CAPES CAPES PLANO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO PNPG 2005-2010 CAPES DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DA ATUAL PÓS-GRADUAÇÃO NACIONAL CAPES Breves indicações do sistema educacional brasileiro Tabela 1 Funções docentes do ensino básico - 2003 Nível de Ensino Total de Docentes (T) Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio e Profissionalizante Ensino Técnico Ensino Supletivo 345.351 1.672.106 488.376 48.709 224.181 Fonte: Censo Escolar de 2003, Inep/MEC Docentes com Superior Completo (S) 97.901 934.461 440.405 44.201 143.442 % (S)/(T) 28 56 90 91 64 CAPES Tabela 2 Qualificação do corpo docente do ensino superior - 2003 Dependência Administrativa Federal Estadual Filantrópicas Particular Municipal Total % (1/) Total (1/) (T) Doutorado (D) Mestrado (M) Especialização Graduação % (D)/(T) % [(D)+(M)] (T) 47.709 33.580 73.948 91.410 7.506 20.693 13.431 10.931 8.526 906 13.336 8.278 29.642 35.417 2.615 5.826 7.742 22.348 35.640 3.158 7.854 4.127 11.007 11.827 826 43 40 15 9 12 71 65 55 48 47 254.153 54.487 89.288 74.714 35.641 21 57 100 Inclui 46 docentes sem graduação. Fonte: Censo Escolar de 2003, Inep/MEC 21 35 29 14 CAPES Situação atual da Pós-Graduação A evolução da pós-graduação stricto-sensu CAPES Tabela 3 Evolução do Sistema Nacional de Pós-Graduação: Número de cursos Taxa geométrica (% ao ano) 1976 Nível (1/) 1990 1996 2004 (21/maio) 2004/1976 (27a 5m) 2004/90 (13a 5m) 2004/96 (7a 5m) Mestrado Doutorado 490 183 975 510 1.083 541 1.959 1.034 5,2 6,5 5,3 5,4 8,3 9,1 Total 673 1.485 1.624 2.993 5,6 5,4 8,6 (1/) Ano de início do processo de avaliação dos cursos de pós-graduação pela CAPES. Fonte: CAPES/MEC. CAPES Tabela 4 Número de cursos segundo a dependência administrativa: Mestrado, 1996-2004 Dependência Administrativa Federal Estadual Municipal Particular Total (1/) 1996 631 365 87 1.083 Prazo: 7 anos e 5 meses. Fonte: CAPES/MEC. 2004 (21/maio) 1.077 524 12 346 1.959 Taxa Geométrica (% aa 1/ ) 7,5 5,0 ... 20,5 8,3 Porcentagens 1996 58 34 8 100 2004 (21/maio) 55 27 1 18 100 Tabela 5 Número de cursos segundo a dependência administrativa: Doutorado, 1996-2004 CAPES Porcentagens Dependência Administrativa 1996 Federal Estadual Particular Total (1/) Prazo: 7 anos e 5 meses. Fonte: CAPES/MEC. 230 267 44 541 2004 (21/maio) 568 370 96 1.034 Taxa Geométrica (% aa 1/ ) 13,0 4,5 11,1 9,1 1996 43 49 8 100 2004 (21/maio) 55 36 9 100 CAPES Tabela 6 Número de alunos titulados, matriculados e novos (1987-2003) - MESTRADO Ano Base 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Alunos Titulados Alunos Matriculados (1/) 3.647 3.916 4.727 5.737 6.811 7.394 7.609 7.821 9.265 10.499 11.922 12.681 15.380 18.373 20.032 24.432 27.630 Fonte: CAPES/MEC (1/) Matriculados em 31 de dezembro. 29.281 31.451 32.472 37.789 37.865 38.459 39.509 43.612 46.152 45.622 47.788 50.816 57.044 61.614 65.309 68.340 72.001 Alunos Novos 9.440 11.548 11.432 13.014 12.768 12.560 13.633 16.218 17.746 16.457 17.570 19.815 23.837 26.586 28.074 31.566 35.305 CAPES Tabela 7 Número de alunos titulados, matriculados e novos (1987-2003) - DOUTORADO Ano Base Alunos Titulados 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Alunos Matriculados (1/) 868 921 1.047 1.302 1.489 1.766 1.803 2.113 2.528 2.985 3.620 3.949 4.853 5.335 6.040 6.894 8.094 Fonte: CAPES/MEC (1/) Matriculados em 31 de dezembro. 7.914 8.441 9.671 11.210 12.219 13.689 15.625 17.912 20.095 22.198 24.528 26.828 29.998 33.004 35.134 37.728 40.213 Alunos Novos 1.786 2.093 2.416 2.922 3.509 3.519 4.132 4.991 5.331 5.159 6.199 6.744 7.903 8.444 9.101 9.935 11.343 CAPES Tabela 8 Evolução do Sistema Nacional de Pós-Graduação Número de alunos titulados – 1990-2003 Taxa geométrica (% ao ano) Nível 1990 1996 2003 2003/1990 (13 anos) 2003/1996 (7 anos) Mestrado Doutorado 5.737 1.302 10.499 2.985 27.630 8.094 12,9 15,1 14,8 15,3 Soma 7.039 13.484 35.724 13,3 14,9 Fonte: CAPES/MEC. CAPES Tabela 9 Docentes na pós-graduação e alunos matriculados 1987-2003 Alunos Matriculados (dezembro) Docentes (1/) Ano [D] 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 (1/) 13.349 15.374 16.323 17.542 17.726 18.405 19.044 20.243 21.247 23.644 25.354 24.412 28.026 27.528 27.766 30.014 32.354 Mestrado [Mm] 29.281 31.451 32.472 37.789 37.865 38.459 39.509 43.612 46.152 45.622 47.788 50.816 57.044 61.614 65.309 68.340 72.001 Doutorado [Md] 7.914 8.441 9.671 11.210 12.219 13.689 15.625 17.912 20.095 22.198 24.528 26.828 29.998 33.004 35.134 37.728 40.213 Equivalente Doutor M=Md+Mm/3 17.674 18.925 20.495 23.806 24.841 26.509 28.795 32.449 35.479 37.405 40.457 43.767 49.013 53.542 56.904 60.508 64.213 1987-1995: Docente permanente. 1996-2003: Total de docentes. Fonte: CAPES/MEC. Relação [M]/[D] 1,32 1,23 1,26 1,36 1,40 1,44 1,51 1,60 1,67 1,58 1,60 1,79 1,75 1,95 2,05 2,02 1,98 Regionalidade e áreas do conhecimento CAPES Tabela 10 Número de cursos segundo as regiões, 1996-2004 MESTRADO Porcentagens Região Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte Total (1/) 1996 (% aa 1/ ) 1996 2004 (21/maio) 685 166 155 53 24 1.076 384 305 126 68 6,3 12,0 9,6 12,4 15,1 63,3 15,3 14,3 4,9 2,2 54,9 19,6 15,6 6,4 3,5 1.083 1.959 8,3 100,0 100,0 Prazo: 7 anos e 5 meses. Fonte: CAPES/MEC. 2004 (21/maio) Taxa Geométrica CAPES Tabela 11 Número de cursos segundo as regiões, 1996-2004 DOUTORADO Porcentagens Região 1996 2004 (21/maio) Taxa Geométrica (% aa 1/ ) 1996 2004 (21/maio) Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte 450 50 22 12 7 689 177 107 42 19 5,9 18,6 23,8 18,4 14,4 83,2 9,2 4,1 2,2 1,3 66,6 17,1 10,3 4,1 1,8 Total 541 1.034 9,1 100,0 100,0 (1/) Prazo: 7 anos e 5 meses. Fonte: CAPES/MEC. CAPES Tabela 12 Número de cursos segundo a grande área do conhecimento MESTRADO Porcentagens Grande Área do Conhecimento Multidisciplinares e Ensino Ciências Sociais Aplicadas Engenharias Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências Biológicas Ciências Exatas e da Terra Ciências Agrárias Ciências da Saúde Total 1/ Prazo: 7 anos e 5 meses. Fonte: CAPES/MEC. 1996 2004 (21/mai) Taxa Geométrica (% aa 1/ ) 1996 2004 (21/mai) 25 92 119 146 62 106 136 137 260 130 236 227 278 110 183 212 208 375 24,9 13,5 9,1 9,1 8,0 7,6 6,2 5,8 5,1 2,3 8,5 11,0 13,5 5,7 9,8 12,6 12,7 24,0 6,6 12,0 11,6 14,2 5,6 9,3 10,8 10,6 19,1 1.083 1.959 8,3 100,0 100,0 Tabela 13 Número de cursos segundo a grande área do conhecimento DOUTORADO CAPES Porcentagens Grande Área do Conhecimento 1996 2004 (21/mai) Taxa Geométrica (% aa 1/ ) 1996 2004 (21/mai) Multidisciplinares e Ensino Ciências Sociais Aplicadas Ciências Agrárias Ciências Humanas Ciências Biológicas Engenharias Lingüística, Letras e Artes Ciências Exatas e da Terra Ciências da Saúde 7 27 51 65 64 53 34 74 166 32 82 121 142 131 107 60 124 235 22,7 16,2 12,4 11,1 10,1 9,9 8,0 7,2 4,8 1,3 5,0 9,4 12,0 11,8 9,8 6,3 13,7 30,7 3,1 7,9 11,7 13,7 12,7 10,3 5,8 12,0 22,7 Total 541 1.034 9,1 100,0 100,0 1/ Prazo: 7 anos e 5 meses. Fonte: CAPES/MEC. Evolução dos índices de produtividade CAPES Tabela 14 Evolução das citações e do impacto das publicações brasileiras: base do ISI – 1981-2003 Ano 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Citações 17.963 16.572 21.785 20.938 20.415 23.549 20.650 26.072 27.021 30.375 30.375 36.276 41.933 43.556 45.110 52.955 49.197 47.980 52.357 48.222 42.062 ... ... Publicações 1.901 2.193 2.218 2.284 2.322 2.496 2.538 2.782 3.096 3.566 3.890 4.591 4.427 4.811 5.445 5.957 6.665 7.983 9.021 9.608 10.622 11.372 12.596 Fonte: Institute for Scientific Information - ISI Comparação com outros países Gráfico 1 CAPES Doutores titulados nos Estados Unidos e em países 1/ Nº de Doutores/Ano selecionados da Europa e da Ásia . 50.000 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 EUA Europa 1/ Ásia 1/ 1/ Europa: 1985: Alemanha e Reino Unido; 1989-1998: Alemanha, Reino Unido e França; Ásia: Coréia do Sul, China, Índia, Japão e Taiwan. FONTE: CARNEIRO JR. S. e LOURENÇO, R. In: VIOTTI, E. e MACEDO, M. M. (orgs.). Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil. Cap. 4. Editora UNICAMP. Gráfico 2 CAPES Trabalhos publicados (fonte:Science Indicators-ISI): Brasil X Países competidores em áreas da Política Industrial, 1981-2003 45.000 40.000 35.000 Trabalhos 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 Brasil Taiw an Coréia do Sul India China Espanha 1999 2001 Cingapura 2003 Gráfico 3 Trabalhos publicados (fonte:Science Indicators-ISI): Brasil X Países selecionados, 1981-2003 CAPES 14.000 12.000 10.000 Trabalhos 8.000 6.000 4.000 2.000 0 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 Brasil Áustria Bélgica Dinamarca Israel Noruega Polônia Escócia 1999 2001 Finlândia 2003 Gráfico 4 CAPES Trabalhos publicados (fonte:Science Indicators-ISI): Brasil X Países mais produtivos (exceto USA), 1981-2003 80.000 70.000 60.000 Trabalhos 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 Brasil Japão Alemanha China Canadá Suécia 1995 1997 França 1999 2001 2003 Inglaterra CAPES Tabela 15 Trabalhos publicados em periódicos de circulação internacional : Comparação Brasil, América Latina e Mundo 1981-2003 Brasil Ano (A) 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 1.923 2.220 2.256 2.329 2.360 2.521 2.565 2.815 3.142 3.597 3.935 4.650 4.461 4.857 5.482 6.008 6.712 8.037 9.052 9.676 10.686 11.423 12.627 América Latina (B) 5.789 6.353 6.638 6.670 7.098 7.640 7.979 8.243 9.033 9.833 10.321 11.633 11.764 12.872 14.433 15.868 17.626 19.657 21.841 22.979 24.877 26.200 28.428 Mundo ( C) 454.021 466.671 475.611 475.199 508.604 528.017 524.805 545.167 565.114 579.640 594.696 631.287 623.176 658.428 688.228 698.193 703.804 729.574 743.229 742.207 759.834 756.129 813.233 Fonte: Science Indicators 2003. ISI - Philadelphia, USA. % (A)/(B) % (A)/(C) 33,2 34,9 34,0 34,9 33,2 33,0 32,1 34,2 34,8 36,6 38,1 40,0 37,9 37,7 38,0 37,9 38,1 40,9 41,4 42,1 43,0 43,6 44,4 0,42 0,48 0,47 0,49 0,46 0,48 0,49 0,52 0,56 0,62 0,66 0,74 0,72 0,74 0,80 0,86 0,95 1,10 1,22 1,30 1,41 1,51 1,55 Destino profissional dos egressos CAPES Tabela 16 Destino dos egressos formados na pós-graduação na década de 90 - (Porcentagens) Tipo de Atividade Administração/Serviços Públicos Empresas Públicas/Privadas Universidades Institutos de Pesquisa Escritórios/Consultorias Outras Mestres Doutores 20,7 21,1 34,5 5,4 12,5 5,7 Fonte: Velloso, J. - Mestres e Doutores no país: Destinos profissionais e modelos de Pós-Graduação. 10,9 5,9 68,8 8,3 4,5 1,7 CAPES Demanda e expansão O diagnóstico apresentado ao longo desse documento indica que a expansão do sistema deve ter quatro vertentes: a capacitação do corpo docente para as instituições de Ensino Superior, a qualificação dos professores da educação básica, a especialização de profissionais para o mercado de trabalho público e privado e a formação de técnicos e pesquisadores para empresas públicas e privadas. Evolução da avaliação Gráfico 6 Distribuição % dos programas de pós-graduação segundo o conceito, 1998-2004 100 4 2 5 90 80 30 29 31 34 32 23 23 24 8 6 8 2 3 3 1998 2001 2004 70 60 % CAPES 50 33 40 30 20 10 0 7 6 5 4 3 1&2 600 548 591 516 484 500 437 Nº de programas CAPES Gráfico 7 Nº de programas avaliados, por conceito, 2001 e 2004 400 361 300 200 145 100 100 55 49 31 10 62 5 0 1 2 3 4 Conceito 2001 2004 5 6 7 CAPES PROPOSTAS DE DIRETRIZES GERAIS NO PNPG CAPES Estabilidade e indução A expressão estabilidade, relativa ao Sistema Nacional de Pós-Graduação, deve ser interpretada como a manutenção do ritmo de crescimento do Sistema, tendo em vista sua evolução constante nos últimos anos, a taxas consideráveis, no que concerne a número de programas, alunos matriculados e alunos concluintes. CAPES Estratégias para melhoria do desempenho do sistema Programas estratégicos específicos: . Programas Estratégicos Específicos são aqueles idealizados pelas agências, ouvidas as universidades, os institutos de pesquisa, o setor empresarial e outros atores concernentes ao desenvolvimento nacional, que objetivem solucionar cada tipo de assimetria observada. Ampliação da articulação entre agências para criar e apoiar os programas estratégicos específicos; CAPES Ampliação da articulação entre as Agências Federais com os Governos dos Estados – Secretarias de Ciência e Tecnologia e Fundações de Apoio; Ampliação da articulação entre as Agências Federais com o Setor Empresarial; Participação mais efetiva dos fundos setoriais na pós-graduação: . A utilização dos recursos dos fundos setoriais como instrumento de indução de programas estratégicos específicos. Redefinição de novas tipologias regionais para a pós graduação; Financiamento e sustentabilidade Estimular a formação de parcerias e consórcios entre programas de regiões distintas de forma a promover a desconcentração do sistema nacional de pós-graduação, utilizando para isso a parceria federal-estadual no financiamento, particularmente em áreas estratégicas e multidisciplinares; CAPES Repassar às Agências Federais os recursos previstos nos diferentes Fundos Setoriais, para a formação de recursos humanos; • Implementar as ações previstas na Lei 10.973 de 02.12.2004 que regulamenta incentivos fiscais para os projetos de inovação. CAPES . Estimular a parceria dos programas com as empresas, na busca de suporte financeiro para a ampliação do número de bolsas; . Contemplar tanto a parceria nos intercâmbios internacionais na busca de mecanismos alternativos para a ampliação do número de bolsas; .Incentivar as Agências Federais a estabelecer com Ministérios, Estados e Setor Empresarial uma nova matriz orçamentária para o financiamento do Sistema Nacional de Pós-Graduação. CAPES Novos modelos Avaliação e qualidade CAPES .Preservação do sistema nacional de avaliação de qualidade da pós-graduação brasileira, como um sistema de certificação e referência para a distribuição de bolsas e recursos para o fomento à pesquisa; . Avaliação da produção tecnológica e seu impacto e relevância para o setor econômico, industrial e social, através de índices relacionados a novos processos e produtos; . Incentivo à inovação através da criação de novos indicadores, que estimem o aumento do valor agregado de nossos produtos e a conquista competitiva de novos mercados no mundo globalizado; CAPES . Identificação, por meio do processo de avaliação, das questões ou problemas relevantes para a orientação e indução da expansão e desenvolvimento da pósgraduação nacional; . Diversificação do sistema de avaliação de forma a possibilitar a análise de diferentes modelos de pósgraduação; . Introdução de processos de avaliação qualitativa dos produtos dos programas de doutorado e mestrado. CAPES III - CENÁRIOS DE CRESCIMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO CAPES Ano Tabela 17 Estimativa da absorção de doutores como docentes na pós-graduação Docentes/2003 Remanescentes no final do ano (1/) Redução anual no nº de Docentes [ R t = 0,95.Rt-1 ] [ r t=R t - R t-1 ] 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 (1/) R 2004 = 0,95.D2003. 30.736 29.199 27.740 26.353 25.035 23.783 22.594 1.618 1.537 1.460 1.387 1.318 1.252 1.189 Acréscimo no estoque de docentes no final do ano [ d t = Dt - Dt-1 ] Cenário I Cenário II Cenário III 2.640 2.569 2.216 3.279 3.042 3.302 3.572 2.473 2.288 1.786 2.710 2.384 2.470 2.555 2.314 2.019 1.380 2.179 1.786 1.735 1.665 Estimativa baseada no nº de docentes cadastrados no ano-base de 1987 e ainda cadastrados no ano-base de 2003. CAPES Tabela 18 Comparação: Cenários 2010 e valores atuais (2003) Cenários (2010) 2003 I II III DOUTORADO Alunos Titulados Alunos Novos Alunos Matriculados (final do ano) 8.094 11.343 40.213 16.918 25.739 70.336 15.280 20.679 63.218 13.818 16.754 56.801 MESTRADO Alunos Titulados Alunos Novos Alunos Matriculados (final do ano) 27.630 35.305 72.001 56.956 65.496 106.837 50.910 62.156 104.465 45.667 59.065 102.191 DOCENTES DOUTORES 32.354 52.974 49.020 45.432 Tabela 20 DOUTORADO Grande área do conhecimento CAPES Exatas e da Terra (1/) Biológicas (2/) Engenharias & C. da Computação Saúde Agrárias Sociais Aplicadas Humanas Lingüística, Letras e Artes Multidisciplinares & Ensino Soma 799 1.056 1.109 1.549 1.026 736 1.283 415 121 Meta 2010 1.587 2.054 2.619 2.980 2.220 1.319 2.373 776 366 8.094 16.295 2003 Acréscimo (%) 99 95 136 92 116 79 85 87 203 101 MESTRADO Grande área do conhecimento Exatas e da Terra (1/) Biológicas (2/) Engenharias & C. da Computação Saúde Agrárias Sociais Aplicadas Humanas Lingüística, Letras e Artes Multidisciplinares & Ensino Soma 1.461 1.990 4.682 4.186 2.577 5.154 4.560 1.615 1.405 Meta 2010 2.234 3.372 9.282 6.669 4.163 7.295 7.162 2.529 2.971 27.630 45.677 2003 Acréscimo (%) 53 69 98 59 62 42 57 57 111 65 MESTRADO + DOUTORADO (em equivalente Doutorado * ) Grande área do conhecimento Exatas e da Terra (1/) Biológicas (2/) Engenharias & C. da Computação Saúde Agrárias Sociais Aplicadas Humanas Lingüística, Letras e Artes Multidisciplinares & Ensino Soma ( * ) Equivalência: 1 mestrado = 2003 1.786 2.400 4.271 4.376 2.766 4.216 4.362 1.506 1.070 2010 Acréscimo (%) 3.095 4.331 8.888 7.484 5.031 6.245 7.210 2.484 2.373 26.752 47.141 0,6753 doutorado. (1/) Não inclui Ciência da Computação nem Oceanografia Biológica. (2/) Inclui Oceanografia Biológica, originalmente classificada em Ciências Exatas e da Terra. Fonte: Comissão PNPG 73 80 108 71 82 48 65 65 122 76 CAPES Tabela 21 Distribuição percentual das metas, alunos titulados convertidos em equivalente doutorado, por grande área do conhecimento Grande área do conhecimento Exatas e da Terra (1/) Biológicas (2/) Engenharias & C. da Computação Saúde Agrárias Sociais Aplicadas Humanas Lingüística, Letras e Artes Multidisciplinares & Ensino Soma 2003 (A) 6,7 9,0 16,0 16,4 10,3 15,8 16,3 5,6 4,0 100,0 2010 (B) (B) - (A) 6,6 9,2 18,9 15,9 10,7 13,2 15,3 5,3 5,0 100,0 (1/) Não inclui Ciência da Computação nem Oceanografia Biológica. (2/) Inclui Oceanografia Biológica, originalmente classificada em Ciências Exatas e da Terra. Fonte: Comissão PNPG (0,1) 0,2 2,9 (0,5) 0,3 (2,5) (1,0) (0,4) 1,0 0,0 Tabela 24 Bolsas adicionais necessárias, em relação a 2004, para implementar o Plano, por grande área do conhecimento CAPES Ano Exatas e da Terra (1/) Biológicas (2/) Engª´s & C. da Computação Saúde Agrárias Sociais Aplicadas Humanas Lingüística, Letras e Artes Multidisciplinares & Ensino Total Doutorado 2005 363 356 195 131 356 152 132 82 82 1.849 2006 669 829 456 344 618 230 334 211 233 3.924 2007 987 1.148 954 653 1.037 294 584 261 265 6.183 2008 1.422 1.598 1.941 889 1.685 356 860 314 367 9.432 2009 1.875 2.074 3.075 1.142 2.303 418 1.137 378 353 12.755 2010 2.364 2.584 4.305 1.445 2.962 460 1.434 436 381 16.371 Mestrado 2005 253 273 170 127 240 329 123 97 160 1.772 2006 440 643 430 351 338 457 335 259 488 3.741 2007 623 849 1.010 681 602 541 602 300 534 5.742 2008 892 1.169 2.256 911 1.081 613 892 346 757 8.917 2009 1.153 1.488 3.640 1.152 1.489 680 1.167 400 688 11.857 2010 1.431 1.829 5.099 1.440 1.887 695 1.454 446 719 15.000 Fonte: Comissão PNPG (1/) Não inclui Ciência da Computação nem Oceanografia Biológica. (2/) Inclui Oceanografia Biológica, originalmente classificada em Ciências Exatas e da Terra. CAPES V - CONCLUSÕES Em síntese, o sistema nacional de pós-graduação, enquanto eixo estratégico do desenvolvimento científico, cultural, tecnológico e social do país, deve procurar atender às necessidades nacionais e regionais e continuar contando com políticas públicas que o façam crescer com qualidade e relevância.