Selos de Certificação Quando se adquire um bem/serviço, o comprador/usuário quer saber se o que recebeu é o que foi pedido. Isto pode ser feito comparando-se o recebido com a especificação do que foi pedido. O ato de fazer esta verificação é a avaliação da conformidade. A avaliação da conformidade de sistemas, processos, produtos, insumos e serviços para qualquer finalidade é uma tendência e um requerimento para acesso e permanência no País o no exterior. A avaliação da conformidade é o instrumento capaz de fornecer, mediante a certificação e formas correlatas, a evidência de que o sistema de gestão de uma organização ou seus produtos e seus serviços atendem a requisitos técnicos especificados em normas e regulamentos. Notadamente a certificação traz em seu bojo as vantagens: • Avaliação para o comprador/usuário, da conformidade do produto/serviço com normas ou regulamentos técnicos, feita por organismo competente tecnicamente e com credibilidade, reconhecido como independente das partes envolvidas; • Aumento da aceitação dos produtos/serviços no mercado/sociedade com a evidência da conformidade (selo, certificado, dentre outros), facilitando a relação com os mercados interno e externo; • Contribui para o bem estar público em áreas como saúde, segurança e proteção ambiental, pela garantia da conformidade; • Propicia um eficaz meio de controle de processos/operações; • Influencia no aumento da produtividade e do nível da qualidade de produtos e de serviços; • Facilita a proteção quanto a ações legais relacionadas com produtos/serviços; • Proporciona confiança na relação cliente-fornecedor; • Facilita a comparação entre diversos produtos, sendo instrumento de defesa da concorrência; • Evita a multiplicação de avaliações por parte dos clientes, em particular quando efetuada no âmbito do Sistema de Certificação de um país; • Contribui para a detecção de não-conformidades e, conseqüentemente, para uma evolução das organizações e processos provedores de bens e serviços, a partir das auditorias de avaliação. Estímulos de Mercado às Ações Institucionais Sócio-Ambientais: Produtos Certificados - Inovação e Competitividade com Sustentabilidade Normas Desenvolvimento da Norma BS 25999 - Mudanças Tecnológicas - Mudanças Climáticas – furacões, terremotos, tsunamis, inundações, etc.; - Ataques adversos a pessoas – vírus, incidentes, epidemia, pandemia, etc.; - Ataques adversos a ativos e instalações – terrorismo, vírus, etc.; - Indisponibilidade de Serviços – eletricidade, água, transporte, telefone, etc.; - Indisponibilidade de Recursos – matéria prima, gasolina, gás, etc.; Benefícios Esperados Identifica impactos de uma interrupção antes da sua ocorrência; Provê respostas efetivas; Melhora a capacidade de administrar riscos; Melhora o trabalho entre equipes; Incrementa a reputação; Cria vantagens competitivas através da capacidade demonstrada em manter a entrega; Identifica e protege produtos e serviços críticos; Ativa a capacidade de gestão de incidentes; Melhora a auto-compreensão da organização e suas relações com outras organizações; Capacita as pessoas para responder eficazmente ante um incidente; Controla a cadeia de fornecedores da organização; Protege a reputação da organização; Cumpre com obrigações legais e regulamentares. A contabilidade é definida como a ciência que tem por objeto o estudo do patrimônio a partir da utilização de métodos especialmente desenvolvidos para coletar, registrar, acumular, resumir e analisar todos os fatos que afetem a situação patrimonial. A contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. A finalidade da contabilidade consiste em auxiliar uma organização a aumentar sua eficácia empresarial através de eficientes mecanismos financeiros que monitorem os seus empreendimentos industriais e comerciais através do registro e controle dos fatos (denominados fatos contábeis) que provocam alterações nos bens e propriedades que compõem seu patrimônio. O patrimônio de uma entidade é definido como sendo o conjunto de bens, direitos e obrigações. Os bens e direitos são considerados como elementos patrimoniais positivos, enquanto as obrigações são tidas como elementos patrimoniais negativos. O patrimônio é o objeto de estudo da contabilidade. O Patrimônio é o somatório de todos os bens pertencentes, direitos (ou valores a receber) e obrigações (dívidas perante terceiros), expressos monetariamente, que uma entidade possui em determinado instante de tempo. A Contabilidade mede somente os elementos que possuem preço. A maioria dos elementos ambientais não carrega rótulo de preço e pode, portanto, ser ignorado. Por isso, a primeira tarefa da contabilidade ambiental é compreender melhor este processo e os processos sociais relacionados. A segunda é buscar formas através das quais a Contabilidade possa ser ajustada dentro da atual ortodoxia, visando encorajar uma maior interação social e ambiental benigna. A Contabilidade Ambiental é o processo que facilita as decisões relativas à atuação ambiental da empresa a partir da seleção de indicadores e análises de dados, da avaliação destas informações com relação aos critérios de atuação ambiental, da comunicação, e da revisão e melhora periódica de tais procedimentos. A Iniciativa de Relatório Global (GRI) é um acordo internacional, criado com uma visão de longo prazo, multi-stakeholder, cuja missão é elaborar e difundir as Diretrizes para elaboração de Relatórios de Sustentabilidade aplicáveis globalmente e voluntariamente, pelas Organizações que desejam dar informação sobre os aspectos econômicos, ambientais e sociais das suas atividades, produtos e serviços. As Diretrizes para a elaboração dos Relatórios de Sustentabilidade abordam os três elementos inter-relacionados da Sustentabilidade tal como se aplicam a uma organização. √ Econômicos – inclui, por exemplo, os gastos e benefícios, produtividade do trabalho, criação de emprego, despesas em serviços externos, despesas em investigação e desenvolvimento, e investimentos em educação e outras formas de capital humano. √ Ambientais – inclui, por exemplo, impactos dos processos, produtos e serviços no ar, água, solo, biodiversidade e saúde humana. √ Sociais – inclui, por exemplo a saúde e segurança ocupacionais, estabilidade do empregado, direitos trabalhistas, direitos humanos, salários e condições de trabalho nas operações externas. As Diretrizes GRI contêm recomendações para a avaliação da sustentabilidade, contemplando indicadores de desempenho agrupados em três secções, abrangendo as dimensões econômica, ambiental e social. A GRI estabeleceu uma hierarquia de elementos de informação para cada uma das dimensões da sustentabilidade, observando três níveis: √ Categorias – áreas ou agrupamentos das questões econômicas, ambientais ou sociais que afetam as partes interessadas. √ Aspectos – elementos relacionados com uma categoria específica. Uma dada categoria pode conter vários aspectos. √ Indicadores – valores específicos de um aspecto concreto que possam ser utilizados para acompanhar e demonstrar o desempenho. A GRI admite que os indicadores possam ser quantitativos ou qualitativos. Na figura seguinte sintetizam-se as categorias e aspectos contemplados pela GRI. As Diretrizes contêm ainda uma descrição pormenorizada dos indicadores que devem ser utilizados para caracterizar os diferentes aspectos. Por quê uma companhia deve implementar um sistema de contabilidade de gestão ambiental? √ A contabilidade convencional, com seus custos agregados (em um conjunto de custos ambientais e não ambientais), deixa custos “ocultos” na direção. √ A direção tende a subestimar a extensão e crescimento desta evidência substancial. Identificando, avaliando e destinando custos ambientais a Contabilidade de Gestão Ambiental permite identificar oportunidades de redução de custos (por exemplo reemprego de solventes tóxicos por substâncias não tóxicas). √ Uma regra na contabilidade de gestão ambiental é que 20% das atividades de produção são responsáveis por 80% dos custos ambientais. Quando se identificam as contas compartidas pelas várias linhas do produto, os produtos com baixo custo ambiental subsidiam aqueles com alto custo ambiental. Isto resulta na formação ineficiente do preço, do qual reduz a rentabilidade. √ Uma aplicação relativamente simples da Contabilidade de Gestão Ambiental que pode dar um importante benefício na administração do desperdício, dado que o custo de manipulação e disposição do desperdício é relativamente fácil de definir e destinar a produtos específicos. √ Outros custos ambientais, incluindo os custos de cumprimento regulatório, os custos legais, o dano da imagem da empresa, os riscos e os passivos ambientais são muito mais difíceis de calcular. √ Os regulamentos ambientais, as demandas do consumidor, e a pressão do público, pertencente ao desempenho ambiental estão constantemente mudando. As companhias com sistemas de Contabilidade de gestão ambiental podem determinar os custos e se isentarem de responder a tais mudanças e condições de mercado, e em conseqüência podem ganhar uma vantagem competitiva com outras empresas.