Diferentes Tipos de Hastes Subsoladoras e Suas Influências no Preparo do Solo Nathan S. Sanches¹, Camila S. Santos¹, Ricardo Anselmo Malinovski² ¹ Graduando em Engenharia Florestal pela UFPR. Voluntários do Laboratório de Operações Florestais ² Orientadores. Pesquisador e professor da UFPR. Introdução No decorrer dos anos, a operação de subsolagem tornou-se uma prática florestal que vem sendo constantemente utilizada entre pequenos e grandes produtores rurais, todavia, para serem usados com eficiência, é de grande importância que sejam analisados os parâmetros relativos à dinâmica de mobilização e o desempenho energético dos mesmos. A compactação está ligada a diversos fatores como: textura do solo (SILVA; JORGE, 1996), teor de água, densidade, pressão de rodas e esteiras sobre o solo (CAMARGO, 1983), entre outros. Material e Métodos Foi realizado uma detalhada revisão de literatura onde se determinou os tipos de hastes subsoladoras e suas influências no preparo do solo utilizados meio florestal. Referência Bibliográfica KEES, G. Using Subsoiling To Reduce Soil Compaction. United States Departament of Agriculture. Missoula, MT. July, 2008. Resultados Foram encontrados três tipos de formatos de hastes: reto, curva ou parabólica, sendo este último mais usado no meio florestal por exigir menor força de tração, porém, existindo uma profundidade máxima de trabalho para cada tipo de haste. Esta profundidade é de 5 a 7 vezes a largura da ponteira da haste do subsolador (SPOOR; GODWIN, 1978), para uma grande faixa de solos. Em relação à utilização de asas na ponteira, apesar de não ser tradicionalmente empregada na área florestal, Spoor e Godwin (1978) observaram que a colocação de asas de 42 cm de largura no subsolador aumentou em 40% a força de tração e duplicou a área transversal de solo mobilizado, quando comparado com o subsolador sem asas na ponteira, além da necessidade do trator apresentar de 25 a 55 % a mais de potência do que para pontas sem asas. Conclusões Concluiu-se que foram encontradas três formatos de hastes e dois tipos de ponteiras, sendo comumente utilizada no setor florestal a haste parabólica e sem ponteira.