Curso de Engenharia de Produção
Organização do Trabalho na Produção
Organização do Trabalho na Produção
Fluxograma do Processo
- É uma representação gráfica do que ocorre com o
material ou conjunto de materiais, incluindo peças e
subconjuntos de montagem, durante uma sequência bem
definida de fases do processo produtivo;
- Chamado também de fluxograma do material em
processo ou diagrama de montagem;
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Fluxograma do Processo
A representação gráfica inclui cinco tipos de eventos:
- Operação (símbolo = O): considera que um objeto
(peça, subconjunto, produto) sofre uma operação
quando ocorrer:
a) alteram-se suas características físicas ou químicas;
b) ele é montado ou separado de outro objeto;
c) ele é preparado para um outro evento seguinte.
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Fluxograma do Processo
- Transporte (símbolo = ): toda vez que se desloca um
objeto de um local para outro ocorre um transporte;
- Inspeção (símbolo = ): a inspeção consiste em
examinar um objeto, tanto para identificação como
para contagem ou verificação de qualidade.
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Fluxograma do Processo
- Estocagem (símbolo = ): ocorre quando um objeto é
retido intencionalmente para uso posterior, em
instalações apropriadas ou não;
- Demora (símbolo = ): é uma retenção não
intencional do objeto, ou seja, uma retenção que não
faz parte teoricamente do processo de produção,
impedindo o próximo passo no andamento do fluxo.
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Fluxograma do Processo
- É possível realizar mais economicamente a operação,
variando os equipamentos, as ferramentas ou os
acessórios?
- O arranjo físico do local de trabalho pode ser
melhorado?
- As condições de trabalho (ruído, ventilação, poeira,
iluminação, etc) são satisfatórias?
- Como podem as perdas e os produtos defeituosos
serem reduzidos?
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Fluxograma do Processo
- Podem as distâncias percorridas pelo material serem
reduzidas?
- Pode o manuseio de materiais ser reduzido?
- Atividades similares podem ser agrupadas?
- É possível programar melhor a entrega de materiais, de
forma a reduzir ou eliminar os tempos de estocagem?
- A estocagem está sendo feita de forma a preservar o
material contra quebras e deterioração?
- As instruções para os operadores são adequadas?
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Fluxograma do Processo
- O Diagrama Homem-Máquina
- É uma representação gráfica que envolve um ou
mais operadores, trabalhando em uma ou mais
máquinas;
- Mostra tanto as atividades isoladas do homem e
da máquina como as atividades combinadas ou as
esperas de um e outro.
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Fluxograma do Processo
- O Diagrama Homem-Máquina
- Pode-se determinar qual a proporção de tempo
(em relação ao total da operação) em que o
homem e a máquina se encontram trabalhando ou
esperando;
Evento
Símbolo
Atividade independente
Atividade combinada
Espera
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Estudo de Movimentos
- Introduzido por Frank Gilbreth e visa ao estudo dos
movimentos do corpo humano durante uma
operação;
- Procura eliminar movimentos desnecessários;
- Determinar a melhor sequência de movimentos de
forma a se atingir maior produtividade.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Uso do corpo humano (Visto em Ergonomia)
- Organização do local de trabalho
1) Conserve todas as ferramentas em um local fixo e
definido;
2) Conserve ferramentas, materiais e controles próximos
do local de uso;
3) Use alimentação de material por gravidade próximo ao
ponto de uso;
4) Use entregas por queda sempre que possível.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Organização do local de trabalho
5) Localize os materiais e as ferramentas de forma a
permitir a melhor sequência de movimentos;
6) Providencie boa iluminação, aquecimento e ventilação;
7) Arranje a altura da bancada de trabalho e do assento
de maneira que os movimentos de levantar e sentar sejam
feitos facilmente;
8) Providencie um assento que permita boa postura para
o operador.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Uso de músculos adequados
Deve haver concordância entre o esforço a ser feito e os
músculos a serem utilizados num trabalho físico.
Pela ordem, devemos usar os músculos dos dedos. Se estes
não forem suficientes para o esforço despendido, vamos
acrescentando a força de outros músculos: do punho, do
antebraço, do braço e dos ombros.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Mãos e braços
As mãos e os braços devem trabalhar juntos.
Sempre que possível, deve-se organizar o trabalho de modo
que ele possa ser realizado com as duas mãos ou os dois
braços num mesmo momento e em atividades.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Mãos e braços
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Princípios de Economia de Movimentos
- Movimentos curvos
Os movimentos dos braços e das mãos devem ser feitos em
curvas contínuas, isto é, sem paradas e, se possível, de
forma combinada.
Um exemplo de movimento em curvas é o de encerar que,
em vez de vaivém, deve ser feito em círculos contínuos.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Lançamentos
Quando necessitamos transportar coisas, poderemos lançálas em vez de carregá-las, se a distância assim o permitir.
Esse lançamento deve seguir uma trajetória chamada
balística
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Princípios de Economia de Movimentos
- Ritmo
O trabalho deve ser feito com ritmo, ou seja, cadência.
Mas é preciso lembrar que cada pessoa tem um ritmo
próprio. Assim, o trabalhador deve seguir o seu próprio
ritmo e mantê-lo constantemente.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Zonas de trabalho
É preciso demarcar bem a zona de trabalho, que é a área da
extensão das mãos do trabalhador quando ele movimenta
os braços, sem precisar movimentar o corpo.
Todas as ferramentas, materiais, botões de comando e
pontos de operação devem estar sempre colocados nessas
áreas, seguindo, se possível, a seqüência: zona ótima, zona
normal, zona máxima
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Princípios de Economia de Movimentos
- Zonas de trabalho
No plano horizontal, temos a chamada zona ótima,
adequada para a realização de tarefas mais precisas, em que
são movimentados os dedos e os punhos.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Zonas de trabalho
Quando usamos dedos, punho e antebraço na execução de
um trabalho, estamos usando a zona normal.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Zonas de trabalho
A zona de alcance máximo dos braços corresponde à área
denominada zona máxima. Além desse limite, não é
recomendável a realização de nenhuma tarefa.
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- Zonas de trabalho
A zona de alcance máximo dos braços corresponde à área
denominada zona máxima. Além desse limite, não é
recomendável a realização de nenhuma tarefa.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Altura do posto de trabalho
A altura do posto de trabalho é
um dos aspectos importantes para
manter o conforto do trabalhador e
evitar cansaço. Sempre que possível,
a pessoa deve ter liberdade para
trabalhar em pé ou sentada,
Mudando essas duas posições
de acordo com sua disposição física.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Um lugar para cada coisa
Deve haver sempre um lugar para cada coisa e cada coisa
deve estar sempre em seu lugar. Pondo isso em prática,
evitam se fadiga, perda de tempo e irritação por não se
encontrar o que se necessita.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Objetos em ordem
Objetos em ordem facilitam o trabalho. Se, numa sequência
de operações, você usa ferramentas ou outros objetos,
procure colocá-los na mesma ordem da sequência de uso e
na zona em que vai trabalhar. Os objetos de uso mais
frequente devem ficar mais próximos de você.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Uso da força da gravidade
A força da gravidade faz com que os corpos sejam atraídos
para o centro da Terra. Deve ser aproveitada para pequenos
deslocamentos, como é caso de abastecimento e retirada de
materiais.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Fatores ambientais
Outros fatores, como iluminação, barulho, temperatura etc.,
devem ser considerados para aumentar a produtividade e
assegurar a qualidade do produto ou serviço que está sendo
feito.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Ferramentas
As ferramentas devem ser adequadas ao trabalho, tanto
no tipo quanto no tamanho. Por exemplo, para pregar
pregos pequenos, devemos usar martelos pequenos e para
pregos grandes, martelos grandes. Devemos apertar uma
porca com chave de boca com tamanho e tipo apropriados.
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Princípios de Economia de Movimentos
- Ferramentas combinadas
Podemos utilizar combinações de ferramentas, desde que
não criem risco de acidentes. É o caso do canivete de
pescador, que tem lâmina de corte, abridor de latas, de
garrafas etc. É o caso, também, da chave de bicicleta, que
retira diferentes tipos de porcas e serve como chave de
fenda
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Princípios de Economia de Movimentos
- Acessórios astuciosos
Alguns acessórios úteis são inventados para aumentar o
rendimento das máquinas e para proporcionar maior
segurança para quem trabalha.
Exemplos disso são os encostos, gabaritos, suportes, guias.
São acessórios conhecidos como astuciosos porque são
feitos por quem tem astúcia, ou seja, esperteza.
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Aula 07 - Fluxograma