"Ciência, tecnologia e inovação:
eixo para o desenvolvimento
econômico"
Ana Lúcia Vitale Torkomian
Secretária Adjunta da SETEC/MCT
26/05/2011
Brasil tem política de C&T bem sucedida
Mestres e Doutores titulados anualmente
45.000
40.000
38,8 mil mestres*
titulados em 2009
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
11,4 mil doutores
titulados em 2009
10.000
5.000
0
87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Brasil: forte potencial de geração de conhecimento
Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
% P&D/PIB
Em US$ Bilhões
Estados Unidos
(2008)
2,79
398,2
Japão (2008)
3,44
148,7
China (2008)
1,54
120,6
Alemanha (2009)
2,82
84,0
BRASIL (2009)
1,19
24,2
Fontes: Main Science and Technology Indicators (MSTI), 2010-2,da Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD);
para o Brasil: www.mct.gov.br/indicadores.
Investimento Público e Privado em P&D (% PIB)
Fonte: Elaborado com base em www.mct.gov.br.
 Setor Privado é o protagonista. Nos países avançados, mais de 70% dos
dispêndios são realizados pelas empresas.
 Grandes Empresas: mais de 60% do investimento em P&D no mundo
Inovação demanda comprometimento com o longo prazo, recursos e
disposição ao risco
Exemplo da Copaíba
80
Países que depositaram patentes
sobre copaíba nos EUA nos
últimos 10 anos
Países com mais publicações
sobre copaíba nos últimos 10
anos
76
Canadá
1
70
Japão
2
Índia
2
China
2
60
50
40
Eupean Patent Office
3
Austrália
3
30
20
11
10
WO - PCT
5
3
3
2
1
1
1
1
1
8
Estados Unidos
17
0
Brasil
USA
Panamá Argentina Espanha
França
Inglaterra Escócia
Fonte: Núcleo de Informações Biotecnológicas (NIB/CBA, 2009)
6
Bolívia
Canadá
Índia
Nº de patentes
Inovação tecnológica nas empresas
Prioridade à Política de Inovação
Até recentemente pouquíssimas empresas
privadas nacionais tinham atividades de
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
Principais razões
o Cultura empresarial
o Falta de políticas governamentais
Falta de política de governo para inovação
Prioridade à Política de Inovação
Até recentemente só existiam dois
instrumentos do governo para apoiar a
inovação nas empresas:
o Crédito da FINEP com juros de TJLP + 5%
o Incentivos fiscais da Lei de Informática
Gestão
Compartilhada
Política de Estado
MCT/MDIC/MEC/MS/
MAPA/MF/MP
Foco nos investimentos:
• modernização
• P,D&I
• ampliação da capacidade
Política em 2 níveis com atenção
à dimensão regional:
• estrutural
• sistêmica
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Prioridades Estratégicas
Expandir, integrar, modernizar e consolidar o
Sistema Nacional de C,T&I
Intensificar as ações de fomento para a criação
de um ambiente favorável à inovação nas
empresas e o fortalecimento da PDP
Fortalecer as atividades de pesquisa e
inovação em áreas estratégicas para a
soberania do País
Promover a popularização e o aperfeiçoamento
do ensino de ciências nas escolas, bem como a
difusão de tecnologias para a inclusão e o
desenvolvimento social
PACTI articulado com PDP
Prioridade à Política de Inovação
Principais instrumentos e programas atuais:
 Crédito com juros baixos para inovação (FINEP e BNDES)
 Participação em fundos de capital de risco (FINEP e BNDES)
 Participação acionária em empresas inovadoras (BNDES)
 Incentivos fiscais (Lei de Informática e Lei do Bem)
 Subvenção econômica para inovação (Editais Nacionais;
PAPPE; PRIME)
 Programa nacional de incubadoras e parques tecnológicos
 Compras governamentais (MP 495)
 Apoio a P&D nas empresas por instituições de pesquisaSIBRATEC-Sistema Brasileiro de Tecnologia
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Subvenção Econômica à Inovação Tecnológica
Edital Nacional MCT/FINEP
2006
Valor do Edital: R$ 300 milhões
Demanda: 1.100 projetos, R$ 1,9
bilhão
Resultado: 145 propostas aprovadas,
R$ 272,5 milhões
2007
Valor do Edital: R$ 450 milhões
Demanda: 2.567 projetos, R$ 4,9
bilhões
Resultado: 174 propostas aprovadas,
R$ 313,8 milhões
2008
Valor do Edital: R$ 450 milhões
Demanda: 2.665 projetos, R$ 6,0
bilhões
Resultado: 245 propostas aprovadas,
R$ 514,6 milhões
2009
Valor do Edital: R$ 450 milhões
Demanda: 2.558 projetos, R$ 5,2
bilhões
Resultado: 261 propostas aprovadas,
R$ 466 milhões
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Lei do Bem: incentivos fiscais à inovação
Investimentos realizados pelas empresas em P&D (R$ milhões)
10,000
(0,30%)
(% PIB)
9,000
dispêndio de custeio
8,000
dispêndio de capital
8.804
(0,27%)
8.332
7,000
(0,19%)
6,000
5.138
5,000
4,000
3,000
7,915
8,114
(0,09%)
2.191
4,580
2,000
1,000
0
Empresas
1,803
389
558
889
2006
2007
2008
130
300
217
2009
460
542
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Lei do Bem: incentivos fiscais à inovação
Distribuição regional das empresas beneficiadas (R$ milhões)
600
nº de empresas
S
500
SE
CO
400
NE
N
300
542
460
198
167
300
118
312
200
259
130
163
52
100
73
0
2006
2007
2008
2009
14
Redes Estaduais de Extensão Tecnológica
22 Redes Estaduais SIBRATEC de Extensão Tecnológica
FDB; FUCAPI; FUA; INPA; UEA; IFAM;
Embrapa/CPAA; CBA/; IDAM; SENAI/AM;
SECT/AM; FAPEAM; SEBRAE-AM
FADESP; SENAI/PA; UFPA, UEPA,
CPATU, IFPA, SEDECT/PA
FAPESPA
IEL/RO; SENAI/RO; IPEPATRO;
Embrapa-RO/CEPAFRO; IJN;
FIMCA; SEPLAN; SEBRAE/RO
IEL/TO; SENAI/TO; UNITINS;
UFT; SECT/TO
FUNDETEC; SENAI/PI; IFPI; FUESPI; SEBRAE/PI; SEDET/PI
FCPC; NUTEC; UFC; CENTEC; INDI/CE; IFCE;
Agropolos; BNB; SECITECE; FUNCAP; SEBRAECE
FUNPEC; SENAI; UFRN; IFRN
UERN; SENAI/CTGÁS; SEDEC
FJA; SENAI/PB; UFPB; IFPB; SECTMAPB
IEL/PE; ITEP; UFPE; SECTMA-PE
NGPD; SENAI/PE; SEBRAE/PE,NECTAR
IEL/AL; SENAI/AL; UFAL; UNEAL;
FIEA, FAPEAL, SEBRAE/AL, SECTI/AL
SECITEC; SENAI/ FUFMT; IFMT;
UNEMAT; INT; SEBRAE
FUNAPE; SENAI; UFG; IFGOIANO;
SGM-SIC; SEBRAE; SECTEC
IEL/MS; SENAI/MS ; UFMS; UEMS; UFGD;
UCDB; SEBRAE/MS; SEMAC/MS
IEL/SE; ITPS; UFS, ITP, IFS,
FAPITEC/SE, SEBRAE-SE,SERGIPE-ADM
IEL/BA; UESC; CEPED; CETENE/PE;
SECTI/BA; FAPESB; SEBRAE/BA; SICM/BA
RMI; CETEC; IEL/MG; SEBRAE/MG;
SEDE/MG; SECTES/MG
IEL/ES; SENAI/ES; UFES, IFES, CETEM,
BANDES, SEBRAE-ES, FINDES, FAPES, SECTES
TECPAR; FIEP; SEBRAE; SETI; F.ARAUCÁRIA
REDETEC; INT; SEBRAE/RJ; FAPERJ
SOCIESC; SEBRAE/SC; FAPESC
IEL/RS; SCT/RS; CIENTEC; IBTEC; IFSul;
PUC/RS; UNISINOS; UERGS; SEDAI/RS; SEBRAE/RS
FIPT; IPT; CTI; CEETEPS; FDTE; SECDESESP
Redes Temáticas de Serviços Tecnológicos
20 Redes SIBRATEC de Serviços Tecnológicos
Produtos para a saúde
Insumos farmacêuticos, medicamentos e cosméticos
Sangue e hemoderivados
Análises físico-químicas e microbio p/ alimentação
Biotecnologia
Saneamento e abastecimento d’água
Radioproteção e dosimetria
Equipamentos de proteção individual
Produtos e dispositivos eletrônicos
TIC aplicáveis às novas mídias: TV Digital,
comunicação sem fio, internet
Geração, transmissão e distribuição de energia
Componentes e produtos da área de defesa e segurança
Biocombustíveis
Produtos de manufatura mecânica
Produtos de setores tradicionais: têxtil, couro e calçados,
madeira e móveis
Instalações prediais e iluminação pública
Monitoramento ambiental
Transformados plásticos
Gravimetria, orientação magnética, intensidade de campo
magnético e compatibilidade eletromagnética
Resíduos e Contaminantes em Alimentos
Redes Temáticas de Centros de Inovação
14 Redes SIBRATEC de Centros de Inovação
Manufatura e Bens de Capital
Microeletrônica
Eletrônica para Produtos
Vitivinicultura
Energia Solar Fotovoltaica
Plásticos e Borrachas
Visualização Avançada
Bioetanol
Equipamentos Medico, Hospitalar e odontológico
Insumos para a Saúde Humana
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação
Nanocosméticos
Veículos Elétricos
DF
Santa Catarina no SIBRATEC
Redes de Centros de Inovação:
 Manufatura e Bens de Capital.
 Vitivinicultura
 Eletrônica para Produtos
 Tecnologias para Energia Solar
Fotovoltaica
 Equipamentos e Componentes de uso
Médico, Hospitalar e Odontológico
 Plásticos e Borrachas
 Bioetanol
 Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação
 Tecnologias para Veículos Elétricos
Redes de Serviços Tecnológicos:
Redes de Extensão
Tecnológica – Segmentos
contemplados:
 Agroindustrial
 Eletro-Metal-Mecânico
 Madeira e Móveis
 TIC
 Têxtil
 Plástico
• Produtos para Saúde
• Saneamento e Abastecimento D’água
• Produtos e Dispositivos Eletrônicos
• TIC Aplicáveis às novas mídias: TV Digital, Comunicação
s/ fio, Internet
• Análises Físico-Químicas e Microbiológicas para
Alimentação
•Produtos de Manufatura Mecânica
•Produtos de Setores Tradicionais: têxtil, couro e calçados,
madeira e móveis
•Transformados Plásticos
•Gravimetria, Orientação Magnética, Intensidade de
Campo Magnético e Compatibilidade Eletromagnética
Conclusões da 4ª Conferência Nacional de
C, T & I para o Desenvolvimento Sustentável
Inovação e Sustentabilidade, Imperativos
para o Desenvolvimento Brasileiro
- Focos centrais do desenvolvimento
sustentável: questão energética e questão da
mudança climática
- O sistema de inovações brasileiro está em
grande parte alicerçado em seus recursos
naturais
- Necessidade crescente de atuação em rede
dos diversos atores envolvidos
- Importância de estimular o dinamismo
econômico de maneira mais equilibrada
regionalmente e com distribuição de renda
- Inovação como principal motor do
desenvolvimento
26 a 28 de maio de 2010
Marco Estratégico
Desafios da política de desenvolvimento científico e tecnológico
Plano de Ação em C,T&I
2011 – 2014
Reduzir a
defasagem
tecnológica por
meio da ciência
e da inovação
Contribuir para
a inserção
internacional
soberana do
Brasil
C,T&I como eixo
estruturante do
desenvolvimento
sustentável
Contribuir para
a erradicação
da pobreza e
redução das
desigualdades
sociais
Fomentar a
economia
verde e criativa
Diretrizes
DESAFIO: Reduzir a defasagem tecnológica por meio
da ciência e da inovação
• Promoção e apoio à inovação como alicerce da Política de
Desenvolvimento da Competitividade – PDC
• Estimulo à elevação do dispêndio em P&D nas empresas
• Definição de áreas e segmentos empresariais prioritários para o
fomento à inovação
• Apoio ao adensamento tecnológico de cadeias produtivas com
potencial competitivo, bem como daquelas fragilizadas pela
concorrência internacional
• Promoção da CT&I associada à redução os déficits da balança
comercial em setores críticos
Diretrizes
DESAFIO: Contribuir para a inserção internacional
soberana do Brasil
• Apoio à internacionalização das empresas brasileiras
• Ampliação da participação de empresas de capital nacional em tecnologias
de alto conteúdo de conhecimento
• Evitar a desnacionalização de empresas de conteúdo tecnológico elevado
• Atração de Centros de P&D estrangeiros para o país
• Estímulo à inserção de universidades brasileiras no grupo das melhores do
mundo
• Ampliação e fortalecimento da inserção da ciência brasileira no cenário
internacional
• Apoio à inserção global do setor de TIC brasileiro
• Estímulo à exportação de serviços com base tecnológica
• Intensificação da transferência internacional de tecnologia
• Estímulo ao incremento do conteúdo tecnológico dos produtos exportados
• Ampliação e fortalecimento da articulação multilateral e da cooperação
internacional em CT&I
• Fomento a parcerias científicas e tecnológicas associadas à integração
regional, em especial no âmbito do Mercosul e em países de língua
portuguesa
Diretrizes
DESAFIO: Fomentar a economia verde
• Desenvolvimento de tecnologias voltadas ao monitoramento e
recuperação de áreas degradadas
• Desenvolvimento de tecnologias voltadas à redução de riscos e
adaptação às mudanças climáticas
• Apoio da CT&I ao desenvolvimento de cadeias produtivas da
economia verde
• Fomento a ações de CT&I para o desenvolvimento de processos
produtivos de baixo carbono
• Utilização sustentável e agregação de valor da biodiversidade
• Preservação da participação das energias renováveis na matriz
energética brasileira
• Apoio da CT&I à transformação da matriz de transporte
• Inovação e tecnologias para produção agrícola sustentável
• Desenvolvimento de tecnologia para preservação dos recursos
hídricos
• Apoio à PD&I em biocombustíveis
Diretrizes
DESAFIO: Contribuir para a erradicação da pobreza e
redução das desigualdades sociais
• Apoio da C,T&I aos esforços nacionais relacionados à erradicação
da pobreza (segurança alimentar, economia solidária e apoio ao
empreendedorismo)
• C,T&I para a inclusão social (popularização da C&T, inclusão
digital e promoção da extensão tecnológica)
• Apoio ao desenvolvimento de tecnologias assistivas, em especial
para população de baixa renda, e à implantação de projetos de
acessibilidade em escolas, espaços públicos e meios de
comunicação
• Estímulo à implementação de políticas de educação em ciências e
de capacitação profissional
• Desenvolvimento de tecnologias voltadas à urbanização
sustentável e à melhoria da habitação popular
• Fomento à economia criativa
MACROMETAS
Aumentar para 1,80% o dispêndio nacional em P&D em
relação ao PIB (estimativa de 1,20% em 2010)
• Aumentar para 0,90% o dispêndio governamental em P&D em
relação ao PIB (estimativa de 0,61% em 2010)
• Aumentar para 0,65% o dispêndio governamental federal em
P&D em relação ao PIB (estimativa de 0,42% em 2010)
• Aumentar para 0,25% o dispêndio governamental estadual
em P&D em relação ao PIB (estimativa de 0,19% em 2010)
• Aumentar para 0,90% o dispêndio empresarial em P&D em
relação ao PIB (estimativa de 0,59% em 2010)
•
2
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
Políticas Estruturais
Formação e capacitação de recursos humanos
Fomento à pesquisa e infraestrutura científica e tecnológica
Promoção da inovação
Formação e capacitação de recursos humanos
• Apoio à consolidação do Plano Nacional de Pós-Graduação (MEC)
• Apoio ao Programa de Fomento às Engenharias (MEC)
• Apoio à ampliação do Programa de Bolsas destinadas ao acesso de
estudantes e pesquisadores brasileiros às mais renomadas
universidades estrangeiras (MEC)
• Apoio à desconcentração da pós-graduação no Brasil
• Estímulo à recuperação da competência brasileira em engenharia
consultiva
• Estímulo à duplicação do percentual de concluintes de cursos de
graduação nas engenharias em relação ao total de graduados em
todas as áreas (de 5,9%, em 2009, para 11,8%, em 2014)
2
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
METAS – Formação e capacitação de recursos humanos
• Aumentar o número de bolsas CNPq de todas as modalidades para
120.000 bolsas (84.000 em 2010), com prioridade para as áreas
estratégicas do PACTI-2
• Aumentar o número de bolsas de mestrado concedidas pelo CNPq e
pela CAPES, atingindo o patamar de 14.000 bolsas CNPq (11.150 em
2010) e 55.000 bolsas CAPES
• Aumentar o número de bolsas de doutorado concedidas pelo CNPq e
pela CAPES, atingindo o patamar de 15.000 bolsas CNPq (9.550 em
2010) e 35.000 bolsas CAPES (segundo projeção inicial do Plano
Nacional de Pós-Graduação)
• Desenvolver amplo programa de formação de recursos humanos no
exterior, especialmente nas áreas consideradas como prioritárias no
PACTI-2
2
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
METAS – Formação e capacitação de recursos humanos
• Duplicar o orçamento de bolsas do CNPq (de R$ 845 milhões em 2010
para R$ 1,7 bilhões em 2014), de forma a acompanhar, com isonomia
e complementaridade, o crescimento orçamentário da CAPES
• Implementar o Programa Nacional de Estímulo à Formação de
Engenheiros – PNEFE, reforçando a interação entre a educação técnica
e profissional (nível médio) e tecnológica (superior de curta duração)
dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFETs/MEC)
e Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs/MCT)
• Criar o Programa de Qualificação e Requalificação de Engenheiros e
Profissionais de Áreas Correlatas e ampliar parcerias CNPq/CAPES, a
exemplo do Programa de Fortalecimento das Engenharias
• Criar programas voltados à capacitação de recursos humanos em
Gestão da Inovação, no âmbito dos setores público e empresarial
• Fortalecer programas de inserção de pesquisadores qualificados nas
atividades de P&D nas empresas
Fomento à pesquisa e infraestrutura científica e tecnológica
• Estímulo à atração de pesquisadores brasileiros radicados no
exterior e de talentos de renome internacional
• Consolidação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
– INCT
• Ampliação e interiorização da infraestrutura de comunicação
e colaboração em rede de alto desempenho
• Apoio à implantação de laboratórios nacionais multiusuário
• Ampliação e modernização da infraestrutura de P&D de
instituições de pesquisa públicas e privadas
• Atração de centros de P&D internacionais
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
2
METAS – Fomento à pesquisa e
infraestrutura científica e tecnológica
• Criar programa voltado à atração de pesquisadores brasileiros
radicados no exterior e de talentos de renome internacional
• Duplicar o número de projetos de pesquisa apoiados pelas agências
de fomento federais, visando o fortalecimento dos grupos de
excelência e grupos emergentes
• Triplicar os recursos destinados ao fomento de projetos de pesquisa
em todas as áreas do conhecimento (edital Universal)
• Ampliar o lançamento de editais voltados à melhoria e fortalecimento
da infraestrutura de P&D disponível no país
2
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
METAS – Fomento à pesquisa e
infraestrutura científica e tecnológica
• Ampliar e interiorizar a infraestrutura de comunicação e
colaboração em rede de alto desempenho para 900 campi
universitários (303 em 2010)
• Lançar editais específicos para a criação de novos Institutos Nacionais
de Ciência e Tecnologia (INCT) que contemplem as áreas prioritárias
do PACTI-2
• Construção da nova fonte de luz síncrotron brasileira, de terceira
geração, no LNLS-ABTLuS
• Criar o Laboratório Nacional de Pesquisas Oceanográficas, no âmbito
do MCT, para promover e aumentar significativamente as pesquisas
sobre ciências do mar no país
• Fomentar e ampliar a realização de pesquisas multidisciplinares, de
excelência internacional, sobre a região Antártica e sua área adjacente
por meio do Programa Antártico Brasileiro
Promoção da inovação
• Ampliação dos recursos da FINEP de apoio à inovação de modo a
fortalecer o crédito, a subvenção econômica e a articulação ICTempresas
• Viabilização da FINEP-Par
• Apoio a iniciativas de sensibilização, conscientização e mobilização dos
empresários para a inovação (Pró-Inova, MEI)
• Promoção do aperfeiçoamento do marco legal relativo ao setor de CT&I,
envolvendo a criação de novos incentivos fiscais e estímulo a novas
competências
• Fortalecimento de parques tecnológicos e incubadoras de empresas de
base tecnológica
• Ampliação do uso do poder de compra governamental como poderoso
mecanismo de fortalecimento das empresas inovadoras
• Consolidação das Redes de Centros de Inovação, de Serviços
Tecnológicos e de Extensão Tecnológica do SIBRATEC, para apoio aos
esforços de inovação das empresas
• Criação de instituição estratégica de P&D orientada para inovação
industrial, estabelecendo parcerias com instituições afins, a exemplo da
Fundação Fraunhofer
2
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
METAS – Promoção da inovação
• Aumentar para 0,90% o dispêndio empresarial em P&D em relação ao
PIB (estimativa de 0,59% em 2010)
•Dobrar o número de empresas inovadoras que fazem uso da Lei do Bem
(630 no exercício 2009-2010)
•Aumentar a taxa de inovação para 48,6%(segundo Pintec) em 2014 (taxa
de inovação de 38,6% na PINTEC 2008)
•Aumentar para 5.000 o número de empresas que fazem P&D contínuo
(3.425 na PINTEC 2008, excluindo as instituições governamentais de P&D)
2
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
METAS – Promoção da inovação
• Aumentar para 80.000 o número de técnicos e pesquisadores
ocupados em P&D nas empresas (58.046 na PINTEC 2008, excluindo
as instituições governamentais de P&D)
• Aumentar para 65% o percentual de trabalhadores na indústria com
ensino médio completo (49,3% em 2010) e para 10% o percentual
com ensino superior completo (7,0% em 2010)
• Aumentar o número de pós-graduados ocupados nas empresas
industriais para 38.000 profissionais (14.580 em 2010)
• Aumentar para 30% o percentual de empresas inovadoras que
utilizam ao menos um dos diferentes instrumentos de apoio
governamental à inovação nas empresas (22,3% na PINTEC 2008)
2
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
METAS – Promoção da inovação
• Reestruturar a FINEP como Banco Nacional da Inovação, assegurando
uma ampliação significativa dos recursos disponibilizados
• Ampliar os atuais mecanismos de fomento relativos a fundos de
investimento de venture capital, seed capital e private equity
• Criar novos mecanismos de investimento direto nas empresas
voltados a aquisições de valores mobiliários e participações em
empresas de alto conteúdo tecnológico
• Criar novos Fundos Setoriais relacionados aos setores financeiro, de
mineração, de construção civil, da indústria automotiva e de defesa
nacional
2
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
METAS – Promoção da inovação
• Utilizar o programa de subvenção econômica, de forma integrada com
os demais instrumentos governamentais de fomento à P&D, para
viabilizar a contratação de pesquisadores pelas empresas industriais
• Criar novo instrumento de fomento destinado ao apoio à realização de
dissertações e teses de doutorado no âmbito das empresas industriais
• Fortalecer programas e novas ações voltadas à inserção de
pesquisadores ou pós-graduados nas empresas industriais
• Fomentar a criação de novos parques tecnológicos, com ênfase nos
setores considerados prioritários e o fortalecimento dos já existentes
2
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
METAS – Promoção da inovação
•Criar instituição estratégica de P&D orientada para inovação industrial,
estabelecendo parcerias com instituições afins, a exemplo da Fundação
Fraunhofer
• Fortalecer ações para envolvimento das empresas brasileiras em redes
internacionais de inovação, incluindo eventos e feiras internacionais
• Fortalecer as ações e articulações do Programa Nacional de Incubadoras
de Empresas e Parques Tecnológicos – PNI
• Apoiar e reforçar as Redes de Centros de Inovação, Serviços Tecnológicos
e Extensão Tecnológica do SIBRATEC para apoio aos esforços de inovação
das empresas em segmentos estratégicos das políticas públicas
Programas Setoriais
TICs
Aeroespacial
Fármacos e
Complexo Industrial da Saúde
Produção Agrícola Sustentável
Indústria Química
Minerais Estratégicos
Energia
Petróleo e Gás
Bens de Capital
Complexo Industrial da Defesa
Programas Especiais
Biotecnologia
Nanotecnologia e
Novos Materiais
Biodiversidade
Mudanças Climáticas
Inclusão Produtiva e
Tecnologia Social
Habitação Popular e
Saneamento Básico
Copa do Mundo 2014 e
Olimpíadas 2016
SETEC – Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
Muito obrigada!
Ana Lúcia Vitale Torkomian
Secretária Adjunta da SETEC
[email protected]
Download

Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o