Políticas de Estado de C,T&I para o Desenvolvimento Sustentável Ronaldo Mota (Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação/MCT) Congresso ABIPTI 2010 Brasília, DF, 24 de novembro 2010 1 Brasil tem política de C&T bem sucedida 1950 1960 1970 1980 1990 2000 “Esgotamento Apoio Tempo integral nas da Política” individual universidades e Colapso do para estudos e institucionalização da FNDCT e do pesquisa pesquisa e da PG fomento do CNPq e CAPES FUNTEC/BNDE;MEC/CAPES; CNPq FINEP e CNPq 2010 Fundos Setoriais PNCTI Ampliação de recursos PAC de C,T&I 2 Brasil tem política de C&T bem sucedida Mestres e Doutores titulados anualmente 45.000 40.000 38,8 mil mestres* titulados em 2009 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 11,4 mil doutores titulados em 2009 10.000 5.000 0 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 3 Brasil tem política de C&T bem sucedida Crescimento das publicações científicas 16.0 14.0 Valor relativo 12.0 Crescimento médio anual de 10,5% em 28 anos 3 x média mundial 2,7% publicações do mundo em 2009 10.0 8.0 6.0 Brasil Mundo 4.0 2.0 0.0 1982 1985 1988 1991 1994 1997 2000 2003 2006 2009 4 Brasil tem política de C&T bem sucedida Centros de Ciência e P&D Universidades Número Drs Federais 77 39,737 Estaduais 39 24,236 Municipais 6 542 Privadas 131 12,948 TOTAL 253 77,463 Número Drs Federais 62 4,003 Estaduais 31 3,787 Outras 10 309 TOTAL 113 8,099 Instituições de C&T 366 Drs 85,000 5 Novo ambiente de C,T&I: Atenção Internacional June 2009 Brazil is an exciting and innovative research-based economy, with a much longer history of cutting-edge technology than most people outside South America recognize…. Brazil’s research economy is expanding rapidly and strongly and its knowledge strength has led one well-informed think-tank to name it ‘the natural knowledge economy’. 6 Novo ambiente de C,T&I: Atenção Internacional 7 Inovação tecnológica nas empresas Até recentemente pouquíssimas empresas privadas nacionais tinham atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Principais razões • Cultura empresarial • Falta de políticas governamentais 8 Falta de política de governo para inovação Política industrial Grandes empreendimentos estatais Substituição de importações Tecnologia externa Ausência de política Política de C&T 1950 1960 1970 1980 1990 2000 “Esgotamento Apoio Tempo integral nas da Política” individual universidades e Colapso do FNDCT e para estudos e institucionalização da do fomento do CNPq pesquisa pesquisa e da PG CNPq e CAPES FUNTEC/BNDE;MEC/CAPES; Falta de sustentação do sistema de C&T FINEP e CNPq 9 Prioridade à Política de Inovação Falta de política de governo para inovação Até recentemente só existiam dois instrumentos do governo para apoiar a inovação nas empresas: o Crédito da FINEP com juros de TJLP + 5% o Incentivos fiscais da Lei de Informática 10 Inovação: protagonismo da empresa PRÁTICAS INTERNACIONAIS Investimento Público e Privado em P&D (% PIB) Fonte: Elaborado com base em www.mct.gov.br. Setor Privado é o protagonista. Nos países avançados, mais de 70% dos dispêndios são realizados pelas empresas. Grandes Empresas: mais de 60% do investimento em P&D no mundo. Inovação demanda comprometimento com o longo prazo, recursos e disposição ao risco 11 Plano de Ação em C,T&I 2007-2010 Prioridades I. Expansão e consolidação do Sistema Nacional de C,T&I II. Promoção da inovação tecnológica nas empresas III. P,D&I em áreas estratégicas IV. C,T&I para o desenvolvimento social 12 Convergência das políticas federais PACTI MCT/FINEP MDIC/BNDES inovação PDP 13 Plano de Ação em C,T&I 2007-2010 II- Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas Apoio à Inovação Tecnológica nas Empresas Financiamento de P&D: crédito; incentivos fiscais; subvenção Tecnologia para a Inovação nas Empresas SIBRATEC Incentivos à Criação e Consolidação de Empresas Intensivas em Tecnologia Incubadoras; Subvenção PRIME; parques tecnológicos 14 Prioridade à Política de Inovação PACTI articulado com PDP Principais instrumentos e programas atuais: Crédito com juros baixos para inovação (FINEP e BNDES) Participação em fundos de capital de risco (FINEP e BNDES) Participação acionária em empresas inovadoras (BNDES) Incentivos fiscais (Lei de Informática e Lei do Bem) Subvenção econômica para inovação (Editais Nacionais; PAPPE; PRIME) Programa nacional de incubadoras e parques tecnológicos Compras governamentais (MP 495) Apoio a P&D nas empresas por instituições de pesquisaSIBRATEC-Sistema Brasileiro de Tecnologia 15 Lei do Bem (2005): incentivos fiscais à inovação 449 empresas beneficiadas em 2006 e 2007 2006: 130 empresas 2007: 319 empresas R$ 4,85 bilhões aplicados em P&D em 2007 0,3% 0,3% 2,5% 12% • R$ 0,52 bilhão com investimentos em bens de capital; e • R$ 4,33 bilhões com despesas operacionais de custeio. 290 Empresas R$ 4,85 Bilhões 16 Lei do Bem: incentivos fiscais à inovação Investimentos realizados pelas empresas em P&D (R$ milhões) 9.000 (0,28%) 8.119 (R$ milhões) 8.000 7.000 6.000 total (% PIB) dispêndio de custeio dispêndio de capital (0,19%) 5.138 5.000 7.768 4.000 3.000 (0,09%) 2.191 4.580 2.000 1.000 0 1.803 389 558 352 2006 2007 2008 17 Subvenção Econômica à Inovação Tecnológica Criada pela Lei da Inovação ( Lei 10.973/2004) projetos de desenvolvimento de produtos e processos inovadores priorizados pelas PITCE/PDP Chamadas Públicas de Subvenção (Nacional) PAPPE Subvenção (Regional, MPEs) PRIME – Primeira Empresa Inovadora (MPEs) projetos de P,D&I para custeio da remuneração de novos pesquisadores (Mestres e Doutores) em atividades de inovação (Lei do Bem) 18 Subvenção Econômica à Inovação Tecnológica Edital Nacional MCT/FINEP 2006 2007 Valor do Edital: R$ 300 milhões Demanda: 1.100 projetos, R$ 1,9 bilhão Resultado: 145 propostas aprovadas, R$ 272,5 milhões Valor do Edital: R$ 450 milhões Demanda: 2.567 projetos, R$ 4,9 bilhões Resultado: 174 propostas aprovadas, R$ 313,8 milhões 2008 2009 Valor do Edital: R$ 450 milhões Demanda: 2.665 projetos, R$ 6,0 bilhões Resultado: 245 propostas aprovadas, R$ 514,6 milhões Valor do Edital: R$ 450 milhões Demanda: 2.558 projetos, R$ 5,2 bilhões Resultado: 261 propostas aprovadas, R$ 466 milhões 19 Subvenção Econômica à Inovação Tecnológica Edital Nacional MCT/FINEP Através de Editais anuais em 2006-2009 foram aprovados: 825 projetos de P,D&I de empresas Valor total: R$ 1.566,9 milhões Áreas: Biotecnologia; nanotecnologia; TICs; TV Digital; Fármacos e medicamentos; Energia; Saúde; Aeroespacial; Áreas sociais; Temas gerais 20 RHAE: Pesquisador na Empresa Chamada Pública MCT/SETEC/CNPq no. 67/2008 RHAE - Pesquisador na empresa 2008 130 doutores 182 mestres 155 técnicos DTI 223 técnicos ITI Distribuição por tipo de bolsa S NE (46) (16) CO (9) SE (101) Distribuição regional dos projetos contratados • Valor global : R$ 26 milhões crescimento de 30% em relação ao edital de 2007 • Projetos aprovados: 172 crescimento de 31,3% em relação a 2007 •Mestres e doutores bolsistas: 312 crescimento de 52,2% em relação a 2007 R$ 26 milhões e 172 empresas 690 pesquisadores-bolsistas 21 Incentivos para criação e consolidação de novas empresas intensivas em tecnologia pesquisa científica recursos não reembolsáveis (FNDCT) préincubação incubação empresa nascente capital semente (Criatec/BNDES e Inovar) + subvenção Recursos para apoiar incubadoras de empresas e parques tecnológicos consolidação e expansão empresa emergente (segmentos concentrados) venture capital crédito, equalização, e demais capital, parceria instrumentos universidade(FINEP/FNDCT empresa, bolsas, + outros) incentivos PNI Incentivar a criação e a expansão de capitais empreendedores Utilização do poder de compra do Estado (MP 495/2010). Licitações: até 25% para empresas intensivas em tecnologia 22 PRIME – Programa Primeira Empresa Inovadora Programa em parceria com entidades locais Apoio a empresas inovadoras nascentes, por meio de incubadoras-âncora, responsáveis pela seleção dos empreendimentos e repasse dos recursos. Objetivo do PRIME Apoiar a estruturação de planos de negócio e o desenvolvimento de novos produtos e serviços de empresas nascentes (até 2 anos de vida). 17 editais regionais lançados em 2009 1.381 empresas secionadas para receber R$ 120 mil cada na forma de subvenção econômica + Crédito Juro Zero de R$ 120 mil incubadora-âncora 23 Poder de compra: MP 495 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: Art. 1o A Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional, e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. § 2º (preferência de compras para bens e serviços) I - produzidos no País; II - produzidos ou prestados por empresas brasileiras; e III - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. 24 Avanços possíveis graças ao aumento do orçamento 7.000 6.482 Evolução da execução orçamentária do MCT em OCC LOA 2010 6.000 previsto R$ milhões correntes 4.925 5376 5.000 4.236 4.000 3.627 3.148 4732 4243 3627 2.742 3.000 1.858 2.000 1.431 1.330 2001 2002 2.043 1.070 1.000 0 2000 FNDCT CNPq 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 LOA programa nuclear institutos MCT programa espacial outras ações MCT 25 Avanços possíveis graças ao aumento do orçamento Evolução Orçamentária do FNDCT/ Fundos Setoriais) R$ bilhões constantes, IPCA (média anual/dez.2006) para 1980-2006 R$ bilhões correntes para 2007-2010 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 Criação dos Fundos Setoriais 0,50 19 80 19 81 19 82 19 83 19 84 19 85 19 86 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 0,00 26 Avanços possíveis graças ao aumento do orçamento Orçamento executado (2007-2009) e previsto (2010) do (R$ milhões correntes e percentual executado em relação ao previsto em 2007) MME/Petrobras/ Eletrobras R$ 7.940 (124,5%) MS/PPA R$ 1.098 (131,9%) MAPA/Embrapa/PPA R$ 1.422 (106,7%) Outras fontes R$ 260 (75,7%) MEC/CAPES R$ 4.765 (142,5%) BNDES R$ 5.402 (74,3%) FUNTELL R$ 90 (10,2%) FAT R$1.320 (85,2%) MCT/outras ações PPA (2) R$ 8.780 (112,1%) MCT/FNDCT (1) R$ 8.961 (82,7%) Total executado 2007-2009 e previsto 2010: R$ 40 bilhões (97,2%) 27 SIBRATEC – Sistema Brasileiro de Tecnologia Redes de institutos tecnológicos e núcleos universitários articulados para apoiar o desenvolvimento tecnológico da empresa brasileira, por meio de: PD&I de processos e produtos; serviços tecnológicos; extensão e assistência tecnológica Ministério de Minas e Energia Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Ministério da Saúde Ministério da Educação Ministério da Ciência e Tecnologia 28 SIBRATEC – Serviços Tecnológicos Produtos para a saúde Insumos farmacêuticos, medicamentos e cosméticos 19 redes temáticas em implantação Sangue e hemoderivados Análises físico-químicas e microbio p/ alimentação Biotecnologia Saneamento e abastecimento d’água Radioproteção e dosimetria Equipamentos de proteção individual Produtos e dispositivos eletrônicos TIC aplicáveis às novas mídias: TV Digital, comunicação sem fio, internet Geração, transmissão e distribuição de energia Componentes e produtos da área de defesa e segurança Biocombustíveis Produtos de manufatura mecânica Produtos de setores tradicionais: têxtil, couro e calçados, madeira e móveis Instalações prediais e iluminação pública Monitoramento ambiental Transformados plásticos Gravimetria, orientação magnética, intensidade de campo magnético e compatibilidade eletromagnética 253 laboratórios selecionados, de 53 instituições, envolvendo 469 participações laboratoriais 29 SIBRATEC – Extensão Tecnológica FDB; FUCAPI; FUA; INPA; UEA; IFAM; Embrapa/CPAA; CBA/; IDAM; SENAI/AM; SECT/AM; FAPEAM; SEBRAE-AM FADESP; SENAI/PA; UFPA, UEPA, CPATU, IFPA, SEDECT/PA IEL/RO; SENAI/RO; IPEPATRO; Embrapa-RO/CEPAFRO; IJN; FIMCA; SEPLAN; SEBRAE/RO FUNDETEC; SENAI/PI; IFPI; UESPI; SEBRAE/PI; SEDET/PI IEL/TO; SENAI/TO; UNITINS; UFT; SECT/TO FCPC; NUTEC; UFC; CENTEC; INDI/CE; IFCE; Agropolos; BNB; SECITECE; FUNCAP; SEBRAECE FUNPEC; SENAI/RN; UFRN; UERN; SENAI/CTGÁS; SEDEC/RN FJA; SENAI/PB; UFPB; IFPB; SECTMAPB IEL/PE; ITEP; UFPE; SECTMA-PE NGPD; SENAI/PE; SEBRAE/PE IEL/AL; SENAI/AL; UFAL; UNEAL; FIEA, FAPEAL, SEBRAE/AL, SECTI/AL IEL/SE; ITPS; UFS, ITP, IFS, FAPITEC/SE, SEBRAE-SE SECITEC/MT; SENAI/MT; UFMT; IFMT; UNEMAT; INT; SEBRAE/MT IEL/BA; UESC; CEPED; CETENE/PE; SECTI/BA; FAPESB; SEBRAE/BA; SICM/BA FUNAPE/GO; SENAI/GO; UFG; IFGOIANO; SGM-SIC/GO; SEBRAE/GO; SECTEC/GO IEL/MS; SENAI/MS; UFMS; UEMS; UFGD; UCDB; SEBRAE/MS; SEMAC/MS RMI; CETEC; IEL/MG; FAPEMIG; SEBRAE/MG; SEDE/MG; SECTES/MG IEL/ES; SENAI/ES; UFES, IFES, CETEM, BANDES, SEBRAE-ES, FINDES, FAPES, SECTES TECPAR; FIEP; SEBRAE/PR; SETI/PR; F.ARAUCÁRIA REDETEC; INT; SEBRAE/RJ; FAPERJ SOCIESC; SEBRAE/SC; FAPESC FIPT; IPT; CTI; CEETEPS; FDTE; SD/SP IEL/RS; SCT/RS; CIENTEC; IBTEC; IFSul; PUC/RS; UNISINOS; UERGS; SEDAI/RS; SEBRAE/RS 30 SIBRATEC – Centros de Inovação (14 redes temáticas) 13 redes estão estruturadas e 01 está em articulação Manufatura e Bens de Capital Microeletrônica Eletrônica para Produtos Vitivinicultura Energia Solar Fotovoltaica Plásticos e Borrachas Visualização Avançada Bioetanol Equipamentos Medico, Hospitalar e odontológico Insumos para a Saúde Humana Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação Nanocosméticos Veículos Elétricos DF Insumos para Saúde Animal 31 Muito Obrigado! Ronaldo Mota Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação/MCT [email protected] 32