Vídeo
7º. ENCONTRO
Curso Aprender & Comunicar
Programa Nas Ondas do Rádio
SME/SP
São Paulo, 2011
Neste encontro...
Linguagem
Audiovisual
VÍDEO:
CONHECIMENTO
S BÁSICOS
Escolha do
equipamento
Edição
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Cinema, TV ou Vídeo?
Linguagem audiovisual
Embora todos os produtos audiovisuais sejam feitos de imagens captadas por
câmeras,
• as possibilidades técnicas,
• a intenção motivadora e
• atitude do público os referenciam em três linguagens básicas: (1)
Cinematográfica, (2) Televisiva e (3) Videográfica
(1) A LINGUAGEM
CINEMATOGRÁFICA
busca realizar produtos autorais,
únicos − os filmes − feitos para
se assistir em tela grande, num
ambiente isolado e incomum.
Linguagem audiovisual
(2) A LINGUAGEM TELEVISIVA é mais
compatível com produções seriadas e préformatadas, feitas para um grande público
que assiste cotidianamente os programas
em horários previsíveis.
(3) A LINGUAGEM VIDEOGRÁFICA exercita a liberdade da “câmera na mão”,
transformando cada indivíduo num produtor em potencial. Os vídeos, seus
produtos, podem alcançar uma audiência diversificada utilizando-se de canais
independentes da grande mídia e de seus objetivos comerciais.
Por que o vídeo na escola?
(1) O vídeo e todas as midias já fazem parte do cotidiano de alunos e
professores: assistir filmes e programas pode até ser considerada uma
estratégia pedagógica “tradicional”.
(2) Já a produção de vídeos pelos próprios alunos, utilizando suas idéias e
expressando suas aspirações ainda é um trabalho a ser realizado.
(3) A linguagem audiovisual é quase onipresente, dominando a Web e levando
suas telas aos celulares e ao transporte público (até nos elevadores!).
(4) A tecnologia digital tornou mais acessíveis os recursos que até pouco tempo
atrás, estavam ao alcance só dos profissionais.
(5) Muitos autores apontam que os jovens de hoje assimilam melhor a
informação à partir dos vídeos que dos textos. Então, porque não escrever
nossos próprios textos em som e imagem?
Neste encontro...
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Viabilizando
Equipamentos, câmeras e acessórios
Existem diversas tecnologias atuais para vídeo digital. No contexto escolar
consideramos principalmente, fatores como:
• CUSTO – uma vez que os equipamentos para edição não precisam ser
profissionais, os sistemas de captura de imagem também podem ser mais
simples. Isso viabiliza o uso de câmeras fotográficas que gravam, webcams
e até celulares.
• CONECTIVIDADE – o maior problema técnico a resolver, talvez seja o de
descarregar as imagens no computador, o que se consegue com os cabos
adequados, mas também com leitores de cartões compatíveis com entrada
USB. A mídia com que a câmera trabalha — fita, disco ou cartão — também
influência.
• FACILIDADE DE USO – equipamentos fáceis de se operar são mais
adequados do que aqueles com vários recursos, mas pouco intuitivos.
Comparação
Podemos comparar de forma sucinta, as opções de câmeras comumente encontradas na
rede escolar:
TIPO
EXEMPLOS
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Câmeras de
baixo custo
Webcams e Dispositivos
fotográficos incluídos em
fones celulares.
Custo baixo, fácil
manuseio e
conectividade.
Baixa qualidade de
imagem, ausência de
recursos técnicos.
Câmeras para
gravação de
vídeos
“Filmadoras” digitais
simples, padrão DVD ou
MiniDV.
Custo médio, maior
gama de recursos.
Eventualmente,
conecitividade.
Câmeras
fotográficas
que gravam
Câmeras domésticas
populares e DSRs.
Melhor qualidade de
imagem, fácil
conectividade (cartões
de memória).
Preço médio a alto,
necessidade aprender a
usar os recursos.
Câmeras
analógicas
Câmeras com tecnologia de
vídeo padrão VHS, High 8,
ou similares.
Preço da mídia.
Conectividade com o
computador
problemática.
Acessórios
Além das câmeras propriamente ditas, alGuns itens ajudam muito
a obtenção de boas imagens para se editar:
 BÁSICOS
•
mídias para gravação,
•
baterias de reserva,
•
cabos de conexão,
•
cabos de força,
•
correias e
•
tripé/monopé.
 OPCIONAIS INTERESSANTES
•
kit de iluminação, com pontos de luz (holofotes), tripés de
lâmpada, difusores e filtro.
Dicas (muito úteis):
• faça um checklist: relacione todos os equipamentos e acessórios e confira
tudo antes de sair para gravar;
• teste o equipamento principal e os acessórios com antecedência;
• procure, sempre que possível, ter sempre um exemplar de reserva
equipamento vital: duas câmeras, dois tripés, duas baterias, etc.
• evite gastos com luz:
– use uma placa de isopor como rebatedor e difusor,
– use espelhos.
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Edição
Edição
• O termo EDIÇÃO é geralmente empregado no universo da
Televisão e do Vídeo.
• Ele se refere a procedimentos de cortes e transições – como o
corte seco e as fusões – mais simplificados (geralmente) que os
do cinema.
• A Edição visa uma produção seriada, muitas vezes transmitida ao
vivo e assistida em ambientes domésticos com telas e monitores
de áudio de pequenas dimensões.
Na prática
Dicas (muito úteis):
• Dê preferência aos formatos com boa qualidade para entrada, como o AVI
de alta resolução.
• Dê preferência aos formatos leves para saída — MPEG de baixa resolução
ou WMV.
• Para fazer edições ”descomplicadas”, as opções de software para vídeo são
o Windows Movie Maker Live (PC-Windows), Kino (PC-Linux) e iMovie (Apple
Macintosh).
Tutorial
Agora que você já travou contato
com os principais conceitos da
linguagem audiovisual, acompanhe o
nosso tutorial da ferramenta que
utilizaremos para editar vídeos:
O MS-Movie Maker Live
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Atividade
Atividade videoarte
A videoarte, ou vídeo arte é uma forma de expressão artística que utiliza a
tecnologia do Video em artes visuais. Desde os anos 1960, a videoarte está
associada a correntes de vanguarda.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Videoarte)
Com o duplo objetivo de (1) vivenciar na prática a edição de vídeo e (2) reunir
num mesmo projeto várias linguagens midiáticas — texto, foto, áudio, vídeo —
elaboraremos uma atividade inspirada pelo conceito da Videoarte.
I.Escolha um poema que considere particularmente significativo, mas cuja
locução, bem cadenciada, não ultrapasse um minuto.
II.Grave o texto no Audacity e salve o arquivo de áudio no formato MP3.
Atividade videoarte
III. Visite os sites www.sounddogs.com ou www.freeplaymusic.com e escolha uma
trilha sonora que considere adequada, tanto no ritmo (andamento) quanto no
caráter (“clima”, “sentimento”) que gostaria de imprimir ao seu vídeo.
Lembre-se de que uma trilha inadequada pode mudar completamente o sentido
da sua produção!
III. Utilize uma sequência de imagens — fotos de sua autoria — ou amostras de
imagens capturadas para ilustrar seu poema visual.
IV. Seguindo as orientações do mediador, monte o vídeo editando-o no MS-Movie
Maker. Procure marcar a transição entre as imagens aproveitando as
mudanças da trilha sonora sem perder de vista a locução do seu poema. Você
também pode utilizar legendas.
V.
Para finalizar, após acrescentar o título inicial e os créditos finais, faça upload
de seu filme para a web e poste-o num blog..
Vocabulário e referências
Referência das imagens
CAPA – Foto original, Paulo Teles.
(1) Cena de “E o Vento Levou” de Victor Fleming (www.imdb.com).
(2) Cena
do
infantil
“Vila
Sésamo”,
da
Rede
Globo
(http://oglobo.globo.com/cultura/kogut/nostalgia/posts/2011/02/08/vila-sesamo1974-1977-tv-globo-tv-culcura-361513.asp).
Pequena Bibliografia
WATTS, Harris. On Camera: o curso de produção de filme e vídeo da BBC. São
Paulo, Summus, 1990.
(-------------------). Direção de Câmera. São Paulo, Summus, 1999.
WOHLGEMUTH, JULIO. Vídeo Educativo, uma pedagogia audiovisual. São
Paulo, SENAC, 2005.
Quem somos?
Realização
Secretaria Municipal de Educação da Cidade São Paulo
Programa Nas Ondas do Rádio – DOT/SME
Coordenação do Programa Nas Ondas do Rádio
Carlos Alberto Mendes de Lima
Equipe de Formadores
Alda Ribeiro
Carlos E. Fernandez
Carmen Gattás
Eveline Araujo
Izabel Leão
Marciel Consani
Paola Prandini
Silene Araujo
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