Escreva o nome da escola, do distrito ou Região Autónoma em que se insere e a Sessão em que participa (Básico ou Secundário). O projeto de Recomendação tem de respeitar os seguintes limites de texto: – exposição de motivos: 3300 caracteres (incluindo espaços); – cada medida: 850 caracteres (incluindo espaços). Confira estes limites no seu texto antes de copiar e colar nos espaços previstos. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: Frei Manuel de Santa Inês (Baguim do Monte) CÍRCULO: Porto SESSÃO: Básico PROJETO DE RECOMENDAÇÃO Exposição de motivos (considerações ou argumentos que justificam ou enquadram as medidas propostas) O sucesso escolar é entendido como o cumprimento do percurso efetuado pelos alunos, reconhecendo-se a sua importância quer a nível pessoal quer social. O abandono da escola antes do fim do ensino obrigatório, retenções sucessivas que dão lugar a uma grande diferença de idades entre a idade “normal” dos alunos daquele nível de escolaridade e dos alunos repetentes e a passagem de alunos para um ensino menos exigente caracterizam os cenários de insucesso escolar. O bullying, a desmotivação, o desinteresse, os atrasos do desenvolvimento cognitivo, a instabilidade característica da adolescência, a dificuldade em conciliar a escola com as múltiplas diversões e a falta de apoio das famílias são alguns dos fenómenos que levam à ocorrência do insucesso escolar. Para colmatar estes problemas e dizimar o insucesso , mais importante do que implantar uma panóplia de estratégias de recuperação e de apoio, urge implementar medidas como, a redução do nº de alunos por turma, a extensão de ofertas de cursos vocacionais de qualidade e o reforço dos laços entre a escola e a família. Ao contrário do que acontece nos cursos de carácter geral que depois levam os alunos ao ensino superior, os cursos vocacionais são vantajosos para todos os alunos, particularmente para os que não querem prosseguir estudos - não deixando de possibilitar o acesso ao ensino superior - mas a sua frequência e os preconceitos associados que lhe dão um rótulo de espaço de segunda oportunidade, para onde vão os "menos capazes", gera um espirito que não favorece o sucesso. A escolaridade obrigatória até aos dezoito anos obriga os alunos a permanecer na escola num tipo de ensino que muitas vezes não lhes interessa, provocando uma desmotivação que não os ajuda a concluir sequer o terceiro ciclo. A permanência destes alunos impede o sucesso dos que pretendem prosseguir estudos. A participação das famílias, é também muito importante, pelo que, a escola deve assegurar medidas que reforçem os laços entre estas e a escola; privilegiar a comunicação entre o diretor de turma e as familias, bem como a realização de atividades que requerem a presença das mesmas na escola é algo que já acontece mas que necessita de reforço. Um outro tipo de insucesso é aquele que apesar de os alunos concluirem o percurso não obtêm níveis que permitam inicial outra etapa ou que os obriga a selecionar outro caminho que não aquele que tinham definido à partida. Estes problemas são um desafio principalmente para as escolas públicas que precisam de ver valorizados os seus recursos, verem as suas condições de funcionamento se aproximarem das boas escolas privadas; quanto a estas o grande desafio deve ser o de investirem não só no conhecimento que garante a acesso ao nível seguinte, mas também uma plena integração na Sociedade reforçando a componente do Saber-Estar e Saber-Ser já que conforme estudo recente, se percebe que, muitas vezes estes alunos tendo sucesso garantido de acesso ao ensino superior acabam no decorrer do curso por serem atingido pelo insucesso enquanto que os provenientes das escolas publicas vendo dificultado o acesso ao ensino superior acabam por dentro do mesmo atingirem níveis superiores de sucesso, o que exige uma mudança de paradigma quanto à forma como se avaliam as Escolas. Medidas propostas (redigir com clareza e objetividade, sem alíneas) 1. As familias têm o Direito de escolher a Escola que querem para os seus educandos mas têm o Dever de aproveitarem a possibilidade de participarem ana vida da Escola a qual devem reforçar essa componente de abertura à Comunidade. 2. Exigir do Estado condições semelhantes às que existem nas boas Escolas Públicas que muitas vezes recebem deste apoios financeiros que lhes permite ter essas condições, reforçadas pelo facto de estas escolas admitirem apenas os melhores alunos entre os melhores. As Escolas públicas têm que ficar com os que por opção querem nela estudar mais os "rejeitados" pelas privadas. As famílias também têm o direito de escolher a Escola publica para os os seus educandos e exigir do Estado as mesmas condições das privadas já que se este apoia indiretamente as Escolas Privadas,têm o dever de para não descriminar investir em prol de uma melhor qualidade das Escolas Publicas. 3. Valorizar os cursos profissionais e dar-lhes um caráter mais prático de forma a que os alunos e especialmente os que manifestam insucesso porque estão na escola apenas por esta ser obrigatória, vejam nestes cursos a possibilidade de ter uma boa formação escolar e aumentem a sua autoestima pelo facto de esta formação lhe proporcionar uma maior facilidade em conseguir emprego.