ACIDENTE DE TRABALHO SOB O PONTO DE VISTA DOS OPERÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - SUBSETOR EDIFICAÇÕES EM JOÃO PESSOA Gisleyne Albano dos Santos Mestranda em engenharia de produção Universidade Federal da Paraíba, Cx Postal 5045, Cidade Universitária, CEP 58051-970, João Pessoa-PB Vilma Villarouco Mestranda em engenharia de produção Universidade Federal da Paraíba, Cx Postal 5045, Cidade Universitária, CEP 58051-970, João Pessoa-PB Fábio de Oliveira Lucena Mestrando em engenharia de produção Universidade Federal da Paraíba, Cx Postal 5045, Cidade Universitária, CEP 58051-970, João Pessoa-PB Fernando Barreto Mestrando em engenharia de produção Universidade Federal da Paraíba, Cx Postal 5045, Cidade Universitária, CEP 58051-970, João Pessoa-PB Abstract The industry of civil construction presents countless negative features. Among them there is a high rate of labour accidents, which are caused by several interrelated factors. Such factors range from the disorganization of the building site to the lack of training and awareness of workers themselves. At present, we notice an increasing concern of industries as a whole, about avoiding labour accidents. However, this does not happen so intensely in the industry of civil construction, as it still continues passive as far as decision taking is concerned to eliminate or minimize labour accidents. The opinions of enterpreneurs linked to the branch of civil construction dealing with labour accidents are well-know. However, the studies performed with the aim of knowing the opinion of workers of civil construction about this subject are still scarce. The objective of this research is to contribute trough the study of various workers’ opinions as regards the concept of labour accidents, so that preventive and awareness measures should be taken in order to avoid them. Keywords: Labour Accidents, Civil Construction, Workers. 1 - Acidentes de Trabalho e a Indústria da Construção Civil 1.1 - Introdução Apesar de se observar no governo atual, um crescimento político-econômico no país e uma considerável redução de inflação, ainda é grande o índice de desemprego, os serviços previdenciários continuam ineficientes e há uma grande quantidade de pessoas que vivem em condições subumanas, em locais onde não existe infra-estrutura, educação e saúde. O setor que mais absorve esta mão-de-obra, para realização de seus serviços, é o da construção civil, justamente pelo fato desta não exigir nível de escolaridade, mas apenas conhecimentos específicos, que podem ser adquiridos com a prática. A utilização desta mão-de-obra traz vantagens para os empresários desse setor, principalmente por ser considerada uma mão-de-obra barata. Mas, por outro lado, percebe-se um aumento nos custos de seus produtos, devido a vários fatores, sobretudo ao alto índice de acidentes, que incidem diretamente nos custos. Este alto índice de acidentes de trabalho é reflexo de uma série de fatores políticos e sócio-econômicos que incidem diretamente na classe trabalhadora. Os principais são: baixos salários, falta de conscientização e treinamento, péssimas condições de trabalho, alimentação inadequada, alta rotatividade, e muitas vezes os operários vivem longe das famílias. 1.2 - Causas de Acidentes de Trabalho Como visto, são vários os elementos que podem acarretar o surgimento de disfunções e, consequentemente, acidentes de trabalho. Todo e qualquer elemento que participe do processo de trabalho é, potencialmente, gerador de disfunções. Portanto as causas de acidentes podem advir de: (1) Fatores pessoais de insegurança ou atos inseguros, correspondendo a aproximadamente 90% das causas de acidentes, e; (2) Condições ambientais de insegurança, devido aos materiais, equipamentos, instalações, edificações, métodos e organização do trabalho, tecnologia e macro-clima. 1.2.1 - Condições Ambientais de Insegurança Um fator gerador de disfunções e que pode causar acidentes são as condições ambientais de insegurança. Os ambientes de trabalho podem apresentar um ou mais fatores que poderão causar danos à saúde dos trabalhadores, isto irá depender do tipo de atividade que cada um desempenha e do tipo de atividade da empresa. Para cada tipo de acidente surge a necessidade de diferentes investigações tanto para identificação das causas como para elaboração de alternativas para solução dos problemas. Na indústria da construção civil , pode-se verificar facilmente, a presença dos vários tipos de riscos, e que muitas vezes, um só trabalhador está exposto a vários desses riscos. Isto é considerado uma característica intrínseca da indústria da construção civil, sobretudo, no setor de edificações. 1.2.2 - Atos Inseguros Segundo Cox apud Melo (1989), “os atos inseguros são as causas que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução de tarefas de uma forma contrária as normas de segurança”. Os principais motivos que levam as pessoas a cometerem os atos inseguros são os seguintes: - Inadaptação do serviço; - Falta de conhecimento ou experiência em fazer o serviço; - Excesso de confiança; - Cansaço, e - Preocupações gerais. É relevante ressaltar que, os processos comumente utilizados para a execução dos trabalhos na construção civil também influem de forma ativa na ocorrência de acidentes, uma vez que, exigem muito esforço físico dos operários, deixando-os muito cansados e consequentemente diminuindo a sua atenção. Os processos mais utilizados são: trabalho por produção, empreitada, horas extras e serões. 1.3 - Processos de Trabalho Utilizados na Construção Civil que Contribuem para a ocorrência de Acidentes de Trabalho O trabalho por produção é um processo bastante utilizado. É conhecido como trabalho remunerado na base do que é produzido, onde a unidade de medida é representada, na maioria das vezes, pelo “metro quadrado”. Sendo assim, a remuneração a ser paga aos trabalhadores vai depender da quantidade de metros quadrados de paredes levantadas, de azulejo ou cerâmica assentados, etc. A adoção desse método, é fruto de interesse dos trabalhadores, e sobretudo, dos empresários. Considerando-se do ponto de vista dos empresários, o emprego desta modalidade produz inúmeras vantagens. Em primeiro lugar, o aumento da produtividade do trabalho; em segundo lugar, o que é relativamente muito comum, a existência do duplo contrato de trabalho, ou seja, existe um contrato feito oficialmente na carteira de trabalho, onde o profissional recebe pelo regime de diária; e o outro seria verbal, onde o profissional recebe por produto. Esta situação, de certa forma, traz desvantagens aos operários, pelo fato de quando se aposentarem os cálculos serem feitos baseados no salário base, da carteira. Considerando-se do ponto de vista dos trabalhadores, muitos deles, apesar de todas as desvantagens vividas como: carteira do trabalho assinada com o salário base, maior esforço físico, e outros; são favoráveis ao trabalho por produção, uma vez que, vêem nele uma maneira de complementar o seu salário, conseguindo ganhar o dobro e até mesmo o triplo do seu salário normal. No caso dos serventes, apesar de estarem diretamente ligados no mesmo trabalho, não poderá ser adotado esse método para com eles, o que não acarreta vantagens nenhuma, pois os profissionais aumentam seu ritmo e os serventes, que dão suporte ao trabalho dos profissionais, também intensificam seus ritmos, aumentando também sua força de trabalho, e não recebem nada por esse trabalho excedente, além do salário originalmente contratado pelo regime de “diária”. Não é preciso aprofundar o assunto para se perceber que o mais beneficiado com a aplicação do processo de trabalho por produção acaba sendo o contratante ; e que o aumento nos vencimentos dos trabalhadores é proveniente de uma inevitável aceleração do ritmo de trabalho e de um consumo mais intenso e rápido de sua força de trabalho. Este consumo, é representado pelo aumento da probabilidade de acidentes de trabalho e pela instalação de doenças relacionadas ao trabalho, como por exemplo, as lesões por esforços repetidos (LER), que atingem facilmente os operários da construção civil. Uma outra modalidade de trabalho, comumente utilizada na construção civil é o trabalho por empreitada, uma espécie de variante do trabalho por produção e que estão intimamente relacionados, de maneira que o trabalhador vive a ilusão que tem mais liberdade para realização de seus trabalhos e maior domínio do ritmo dos mesmos. Mas , o que acontece na verdade é um relaxamento da supervisão, seguindo na liberação relativa dos trabalhadores das conseqüências desse controle. Existem casos em que as tarefas são muito específicas, e o controle de natureza externa, por vezes será atenuado. Então, os controles, que passam a pressionar o trabalhador, são do tipo: prazos contratados e o controle da qualidade dos serviços produzidos. Uma das principais características da construção civil é o uso intensivo de mãode-obra. A jornada de trabalho diária, quase sempre acima do limite legal, institui com freqüência o regime de horas-extras , que nem sempre são pagas integralmente. Não é raro, em algumas fases da obra, acontecer o que se chama de “serões”, principalmente durante as concretagens. Esses prolongamentos das jornadas de trabalho, muitas vezes, chegam a ultrapassar os parâmetros ditados pela legislação trabalhista. Correspondem a um prolongamento não muito extenso, onde uma certa quantidade de operários continuam a sua jornada diurna prosseguindo a noite, geralmente para terminar algum trabalho que não possa ser interrompido. A utilização desses processos de trabalho constitui um verdadeiro atentado à saúde e até mesmo à vida dos trabalhadores. Pois, a aquisição de péssimos salários acarretam miserabilidade nas condições de vida dos operários da construção civil, e as duras condições de trabalho levam a um desgaste físico e mental, não repôsto. Percebe-se que trabalhar sob essas condições acarreta num maior grau de exposição dos trabalhadores aos riscos existentes nos seus postos de trabalho. O aumento de exposição se dá devido ao fato dos trabalhadores viverem constantemente num ritmo intenso de trabalho, tentando cumprir horários e tarefas , trabalhando além da sua jornada diária , acarretando com isso fadiga generalizada e consequentemente desatenção durante a realização das atividades. Estes são alguns dos principais fatores que provocam os inúmeros acidentes de trabalho que ocorrem freqüentemente no atual cenário da construção civil. 2 - Operário da Construção Civil A indústria da construção civil tem capacidade de gerar empregos diretos e indiretos, constituindo-se um dos setores mais importantes em nosso país, absorvendo cerca de 6% da mão-de-obra nacional. Porém, esta mão-de-obra é composta em sua grande maioria por trabalhadores vindos do interior do país, para os grandes centros urbanos, à procura de melhores oportunidades de emprego, com a ilusão de melhorar a sua vida e a de sua família. Os operários da construção civil constituem uma classe com alto índice de analfabetismo e desqualificação, sendo estes um dos principais fatores responsáveis pela exploração e manipulação por parte dos empresários. Na região que compreende a grande João Pessoa, a construção civil segue as mesmas características das outras regiões, absorvendo, também, um grande contigente de mão-de-obra. Esta mão-de-obra advém da periferia da cidade de João Pessoa e, em sua grande maioria, do interior do Estado. Esses trabalhadores são os mais preferidos pelos empresários, justamente por oferecerem uma série de vantagens para suas empresas. Pois são pessoas acostumadas a receber os baixos salários oferecidos na zona rural; homens acostumados com trabalhos pesados, com o sofrimento da vida árdua do campo; pessoas sem cultura, totalmente desinformadas. Os operários vindos do interior, geralmente ficam alojados nos próprios canteirosde-obra, retornando à sua cidade de origem apenas nos finais de semana, quando possível. Suas condições de alojamento, em alguns casos, chegam a ser desumanas. Estas condições geram uma insatisfação geral, deixando os trabalhadores mais vulneráveis a acidentes de trabalho. As condições de alojamento, se caracteriza, na maioria das vezes, por ambientes não muito agradáveis, com péssimas condições de dormida, presença de insetos e sujeiras; os refeitórios e as cozinhas apresentam concepções precárias e improvisadas; os banheiros não têm capacidade para atender a demanda de operários, além de apresentarem péssimas condições de higiene. As condições de trabalho da indústria da construção civil não são agradáveis a seus operários. Trabalho pesado, insalubre, sujeito a intempéries, com canteiros espalhados ao longo da cidade ou imersos no campo, longas jornadas de trabalho, entre outros fatores, justificam essa insatisfação. A insatisfação na obra acompanha a instabilidade da condição operária da construção civil. Este setor é campeão dos acidentes, da morbidez, da subnutrição e do esgotamento físico. Mesmo tendo consciência de que as condições de trabalho arruinam a integridade física do trabalhador, os empresários não têm interesse em fazer investimentos a esse respeito no quadro de produção que muda de local constantemente (Melo et al, 1995). 3 - Metodologia Esta pesquisa foi realizada na cidade de João Pessoa, onde foram visitados vários canteiros-de-obra e entrevistados 120 operários de diferentes níveis profissionais e de várias construtoras, escolhidos aleatoriamente, com o intuito de obter informações acerca das várias opiniões formadas pelos operários da construção civil com relação ao conceito de acidente de trabalho. As entrevistas foram realizadas diretamente nos próprios locais de trabalho, ou seja, nos canteiros-de-obra; onde foram entrevistados operários profissionais como: pedreiros, carpinteiros, guincheiros, pintores, eletricistas, encanadores, ferreiro, mestres-de-obra, e como também, serventes e ajudantes de profissionais. 4 - Apresentação e Análise dos Resultados Analisando-se os resultados obtidos durante a pesquisa, verificou-se que o nível de escolaridade dos operários da construção civil difere do quadro citado no inicio deste trabalho, onde afirmou-se que esses operários eram, na sua maioria, analfabetos. Enquanto que em nossa pesquisa, apenas 21% dos entrevistados eram analfabetos. Este fato pode advir da implantação no canteiro-de-obra, por parte de algumas empresas, de salas de aula, com o intuito de alfabetizar os seus trabalhadores. E como também, da própria conscientização do operário, em melhorar o seu nível de escolaridade, trabalhando durante o dia e estudando à noite, na tentativa de obter uma melhor oportunidade de emprego. 60% dos trabalhadores afirmaram que gostavam do que faziam, muito embora, notou-se que uma grande parte desses trabalhadores afirmou que gostava do seu trabalho no sentido de “estar conformada”, pois não sabia exercer outra atividade profissional e 40% disseram que realmente não gostavam da profissão que exerciam, trabalham apenas por necessidade. Ao terminar a jornada de trabalho, 25% dos operários disseram que não ficavam cansados (entretanto não constatou-se sinceridade nas respostas, pois muitos demonstravam sentimento de orgulho e uma certa vaidade, que para eles cansaço era sinônimo de “fraqueza”), 63% falaram que dependendo do dia ficavam ou não cansados e 12% deles ficavam muito cansados. Com relação as opiniões dos trabalhadores do que seria acidente de trabalho para eles, pôde-se constatar que: 87% sabiam ou pelo menos tinham alguma noção do que é acidente de trabalho, alguns operários definiam citando exemplos; e 13% não sabiam o que é acidente de trabalho. 40% dos entrevistados já sofreram algum tipo de acidente de trabalho, dentre estes, 70% dos casos foi por motivo de descuido, pois em sua totalidade, os trabalhadores afirmaram que para exercerem suas tarefas precisavam ter muita atenção e conhecimento do ofício, 25% por falta de manutenção das máquinas e equipamentos e 5% por motivos diversos. Com relação a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), verificou-se que 63% dos entrevistados tinham um vago conhecimento do que é a CIPA, porém, a grande maioria nunca participou de uma CIPA. Quadro Resumo da Pesquisa de Campo Qual o seu nível de escolaridade? 21% (analfabetos) 35% (primeiro grau menor) 30% (primeiro grau maior) 14% (segundo grau incompleto) Você gosta do que faz? 60% (sim) 40% (não) Há quanto tempo você exerce esta profissão? 10 anos (média) Como você se sente quando termina a 25% (não ficam cansados) jornada de trabalho? 63% (depende do dia) 12% (ficam muito cansados) Você sabe o que acidente de trabalho? 87% (sim) 13% (não) Quais as causas do acidente? 70% (descuido) 25% (falta de manutenção) 57% (motivos diversos) Você sabe o que é CIPA? 63% (sim) 37% (não) Características da amostra 69% (profissionais) 31% (serventes e ajudantes de profissionais) 4 - Conclusão Ao final deste trabalho, pôde-se tirar várias conclusões. A primeira e mais importante delas é que os operários da construção civil têm opiniões próprias sobre acidente de trabalho, entretanto, essas opiniões não estão sendo levadas em consideração pelas empresas, quando estas adotam algum tipo de política prevencionista. A empresas implantam normas de segurança sem a menor participação dos operários, como se estes não fossem capazes de pensar sobre o problema do acidente e propor soluções. Conclui-se, também, que a própria legislação trabalhista restringe o espaço de participação dos operários na elaboração de uma política de prevenção. O único espaço concedido é a CIPA, que, mesmo assim, é limitado, já que a legislação estabelece que o presidente da CIPA seja um cipeiro indicado pela firma. Outro problema que verifica-se com relação às normas de implantação da CIPA, é que estas limitam a quantidade mínima de 20 operários para que seja implantada uma CIPA no canteiro-de-obra. Verifica-se que na grande João Pessoa existe uma quantidade muito grande de obras com o número de operários inferior a 20, sendo dispensada a existência da CIPA. São, justamente, nessas obras onde os operários são menos conscientizados, com relação as medidas prevencionistas de acidentes de trabalho. Constatou-se, através da pesquisa de campo, que em algumas empresas, apesar da existência da CIPA, ainda há alguns operários que não sabem o que é acidente de trabalho, suas causas, e nem tão pouco para que serve a CIPA. Sendo assim, verifica-se a ineficiência das políticas de conscientização e prevenção de acidente de trabalho adotadas, atualmente, por algumas empresas da construção civil, particularmente no subsetor de edificações, que foi o estudado neste trabalho. Outro aspecto observado foi com relação aos processos de trabalho. Verificou-se que com o pagamento de horas extras, e outros incentivos do prolongamento da jornada de trabalho, os operários trabalham além de seus limites físicos, ficando menos atentos. Já a política de pagamento por produção incentiva a prática do individualismo entre os operários e faz com que se apressem no serviço, criando, com isso, riscos não apenas para um operário, mas para todo o coletivo. Para que o índice de acidente de trabalho seja reduzido, deve-se juntamente com os operários, pesquisar quais as medidas preventivas que deverão ser empregadas para se evitar os acidentes em cada ofício, pois de acordo com os dados obtidos observou-se que o índice de acidente de trabalho ainda continua muito alto. Sugere-se, ao termino desta pesquisa, que trabalhos educativos sejam implantados nas empresas, não só direcionados aos operários, mas também aos empresários, para que estes não adotem políticas prevencionistas deficientes, apenas com o intuito de cumprir as leis impostas pela legislação trabalhista, e sim visando a higiene e segurança do operário. Por fim, após verificar-se todas essas deficiências citadas anteriormente, pode-se concluir, de modo geral, que existe uma espécie de conformismo dentro da classe operária da construção de edifícios, com relação ao alto índice de acidentes de trabalho e a maneira pela qual são aplicadas as medidas preventivas, que na maioria das vezes lhe são impostas sem as devidas explicações, tornando-se assim, ineficientes. 5 - Bibliografia 1. FUNDACENTRO. Manual de prevenção de acidentes para o trabalhador urbano: Área construção civil. São Paulo; Fundacentro, 1983. 155 p. 2. MELO, Maria Bernadete F. V. de, et. al. Nível de conhecimento dos operários da construção civil de João Pessoa sobre segurança do trabalho. IN: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 15, 1995, São Carlos. Anais ... São Carlos: Ed. NEW IMPRESS, 1995. v.1. p. 262 -264. 3. MELO, Maria Bernadete F. V. de. Segurança de Trabalho na Construção de Edifícios. João Pessoa: UFPB, 1989. (Engenharia de Produção, Dissertação de Mestrado). 4. PINTO, Vitor Gomes. O desafio persiste: as falhas e soluções para os acidentes do trabalho, na área da Previdência Social. Revista Proteção, Novo Hamburgo, v. 7, n. 45, Set. 1995. 5. SILVA, Maria Conceição da. Meio ambiente como fator limitante no desempenho do trabalho e segurança do trabalhador. Revista CIPA, São Paulo, v. 16, p. 183, 1995.