Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Resumo O presente artigo tem como objetivo apresentar um olhar acerca de ações de Educação Continuada (EC), a partir de estudos e reflexões desenvolvidas em duas Práticas de Pesquisa, oferecidas no Curso de Pós‐Graduação em Educação de uma Universidade do Rio Grande do Sul, no ano letivo de 2013, com base na execução e análise dos inventários, PsychoMatrix Spirituality Inventory (PSI) criado por Wolman (2002) e o “Lótus do Eu” – Mandala, por Zohar e Marshall (2002). Essa discussão reconhece, no seu processo, a importância da compreensão e prática da Inteligência Espiritual e os benefícios que legitima em nossas experiências de conexão direta com a dimensão da vida. Tem como pressuposto que melhor compreendida tenha seus princípios incluídos e integrandos em proposta de Educação processados nas práticas docentes na perspectiva de uma Educação para a Inteireza. Palavras‐chave: Educação Continuada, Autoformação, Inteligência Espiritual e Inteireza do SER. Leda Lísia Franciosi Portal Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul [email protected] Simone Engler Hahn [email protected] Dinorá Meinicke [email protected] “Tanto na Educação como na Vida, talvez o maior problema esteja na visão unilateral daquele ou daquela que adota um paradigma como a única maneira de se relacionar algo, sem estar aberto a outras possibilidades, sem estar atento ao ir e vir do pensamento, ao dialogo com a realidade que impede que fiquemos paralisados e operando sempre da mesma maneira”. (MORAES, 2003, p. 188) X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. p.1
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Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke O processo educativo no atual contexto, considerando a complexidade e a dinamicidade da realidade de cada momento, exige uma reflexão profunda com relação à Educação e ao Ser Professor no século XXI. Vivemos, atualmente, um período de rápido reajustamento da vida cotidiana e acreditamos que à medida que a cultura se torna mais complexa, a ciência mais abrangente e as escolhas mais diversas, se espera do Professor, também, uma compreensão mais ampla no seu modo de pensar a vida e o mundo e no seu papel no exercício da docência. Instigadas pelas discussões que emergiram a partir da execução e análise dos inventários: PsychoMatrix Spirituality Inventory (PSI) e “Lótus do Eu” – Mandala, criados, respectivamente, por Wolman (2002), Zohar e Marshall (2002), e explorados nas Práticas de Pesquisa oferecidas no Curso de Pós‐Graduação em Educação de uma Universidade do Rio Grande do Sul, no ano letivo de 2013, e inspiradas pela análise dos resultados obtidos a partir da realização dos próprios inventários e das discussões com os colegas e professora das disciplinas, nos propomos, enquanto professoras e atualmente, também, estudantes e pesquisadoras do referido Programa, tecer reflexões acerca da utilização desses instrumentos como facilitadores no processo de Educação Continuada, atentas à Autoformação na Inteligência Espiritual, visando à Inteireza do SER. Para tanto, entendemos necessário trazer a este escrito, inicialmente, a etimologia da palavra Educação, as concepções de Educação Continuada, Formação Continuada, Autoformação, Inteligência Espiritual e Inteireza do SER, que respaldam nossas reflexões, ancoradas nos autores que as sustentam. Iniciamos por Educação, que etmologicamente, tem origem em duas palavras latinas, “educare, por sua vez ligado a educere, verbo composto do prefixo ex (fora) + ducere (conduzir, levar), e que significa literalmente 'conduzir para fora', ou seja, preparar o indivíduo para o mundo1”. 1
Disponível em: <http://www.dicionarioetimologico.com.br/searchController.do?hidArtigo=9F7D659DE8B23AC0A459477D5A5
BA64F> Acesso em: 10/04/2014
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Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke Educação Continuada entendida a partir de Portal e Meinicke (2013), com base nas reflexões de Furter (1974, 1983), Freire (1979), Gadotti (1984), Delors (1998), Nóvoa (1992) e Alarcão (2001), [...] enquanto uma das possibilidades de espaços significativos para a Formação Continuada de seus integrantes e que poderão vir a contribuir para a ampliação da consciência que iluminará o desenvolvimento das diferentes dimensões do Ser Humano (gestores de EC e professores) tornando viável uma civilização global (p.8869). A preocupação com a Formação Continuada dos professores não é algo recente. Segundo Garcia (1999) e Nóvoa (1995), essa discussão tem permeado há longo tempo os esforços de renovação pedagógica promovidos pelos sistemas de ensino. Formação Continuada pressupõe: iniciativas de formação realizadas no período que acompanha o tempo profissional dos sujeitos. Apresenta formato e duração diferenciados, assumindo a perspectiva da formação como processo. Tanto pode ter origem na iniciativa dos interessados como pode inserir‐se em programas institucionais. Neste último, os sistemas de ensino, universidades e escolas são as principais agências de tais tipos de formação. (CUNHA, 2006, p.354) É importante destacarmos que a partir 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB n°. 9.394/1996), várias iniciativas de Educação Continuada foram impulsionadas, haja vista o seu destaque em vários artigos da referida Lei. As Políticas Públicas para a Formação Continuada, segundo Delors (1998), tem se apresentado fundamentadas no paradigma da sociedade do conhecimento, na qual a educação torna‐se, portanto, um imperativo. Muitas iniciativas de Formação Continuada vêm fazendo parte da agenda das políticas educativas do nosso país, porém, o cenário educacional brasileiro denuncia o quanto a Formação Continuada ainda permanece focada, apenas, na instrumentalização pedagógica do professor, ignorando quase que por completo a formação integral desses profissionais. Como ressalta Nóvoa (1992), “não é possível construir um pedagógico para além dos professores, isto é, que ignore as dimensões pessoais e profissionais do trabalho docente”(p. 32). X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. p.3
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Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke Diante do exposto, como conceber a Formação Continuada sem atentarmos para a autoformação e o autoconhecimento? Encontramos em Galvani (2002), reflexões que nos auxiliam a compreender a Autoformação enquanto “um componente da formação considerada como um processo tripolar, pilotado por três pólos principais: si (autoformação), os outros (heteroformação), as coisas (ecoformação)”, (p.96). Corrobora, nesse entendimento, Josso (2004), ao ressaltar a importância de: sabermos caminhar com os outros no sentido de saber caminhar consigo, em busca de seu saber‐viver, sabendo que cada encontro será uma ocasião para se aperfeiçoar ou de infletir, até mesmo de transformar o que orienta o nosso ser‐no‐mundo, o nosso‐ser‐dentro‐do‐mundo, o nosso ser‐com‐o‐
mundo. (p.165) Entendemos que o processo de caminhar para si exige um olhar atento a nossa forma de ser e estar no mundo, um processo de autoconhecer‐nos. Acreditamos que esse processo está no conhecimento de si: comportamento que expressa um conhecimento sobre nosso próprio comportamento, auto (si) + conhecimento = conhecimento de si próprio. Nesse conhecimento de si, este artigo destaca a Inteligência Espiritual, integrante das inteligências que nos constituem. Inteligência Espiritual para Wolman (2002, p. 15) é “a capacidade de fazer perguntas fundamentais sobre o significado da vida e experimentar simultaneamente a conexão entre cada um de nós e o mundo em que vivemos”. Para Zohar e Marshall (2002), Inteligência Espiritual ‐ Quociente Espiritual (QS) é, [...] a Inteligência com que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor; a inteligência com a qual podemos inserir nossos atos e nossa vida num contexto mais amplo, mais rico, mais gerador de significado; a inteligência com a qual podemos avaliar que um curso de ação ou caminho na vida faz mais sentido do que outro. O QS é o embasamento necessário para o funcionamento eficaz do QI e do QE. É a nossa inteligência final (p. 17‐18). X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. p.4
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Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke Não podemos, entretanto, nos entendermos, enquanto sujeitos em formação, de forma fragmentada o que requer investimento em uma Educação para Inteireza do SER, compreendida por Portal (2006) como: uma proposta de autoconstrução do ser humano, voltada para a interioridade de seu próprio Eu, redescobrindo‐se em suas dimensões constitutivas: social, emocional, espiritual e racional, que desenvolvidas de forma equilibrada são essenciais para a ressignificação de sua dignidade (p. 77). Apresentadas as concepções julgadas necessárias para o entendimento do que nos propomos desenvolver, passamos a exibir os instrumentos criados por Wolman (2002), Zohar e Marshall (2002) utilizados, por nós, nas Práticas de Pesquisa desenvolvidas e anteriormente citadas. O PsychoMatrix Spirituality Inventory (PSI), inventário criado por Wolman (2002), destina‐se a fornecer “um retrato espiritual” individual, em outras palavras, o nosso perfil espiritual (p. 179). O autor recomenda que sejamos espontâneos e honestos ao responder as questões, que não haja a interferência de terceiros, para tanto, sugere que busquemos um local tranquilo e que disponibilizemos de trinta a quarenta e cinco minutos para responder ao instrumento. O mesmo é composto por 80 questões diretas, que deverão ser respondidas com base na seguinte escala: Nunca = 01, Raramente = 02, Frequentemente = 03, Quase Sempre = 04. O autor orienta, ainda, que a soma dos pontos de cada item em cada Fator deverá ser dividida por 07 e que, o resultado dessa divisão representa o Fator que juntos compreendem o espectro do comportamento da experiência espiritual. Identificado o produto de Fator correspondente, esse determinará o seu resultado como Alto, Moderado ou Baixo. Os resultados Baixos ou Altos, segundo o autor, não são necessariamente bons ou ruins. Para classificar os resultados faz‐se necessário remeter‐se à tabela orientadora do inventário (p. 188‐193). Como ressalta Wolman (2002), a compreensão do contexto e do significado das nossas ações nos liberta para fazermos escolhas conscientes ao invés de nos escravizar para reagirmos automaticamente às exigências da vida. Segundo o referido autor, são sete X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. p.5
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Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke os Fatores que juntos compreendem o espectro do comportamento e das experiências espirituais: 1. “Divindade: noção de conexão a uma figura de Deus ou uma fonte de Energia Divina. 2. Diligência: consciência de interconexão entre a mente e o corpo, com ênfase em práticas que aperfeiçoam esse relacionamento. 3. Intelectualidade: abordagem inquisitiva, cognitiva à espiritualidade, com o foco na leitura e discussões de textos sagrados. 4. Comunidade: qualidade de a espiritualidade estabelecer conexão com a comunidade em geral, através da caridade ou da política. 5. Percepção Extrassensorial: sentimentos e percepções espirituais associados a formas irracionais de conhecimento, inclusive sonhos proféticos e experiências de quase morte. 6. Espiritualidade na Infância: associação histórica e pessoal à espiritualidade através de ações e de tradições familiares. 7. Trauma: estímulo à consciência espiritual através da doença ou do trauma, físico ou emocional, vivido pela própria pessoa e entes queridos” (p.16). Ao analisarmos o resultado do nosso PSI, buscamos examinar como esses sete Fatores se relacionam nas diversas áreas da nossa vida; lançamos um olhar atento aos nossos relacionamentos pessoais e profissionais, sejam esses, ligados à família, aos amigos, ao estudo, ao trabalho, a nossa relação com a vida em si. Refletindo a cerca dos resultados de cada um dos Fatores acima apresentados, e tendo presente que estamos falando de algo que não é mensurável, estático, reforçamos tem se constituido uma oportunidade de autonalisar‐nos, autoavaliar‐nos e ampliarmos nossa consciência. Pensar e repensar a respeito do nosso “perfil espiritual”, ou seja, de nós mesmas, da nossa essência, das nossas percepções e reflexões na certeza de nossas incertezas, de que o autoconhecimento pode mostrar‐se como um caminho a ser trilhado, permeado por desafios, mas, também, por significativas oportunidades. O segundo instrumento por nós utilizado, o “Lótus do Eu” – Mandala ‐ foi criado por Zohar e Marshall (2002), para servir, segundo os autores, como um mapa de nossa personalidade ou do nosso ser potencial e real (entendendo como potencial aquilo que pode vir a ser, e real aquilo que somos). O “Lótus do Eu” – Mandala está estruturado em seis pétalas, subdivididas em três partes, devendo ser lidas/interpretadas a partir da sua X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. p.6
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Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke parte externa, pois segundo os autores, o Autoconhecimento se dá do externo para o interno, ou seja, nos conhecemos na perspectiva do ego consciente para em seguida, tornamo‐nos conscientes do inconsciente pessoal e coletivo. Esclarecemos que a parte externa diz respeito ao Ego (associa‐se ao QI2 e a maneira como concebemos as situações); a parte intermediária, denominada como o meio associativo inconsciente (reporta‐se ao QE3, ou seja revela o como e o quê sentimos sobre as situações); o centro, também chamada de botão central, o centro do EU (corresponde ao QS4, a energia psíquica transformadora). Para os referidos autores, o “Lótus do Eu” – Mandala ‐ tem por objetivo “dar uma ideia” do tipo (ou tipos) da nossa personalidade com base em Holland, assim intituladas: Convencional, Social, Investigativo, Artístico, Realístico e Empreendedor. Cada tipo de personalidade citado relaciona‐se reciprocamente às categorias motivacionais de Cattell (Gregarismo, Intimidade, Curiosidade, Criatividade, Estruturação e Auto‐afirmação); aos Arquétipos de Jung (Tribo, Grande Mãe, Criança/Guia, Sacerdotisa, Herói e Grande Pai); aos Chakras (Raiz ou Básico [1], Sacral[2], Plexo Solar[3], Cardíaco[4], Laríngeo[5], Frontal[6] e Coronário[7]); e aos Deuses Planetários (Saturno, Vênus, Mercúrio, Lua, Marte e Júpiter), como podemos observar na figura apresentada: 2
Quociente Intelectual (QI), ou Inteligência Intelectual ou Inteligência Racional, “é aquela que usamos para solucionar problemas lógicos ou
de grande importância. Psicólogos desenvolveram teste para avaliá-la, e estes tornaram-se meios para classificar pessoas em graus de
inteligência, conhecidos como seu QI, que supostamente lhes indicaria as habilidades e talentos. Quanto mais alto o QI do indivíduo, dizia
a teoria, maior a sua inteligência” (ZOHAR e MARSHALL, 2002, p. 17).
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Quociente Emocional (QE) ou Inteligência Emocional, “dá-nos percepção de nossos sentimentos e dos sentimentos dos outros. Dá-nos
empatia, compaixão, motivação e capacidade de reagir apropriadamente à dor e ao prazer. Conforme observou Goleman, o QE constitui
requisito básico para o emprego efetivo do QI” (ZOHAR e MARSHALL, 2002, p. 17) .
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Quociente Espiritual (QS) ou Inteligência Espiritual, “é a inteligência da alma. É a inteligência com a qual nos curamos e com a qual nos
tornamos um todo íntegro” (ZOHAR e MARSHALL, 2002, p. 24).
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Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke Fonte: Zohar e Marshal (2002, p. 182) O quadro a seguir objetiva nos aproximar do conteúdo que os autores utilizaram para estruturar cada pétala do “Lótus do Eu” – Mandala – descrevendo os tipo de personalidade, categorias motivacionais, arquétipos, chakras, planetas e suas características: PERSONALIDA
DE CATEGORIAS MOTIVACIONAIS ARQUÉTIPOS CHAKRAS PLANETAS Convencional – Pessoas cuidadosas, seguidoras de normas e metódicas; eficientes e conscienciosas, podem ser também, defensivas e Gregarismo – Movida pelo interesse em conviver com outras pessoas, ajustar‐se ao grupo, participar ou assistir a provas esportivas e apreciar atividades coletivas de quase de todos os tipos. Pouco interesse em Tribo – “Mística da participação”, uma identificação e fusão primitivas com o grupo. Raiz/Básico [1] – Ligado ao elefante, que simboliza a força, a firmeza a solidez da terra. Representa a energia espiritual em Saturno – Representa a firmeza, a forma, a estrutura, o equilíbrio, tudo o que é sadio, normal e previsível, é X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. p.8
inflexíveis. Pessoas Convencionais tendem a ser inibidas e de forma alguma desejam chocar ou destacar‐se no grupo; são obedientes, organizadas, persistentes, praticas e econômicas; podem ser também pudicas e destituídas de imaginação. rebelar‐se ou viver sozinha. Aspecto negativo: retraimento e narcisismo – preocupação consigo, incapacidade de relaciona‐se. Social – Pessoas que gostam de pessoas e sentem prazer convivendo com elas; são empáticas, cordiais, generosas, prestativas, bondosas, convincentes, pacientes, cooperativas, idealistas, responsáveis, diplomáticas e calorosas. Investigativo – O mais racional dos tipos de personalidade; pessoas apaixonadas por ideias, analíticas, complexas, curiosas, Intimidade (Parental) – Motivada para procurar amizade calorosa implica ser influenciado pela necessidade de dar amor ou sentir‐se amada – associado a sentimentos de protetividade parental, ajuda aos aflitos e prática de obras em uma escala mais ampla. Aspecto negativo: raiva e ódio. Grande Mãe – Representa aspectos de cuidado e proteção. Curiosidade – Motivada a explorar, interessar‐se por música, literatura, artes em geral, ciências, ideias, viagens, estudo da natureza. Aspecto negativo ou oculto: inclui medo, retraimento e apatia. Criança/Guia – Criança eterna, um guia da alma. sua forma mais baixa, destituída de inspiração, reativa, sem nenhum impulso inerente para expandir‐se. A consciência nesse nível tem de ser despertada a fim de subir para as coisas mais altas; constituem a base de desenvolvime
nto ulterior estável. Sacral [2] – Ligado à água, ao sexo, a paternidade, a todos os sentimentos profundos em relação aos parceiros sexuais ou membros mais chegados da família, incluindo empatia e cuidado com outras pessoas. Plexo Solar [3] – Relacionado ao calor abrasador e luz, ao objetivo de dominar e transformar o poder do mundo em X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. X Anped Sul
Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke a cola da sociedade. Vênus – Alimenta e protege além de despertar paixões entre casais. Mercúrio ‐ Deus romano (o Hermes Grego), o jovem arauto que trazia aos homens a mensagem p.9
precisas, criticas de pessoas e/ou ideias; enquanto personalidade social ama o grupo, auxiliar, a multidão, e períodos de solidão; são introspectivas, discretas, modestas, cautelosas e reservadas buscam não ser dominadas pela emoção. Artístico – Pessoas muitas vezes desleixadas, emocionais, impulsivas e nada práticas; independente, introspectivas, não conformistas profundas, originais, intuitivas, sensíveis, abertas e populares. Realístico – Pessoas obstinadas, materialistas, práticas, evitam grupos sociais e relacionamento
s íntimos, sentem‐se importantes; são naturais, Criatividade – Motivada a fazer algo novo, viver a margem da norma, ansiar pelo oculto ou inexpressado, sonhar o impossível. Aspecto negativo ou oculto: destrutividade ou niilismo. Sacerdotisa ou mulher sábia – Parte advinha, parte feiticeira, a guardiã da morte e do renascimento (as fases da lua) e daí da transformaçã
o. Estruturação – Implicado em ter prazer em brincar com dispositivos mecânicos, construir ou consertar coisas. Vida rica em sentimentos mas dificuldade em expressá‐
los em palavras, ênfase no autocontrole, autorrespeito, cidadania Herói – Luta contra forças das trevas (a sombra ou a repressão) para conquistar um tesouro para si ou para o outro) coisa sua, energia ligada às nossas tentativas de tornarmo‐nos independente
s e autoconfiante
s, questões emocionais e sexuais cedem lugar aqui as atividades mais intelectuais e afirmativas, a realização pessoal e as conquistas. Cardíaco [4] – Relacionado ao elemento ar, é nele que se encontram o pensamento e o sentimento, onde experimentam
os a abertura com o próximo e para novas experiências, um senso cada vez maior de beleza e idealismo profundo. Laríngeo [5] – Ligado a deusa hindu, Shiva, em sua forma hermafrodita. Associado às realidades mais duras da vida adulta e à vontade de perseverar na X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. X Anped Sul
Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke de Júpiter (Zeus), deus da infância e do temperame
nto mutável. Lua – Simboliza a intuição e o conhecimen
to residentes nas profundezas do inconsciente
. Marte – Deus da guerra, demonstra grande perseveranç
a e coragem p.10
autenticas, interesse pela francas, comunidade. tendem a ser conformistas e inflexíveis, persistentes e econômicas. Empreendedor Autoafirmação – Grande Pai ‐ – Pessoas Interessada por alta Símbolo de agradáveis, renda, reputação, liderança e da ambiciosas, competitividade, autoridade. gananciosas, conforto material para dominadoras, família, sucesso no aventureiras, trabalho e política. buscam Aprecia independência e emoções; liderança. Formas exibicionistas, negativas de otimistas, autoafirmação implicam dispostas a abdicar de experimentar responsabilidade, de tudo, adotar postura humilde inspiram tanta ou abusar do poder por confiança como motivos pessoais. sentem‐se confiantes e sociáveis. Fonte: Adaptado a partir de Zohar e Marshall (2002, p. 146‐171). X Anped Sul
Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke luta, a despeito das dificuldades Frontal [6] – Ligado Hakini, à visões do divino, à sabedoria e à maturidade, procura descobrir e expressar o sentido da vida. Júpiter – Rei do céu, da tempestade e da chuva fecundante, poderoso e fértil em recursos, temperame
nto irascível e às vezes tirânico. O inventário que dá origem ao “Lótus do Eu” – Mandala – segundo os autores está estruturado em dois blocos: [...] as primeiras sete perguntas sobre cada tipo de personalidade dizem respeito à ocupação (profissão) e lazer. [...] As últimas cinco de cada tipo, harmonizam‐se com o trabalho de Cattel sobre motivação e o de Jung sobre tipos de personalidade, da forma desenvolvida no questionário de Myers‐Briggs sobre personalidade (2002, p. 226). Para cada pergunta, os autores orientam que seja atribuído “S” como resposta para “sim, provável” ou “N” para “não, improvável”, e ao concluir orientam para que seja somado o número de respostas “S”, o que possibilitará a identificação da pontuação das pétalas do “Lótus do Eu” – Mandala – e, assim, responder a grande pergunta “Que Tipo de Personalidade Sou Eu?” (p. 243‐249). Apresentados os instrumentos passamos às reflexões deles emergentes. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. p.11
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Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke Reflexões: Um olhar sensível ao Centro de nosso EU Ao analisarmos as concepções de Educação, Educação Continuada, Autoformação de Professores, Inteligência Espiritual e Inteireza do SER, que orientam nossos escritos e os resultados dos instrumentos, objeto de estudos das Práticas de Pesquisa, voltamos nosso olhar e atenção à grande questão por nós colocada: “Por que (Nós Professores) fazemos, o que fazemos, do jeito que fazemos?” Para responder a tal pergunta, reportamo‐nos aos resultados obtidos no PsychoMatrix Spirituality Inventory ‐ PSI, que nos possibilitou refletir acerca da importância do autoconhecimento, avaliar como nos sentimos em relação a cada um dos Fatores de nossa Inteligência Espiritual e como nos percebemos nesse “momento”, fase da nossa vida. Por meio do PSI, examinamos nosso perfil que nos instigou a perguntarmo‐nos: O que faremos com essas informações? Como essa compreensão de nosso perfil pode nos auxiliar? Deixou desvelar o quanto cada uma de nós gosta ou não de estar consigo, quais nossas competências, características que revelam nossas limitações e o que podemos fazer e o que de fato fazemos, frente ao momento em que tomamos consciência dessas informações, desafiando‐nos a buscar alternativas de investimento em ações de uma Educação Continuada que nos conduzam à Inteireza de nosso SER. Os estudos por nós realizados nos permitem dizer serem muitos os usos que podemos fazer do nosso perfil de espiritualidade, desde que saibamos em que ponto nos situamos atualmente em relação a nossa própria espiritualidade. Tal conhecimento viabiliza ver‐nos a nós mesmas, como experimentamos nossa espiritualidade, em termos descritivos, sem caráter de avaliação. A realização do instrumento nos possibilitou perceber as dimensões de espiritualidade, traduzidas por meio dos Fatores, que a constituem, segundo Wolman (2002) que mais nos afloram e os que possivelmente poderíamos desenvolver, explorar, mudar, orientando‐nos no aproveitamento de espaços para nos concentrarmos especificamente nesses investimentos, o que provavelmente nos propiciaria crescimento X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. p.12
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Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke e aperfeiçoamento de nossa Inteligência Espiritual, bem como o estímulo ao diálogo espiritual. Assim como no instrumento anterior, ao analisarmos a construção do nosso respectivo “Lótus do Eu” – Mandala – a partir dos resultados das respostas às perguntas que o compõe, tivemos condições de ver desvelada(s) nossa(s) personalidade(s), o que nos impulsionou, nos estimulou e ratificou a necessidade de aprofundarmos o estudo e a discussão acerca da necessidade de buscarmos conquistar espaços dedicados ao nosso autoconhecimento, à autoformação em ações de Educação Continuada, e assim “garantir” que essas ações sejam direcionadas ao fortalecimento de nossa Inteligência Espiritual, na perspectiva de uma Educação para Inteireza do SER. Deixar que nosso coeficiente Espiritual apareça e brilhe, como nos dizem Zohar e Marshal (2002), nos viabilizou compreender que ao usarmos a nossa Inteligência Espiritual somos possibilitados a ver as coisas a partir do nosso Centro. Inserimos “sentimentos e fatos em um contexto sempre mais amplo, relacionando entre si coisas que pareciam separadas, vendo e criando relações e padrões. Estamos vivendo todo o Lótus do EU” (p. 215) A Inteligência Espiritual, segundo os autores, é uma capacidade inata do cérebro humano e da maneira como ele se relaciona com a realidade mais ampla. Nosso Centro, nosso Eu profundo não é herdado, mas está conosco como um direito humano inato e sempre presente como testemunha à medida que nossa vida se desenvolve, o que nos desafia ao esforço para entendermos e agirmos baseados em sentido. Compreendemos que nossa Inteligência Espiritual jamais está ausente, embora, em geral, nossa visão e, portanto, nossa capacidade de usá‐la, possa estar bloqueada, limitada para reconhecê‐la. A realização do instrumento nos permitiu vislumbrar a possibilidade de lidar com o que nos bloqueia, nos limita: a busca de nossa Inteligência Espiritual como se fosse um objeto fora de nós. “Conduzimos dentro de nós, no inconsciente profundo toda a história do próprio Universo, que faz parte do inconsciente coletivo da humanidade” (ZOHAR e MARSHAL, 2002, p. 2016). X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. p.13
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Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke A descoberta dos tipos de personalidade que mais nos afloram, nos indicou a força de nosso interesse nesses setores de nossas vidas. Revelou as personalidades com as quais mais nos parecemos, sinalizando possíveis caminhos que nos orientem no desenvolvimento pessoal, de cada uma de nós, facilitando maior equilíbrio interior e iluminando‐nos em nosso desenvolvimento, também, em outras áreas, tornando‐nos espiritualmente mais inteligentes. A realização dos dois instrumentos nos permitiu compreender cada um de nós ser possuidor de uma Inteligência Espiritual, que se desenvolve de um modo pessoal, idiossincrático e se traduz numa variedade de expressões. Expressões que revelam uma linguagem para a espiritualidade, que por sua vez podem vir a nutrir e fortalecer nossa autoformação na direção de um pensar, sentir, significar e fazer coerentes a uma Educação voltada para a Inteireza. Os resultados dos instrumentos nos possibilitaram identificar padrões que regem nossa espiritualidade e como podemos desenvolvê‐los para que a compreensão de nossa constituição espiritual seja fundamental na melhoria de nossos relacionamentos conosco, com os outros e com o mundo. Encontramos em Nóvoa (2009) significativas contribuições, as nossas descobertas, que reiteram e justificam a nossa forma de ver, sentir e pensar a Educação Continuada, quando afirma ser “impossível separar as dimensões pessoais e profissionais”, pois [...] “ensinamos aquilo que somos e que, naquilo que somos, se encontra muito daquilo que ensinamos na medida em que o professor é a pessoa, e que a pessoa é o professor” (p. 38). Entendemos, ainda a partir dos escritos do referido autor, ser fundamental que os Professores atentem sobre a necessidade e a importância de buscarem um trabalho sobre si. Por entendermos que os pressupostos epistemológicos que fundamentam as teorias, também influenciam e permeiam o nosso fazer docente, a nossa vida, o sentimento emergente é de que o nosso desafio está em nos conscientizarmos das nossas inter‐
relações e da nossa inteireza, da necessidade premente de uma Educação Continuada para X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. p.14
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Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke a Inteireza, por essa atentar para importância de se integrar alma, coração e razão (PORTAL, 2006). Nós, assim como Portal e Franciscone (2007) pensamos que, “como o Ser Humano se encontra em um constante vir‐a‐Ser; a Educação Continuada passa a ser parte essencial de sua existência” (p. 559); e desse modo, acreditamos também, ser [...] “fundamental que ultrapassemos o conceito primário de Educação Continuada preocupada apenas com as competências intelectuais do homem para viver no mundo da informação” (p. 559). Partimos do princípio que a Educação Continuada traz em si a ideia de processo, percurso e trajetória num constante se fazer, e quando integra razão, coração e alma, favorece a busca pela Inteireza do Ser, oportuniza a ampliação da consciência e o desenvolvimento das diferentes dimensões ‐ Social, Emocional, Espiritual e Racional ‐ do SER Humano (CATANANTE, 2000). Portal e Meinicke (2013) corroboram com esse entendimento, ao afirmarem que “a compreensão do sentido e do significado de ações de Educação Continuada, nos encaminha para outro estágio da humanidade na qual, em visão mais otimista, poderá, quem sabe, predominar a consciência de integração, interdependência e reconhecimento de nossos processos de co‐evolução” (p. 8869). Se entendermos que o Professor é modelo de identidade, espera‐se que ele seja, também, um iluminador na busca pelo constante autoconhecimento. Nessa premissa, acreditamos, a partir da realização e estudo dos inventários, serem “ferramentas” capazes de nos auxiliar na busca pelo autoconhecimento e autoformação, possibilitando uma formação integral, atenta à Inteireza do SER. O que pudemos depreender, ainda, a partir da experiência com os instrumentos aqui apresentados é que, ao voltar à atenção para si o que se almeja é verificar como estamos, sentimos e reagíamos ao lugar que ocupamos no mundo, como estabelecemos nossas relações e necessidades. Entendemos que o cuidado de si apresenta‐se como um princípio ordenador de nossas ações, imprescindível no processo de Educação Continuada. Acreditamos, assim como Moraes (2004), que “todo processo de formação envolve um processo de transformação, vivenciado recursivamente ao longo da vida, revelando, a cada instante, uma capacidade única de auto‐organização, de auto‐regulação dos próprios X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. p.15
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Por que (nós professores) fazemos, o que fazemos do jeito que fazemos? Leda Lísia Franciosi Portal ‐ Simone Engler Hahn ‐ Dinorá Meinicke processos vitais” (p. 7). Ousamos, a partir das reflexões apresentadas indicar acenos que intentam responder a questão: “Por que (Nós Professores) fazemos, o que fazemos, do jeito que fazemos?” Porque é no fazer pedagógico que se manifesta o EU de cada um e se encontram os germes da mudança. Urge atentarmos para a necessidade de incluirmos, nas ações de Educação Continuada, “atividades” que contemplem a atenção e o “desenvolvimento” da Inteligência Espiritual, propulsora de mudanças, que estimulem a transformação tanto do Ser como do Fazer, que justifiquem porque nós Professores fazemos o que fazemos do jeito que fazemos. Referências ALARCÃO, Isabel. Compreendendo e construindo a profissão do professor: da história da profissão professor ao histórico profissional de cada professor. Universidade de Aveiro: CIFOP, 2001. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº. 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. CATANANTE, Bene. A gestão do ser integral: como integrar alma, coração e razão no trabalho e na vida. São Paulo: Infinito, 2000. CUNHA, Maria Isabel da. Formação Continuada. IN: MOROSINI, Marília Costa. Enciclopédia de Pedagogia Universitária. Glossário. Vol. 2. Brasília‐DF, Brasil: INEP/MEC, 2006, p. 354. DELORS, Jaques. Educação, um tesouro a descobrir: relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: UNESCO/MEC/Cortez, 1998. ESTRELA, Maria Teresa. Formação Continuada e Gestão da Educação – A Formação contínua entre a teoria e prática. São Paulo: Cortez, 2003. FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. FURTER. Pierre. Educação Permanente e Desenvolvimento Cultural. Petrópolis: Vozes, 1974. ________ Educação e Vida. Petrópolis: Vozes, 1983. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. p.16
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