LUÍS DE FREITAS
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa
Lato Sensu em Gestão Pública
Trabalho de Conclusão de Curso
O PERFIL DOS CLIENTES DE TV POR ASSINATURA NO DF: UM ESTUDO
APLICADO DE MARKETING DE RELACIONAMENTO
POLÍTICA PÚBLICA: TECNOLOGIA DIGITAL NA EDUCAÇÃO
DO DISTRITO FEDERAL-DF
Projeto apresentado ao Curso de pósgraduação lato sensu em Gestão Pública da
Universidade Católica de Brasília como
requisito para aprovação na disciplina de Ética
e Metodologia Científica.
Orientador: Prof. MSc. Paulo César Chagas
Autor: Rafael Silva Vila Nova
Orientador: Prof. M.Sc. Marco Antônio Nunes Bastos
Brasília
2012
Brasília - DF
2014
RAFAEL SILVA VILA NOVA
POLÍTICA PÚBLICA: TECNOLOGIA DIGITAL NA EDUCAÇÃO DO
DISTRITO FEDERAL-DF
Artigo apresentado ao curso de Especialização
em Gestão Pública da Universidade Católica
de Brasília, como requisito parcial para
obtenção de Título de MBA Gestão Pública.
Orientador: Prof. M.Sc. Marco Antônio Nunes
Bastos
Brasília
2014
Artigo de autoria de Rafael Silva Vila Nova, intitulado “POLÍTICA PÚBLICA:
TECNOLOGIA DIGITAL NA EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL-DF”, apresentado
como requisito parcial para obtenção de Título de MBA em Gestão Pública pela Universidade
Católica de Brasília, em 06 de outubro de 2014, defendido e aprovado pela banca
examinadora constituída por:
____________________________________________
Professor M.Sc. Marco Antônio Nunes Bastos
Orientador
____________________________________________
Professora M.Sc. Maria Helena Bastos Cunha
Examinador
Brasília
2014
AUTORIZAÇÃO
POLÍTICA PÚBLICA: TECNOLOGIA DIGITAL NA EDUCAÇÃO DO DISTRITO
FEDERAL-DF
Rafael Silva Vila Nova
O autor da pesquisa autoriza a Universidade Católica de Brasília – UCB, por intermédio da
Direção do Curso de Especialização em Gestão Pública, a produzir cópias, emprestar ou
mesmo submeter à pesquisa a congressos, revistas ou qualquer outro meio de comunicação
científica. Também fica autorizado que a pesquisa, a critério do Curso de Especialização em
Gestão Pública, seja submetida à análise e contribuição de outra (s) pessoa (s) e que essa (s)
figure (m) como autora da mesma. Não sendo, portanto, necessária qualquer autorização
prévia por parte do autor para a execução dos atos de gestão a serem tomados pela
Universidade Católica de Brasília.
Taguatinga, DF; 06 de outubro de 2014
Dedico este trabalho a minha família por me
apoiar e motivar em todos os momentos da
minha vida.
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus por ter me guiado nessa vitória. Aos meus familiares, pois me
permitiram com muito carinho alcançar esse sonho. Aos amigos que conquistei durante toda a
minha trajetória. Aos professores que de forma cativante e inteligente transmitiram seus
conhecimentos me ajudando a alcançar o objetivo. Ao professor Marco Antônio Nunes
Bastos, pela paciência e perspicácia nas orientações e a todos que de alguma maneira me
auxiliaram na conquista desta fase da minha vida.
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POLÍTICA PÚBLICA: TECNOLOGIA DIGITAL NA EDUCAÇÃO DO DISTRITO
FEDERAL-DF
VILA NOVA, Rafael
BASTOS, Marco
[email protected]
RESUMO
Com a chegada das tecnologias, as escolas demandam cada vez mais pela inclusão da cultura digital
contemporânea, pela construção coletiva e democrática de uma orientação pedagógica voltada para o uso
das tecnologias, pela formação do corpo de professores, pelo planejamento de ações de uso das
tecnologias de informação e comunicação para apoiar a organização do trabalho pedagógico.
O objeto desta pesquisa é analisar a implantação dessa política pública de educação e ensino do Distrito
Federal-DF.
Os procedimentos metodológicos adotados foram a pesquisa aplicada, descritiva,
bibliográfica, documental e o questionário estruturado nas entrevistas. Como resultado, verificou-se que a
dificuldade na implantação da tecnologia pode ser justificada pela ausência de uma proposta pedagógica
para a utilização do sistema nas escolas. Ao mesmo tempo, o uso da tecnologia favoreceu o acesso a
novos conhecimentos e diferentes culturas.
PALAVRAS-CHAVE: Análise; Tecnologia Digital; Implantação;
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PUBLIC POLICY: TECHNOLOGY EDUCATION IN THE FEDERAL DISTRICTDF
VILA NOVA, Rafael
BASTOS, Marco
[email protected]
ABSTRACT
With the advent of technology, schools increasingly demand the inclusion of contemporary digital
culture, collective and democratic construction of a pedagogical orientation towards the use of
technology, the training of the faculty, the planning of use of information and communication
technologies to support the organization of pedagogical work.
The object of this file is to analyze the implementation of these public policies in education and teachingDF Distrito Federal. The methodological procedures were applied research, descriptive literature,
documentary
and
structured
questionnaire
interviews.
As a result, it was found that the difficulty in implementing the technology can be explained by the
absence of a motion teaching system for use in schools. While the use of technology favored access to
new
knowledge
and
KEYWORDS: Analysis; Implementation; Technology;
different
cultures.
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1 INTRODUÇÃO
A utilização do computador como instrumento de uma nova organização do trabalho didático visa
fornecer os alicerces para a discussão e a construção coletiva da orientação Pedagógica, que pretende
considerar a complexidade dos processos pedagógicos existentes no ensino do Distrito Federal-DF.
A proposta deste artigo é analisar os resultados nesta política pública, tanto no âmbito das
coordenações e gerências, quanto na esfera das coordenações regionais das unidades administrativas das
escolas do Distrito Federal em parceria com o Governo do Distrito Federal-GDF.
Lidar diariamente com problemas diversos de aprendizagem, de relação professor-aluno, faz-se
necessário o desejo de conhecer novos ambientes de ensino-aprendizagem. Estudos apontam que, através
da implantação de novas tecnologias, a probabilidade de expansão do ensino-aprendizagem facilitará o
trabalho entre o docente e a educação da população.
Vários questionamentos surgiram advindos da problemática relativa à introdução de computadores
nas escolas públicas. Como está acontecendo a implantação? O programa garante a democratização da
informática no ensino público? O programa oferece implementações? Como o professor se sente diante
desta inovação? Qual é o papel do professor no processo ensino aprendizagem? Quais são as barreiras ou
dificuldades e os facilitadores apontados pelo professor para a utilização deste recurso? Quais as
mudanças na organização do trabalho didático nas escolas?
No primeiro momento, realizou-se um estudo teórico relacionado ao desenvolvimento das
tecnologias de informação e de comunicação, verificando mudanças que essas tecnologias estimulam nas
diferentes formas de democratização do conhecimento didático no processo educacional.
As redes sociais têm existência muito anterior à invenção do computador, portanto, as plataformas
de redes sociais e a internet apenas facilitaram a comunicação entre pessoas em uma dimensão nunca
antes registrada na história da humanidade. O aprendizado resultante de grupos conectados por redes
sociais é fruto de um processo de sociabilidade que põe em contato criativo e curioso grupos de pessoas
com biografias, valores, desejos e influências diversos.
A implantação de tecnologias tem como objetivo: Evidenciar o desenvolvimento das tecnologias
de comunicação, destacando o seu potencial de transformação da organização do trabalho didático;
Caracterizar as instituições delimitadas na pesquisa; Discutir criticamente o programa, verificando o grau
de consecução de seus objetivos e a adequação das medidas que mobilizam recursos materiais e humanos
para a sua realização.
2 INCLUSÕES DIGITAL
A corrente digitalização de vastas massas de documentos, fotos, músicas e vídeos e o grande fluxo
de informações proporcionado pela miniaturização de equipamentos e pela disseminação de dispositivos
conectados suscitam uma questão fundamental: a educação para a reflexão sobre as tecnologias e o seu
uso fazendo parte da educação para a cidadania.
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A escola tem como dever e obrigação de preparar seus atores para o uso do computador como
ferramenta importante na construção do conhecimento do seu aluno. Sendo que essa preparação traz
benefícios na própria estrutura da aula, podendo em alguns momentos substituir o livro didático por um
site e atividades que desperte uma aprendizagem significativa.
É importante lembrar que o professor não perde a sua função na vida do aluno se souber, é claro,
ser um bom mediador do conhecimento. Mas é preciso que os professores fiquem atentos para essas
mudanças, procurando aprimorar os seus conhecimentos e para fazer uso significativo dessa ferramenta.
A modernização da rede pública de ensino do Distrito Federal-DF fundamenta-se, em sua vertente
pedagógica, em um conjunto de conceitos que auxiliarão a guiar os processos de discussão e a estruturar
etapas e ações. Destacam-se os conceitos de cultura digital, tecnologia, redes de aprendizagem, educação
aberta e recursos educacionais abertos, hipertexto e software livre.
A cultura digital está voltada para um espaço aberto de vivências de novas formas de relações
sociais, tendo em vista a abrangência de suas influências, que afetam transversalmente toda sorte de
atividade humana. O modo com que culturas se manifestam e operam na sociedade em rede podem se
constituir naquilo que se chama de inteligência coletiva. Que se baseia em outra perspectiva de atuação
dos sujeitos sociais e de produção de suas identidades, diferente nas novas configurações proporcionadas
pela revolução digital.
“A educação do Distrito Federal reclama um olhar transformador, que congregue
harmonicamente os principais elementos desse contexto: o humano, o ambiente e
as tecnologias, em um processo de sustentabilidade e cultura de paz. Nesse
sentido, a ação formativa se expande à constituição do educador como agente
social, que se constrói no protagonismo das lutas por uma formação de qualidade
social, melhores condições de trabalho, carreira e salário”; (Saviani, 2000; p. 108).
Este estudo se fundamenta, teoricamente, nos estudos de Hoffman (2008) e Fagundes (2008), que
afirmam que a cultura digital é a cultura de rede, sintetiza a relação entre sociedade contemporânea e
tecnologias da informação. “A cultura digital é a cultura da contemporaneidade”. A comunicação
praticamente instantânea que ocorre no fluxo das redes, a superação das distâncias físicas e temporais e as
possibilidades oferecidas pelo protocolo provocaram transformações profundas no modo com que nos
relacionamos com o saber.
Modelos tecnológicos variam de época para época. São condicionados por fatores como potencial
de comercialização, configuração de mercado, perfis de consumidores e outras tecnologias existentes.
Assim, o modo como as sociedades desenvolvem seus artefatos e modificam seu meio, ou seja, a adoção
de soluções tecnológicas é amplamente influenciada por fatores econômicos, históricos e sociais.
Para Silveira (2010) a pobreza será reduzida apenas com a construção de coletivos sociais
inteligentes, e tal construção tem suas perspectivas ampliadas em grande escala pela conexão em rede e
pelas infinitas possibilidades de comunicação e interação que a internet oferece.
Kroker (1994) chama a atenção para a constituição de uma nova classe dirigente virtual, composta
de administradores, formuladores e executores da telemática, uma nova elite que comandaria uma
sociedade dividida.
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2.1 Avanços Tecnológicos para Educação
As transformações sociais motivadas pelos avanços tecnológicos nos meios de comunicações vêm
requerendo do setor educação uma reorganização do trabalho didático.
Com a automação e a robotização, a educação digital está requisitando profissionais mais
capacitados, ou seja, com formação superior, por vezes que conheça uma ou até duas línguas estrangeiras.
As tecnologias estão sendo apropriadas pela sociedade, e não tem muito tempo. Com isso, muitas
perspectivas estão surgindo na área da educação em função das novas potencialidades que elas
proporcionam. Ao mesmo tempo, muitos desafios se apresentam.
Partindo-se de uma análise mais específica, a informática educacional deve envolver algum tipo
de objeto material que faça parte de alguma prática educativa, com a interligação mediadora entre o
educador e o computador.
Os pesquisadores e os educadores têm estudado diferentes possibilidades de utilização da
tecnologia da informática, com uma atenção especial ao uso do computador e as possibilidades de
utilização como ferramenta pedagógica e também como meio de entender de que forma o processo de
aprendizagem se desenvolve a partir de tais estímulos.
2.2 Governos do Distrito Federal – GDF
Uma política pública pode ser definida como um conjunto de ações de governo que produzem
efeitos específicos. A formulação de políticas públicas constitui-se no estágio em que os governos
traduzem seus propósitos em programas e ações que pretendem produzir resultados ou mudanças, (MEC,
2013).
A principal ação do governo na implantação da informática na educação pública é o Projeto Base
(MEC, 2013). Este programa foi lançado em janeiro de 2013 pelo Governo do Distrito Federal – GDF,
em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal. Sua finalidade foi de disseminar o uso
pedagógico da informática nas escolas públicas de ensino fundamente e médio, com a criação de
infraestrutura de suporte e disponibilidade de equipamentos, capacitação de recursos humanos na busca
de melhorias na qualidade através de novas práticas escolares.
Para operacionalização, a escola informatizada teria uma rede local com estações de trabalho. Esta
rede está interligada um Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE), que atuaria como concentrador de
comunicações para as escolas interligadas.
A Rede Nacional de Pesquisa (RNP) assume o papel de provedor de internet para as escolas
vinculadas. A ligação com a internet seria implementada gradativamente, à medida que a rede e as tarifas
o permitissem. O foco do programa é capacitar a população com intuito de contribuir para a melhoria da
educação, aperfeiçoamento dos jovens para o mercado de trabalho e dos trabalhadores em práticas
relacionadas com a informática.
2.3 Implantações nas Escolas
Nas instituições de ensino (escolas) era permitido a instalação de uma ou mais laboratórios, com
um número variável de microcomputadores. Também, permitia-se informatizar a biblioteca para o acesso
eletrônico a informação e adquirir equipamentos para gestão escolar ou disponibilizar microcomputadores
para uso de seus professores.
7
Para tanto, seria necessário que as Secretarias enviassem ao MEC um projeto consolidado para a
incorporação da informática, baseado em plano específico preparados pelas escolas. Os planos de cada
escola deveria justificar suas opções tecnológicas, definir seus objetivos pedagógicos decorrentes de
incorporação de novas tecnologias e explicitar sua capacidade técnica para essa incorporação.
O docente precisa servir-se da informática como instrumento de sua prática pedagógica,
consciente de que a lógica do consumo não pode ultrapassar a lógica da produção do conhecimento. O
educador deve se apropriar criticamente dos recursos tecnológicos, consciente de que o computador e a
rede devem estar a serviço da escola e da aprendizagem.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Adotou-se uma metodologia de pesquisa bibliográfica, com natureza exploratória e descritiva.
Verificou-se as dificuldades que poderão ser trabalhadas com a implantação das evoluções tecnológicas
na rede pública de educação do Distrito Federal-DF.
Quanto à técnica, adotou-se uma metodologia de pesquisa aplicada, descritiva, bibliográfica,
documental, questionário estruturado e levantamento de dados sobre uma organização específica. A
pesquisa documental consiste na realização do trabalho monográfico com base em leitura, análise e
interpretação de documentos existentes (Projeto Pedagógico das Instituições). A unidade de pesquisa tem
um propósito de observação, entrevista e análise documental.
O universo estimado era de 68 pessoas, entretanto, os entrevistados foram 22 pessoas do Centro de
Ensino Médio nº 02 da Ceilândia Norte, Brasília-DF. Os demais se recusaram a responder! Os envolvidos
das pesquisas através de questionário com perguntas fechadas foram os educadores, docentes,
coordenadores e o diretor.
O levantamento de dados foi realizado nos períodos de janeiro a junho de 2014. Foi utilizado
como recurso técnico os seguintes instrumentos: observação, questionários e análise documental,
equipamentos, funcionalidades e resultados. Para coleta de dados, o questionário estruturado das
entrevistas abordou efetivamente as seguintes considerações:
1. A implantação de novas tecnologias digital está embasada no Plano Pedagógico da Escola?
2. Existem equipamentos modernos (softwares e hardware), que atendam às necessidades das
escolas?
3. Há infraestrutura (softwares e hardware) de suporte técnico de informática no sistema de ensino
público?
4. Existem capacitações e treinamentos nas escolas públicas do DF? Formação de uma ampla rede de
comunicações vinculada à educação?
5. Existem serviços de manutenção e conservação dos equipamentos de forma a torná-los aptos? É
adequado o sistema de acompanhamento e de avaliação do programa em todos os seus níveis e
instâncias?
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6. Há incentivos e articulações entre os atores envolvidos no processo de implantação da tecnologia
digital da educação brasileira?
7. Quais foram os resultados? Consideram eficientes e benéficas para educação pública do Distrito
Federal-DF?
4 RESULTADO DA PESQUISA
A partir da implantação, diversas mudanças ocorreram. Assim, buscou-se verificar quais os
principais impactos que a inserção de tecnologia causou na população. Para tal, foi aplicado um
questionário com perguntas fechadas, conforme explicado e detalhado nos procedimentos metodológicos.
Com o término da coleta de dados, iniciou-se a análise dos mesmos. Os resultados estabeleceram
as seguintes caracterizações, conforme detalhado no quadro abaixo: Não existe um Projeto Pedagógico
para implantação do sistema; Equipamentos de qualidade inferior; Infraestrutura não tem agradado; O
serviço de manutenção do sistema (suporte técnico), considera-se ineficiente e precário; Houve a
capacitação de profissionais, mas infelizmente, de forma limitada e superficial;
Quadro 1;
QUESTÃO
Projeto Pedagógico
Equipamentos
Infraestrutura
Capacitação
Manutenção
Implantação
Benefícios
RESPOSTA
Importante iniciar o trabalho com o
Projeto Pedagógico implantado;
Primordial e essencial a qualidade dos
equipamentos;
Essencial e necessária uma infraestrutura
adequada;
Inadmissível
e
necessária
a
capacitação/treinamento;
O serviço de manutenção tem que existir
e ser terceirizado;
A tecnologia digital nas escolas foi
implantada de uma forma desestruturada,
dificultou no primeiro momento;
Eficiente
e
facilitou
o
ensino
consideravelmente;
Em relação ao percentual, segue especificações no gráfico abaixo:
Gráfico 1;
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Ao serem questionados sobre os resultados referentes a qualidade de ensino, habilidades de leitura
e escrita, compreensão e facilidade, todos os professores foram unânimes, não dispunham de dados que
pudessem negar ou afirmar a importância do uso da informática na educação. Entretanto, verificou-se que
a partir da implantação e uso das tecnologias promoveu a socialização dos indivíduos e ao mesmo tempo
favoreceu o acesso a novos conhecimentos e diferentes culturas, propiciando o início de uma nova
dimensão da cidadania.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com relação ao uso do computador como tecnologia educacional, conclui-se que se o computador
vem sendo utilizado apenas como instrumento auxiliar, então, nada acrescentaria à dinâmica do ensino e
não passaria de um modismo. Apenas estaria contribuindo para perpetuar uma escola já obsoleta, mesmo
sendo uma tecnologia avançada.
Estudos realizados nos permitem fazer algumas considerações sobre o uso do computador nas
escolas públicas do Distrito Federal. Oferece uma boa direção teórica para o desenvolvimento das
atividades a que se propõe. Apresenta seus objetivos, diretrizes, metas e sistema de avaliação com
precisão. No entanto, os resultados deste estudo mostraram que a efetivação deixa a desejar.
Os Programas Políticos Pedagógicos das escolas contempladas também não trouxeram as
respostas esperadas, não existe de fato uma proposta pedagógica. Por isso, um dos fatos evidenciados
nesta pesquisa é a dificuldade de operacionalização por todas as instâncias. Tal dificuldade pode ser
justificada pela ausência de uma proposta pedagógica para a utilização do sistema nas escolas.
O documento “Política das Tecnologias de Informação e Comunicação para as Escolas Públicas
do Estado do Distrito Federal” enfatiza que no ensino fundamental, as tecnologias são instrumentais
mediadores para a produção e elaboração do conhecimento, através de atividades de aprendizagem por
meio de realizações individuais e coletivas, mediados pelo professor.
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Percebemos que a informática sequer é utilizada para a apropriação de conhecimentos, sem entrar
no mérito de que tipo de conhecimento a escola está oferecendo e, muito menos, para produzir
conhecimento, ao contrário do que o programa propõe.
A organização do trabalho didático, portanto, não explora o mínimo dos recursos do computador.
O uso dessa tecnologia, portanto, em nada faz progredir o ensino ou mudar a prática pedagógica. A
simples mudança de instrumentos, ou seja, do livro didático para o computador, não é garantia de uma
maior e melhor apropriação do conhecimento culturalmente significativo.
A relação escola-informática é extremamente contraditória, com inúmeras determinações e
mediações complexas. A contradição se expressa nas entrevistas, por exemplo, em queixas dos
professores sobre dificuldades e incompreensões, sobre falta de apoio dos governos, sobre incoerências de
toda ordem e na manifestação de conformismo e desânimo.
As entrevistas revelam a contradição da relação escola-informática, também, na linguagem e nos
sentimentos dos entrevistados, que, a respeito das demonstrações em contrário, acreditam saber utilizar a
informática no processo ensino-aprendizagem. Percebe-se que a informática na educação ainda está bem
distante do preconizado pelos documentos oficiais. Estão despidas de uma real proposta de trabalho que
produza melhorias no processo de ensino-aprendizagem.
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REFERÊNCIAS
FAGUNDES, Léa da Cruz. Novas tecnologias na educação; V. 6, n. 1, jul 2008. CINTED-UFRGS:
2008. P. 1-11.
HOFFMAN, Daniela S; Cultura digital na escola ou escola na cultura digital? v. 6, n. 1, jul 2008.
KROKER, Arthur; WEINSTEIN, Michael. Data trash: the theory of the virtual class. St. Martin’s Press,
1994.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC. Projeto base 2013: Aplicação de novas tecnologias nas
escolas; SEB, 2013.
ROSA, Rosana Camilo da. A informática na educação: a experiência do PROINFO do Distrito Federal /
Brasília: Curso de Pós-Graduação em Educação/UNB, 2000. 117 p. (Dissertação de mestrado).
SAVIANI, Demerval. Educação brasileira: estrutura e sistema. 8.ed.rev. Campinas, SP:
Associados, 2000. 161 p.
Autores
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Políticas das
Tecnologias de Informação e Comunicação para as Escolas Públicas: SED/GETED.
SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Exclusão digital: a miséria na era da informação. São Paulo: Editora
Fundação Perseu Abramo, 2001.
SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Software livre: a luta pela liberdade do conhecimento. São Paulo:
Editora
Fundação
Perseu
Abramo,
2004.
Disponível
em:
http://www.fpabramo.org.br/uploads/Software_livre.pdf. Último acesso em: 5/8/2013.
SILVEIRA, Sergio Amadeu da (org). Cidadania e redes digitais. São Paulo: Comitê Gestor da Internet
no Brasil: Maracá – Educação e Tecnologias, 2010.
VALENTE, José Armando. (1993). Por que o Computador na Educação? Em J.A. Valente, (org.)
Computadores e Conhecimento: repensando a educação. Campinas: Gráfica da UNICAMP.
Download

Rafael Silva Vila Nova - Universidade Católica de Brasília