Argumentação Viviane Torres da Silva [email protected] http://www.ic.uff.br/~viviane.silva/isma Tópicos Parte I O que um agente pode argumentar? Parte II Como pode ocorrer a argumentação? Parte I Introdução Pesquisa em diferentes áreas – Filosofia – Estudos da comunicação – Lingüística – Psicologia Teoria e prática – Inteligência artificial – Ciência da Computação Aplicações em SMA: – Raciocínio em SMA – Interação entre agentes Parte I Definição Argumentação é uma atividade verbal e social de raciocínio com o objetivo de aumentar (ou diminuir) a aceitação de um ponto controverso para o ouvinte ou comunicante, através da demonstração de um conjunto de proposições com o objetivo de justificar (ou refutar) o ponto antes do juízo final. Parte I Para que serve argumentação? Do ponto de vista teórico, argumentação pode ser utilizada para raciocinar sobre o que considerar Do ponto de vista teórico, argumentação pode ser utilizada para raciocinar sobre o que fazer Atividade de raciocínio: – Definir quais são as proposições que fazem sentido, de acordo com algum critério Parte I Para que serve argumentação? B D A C E Interação entre os argumentos Argumentos diferentes e com potencial conflito Conclusão consistente Parte I Para que serve argumentação? Dois tipos de problemas encontrados em SMA Criando e revisando crenças e decisões – Incompletos, com conflito, com incerteza, ... Raciocínio sobre interação, deliberação – Estruturação do diálogo entre os participantes – Pontos de vista com potencial conflito Parte I Raciocínio em SMA Argumentação para revisão de crenças Problema: – Atualização de crenças do agente em um ambiente dinâmico – Informação percebida x Informação real Formalização de raciocínio não-monotônico – Especifica maneiras eficientes de atualização de crenças Frameworks baseados em argumentação – Problema não-monotônico é visto como um processo no qual argumentos contra ou a favor alguma conclusão são criados e comparados – Vários frameworks já foram propostos Parte I Raciocínio em SMA Argumentação para revisão de crenças Desafios: – Representação do ambiente – Mecanismo para integração da informação percebida na atualização das crenças – Atualização rápida das crenças Parte I Raciocínio em SMA Argumentação para deliberação e como fim – Deliberação • Ex: escolha de objetivos a serem alcançados – Como fim • Ex: no auxílio ao planejamento – Argumentação provê um framework para fazer decisões • Sobre crenças, objetivos, planos, .... Parte I Argumentação na Comunicação Em SMA agentes precisam se comunicar – Atingir seus próprios objetivos – Atingir os objetivos comuns Argumentação – Aprimora a expressividade – Eficiência: • Agentes revelam informações importantes – Verificação semântica: • Habilidade dos agentes para justificar suas posições – Flexibilidade nos protocolos • Mecanismo baseado no comprometimento entre os agentes • Estudo de diferentes tipos de diálogos (persuasão, negociação, requisição) Parte I Argumentação na Comunicação Desafios: Integração da comunicação com a parte de raciocínio – Estrutura da comunicação + raciocínio – Argumentação para avaliar a mensagem recebida – Argumentação utilizada para gerar mensagens baseadas em outras mensagens e argumentos – Argumentação para definir os protocolos de comunicação Validação das propriedades desejáveis dos protocolos – Argumentação no entendimento dos protocolos, para poder escolher um protocolo Comunicação entre agentes heterogêneos – Argument Interchange Format (AIF) Parte II O que é um argumento? Um conjunto de premissas ofertadas para dar suporte a uma conclusão ou declaração porque premissas A1 João tem responsabilidades políticas e I é de interesse nacional e Se uma pessoa tem responsabilidades políticas e a informação sobre esta pessoa é de interesse nacional então a informação deve ser publicada declaração Informação I sobre João deve ser publicada Parte II O que é um argumento? O processo por onde os argumentos são construídos e avaliados ocorre de acordo com a interação com outros argumentos – A1 (publicar informações sobre o Joao porque João tem responsabilidades políticas …) – A2 (João não tem responsabilidades políticas porque João é um parlamentar aposentado…) – A3 (João tem responsabilidades políticas porque ele é consultor dos parlamentares…) Parte II Argumentando... Negociação entre um comprador e um vendedor: – – – – – Seller (Offer: Renault) Buyer (Reject: Renault) Seller (Why?) Buyer (Argue: Renault is French, and French cars are unsafe) Seller (Argue: Renaults are not unsafe as have been awarded safest car in Europe by EU) – Buyer (Accept) Com o uso de argumentação foi possível chegar em um acordo Parte II Framework Abstrato para Argumentação: Dung Um framework para argumentação é uma tupla: – um conjunto de argumentos + – um conjunto de relações de ataque entre estes argumentos A1 (publicar) A2 (não politico) A3 (politico) Parte II Argumentos Um conjunto de argumentos é livre de conflito se neste conjunto não existe nenhum argumento A que ataque um argumento B Esquema de argumentação: Perguntas que devem ser feitas quando se recebe um argumento (Agente E e argumento A) – Quanto se pode acreditar em E como uma fonte expert? – E é um expert no campo no qual está o argumento A? – O testemunho de E implica em A? – E é confiável? – A é consiste com o testemunho de outros experts? – A é suportado por evidências Geral Eventos – ArgMAS@AAMAS • 2004-2009 – Computational Models of Argument (COMMA) • 2006, 2008 Livro – "Argumentation in Artificial Intelligence" – Edited by I. Rahwan and G. R. Simari Journal – "Argument & Computation" – Editores: Chris Reed, Floriana Grasso, Iyad Rahwan and Guillermo R. Simari Referências L. Amgoud and C. Cayrol. A reasoning model based on the production of acceptable arguments. Annals of Mathematics and Artificial Intelligence, 34(13):197 215, 2002. M.W.A. Caminada. An Introduction to Formal Argumentation. Presentation Luxembourg 2008. P. M. Dung. On the acceptability of arguments and its fundamental role in nonmonotonic reasoning, logic programming and n-person games. Artificial Intelligence, 77:321 357, 1995 N. Maudet, S. Parsons and I. Rahwan (2007). Argumentation in Multi-Agent Systems: Context and Recent Developments. In Proceedings of the ArgMAS 2006, LNCS, Volume 4766, Springer, pages 35-52. S. Modgil and L. Armgoud. Agents and Arguments. EASSS 2008.