Editoração
Tipos
Escolha de letras
Família Romana antiga
Originária da tipografia clássica
 Alto grau de legibilidade
 O contrate de suas hastes, associado às
serifas em formato triangular, proporciona
a esses caracteres um rápido acesso do
código ao cérebro, pois os agrupamentos
de símbolos facilmente legíveis provocam
rápida absorção e resposta

Família Romana moderna
Tem alto grau de legibilidade e de
velocidade de absorção, pois suas hastes
possuem um contraste ainda mais
acentuado que as letras da família romana
 Suas serifas em formato reto, permitem
boa legibilidade
 É menos aconselhável para uso em copos
pequenos e em alguns sistemas de
impressão, como rotogravura e serigrafia.

Família Egípcia
Criado com o advento da revolução
industrial
 Hastes de espessura uniforme ou quase e
serifas retangulares
 Mais utilizada em textos curtos e de
informação rápida, pois são pesadas para
textos longos

A família lapidária ou bastão
Hastes de espessura quase uniforme e
sem serifa
 Utilizada em peças publicitárias e
embalagens, pelo seu alto grau de
visibilidade

Família Cursiva
Plasticamente mais bonitas, pois seus
desenhos envolvem adornos, sombras,
liberdade de traços.
 São as letras que mais comprometem a
comunicação, por sua legibilidade e
visibilidade

Classificação por série

Quanto a largura
 Estreitos
 Normal
 largos

Quanto a tonalidade
 Claras
 Normais
 Escuras

Quanto a inclinação
 Redondo
 Itálico
Aplicação em textos editoriais

SERIFA: Elegância e boa leitura
◦ A serifa confere elegância e torna o tipo mais
legível, porque ajuda a agrupar as letras de
uma palavra, formando um bloco.
◦ A serifa cria uma espécie de corredor
horizontal de letra para letra que ajuda os
olhos a moverem-se suave e rapidamente de
um grupo de palavra
◦ABCDEFGHIJLMNOPQ

SEM SERIFA: bom pra títulos
◦ O tipo sem serifa tem letras mais simples,
relativamente uniformes no seu desenho e
peso.
◦ Não são tão boas para leitura de grandes
blocos de texto, mas adequadas para títulos
◦ABCDEFGHIJLMNOPQ
Como usar os tipos

O leitor
◦ Quem vai ler o texto? Um cientista? Um idoso?
Em que condição de iluminação?

Comunicação
◦ A tipografia tem um potencial ilimitado para uma
boa comunicação. Cada tipo expressa uma
conotação, um sentimento.
◦ O tipo reflete a personalidade da revista ou livro
e o seu conteúdo.
◦ Dizer uma coisa no texto e mostrar outra com a
tipografia é tudo o que não se deve fazer.

Adequação
◦ Do que trata a revista e as matérias em
particular? São narrativas fáceis de
acompanhar, sequências esquemáticas,
didática? São tratados científicos repletos de
fórmulas ou exposições de trapaças políticas?
◦ Cada caso merece seu formato adequado. O
tipo certo é o que serve melhor seu
conteúdo. Uma boa revista deve ter uma
variedade de expressões apropriadas às
diferentes matérias.

Legibilidade
◦ Legibilidade é a qualidade de um tipo de saltar
da página num relance e entrar para a
consciência do leitor
◦ Se o título e a imagem conseguiram atrair o
leitor, é desejável não somente que ele leia até
o fim mas também que tenha a menor
dificuldade possível
◦ Se o tipo não é legível, o leitor pode ler um
“c” como um “e” na letra minúscula, ou
confundir outras letras.

O tipo legível passa despercebido
◦ Alguns tipos são mais legíveis que outros
◦ Se o leitor toma consciência do tipo, ele é
ruim, porque o melhor é o invisível.
◦ Contudo é preciso de um tipo com
características específicas para dar à revista
sua identidade

Tipos simples
◦ Nas páginas com muitas imagens, melhor
escolher um tipo discreto para evitar uma
“briga” visual

Menos é mais
◦ Usar poucas fontes (duas ou três) em uma
revista é melhor do que usar muitas.
◦ Um pequeno número de tipos, usados com
variações de tamanho e estilo, facilita a leitura
e reforça a personalidade da revista

Espaço em branco
◦ O espaço em branco tem tanta presença física
quanto o texto. Preencher todo o espaço
com palavras pode significar mais informação
por centímetro quadrado, mas há o risco de
desanimar o leitor. O bom uso do espaço em
branco torna a leitura mais agradável.

Contraste
◦ O melhor contraste é o da letra preta sobre
fundo branco para grandes blocos de texto
◦ Letras superpostas em fundo que não sejam o
branco normalmente precisam ser
compensadas cm tipos mais pesados ou
maiores em relação aos tipos que se usariam
sobre fundo branco

Páginas limpas e organizadas
◦ O uso de um grande número de fontes que
não se relacionam bem umas com as outras,
ou o arranjo espacial da tipografia sem ordem
ou estrutura aparente cria uma página confusa

A informação em segmentos
◦ Textos longos devem ser divididos de alguma
maneira, para que o trabalho de leitura seja
mais suave.
◦ As pessoas não resistem a textos curtos, mas
se intimidam diante de longas colunas sem
intervalos.
◦ Qualquer descanso que faça sentido (e reflita
a organização) é aceitável

Mistura de cores e texturas tipográficas
◦ O uso de diferentes tamanhos de tipos em
diferentes lugares da matéria expressa uma
hierarquia de importância
◦ O uso de diferentes estilos na mesma matéria
pode indicar diferentes pontos de vista.
◦ Usar partes do texto com a coluna cheia e
outras recuadas; elementos justificados e
outros irregulares dão colorido e movimento
pro texto
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