PERFIL DO ESTILO DE VIDA DE ACADÊMICOS CONCLUINTES EM EDUCAÇÃO
FÍSICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE
-MG.
Glayce Liliane Alves dos Santos
Graduada Educação Física pelo Unileste-MG.
Sildemar Estevão Venâncio
Especialista em treinamento Esportivo
Docente do Unileste-MG
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo analisar variáveis do estilo de vida (hábitos
alimentares, hábitos de atividade física e ocupação do tempo livre). Para a
realização deste estudo foi utilizado um questionário do Perfil do Estilo de Vida de
Nahas (2000) para 43 acadêmicos concluintes em Educação Física do Centro
Universitário do Leste de Minas Gerais Unileste-MG. Os dados foram analisados
através da média e percentual. Os resultados representados na estrela do Perfil do
Estilo de Vida Individual de Nahas (2000), e gráficos, nos quais se pôde concluir que
o perfil deste grupo está bom, deixando a desejar no Componente Atividade Física e
Nutrição.
Palavras-chaves: Atividade Física, Bem Estar, Estilo de Vida, Qualidade de Vida,
Saúde.
ABSTRACT
The present study has as objective to analyze variables of the lifestyle (alimentary
habits, habits of physical activity and occupation of the free time). For the
accomplishment of this study a questionnaire of the Profile of the lifestyle of Nahas
was used (2000) in 43 academic of the last semester in Physical Education Course
of a University of the East of Minas Gerais State - Unileste-MG. The dates were
analyzed through the average and percentile, the results represented in the star of
the Profile of the Individual lifestyle of Nahas (2000), and graphic where it could be
concluded that the profile of this group is good, only not in physical activity and
nutrition components.
Word-keys: Physical Activity, Well to Be, lifestyle, Quality of Life, Health.
INTRODUÇÃO
O estilo de vida está ligado diretamente ao conceito moderno de saúde,
entendido não somente como a ausência de doenças, mas preocupando com a
qualidade de vida, com a integridade psico-corporal, com preocupações na
condução de uma vida saudável (LOPES; PIRES NETO, s.d.).
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MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física - Ipatinga: Unileste-MG - V.1 - Ago./dez. 2006.
A vida em ambientes urbanos com alta concentração populacional traz
conseqüências que nos fazem refletir e apesar de estarmos vivendo mais,
questiona-se a qualidade destes anos adicionais de vida. A qualidade da água, do
ar, da moradia, a falta de segurança e a depreciação nos relacionamentos sociais, o
lazer cada vez mais individual e passivo, entre outros fatores do estilo de vida das
pessoas, tem sido um campo fértil para o stress constante, uma vida sedentária
(mas exaustiva) e com qualidade distante do ideal (NAHAS, 2000). No Brasil, em
particular, a qualidade de vida de grande parte da população tem sido comprometida
pela crescente disparidade social e desemprego. Para a maioria, porém, apesar das
dificuldades de ordem social, as escolhas e decisões no comportamento diário são
da maior relevância para a saúde e o bem estar.
O profissional de Educação Física legitimado como profissional da saúde, tem
na atuação da Educação Física Escolar uma responsabilidade ímpar, pois quanto
antes for iniciado o processo educativo melhor será o desenvolvimento de hábitos
sadios na infância e na juventude tendo repercussão na vida adulta e na velhice.
Menestrina (2000) cita que o professor configura-se o mais ativo representante do
processo educativo, entretanto, sua ação não consiste apenas em vincular os
conteúdos de sua área de ensino, mas transferir sabedoria, repassar experiência e
exemplificar valores humanos. Neste sentido, o verdadeiro educador é aquele que
fundamenta no exemplo e na sua autenticidade, possuindo assim o “saber”, o “saber
ser” e o “saber fazer”, além de possuir características comportamentais e
competências, e assumir com responsabilidade sua ação profissional.
O presente estudo se justifica na tentativa de encontrar parâmetros em relação
a qualidade de vida de alunos concluintes em Educação Física da região do Vale do
Aço, já que a cada dia que passa o número de profissionais dessa área vem
aumentando. Este estudo tem a intenção de levantar dados que possa ser de
utilidade acadêmica para melhor compreensão da organização desses futuros
profissionais que irão trabalhar com a saúde. Poderá também servir, para que esses
educadores fiquem mais interados e se conheçam melhor para realização de futuros
trabalhos na área da qualidade de vida, além de um aumento no acervo
bibliográfico.
Sendo assim, a pesquisa analisará as variáveis do estilo de vida (hábitos
alimentares, hábitos de atividade física e ocupação do tempo livre), em acadêmicos
concluintes em Educação Física do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais
Unileste–MG.
REVISÃO DE LITERATURA
Estilo de Vida
Segundo Sallis e Owen (1999) apud Nahas et al. (2000), o estilo de vida
representa o conjunto de ações cotidianas que reflete nas atitudes e valores das
pessoas.
Nahas (2001) relata que pesquisas em diversos países, inclusive no Brasil, têm
mostrado que o estilo de vida passou a ser um dos mais importantes determinantes
da saúde de indivíduos, grupos e comunidades. Até o início deste século, passou-se
por um período no qual predominantemente, a saúde pública se assentava em
ações de melhoria ambiental, causa principal da mortalidade. Paralelamente às
ações da saúde pública no século XX, especialmente a partir dos anos 40, teve-se
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MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física - Ipatinga: Unileste-MG - V.1 - Ago./dez. 2006.
um desenvolvimento impressionante da medicina que permitia o controle, ou mesmo
a erradicação de diversas doenças infecto-contagiosas. Observa-se então uma
verdadeira revolução na saúde pública nos países mais desenvolvidos, com
destaque para a prevenção e a promoção de hábitos de vida saudáveis.
De acordo com Nahas (2001), o estilo de vida passou a ser considerado
fundamental na promoção da saúde e redução da mortalidade por todas as causas.
Para a maior parte da população, os maiores riscos para a saúde e o bem estar
advém do próprio comportamento individual, resultante tanto da informação e
vontade da pessoa, como também das oportunidades e barreiras sociais presentes.
O estilo de vida moderno, principalmente nas grandes cidades, tende a contribuir
para o sedentarismo e obesidade da população.
Pollock e Wilmore (1993) citam que o avanço tecnológico vem transformando
os cidadãos, que eram fisicamente ativos, em pessoas com pouca ou nenhuma
oportunidade para o envolvimento em programas de atividades físicas. Questionam
se as facilidades da vida moderna levam a uma vida com mais qualidade e
produtividade, se o estilo de vida sedentário estaria contribuindo para um novo
conjunto de problema como coronariopatias, hipertensão, obesidade, ansiedade,
depressão e problemas da coluna vertebral.
Entretanto existem fatores positivos e negativos no estilo de vida que
comprovadamente afetam a saúde e bem estar dos indivíduos, a curto e longo
prazo. Principalmente a partir da meia idade (40-60 anos). A mobilidade, a
autonomia e a qualidade de vida das pessoas estão diretamente associadas aos
fatores do estilo de vida, como os mencionados ao Pentáculo do Bem Estar
(NAHAS, 2001).
FIGURA 1- O Pentáculo do Bem Estar
Nutrição
Estresse
Atividade Física
Comportamento
Preventivo
Relacionamentos
(NAHAS, 2001)
3
MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física - Ipatinga: Unileste-MG - V.1 - Ago./dez. 2006.
O Componente Nutrição
De acordo com Nahas (2001), há milênios o homem tem observado os efeitos
dos alimentos na prevenção e cura de doenças. A evolução e o progresso fizeram
com que os hábitos alimentares e os tipos de doenças mais prevalentes também
mudassem, e isso aconteceu de forma muito acentuada no último século. Vivemos a
era do Estilo de Vida e sem dúvida, o que comemos e o que fazemos têm um efeito
direto em nossa saúde.
Ainda Nahas (2001), os alimentos de origem vegetal ou animal, fornecem ao
ser humano o nutriente necessário ao organismo que desempenham funções
específicas no corpo:
ƒ Promover o crescimento e reparos dos tecidos (proteínas e minerais
como o ferro e o cálcio);
ƒ Regular os processos orgânicos (vitaminas e sais minerais);
ƒ Fornecer energia para os processos vitais e exercícios físicos
(carboidratos e lipídios).
O Componente Atividade Física
Foss e Keteyian (2000), definem que atividade física é estar fisicamente ativo
até o ponto de haver um aumento significativo no dispêndio de energia durante o
trabalho, nas atividades sistemáticas da vida diária, ou por ocasião do lazer.
Estudos de Nahas (2001) têm demonstrado que as pessoas inativas
fisicamente (sedentárias) ou irregularmente ativas podem ter benefícios para sua
saúde e bem-estar se incorporarem alguma atividade física regular, mesmo de
intensidade moderada. Porém maiores benefícios para a saúde podem ocorrer
quando aumentamos a quantidade de atividades físicas realizadas (intensidade,
frequência, duração), respeitadas as características individuais.
Pessoas inativas apresentam risco quase duas vezes superior de desenvolver
doença arterial coronariana, quando comparadas às engajadas em uma atividade
física regular (GHORAYEB e BARROS NETO, 1999).
A recomendação do American College of Sports Medicine e do Center for
Disease Control and Prevention apud Powers e Howley (2000), é que, todo
americano adulto acumule 30 minutos ou mais de atividade física de intensidade
moderada (3-6 METs) no máximo, preferivelmente em todos os dias da semana.
Esta recomendação segundo Powers e Howley (2000), se baseia na observação de
que o gasto calórico e o tempo total de atividade física estão associados a uma
redução de doenças cardiovasculares e da mortalidade.
Autores como Powers e Howley (2000), Nieman (1999), recomendam um
programa de exercícios realizado 3 a 5 vezes por semana, com sessões de 20 a 60
minutos de duração, numa intensidade de aproximadamente 50 – 85% do VO2
máximo, para produzir efeitos adequados sobre a função cardiovascular. A
combinação entre a duração e a intensidade deve acarretar um gasto calórico de
cerca de 200 – 300 Kcal por sessão de treinamento e é consistente com a obtenção
dos objetivos de perda de peso e de redução dos fatores de risco associados à
doença coronariana.
Nieman (1999), acrescenta ainda que quando a melhora da saúde é o único
objetivo, a intensidade pode ser inferior a 5% do VO2 máximo, com 30 minutos ou
mais de atividade física acumulada no decorrer da maioria dos dias da semana. Já
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MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física - Ipatinga: Unileste-MG - V.1 - Ago./dez. 2006.
Lima (1998), diz que a potencialização do efeito aeróbio é conquistado com uma
freqüência cardíaca girando na faixa entre 70 a 85% em relação à freqüência
cardíaca máxima, ressaltando que este é o valor considerado ideal, não significando,
contudo, que o trabalho não possa ou não deva ser realizado abaixo desta faixa.
Benefícios da Atividade Física
A atividade física regular tem sido reconhecida por seus efeitos saudáveis nos
praticantes (ACSM, 1998). É possível relacioná-las a alterações positivas para
combater ou prevenir o aparecimento de diversas doenças, tais como: doenças
cardiovasculares, a obesidade, diabetes, osteoporose, entre outras. Por esta razão o
sedentarismo aparece como fator de risco para essas doenças.
Prescrito de forma adequada, o exercício pode melhorar a aptidão física,
prevenir e auxiliar no tratamento de diversas doenças, principalmente as de origem
cardiovascular (NAHAS, 2001). Os benefícios da prática de uma atividade física
regular não estão limitados à saúde física e sim em todo o ser humano de forma
global.
Além dos efeitos benéficos na prevenção e controle de doença arterial
coronariana e da hipertensão arterial sistêmica, a prática de atividade física regular
pode também ajudar no combate a obesidade e na prevenção e controle do diabetes
mellitus não insulino dependentes e da osteoporose. Associa-se também com menor
prevalência de acidentes vascular cerebral, perfil lipídio mais favorável e,
possivelmente, com menor risco de câncer de cólon (GHORAYEB e BARROS
NETO, 1999).
Sharkey (1998) cita que a Sociedade Internacional de Psicologia do Esporte
acredita que os benefícios da atividade física regular incluem um estado reduzido de
ansiedade, nível diminuído de depressão leve a moderada, redução em neurose e
ansiedade, auxilia no tratamento de depressão severa, reduzem o índice de
estresse, promovem efeitos emocionais benéficos para todas as idades de ambos os
sexos.
O Componente Comportamento Preventivo
Para Nahas et al. (2000), nos dias de hoje não se pode falar de
comportamentos relacionados à saúde sem incluir certos elementos que passaram a
ser fundamentais na vida contemporânea. São exemplos desses comportamentos
preventivos:
ƒ Uso de cinto de segurança e a forma defensiva de dirigir, observando as regras e
leis fundamentais de trânsito. Não dirigir depois de ingerir bebidas alcoólicas:
risco principal: acidentes graves, muitas vezes fatais.
ƒ Uso de protetor solar, evitando-se a exposição exagerada ao sol, principalmente
no horário entre 10 e 16 horas – risco principal de envelhecimento precoce e
câncer de pele.
ƒ Uso de preservativo nas relações sexuais, principalmente em casos de múltiplos
parceiros - risco principal: DST - doenças sexualmente transmissíveis como a
AIDS.
ƒ Observação de princípios ergonômicos (posturas e mobiliário adequados,
intervalos e variação em tarefas repetitivas, adequação de cargas) - risco
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MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física - Ipatinga: Unileste-MG - V.1 - Ago./dez. 2006.
principal: LER - lesões por esforços repetitivos, acidentes, incapacidade para o
trabalho.
ƒ Uso de equipamento de segurança no trabalho – risco principal: acidentes
graves, até fatais.
ƒ Não fumar – risco principal: morte prematura por diversas causas (doenças
cardiovasculares, câncer).
ƒ Ingestão moderada ou abstinência ao consumo de bebidas alcoólicas – risco
principal: doenças hepáticas, câncer, problemas sociais e comportamentais.
ƒ Não usar drogas – os riscos envolvidos com uso de drogas são de ordem
psicológica, orgânica e social, geralmente associados a problemas familiares,
escolares, perda de emprego, debilidade física, comportamentos anti-sociais e
morte prematura, muitas vezes violenta.
O Componente Relacionamento
Offer (1996) apud Nahas (2001), declara que o relacionamento do indivíduo
consigo mesmo, com as pessoas à sua volta e com a natureza – representa um dos
componentes fundamentais do bem estar espiritual e, por conseqüência, da
qualidade de vida de todos os indivíduos.
Ornish (1996), apud Nahas (2001), refere-se a duas perspectivas de intimidade
ou relacionamento:
ƒ Horizontal: quando se desenvolve contatos e conexões com outras pessoas
(grupos de apoio, desenvolvimento de habilidades comunicativas, confiança,
perdão, altruísmo).
ƒ Vertical: quando o relacionamento (conexão) se dá consigo mesmo em nível
psicológico ou espiritual, através da reflexão, meditação ou oração.
Seaward (1997) apud Nahas (2001), refere-se às questões do relacionamento
consigo mesmo como política interna, e o relacionamento interpessoal e com a
natureza como política externa. O autor relata ainda que diariamente temos que lidar
com essas questões de política interna e externa, buscando harmonia e equilíbrio
em nossos relacionamentos. Ao menos por cinco minutos, a cada dia, devemos nos
ater às nossas questões interiores orando, ouvindo nossa música favorita,
apreciando uma bela paisagem ou simplesmente relaxando confortavelmente num
ambiente calmo.
Nossos relacionamentos podem ainda ser melhorado se exercitarmos os
“músculos da alma”, expressão usada por Seaward (1997) apud Nahas (2001):
otimismo, bom humor criatividade, curiosidade, persistência, tolerância, confiança,
amor, perdão, entre muitos outros.
O Componente Estresse
No século XVII, o estresse era empregado na Inglaterra com o sentido de
adversidade ou aflição. Em 1936, Hans Selye apud Nahas (2001), utilizou o termo
estresse pela primeira vez com a conotação que se conhece hoje em dia: “estresse
é a maneira como o organismo responde a qualquer estímulo – bom, ruim, real ou
imaginário – que altere seu estado de equilíbrio”. De acordo com Battison, (1998),
estresse é uma combinação de sensações físicas, mentais e emocionais que
resultam das pressões, preocupações e ansiedade. Nahas (2001), descreve que o
estresse é a alteração da homeostase (estado de equilíbrio dos vários sistemas do
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organismo entre si e do organismo como um todo com o meio ambiente) através de
agentes estressores que provocam estímulos resultando em respostas orgânicas,
com alterações nervosas e bioquímicas que visam adaptar o organismo à situação
de desequilíbrio funcional e alcançar uma condição denominada homeostase
dinâmica. Os sistemas hormonal e nervoso identificam qualquer alteração e
comandam respostas para restabelecer a harmonia no organismo.
O estresse, não é algo que deva ser necessariamente evitado. Ele pode ser
uma ameaça à saúde, mas pode, também, ser o estímulo necessário para
adaptações positivas no nosso organismo. Alguns arriscam afirmar que o estresse é
“o tempero da vida”. A ausência de estresse é, pois, a própria morte e de fato, em
doses adequadas, é o estresse que nos mantém vivos e em constante adaptação
(NAHAS, 2001).
De acordo com Baptista e Dantas (2002), as causas originárias do estresse são
inúmeras, podendo algumas serem mais relevantes ou não, dependendo da forma
em que o indivíduo reage aos fatores estressantes.
Para Battison (1998), os fatores externos do estresse são divididos em três
categorias: fatores ambientais; fatores relacionados com o trabalho; fatores
químicos.
Nahas (2001), afirma que diversas doenças estão associadas aos quadros de
estresse, destacando-se as doenças cardíacas, geralmente segue-se à tensão
nervosa decorrente do estresse, situações de agressividade e frustração, tristeza e
sensação de impotência, que podem acabar somatizadas na forma de diversas
doenças, como as citadas a seguir: hipertensão arterial, infartos agudos do
miocárdio, derrames cerebrais, câncer, úlceras, depressão /distúrbios nervosos,
artrite, alergias, dores de cabeça.
Segundo Baptista e Dantas (2002), existem estratégias, estilos de vida e
métodos eficazes na prevenção, redução e controle do estresse. Os mesmos
autores citam Meichenbaum, que na década de 80, criou a técnica de inoculação do
estresse, que consta em treinar o indivíduo psicologicamente na vivência antecipada
de uma situação estressante, de modo a desenvolver recursos pessoais de
enfrentamento a serem utilizadas durante uma situação real.
O Papel do Profissional de Educação Física para um Estilo de Vida Ativo
De acordo com Nahas (2001), uma das responsabilidades fundamentais dos
profissionais de saúde, principalmente os da Educação Física, deveria ser informar
bem as pessoas sobre fatores como a associação entre atividade física, aptidão
física e saúde, os princípios para uma alimentação saudável, as formas de
prevenção de doenças cardiovasculares ou o papel das atividades físicas no
controle do estresse.
Considerando as oportunidades e barreiras que as pessoas enfrentam em seu
dia a dia é preciso que:
ƒ Se conscientizem da importância da atividade física regular para a saúde e
qualidade de vida (informação);
ƒ Desenvolvam o desejo de aplicar tais conhecimentos (atitudes favoráveis);
ƒ Se motivem para realizar tais intenções de forma continuada (ação e
manutenção).
Nunca é demais lembrar que a Educação Física, junto com outras profissões da
saúde, têm um importante papel social neste processo educativo para um estilo de
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vida saudável e para uma vida com mais qualidade, independentemente da idade,
do sexo ou nível sócio-econômico da pessoa.
METODOLOGIA
A amostra foi composta por quarenta e três alunos caracterizados concluintes
do curso de Educação Física do primeiro semestre de dois mil e cinco do Centro
Universitário do Leste de Minas Gerais, da cidade de Ipatinga -MG. Foi utilizado
como instrumento o questionário denominado Perfil do Estilo de Vida Individual,
validado por Nahas (2000), para quantificar o nível de qualidade de vida dos
graduandos, nos aspectos, nutrição, atividade física ,comportamento preventivo,
relacionamentos, estresse, que representam quinze questões. A acadêmica solicitou
uma carta de autorização para aplicação do questionário e para citar o nome da
instituição ao responsável da mesma. Os questionários foram entregues aos
graduandos, que responderam às questões, sendo a sua participação voluntária. Os
dados coletados foram analisados através da média e percentual, e os resultados
apresentados no pentáculo do bem estar de Nahas (2000) e gráficos. O estudo teve
como cuidado ético o sigilo da identidade dos acadêmicos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Considerando as respostas do grupo aos 15 itens do questionário, foi colorida a
figura 2, construindo uma representação visual do Estilo de Vida atual do grupo
pesquisado. E posteriormente os resultados foram analisados através das tabelas e
gráficos.
O espaço em branco representa se o grupo marcou zero. Do centro até o
primeiro circulo se marcou 1, do centro até o segundo circulo se marcou 2, e do
centro até o terceiro círculo se marcou 3. A escala é a seguinte:
(0) absolutamente não faz parte do seu estilo de vida;
(1) às vezes corresponde ao seu comportamento;
(2) quase sempre verdadeiro no seu comportamento;
(3) a afirmação é sempre verdadeira no seu dia a dia; faz parte do seu estilo de
vida.
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FIGURA 2- Representação do Perfil do Estilo de Vida dos Acadêmicos
Nahas (2001)
Como podemos observar no componente Nutrição, Atividade Física e Controle
do Estresse os alunos obtiveram média um e dois. Nahas (2001) relata que médias
nos níveis zero e um, indicam que o grupo deve ser orientado e ajudado a mudar
seus comportamentos nos itens avaliados, pois eles oferecem risco à sua saúde e
afetam sua qualidade de vida. Já no componente comportamento preventivo e
relacionamento ás médias foram dois e três, ainda Nahas (2001) menciona que
média entre dois e três reflete um estilo de vida bastante positivo, quanto mais
colorida estiver a figura mais adequada está o estilo de vida das pessoas.
Componente Nutrição
TABELA 1
a) Sua alimentação diária inclui ao menos 5 porções de frutas e verduras.
Alternativa
Freqüência
11
23
8
1
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
23
16
3
42
0,98
9
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TABELA 2
b) Você evita ingerir alimentos gordurosos (carnes gordas, frituras) e doces.
Alternativa
Freqüência
7
22
12
2
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
22
24
6
52
1,21
TABELA 3
c) Você faz 4 a 5 refeições variadas ao dia, incluindo café da manhã completo.
Alternativa
Freqüência
4
19
10
10
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
19
20
30
69
1,60
De acordo com a figura 1, 53% dos acadêmicos responderam que às vezes
incluem ao menos 5 porções de frutas e verduras diariamente e apenas 2%
responderam sempre faz parte de seu comportamento. Quanto á ingestão de
alimentos gordurosos 51% responderam que às vezes e 5% que sempre faz parte
de seu comportamento. Quando se pergunta se fazem de 4 a 5 refeições variadas
ao dia, 44% responderam que às vezes faz parte de seu comportamento, 23%
responderam quase sempre e a mesma proporção respondeu que sempre, dando
um resultado razoavelmente positivo para este item.
Nahas (2001), afirma de um modo simpático que você é o que você come. Os
alimentos, de origem vegetal ou animal, fornecem ao ser humano nutrientes
necessários ao organismo, as substâncias que constroem e mantém as células,
permitem o crescimento e fornecem energia para os processos metabólicos vitais e
as atividades do dia a dia.
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FIGURA 1- Componente Nutrição
Componente Nutrição
100%
2%
90%
19%
5%
23%
28%
80%
70%
23%
60%
50%
53%
51%
40%
44%
30%
20%
10%
26%
16%
9%
0%
A
NÃO
B
ÀS VEZES
C
QUASE SEMPRE
SEMPRE
Componente Atividade Física
TABELA 4
d) Você realiza ao menos 30 minutos de atividade físicas moderada /intensa de
forma contínua ou acumulada, 5 ou mais dias / semana.
Alternativa
Freqüência
Peso
fxp
não
11
0
0
às vezes
12
1
12
quase sempre
12
2
24
sempre
8
3
24
Total
43
60
Média
1,40
TABELA 5
e) Ao menos 2 vezes por semana você realiza exercícios que envolvam força e
alongamento muscular.
Alternativa
Freqüência
8
8
11
16
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
8
22
48
78
1,81
11
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TABELA 6
f) No seu dia-a-dia, você caminha ou pedala como meio de transporte e,
preferencialmente, usa as escadas ao invés de elevador.
Alternativa
Freqüência
5
13
13
12
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
13
26
36
75
1,74
Na figura 2 (Componente Atividade Física), o grupo pesquisado respondeu que
26% não realizam pelo menos 30 minutos de atividade física moderada ou intensa
por 5 ou mais dias na semana, 28% responderam às vezes, 28% quase sempre e
apenas 19% responderam que sempre. Verificando a tabela 4, percebe-se pela
média dos resultados (1,4) que os acadêmicos responderam às vezes fazer parte de
seu comportamento. Quando se pergunta se o grupo realiza ao menos 2 vezes por
semana exercícios que envolvam força e alongamento, 37% responderam que
sempre, 26% quase sempre, e um empate de 19% entre às vezes e não, fazem
parte de seu comportamento, dando uma média de 1,8 de quase sempre. No item f
(no seu dia a dia você caminha ou pedala como meio de transporte), 28%
responderam que sempre, quase sempre (30%) e às vezes (30%), e apenas 12%
que não faz parte de seu comportamento, com uma média de 1,74 significando que
às vezes está inserido em seu estilo de vida.
Os estudos de Nahas (2001) têm demonstrado que as pessoas inativas
fisicamente (sedentárias) ou irregularmente ativas podem ter benefícios para sua
saúde e bem-estar se incorporarem alguma atividade física regular, mesmo de
intensidade moderada. Porém maiores benefícios para a saúde podem ocorrer
quando aumentamos a quantidade de atividades físicas realizadas (intensidade,
freqüência, duração), respeitadas as características individuais.
FIGURA 2- Componente Atividade Física
Componente Atividade Física
100%
90%
19%
37%
80%
70%
28%
60%
30%
26%
50%
40%
28%
28%
30%
19%
30%
20%
10%
26%
19%
0%
D
NÃO
E
ÀS VEZES
QUASE SEMPRE
12%
F
SEMPRE
12
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Componente Comportamento Preventivo
TABELA 7
g) Você conhece sua pressão arterial, seus níveis de colesterol e procura controlálos.
Alternativa
Freqüência
7
11
11
14
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
11
22
42
75
1,74
TABELA 8
h) Você não fuma e ingere álcool com moderação (menos de 2 doses ao dia).
Alternativa
Freqüência
10
5
4
24
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
5
8
72
85
1,98
TABELA 9
i) Você sempre usa cinto de segurança e, se dirige, o faz respeitando as normas de
trânsito, nunca ingerindo álcool se for dirigir.
Alternativa
Freqüência
1
6
6
30
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
6
12
90
108
2,51
No Componente Comportamento Preventivo verificou-se que na figura 3, item
g, 26% responderam que quase sempre, às vezes (26%), sempre (33%) os alunos
concluintes têm conhecimento da pressão arterial e níveis de colesterol e procuram
controlá-los, e apenas 16% responderam que não faz parte de seu comportamento.
Enquanto que no item h, mais da metade dos entrevistados (56%) sempre têm em
seu comportamento não fumar e ingestão de álcool com moderação. No item i, as
respostas foram bastante positivas quando 70% dos acadêmicos demonstraram que
sempre procuram praticar comportamentos preventivos respeitando as normas de
segurança e controle de bebidas alcoólicas.
Nos dias de hoje não se pode falar de comportamentos relacionados à saúde
sem incluir certos elementos que passam a ser fundamentais na vida
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MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física - Ipatinga: Unileste-MG - V.1 - Ago./dez. 2006.
contemporânea. Como o uso do cinto de segurança e a forma defensiva de dirigir
(NAHAS, 2000).
FIGURA 3- Componente Comportamento Preventivo
Componente Comportamento Preventivo
100%
90%
80%
33%
56%
70%
60%
50%
70%
26%
40%
30%
9%
12%
26%
14%
20%
10%
16%
23%
14%
2%
H
I
0%
G
NÃO
ÀS VEZES
QUASE SEMPRE
SEMPRE
O Componente Relacionamento
TABELA 10
j) Você procura cultivar amigos e está satisfeito com seus relacionamentos.
Alternativa
Freqüência
0
1
14
28
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
1
28
84
113
2,63
TABELA 11
k) Seu lazer inclui reuniões com amigos, atividades esportivas em grupo,
participação em associações.
Alternativa
Freqüência
2
6
21
14
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
6
42
42
90
2,09
TABELA 12
14
MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física - Ipatinga: Unileste-MG - V.1 - Ago./dez. 2006.
l) Você procura ser ativo em sua comunidade, sentindo-se útil no seu ambiente
social.
Alternativa
Freqüência
1
17
17
8
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
17
34
24
75
1,74
De acordo com a figura 4, pôde-se observar que a maioria dos entrevistados
(65%), sempre procuram cultivar amigos e estão satisfeitos com seus
relacionamentos. Quase sempre (49%), faz parte do seu comportamento reuniões
com amigos, atividades esportivas em grupo, participação em associações e sempre
(33%). No item l, 40% dos alunos responderam quase sempre e igualmente às
vezes, procuram ser ativos em sua comunidade, sentindo-se útil no seu ambiente
social.
Offer (1996) apud Nahas (2000), relata que o relacionamento do indivíduo
consigo mesmo, com as pessoas à sua volta e com a natureza representa um dos
componentes fundamentais do bem estar espiritual e, por conseqüência, da
qualidade de vida de todos os indivíduos. A vida humana, por natureza, é assentada
em relacionamentos e é preciso estar bem consigo e cultivar os relacionamentos
com outras pessoas para se ter uma vida com real qualidade.
FIGURA 4- Componente Relacionamento
Componente Relacionamento
100%
19%
90%
33%
80%
70%
65%
40%
60%
50%
49%
40%
30%
20%
40%
33%
14%
10%
0%
2%
5%
2%
J
K
L
NÃO
ÀS VEZES
QUASE SEMPRE
SEMPRE
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O Componente Controle do Stress
TABELA 13
m) Você reserva tempo (ao menos 5 minutos) todos os dias para relaxar.
Alternativa
Freqüência
6
16
7
14
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
16
14
42
72
1,67
TABELA 14
n) Você mantém uma discussão sem alterar-se, mesmo quando contrariado.
Alternativa
Freqüência
2
21
12
8
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
21
24
24
69
1,60
TABELA 15
o) Você equilibra o tempo dedicado ao trabalho com o tempo dedicado ao lazer.
Alternativa
Freqüência
8
18
15
2
43
não
às vezes
quase sempre
sempre
Total
Média
Peso
0
1
2
3
fxp
0
18
30
6
54
1,26
No item m, 33% sempre reservam tempo para relaxar, 16% quase sempre,
37% às vezes e 14% não possuem este hábito. Já para o item n, 49% às vezes
mantém uma discussão sem se alterar mesmo quando contrariado, 28% quase
sempre, 19% sempre, e apenas 5% não têm este comportamento. Para o item o,
(equilibra tempo dedicado ao trabalho com o tempo dedicado ao lazer), apenas 5%
dos acadêmicos responderam que sempre tem este comportamento, 35% quase
sempre, 42% às vezes e 19% não faz parte de seu estilo de vida.
Nieman (1999) relata que em um período de dois anos, seis em cada dez
americanos relatam passar por pelo menos uma quantidade de estresse, enquanto
aproximadamente um em cada cinco apresenta um grande estresse quase
diariamente relatando sentimentos negativos como sensação de solidão,
nervosismo, aborrecimento ou tédio.
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FIGURA 5- Componente Estresse
Componente Estresse
100%
5%
19%
90%
80%
33%
35%
70%
60%
28%
16%
50%
40%
30%
42%
37%
49%
20%
10%
19%
14%
5%
0%
M
NÃO
N
ÀS VEZES
QUASE SEMPRE
O
SEMPRE
CONCLUSÃO
Visualizando a estrela do Pentáculo do Bem Estar de Nahas (2000), que foi
preenchida com a média das respostas dos acadêmicos, conclui-se que o Perfil do
Estilo de Vida do grupo está bom, deixando a desejar no Componente Atividade
Física no qual se esperava um resultado mais positivo, pois são acadêmicos do
último período do curso e já possuem um conhecimento teórico e prático de
exercícios físicos. No Componente Nutrição também as respostas não foram tão
positivas, pois suas médias foram 1 e 2 para os itens relacionados a uma boa
alimentação. Já nos Componentes Relacionamentos e Comportamento Preventivo
as médias 2 e 3 representam um perfil bastante positivo, sendo positivo também o
perfil do Componente Estresse, que foi representado por média 2; apesar de do item
equilíbrio entre tempo dedicado a trabalho e lazer ter apresentado média 1.
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Exercise Testing and Prescription. Baltimore: Williams & Wilkins. 1998.
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1998.
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Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
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Fisiológica – Avaliação Médica- Aspectos Especiais e Preventivos. São Paulo:
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LOPES, Adair da Silva; PIRES NETO, Cândido Simões. Estilo de Vida de Crianças
com Diferentes Características Étnico-Culturais do Estado de Santa Catarina, Brasil.
Revista de Atividade Física e Saúde. s.l. p.6-15, s.d.
MENESTRINA, Eloi. Educação Física e Saúde (rev. e ampl). 2. ed. Rio Grande do
Sul: Unijuí, 2000.
NAHAS, Markus V., Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Conceitos e
Sugestões para um Estilo de Vida Ativo. Midiograf, Londrina, 2001.
NAHAS, Markus V., BARROS, Mauro V. G. de, FRANCALACCI, Vanessa, O
Pentáculo do Bem Estar; Base Conceitual para Avaliação do Estilo de Vida de
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POLLOCK, M. L. WILMORE, J. H. Exercício na Saúde e na Doença. Avaliação e
Prescrição para Prevenção e Reabilitação. São Paulo: Medsi; 1993.
POWERS, Scott K.; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do Exercício: Teoria e
Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. 3. ed. São Paulo: Manole,
2000.
SHARKEY, Brian J. Condicionamento Físico e Saúde. 4. ed. Porto Alegre: Artmed,
1998.
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