Se dormias e estavas profundamente enganado com o sentido que havia na mais lisonjeira ilusão. Não era fácil! Mas foi muito hábil se lembrar Que alguém pode não dormir Simplesmente para nos salvar Com um cordão de ouro e prata Da insensatez que tem fome e mata. Insensível és quando não vês sentes só a lua por ser quem é. Não fuja do que é irreal. A vingança tarda, a tua pressa arde untada. Que figura! Entre a Terra e o Céu tua arma mais forte que a mais linda espada tu que vês o dia por entre o plágio da Terra para contigo. tu que busca no plágio da Terra para contigo estar. Tu que sois vós, nós que somos o dia para ti. Se faz a noite e em ti buscamos a redenção sem sair de casa. Meia noite se fez e nem um quarto a espada achou. Ficou somente ela e Deus, um anjo ateu que não teve onde cair morto voou. Fez-se o dia num quarto escuro, um demônio cru à possuiu. Foram embora cavalgando um dragão no espaço oriundo Sem embora esquecer que não é a fome que alimenta o mundo. É a sua sede que revigora este lindo imundo.