2 AFRID 9 Fique Ligado... É ousando que se vive... Mas é também vivendo que se pode ousar. Pensei em escrever sobre essa temática por acreditar na possibilidade de sermos mais autênticos e menos mornos. A maturidade nos permite ser assim sem culpas, sem cobranças. Se formos responsáveis pelos atos e suas consequências, melhor será se estes forem menos comuns e mais ousados. Transgredir com responsabilidade é sinal de maturidade sábia. Não são raros os estudiosos que afirmam ser a ousadia a possibilidade de se conseguir p o d e r. N ã o u m p o d e r d e imposição regimental, de autoritarismo, mas aquele capaz de fazer as pessoas nos enxergarem de forma entusiasta, diferente, vanguardista. Significa acima de tudo conquistar coisas simples, cotidianas, mas nem por isso mais fáceis de se obter como: sucesso na profissão, uma família feliz, saúde prá dar e vender e, principalmente, a felicidade eterna. Para se conquistar todas essas coisas simples, nada como um pouco de audácia que nos faça seguir em frente, se atrever a fazer o inesperado, sem medo de errar. Entretanto, lembremos... Somos responsáveis pelas nossas escolhas. Já falamos sobre essa temática em números anteriores deste jornal. Para alcançar sucesso na vida, atualmente é AFRID Mural Dedo de Prosa preciso ser ousado, corajoso o suficiente para sair da mesmice diária. Sêneca, no auge da sua sabedoria dizia: "os ousados são reverenciados, os pacíficos são considerados incapazes". Na verdade, ousadia está diretamente ligada à segurança e à autoestima e, para ser assim nessa sociedade altamente conservadora e padronizada, é preciso ter muita paciência e perseverança para enfrentar as dificuldades que aparecerão ao longo da trajetória. A conquista dos desejos e das paixões pode ficar comprometida. Mas, não devemos desistir dos nossos sonhos, sempre avaliando as metas a serem alcançadas, o tempo de realização e a legitimidade e a coerência das nossas ações. Para se conquistar novos espaços e novas possibilidades nessa vida é preciso ter um autoconhecimento capaz de nos revelar como Ser Humano, com poder de ousar e decidir sobre o caminho que desejamos seguir. Parafraseando um importante filósofo Nietzsche, “a ousadia só revela o poder de cada um quando é utilizada para se pensar o novo, elaborar o legítimo e permitir que cada um se transforme no projeto de si mesmo.” Quando alguém me pergunta: como se tornar uma pessoa saudável e longeva? Não há segredo. Há sim uma resposta: determinação. Não depende de ninguém. Depende de nós mesmos... Lógico que será acompanhado pelas limitações já impostas pelo processo de envelhecimento. Mas, nem por isso poderemos nos entregar ao desespero ou a acomodação morna da vida. Quando há determinação, vontade de superação o resultado é compensador. Até as coisas simples da vida como fazer dieta, não comer doces exigem disciplina e força de vontade, mas também é uma das formas de mostrar seu poder. Daí a expressão ousar é poder. Quanto mais ousado mais chance de conquistas! Quanto mais ousado mais chance de vencer obstáculos! Quanto mais ousado mais chance de ser feliz! Boa leitura! Quanto mais ousado mais chance de conquistas! Quanto mais ousado mais chance de vencer obstáculos! Quanto mais ousado mais chance de ser feliz! Profa. Dra. Geni de Araújo Costa Coordenadora do Programa Atividades Físicas e Recreativa para a Terceira Idade - AFRID O programa AFRID está com inscrições abertas para uma nova atividade. A proposta é realizar trabalhos artísticos por meio de oficinas artesanais, dinâmica de grupo entre outras formas de arte que possibilite a troca de aprendizagens, novas experiências melhorando, assim, a qualidade de vida e estimulando o convívio social. Algumas das atividades artisticas a serem desenvolvidas: - Móbile para ambientes, - Caixas decorativas e de presentes - Cartões comemorativoS - Arte rupreste - Decupagem e craquelê - Pintura em tela e Tecido - e muito mais... Faça sua inscrição na secretaria do AFRID vagas limitadas. Não Percam!!! Por que AFRID? Boa pergunta né? Até o momento não havia me questionado sobre essa pergunta. Bom, eu comecei a participar efetivamente do programa na semana do idoso no ano de 2011 e foi aí que me deparei com outra realidade... Realidade que me gerou medo, mas ao mesmo tempo fiquei com vontade de conhecer e participar da vida desses idosos. De poder de alguma forma melhorar a qualidade de vida deles. E a partir desse momento quis fazer parte do programa, porque penso “que de nada adianta nossa vida se não fizermos algo que valha a pena.” É tão gratificante ouvir dos idosos “Que a gente faz bem a eles, que deixamos a vida deles mais alegre”. Poxa, isso não tem preço nenhum no mundo que pague. E cada dia me sinto mais motivada para poder lhes proporcionar uma melhor terceira idade, porque eles merecem. Enfim, eu amo essa família AFRID, pois foi por meio desse programa que eu aprendi que quando se faz algo bem feito e com amor, o resultado é extraordinário e compensador de tão maravilhoso que é ser útil na vida dessas pessoas que viveram muito e que tem muito a nos ensinar. Stefani Caroline Martins Viana Colaboradora do Programa AFRID Participo do AFRID há algum tempo, o suficiente para me interessar e envolver cada vez mais pelas propostas do programa e pelo o que ele oferece à terceira idade. De início juntamente com um grupo de colegas, visitávamos algumas ILPIs (instituições asilares) com objetivo de desenvolver atividades com os idosos, fazendo com que aumentassem sua autoestima, desenvolvimento motor e interação com outras pessoas, uma vez que eles são muito carentes e acabam levando uma vida sedentária e solitária. Hoje, como integrante do programa, ministro aulas de hidroginástica para um grupo de idosos. É uma experiência muito agradável e única, que contribui muito para o meu desempenho dentro da faculdade, pois ao mesmo tempo em que ensino e ajudo-os a terem uma qualidade de vida melhor, também aprendo muito durante as aulas. Bom também são os diálogos que temos uns com os outros, tornando nossa relação muito próxima, arraigada de muito carinho e consideração. É muito bom ver o retorno, a satisfação e a felicidade dos idosos devido ao que nós, integrantes do AFRID podemos lhes proporcionar. Assim, com a oportunidade de participar da “família AFRID”, despertou-me algo que não imaginava trabalhar. Me surpreendi. Gosto muito e me sinto satisfeita. Pretendo dar continuidade, contribuindo com o programa e, futuramente podendo atuar nessa área. Luciele R. David Colaboradora do Programa AFRID DO LADO ESQUERDO DO PEITO... ...do lado esquerdo do peito... fica o nosso coração e, todas as passagens de um grande circuito interno de sentimentos. ...o lado esquerdo do peito é o lado dos encontros e desencontros ...o lado que no abraço, faz um grande contato. Somente abraçamos quem amamos e assim, o contato do lado esquerdo do peito é ternura e entrega. Abraço é o encontro de dois corações. O abraço é o lado bom da vida, para valorizá-lo é preciso viver, porque tudo que se pensa e sofre em um abraço se dissolve. Aperto suave, que pode virar colo. Alento tenso pode virar despedida. Abraço é confissão. O lado esquerdo do peito... conduz os impulsos nervosos para o cérebro sofre uma imediata interpretação e volta na forma de abraço, lágrima, sorriso ou, em diferentes ações capazes de mudar o mundo... Mas... afinal, onde é o melhor lugar do mundo? Meu palpite:... dentro do lado esquerdo do peito. Profª Dra. Célia Regina Lopes Curso Fisioterapia FAEFI/UFU [email protected] AFRID AFRID 3 A Palavra é Nossa Boa visão garante qualidade de vida Prevenção garante saúde dos olhos Se há alguns anos envelhecer era uma palavra temida, que significava quase que o término da vida, hoje chegar aos 60 significa aproveitar a vida com mais qualidade, descobrir novos caminhos, novos amores e até novos talentos. Para aproveitar a vida na maturidade é preciso permanecer ativo, não só fisicamente, mas preencher o tempo ocioso com atividades recreativas, interagir com a família, amigos e cuidar da saúde, como um todo. Ou seja, passar pelo processo de forma ativa e saudável, priorizando a qualidade de vida. Mas para que esta fase seja bem sucedida, além dos cuidados básicos, é preciso acompanhar a saúde dos olhos, afinal, toda interação vem através das imagens que garantem a manutenção de uma vida independente. Sabendo disso, com o passar da idade todo cuidado merece ser redobrado, pois a visão pode sofrer alterações e interferir até mesmo no equilíbrio e na estabilidade do idoso. Prova disso é o que aponta a catarata como a causa mais comum de fraturas relacionadas a problemas visuais. Em seguida, as doenças oculares que mais comprometem e deixa o paciente mais vulnerável, estão a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), os problemas refrativos e o glaucoma. Para casos de catarata, a remoção é cirúrgica através do implante de uma lente intraocular(LIOs), que possibilita ao paciente voltar a enxergar, rejuvenescendo a visão. Além de ser um procedimento seguro, as lentes implantadas ajustam a visão conforme a necessidade. As mais modernas podem ser multifocais permitindo focar a imagem nas diferentes condições. Saiba mais - Catarata: a catarata é a opacidade parcial ou total do cristalino. Isso faz com a entrada de luz nos olhos fique prejudicada, diminuindo a visão. Com o passar do tempo, a pessoa pode ficar cega. O tratamento é cirúrgico e consiste na substituição do cristalino danificado por uma lente intraocular que recuperará a função perdida. - Glaucoma: é uma doença causada pela lesão do nervo óptico devido o aumento na pressão do líquido que se encontra dentro dos olhos. Geralmente é assintomático e causa a perda da visão periférica. O diagnóstico precoce é fundamental no tratamento e controle da doença. Existem vários medicamentos (colírios) para o tratamento do glaucoma, evitando assim a progressão da doença. Somente o oftalmologista poderá indicar o medicamento mais correto para o seu tratamento. - Degeneração Macular (DMRI): consiste na perda da visão no centro do campo visual (mácula) devido à degeneração da retina. No início a perda visual costuma ser pouco perceptível, mas com a evolução alguns sintomas começam a aparecer, como: visão borrada, pontos luminosos, manchas no centro da visão, entre outros. O diagnóstico é feito através de exames específicos. A foto coagulação e medicamentos apropriados podem retardar a patologia. - Retinopatia Diabética: é uma complicação da Diabetes Mellitus. Caracteriza-se pela diminuição da visão devido à má circulação sanguínea da retina. O tratamento cuidadoso da diabetes através do uso correto da medicação e uma dieta adequada para diabéticos são a principal forma de evitar a retinopatia diabética. Muitas dessas doenças oculares podem ser prevenidas ou amenizadas com a adoção de alguns cuidados, como: evitar se expor ao sol sem óculos adequado, ter uma alimentação equilibrada com frutas, verduras e legumes e fazer o uso da medicação conforme prescrição médica. O ideal é que todos façam o acompanhamento regular com o oftalmologista, o que deve ser intensificado na terceira idade. E uma maior atenção deve ser dada para os idosos que apresentam Diabetes Mellitus, hipertensão arterial e histórico familiar de glaucoma, pois estas doenças podem levar a algumas alterações visuais importantes. Consulte um oftalmologista e mantenha a saúde dos olhos em dia. Luciana Rodrigues [email protected] ISO Olhos Envelhecimento, Depressão e Exercício Físico O processo de envelhecimento é natural, irreversível e caracteriza-se por alterações progressivas. Os fatores genéticos, doenças hereditárias, estilo de vida também relacionado à alimentação, e o ambiente onde se vive são aspectos determinantes para a qualidade de vida nos idosos. A depressão é uma doença marcada pelo transtorno de humor e atinge 20% dos idosos segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), podendo ser, ou não, consequência do envelhecimento. As áreas afetadas são física, cognitiva e emocional. Com o passar do tempo, a dependência para a realização de determinadas atividades e a falta de alguém para conversar faz com que o idoso perca sua autonomia e se exclua da sociedade. O resultado disso é uma pessoa debilitada e possivelmente depressiva. De acordo com uma pesquisa realizada, nos Estados Unidos, por pesquisadores do Centro Médico UT Southwestern, publicada pelo Journal of Clinical Psychiatry, o exercício físico auxilia de forma satisfatória no tratamento da depressão juntamente com o uso de medicamentos. Para um envelhecimento com qualidade, profissionais da saúde recomendam a prática de exercícios físicos. Desta maneira, o praticante torna-se independente e tem a oportunidade de conhecer e interagir com novas pessoas. Consequentemente, o risco de ter depressão diminui, pois o indivíduo estará desenvolvendo de forma positiva as áreas fisiológica, psicológica e social. Atividade Física e envelhecimento relação perfeita! Thiago Defensor e Verônica Jellifes Colaboradores do Programa AFRID 8 A Palavra é Sua PILATES E DANÇA DE SALÃO PARA A TERCEIRA IDADE É com imenso prazer que escrevo essa matéria para o jornal AFRID, pois já fui colaboradora desse programa tanto nas Instituições de Longa Permanência para Idosos - ILPIs como professora de dança de salão. Hoje formada em educação física e fisioterapia, sei o quanto o AFRID me proporcionou experiências profissionais e pessoais, por isso só tenho a agradecer à Profª Geni Araújo e a todo AFRID que um dia me recebeu de braços abertos. Pois bem, venho falar dos benefícios da prática da atividade física para a terceira idade, e por isso vou citar o Pilates e a dança de salão que tanto melhoram a qualidade de vida dessa faixa etária. A dança de salão envolve os ritmos: bolero, forró, samba, soltinho, salsa, zouk, tango dentre outros. É uma atividade que melhora a noção espacial e de ritmo, socialização e autoestima, além de ser uma atividade aeróbica que auxilia na perda de peso de uma forma divertida e prazerosa; e devido ao impacto com o chão auxilia na reposição óssea que é benéfico para pessoas com osteoporose. O Pilates alonga, tonifica e define a musculatura sem exageros; trabalha a musculatura profunda do abdômen fortalecendo o CORE; restaura o alinhamento postural, diminui dores na coluna, deixa o corpo menos vulnerável a lesões, melhora a concentração e a capacidade respiratória. Tanto o Pilates como a dança de salão melhoram o equilíbrio, flexibilidade, força, coordenação motora, autoestima, circulação sanguínea, movimento das articulações, postura, percepção corporal e mente. Ambas auxiliam na melhor execução das atividades de vida diárias, pois trabalham com o treinamento funcional, que são exercícios baseados em movimentos cotidianos. Por isso, é importante fazer uma atividade que lhe dê prazer e melhore sua aptidão física. Sua saúde agradece!!! Eu faço e você? Líllian Garcez Santos Fisioterapeuta geral Professora de dança de salão e Instrutora de Pilates [email protected] Leitura na Idade Madura “Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer.” (Ítalo Calvino Por que ler os clássicos) Ao longo de minha atuação como professora de literatura, foram muitos os alunos que me pediram uma “lista” de bons livros para lerem ao longo da vida. A eles sempre tive uma resposta pronta e uma recusa. Poderia incorrer em indicações pouco condizentes com a pessoa deles e o momento pelo qual estão passando. A arca da literatura contém tantos livros bons, mas pouco conhecidos e lidos, quanto outros que viram febre (conhecidos como bestsellers) ou modismo, mas que, talvez, sejam importantes como um dos caminhos que levam até a literatura arte. Além disso, a escolha por determinados livros implica subjetividade e pessoalidade tanto em relação ao tema quanto em relação ao gênero, afinal, alguns se extasiam ante a uma poesia, outros, mais prosaicos, preferirão um romance, um conto ou uma crônica. Talvez, melhor do que ler, seja reler um bom livro. Por isso, reler um bom livro na idade madura proporciona um prazer diferente se comparado a uma leitura da juventude. A experiência da leitura na idade madura, como quer Ítalo Calvino, um grande escritor de língua italiana, propicia penetrar mais detalhada e intensamente nos significados escondidos em uma história bem construída. Diz ele: “Relendo o livro na idade madura, acontece reencontrar aquelas constantes que já fazem parte de nossos mecanismos interiores e cuja origem havíamos esquecido”. Dediquemos, então, um tempo para reler livros que considerados importantes na juventude. É uma (re)descoberta, talvez eles os livros possam ser os mesmos, mas nós leitores, certamente mudamos; e o (re)encontro é simplesmente fantástico. Regina Nascimento Silva Mestre em Teoria Literária e Coordenadora Editorial na Pró-reitoria de Extensão,Cultura e Assuntos Estudantis (PROEX/UFU). Contato: [email protected] AFRID 4 A Palavra é Sua AFRID 7 A Palavra é Sua Da arte de envelhecer. Este ano completo 64 anos de vida, gostaria que fossem 25 porque assim eu ainda teria tempo para corrigir muitos erros pelos quais pago hoje um alto preço. Ou quem sabe 15? Ou 3? Ou nada? Irremediável... Só resta esperar o fim e torcer para que não seja tão improvisado quanto à vida. Nada de pouso de emergência! Tive meus momentos interessantes, sim; muitos deles e... alternavam-se entre bons e maus, mas todos marcantes. Vôo longo e cheio de turbulências! Em 1980, 81, eu começava a trabalhar em uma empresa binacional (Brasil-Japão) e viajava muito acompanhando visitantes estrangeiros aos projetos que eu coordenava. Eu era, então, muito jovem. Um dia um visitante japonês (tinha visitantes de todas as partes do mundo) me perguntou “quais eram os meus três desejos na vida”. Pergunta estranha e me pegou de surpresa. Pensei um minuto e respondi: - Bom! Primeiro, sonho em ter uma carreira profissional da qual eu me orgulhe e me sinta realizado, no futuro; olhe para trás e veja que contribui de alguma forma para o bem. - Depois, gostaria de envelhecer bem, com dignidade e terminar meus dias com dignidade com minha família. - Finalmente, gostaria de conhecer outros lugares, outras pessoas, outros povos, o Japão, por exemplo. Resumidamente foi essa a conversa. Pois bem, no ano seguinte, 1982, tive um convite para visitar o Japão. As coisas se inverteriam? Pensei. Aposentei-me em 2008 e me desliguei da empresa em que trabalhava em 2010, absolutamente seguro de que havia feito uma carreira invejável tanto no segmento público quanto no privado. Eu fiz diferença. Agora a velhice... Em aviação, os “procedimentos de pouso”. Não tem sido fácil até porque tenho percebido que “dignidade” é um valor, valores são ideias e o conteúdo das ideias são coisas inteiramente pessoais (ou subjetivas)... Um pouso duro e difícil pode ser um ato de heroísmo para o comandante, mas é motivo de insatisfação, medo, desconfiança por parte dos passageiros (os outros). Para o piloto o mais importante é chegar ao ponto com segurança, para o passageiro (os outros) a primeira exigência é conforto, caso contrário, o vôo foi péssimo. Da mesma forma, o que é “viver com dignidade” para mim, pode significar privação, miséria, pobreza para outros. E assim tenho tocado a vida, em meio à turbulência, mas com dignidade e segurança... talvez sem o conforto que eu também gostaria de ter. Paciência! Não sou menos digno por causa disso... Aliás, tenho muita dificuldade em assimilar o fato de que alguém, com boa formação acadêmica ou não, possa inserir no conceito de dignidade a variável financeira. Aí, meus amigos, se sofre!... não tanto pela falta de condição financeira, mas por falta de quaisquer tipos de valores éticos e morais. O filósofo e economista Eduardo Gianetti, em seu livro “Felicidade”, mostra, através de estudos estatísticos realizados nos Estados Unidos, que não há relação entre poder aquisitivo e a felicidade. O mesmo se pode dizer da dignidade. Importante não é a idade cronológica, mas os fatos, o que se fez! A “duração” de Bergson é mais importante que o “tempo” de S. Agostinho. Atualmente ouvimos dizer que é mais importante colocar mais vida no seu tempo do que tempo na sua vida. Absolutamente, não entra dinheiro em nada disso; os velhos pobres como eu não estão “condenados à indignidade ou à infelicidade”. Eu adoro ficar fisicamente atoa, mas não consigo ficar um (1) minuto intelectualmente atoa; o ócio intelectual, este sim, pode matar!!! Como diria Gilberto Freire, “continuo a ver o mundo com os olhos arregalados de uma criança e encantado pelo milagre da vida”. Ou como diz um Comissário de Voo: “Afivelem os cintos de segurança porque vamos iniciar os procedimentos de pouso”... Itagiba Nogueira de Oliveira Estudante de Filosofia da UFU [email protected] Ser Voluntária Ser voluntário do Hospital de Câncer em Uberlândia é ter como esteio os sentimentos de Amor e Solidariedade que nos impulsionam a agir no hospital e na residência dos nossos pacientes. Ser voluntário do Hospital do Câncer em Uberlândia é reconhecer a cidadania do nosso paciente, com direito a um ambiente humanizado no hospital. Para isto, cada voluntário doa um pouco do seu tempo. Age com o coração no seu trabalho, valorizando cada momento, cada palavra, cada gesto do paciente, minimiza o seu sofrimento e o de sua família. A realização do voluntário do Hospital de Câncer em Uberlândia é ver um sorriso no paciente ou no familiar; é dar um abraço nele e ter conhecimento de uma alta hospitalar ou mesmo receber um agradecimento por um simples lanche recebido. Participem, assim como eu! Nilza Lima Freitas Coordenadora dos voluntários do Hospital do Câncer em Uberlândia [email protected] O pensamento, o tempo, a palavra Enquanto muitos se desdobram em falatórios e muxoxos acerca do tempo, eu me rendo a debruçar extasiada aos encantos que ele me proporciona sem perceber. Entre tantas lições, lá está o aprimoramento da palavra! Não me refiro à erudição refinada dos longos anos nos bancos da escola; mas, da sabedoria pura e genuína que a vida naturalmente transcreve nas suas expressões de linguagem. Hoje, do alto de algumas décadas de existência, consigo perceber com clareza que não foi simplesmente o fato de ter sido privilegiada por uma convivência com muitos adultos durante a minha infância, o que me trouxe tanta admiração e respeito pelos mais vividos; eram as palavras! Compartilhar, ainda que apenas como ouvinte, daquelas prosas era um presente! Era como mergulhar no tempo sem que ele fizesse a mínima distinção entre o ontem, o hoje e o amanhã; as histórias vinham me buscar pelas mãos. Foi assim que descobri que as palavras tinham essência, alma! Ao entrar pelos ouvidos e serem decodificadas pelo cérebro, um portal invisível se abria a luz de meus pensamentos. Flutuar, pairar no infinito sem mexer um milímetro o corpo de carne e osso; algo mágico, inexplicável. Para isso sim, não há palavras capazes de traduzir! Bem, mas não são quaisquer palavras! Tem que ter profundidade. Tem que fazer sentido. Tem que nos fazer pensar. E quem melhor do que os amadurecidos pela vida para oferecer esse imenso “colar de pérolas”?! Nas idas e vindas de uma existência, mesmo que aparentemente comum, há uma biblioteca de informações valiosas. Experiências que talvez não se repitam, mas que abrem os olhos do corpo e da alma juvenil para as surpresas e os desafios da modernidade; pois, por mais que o ser humano seja um explorador, o universo é grande demais para uma ambição solitária. Pena, que na pressa do século XXI, as pessoas estejam abrindo mão da palavra! Na justificativa de uma era fugaz, a superficialidade finca a sua bandeira pelas relações humanas e veste as palavras com trajes rotos e deselegantes, de modo que estas até prefiram não aparecer em público. Cada dia mais se visualiza o esfacelamento da conexão entre o pensamento e a expressão linguística; ninguém se preocupa com a palavra tampouco se será compreendido. Mas, infelizmente para estes adoradores da imagem, do visual; ver não é tudo! A capacidade cognitiva, a qual o Homo Sapiens é o único ser no planeta dotado, não se basta de símbolos, desenhos ou sinais; ela precisa para se desenvolver do abastecimento constante da palavra. Que tal um bom dedo de prosa no café da manhã, ou no almoço, ou... A qualquer hora?! O bom das palavras é que quanto mais se compartilha mais vocabulário se tem, mais a vida se enriquece. Precisamos das palavras; sejam elas escritas ou faladas! Sobretudo, precisamos fazer delas a nossa comunhão mais profunda entre os seres; resgatar o convívio entre as gerações para que a sua essência não se perca. Enganam-se quem pensa que as palavras morrem e que não é possível estabelecer um dialogo entre o antigo e o novo pela suposta existência de um “abismo ideológico”! Prefiro continuar a crer que palavras não têm prazo de validade, que não morrem, não se perdem; há apenas o desuso, um esquecimento involuntário (ou melhor, voluntário) em razão dos “modismos sócio temporais”. Porque se essa “morte das palavras” de fato existir, o que será de nós, das relações humanas, do futuro da sociedade?! Já dizia Rui Barbosa, “A degeneração de um povo, de uma nação ou raça, começa pelo desvirtuamento da própria língua”. Por Alessandra Leles Rocha Amiga Escritora do Programa AFRID Grupo dos Idosos Geração Pró Saúde do Centro de Referência de Assistência Social- CRAS Geração Pró- Saúde - O grupo de idosos de Caldas Novas teve início há três anos no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), idealizado pela Educadora Física Luana Melo P. Barroso, graduada na Universidade Federal de Uberlândia e pela Terapeuta Ocupacional Simone Brito. As atividades oferecidas para o grupo são alongamento, caminhada orientada, dança, informática, música e costura. Todas as atividades têm como objetivo a melhora de suas condições físicas, emocionais e mentais, promovendo a socialização e prevenindo doenças como a depressão. Contamos e agradecemos a parceria do Programa AFRID e da Universidade Federal de Uberlândia. Visamos com esse apoio o crescimento do noss Projeto. Participem! Caldas Novas aguarda por vocês! Luana Melo P. Barroso [email protected] AFRID 5 Entrevista AFRID 6 A Palavra é Sua Sono de qualidade Envelhe-sendo: Uma nova face da velhice. Nome: Maria Aparecida Resende Ottoni Área de formação e/ou atuação: Formação: Letras e Linguística Atuação: Letras, Linguística e comunicação Social, Jornalismo IA - Como você descreve a importância da sua área de trabalho para os idosos? MA - Em minha área, trabalhamos especialmente com a linguagem e a concebemos como um modo de ação, de interação e de constituição de sujeitos e identidades. Entendemos, ainda, que a linguagem é constitutiva da sociedade e por esta constituída. Assim sendo, minha área tem fundamental importância para os idosos e para todos nós, pois a linguagem faz parte de nós. Por meio dela, as identificações são construídas, nós agimos, interagimos e representamos o mundo. IA - Quais são seus conceitos sobre o envelhecer? MA - Para mim, envelhecer é um processo natural, heterogêneo e multifacetado de mudanças, que envolve sentimentos relacionados à vitória, à derrota, à construção e à desconstrução. A chegada da velhice pode representar, para uns, uma oportunidade de gozo, de colheita do que foi plantado e um leque de boas e novas possibilidades. Para outros, pode representar incapacidade, acumulação de perdas, isolamento e até desistência da vida. Acredito que todos nós devemos nos preparar para esse processo de envelhecimento e investir em práticas que possam nos possibilitar um envelhecimento com saúde e satisfação. IA - O que motivou você a trabalhar com idosos? MA - Desde criança tenho verdadeira paixão pelas pessoas idosas. Sempre gostei de estar com elas, de dedicar atenção a elas e de ouvi-las. Acho que temos muito a aprender com elas e que merecem nossa atenção, respeito e carinho. Acredito que o trabalho que tenho procurado desenvolver com os idosos é uma tentativa de promover a valorização e o empoderamento desses sujeitos. IA - Sua dica para envelhecimento saudável. MA - Gostar de si mesmo, valorizarse e fazer boas escolhas com relação à família, à saúde, ao lazer e ao trabalho. IA - E você o que pensa sobre sua própria velhice? MA - Na verdade, tenho um pouco de receio dela e de suas consequências. Peço muito a Deus que me dê a graça de ter uma velhice com saúde. Acho que preciso investir muito mais ainda na preparação para meu processo de envelhecimento e isso passa, sem dúvida, pelo repensar sobre como estou vivendo. Estou aprendendo a dizer “não” e a rever minhas escolhas. Não é fácil, mas é algo necessário. Quero que o meu processo de envelhecimento seja bom para mim e para os que comigo convivem. Um livro: Mais de um: “O cortiço”, de Aluísio de Azevedo; “Cacos para um vitral”, de Adélia Prado; “A menina que roubava livros”, de Markus Zusak; “A bíblia sagrada”... Uma frase: “Ninguém é tão sábio que nada tenha para aprender, nem tão tolo que nada tenha para ensinar” (Blaise Pascal ) Um filme: À espera de um milagre Um lugar: Minha casa um Contato: [email protected] Amiga do Programa AFRID Um café com dona Antônia O encontro foi no corredor de um hospital. Era uma noite especial para a família. Nascia naquele dia, Valentina. Na sala de espera primos, avós, tios e junto a essa turma muita alegria porque mais uma pessoa chegou! Como amiga dos pais fui fazer uma visita. Ao sair fui apresentada a matriarca. Dona Antônia estava sentada e esboçava um sorriso orgulhoso. De vestido e blusa de frio aguardava ansiosa a vez de segurar mais uma geração nos braços. Mas antes ela segurou minhas mãos e ali me aconcheguei mesmo precisando ir embora. Foi simpatia à primeira vista, afinidade de imediato. Mergulhamos numa conversa boa. Fomos desvendando nossas almas, revelando segredos, contando experiências e compartilhando paixões, frustrações e lições. Tão próxima dos 80 anos, dona Antônia teceu conselhos e todos com argumentos suficientes para abrir os olhos de quem ainda aprende agruras e armadilhas da vida. Sabedoria tão própria de uma senhora que cresceu na roça, enxergando muito além da porteira, da linha da estrada, da copa da árvore. Afastando as dificuldades com simplicidade e força que vem da terra. Em uma hora foi um pouco do que vi de Dona Antônia. Foi difícil me despedir naquele dia porque ela me acolheu tão bem, sem julgar, sem criticar. Apenas me recebeu e me convidou para mais um dedo de prosa outro dia. Esse dia não veio e o inesperado levou dona Antônia. Foi bater-papo no céu de onde espero que olhe e ore por aqueles que tiveram a chance de ser abençoado pela sua boa fé. Mônica Cunha Apresentadora e Editora do Programa Bem Viver Amiga do Programa AFRID O sono é um estado fisiológico, consciente e comportamental, fundamental à vida. Durante o sono, o indivíduo apresenta movimentos limitados, respiração e batimentos cardíacos alterados, assim como, baixa reatividade aos estímulos (Rohers, 2000; Riegel e Weaver, 2009). O sono tem duas fases: NãoREM (NREM) e REM. O sono NREM compreende três estágios: os estágios 1 e 2 são considerados superficiais e o 3 profundo. No sono NREM observa-se diminuição do metabolismo cerebral, relaxamento muscular e diminuição do ritmo cardíaco. O sono REM caracterizase por movimentos oculares rápidos, presença de sonhos, hipotonia ou atonia muscular e alterações da pressão arterial, das frequências cardíaca e respiratória (Bittencourt et al., 1998; Terada et al, 2008). A temperatura corporal diminui no início do sono (por volta das 20h00min) e o seu menor nível encontra-se durante o sono REM (por volta das 04h00min da manhã), coincidindo com o maior pico da secreção do hormônio melatonina que ocorre entre 02h00min e 04h00min da manhã, assim, ambos proporcionam ou “induzem” ao sono (Menna-Barreto, 2002; Derk-Jan e Lockley, 2002; Benedito-Silva, 2008). Em relação ao tempo total de sono, ainda não existe consenso, pois a necessidade de sono é individual e depende do cronotipo, estilo de vida, idade, gênero, presença ou não de distúrbios do sono, assim como dos sintomas de cansaço e fadiga. Em média, o tempo total de sono é considerado suficiente por volta de 6 a 8 horas. Por exemplo, o tempo total de sono do idoso é menor e o sono apresenta maior número de despertares, o que pode afetar sua saúde e qualidade de vida (Tufik et al., 2003; Samuels, 2009; Oluwole et al., 2010). Existem pessoas que atingem a necessidade de tempo total de sono ideal, mas a qualidade do sono é insuficiente devido aos frequentes despertares que fragmenta o sono, aos ruídos ambientais, luminosidade e distúrbios relacionados como apneia do sono, insônia, roncos e outros. O sono restaurador O sono restaurador envolve aspectos individuais, físicos, ambientais e sociais. Ele é fundamental na restauração da energia, consolidação da memória e cognição, além de desempenhar papel importante no metabolismo energético, no estado de humor e na saúde mental e física. A National Sleep Fundation (2008) recomenda dormir o suficiente de acordo com a necessidade biológica, em ambiente livre de perturbações e sem fragmentação do sono, além de manter o ciclo vigília-sono sincronizado com o relógio biológico, a fim de aumentar os níveis de alerta, manter uma boa saúde e um bom desempenho nas atividades diárias. Alguns estudos sugerem dicas para um sono restaurador: 1. Procure deitar-se e levantarse em horários regulares. 2. Vá para a cama quando estiver realmente sonolento. 3. Faça uma alimentação leve à noite. 4. Faça relaxamento antes de se deitar. 5. Tome banho quente para relaxar. 6. Diminua a luminosidade do quarto. 7. Evite assistir televisão e se alimentar no quarto. 8. Pratique exercícios físicos regulares. 9. Evite ingestão de álcool, drogas e cafeína antes de dormir. 10.Durante o dia, faça cochilos curtos de no máximo 40 minutos. Portanto, “O homem atinge o melhor de si dormindo bem”. Fernanda Veruska Narciso Marco Túlio de Mello [email protected] Faço informática no AFRID... Com tantas mudanças no mundo e o desenvolvimento de tantas tecnologias, acredito que ninguém consiga escapar ou ficar fora dessas modernidades. Vivemos e respiramos a todo o momento muitas novidades. Com as redes sociais e tudo mais a nossa vida ficou mais fácil e prazerosa. Tudo anda rápido. E eu gosto disso. Faço informática no AFRID para não ficar para trás como muitas "tiazinhas" por aí. Reclamam da vida, mas não se atualizam. Para ser diferente... Faço o curso de computação!!! Obrigada AFRID pela oportunidade! Nárcia Santos Aluna do curso de informática AFRID 10 ENTRETENIMENTO Piadinha Segredo de viver muito… Velhinho. O mineirin foi ao médico e, depois de uma série de exames, ouve o diagnóstico: -Sr. Chico, o senhor está em ótima forma para um homem de 50 anos diz o doutor. -Uai!? Quem falô pro sinhô que eu tenho 50? -Está aqui na ficha, está errado? Quantos anos você tem? -Na semana passada eu fiz 65… -Nossa! Impressionante! E com quantos anos seu pai faleceu? -Meu pai tá vivo, sô! -Puxa! Me desculpe! Quantos anos ele tem? -Oitenta e seis, quase oitenta e sete… e “namora” todo dia! -86? Faz sexo todo dia!!? Realmente impressionante! E seu avô, morreu com que idade? -Quem foi que disse que o vô morreu? Tão querendo matar minha família inteira, sô!? -Não morreu!? Quantos anos ele tem? -Ele tá com cento e quatro anos, mas num tá muito bem, só “namora” umas treis veiz por semana… -Que maravilha, parece que sua família descobriu o segredo da longevidade… Mas, e seu bisavô? Morreu de que? -Uai, tô falando, sô, tão querendo matar minha família! Ele tá vivim! Tem 122 e vai casá dinovo semana qui vem! -O senhor deve estar brincando comigo! Fala o médico desconfiado. Para que um velho de 122 vai casar? -Sabe, dotô, ele não queira casar não, mas o pai da moça exigiu,… dispois que ele engravidou ela… Para-Choque Quem trabalha muito, erra muito. Quem trabalha pouco, erra pouco. Quem não trabalha não era. E quem não erra é promovido Informativo AFRID Testando a Memória Responda: 1. “A Gata (?)”, Novela da Rede Globo. R: ____________________________ Atividades Físicas e Recreativas para a Terceira Idade Wwww.afrid.faefi.ufu.br 2. Ácido (?), Substância da Urina. R:____________________________ 3. “(?) Moços” Sucesso de Lupicínio. R:____________________________ 4. Roberto (?), Músico e compositor. R:____________________________ 5. (?) Ramos, ator Quinzinho em “Baila Comigo” R:____________________________ 6. (?) Sorrah, Atriz que interpretou Nazaré em Senhora do Destino. R:______________________________ FAEFI/UFU Nº 47 FEVEREIRO - MARÇO - ABRIL / 2013 2an3os EDITORIAL ATENDENDO VOCÊ!!! “É ousando que se vive, mas é também vivendo que se pode ousar...”, o dedo de prosa trata desta temática, acreditando na possibilidade de sermos seres mais autênticos e menos mornos. E mais: você sabe o que é densidade mineral óssea e o quanto é essencial sua manutenção para prevenir doenças como a osteoporose? E os benefícios que a dança de salão e o pilates podem trazer à sua vida? Nesta edição você também vai conferir algumas dicas para ter um sono de qualidade e como descobrir os prazeres da leitura no texto: “leitura na idade madura”. Essas e outras matérias compõem esta edição que traz também uma entrevista com a professora Maria Aparecida Resende Ottoni, e reflexões sobre o pensamento, o tempo e a palavra com nossa querida Alessandra Leles, além das experiências enriquecedoras de Mônica Cunha. Aproveitem!!! Dedo de Prosa É ousando que se vive... Complete a Frase: 1. Antes tarde do que _______________. 2. Briga de marido e mulher, ninguém mete a_______________. 3. Cada macaco no seu _______________. 4. Deus ajuda, quem cedo _______________. 5. Em boca fechada não entra ___________. Entrevista Envelhe-sendo: Uma nova face da velhice. Mas é também vivendo que se pode ousar. Página 5 Página 2 Fique Ligado... Um café com dona Antônia O pensamento, o tempo, a palavra Inscrições abertas para uma nova atividade Se o bispo de Constantinopla a quisesse desconstantinoplatanilizar não haveria desconstantinoplatanilizador que a desconstantinoplatanilizaria desconstantinoplatanilizadoramente. Por Alessandra Leles Rocha Oficina de Trabalhos Manuais Página 9 Pilates e Dança de Salão para a Terceira Idade A Palavra é Sua Página 5 Entretenimento Página: 7 Sono de Qualidade Piadinha “Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.” (Fernando Pessoa) Teste de Memória Expediente ORGANIZAÇÃO GERAL COORDENAÇÃO GERAL Isadora Santos Gonçalves isa_gonç[email protected] Profª Draª Geni de Araújo Costa [email protected]>; Glênio Fernandes Leite [email protected] [email protected] Gleber Gonçalves Vilela de Andrade [email protected] IMPRESSÃO: Gráfica UFU Para-Choque Trava-Língua Página 8 Página 10 Página 6