Integração dos
profissionais no bloco
operatório: fator de
sucesso
Maria Júlia Paes da Silva
Professora Titular - EEUSP
Por que seu emprego pode estar em perigo?
(Marcos Gusmão)
CONDUTA pesa mais que
desempenho
87%
das organizações demitem por causa das atitudes individuais, do
temperamento pessoal, da maneira como se relacionam e da
incapacidade de liderar equipes;
61%
dos profissionais acreditam que
perdem seus empregos por
problemas de atualização, de
conhecimento e de habilidade
técnica.
As pessoas querem trabalhar juntas de forma eficaz. A
maioria de nós, de fato, anseia por ser integrante de uma
equipe.
Equipes confundem-se quanto às suas metas;
Seus participantes tendem a não aceitar os
papéis que lhes são atribuídos;
Equipes têm dificuldades para tomar decisões.
Grupos
Quem estuda grupo?
Sociologia: estuda composições grupais
Antropologia cultural: história
Psicologia social: o indivíduo no grupo
Psicologia coletiva: comportamento dos
grupos
(agrupamento não é grupo – não tem
objetivo único)
Necessidades interpessoais fundamentais dos
elementos dos grupos
N. inclusão: os melhores socializados adotam atitudes de
interdependência e autonomia;
N. controle: se sentir responsável por “sua” parte;
N. afeição: o desejo “secreto” de ser insubstituível.
O grupo é influenciado
Sistema interno
Sistema externo
e
Interação entre os membros
Ambiente social e material
Grupos
Teoremas propostos por MAIHIOT
Quanto mais o contato psicológico se estabelece em
profundidade, mais a comunicação humana terá possibilidade de
ser autêntica;
Quanto mais a expressão de si conseguir integrar a comunicação
verbal e a comunicação não verbal, mais a troca com o outro
terá condições de ser autêntica;
Quanto mais a comunicação se estabelece de
pessoa a pessoa, para além dos personagens,
das máscaras, dos status e das funções, mais a
possibilidade terá de ser autêntica.
Desenvolvimento de grupo
ELEMENTOS DA ANÁLISE
SINTOMAS DE NÃO
RESOLUÇÃO
SINTOMAS DE
RESOLUÇÃO
QUEM SOU?
Aceitação
Confiança
Medo / Desconfiança
Aceitação / Confiança
QUEM SÃO OS OUTROS?
Fluxo de informações
Tomada de decisão
“Máscaras polidas”
Espontaneidade /
Feedback
QUE VAMOS FAZER?
Objetivos
Produtividade
Apatia / competição
Trabalho criativo /
Estudos comuns
COMO VAMOS FAZER?
Organização
Dependência
Interdependência
Distribuição de papeis
Indicadores de intoxicação
organizacional
Aumento de fofocas e
“panelinhas”
Jogos de poder
Manipulação e terrorismo
Processos decisórios lentos
Pouco reconhecimento positivo
Desmotivação e pessimismo
Baixa produtividade
Descomprometimento com a
realidade
Indicadores do bem-estar
organizacional
Aumento de informações e grupos criativos
Poder transformador
Transparência de relações
Processos decisórios descentralizados
Reconhecimento positivo
Motivação e credibilidade
Produtividade esperada
Comprometimento com
a realidade
Diferentes
•Previne estagnação
•Estimula interesse / curiosidade
•Descobre problemas e
demanda resoluções
•Ideias
•Percepções
•emoções
Podem gerar
CONFLITOS
Diagnóstico
•Natureza do problema
•Acesso a informação
•Estágio de evolução
Empresa quântica?
(Nóbrega, C)
1.
É essencial aprender a desaprender. Permanentemente.
Rapidamente.
2.
O óbvio é o mais difícil de ser aprendido.
3.
Não há metodologia garantida para ser “competente”. Muito
menos genial.
4.
A realidade emerge do relacionamento.
Vamos ter que saber articular
processos, não “coisas”.
5. Não há problemas isolados. Todo
problema interage com os outros,
sendo causa e efeito ao mesmo
tempo.
Estratégias para resolução de
conflitos
Separar a pessoa do problema;
Clarificar o conflito;
Brainstorm sobre possíveis soluções;
Focar interesses comuns, não posições;
Usar critérios objetivos, quando
possíveis;
Inventar novas soluções, quando as
duas partem discordam.
Dicas para um ambiente mais harmônico
Falar “com” – não “para”
Comunicação verbal e não verbal complementares
Aceitar diferenças
Reconhecer sentimentos
Clarificar
Validar
... Tratar os outros com o respeito
que quer ser tratado!
As organizações tendem a...
Ser mais flexíveis...
Baseadas em inteligência e
sensibilidade...
Aprender continuamente...
Ter mais fluxo...
Ser mais “coração”
O relacionamento e a participação são a base desse
processo!
Eles fazem o que pregam;
Desenvolvem as grandes ideias;
Motivam os demais;
Flexibilizam as organizações.
(Neff TJ, Citrin JM. Lições de sucesso. Negócio Ed, 2000.)
Um convite à reflexão
Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr um modxlo antigo, funciona bxm,
com xxcxção dx uma txcla.
Há quarxnta x duas txclas qux funcionam bxm, mxnos uma, x isso faz grandx
difxrxnça.
Às vxzxs, mx parxcx qux mxu grupo, x como minha máquina dx xscrxvxr.
Qux nxm todos os mxmbros xstão dxsxmpxnhando suas funçõxs como dxvia.
Vocx dirá: " Afinal sou apxnas uma pxça sxm xxprxssão x sxm dúvida, não
farxi difxrxnça à comunidadx".
Xntrxtanto, uma organização, para progrxdir xficixntxmxntx, prxcisa da
participação ativa x consxcutiva dx todos os sxus componxntxs.
Na próxima vxz qux vocx pxnsar qux não prxcisam dx vocx, lxmbrx-sx da
minha vxlha máquina dx xscrxvxr x diga a si próprio:
"Xu sou pxça importantx do grupo,
x os mxus sxrviços são muito nxcxssários! "
O dxfxito foi sanado: o texto da mensagem agora
é claro e positivo!
Sinta a diferença de uma “Simples Peça”.
Obrigada!
[email protected]
Artes gráficas: [email protected]
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