Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 01 A quantidade de movimento inicial do sistema (bala + madeira) é diferente de zero, mas a quantidade de movimento, ao término, da colisão é igual a zero. Sendo assim, a quantidade de movimento total não se conserva. Resposta: E 1 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 02 Situação inicial: Ambas em repouso → quantidade de movimento do sistema igual à zero. Situação final: Quantidade de movimento do sistema é nula (enunciado). Poderíamos pensar em uma situação em que o atrito trocado entre as patinadoras e o chão as fizessem atingir o repouso posteriormente. Contudo, se essa fosse a hipótese escolhida, não teríamos alternativa que marcasse todas como corretas. Sendo assim, consideraremos que o sistema é isolado mecanicamente, e o somatório dos impulsos das forças externas seja igual a zero. Pressupomos que a situação final seja imediatamente após a interação, o peso e a normal se equilibram na vertical, pois o movimento das patinadoras é horizontal; os atritos trocados entre as mãos agem como forças internas ao sistema e o atrito com o chão seja desprezível. Essa hipótese é contemplada na alternativa d. Resposta: D 2 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 03 Repouso: resultante nula. Sistema isento de forças externas → a quantidade de movimento do sistema se conservará, ou seja, será mantida constante. Resposta: D 3 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 04 (01) Verdadeira. As forças trocadas são de mesma intensidade e agiram no mesmo intervalo de tempo; sendo assim, o impulso será igual. (02) Verdadeira. A princípio, a mola não perdeu massa na colisão e sua velocidade diminuiu devido à colisão com o capacete. Se o produto (m • V) diminuiu, então a quantidade de movimento da mola diminuiu também. (04) Falsa. Uma parte da energia cinética do sistema foi utilizada para danificar o capacete do piloto, por isso a energia cinética do sistema (mola/capacete) não se conservou. (08) Falsa. Na verdade, não podemos afirmar isso porque não temos dados consistentes para julgar esta alternativa. Contudo, como se trata de uma questão de vestibular, em condições ideais podemos admitir que, imediatamente após a colisão, a mola ficará submetida apenas à ação gravitacional enquanto o carro permanece com velocidade constante nas curtas frações de segundo que sucedem a colisão. (16) Verdadeira. A interação se deu por um intervalo de tempo muito curto, fazendo com que o somatório dos impulsos das forças externas se reduza a zero. Por essa razão, o sistema é mecanicamente isolado. Soma = 17 (01 + 16) Resposta: 17 4 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 05 Qa = Qd (1 + 0,02) • 0 = 1 • V + 0,02 • 1 000 V = –20 m/s Resposta: B 5 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 06 Os gases provenientes da explosão irão expandir e, com isso, propulsionar o projétil no mesmo sentido em que o canhão se movimenta. No entanto, essa expansão provocará, mesmo que minimamente, um retardo na velocidade do conjunto (canhão + vagão). Resposta: B 6 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 07 Considerando o sistema isolado, a quantidade de movimento do sistema patinador-A/patinador-B é constante. Logo, sendo Q a quantidade de movimento do sistema antes do encontro e Q' a quantidade de movimento do sistema depois do encontro, tem-se: Q = Q ’ Como, nesse caso, o tratamento vetorial é dispensável, é possível uma solução algébrica. Para isso, devemos proceder do seguinte modo: 1o) Orientamos o eixo. Q = Q’ Depois do encontro, os patinadores estarão com a mesma velocidade (V): Ma ⋅ Va + Mb ⋅ Vb = (Ma + Mb) ⋅ V Mas Ma = Mb = M, então a expressão anterior pode ser escrita assim: Va + Vb = 2 ⋅ V Daí: V = 2,5 m/s 2o) Interpretamos o resultado O conjunto passa a se movimentar com velocidade 2,5 m/s. Resposta: C 7 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 08 Qa = Qd (120 + 5) • V = 120 • 15 + 5 • 20 125 • V = 1 800 + 100 V = +15,2 m/s Resposta: E 8 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 09 Como o sistema é mecanicamente isolado, temos: Qantes = Qdepois Orientaremos no sentido de A para B: • Sistema AB: Qantes = 0 (pois ambos estavam em repouso) Qantes = Qdepois 0 = QA + QB (em que QB = m • V) 0 = QA + m • V QA = –m • V (para a esquerda) • Sistema BC: Qantes = Qdepois m • V = Q(B + C) m • V = 2m • Vf V Vf = + (para a direita) 2 Resposta: C 9 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 10 Como o sistema é mecanicamente isolado, temos: Qantes = Qdepois Orientaremos no sentido do movimento do pai. Mp • Vp in + Mf • Vf in = Mp • Vp fin + Mf •Vf fin 70 • 0,5 + 30 • (–2) = (70 + 30) • Vconjunto Vconjunto = –0,25 m/s Os dois adquirem velocidade de 0,25 m/s no mesmo sentido da velocidade da criança antes da colisão. Resposta: E 10 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 11 Como o sistema é mecanicamente isolado, temos: Qantes = Qdepois Orientaremos no sentido de A para B: MA • VA in + MB • VB in = MA • VA fin + MB • VB fin m • 0 + 3m • 0 = m • 1,5 + 3m • VB fin VB fin = –0,5m/s A velocidade final de B, em módulo, é 0,5 m/s, no sentido contrário ao sentido do movimento do bloco A. Resposta: A 11 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 12 (01) Verdadeira. Qantes = Qdepois 60 • 0 + 30 • 0 = 60 • 0,3 + 30 • V ⇒ V = –0,6m/s Em 2 s, o homem se afasta 0,6 m, e a criança se afastará 1,2 m da posição inicial. Logo, a distância entre os patinadores 2,0 s após eles se separarem é de 1,8 m. (02) Falsa. A energia mecânica inicial é menor que a final, pois ambos estavam em repouso inicialmente. (04) Falsa. As forças de contato trocadas entre os corpos não são conservativas. (08) Verdadeira. O sistema é mecanicamente isolado. (16) Falsa. Após a interação, os corpos se locomovem em sentidos contrários. (32) Verdadeira. A quantidade de movimento do sistema será alterada somente se o somatório dos impulsos das forças externas for diferente de zero. Soma = 41 (01 + 08 + 32) Resposta: 41 12 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 13 Considerando o sistema isolado, a quantidade de movimento do sistema é constante. Logo, sendo Q a quantidade de movimento do sistema antes e Q' a quantidade de movimento do sistema depois, temos: Q = Q' Como, nesse caso, o tratamento vetorial é dispensável, é possível uma solução algébrica. Para isso, orientamos um eixo: A quantidade de movimento inicial é nula. Q = Q’ ⇒ 0 = Ma • Va + Mb • Vb Mas Ma = M e Mb = 3M, então a expressão anterior pode ser escrita assim: Va = 3 • Vb 1 1 9 a) Ec a = M ⋅ Va2 = M ⋅ (3Vb)2 ⇒ Ec a = M ⋅ (Vb)2 2 2 2 1 3 ⋅ 3M . Vb2 ⇒ Ec b = M • Vb2 Ec b = 2 2 Ec a =3 Ec b b) De acordo com o Teorema da Energia Cinética: τR = ∆Ec a A resultante das forças que agem no corpo A é a força elástica: (Ra = Fa) Logo: τFa = Ec a (pois a Ec inicial é nula) Analogamente: τFb = Ecb (pois a Ec inicial é nula) Portanto: 13 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões τF τF a b = Ec a Ec b ⇒ τF τF a =3 b c) De acordo com o Princípio da ação-reação, as intensidades das forças que agem em cada um dos corpos A e B são iguais, contudo os deslocamentos são diferentes. O corpo de menor massa se desloca mais, o trabalho sobre ele é maior. Respostas: E a) c a = 3 Ec b b) τF τF a =3 b c) As forças apresentam a mesma intensidade (de acordo com o Princípio da ação-reação), mas os deslocamentos são diferentes. 14 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 14 De acordo com o enunciado, não há atrito entre as patinadoras e o solo. Assim, podemos afirmar que o sistema de corpos formado por cada patinadora e a bola durante a interação é isolado: • 1a interação (entre Maria e a bola): Q = Q’ ⇒ 0 = M ⋅ VM' + m ⋅ v ⇒ VM' = − m⋅v M • 2a interação (entre Luísa e a bola): Q = Q’ ⇒ m ⋅ v + M ⋅ V = (m + M) • VL' ⇒ VL' = (mv – MV) m+M Resposta: D 15 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 15 Como o sistema é isolado, a quantidade de movimento do sistema skatista-irmã é constante. Logo, sendo Q a quantidade de movimento do sistema antes e Q' a quantidade de movimento do sistema depois, temos: Q = Q' Como, nesse caso, o tratamento vetorial é dispensável, é possível uma solução algébrica. Para isso, devemos orientar um eixo: Q = Q’ A quantidade de movimento inicial é nula. Para o cálculo da quantidade de movimento final, devemos nos lembrar da massa do skate, que é 1 kg. 0 = (Ms + 1) • Vs + (Mi + 1) • Vi sendo que o índice s se refere ao skatista e o i à sua irmã. A expressão anterior pode ser escrita assim: Mi = (Ms + 1) ⋅ Vs –1 Vi (I) Chamando-se de ds e di os deslocamentos dos dois irmãos até o instante do encontro, podem afirmar que: Vs d = s =3 Vi di Sabendo que Ms = 45 kg, substituindo-se na expressão (I), obtemos: Mi = 14,3 kg Resposta: D 16 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 16 a) A intensidade do impulso pode ser calculado a partir da força média: I = Fm ⋅ ∆t ⇒ I = 30 N ⋅ s b) Aplicando-se o Teorema do impulso para o rapaz, vem: IR = ∆Q = m ⋅ ∆ V Quando não há mudança de direção, o problema pode ser resolvido algebricamente. Inicialmente, adotamos um eixo. Em relação a esse eixo: If = Mr • (Vr – V0) Sendo: • V0 = 0 (inicialmente parados) • If = 30 N ⋅ s • Mr = 75 kg obtemos: Vr = 0,4 m/s Como o sistema constituído pelo rapaz e pela garota é isolado, a quantidade de movimento do sistema é constante. Q = Q’ A quantidade de movimento inicial é nula. 0 = Mg ⋅ Vg + Mr ⋅ Vr (I) sendo que o índice g se refere à garota e o r à sua irmã. Logo: 0 = 50 ⋅ Vg + 75 ⋅ 0,4 ⇒ Vg = 0,6 m/s Respostas: a) 30 N • s b) 0,6 m/s e 0,4 m/s 17 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 17 O sistema projétil-carrinho é isolado. Nessas condições, a quantidade de movimento do sistema projétil-carrinho é constante. Logo, sendo Q a quantidade de movimento do sistema antes do disparo do projétil e Q' a quantidade de movimento do sistema depois do disparo do projétil, temos: Q = Q' Como nesse caso o tratamento vetorial é dispensável, é possível uma solução algébrica. Para isso, devemos orientar um eixo e escrever a equação da conservação da quantidade de movimento na forma algébrica: Q = Q’ A quantidade de movimento inicial é nula. 0 = Mc ⋅ Vc + Mp ⋅ Vp sendo que o índice c se refere ao carrinho e o p ao projétil. 0 = 7,5 ⋅ Vc + 0,015 ⋅ Vp A velocidade do carrinho vale: ∆S 0,52 Vc = ⋅ = 1,3 m/s ∆t 0,4 Daí, obtemos: Vp = –650 m/s Agora, interpretamos o resultado: O projétil adquire velocidade 650 m/s no sentido contrário ao carrinho. Considerações: 1. A massa do carrinho sem o projétil é: Mc = 7,500 – 0,015 = 7,485 kg Se os cálculos fossem feitos com esse valor, a velocidade do projétil seria Vp = 648,7 m/s ≈ 650 m/s Como o autor da questão pede um valor aproximado, consideramos o valor Mc = 7,5 kg, o que resulta considerável economia de trabalho sem alterar o resultado. ∆S 2. Quando calculamos a velocidade do carrinho pela expressão Vc = , ∆t estamos calculando a velocidade média, enquanto na expressão da 18 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões quantidade de movimento interessam os valores da velocidade instantânea no instante em que cessa a interação entre os corpos. Mas, nesse caso, substituir a velocidade instantânea pelo valor médio causa um erro muito pequeno porque a interação é rápida — acompanhe o gráfico a seguir. O carrinho está inicialmente em repouso e, após um intervalo de tempo muito pequeno, adquire a velocidade Vf. Vamos calcular Vf e Vm. ∆S1 Vf = ∆t1 Sendo: ∆S1 = área do retângulo hachurado ∆t1 = 0,4 – ∆t2 ∆S Vm = ∆t sendo: ∆S = ∆S1 + ∆S2 = área do retângulo hachurado + área do triângulo sombreado = 0,52 m ∆t1 = 0,4 s Mas ∆t2 é um intervalo de tempo muito curto, da ordem de milésimos de segundo. Portanto: ∆t1 = ∆t = 0,4 s Logo, ∆S2 é muito pequeno quando comparado a ∆S. Assim: ∆S1 = ∆S = 0,52 m e Vf = Vm Resposta: D 19 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 18 a) Considerando o sistema isolado, a quantidade de movimento do sistema corpo 1-corpo 2 é constante. Logo, sendo Q a quantidade de movimento do sistema e Q' a quantidade de movimento do sistema depois: Q = Q' Como nesse caso o tratamento vetorial é dispensável, é possível uma solução algébrica. Para isso, podemos orientar um eixo e escrever a equação da conservação da quantidade de movimento na forma algébrica. Q = Q’ A quantidade de movimento inicial é nula. V2 m1 = 0 = m 1 • V1 + m 2 • V2 ⇒ (I) V1 m2 Depois de as esferas perderem o contato com o tubo, são lançadas horizontalmente. O lançamento horizontal é a composição de uma queda livre com um MRU horizontal. As equações do lançamento horizontal da esfera 2 são: 1 ⋅ gt 2 2 x = V2 • t y= Ao chegar ao solo: 1 H = ⋅ gt 22 (II) 2 0,75 = V2 • t2 (III) Analogamente, para esfera 1: 1 H = ⋅ gt 2 (IV) 2 0,50 = V2 • t1 (V) Comparando as expressões (II) e (IV), concluímos que os tempos de queda são iguais: 20 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões t2 = 1 (VI) t1 Comparando as expressões (III) e (V), concluímos que: V2 0,75 V2 = 1,5 (VII) = ⇒ 0,5 V1 V1 t1 = t2 ⇒ b) Pela expressão (I): V2 m1 m = ⇒ 1,5 = 1 V1 m2 m2 ⇒ m 3 = 1 m2 2 ⇒ m2 2 = m1 3 Respostas: t V a) 2 = 1; 2 = 1,5 t1 V1 b) m2 2 = m1 3 Observação: Desconsidere o gabarito dado para os itens a e b desta questão no Caderno de Exercícios e considere a resposta acima. Desconsidere, também, os itens a e b pedidos no enunciado e considere estes: t V a) as razões 2 e 2 t1 V1 b) a razão m2 . m1 21 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 19 ⇒ F ⋅ ∆t = n ⋅ m ⋅ V − 0 , em que n representa o (01) Correta. I = ∆Q número de projéteis. Assim, para n = 5 projéteis, temos: 5 ⋅ 0,1⋅ 100 ⇒ ∆t = 1,0 s 50 m ⋅ V2 0,5 ⋅ 1002 m ⋅ V2 (02) Incorreta. Ec = ⇒ Ec = ⇒ Ec = ⇒ 2 2 2 ⇒ Ec = 2500 J (04) Incorreta. m ⋅ V = (M + m) ⋅ V ' ⇒ 0,5 ⋅ 100 = (99,5 + 0,5) ⋅ V ' ⇒ ∆t = ⇒ V' = (08) Correta. ⇒ 50 100 τF AT ⇒ = ∆E c −µ ⋅ m ⋅ g ⋅ d = − V ' = 0,50 m/s o ⇒ µ ⋅ m ⋅ g ⋅ d ⋅ cos180 = 0 − Ec ⇒ m ⋅ V2 2 ⇒ d= V2 ⇒ 2⋅µ⋅g 0,52 0,25 ⇒ d= ⇒ d= ⇒ d = 0,2 m 2 ⋅ 0,0625 ⋅ 10 1,25 (16) Incorreta. m ⋅ V = (M + m) ⋅ V ' ⇒ 0,1⋅ 100 = (49,9 + 0,1) ⋅ V ' ⇒ 10 ⇒ V ' = 0,20 m/s . 50 Assim, do Princípio da Conservação ⇒ V' = da Energia, vem: m⋅V V 0,22 0,04 = m⋅ g⋅h ⇒ h = ⇒ h= ⇒ h= ⇒ 2⋅g 2 2 ⋅ 10 20 ⇒ h = 2,0 mm 2 2 Soma = 9 (01 + 08) Resposta: 9 22 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 20 O sistema formado pelo vagão de massa M e n balas disparadas com velocidade Vbalas de massa unitária m é mecanicamente isolado. Sendo assim, temos: Qantes = Qdepois Orientaremos no sentido do movimento do vagão. (M + n • m) + 0 = M • Vvagão + n • m • Vbalas M Vbalas = − • Vvagão n⋅m L = |Vvagão • ∆t|+ |Vbalas • ∆t| L = (|Vvagão| + |Vbalas|) • ∆t |Vvagão • ∆t| = Dvagão L = Dvagão + |Vbalas •∆t| M L=D+ • |Vvagão • ∆t| m Lembrando que |Vvagão • ∆t| = Dvagão, vem: M M L = Dvagão + • Dvagão ⇒ L = Dvagão • 1 + n⋅m n⋅m M Note que a expressão 1 + resultará um número maior que 1; logo n⋅m Dvagão não poderá ser maior que L. Se, hipoteticamente, a massa total composta por n balas de massa m (produto n • m) tender ao infinito, então Dvagão tenderá a assumir o valor L. Resposta: D 23 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 21 a) O sistema projétil-vagão é isolado. Nessas condições, a quantidade de movimento do sistema projétil-vagão é constante. Como, nesse caso, o tratamento vetorial é dispensável, é possível uma solução algébrica. Para isso, devemos orientar um eixo e escrever a equação da conservação da quantidade de movimento na forma algébrica. Q – Q’ Observe que há uma variação de velocidade do vagão antes e depois do disparo que vamos chamar de ∆V Portanto, sendo V a velocidade do vagão antes do disparo, a velocidade do vagão depois será V + ∆V. Vamos chamar de M + m a massa do sistema antes do disparo. A velocidade do projétil Vp pode ser escrita em função da velocidade do vagão e da velocidade relativa (veja gráfico a seguir). Vp = V + ∆V – U (M + m) • V = M • (V + ∆V) + m • (V + ∆V – U) (M + m) • V = V • (M + m) + ∆V • (M + m) – Um mU ∆V = (M + m) Como M >>> m, vem: m⋅U ∆V = M b) Observe o gráfico. 24 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões Vamos chamar de N o número de projéteis lançados em um intervalo de tempo ∆t. Se, em cada disparo, a velocidade aumenta ∆V, no intervalo de tempo ∆t o aumento de velocidade será N ⋅ ∆V. Chamando de am a aceleração média, temos: ∆V am = N ⋅ ∆t N mU = n (número de disparos na unidade de tempo) e ∆V = . Mas ∆t M Então, obtemos: n ⋅m ⋅U am = M c) Supondo que F seja a única força horizontal atuando no vagão, ela será a resultante. Nessa situação: F = R = M • am ⇒ F = n • m • U Respostas: m⋅U a) ∆V = M n ⋅m ⋅U b) am = M c) Fm = n • m • U 25 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 22 O sistema nave-gases lançados é isolado, pois, de acordo com o enunciado, não há forças externas agindo. Nessas condições, a quantidade de movimento do sistema nave-gases lançados é constante. Como, nesse caso, o tratamento vetorial é dispensável, é possível uma solução algébrica. Para isso, devemos orientar um eixo e escrever a equação da conservação da quantidade de movimento na forma algébrica. Q = Q’ Observe que há uma variação de velocidade da nave antes e depois do lançamento dos gases que vamos chamar de ∆V. Portanto, sendo V a velocidade da nave entes do lançamento dos gases, a velocidade da nave depois será V + ∆V. Vamos chamar de m a massa do sistema antes do lançamento dos gases. A massa da nave depois do lançamento dos gases será m – ∆m. Logo: m ⋅ V = (m – ∆m) • (V + ∆V) + ∆m ⋅ Vg Sendo que o índice g se refere aos gases lançados e a falta de índice se refere à nave. A velocidade Vg pode ser escrita em função da velocidade da nave e da velocidade relativa (veja o gráfico a seguir). Vg = V + ∆V – U ⇒ m ⋅ V = (m – ∆m) ⋅ (V + ∆V) + ∆m • (V + ∆V – U) ⇒ ∆m ⋅ U ⇒ ∆V = m Resposta: ∆V = ∆m ⋅ U m 26 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 23 Imaginando que, durante o processo descrito no problema, o núcleo o átomo seja um sistema isolado, analogamente ao que ocorre em uma explosão, a quantidade de movimento do sistema é constante: Q = Q' 0 = (M – m) • V + m • V 0 V=− m ⋅ V0 M–m Resposta: E 27 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 24 O sistema constituído pelas partes da granada é isolado. Nessas condições, a quantidade de movimento desse sistema é constante. Logo, sendo Q a quantidade de movimento do sistema antes da explosão. então: Q = Q' ⇒ 0 = m1 ⋅ V 1 + m2 ⋅ V 2 + m3 ⋅ V 3 ( ⇒ m3 ⋅ V 3 = m2 ⋅ V 2 + m1 ⋅ V1 ) Como m1 = m2 e | V1 | = | V 2 | , as quantidades de movimento m1 ⋅ V 1 e m 2 ⋅ V 2 têm intensidade iguais, e a soma ( m1 ⋅ V 1 + m 2 ⋅ V 2 ) tem a direção e sentido indicado na figura. Assim, m3 ⋅ V 3 terá a mesma direção e sentido contrário a essa soma e formará um ângulo de 45º com o eixo Ox. Resposta: C 28 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 25 O sistema constituído pelas partes da granada é isolado. Nessas condições, a quantidade de movimento desse sistema é constante. Logo, sendo Q a quantidade de movimento do sistema antes da explosão. então: Q = Q' ⇒ 0 = m1 ⋅ V 1 + m2 ⋅ V 2 + m3 ⋅ V 3 ( ⇒ m3 ⋅ V 3 = m2 ⋅ V 2 + m1 ⋅ V1 ) Como m1 = m2 e | V1 | = | V 2 | , então m1 ⋅ V 1 > m 2 ⋅ V 2 . A soma ( m1 ⋅ V 1 + m 2 ⋅ V 2 ) tem a direção e sentido indicados na figura. Logo, m3 ⋅ V 3 terá a mesma direção e sentido contrário a essa soma e terá a direção e o sentido indicados na figura. Resposta: D 29 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 26 O sistema constituído pelas partes da bomba é isolado. Nessas condições, a quantidade de movimento desse sistema é constante. Logo, sendo Q a quantidade de movimento do sistema antes da explosão e Q' a quantidade de movimento do sistema depois da explosão. m m ⋅ V2 + ⋅ V3 2 3 Q = Q' ⇒ m ⋅ V 0 = m1 ⋅ V 1 + Ainda: m m m = m1 + + 2 3 m Portanto: m1 = (I) 6 • Projetando no eixo Ox: m • V0 = m 1 • V1 Usando (I), vem: m m • V0 = ⋅ V1 6 Daí, obtemos: V1 = 6 • V0 30 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões • Projetando no eixo Oy: 0 = m 3 ⋅ V3 – m 2 ⋅ V2 Mas: m (dado na figura do enunciado) m3 = 3 m m2 = (dado na figura do enunciado) 2 V3 = 3 ⋅ V0 (dado na figura do enunciado) m m Então: 0 = ⋅ 3V0 – • V2 3 2 Resposta: D 31 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 27 O sistema constituído pelas partes do corpo é isolado porque, de acordo com o enunciado, o sistema é livre da ação de forças externas. Nessas condições, a quantidade de movimento desse sistema é constante. Logo, sendo Q a quantidade de movimento do sistema antes da explosão e Q' a quantidade de movimento do sistema depois da explosão. Q = Q' ⇒ m ⋅ V = m A ⋅ V A + mB ⋅ V B Como m = 6 kg, vem: 6 ⋅ V = m A ⋅ V A + mB ⋅ V B Ainda: m = 6 = mA + mB (I) • Projetando no eixo Ox: 6 • V = mA • VAx + mB • VBx ⇒ 6 • V = mA • ⇒ 12 = mA + 4mB V + mB • 2V ⇒ 2 (II) Das equações (I) e (II), vem: mA = 4 kg e mB 2 kg • Projetando no eixo Oy: 32 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 0 = mA • VAy + mB • VBy ⇒ 0 = 2 • |VAy| – 4 • |VBy| ⇒ ⇒ 0 = 4 • |VAy| – 2 • |VBy| ⇒ VAy VBy = 1 2 Respostas: a) 4 kg e 2 kg b) 0,5 33 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 28 A figura esboçada a seguir mostra um panorama geral dos acontecimentos: a bomba é lançada do ponto O, explode no ponto A, o pedaço 2 cai verticalmente e atinge o ponto B de modo que OB = d, e o pedaço 1 é lançado de modo a cair no ponto C. O problema pede a distância OC. Vamos dividir o problema em três partes. Parte 1: lançamento oblíquo de O até A; Parte 2: explosão; Parte 3: movimento do pedaço 1 após a explosão. • Parte 1: O lançamento oblíquo é a composição de um MRU horizontal com velocidade V0 ⋅ cos θ e um lançamento vertical. No ponto mais alto (ponto A), a componente vertical da velocidade é nula e, portanto, a velocidade da bomba no ponto A, imediatamente antes de explodir, é igual à componente horizontal. Vb = V0 • cos θ Devido à simetria do lançamento oblíquo, a distância OB = BE = d. • Parte 2: O sistema constituído pelas partes da bomba é isolado. Nessas condições, a quantidade de movimento desse sistema é constante. 34 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões Sendo Q a quantidade de movimento do sistema antes da explosão e Q' a quantidade de movimento do sistema depois da explosão, temos: Q = Q' ⇒ m ⋅ V b = m1 ⋅ V 1 + m2 ⋅ V 2 m Ainda: m1 = m2 = 2 Se o pedaço 2 cai em queda livre com velocidade inicial nula, V2 = 0. Substituindo esses valores na expressão, vem: m m ⋅ V b = ⋅ V1 + 0 2 Daí, obtemos: V 1 = 2 ⋅ V b • Parte 3: Vamos comparar o movimento AE que a bomba teria se não tivesse explodido, com o movimento AC do pedaço 1. Os dois são lançamentos horizontais; portanto, os dois movimentos podem ser decompostos em um MRU horizontal e uma queda livre vertical. As quedas livres são idênticas, pois as alturas são iguais. Em consequência, os tempos de queda são iguais. Vamos chamar de tq esse tempo. A única diferença entre os movimentos é a velocidade horizontal. Como a velocidade horizontal do pedaço 1 é o dobro de Vb, as equações na direção horizontal ficam assim: xb = vb ⋅ t x1 = 2vb ⋅ t A distÂncia BE é o valor de xb no instante tq: BE = Vb ⋅ tq A distância BC é o valor de x1 no instante tq: BC = 2Vb ⋅ tq BC = 2 • BE Como BE = d, obtemos: BC = 2d E, por fim: AC = 3d Resposta: D 35 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 29 De início, vamos calcular a velocidade que o pêndulo deve ter quando o fio passa pelas posição (a) para que o corpo atinja a posição (b), na figura da direita. Como, desprezando-se as resistências passivas, a energia mecânica é constante: 1 (Ep + Ec)a = (Ep + Ec)b ⇒ 0 + ⋅ m ⋅ V 2 = m ⋅ g ⋅ L + 0 ⇒ V = 2 gL 2 Dado que o fenômeno que resulta a expulsão da rolha em muito se assemelha a uma explosão, podemos escrever: Q = Q’ Sendo Q a quantidade de movimento inicial do sistema tubo-rolha e Q’ a auntidade de movimento do sistema tubo-rolha imediatamente após a expulsão da rolha. Logo: M M 0 = M • V’ + m • V ⇒ V = ⋅ V ' ⇒ |V| = ⋅ 2gL m m 36 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 30 Pela conservação da quantidade de movimento (neste exercício chamada de p ), temos: p antes = p depois ⇒ p f = p e + p f A figura ilustra a situação. No plano cartesiano: Resposta: A 37 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 31 Sistema mecanicamente isolado. Qantes = Qdepois Ou seja, o vetor representado na alternativa a: Resposta: A 38 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 32 Vamos dividir o problema em três partes. Parte 1: Explosão; Parte 2: Movimento de cada pedaço após a explosão; Parte 3: Voltamos a explosão para o cálculo da energia liberada. • Parte 1: O sistema constituído pelas partes da bomba é isolado. Nessas condições, a quantidade de movimento desse sistema é constante. Logo, sendo Q a quantidade de movimento do sistema antes da explosão e Q' a quantidade de movimento do sistema depois da explosão: Q = Q' ⇒ 0 = m1 ⋅ V 1 + m2 ⋅ V 2 Äinda: m1 + m2 = 5 kg Como m1 = 2 kg, então: m2 = 3 kg Logo: 2 ⋅ V1 = −3 ⋅ V 2 (I) • Parte 2: Os movimentos dos dois pedaços são lançamentos horizontais. Portanto, os dois movimentos podem ser decompostos em um MRU horizontal e uma queda livre vertical. As quedas livres são idênticas, pois as alturas são iguais. Em consequência, os tempos de queda são iguais e valem tq = 10 s. A única diferença entre os movimentos é a velocidade horizontal. Para o pedaço 1 podemos escrever: x1 = V1 ⋅ t 39 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões Como o pedaço 1 alcança o ponto de abscissa x = 300 m no instante 10 s, temos: 300 = V1 ⋅ 10 ⇒ V1 = 30 m/s Substituindo na equação (I), obtemos: |V2| = 20 m/s • Parte 3: A variação de energia cinética durante a explosão é: 1 1 ∆Ec = ⋅ m1 ⋅ V12 + ⋅ m2 ⋅ V22 ⇒ ∆Ec = 1 500 J 2 2 Resposta: B 40 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 33 a) O teorema dos sistemas isolados pode ser aplicado em uma dada direção: Como não há forças externas agindo na direção horizontal, a quantidade de movimento do sistema carrinho bloco é constante na direção horizontal: Qx = Q’x m1 • V1 = (m1 + m2) • V2 V2 = 4,0 m/s b) Como o bloco cai de uma altura muito pequena, a variação da energia potencial pode ser desprezada. Portanto, a variação de energia mecânica é devida apenas à variação de energia cinética do sistema: • (Ec)in = (Ec)bloco + (Ec)carrinho 1 (Ec)in = 0 + • m1 • V12 = 1 000 J 2 • (Ec)fin = (Ec)bloco + (Ec)carrinho 1 (Ec)fin = • (m1 + m2) • V22 = 800 J 2 Assim: ∆Ec = 200 J Respostas: a) 4 m/s b) 200 J 41 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 34 a) O teorema dos sistemas isolados pode ser aplicado em uma dada direção. Como não há forças externas agindo na direção horizontal, a quantidade de movimento do sistema carrinho barro é constante na direção horizontal: Qx = Q’x ⇒ mb • V = (mb + mc) • V’ O índice b refere-se ao barro e o índice c refere-se ao carrinho 2 ⋅ 4 = (2 + 6) • V’ ⇒ V’ = 1,0 m/s b) (Em)in = (Ec + Ep)barro = (Ec + Ep)carrinho 1 (Em)in = mb • g • h + ⋅ mb ⋅ V 2 = 25 J 2 Assim: Em fim = 0,16 Em início Respostas: a) V’ = 1 m/s E b) m fim = 0,16 Em início 42 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 35 O sistema é mecanicamente isolado na direção horizontal e, inicialmente, o corpo em queda possui componente horizontal nula. Qantes = Qdepois 6 • 4 + 2 • 0 = (6 + 2) • V V = 3 m/s Resposta: A 43 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 36 O teorema dos sistemas isolados pode ser aplicado em dada direção: Como não há forças externas agindo na direção horizontal, a quantidade de movimento do sistema vagão areia é constante na direção horizontal: Qx = Q’x ⇒ mv ⋅ V1 = (mv + ma) • V2 O índice v refere-se a vagão, o índice a à areia, V1 é a velocidade do vagão antes de receber a carga extra de areia, e V2 é a velocidade depois de receber a carga extra de areia. mv = 1 500 kg (incluindo a areia que já está no vagão) ma = 300 kg (três sacos de areia) Dái, obtemos: V2 = 5,0 m/s Resposta: A 44 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 37 Considerando o sistema isolado, a quantidade de movimento do sistema carrinho-menino é constante. Q = Q’ A quantidade de movimento inicial é nula, assim. 0 = mm • Vm + m2 • Vm m Logo: m = 1,5 mc Como mm + mc = 60 kg, dessas duas expressões obtemos: mm = 24 kg Resposta: C 45 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 38 O gráfico pode ser construído considerando-se que a velocidade do carrinho é 3 m/s para a esquerda no instante em que a do menino é 2 m/s para a direita. 46 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 39 O lançamento oblíquo é a composição de um MRU horizontal e um lançamento vertical com velocidade inicial: V0y = V0 ⋅ sen θ De acordo com a figura do enunciado, as coordenadas do ponto O, onde se inicia o movimento são: x0 = 0 e y0 = 0 Ainda de acordo com a figura, as coordenadas do ponto P onde ocorre a explosão são: xp = 60 m e up = 45 m a) No movimento parcial na vertical, podemos aplicar a equação de Torricelli, pois se trata de um MUV. Vy2 = V02 + 2 ⋅ a • ∆y No ponto P, Vy = 0. O deslocamento de O até P é ∆y = 45 m 0 = V0y2 + 2 ⋅ (–10) • 45 Daí, obtemos: V0y = 30 m/s Aplicamos na equação da velocidade para o movimento parcial na vertical (Vy = V0y + a • t). No instante t0 em que o corpo atinge a altura máxima, a compontente vertical da velocidade é nula. (Vy = 0) 0 = 30 – 10 • t0 ⇒ t0 = 3 s b) No eixo Ox, a velocidade Vx é constante e vale V0 ⋅ cos θ. A equação horária no eixo Ox será: x = (V0 ⋅ cos θ) • t No instante t0 = 3 s, o valor de x = 60 m. Substituindo-se esses valores na expressão acima, obtemos: Vx = v0 ⋅ cos θ = 20 m/s O sistema constituído pelas partes da bomba é isolado. Nessas condições, a quantidade de movimento desse sistema é constante. Sendo Q a quantidade de movimento do sistema antes da explosão e Q' a quantidade de movimento do sistema depois da explosão: 47 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões Q = Q' Imediatamente antes da explosão, a velocidade do rojão é 20 m/s, horizontal, para a direita. Imediatamente após a explosão, a velocidade de um dos pedaços do rojão é nula e do outro pedaço será V B . M Cada pedaço tem massa 0 . 2 M0 ⇒ VB = 40 m/s M0 ⋅ Vx = 2 VB c) A energia E0 fornecida pelo explosivo aos fragmentos é o aumento de energia cinética do sistema: E0 = (Ec) depois – (Ec)antes 1 M0 1 ⋅ • V B2 – ⋅ (M0 ⋅ Vx2) E0 = 2 2 2 E0 = 100 J Respostas: a) 3 s b) 40 m/s c) 100 J 48 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 40 Como o sistema constituído pelo menino e pelo barco é isolado, a quantidade de movimento do sistema é constante. Logo, sendo Q a quantidade de movimento do sistema no instante em que o menino começa a andar e Q' a quantidade de movimento do sistema no instante em que o menino adquire a velocidade 2 m/s em relação ao barco. Como nesse caso o tratamento vetorial é dispensável, é possível uma solução algébrica. Para isso, devemos orientar um eixo: A quantidade de movimento inicial é nula. 0 = Mb • Vb + Mm • Vm em que o índice b se refere ao barco e o m ao menino. A massa do barco é o triplo da do menino. Logo, sendo M a massa do menino: 1 0 = 3M • Vb + M ⋅ Vm ⇒ Vb = – • Vm (I) 3 Ainda, sendo U a velocidade do menino em relação ao barco: U = Vb – Vm ⇒ 2 = Vb – Vm (II) Das equações (I) e (II), vem: Vm = 1,5 m/s e Vb = –0,5 m/s Agora, vamos interpretar o resultado: O menino se movimenta com velocidade 1,5 m/s no sentido do eixo e o barco se movimenta com velocidade, em módulo, 0,5 m/s no sentido contrário ao eixo. Resposta: E 49 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 41 a) O gráfico da velocidade do barco em relação à Terra será construído considerando-se os resultados obtidos da questão anterior (41): Vm = 1,5 m/s e Vb = –0,5 m/s b) Os deslocamentos podem ser representados pelas áreas dos triângulos. Como eles têm a mesma base, a relação das áreas é a relação das alturas: dm =3 db c) Como se pode constatar da figura a seguir, dm + db é o comprimento do barco. Então: dm + db = L Respostas: a) Gráfico acima.; b) dm = 3 ; c) dm + db = L db 50 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 42 Como o sistema constituído por você e pelo barco é isolado, a quantidade de movimento do sistema é constante. Como, nesse caso, o tratamento vetorial é dispensável, é possível uma solução algébrica. Para isso, devemos proceder do seguinte modo: 1o) Orientamos um eixo: A quantidade de movimento inicial é nula. 0 = Mb • Vb + M • V em que o índice b se refere ao barco e a falta de índice refere-se a você. A massa do barco é o triplo da sua. Logo, sendo M a sua massa: 0 = 3M • Vb + M ⋅ V ⇒ V = 3 • Vb 2o) Interpretamos o resultado: Você e o barco se movimentam em sentidos contrários. Em módulo, sua velocidade é o triplo da velocidade do barco. Portanto, você e o barco se movimentam em sentidos contrários, sendo que, em módulo, seu deslocamento será o triplo do deslocamento do barco. Em símbolos: |d| = 3 ⋅ |db| (I) Ainda, a soma desses deslocamentos é o comprimento do barco: |d| + |db| = 3 m (II) Das equações (I) e (II), obtemos: |d| = 2,25 m e |db| = 0,75 m Resposta: A 51 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 43 Considere a resolução do exercício anterior (42). A soma dos deslocamentos é o comprimento do barco: |d| + |db| = 3 m e |d| = 2,25 m e |db| = 0,75 m Portanto, concluímos que você vai se afastar da posição primitiva 2,25 m. Resposta: C 52 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 44 a) Como o sistema constituído pelo pescador e pelo barco é isolado, a quantidade de movimento do sistema é constante. Logo: Q = Q' Como, nesse caso, o tratamento vetorial é dispensável, é possível uma solução algébrica. Para isso, devemos proceder do seguinte modo: 1o) Orientamos um eixo A quantidade de movimento inicial é nula. 0 = Mb • Vb + Mp • Vp em que o índice b se refere ao barco e o índice p ao pescador. 7 0 = 180 • Vb + 70 ⋅ Vp ⇒ Vb = ⋅ Vp 18 o 2 ) Interpretamos o resultado: O pescador e o barco se movimentam em sentidos contrários, 7 sendo que, em módulo, o deslocamento do pescador será do 18 deslocamento do barco. Em símbolos: 7 |db| = ⋅ |dp| 18 b) Pelo Teorema do impulso: O impulso da resultante das forças que agem sobe um corpo é igual à variação da sua quantidade de movimento. Em símbolos: 53 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões IR = ∆Q No caso do problema, a resultante é igual à força aplicada pela parede na bola. Portanto, chamando de F a força aplicada pela parede na bola, podemos escrever: IF = ∆Q Nessa expressão: I = F ⋅ ∆t (pois a força é constante) ∆Q = m • (V – Vv0) = m • V (pois a velocidade inicial do barco é nula) Obtemos: 250 ⋅ 2 = (180 + 70) ⋅ V ⇒ V = 2 m/s Respostas: a) O barco se movimentará no sentido oposto ao movimento do pescador 7 com velocidade da velocidade do pescador. 18 b) V = 2 m/s 54 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 45 (01) Correta. A resultante das forças externas é nula, portanto a quantidade de movimento do sistema se conserva. (02) Incorreta. O sapo 1, mais pesado, transfere mais quantidade de movimento à tábua que o sapo 2, e a tábua irá se deslocar para a esquerda, ou seja, no mesmo sentido do deslocamento do sapo 2. (04) Incorreta. A tábua se desloca no mesmo sentido do deslocamento horizontal do sapo 2. (08) Incorreta. O sapo 2 se desloca mais que o sapo 1. (16) Correta. A quantidade de movimento do sistema se conserva em todas as fases dos saltos dos sapos. Soma = 17 (01 + 16) Resposta: 17 55 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 46 Como o sistema constituído pelo atleta e pela prancha é isolado, a quantidade de movimento do sistema é constante. Logo, Q = Q' Como nesse caso o tratamento vetorial é dispensável, é possível uma solução algébrica. Para isso, devemos proceder do seguinte modo: 1o) Orientamos um eixo: (Mp + Ma) • V = Ma • Va + Mp • Vp em que o índice a se refere ao atleta e o índice p à prancha. Como Mp = Ma = M e a velocidade inicial é 6 m/s, temos: 2M • 6 = M • Va + M ⋅ Vp ⇒ Va = 12 – Vp (I) 2o) Interpretamos o resultado: A velocidade do atleta é máxima quando a velocidade da prancha é mínima. Do gráfico, constatamos que a velocidade mínima da prancha é 4 m/s. Substituindo esse valor na expressão (I) vem: Va = 8 m/s Resposta: D 56 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 47 Sistema mecanicamente isolado Qantes = Qdepois Orientando-se para a direita, temos: 50 • 0 + 80 • 0 + 100 • 0 = 50 • 5 + 80 • (–5) + 100 • V ⇒ ⇒ V = +1,5 m/s (sinal positivo, para a direita) Resposta: B 57 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 48 A questão pede a variação da quantidade de movimento da Terra causada pela ação do meteoro; portanto, vamos considerar apenas a ação mútua entre os astros. Assim sendo, o sistema constituído pela Terra e pelo meteoro é isolado. Logo: Q = Q' ⇒ m ⋅ V 1 + Q0 = m ⋅ V 2 + Q Sendo Q 0 a quantidade de movimento da Terra no instante em que a velocidade do meteorito é V1 e Q a quantidade de movimento da Terra no instante em que a velocidade do meteorito é V 2 . A variação de quantidade de movimento da Terra vale: ∆Q = m ⋅ (V1 – V 2 ) (I) Uma das formas de resolver essa expressão é pelo método das projeções: ∆Qy = m • (V1y – V2y) = 0 (II) ∆Qy = m • [–V • sen θ – (V • sen θ)] ∆Qy = – 2m • V • sen θ (III) A equação (II) mostra que, na direção x, a variação da quantidade de movimento a Terra é nula, o que exclui as alternativas a, c e d. O sinal menos da equação (III) mostra que a variação da quantidade de movimento a Terra tem sentido contrário ao eixo y. Portanto, a alternativa correta é a e. Resposta: E 58 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 49 Como o sistema Enterprise e sonda está fora do alcance de forças externas, ele constitui um sistema isolado. Logo: Qsist = Q 'sist ⇒ QEnterprise + Qsonda = Q 'Enterprise + Q 'sonda ⇒ ⇒ M ⋅ V + m ⋅ v = M ⋅ V’ + m ⋅ v’ (M+ m) ⋅ V – m ⋅ v' ⇒ V’ = M Resposta: A 59 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 50 a) Imediatamente após o choque do dardo de massa m com o bloco de massa M, o conjunto de massa M + m adquire uma velocidade V2. Isso faz com que o conjunto suba até uma altura h. Entre as posições (2) e (3), a energia mecânica é constante: (Ep + Ec)2 = (Ep + Ec)3 1 0 + • (m + M) • V22 = (m + M) • g • H + 0 2 V2 = 2 m/s b) Os choques, assim como as explosões, são interações rápidas e podem ser considerados sistemas isolados. Logo, entre as situações 1 (imediatamente antes do dardo se chocar com o bloco) e 2 (imediatamente depois do dardo se chocar com o bloco), a quantidade de movimento é constante: m • V1 = (m + M) • V2 V1 = 6 m/s Podemos resolver a questão de dois modos: 1o) Calculando as energias mecânicas nas duas situações: A energia na situação que antecede ao choque é: 1 E1 = ⋅ m ⋅ V12 ⇒ E1 = 0,9 J 2 A energia na situação em que o conjunto atinge a altura máxima: E2 = (M + m) ⋅ g ⋅ h ⇒ E2 = 0,3 J 60 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 2o) Observando que, durante o choque, age uma força não conservativa. Portanto, há uma diminuição na energia mecânica. Respostas: a) 2 m/s b) 6 m/s c) Em I > Em II. Há uma dissipação de energia mecânica, pois a força de interação não é conservativa. 61 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 51 Adotando-se, na figura dada, os eixos cartesianos pertinentes ao estudo do movimento: a) Na direção do eixo Oy, o movimento do bloco é uniformemente variado: 0 a 10 2 0 y = y 0 + y 0y ⋅ t + • t2 ⇒ 1,25 – • t ⇒ t = 0,5 s 2 2 Na direção do eixo Ox, o movimento do bloco é uniforme: x = x0 0 + Vbloco ⋅ t ⇒ 5 = Vbloco ⋅ 0,5 ⇒ Vbloco = 10 m/s b) Sendo a interação entre o bloco e a bala um sistema isolado, temos: Qsist = Q 'sist ⇒ Qprojétil + Qbloco 0 ' = Q 'projétil + Q bloco mp ⋅ Vp = (mp + mb) ⋅ Vbloco 0,02 ⋅ Vp = 0,5 ⋅ 10 Vp = 250 m/s Respostas: a) 10 m/s b) 250 m/s 62 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 52 O fenômeno descrito pode ser dividido em duas partes: • A primeira é uma colisão, que é uma interação rápida e, assim sendo, as forças externas podem ser desprezadas: o sistema é isolado e a quantidade de movimento é constante. • A segunda é a compressão da mola. Nessa fase, a única força que realiza trabalho é a força elástica que é conservativa. Em consequência, a energia mecânica é constante. Resposta: E 63 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 53 Imediatamente após o choque do projétil de massa m com o bloco de massa M, o conjunto de massa M + m adquire uma velocidade V1. Isso faz com que a mola seja comprimida de um valor x. É conveniente dividir a questão em duas partes: • A primeira é o choque entre o projétil (massa m, velocidade V0) e o bloco (massa M, inicialmente em repouso) que é uma interação rápida e, assim sendo, as forças externas podem ser desprezadas: o sistema é isolado e a quantidade de movimento é constante: Q = Q’ m • V0 = (m + M) • V1 50 v1 = m/s 3 • A segunda é a compressão da mola. Nessa fase, a única força que realiza trabalho é a força elástica que é conservativa. Em consequência, a energia mecânica é constante: (Ep + Ec)1 = (Ep + Ec)2 1 1 • (M + m) • V12 = • k • x2 2 2 Nessa expressão: 50 • V1 = m/s 3 • M + m = 144 ⋅ 10–3 kg • k = 1,6 ⋅ 104 N/m Assim: x = 5 ⋅ 10–2 m ⇒ x = 5 cm Resposta: C 64 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 54 A colisão é uma interação rápida, e essas interações são exemplos de sistemas isolados: Q = Q’ ⇒ m • v + 3m • 0 = 4m • V ⇒ 4v = V Reposta: E 65 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 55 1 • m • V2 2 1 Energia cinética antes da colisão: Ec’ = • 4m • V2 2 1 Mas V = • v, então: 4 Energia cinética antes da colisão: Ec = 1 v Ec’ = • 4m • 2 4 2 1 v2 ⇒ Ec’ = •m• 2 4 Portanto: E Ec’ = c 4 Resposta: D 66 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 56 A colisão é uma interação rápida, e essas interações são exemplos de sistemas isolados: Q = Q’ mA • VA + mB • VB = Q’ em que Q’ é quantidade de movimento do sistema depois da colisão. Nessa expressão: • mA = 4 ⋅ 104 kg • mB = 3 ⋅ 104 kg • VB = 0,5 m/s • VA = 1,0 m/s Daí, obtemos: Q’ = 5,5 ⋅ 104 (kg ⋅ m)/s Resposta: C 67 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 57 Vamos considerar as características de uma colisão na qual os corpos permanecem unidos no final: 1. A colisão é uma interação rápida, e essas interações são exemplos de sistemas isolados: Q = Q’ mA • VA + mB • VB = (mA + mB) • V V = (mA • VA + mB • VB) • (mA + mB) 2. Durante a colisão, a energia cinética do sistema não é constante, pois a força entre os corpos não é conservativa. 3. Durante a colisão, o corpo de maior massa sofre menor alteração de velocidade (em módulo). No gráfico apresentado, se MA > MB temos |UA| < |UB|. I. Incorreta. Veja a consideração 1. II. Correta. Veja a consideração 1. III. Correta. Veja as considerações 1 e 2. IV. Incorreta. Veja a consideração 3. Resposta: Estão corretas II e III. 68 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 58 De acordo com o enunciado, a colisão ocorre livre da ação de forças externas, o que caracteriza sistema isolado. Logo: Q = Q' Como não há mudança de direção, o problema pode ser resolvido algebricamente. Q = Q’ (I) Com relação ao eixo adotado na questão, podemos escrever a quantidade de movimento após a colisão vale: Q’ = (m + 2m) ⋅ 2 ⇒ Q’ = 6 ⋅ m A tabela a seguir mostra a quantidade de movimento inicial do sistema. Note que apenas em duas delas essa quantidade vale 6 ⋅ m (alternativas b e d). Na situação da alternativa d, não ocorre colisão, pois a velocidade do corpo que está atrás é menor que a do que segue na frente. Logo, a resposta correta é a alternativa b. QA QB Qsist a 3⋅m – 3 ⋅m (3 – 3 ) ⋅ m b 9⋅m –3 ⋅ m 6⋅m c 9⋅m –1 ⋅ m 8⋅m d 1⋅m 5⋅m 6⋅m e 3⋅m 1⋅m 4⋅m Resposta: B 69 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 59 Percebemos que o sistema é isolado de dois modos: O primeiro, por se tratar de uma colisão, que é uma interação rápida, e o segundo, por se tratar de uma interação sobre um plano horizontal sem atrito. Portanto, a quantidade de movimento do sistema é constante: Q = Q' A quantidade de movimento após a colisão vale: Q ' = (m + 2m) ⋅ V ⇒ Q' = 3 ⋅ V A tabela a seguir mostra que, apenas na alternativa d, a quantidade de movimento inicial do sistema não respeita essa última expressão. Na situação da alternativa d, não ocorre uma colisão, pois a velocidade do corpo que está atrás é menor que a do que segue na frente. Como é pedido o esquema que não pode representar os movimentos dos blocos antes da interação, essa é a resposta. QB QA Qsist a 3 ⋅m⋅ V 0 3 ⋅m⋅ V b 4⋅m⋅ V –m ⋅ V 3 ⋅m⋅ V c 6 ⋅m⋅ V –3 ⋅ m ⋅ V 3 ⋅m⋅ V d 4⋅m⋅ V m⋅ V 5 ⋅m⋅ V e 2,5 ⋅ m ⋅ V 0,5 ⋅ m ⋅ V 3 ⋅m⋅ V Resposta: D 70 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 60 Na tabela a seguir estão calculadas as quantidades de movimento e energias cinéticas dos dois corpos, do sistema antes e depois da interação. Da tabela verificamos que a quantidade movimento antes da interação é igual à quantidade movimento depois da interação e que a energia cinética antes da interação é maior que a energia cinética depois da interação.¨ Massa Velocidade Quantidade de movimento Energia cinética Corpo A antes m V m•V 1 ⋅ m ⋅ V2 2 Corpo B antes m 0 0 0 Sistema antes x x m•V 1 ⋅ m ⋅ V2 2 Sistema depois 2m V 2 V 2m ⋅ – m ⋅ V 2 1 1 V ⋅ 2m ⋅ – ⋅ m ⋅ V 2 2 4 2 2 Resposta: A 71 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 61 A colisão é uma interação rápida, e essas interações são exemplos de sistemas isolados: Q = Q’ mA • VA + mB • VB = mA • V’A + mB • V’B Nessa expressão: • mA = 2mB • V0A = 0 • V’B = 0 V • VA = B 2 Substituindo-se na expressão, vem: V 0 + mB • VB = 2mB ⋅ B 2 A expressão acima mostra que os dados apresentados satisfazem a equação de conservação de quantidade de movimento. Portanto, as afirmações I e III estão erradas. Energia cinética do sistema antes da colisão: Ec = Ec B (pois a energia cinética de A é nula) 1 Ec B = ⋅ mB • VB2 2 1 mA Ec = ⋅ ⋅ (2VA)2 = mA • VA2 2 2 Energia cinética do sistema depois da colisão: E’c = E’c A (pois a energia cinética de B é nula) 1 E’c A = • mA • VA2 2 A variação de energia cinética é: 1 Ec – E'c = ⋅ mA ⋅ VA2 2 A afirmação II está correta. Resposta: B 72 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 62 a) A colisão é uma interação rápida, e essas interações são exemplos de sistemas isolados: Q = Q' ⇒ Q A + QB = Q'A + QB' Na figura, estão indicadas: • s massas dos corpos que interagem; • as velocidades (em intensidade, direção e sentido) dos corpos antes da colisão; • a velocidade do corpo de massa 2 kg após a colisão; • a quantidade de movimento do corpo de massa 2 kg (em intensidade, direção e sentido) depois da colisão. É imediato perceber que a quantidade de movimento inicial do sistema é nula porque é a soma Q A + QB = 0 . Portanto: Q 'A + QB' = 0 Logo, a quantidade de movimento do corpo de massa 3 kg imediatamente após a colisão tem de ter intensidade 6 (kg ⋅ m)/s direção e sentido indicados na figura. Portanto: 3V = 6 ⇒ V = 2 m/s Portanto, a velocidade do corpo de massa 3 kg tem intensidade 2 m/s, mesma direção mas sentido contrário à velocidade do corpo de massa 2 kg, como mostrado na figura. b) A energia cinética inicial do sistema vale: 1 1 • 3 • 42 + • 2 • 6 2 = 60 J Ec = 2 2 1 1 E’c = • 3 • 22 + • 2 • 32 = 15 J 2 2 Portanto, a colisão não é perfeitamente elástica porque há uma variação de energia cinética (de 45 J) durante a colisão. Respostas: a) V = 2,0 m/s no sentido contrário ao da velocidade do corpo de massa 2,0 kg. b) Não. Há uma variação de energia cinética (45 J em módulo). 73 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 63 Vamos considerar as características de uma colisão com mudança de direção: 1. Tratam-se de colisões com mudança de direção. A colisão é uma interação rápida, e essas interações são exemplos de sistemas isolados: Q = Q ' ⇒ Q A + QB = Q 'A + QB' 2. Quando há uma colisão com mudança de direção, há duas possibilidades de resolução: pela linha poligonal ou pelas projeções. A quantidade de movimento, antes da colisão, vale: Q = m ⋅ V 0 (pois a quantidade de movimento do corpo de massa 2 m é nula) Q apresenta as seguintes características: Intensidade: Q = m • V0 Direção e sentido indicados na figura (veja a figura a a seguir). A quantidade de movimento, depois da colisão, vale: Q = m ⋅ V1 + 2m ⋅ V 2 e pode ser obtida pela linha poligonal (veja a figura b) Como Q = Q' , obtemos a figura c. a) Dessa figura, vem: m ⋅ V1 V1 – cos 60 = m ⋅ V0 V0 ⇒ V1 = V0 2 ⇒ V1 = 6 m/s 74 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões b) Da mesma figura: sen 60 = 2m ⋅ V2 2V2 – m ⋅ V0 V0 ⇒ V2 – 3 ⋅ V0 ⇒ V2 = 3 3 m/s 4 c) A energia cinética do sistema antes da colisão é a energia cinética do corpo de massa m, pois o corpo de massa 2 m está em repouso: 1 Ec = • m • 122 = 72 ⋅ m 2 A energia cinética do sistema depois da colisão é a energia cinética do corpo de massa m (que está a uma velocidade 6 m/s) com a energia cinética do corpo 2 (que está a uma velocidade 3 3 m/s) 2 1 1 Ec = • m • 62 + • 2m • 3 3 = 45 ⋅ m 2 2 A colisão não é perfeitamente elástica porque há variação de energia cinética do sistema. A variação é de 27 • m (J). ( ) Respostas: a) V’1 = 6 m/s b) V’2 = 3 3 m/s c) Não. A variação de energia cinética é 27m joules, sendo m a massa do corpo 1. 75 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 64 Vamos considerar as características de uma colisão com mudança de direção: 1. Tratam-se de colisões com mudanças de direção. A colisão é uma interação rápida, e essas interações são exemplos de sistemas isolados: Q = Q' ⇒ Q A + QB = Q'A + QB' (I) 2. Quando há uma colisão com mudança de direção há duas possibilidades de resolução: pela linha poligonal ou pelas projeções. a) Da expressão (I), vem: QA = m ⋅ V0 QB = 0 (o corpo B está inicialmente em repouso) Q 'A = m ⋅ V A QB' = m ⋅ V B m ⋅ V 0 = m ⋅ V A + m ⋅ VB • Projetando no eixo Ox: V0x = m • V0x = V0 ⋅ cos α VAx = VA VBx = 0 Assim, obtemos: 76 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões m • V0 ⋅ cos α = m • VA V0 ⋅ cos α = VA Mas VA = 16 m/s, então: V0 ⋅ cos α = 16 (II) • Projetando no eixo Ou; QAy = m • V0y = m • V0 ⋅ sen α Q 'Ay = 0 ' QBy = m ⋅ VB Assim, obtemos: m • V0 ⋅ sen α = m • VB V0 ⋅ sen α = VB Mas VB = 12 m/s, então: V0 ⋅ sen α = 12 (III) Elevando ao quadrado as equações (II) e (III) e somando-as, vem: V02 ⋅ cos 2 α = 16 2 V02 ⋅ sen 2 α = 12 2 ( ) V02 ⋅ sen2 α + cos2 α = 122 + 162 V02 ⋅ 1 = 400 V0 = 20 m/s b) Substituindo-se esse valor de V0 na equação (II) ou na equação (III), obtemos: V0 ⋅ sen α = 12 12 sen α = = 0,6 20 α = arcsen 0,6 Respostas: a) 20 m/s b) arcsen 0,6 77 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 65 As velocidades iniciais do cometa e da nave, no referencial da nave, são, respectivamente: Vcometa = 10 km/s e Vnave = 0 ' ' Após o choque, tem-se Vcometa = Vnave =V. De acordo com a conservação da quantidade de movimento: Mcometa • Vcometa + 0 = (Mcometa + Mnave) • V em que M denota as respectivas massas. A massa do cometa é igual a: 1 kg Mcometa = dágua • Vcometa = ⋅ (5 ⋅ 5 ⋅ 10) • 109 ⋅ m3 ⇒ –3 3 10 m 14 ⇒ Mcometa = 2,50 ⋅ 10 kg Daí, vem: Mcometa • Vcometa + 0 = (Mcometa + Mnave) • V 2,50 ⋅ 1014 kg ⋅ 10 km/s = (2,50 ⋅ 1014 + 1 ⋅ 102) kg ⋅ V 2,5 ⋅ 1014 Assim, V = ⋅ 10 < 10 km/s, que é a velocidade do cometa 14 2 2,5 ⋅ 10 + 10 após o choque. O cálculo de V indica uma variação muito pequena na velocidade do cometa. Comentário: O Universo, para a Física atual, é um sistema em equilíbrio dinâmico. Exemplos disso são: a chuva de meteoritos que atingem diariamente a Terra e a modificação da massa do Sol em reações nucleares. A astrologia é um ramo muito antigo do conhecimento humano e parece considerar que o Universo é imutável. O equilíbrio do sistema solar é um equilíbrio dinâmico — e não estático como parece acreditar a astróloga russa, mencionada no enunciado. A mudança no sistema solar causada pela colisão da nave com o cometa Tempel 1 é muito pequena quando comparada, por exemplo, às modificações causadas pela variação da massa do Sol. Ressalte-se, ainda, o transporte de energia e de quantidade de movimento na radiação solar. 78 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 66 Pela conservação da quantidade de movimento: v•m+V•M=0 V•M=–v•m v ⋅m V = M Resposta: A 79 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 67 a) coeficiente de restituição = e= 8 10 velocidade de afastamento velocidade de aproximação ⇒ e = 0,8 b) Aplicando-se o Princípio Fundamental da Dinâmica para valores médios (ou o Teorema do impulso), vem: ∆Q m ⋅ ∆V = R= ∆t ∆t Nessa expressão: ∆V = 8 – (– 10) ⇒ ∆V = 18 m/s m = 0,3 kg ∆t = 2 ⋅ 10–2 s Supondo que a força trocada entre a bola e a parede seja a própria resultante, obtemos: F = R = 270 N c) Ediss = |E’ – E| sendo: 1 E’ = ⋅ m ⋅ (V ') 2 = 9,6 J 2 1 E = ⋅ m ⋅ V 2 = 15 J 2 Ediss = |E’ – E| = 5,4 J Respostas: a) 0,8 b) 270 N c) 5,4 J 80 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 68 A variação no momento linear do carrinho é numericamente igual à área do gráfico. (1,202 – 1,200) • 250 = 0,25 2 Variação no momento linear = 0,25 N • s Resposta: C 81 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 69 I = |∆Q| ⇒ I = m • |∆V| Orientando-se no sentido de V1, temos I = m • |–V2 – (+V1)| Se |V2| = |V1| = V, então: 0,25 = 0,5 • 2V ⇒ V = 0,25m/s Resposta: C 82 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 70 I = |∆Q| F • ∆t = m • |Vf – Vi| Ec f = 0,25 • Ec i V2 V2 m • f = 0,25 • m • i 2 2 Vi Vf = 2 Vi = V V Vf = − 2 Orientando-se de acordo com o sentido de Vi, temos: F•T=m• − F= V −V 2 3m 2T Resposta: C 83 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 71 a) Observe a figura. ∆Q = m ⋅ V – m ⋅ V ' ⇒ ∆Q = m ⋅ ∆ V Quando não há mudança de direção, o problema pode ser resolvido algebricamente. Para tanto, adotamos um eixo. Em relação a esse eixo: V = – 20 m/s (dado) V’ = 20 m/s (colisão elástica) m = 0,5 kg Obtemos: ∆Q = m • ∆V = 20 (kg • m)/s |∆Q| = 20 (kg • m)/s b) Teorema do impulso: O impulso da resultante das forças que agem sobre um corpo é igual à variação da sua quantidade de movimento. Em símbolos: IR = ∆Q No caso do problema, a resultante é igual à força aplicada pela parede na bola. Portanto, chamando de F a força aplicada pela parede na bola, e podemos escrever: IF = ∆Q Logo:Intensidade: |I| = 20 N ⋅ s Respostas: a) 20 kg • m/s; b) 20 N • s 84 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 72 Seja V a velocidade com que a esfera chega ao solo quando abandonada de uma altura h, então: V2 = 2gh Após o choque, a esfera adquire uma velocidade V’ e atinge uma altura h’. Então: v'2 = 2gh’ Dividindo-se uma expressão pela outra vem: 2 h' V' = h V V' = e2 , então: Mas V h' = e2 h Resposta: h' = e2 h 85 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 73 Emec f = Emec i – 2 • Ediss mgh = 2Ediss. 2 mgh Ediss. = 4 Assim: E1o choque = Emec i – Ediss ⇒ ⇒ gh V2 = 2 4 ⇒ V= mgh mgh m ⋅ V2 + = mgh – 2 2 4 ⇒ gh 2 Resposta: C 86 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 74 Sendo V a velocidade com que a esfera chega ao solo quando abandonada de uma altura h, tem-se: V2 = 2gh Após o choque, a esfera adquire uma velocidade V1 e atinge uma altura h1. Então: V12 = 2gh1 2 h V Dividindo-se uma expressão pela outra, vem: 1 = 1 h V h V Mas 1 = e , então: 1 = e2 (I) h V Após o segundo choque, a esfera adquire uma velocidade V2 e atinge uma altura h2. Então: V22 = 2gh 2 Mas V2 h = e , então, procedendo de modo análogo, vem: 2 = e2 (II) V1 h1 Multiplicando-se a expressão (I) pela (II), vem: h2 = e4 h ⇒ e= Resposta: e = 4 4 h2 h h2 h 87 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 75 Quando há mudança de direção da velocidade, o Princípio Fundamental da Dinâmica para valores médios tem de ser aplicado na forma vetorial. Chamando de Rm a resultante média das forças aplicadas pela parede sobre as esferas, tem-se: ∆Q Rm = ∆t Para certo número N de esferas, podemos escrever: Rm = ( N ⋅ m ⋅ V '– V ) ∆t ( ) Nessa expressão, vamos supor que a força média Fm aplicada pelas esferas seja a própria resultante média. Fm = ( N ⋅ m ⋅ V '– V ) ∆t Se, em dado intervalo de tempo ∆t, ocorrem N choques, vem: ( Fm = n ⋅ m ⋅ V '– V ) N =n ∆t Logo, a intensidade da força vale: Fm = n ⋅ m • | V ' – V | sendo O problema é determinar | V ' – V | ; para isso, vamos observar que: | V ' | =| V | = V 88 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões Vamos resolver pelo método das projeções. • Projetando no eixo Oy: Vy' = Vy ⇒ Vy' – Vy = 0 • Projetando no eixo Ox: Vx' = – V ⋅ sen α ⇒ Vx = V • sen α ⇒ ⇒ Vx' = – Vx = –2V ⋅ sen α ⇒ | V '– V |=| Vx' – Vx |= 2V ⋅ sen α ⇒ Fm = 2n ⋅ m • V • sen α ⇒ Fm = 2 • Resposta: Fm = 2 • ⇒ n • m • V • sen α ∆t n • m • V • sen α ∆t 89 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 76 Velocidade com que as bolas de gude atingem a balança: V2 = 2gh ⇒ V = 20 m/s Quando não há mudança de direção da velocidade, o Princípio Fundamental da Dinâmica para valores médios pode ser aplicado na forma algébrica. ∆Q Rm = ∆t Para certo número N de esferas, podemos escrever: Rm = ( N ⋅ m ⋅ V '– V ) ∆t ( ) Nessa expressão, vamos supor que a força média Fm aplicada pelas esferas seja a própria resultante média. Fm = ( N ⋅ m ⋅ V '– V ) ∆t Se, em dado intervalo de tempo ∆t, ocorrem N choques, vem: ( Fm = n ⋅ m ⋅ V '– V sendo ) (I) N =n ∆t V = 20 m / s V' = 0 m = 20 ⋅ 10–3 kg Se a balança indica 20 kg, significa que a força exercida nela equivale ao peso de um corpo de massa 20 kg. Adotando g = 10 m/s2, vem: Fm = m • g = 200 N Substituindo esses valores na expressão (I), obtemos: n = 103 ⋅ 5 bolas/s Resposta: D 90 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 77 (01) Verdadeira. Existe a possibilidade de a energia cinética do conjunto não ser preservada e, mesmo assim, o sistema ser isolado mecanicamente. (02) Verdadeira. No choque inelástico, o coeficiente de restituição é nulo, pois a velocidade relativa entre os dois corpos é nula. (04) Verdadeira. Veja item (01). (08) Falsa. Sendo mecanicamente isolado, a quantidade de movimento do sistema irá se conservar. Soma = 7 (01 = 02 + 04) Resposta: 7 91 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 78 A colisão é perfeitamente elástica, ou seja, a energia cinética do conjunto é conservada, o sistema é mecanicamente isolado e o coeficiente de restituição é igual a 1. Resposta: B 92 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 79 Se a colisão for perfeitamente elástica, há duas implicações: • O sistema é mecanicamente isolado, com isso, a quantidade de movimento do sistema é conservada; • A energia cinética do sistema é conservada. Resposta: B 93 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 80 A hipótese levantada pelo grupo foi alegar que a colisão é perfeitamente elástica, e podemos citar o fato de que a energia cinética do sistema é conservada. A suspeita seria cabível se, pelo menos, houvesse movimento. Resposta: D 94 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 81 Os choques são, de modo geral, exemplos de sistemas isolados mas não conservativos. São isolados porque as forças externas são muito grandes, e as externas podem ser desprezadas. Somente são conservativos no caso particular do choque perfeitamente elástico, pois, nesse caso, as forças trocadas pelos corpos têm natureza elástica. Portanto, em uma colisão, a quantidade de movimento do sistema se conserva, mas a energia cinética somente se conserva no perfeitamente elástico. É possível demonstrar que, nos choques perfeitamente elásticos, a velocidade relativa se conserva. Resposta: A 95 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 82 Os choques são, de modo geral, exemplos de sistemas isolados mas não conservativos. São isolados porque as forças externas são muito grandes, e as externas podem ser desprezadas. Somente são conservativos no caso particular do choque perfeitamente elástico, pois, nesse caso, as forças trocadas pelos corpos têm natureza elástica. Portanto, em uma colisão, a quantidade de movimento do sistema se conserva, mas a energia cinética somente se conserva no perfeitamente elástico. É possível demonstrar que, nos choques perfeitamente elásticos, a velocidade relativa se conserva. Resposta: B 96 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 83 Os choques são, de modo geral, exemplos de sistemas isolados mas não conservativos. São isolados porque as forças externas são muito grandes, e as externas podem ser desprezadas. Somente são conservativos no caso particular do choque perfeitamente elástico, pois, nesse caso, as forças trocadas pelos corpos têm natureza elástica. Portanto, em uma colisão, a quantidade de movimento do sistema se conserva, mas a energia cinética somente se conserva no perfeitamente elástico. É possível demonstrar que, nos choques perfeitamente elásticos, a velocidade relativa se conserva. Resposta: C 97 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 84 Um corpo abandonado de uma altura hi atinge o piso com velocidade dada por: Vi2 = 2ghi A relação entre a velocidade (Vf) com que o corpo é lançado depois do choque e a altura máxima atingida por ele (hf) dada por: Vf2 = 2 ghf Considerando a definição dada para o coeficiente de restituição: V 2 2ghf E = f2 = Vi 2ghi hf hi Chamando: h0 a altura inicial da bola; h1 a altura máxima atingida depois da primeira colisão; h2 a altura máxima atingida depois da terceira colisão. As relações entre as alturas são: h E = 1 ⇒ h1 = E ⋅ h0 h0 E= E= h2 h1 ⇒ h2 = E ⋅ h1 E= h3 h2 ⇒ h3 = E ⋅ h2 Dessa forma: h3 = E3 ⋅ h0 Substituindo os valores numéricos, vem: h3 = 0,83 ⋅ 1 ⇒ h3 = 0,512 m Resposta: D 98 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 85 Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tratando-se de choque frontal, o tratamento vetorial é dispensável: Q = Q’ MA ⋅ VA + MB ⋅ VB = MA ⋅ VA' + MB ⋅ VB' Nessa expressão: MA = M VA = V MB =2M VB = 0 (corpo de massa 2M inicialmente em repouso) Substituindo, obtemos: M • V + 2M • 0 = (M + 2M) • V’ 1 V' = • V 3 Resposta: B 99 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 86 Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tratando-se de choque frontal, o tratamento vetorial dispensável: Q = Q’ MA ⋅ VA + MB ⋅ VB = MA ⋅ VA' + MB ⋅ VB' Nessa expressão: MA = MB = M VA = V0 VvB = –2• V0 (orientando-se um eixo no sentido da velocidade do disco A) VB' = 0 (o disco B para após a colisão) Substituindo, obtemos: M • V0 + M • (–2V0) – M • V’A + 2M • 0 Resolvendo-se a expressão acima, vem: V'A = V0 A energia cinética do sistema é a soma das energias cinéticas dos corpos que os constituem. Depois da colisão, temos: 1 1 • M • (V’A)2 + • M • (V’B)2 E2 = 2 2 V'A = V0 V’B = 0 Obtemos: 1 E2 = • M • V02 2 1 Como E1 = 5 ⋅ ⋅ M ⋅ V02 (dado do problema), vem: 2 E2 = 0,2 ⋅ E1 1 2 2 ⋅ M ⋅ V0 é desnecessário porque podemos calcular E1 pela soma das energias cinéticas antes da colisão: 1 1 1 E1 = ⋅ M ⋅ V02 + ⋅ M ⋅ (2V0 )2 = 5. ⋅ M ⋅ V02 2 2 2 Comentário: O dado E1 = 5 ⋅ Resposta: D 100 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 87 • 1a parte: Analisando o choque: Posição do primeiro choque: como as velocidades são iguais, em módulo, o primeiro choque ocorre na posição 1 (veja a figura a). Tipo de choque: o choque entre as esferas é frontal, ou seja, sem mudança de direção; a mudança de direção da velocidade se deve à canaleta, não ao choque. Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tradando-se de choque frontal, o tratamento vetorial dispensável: Q = Q’ ⇒ MA ⋅ VA + MB ⋅ VB = MA ⋅ V’A + MB ⋅ V’B Nessa expressão: MA = 3M VA = V0 MB = M VB = –V0 (veja, na figura a o eixo adotado) VB' = V0 (veja a figura b) Substituímos, obtemos: 3M • V0 + M • 0 = 3M • V’A + M • V0 ⇒ V’A = 1 • V0 3 • 2a parte: Posição do primeiro encontro após a colisão. Na figura, estão indicados os espaços dos corpos A e B no instante t após a primeira colisão. Como os movimentos são uniformes, temos: 1 • V0 • t SA = 3 101 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões SB = V0 • t No primeiro encontro depois da colisão, o corpo B, que é mais rápido, está uma volta na frente do corpo A: 2 V0 • t ⇒ 1 volta SB – SA = 3 Portanto: 3 SB = V0 • t ⇒ volta 2 1 1 SA = • V0 • t ⇒ volta 3 2 Essas duas últimas expressões mostram que o primeiro encontro após a colisão ocorre no ponto 5, no qual o corpo A percorreu meia volta e o corpo B percorreu uma volta e meia. Resposta: B 102 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 88 a) Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tratando-se de choque frontal, o tratamento vetorial dispensável: Q = Q’ ⇒ MA ⋅VA + MB ⋅ VB = MA ⋅ VA' + MB ⋅ VB' Nessa expressão: MA = 1 kg; VA = 7 m/s; MB = 2 kg; VB = 1 m/s Substituindo, obtemos: 1 ⋅ 7 + 2 ⋅ 1 = 1 ⋅ V’A + 2 ⋅ V’B ⇒ 1 ⋅ V’A + 2 ⋅ V’B = 9 (I) velocidade de afastamento Ainda: coeficiente de restituição = velocidade de aproximação V 'B – V 'A V 'B – V ' A ⇒ 0,5 = VA – VB 7–1 Das equações (I) e (II), obtemos: V'A = 1 m/s e V’B = 4 m/s e= ⇒ V’B – V’A = 3 (II) b) A energia cinética do sistema é a soma das energias cinéticas dos corpos que os constituem. Antes: 1 1 Ec = ⋅ MA ⋅ (VA )2 + ⋅ MB ⋅ (VB )2 ⇒ Ec = 25,5 J 2 2 Depois: 1 1 E’c = ⋅ M ⋅ (V 'A )2 + ⋅ M ⋅ (V 'B )2 ⇒ E’c = 16,5 J 2 2 Ediss = Ec – E’c ⇒ Ediss = 9 J c) Podemos aplicar a equação fundamental da dinâmica para qualquer um dos corpos. Para o corpo B, por exemplo. Vamos supor que: a força média (Fm) trocada pelas esferas seja a própria resultante média. | ∆Q | M | v 'B – v B | Fm = ⇒ Fm = B ∆t ∆t Sendo: MB = 2 kg; VB = 1 m/s; V’B = 4 m/s; ∆t = 10–3 s Assim: Fm = 6 000 N Respostas: a) V’B = 4 m/s; V’A = 1 m/s b) Ediss = 9 J c) Fm = 6 • 103 N 103 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 89 a) Independentemente da natureza, os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Q = Q’ ⇒ MA ⋅VA + MB ⋅ VB = MA ⋅ VA' + MB ⋅ VB' ⇒ ⇒ 1 ⋅ V’A + 2 ⋅ V’B = 9 (I) O coeficiente de restituição de um choque inelástico vale 0: velocidade de afastamento ⇒ coeficiente de restituição = velocidade de aproximação V 'B – V 'A V 'B – V ' A ⇒0= VA – VB 7–1 Das equações (I) e (II), obtemos: V'A = V’B = 3 m/s ⇒ e= ⇒ V’B – V’A = 0 (II) b) A energia cinética do sistema é a soma das energias cinéticas dos corpos que o constituem. Antes: 1 1 Ec = ⋅ MA ⋅ (VA )2 + ⋅ MB ⋅ (VB )2 ⇒ Ec = 25,5 J 2 2 Depois: 1 1 E’c = ⋅ M ⋅ (VA )2 + ⋅ MB ⋅ (V 'B )2 ⇒ E’c = 13,5 J 2 2 Ediss = Ec – E’c ⇒ Ediss = 12 J c) Podemos aplicar a Equação Fundamental da Dinâmica para qualquer um dos corpos (para o corpo B, por exemplo). Vamos supor que a força média (Fm) trocada pelas esferas seja a própria resultante média. | ∆Q | M ⋅ | V 'B – VB | Fm = ⇒ Fm = B ∆t ∆t Sendo: MB = 2 kg VB = 1 m/s V’B = 3 m/s ∆t = 10–3 s Fm = 4 000 N Respostas: a) V’B = V’A = 3 m/s b) Ediss = 12 J c) Fm = 4 • 103 N 104 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 90 a) Independentemente da natureza, os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Q = Q’ ⇒ MA ⋅VA + MB ⋅ VB = MA ⋅ VA' + MB ⋅ VB' ⇒ ⇒ 1 ⋅ V’A + 2 ⋅ V’B = 9 (I) O coeficiente de restituição de um choque perfeitamente elástico é 1: velocidade de afastamento ⇒ coeficiente de restituição = velocidade de aproximação V 'B – V 'A V ' – V 'A ⇒ 1= B VA – VB 7 –1 Das equações (I) e (II), obtemos: V'A = – 1 m/s e V’B = 5 m/s ⇒ e= ⇒ V’B – V’A = 6 (II) b) A energia cinética do sistema é a soma das energias cinéticas dos corpos que o constituem. Antes: 1 1 Ec = ⋅ MA ⋅ (VA )2 + ⋅ MB ⋅ (VB )2 ⇒ Ec = 25,5 J 2 2 Ediss = Ec – E’c ⇒ Ediss = 0 c) Podemos aplicar a Equação Fundamental da Dinâmica para qualquer um dos corpos (para o corpo B, por exemplo). Vamos supor que a força média (Fm) trocada pelas esferas seja a própria resultante média. | ∆Q | M ⋅ | V 'B – VB | Fm = ⇒ Fm = B ∆t ∆t Sendo: MB = 2 kg VB = 1 m/s V’B = 5 m/s ∆t = 10–3 s Fm = 8 000 N Respostas: a) VA = –1 m/s; VB = 5 m/s b) Ediss = 0 c) Fm = 8 000 N 105 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 91 Para construir os gráficos: 1. Represente as velocidades antes do choque. Nos três casos, essas velocidades são: VA = 7 m/s e VB = 1 m/s 2. Represente as velocidades antes do choque. Esses valores são: No exercício 88: V’A = 1 m/s e V’B = 4 m/s No exercício 89: V'A = V’B = 3 m/s No exercício 90: V'A = –1 m/s e V’B = 5 m/s 3. Em qualquer choque frontal, há um instante (t*) em que as velocidades se igualam. Nesse instante, ocorre a deformação máxima. Essa velocidade foi calculada no exercício 88 e vale 3 m/s. 4. O comportamento da velocidade, durante o choque, é uma aproximação da realidade. Para saber exatamente o que acontece, teríamos de conhecer a intensidade da força em cada instante, o que foge da finalidade deste estudo. Podemos apenas garantir que se cruzam no ponto em que a velocidade é 3 m/s. 106 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 92 Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tratando-se de choque frontal, o tratamento vetorial dispensável: Q = Q’ ⇒ MA ⋅ VA + MB ⋅ VB = MA ⋅ VA' + MB ⋅ VB' Nessa expressão: MA = m VA = 12 m/s MB = 3 m VB = 0 (corpo de massa 3 m inicialmente em repouso) Substituindo, obtemos: m ⋅ 12 + 3m • 0 = m • V’A + 3m • V’B ⇒ V’A + 3V’B = 12 (I) O coeficiente de restituição de um choque perfeitamente elástico é 1: velocidade de afastamento coeficiente de restituição = ⇒ velocidade de aproximação V 'B – V 'A V ' – V 'A ⇒ 1= B VA – VB 7 –1 Das equações (I) e (II), obtemos: V'A = –6 m/s e VB = 6 m/s ⇒ e= ⇒ V’B – V’A = 12 (II) Resposta: VA = –6 m/s; VB = 6 m/s 107 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 93 Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tratando-se de choque frontal, o tratamento vetorial é dispensável. Contudo, como os dados e as alternativas estão na forma vetorial, vamos escrever a equação de conservação de quantidade de movimento nessa forma: Q = Q' ⇒ MA ⋅ V A + MB ⋅ V B = MA ⋅ V ' A + MB ⋅ V 'B Nessa expressão: MA = m VA = V MB = 2 m VB = ? V ' A = V 'B = 0 Substituindo obtemos: m ⋅ V + 2m ⋅ V B = 0 1 VB = − ⋅ V 2 Resposta: D 108 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 94 Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tratando-se de choque frontal, o tratamento vetorial dispensável. Contudo, como os dados e as alternativas estão na forma vetorial, vamos escrever a equação de conservação de quantidade de movimento nessa forma: Q = Q' ⇒ MA ⋅ V A + MB ⋅ V B = MA ⋅ V ' A + MB ⋅ V 'B Nessa expressão: MA = m VA = V MB = 2m V B = –2V V ' A = V 'B = V (se a colisão é frontal, inelástica, as velocidades após a colisão são iguais) Substituindo, obtemos: m ⋅ V – 2m ⋅ 2 V = (m + 2m) • V ' –3m • V = 3m • V ' V'= −V Resposta: D 109 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 95 a) Errada. Para que a colisão seja inelástica, as velocidades finais deveriam ser iguais, o que não acontece. b) Errada. Não há inversão no sinal de nenhuma das velocidades que caracterizaria inversão no sentido do movimento. c) Errada. Se a colisão fosse perfeitamente elástica, as velocidades relativas antes e depois do choque seriam iguais. A velocidade relativa de aproximação 6 m/s e a velocidade relativa de afastamento é 3 m/s. d) Errada. Há um instante em que as duas esferas têm a velocidade 4 m/s. e) Certa. Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tratando-se de choque frontal, o tratamento vetorial é dispensável: Q = Q’ ⇒ M1 ⋅ V1 + M2 ⋅ V2 = M1 ⋅ V1' + M2 ⋅ V2' Nessa expressão M1 = ? V1 = 0 V’1 = 6 m/s M2 = ? V2 = 6 m/s V'2 = 3 m/s Substituindo obtemos: M1 • 0 + M2 • 6 = M1 • 6 + M2 • 3 ⇒ M2 • 3 = M1 • 6 ⇒ M2 3 = M1 2 Resposta: E 110 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 96 Os choques são, de um modo geral, exemplos isolados. Tratando-se de choque frontal, o tratamento vetorial é dispensável: Q = Q’ ⇒ m1 ⋅ V1 + m2 ⋅ V2 = m1 ⋅ V1' + m2 ⋅ V2' Nessa expressão: m1 = ? V1 = – 2 m/s V’1 = 3 m/s m2 = ? V2 = 4 m/s V’2 = 1 m/s Substituindo, obtemos: m1 • (–2) + m2 • 4 = m1 • 3 + m2 • 1 ⇒ 5 • m1 = 3 • m2 Resposta: E 111 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 97 Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tratando-se de choque frontal, o tratamento vetorial é dispensável: Q = Q’ ⇒ m • V + m • 0 = m • V1 + m • V2 (I) Nessa expressão: m = massa da bola preta = massa da bola vermelha V = velocidade da bola preta antes da colisão. A bola vermelha está inicialmente em repouso. V1 = velocidade da bola preta imediatamente após a colisão V2 = velocidade bola vermelha imediatamente após a colisão. Daí, vem: V1 + V2 = V (II) O coeficiente de restituição de um choque perfeitamente elástico é 1: velocidade de afastamento ⇒ coeficiente de restituição = velocidade de aproximação V2 – V1 = 1 ⇒ V2 – V1 = V (III) V–0 Das equações (II) e (III), obtemos: V2 = V e V1 = 0 ⇒ e= Comentário: Podemos generalizar a conclusão desse exercício dizendo que, em um choque frontal perfeitamente elástico entre corpos de massas iguais, há inversão de velocidades. Resposta: C 112 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 98 a) Há três choques: 1o) da esfera 2 com a esfera 1; 2o) da esfera 2 com a parede; 3o) da esfera 2 com a esfera 1. b) Ao se chocar com a bola 2, há uma inversão de velocidade por se tratar de um choque frontal perfeitamente elástico entre corpos de massas iguais (há inversão de velocidades). Portanto, a esfera 2 adquire velocidade V e a esfera 1 para. Como o choque da esfera 2 com a parede é frontal perfeitamente elástico, ela retorna com a mesma velocidade em módulo. Ao se chocar com a bola 1, há uma inversão de velocidade por se tratar de um choque frontal, perfeitamente elástico entre corpos de massas iguais. Portanto, terminado os choques, a bola 2 está parada e a bola 1 se movimenta para a esquerda com velocidade de módulo V. Respostas: a) 1o choque: bola 1 com 2. 2o choque: bola 2 com parede. 3o choque: bola 2 (retornando) com 1. b) 1o choque: a bola 1 para, e 2 segue com V1. 2o choque: a bola 2 incide com V1 na parede e volta. 113 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 99 A quantidade de movimento designa por qA tem a direção do eixo Ox e intensidade 10 (kg ⋅ m)/s, portanto, deve ser apresentada por um segmento orientado na direção e sentido do eixo Ox com o comprimento de 5 quadrículas. Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. O enunciado representa as quantidades de movimento antes da colisão por q e depois da colisão por p . Respeitando essa convenção: q = p ⇒ qA + qB = p A + pB ⇒ qA + qB = p A + pB Nessa expressão: qB = 0 (corpo B inicialmente em repouso) Portanto, a expressão anterior fica assim: qA = p A + pB Da última expressão: pB = qA – p A Resposta: Gráfico acima. 114 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 100 Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tratando-se de choque frontal, o tratamento vetorial é dispensável. Q = Q' ⇒ MA ⋅ VA + MB ⋅ VB = MA ⋅ V’A + MB ⋅ V’B Nessa expressão: MA = 0,2 kg VA = 10 m/s MB = 0,05 kg VB = 0 V’A = V’B = V’ Substituindo, obtemos: 0,2 ⋅ 10 + 0,05 ⋅ 0 – (0,2 + 0,05) • V’ ⇒ V' = 8 m/s Resposta: D 115 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 101 a) Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tratando-se de choque frontal, o tratamento vetorial dispensável. Q = Q' ⇒ M1 ⋅ V1 + M2 ⋅ V2 = M1 ⋅ V’1 + M2 ⋅ V’2 nessa expressão M1 = 4 kg V1 = 3 m/s M2 = 2 kg Vv2 = 0 (o corpo 2 está inicialmente em repouso) V’A = V’B = V’ (a variação de energia cinética é máxima quando o choque é inelástico) Substituindo, obtemos: 4 ⋅ 3 + 2 ⋅ 0 = (4 + 2) • Vv’ V'A = V’B = V’ = 2,0 m/s 1 1 • M1 • V12 + ⋅ M2 ⋅ V22 = 18 J 2 2 1 1 1 E’c = ⋅ M1 ⋅ V'12 + ⋅ M2 ⋅ V'22 = ⋅ (M1 + M2 ) ⋅ V' 2 2 2 2 ∆Ec = –6 J b) Ec = ⇒ E’c = 12 J Respostas: a) 2 m/s b) –6 J 116 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 102 A pressão média é dada por: F | ∆Q | p = média = A ∆t ⋅ A A razão entre as pressões médias da bola de vôlei com a bola de golfe é: mv ⋅ ∆Vv mv ⋅ ∆Vv 270 ⋅ 30 pv = = 0,15 = 2 ⋅ ∆t ⋅ 10A = 20 ⋅ 45 ⋅ 60 pg mg ⋅ ∆Vg 20 ⋅ mg ⋅ ∆Vg ∆t ⋅ A Portanto, como a razão entre pv e pg é menor do que 1, a expressão média exercida pela bola de golfe sobre o tórax da pessoa é maior que a exercida pela bola de vôlei. Resposta: E 117 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 103 Sistema mecanicamente isolado: Qantes = Qdepois 0,45 • V0 + 0,9 • 0 = 0,9 • 10 + 0,45 • (–4) V0 = 16 m/s I = |∆Q| I = m • |∆V|I I = 0,45 • 16 = 7,2 N • s ou 7,2 (kg • m)/s Resposta: D 118 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 104 I. 90 km/h = 25 m/s. Pelo do Teorema do Impulso, vem: I = ∆Q ⇒ ⇒ F ⋅ ∆t = 0 − m ⋅ V 1 200 ⋅ 25 m⋅V ⇒ F = 0,2 ∆t ⇒ 1 000 ⋅ 0 = (1 500 + 1 000) ⋅ V ' ⇒ F = F = 1,5 ⋅ 105 N II. a) mB ⋅ VB = (m A + mB ) ⋅ V ' ⇒ 20000 ⇒ V ' = 8,0 m/s 2500 ∆QB = Qfinal − Qinicial ⇒ ∆QB = mB ⋅ (V '− V) ⇒ b) ⇒ ⇒ V' = ∆QB = 1 000 ⋅ (8 − 20) ⇒ ⇒ ∆QB = −1,2 ⋅ 10 4 (kg ⋅ m)/s Respostas: I. 1,5 • 105 N II. a) 8,0 m/s b) –1,2 • 104 (kg • m)/s Observação: Desconsidere o gabarito dado para esta questão no Caderno de Exercícios e considere a resposta acima. 119 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 105 • Colisão inelástica: V 'B – V 'A = 0 V 'B – V 'A = Vf m1 = 800 V1 = 90 km/h = 25 m/s m2 = 450 kg V2 = 33,33 m/s • Colisão ineslástica: Quantidade de movimento: m2 ⋅ V2 = 450 ⋅ 33,33... = 15 000 (kg • m)/s m1 ⋅ V1 = 800 ⋅ 25 = 20 000 (kg • m)/s QR = (15 000)2 + (20 000)2 QR = mT ⋅ Vf = (m1 + m2) ⋅ Vf 25 000 = (800 + 450) ⋅ Vf Vf = 20 m/s Resposta: B 120 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 106 Qantes = Qdepois Velocidade: 4 995 • 0 + 5 • V = (4 995 + 5) • 0,25 ⇒ V = 250 m/s Perda de energia: V2 Ec = m • 2 Início: Ei = 5 • 10–3 • 250 2 2 0,252 Final: Ef = 5 • 2 Perda = Ec i – Ec f = 156,25 J Resposta: B 121 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 107 e= V1f − V2 f V2 i – V1i = 30 − 50 2 = 20 − 50 3 ⇒ parcialmente elástico Qantes = Qdepois M2 • 50 + m1 • 20 = m2 • 30 + m1 • 50 m2 3 = m1 2 Resposta: E 122 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 108 Qantes = Qdepois (orientado para a direita) 2 • 5 + 3 • 3 = 2 • VA + 3 • 5 VA = 2 m/s Resposta: C 123 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 109 Considerando que a quantidade de movimento do sistema se conserva, temos: (Qsist)antes = (Qsist)depois m ⋅ V = (m + 3m) ⋅ 18 V = 72 km/h Resposta: A 124 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 110 • Qantes = m • 6 + 3m • (–2) = 0 Qdepois = m • (–1,5) + 3m • 0,5 = 0 A quantidade de movimento do sistema se conservou. • Ec inicial = m.6²/2 + 3m.(-2)²/2 = 24m 2 2 −1,5 0,5 Ec final = m • + 3m • = 1,5m 2 2 Energia cinética não se conservou (diminui). Resposta: B 125 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 111 O sistema da figura é isolado e, portanto, a quantidade de movimento dele se conserva. Devemos nos lembrar que, em uma colisão elástica, a energia cinética do sistema também deve ser conservada. Analisando a alternativa a, e aplicando a lei de conservação, temos: QA = QD ⇒ m ⋅ V0 + 2m ⋅ 0 = 2m ⋅ 0 + m ⋅ V0 ⇒ m ⋅ V0 = m ⋅ V0 Agora, verificamos se a energia cinética se conserva. m ⋅ v 02 2m ⋅ 02 2m ⋅ 02 m ⋅ V02 m ⋅ V02 m ⋅ V02 + = = ECA = ECD ⇒ + ⇒ 2 2 2 2 2 2 Portanto, a expressão da alternativa a representa o movimento corretamente dos blocos após a colisão. Resposta: A 126 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 112 Qantes = Qdepois 2 • 6 + 4 • 0 = (2 + 4) • V V = 2 m/s Resposta: B 127 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 113 a) Fm = R = m • |a| V² = V0² + 2 • a • ∆S 300² = 500² + 2 • a • 0,8 a = –105 m/s² Fm = m • |a| = 10 • 10-3 • 105 = 103 N b) ∆Q = m • ∆V = 0,5 • (4 – 0) = 2 (kg • m)/s c) Colisão inelástica: Qantes = Qdepois 0,01 • 500 + 0,5 • 0 = 0,51 • V V = 9,8 m/s Respostas: a) 1 000 N b) 2,0 (kg • m)/s c) 9,8 m/s 128 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 114 Supondo um choque frontal e direto, da conservação da quantidade de movimento temos: Qi = Q f m ⋅ V = (m + M) ⋅ V 10 • V = (10 + 50) ⋅ 0,5 V = 3,0 m/s Resposta: E 129 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 115 Qantes = Qdepois Portanto, é correta a posição indicada na alternativa b. Resposta: B 130 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 116 Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Q = Q' ⇒ Q A = QB = Q ' A + Q 'B Nessa expressão: MA = M V A = 0 (o corpo A está inicialmente em repouso) MA = m VB = V V 'A = V1 V 'A = V 2 m ⋅ V = M ⋅ V1 + m ⋅ V 2 Lembre-se de que: sen 30º = cos 60º = sen 60º = cos 30º = 1 2 3 2 • Projetando no eixo Ox: V1x = V1 • cos 30º V2x = V2 • cos 60º m • V = M • V1 • cos 30º + m • V2 • cos 60º (I) 131 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões • Projetando no eixo Oy: V1y = V1 ⋅ sen 30º V2y = V2 ⋅ sen 60º 0 = M ⋅ V1 ⋅ sen 30º – m • V2 • sen 60º (II) Da equação (II), vem: 3 1 m • V2 • 2 = M ⋅ V1 ⋅ 2 m ⋅ V2 ⋅ 3 = M ⋅ V1 (III) Substituindo-se (III) em (I), vem: m • V = m • V2 • 3 ⋅ cos 30º + m • V2 • cos 60º Dividindo-se por m: V = V2 • 3 ⋅ cos 30º + V2 • cos 60º 3 ⋅ 3 1 + V = V2 • 2 2 V = 2 • V2 V V2 = 2 Comentário: O enunciado menciona bolas indeformáveis, o que é incompatível com o que ocorre em uma colisão, fenômeno em que há uma deformação seguida de uma restituição. Provavelmente o autor da questão quis dizer que as esferas não apresentam deformação permanente, ou seja, que apresentam restituição. Resposta: C 132 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 117 Como o corpo 2 está inicialmente em repouso, a quantidade de movimento inicial do sistema é igual à quantidade de movimento do corpo 1, que tem a direção e sentido do eixo Ox. Tendo-se em vista a invariância da quantidade de movimento do sistema durante a colisão, a quantidade de movimento após a colisão tem de ter essa direção e sentido. A única alternativa em que a soma das quantidades de movimento dos corpos pode ter a direção e sentido do eixo Ox é a alternativa e. Resposta: E 133 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 118 Os carros passam a se deslocar em uma direção de 45° em relação à direção inicial de ambos. Como o ângulo formado entre os momentos lineares de cada corpo após a colisão inelástica é de 45º, deduz-se que os vetores são iguais em módulo, então teremos: Q1² + Q2² = QR² em que: Q1 é a quantidade de movimento do móvel 1; Q2 é o momento linear do móvel 2; QR é o momento linear após a colisão. Pelo teorema de Pitágoras: Q1² + Q2² = QR² (m1 • V1)² + (m2 • V2)² = (m1 + m2)² • V² (m1 • 2V2)² + (2m1 • V2)² = 3m1 • V² 4 • m12 • V2² + 4 • m12 • V2² = 9m1² • V² 8 • V2² = 9 • 1 600 V2² = 9 • 200 = 9 • 100 • 2 V2 = 3 • 10 • 2 V2 = 30 2 km/h Resposta: B 134 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 119 Observe a figura. Eixo Ox: 4 • 5 = 4 • V’Ax + 3 • 4 • cos 30° ⇒ V’Ax = 10 − 3 3 m/s 2 Eixo Oy: 4 • 0 = 4 • V’Ay + 3 • 4 • sen 30° ⇒ V’Ay = 3 m/s 2 Resposta: A 135 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 120 Pela conservação da energia mecânica, é possível determinar o valor da velocidade da bola imediatamente antes da colisão. V2 Emec i = Emec f ⇒ m • g • h = m • 2 2 V ⇒ 10 • 0,8 = ⇒ V = 4m/s 2 ⇒ Sistema mecanicamente isolado: Qantes = Qdepois (orientado para a direita) 0,5 • 4 + 1 • 0 = 0,5 • V1 + 1 • V2 ⇒ 2 = 0,5 • V1 + V2 (I) Colisão perfeitamente elástica: e=1 V – V1 e= 2 = 1 ⇒ V2 – V1 = 0,5 ⇒ V2 = 0,5 – V1 (II) 0,5 − 0 Substituindo-se (I) em (II), temos: 2 = 0,5 • V1 + 0,5 – V1 ⇒ V1 ≈ –1,33 m/s (sentido para a esquerda) Resposta: C 136 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 121 Pela conservação da energia mecânica, é possível determinar o valor da velocidade da esfera imediatamente antes da colisão. V2 Emec i = Emec f ⇒ m • g • h = m • 2 2 V ⇒ 10 • 0,2 = ⇒ V = 2 m/s 2 ⇒ Sistema mecanicamente isolado: Qantes = Qdepois (orientado para a direita) 0,05 • 2 + 0,1 • 0 = 0,05 • 0 + 0,1 • V ⇒ V = 1 m/s Resposta: A 137 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 122 I. Considerações geométricas: Vamos determinar a altura h da qual o pêndulo é abandonado em função de L e θ. Da figura: h=L–d Do triângulo sombreado: d = L • cos θ Logo: h = L – L • cos θ ⇒ h = L • (1 – cos θ) (I) • se θ1 = 45o ⇒ cos 45º = 2 ⇒ 1 – cos 45º = 0,54 2 • se θ2 = 30o ⇒ cos 30º = 3 ⇒ 1 – cos 30º = 0,36 2 Da expressão (I), obtemos: • se θ1 = 45º ⇒ h1 = L • (0,29) (II) • se θ2 = 30º ⇒ h2 = L • (0,13) (III) 138 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões II. A respeito do movimento do pêndulo: Se o pêndulo é abandonado de uma altura h, ao atingir a posição em que o fio é vertical sua velocidade vale: V = 2gh (IV) Portanto, sendo V1 o valor dessa velocidade quando é abandonado de 45º e V2 a velocidade que o pêndulo deve ter para atingir 30º: • se θ1 = 45º ⇒ h1 ≈ L • (0,29) ⇒ ⇒ V1 = 2g ⋅ L ⋅ 0,29 = 0,54 • 2gL (V) • se θ2 = 45º ⇒ h2 ≈ L • (0,36) ⇒ ⇒ V2 = 2g ⋅ L ⋅ 0,13 = 0,36 • 2gL (VI) III. A respeito do choque: Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tratando-se de choque frontal, o tratamento vetorial é dispensável: Q = Q’ ⇒ m • V1 + M • 0 = m • V2 + M • VB (VII) Nessa expressão: m é a massa do pêndulo V1 = 0,54 • 2gL é a velocidade do pêndulo antes da colisão. M é a massa do bloco. A velocidade do bloco antes da colisão é nula. V2 = –0,36 • 2gL é a velocidade do pêndulo depois da colisão. O sinal negativo se deve à orientação do eixo VB, que é a velocidade do bloco imediatamente após a colisão. Substituindo esses valores na equação (VII), vem: m VB = 0,9 • • 2gL M IV. Movimento do bloco escorregando sobre o plano horizontal: Pelo Princípio Fundamental da Dinâmica vem: R = m • |a| 139 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões A resultante das forças que agem no bloco é o atrito, que tem intensidade µ • m • g, como mostra a figura seguinte. µ • m • g = m • |a| Logo, a aceleração do movimento é: |a| = µ • g Se a aceleração é constante, o movimento é uniformemente variado, e podemos aplicar a equação de Torricelli: V2 = VB2 + 2a • ∆S Nessa expressão: VB é dada pela equação (VII). V = 0 (o bloco desliza até parar) a = –µ • g (o sinal negativo se deve ao eixo adotado) ∆S = d (distância procurada) Daí, obtemos: 2 m d ≈ 2,74 ⋅ ⋅ L M 2 m Resposta: d ≈ 2,74 ⋅ ⋅ L M 140 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 123 a) Se o pêndulo é abandonado de uma altura h, ao atingir a posição em que o fio é vertical, sua velocidade vale: V = 2gh (I) Nessa expressão: g = 10 m/s2 h = 0,20 m Obtemos: V = 2 m/s b) Os choques são, de um modo geral, exemplos de sistemas isolados. Tradando-se de choque frontal, o tratamento vetorial é dispensável: Q = Q’ ⇒ M • V + m • 0 = m • V2 + m • VB Nessa expressão: m é tanto a massa do pêndulo como do bloco. v = 2 m/s é a velocidade do pêndulo imediatamente antes da colisão. O bloco está inicialmente em repouso. V2 é a velocidade do pêndulo imediatamente após a colisão. VB é a velocidade do bloco imediatamente após a colisão. Daí, vem: V2 + VB = 2 m/s (II) O coeficiente de restituição de um choque perfeitamente elástico é 1: velocidade de afastamento coeficiente de restituição = ⇒ velocidade de aproximação VB – V2 = 1 ⇒ VB – V2 = 2 (III) V–0 Das equações (II) e (III), obtemos: V2 = 0 VB = 2 m/s Pelo Princípio Fundamental da Dinâmica do movimento retilíneo, vem: R = m • |a| A resultante das forças que agem no bloco é o atrito, que tem intensidade µ • m • g, como mostra a figura. ⇒ e= µ • m • g = m • |a| Logo, a aceleração do movimento é: |a| = µ • g 141 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões Se a aceleração é constante, o movimento é uniformemente variado, podemos aplicar a equação de Torricelli: V2 = VB2 + 2a • ∆S Nessa expressão: VB = 2 m/s V = 0 (o bloco desliza até parar) a = –µ • g = –2 m/s2 (o sinal negativo se deve ao eixo adotado) ∆S (distância procurada) Daí, obtemos: ∆S = 1 m (não atinge a caçapa) Respostas: a) 2 m/s b) 2 m/s c) 1 m/s. Não atinge a caçapa. 142 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 124 a) Antes do choque, a velocidade da esfera B era zero e da esfera A, certo valor VA. Ao se chocar com a esfera B, há uma inversão de velocidade por se tratar de um choque frontal perfeitamente elástico entre corpos de massas iguais. Portanto, a esfera B adquire velocidade VB e a esfera A para. (I) Se o pêndulo atinge uma altura h, a velocidade na posição em que o fio é vertical vale: v = 2gh Nessa expressão: g = 10 m/s2 h = 0,20 m Obtemos: VB = 2 m/s Essa é a velocidade da esfera B imediatamente após o choque. Como foi informado na consideração (I), acima, imediatamente após o choque a esfera A para. b) Há uma nova inversão de velocidade e, portanto, a esfera B para e a esfera A passa a se movimentar para a esquerda com velocidade 2 m/s em módulo. Respostas: a) V’A = 0 e V’B = 2 m/s b) |VA| = 2 m/s e VB = 0 143 Física 2 • Unidade II • Dinâmica impulsiva • Série 2 - Sistemas isolados e colisões 125 a) Supondo que não há dissipação de energia para o ambiente, a energia cinética adquirida pela esfera R, logo após a colisão, será igual à energia potencial no ponto de retorno (ângulo de 45° com a vertical). Já a esfera S adquirirá energia cinética máxima se a colisão for perfeitamente elástica, isto é, se toda a energia perdida por R for transferida a S. Logo, precisamos determinar se a energia perdida por R é maior, menor ou igual à energia que restou para R após a colisão. Seja L o comprimento dos fios. • A energia inicial da esfera R será: Ep i = mR • g • hi ⇒ Ep i = mR • g • (L – L • cos 60o) ⇒ ⇒ Ep i = mR • g • L • (1 – 0,50) ⇒ Ep i = 0,50 • mR • g • L • A energia final da esfera R será: Ep f = mR • g • hf ⇒ Ep f = mR • g • (L – L • cos 45o) ⇒ ⇒ Ep f ≈ mR • g • L • (1 – 0,71) ⇒ Ep f ≈ 0,29 • mR • g • L E 0,29 A esfera R permaneceu com p f = = 0,58 ou 58% da energia Ep i 0,50 inicial. Ou seja, na melhor das hipóteses (colisão perfeitamente elástica), a esfera S adquirirá 100% – 58% = 42% de energia, que é menos que a energia restante da esfera R. Portanto, após a colisão, R terá maior energia cinética que S. b) A quantidade de movimento total deve se conservar antes e após a colisão, em módulo, direção e sentido. Qtotal antes = Qtotal depois Antes: Q total antes = QR antes , pois QS antes = 0 (V0 antes = 0) Sentido de Qtotal Antes: para a direita (mesmo de QR antes) Sabemos que, após a colisão, as esferas R e S se moverão em sentidos contrários, sendo que S se moverá para o mesmo sentido que Qtotal antes. Ou seja: Qtotal antes = Qtotal depois = QS depois − QR depois Para que o sentido da quantidade de movimento se conserve, devemos ter: QS depois > QR depois Respostas: a) Esfera R. Justificativa acima. b) Menor. Justificativa acima. 144