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Data de Entrega:
08/12/15
Nota:
Atividade de Recuperação de Redação – Tema 02
Para realizar essa atividade:
Lembre-se:
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Leia com atenção a proposta apresentada;
Redija um texto dissertativo, desenvolvendo o tema proposto;
Seu texto deve ter de 12 a 30 linhas;
Não se esqueça do título;
Entregue seu texto no prazo determinado. Não serão aceitos
textos atrasados.
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Seu texto deve seguir a norma padrão da língua portuguesa;
Faça um rascunho, revise e só depois transcreva seu texto para a
folha definitiva. Não rasure;
Fique atento à estrutura do texto dissertativo;
Não fuja do tema e não ultrapasse o limite de linhas.
Leia os textos abaixo e as instruções para redigir seu texto
TEXTO I
Há pelo menos dez anos, a ideia de combater o uso de drogas exclusivamente com a repressão penal e policial
vem sendo questionada. Em especial, no que se refere à maconha, considerada por alguns uma "droga leve", embora
esse conceito seja polêmico e não encontre respaldo científico. Para alguns, a maconha deveria ser descriminalizada,
para que seus usuários sejam tratados no âmbito da saúde pública e não no policial. Outros vão além e falam em
legalização, a qual seria uma solução para o tráfico e a violência que dele deriva. Muitos insistem na proibição, pois ser
brando ou condescendente em relação à maconha não resolveria a questão do tráfico de outras drogas e abriria o
caminho para elas.
Uol Educação (Adaptado)
TEXTO II
O presidente uruguaio José Mujica afirma que a legalização da maconha no Uruguai é "um experimento" e que
"os retrógrados que não querem mudar nada, certamente vão se surpreender."
Mujica disse que a repressão às drogas em seu país estava cada vez pior e agora ensaia "um caminho que é
difícil, mas que pode deixar um pouco de conhecimento à humanidade".
“O fato é que há 25 anos estimávamos haver entre mil e 1,5 mil consumidores. Hoje temos 150 mil. Nestes 25
anos, reprimimos, prendemos, confiscamos cargas e o animal continua crescendo. Por isso mudamos a estratégia”,
afirma o presidente.
[BBC, em português, adaptado]
TEXTO III
A senhora é a favor da repressão mesmo no caso de drogas leves, como a maconha?
Dilma - Não conheço nenhum estudo que comprove que a droga leve não seja passo para outra. Esse é o problema.
Num país com 50 milhões de jovens entre 15 e 29 anos, é complicado falar em descriminalização, a não ser que seja
para fazer um controle social abusivo da droga. Não temos os instrumentos para fazer esse controle que outros países
têm. A não ser que a gente tenha um avanço muito grande no controle social da droga, fazer um processo de
descriminalização é um tiro no pé. O problema não é a maconha, mas é o crack. O crack é uma alternativa às drogas
leves, médias, pesadas. Não é possível mais olhar pura e simplesmente para a maconha, que não é um caso tão
extremo nem tão grave.
[Dilma Rousseff, então candidata à Presidência, em entrevista a "Época"]
TEXTO IV
Trecho de entrevista do Dr. Dráuzio Varella com o Dr. Elisaldo Carlini, médico psicofarmacologista que trabalha no
CEBRID, Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas, e é professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade
Federal de São Paulo.
Drauzio – Como você encara a legalização da maconha?
Elisaldo Carlini – Sou totalmente contra o uso e a legalização da maconha. No entanto, é necessário distinguir
legalização de descriminalização. Quando falo em descriminalizar, não estou me referindo à droga. Estou me referindo a
um comportamento humano, individual, que atinge o social. Quando falo em legalizar, falo de um objeto. Posso legalizar,
por exemplo, o uso de determinado medicamento clandestino ou de um alimento qualquer desde que prove que eles não
são prejudiciais à saúde.
Como a maconha faz mal para os pulmões, acarreta problemas de memória e, em alguns casos, leva à dependência,
não deve ser legalizada. O que defendo é a descriminalização de uma conduta. Veja o seguinte exemplo: se alguém
atirar um tijolo e ferir uma pessoa, não posso culpar o tijolo. Só posso criminalizar a conduta de quem o atirou. A mesma
coisa acontece com a maconha. O problema é criminalizar seu uso e assumir as consequências da aplicação dessa lei.
[Site do Dr. Drauzio Varella]
TEXTO V
No entanto, é importante considerar que além do risco da dependência, da síndrome amotivacional, dos efeitos
agudos e crônicos causados pelo uso da maconha, com a sua legalização provavelmente teremos muitos problemas
parecidos com os causados pelas drogas lícitas (aquelas permitidas pela Lei), o álcool e o tabaco, cito como exemplo, o
aumento dos acidentes de trânsito causado por pessoas sob efeito da substância.
Vale destacar ainda que o uso de drogas não prejudica só o dependente, é um problema que atinge toda família,
a dependência química tem um poder destruidor sobre a vida dos familiares.
Para finalizar, sabemos que a maconha é a porta de entrada para outras drogas, entre elas o crack. A maconha
é uma erva, mas, uma erva perigosa, que deve continuar sendo proibida. Ao invés de criar uma possível solução,
legalizar seria gerar um novo e gravíssimo problema, legalizar jamais!
[Adriana Moraes – Psicóloga Especialista em Dependência Química]
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Redação 2