RELATÓRIO INTERCALAR DE ACTIVIDADES * apDC sociedade portuguesa de Direito do Consumo 01 de Janeiro / 30 de Junho 2013 ÍNDICE 1. REESTRUTURAÇÃO ORGÂNICA .............................................. 3 2. ACÇÕES DE COOPERAÇÃO ................................................... 4 3. REPRESENTAÇÃO ...................................................................... 5 SESSÃO DE HOMENAGEM A NEVES RIBEIRO ................................. 6 4. OUTORGA DE DISTINÇÕES HONORÍFICAS A PERSONALIDADES DE OUTROS QUADRANTES ............................... 7 5. OUTORGA DE DISTINÇÕES A DIRIGENTES DA apDC ............ 8 6. FORMAÇÃO: CURSOS, SEMINÁRIOS..................................... 12 7. EVENTOS: PORTUGAL .............................................................. 13 8. AUDIÊNCIAS COM DISTINTAS ENTIDADES ............................. 15 9. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: ACÇÕES COM ESPANHA E EM ESPANHA ............................................................. 15 10. EVENTOS REGIONAIS .............................................................. 16 11. PARTICIPAÇÕES EM EVENTOS NACIONAIS .......................... 22 12. PROPOSTAS CARREADAS AOS ÓRGÃOS DO PODER ........ 23 13. PROJECTOS IN FIERI................................................................. 24 14. PARECERÍSTICA ........................................................................ 25 15. RADIODIFUSÃO ÁUDIO ........................................................... 25 16. RADIODIFUSÃO AUDIOVISUAL ............................................... 31 17. PUBLICAÇÕES AVULSAS ......................................................... 31 18. REGISTOS VIDEO NO ESPAÇO VIRTUAL ................................ 47 19. PUBLICAÇÕES REGULARES..................................................... 50 20. ENTREVISTAS SELECCIONADAS .............................................. 56 21. CARTAZES DOS EVENTOS ....................................................... 80 2 1. REESTRUTURAÇÃO ORGÂNICA 1. A apDC – que, ante a sua própria natureza e essência, é uma sociedade científica de escopo não egoístico – não dispõe de recursos financeiros para projectar estruturas um pouco por toda a parte. Como pretenderia. No entanto, envida esforços em ordem à disseminação de estruturas pelo território nacional, acções “estimuladas por sentimentos que não por vencimentos”. E tem vindo a assistir-se, ainda que a ritmos diferentes, à implantação da apDC por distintas regiões do território nacional. Com o que tal pode representar para a afirmação inconcussa da Carta de Direitos e Deveres do Consumidor. Um aceno de simpatia, pois, a todos os membros das Delegações que continuam a revelar uma extraordinária capacidade de adaptação e de resistência e se mostram particularmente empenhados em desenvolver a apDC e o seu ideário em Portugal: . Alto Minho (Ponte de Lima), . Trás-os-Montes (Mirandela), . Vale do Sousa (Felgueiras), . Grande Porto (Gaia), . Aveiro, . Leiria, . Beira Interior (Castelo Branco/Idanha-a-Nova) (em formação) e . Baixo Alentejo (Beja) (Também em formação). . A apDC dispõe, na sua orgânica, de 4 (quatro) Centros, a saber: . de Formação . de Informação . de Estudos de Direito do Consumo . de Publicações. E, no âmbito do Centro de Estudos, há um sem-número de Comissões, cuja actividade é ainda “bruxuleante”, depois de um período de actividade regular, há anos, que se foi esbatendo. Houve, porém, um sério propósito de as reactivar, em particular . a da Criança & Consumo, . a da Comunicação Comercial, com realce para a publicidade infanto-juvenil, que tem vindo a ser combatida veementemente, . a das Cláusulas Abusivas, . a da Segurança de Produtos e Serviços em Geral e 3 . a da Segurança Alimentar, em particular e . a das Práticas Comerciais Desleais. . a do Turismo . a do Ambiente E o reforço da intervenção neste domínio mais do que se justifica perante as sistemáticas agressões de que padece o estatuto do consumidor em particular. Domínios outros terão de ser afrontados de modo musculado ante a desfaçatez com que se atinge a esfera patrimonial e psicológica dos consumidores, com absoluta impunidade: Comissão . de Serviços Públicos Essenciais, . de Serviços Digitais, . do Crédito e Sobre-endividamento… . do Acesso à Justiça (Resolução de Conflitos de Consumo), 2. ACÇÕES DE COOPERAÇÃO EXTRA MUROS 1. A apDC, pelo seu presidente e director do CEDC – Centro de Estudos de Direito do Consumo de Coimbra – prosseguiu no primeiro semestre de 2013 as acções de cooperação que do antecedente empreendera com a Facultad de Derecho de la Universidad de Granada (Departamentos de Derecho Civil, dirigido pelo Catedrático Guillermo Orozco Pardo y Derecho Mercantil, sob a direcção do Catedrático José Luis Perez Serrabona). 2. A apDC mantém os contactos para a celebração de convénios de cooperação com entidades de Angola, nomeadamente o INADEC – Instituto Nacional de Defesa do Consumidor. 3. Reunião com o Director de Relações Institucionais do Instituto de Soldadura e Qualidade, Eng.º João C. Reis, em Coimbra, à Villa Cortez, a 11 de Abril de 2013, em vista de um protocolo pontual de cooperação, no domínio da eficiência energética. 4 INTRA MUROS 4. A apDC mantém com um dado número de Municípios portugueses uma cooperação estreita no domínio da formação e informação para o consumo. Eis o rol de Municípios abarcados: 4.1. 4.2. 4.3. 4.4. 4.5. 4.6. 4.7. 4.8. 4.9. 4.10. Albufeira Caldas da Rainha, Castelo Branco Famalicão Gaia Lagos (denunciou por manifesta carência de recursos) Matosinhos Palmela Seixal Setúbal 3. REPRESENTAÇÃO 1. A apDC mantém a sua representação no Departamento de Desenvolvimento Social, Família e Educação / CLAS – CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE COIMBRA. 2. A apDC dispõe de representação permanente no INSTITUTO AMBIENTE E VIDA, sediado em Coimbra (Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra). 3. A apDC tem ainda, como entidade fundadora, representação permanente no Conselho de Administração do CENTRO DE ARBITRAGEM DE CONFLITOS DE CONSUMO DE COIMBRA (Tribunal Arbitral de Conflitos de Consumo), em parceria com a Câmara Municipal de Coimbra e com a Associação Comercial e Industrial de Coimbra. 4. O presidente da apDC, Mário Frota, em Câmara Municipal do Porto, tem assento Administração do CENTRO DE INFORMAÇÃO ARBITRAGEM DO PORTO, como administrador como presidente do órgão de que se trata. representação da no Conselho de DE CONSUMO E e, rotativamente, 5. A apDC tem representação permanente na ECO-CERT (certificação de produtos agro-biológicos) 6. A apDC integra a REDE EXTRAJUDICIAL DE SOBREENDIVIDAMENTO, criada pela Secretaria de Estado da Economia e do Desenvolvimento Regional, do Ministério da Economia e do Emprego, desde Dezembro em curso. 7. Mário Frota, presidente da apDC foi convidado para integrar o Conselho Científico da Revista “Tema”, de Campina Grande, 5 editada sob os auspícios do Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento (CESED) de Campina Grande – Paraíba- Brasil. 8. E ainda o Conselho Editorial da Revista Jurídica UniSEB, de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. SESSÃO DE HOMENAGEM A NEVES RIBEIRO Mário Frota, “António da Costa Neves Ribeiro: o Homem, o Cidadão, o co-Fundador da apDC, o Amigo, o Magistrado”, in “Sessão de Homenagem a Neves Ribeiro no 7.º aniversário do seu Passamento”, sede social da apDC, Villa Cortez, Coimbra, 16 de Fevereiro de 2013. Mário Frota homenageia o Conselheiro António da Costa NEVES RIBEIRO, vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça e primeiro presidente do Conselho Geral da apDC, desde a sua fundação. Poiares da Silva, “O Costa: O Amigo Solidário”, in “Sessão de Homenagem a Neves Ribeiro no 7.º aniversário do seu Passamento”, sede social da apDC, Villa Cortez, Coimbra, 16 de Fevereiro de 2013. 6 O Prof. Doutor Poiares da Silva dá o seu testemunho acerca da lição de vida de Neves Ribeiro, fundador da AIDC e da apDC. O Prof. Doutor Poiares da Silva descerra, na sede da apDC, em Coimbra, o retrato de Neves Ribeiro, na homenagem que se lhe prestou no ensejo. 4. OUTORGA DE DISTINÇÕES HONORÍFICAS A PERSONALIDADES DE OUTROS QUADRANTES 1. Conferido o título de INVESTIGADOR PRINCIPAL do CEDC – Centro de Estudos de Direito do Consumo de Coimbra – ao Desembargador JOATAN MARCOS DE CARVALHO, do Tribunal de Justiça do Paraná. 7 5. OUTORGA DE DISTINÇÕES A DIRIGENTES DA apDC X ENCONTRO INTERNACIONAL DE JURISTAS Mário Frota foi alvo de uma homenagem no X Encontro Internacional de Juristas da Rede Advocacia de Excelência, no pretérito dia 15 de Janeiro em curso, em Lisboa. E proferiu, a 12, no Salão Nobre do Olissippo Oriente, a Aula Magna subordinada ao tema “Os Serviços de Interesse Geral na União Europeia e os Princípios Dominantes”. Eis o registo fotográfico dos dois momentos: Elísio Amorim, das Relações Internacionais, presidente do Conselho Geral da apDC, saúda os congressistas na sessão solene de abertura do X ENCONTRO INTERNACIONAL, promovido em Lisboa. 8 Léo da Silva Alves, presidente do Centro de Estudos de Direito Europeu, de Brasília, e da Rede ADVOCACIA DE EXCELÊNCIA, abre os trabalhos do X ENCONTRO INTERNACIONAL, em Lisboa, sob os olhares de Elísio da Costa Amorim, coordenador internacional e Mário Frota, patrono da Rede de Advocacia de Excelência e homenageado do evento internacional. Mário Frota cumprimenta uma das congressistas, Desembargadora Cleusa Regina Halfen, Corregedora do Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Rio Grande do Sul. A oração de sapiência do Prof. Mário Frota sob o tema “Os Serviços de Interesse Geral na União Europeia e os Princípios Dominantes”. 9 Mário Frota no uso da palavra, versando o candente tema: “Os Serviços de Interesse Geral na União Europeia e os Princípios Dominantes”. 10 Mário Frota e a oração de sapiência que proferiu na circunstância. Arthur Migliari Júnior, do Ministério Público de São Paulo, e Newton de Luca, Académico insigne e ilustre Magistrado Federal, presidente do TRF da 3.ª Região, com sede em São Paulo. 11 6. FORMAÇÃO: CURSOS, SEMINÁRIOS “Mário Frota, “Educação para o Consumo: a Publicidade InfantoJuvenil – permitir, restringir ou proibir?”, in “Jornadas de Educação para o Consumo”, Escola Secundária Marques de Castilho, Águeda, 20 de Fevereiro de 2013. Ângela Maria Marini Simão Portugal Frota: “Educação para o Consumo: a Publicidade Infanto-Juvenil”, in “Jornada de Educação para o Consumo”, Escola Secundária Marques de Castilho, Águeda, 20 de Fevereiro de 2013. Mário Frota, “Direitos do Consumidor: Da Comunicação às Práticas Comerciais”, in “Conferências de Direitos do Consumidor”, Escola Secundária da Lixa, Lixa, 10 de Abril de 2013. Paulo Morais, “Da Publicidade Infanto-Juvenil: Permitir, Restringir ou Proibir?”, in “Conferências de Direitos do Consumidor”, Escola Secundária da Lixa, Lixa, 10 de Abril de 2013. Mário Frota, “ECONOMIA DOMÉSTICA “, Escola Profissional da Sertã, na Abegoeira, 18 de Abril de 2013. 12 7. EVENTOS: PORTUGAL Mário Frota, “Direito do Consumo: conceito; consumidor – acepção; fontes; codificação”, in “Mestrado Solicitadoria e Empresa”, Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Instituto Politécnico de Leiria, Leiria, 8 de Janeiro de 2013. Mário Frota, “Por uma Política de Consumidores em Portugal”, Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários, Barcelos, 25 de Janeiro. Mário Frota, “O Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano”, in “Conferência Regional sobre Arrendamento Urbano”, promovida pela apDC/Delegação do Grande Porto, em cooperação com a OA/Delegação de Gaia, Salão Nobre do Palácio da Justiça de Gaia, Vila Nova de Gaia, 5 de Fevereiro de 2013. Mário Frota, “O Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano”, in “II Conferência Regional sobre Arrendamento Urbano”, promovida pela apDC/Delegação do Grande Porto, em cooperação com a OA/Delegação de Gaia, Auditório da Assembleia Municipal de Gaia, Vila Nova de Gaia, 23 de Fevereiro de 2013. 13 Mário Frota, moderou a sessão subordinada ao tema “Mal menor versus o valor universal absoluto na crise do capitalismo”, in “Encontro Internacional do Capitalismo Humanista de 2013”, Salão Nobre dos Paços do Concelho da Maia, Maia, 21 de Março de 2013. Mário Frota, “O Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano: a actualização das rendas”, in Ordem dos Advogados, Conselho Distrital de Coimbra / Delegação de Ourém, Auditório da Câmara Municipal de Ourém, Ourém, 12 de Abril de 2013. Mário Frota, “Risco Terapêutico e Responsabilidade Médica: das divergências de regime e da vantagem da responsabilidade contratual versus responsabilidade extracontratual”, Seminário Turismo da Saúde, promovido pela Associação Portuguesa de Turismo da Saúde e do Bem-Estar sob a égide da Câmara Municipal de Gaia, Auditório da Escola Superior de Tecnologia da Saúde, Gaia, 3 de Maio de 2013. Mário Frota, “Nas Bodas de Prata da AIDC – Associação Internacional de Direito do Consumo – e do Congresso Internacional Das Condições Gerais dos Contratos e Das Cláusulas Abusivas”, Proposta de Alteração do Regime das Cláusulas Abusivas”, in “Conferência de Imprensa”, Sala de Actos da apDC, Villa Cortez, Coimbra, 21 de Maio de 2013. Mário Frota, “Das Rendas e dos Despejos no Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano”, in Conferências da Associação Jurídica de Braga, Auditório da AJB, Braga, 21 de Maio de 2013. Mário Frota, “Do Despejo e das Rendas no Novíssimo Regime de Arrendamento Urbano”, in “Conferência Regional do Arrendamento Urbano” promovida pela apDC/Delegação de Aveiro e Delegação da Ordem dos Advogados de Águeda, Auditório da Biblioteca Municipal Manuel Alegre, Águeda, 23 de Maio de 2013. Mário Frota, “Do Despejo à Actualização das Rendas no Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano”, in Conferência sob o “Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano” promovida pela Ordem dos Advogados/Delegação de Guimarães, Salão Nobre do CONVÍVIO – Associação Recreativa e Cultural, Guimarães, 13 de Junho de 2013. Mário Frota, conferência subordinada ao tema “Direito do Consumo e o aumento (actualização) das rendas decorrente do NRAU”, organizada pela Associação Jurídica da Maia em parceria com a Ordem dos Advogados da Comarca da Maia, Junta de Freguesia da Maia, 27 de Junho de 2013. Mário Frota, conferência “O NOVÍSSIMO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO – da actualização das rendas ao procedimento especial de despejo”, organizada pela Ordem dos Advogados Delegação de Vila Real, Auditório da Biblioteca Municipal, 28 de Junho de 2013. 14 8. AUDIÊNCIAS COM DISTINTAS ENTIDADES Com o Secretário-Geral da ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses –, Eng.º Artur Trindade, sob o tema da “facturação da água do sistema de abastecimento predial doméstico e seus perniciosos efeitos nos equilíbrios orçamentais das famílias”, ANMP, ao Penedo da Saudade, Coimbra, aos 30 de Abril de 2013. Com a Adjunta do Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, Dr.ª Sónia Passos, para apresentação de uma pretensão tendente à integração da Rede de Apoio do Consumidor Endividado, uma representação da apDC, constituída pela sub-directora do CEDC, Dr.ª Ângela Frota, e pelo secretáriogeral, Dr. José Carlos Fernandes Pereira, Ministério da Economia e do Emprego, Maio de 2013 Com o Secretário de Estado do Turismo, titular da pasta do Consumo, Dr. Atílio Nunes, para apresentação de um conjunto de reivindicações e a Proposta do Código de Contratos de Consumo, Código Penal do Consumo e Código de Processo de Consumo, uma Deputação da apDC, constituída pela presidente da Assembleia Geral, Dr. Elísio Costa Amorim, presidente da Direcção, Prof. Mário Frota e Secretário-Geral, Dr. José Carlos Fernandes Pereira, Ministério da Economia e do Emprego, Lisboa, 4 de Junho de 2013. 9. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: ACÇÕES COM ESPANHA E EM ESPANHA O director do CEDC, Prof. Mário Frota, dirigiu a “estância de investigação” dos Profs. Miguel Ángel Moreno Navarrete e Marta Morillas Fernandez, da Facultad de Derecho de la Universidad de Granada, no Centro de Estudos de Direito do Consumo de Coimbra, de 25 de Fevereiro a 2 de Março de 2013. “Prelecção sobre Publicidade Infanto-Juvenil” aos docentes espanhóis que cumpriram em Coimbra, no CEDC, uma estância de investigação em Direito do Consumo, Sala de Conferências, Villa Cortez, Coimbra, 27 de Fevereiro de 2013. “Publicidade Infanto-Juvenil: o Documento do CESE – Comité Económico e Social Europeu”, prelecção por Paulo Morais aos docentes espanhóis que cumpriram em Coimbra e no Porto, uma estância de investigação em Direito do Consumo, Universidade Lusófona, Porto, 28 de Fevereiro de 2013. “A arbitragem de conflitos de consumo no Centro de Informação de Consumo e Arbitragem”, com a Directora-Executiva, Isabel Afonso, apresentação aos docentes espanhóis que cumpriram em 15 Coimbra e no Porto uma estância de investigação em Direito do Consumo, CICAP, Porto, 28 de Fevereiro de 2013. 10. EVENTOS REGIONAIS Seminário Multidisciplinar “Do Crédito Selvagem ao Crédito Responsável” Local: Auditório da Escola Superior Agrária, Beja Data: 14 de Janeiro de 2013 Organização: apDC/Nacional e Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja José Francisco Xavier – professor Adjunto convidado- Instituto Politécnico de Beja, “O Direito do consumidor como garantia fundamental”, in “Seminário Multidisciplinar”, promovido pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja e pela apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, Auditório da Escola Superior Agrária, Beja, 14 de Janeiro de 2013. Elionora Cardoso, professora Adjunta Convidada Instituto Politécnico de Beja, “A sistematicidade do direito e a codificação do direito do consumo. Uma necessidade no nosso ordenamento jurídico?”, in “Seminário Multidisciplinar”, promovido pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja e pela apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, Auditório da Escola Superior Agrária, Beja, 14 de Janeiro de 2013. Marinez Xavier, “A obrigação como Vinculo Pessoal entre dois sujeitos e o real objectivo do processo de execução”, in “Seminário Multidisciplinar”, promovido pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja e pela apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, Auditório da Escola Superior Agrária, Beja, 14 de Janeiro de 2013. 16 Rute Couto, “A Relevância contratual da Publicidade”, in “Seminário Multidisciplinar”, promovido pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja e pela apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, Auditório da Escola Superior Agrária, Beja, 14 de Janeiro de 2013. Mário Frota, “Do Crédito Selvagem ao Crédito Responsável”, in “Seminário Multidisciplinar”, promovido pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja e pela apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, Auditório da Escola Superior Agrária, Beja, 14 de Janeiro de 2013. Mário Frota, “A Razão de Ser de uma Manifestação Científica ao Estilo do Seminário”, in “Seminário Multidisciplinar”, promovido pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja e pela apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, Auditório da Escola Superior Agrária, Beja, 14 de Janeiro de 2013. III JORNADAS DIREITO DO CONSUMO “Direito do Consumo em Tempos de Crise” Local: Auditório 2 – Edifício B, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, Leiria Data: 15 de Março de 2013 Organização: Delegação de Leiria da apDC com o apoio da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria 17 I PAINEL: Instituições de Crédito e Educação Financeira Miguel Matias – Docente ESTG/IPLEIRIA, Moderador “Educação Financeira: Responsabilidade Social do Setor Financeiro”, Susana Albuquerque (Secretária-Geral da Associação de Instituições de Crédito Especializado – ASFAC) “A actuação negligente dos clientes como factor determinante da sua responsabilização perante os Bancos”, Pedro Fuzeta da Ponte (Provedoria do Cliente do Millennium BCP) II Painel: A Proteção do Consumidor nos Créditos Bancários Mário Frota, moderador do II Painel: “A Proteção do Consumidor nos Créditos Bancários”, in “III Jornadas de Direito do Consumo – Direito do Consumo em Tempos de Crise”, promovidas pela apDC / Delegação de Leiria, Auditório 2 – Edifício B, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, Leiria, 15 de Março de 2013. “As novas regras de negociação dos contratos de crédito à habitação para devedores em situação económica muito difícil”, Paulo Duarte (Universidade Lusófona Porto/advogado) “As novas regras de negociação dos contratos de crédito ao consumo – PARI e PERSI” Colaborador do Banco de Portugal III Painel: Instrumentos extrajudiciais no setor bancário 18 Susana Almeida, moderadora do III Painel: “Instrumentos extrajudiciais no setor bancário”, in “III Jornadas de Direito do Consumo – Direito do Consumo em Tempos de Crise”, promovidas pela apDC / Delegação de Leiria, Auditório 2 – Edifício B, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, Leiria, 15 de Março de 2013. “O papel do Mediador do Crédito”, Maria Clara Domingues Machado ou representante do Gabinete do Mediador do Crédito “Meios RAL e Sobreendividamento”, Catarina Frade, CES/FEUC IV Painel: Estruturas de Apoio ao Consumidor Moderação pelo representante do Centro de Informação Europe Direct da Alta Estremadura “O Gabinete de Orientação ao Endividamento dos Consumidores”, João Tomé Calado, Diretor do GOEC/ISEG “O Centro de Informação Autárquico ao Consumidor – Leiria”, Vítor Lopes, CIMPL Encerramento pelo Senhor Secretário de Estado da Adjunto da Economia. 19 Conferência “O NOVÍSSIMO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO” Local: Anfiteatro do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro (Anf.º 12.1.1) Data: 2 de Maio de 2013 Organização: Delegação de Aveiro da apDC, com o apoio da Universidade de Aveiro Mário Frota, “Do Regime de Atualização das Rendas e do Procedimento dos Despejos”, promovida Delegação de Aveiro da apDC (em formação), no Anfiteatro do Departamento de Ciências Sociais, Politicas e do Território da Universidade de Aveiro (Anf.º 12.1.1), 2 de Maio. Mário Frota, Colóquio “O Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano: a atualização das rendas e o procedimento de despejo”, promovido pela Delegação de Leiria da apDC, Auditório 2 – Edifício B do Instituto Politécnico de Leiria, 16 de Maio 2013. Celebrações do Dia Europeu do Consumidor Local: Auditório da Ordem dos Advogados / Conselho Distrital de Coimbra Data: 17 de Maio de 2013 Organização: apDC Mário Frota, “Dia Europeu do Consumidor: no XL Aniversário da Carta Europeia de Protecção do Consumidor”, oração de abertura da Conferência “Serviços Públicos Essenciais e Privatização”, Dia Europeu do Consumidor, Auditório da Ordem dos Advogados/Conselho Distrital de Coimbra, Coimbra, 17 de Maio de 2013. 20 Mário Frota, “Serviços Públicos Essenciais”: na titularidade dos privados ou do Estado?”, Celebrações do Dia Europeu do Consumidor: “Serviços Públicos Essenciais: Públicos ou Privados? Privatizações e Corrupção”, Auditório da Ordem dos Advogados/Conselho Distrital de Coimbra, Coimbra, 17 de Maio de 2013. Paulo Morais, “A privatização dos serviços públicos. Via privilegiada para a corrupção?”, Celebrações do Dia Europeu do Consumidor: “Serviços Públicos Essenciais: Públicos ou Privados? Privatizações e Corrupção”, Auditório da Ordem dos Advogados/Conselho Distrital de Coimbra, Coimbra, 17 de Maio de 2013. Jornadas “Da Publicidade Infanto-Juvenil” Local: Universidade Lusófona Data: 20 de Maio de 2013 Organização: apDC Mário Frota, “Política de Consumidores e Crianças, Jovens e Adolescentes”, oração de abertura das “Jornadas Da Publicidade Infanto-Juvenil”, organização da apDC/Direcção Nacional e da Universidade Lusófona do Porto, Sala dos Actos, Universidade Lusófona do Porto, Porto, 20 de Maio de 2013. Jorge Pegado Liz – Conselheiro do CESE, “O Parecer do Comité Económico e Social Europeu de 18 de Setembro de 2012”, in “Jornadas Da Publicidade Infanto-Juvenil”, organização da apDC/Direcção Nacional e da Universidade Lusófona do Porto, Sala dos Actos, Universidade Lusófona do Porto, Porto, 20 de Maio de 2013. Sara Pereira – Universidade do Minho, “Publicidade Infanto-Juvenil: permitir, restringir ou proibir?”, in “Jornadas Da Publicidade Infanto-Juvenil”, organização da apDC/Direcção Nacional e da Universidade Lusófona do Porto, Sala dos Actos, Universidade Lusófona do Porto, Porto, 20 de Maio de 2013. Paulo Morais, Universidade Lusófona do Porto e Comissão Criança & Consumo/apDC, “O universo infanto-juvenil como alvo preferencial da publicidade”, in “Jornadas Da Publicidade Infanto-Juvenil”, organização da apDC/Direcção Nacional e da Universidade Lusófona do Porto, Sala dos Actos, Universidade Lusófona do Porto, Porto, 20 de Maio de 2013. Francisco Maia Neto – Ministério Público, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, “Inconvenientes da exposição das crianças e jovens à publicidade e ao marketing”, in “Jornadas Da Publicidade Infanto-Juvenil”, organização da apDC/Direcção Nacional e da Universidade Lusófona do Porto, Sala dos Actos, Universidade Lusófona do Porto, Porto, 20 de Maio de 2013. Mário Frota, “Publicidade Infanto-Juvenil: Os Regimes Mais Avançados dos Países Mais Desenvolvidos”, in “Jornadas Da Publicidade Infanto-Juvenil”, organização da apDC/Direcção 21 Nacional e da Universidade Lusófona do Porto, Sala dos Actos, Universidade Lusófona do Porto, Porto, 20 de Maio de 2013. V Jornadas Transmontanas de Direito do Consumo “O consumidor Digital” Local: Auditório do Centro Cultural de Mirandela Data: 22 de Maio de 2013 Organização: Delegação de Trás-os-Montes da apDC e ESACT – Mirandela Mário Frota, “Contratos Electrónicos e Protecção dos Consumidores”, in “V Jornadas Transmontanas de Direito do Consumo”, promovidas pela Delegação de Trás-os-Montes da apDC, Pequeno Auditório do Centro Cultural, Mirandela, 22 de Maio de 2013. Susana Almeida, “As comunicações eletrónicas não solicitadas (spam) e a proteção do consumidor: recentes alterações ao regime”, in “V Jornadas Transmontanas de Direito do Consumo”, promovidas pela Delegação de Trás-os-Montes da apDC, Pequeno Auditório do Centro Cultural, Mirandela, 22 de Maio de 2013. Rute Couto, “Publicidade comportamental online”, in “V Jornadas Transmontanas de Direito do Consumo”, promovidas pela Delegação de Trás-os-Montes da apDC, Pequeno Auditório do Centro Cultural, Mirandela, 22 de Maio de 2013. Susana Ferreira dos Santos, “O teletrabalho: o eterno mundo novo”, in “V Jornadas Transmontanas de Direito do Consumo”, promovidas pela Delegação de Trás-os-Montes da apDC, Pequeno Auditório do Centro Cultural, Mirandela, 22 de Maio de 2013. Isolino Gonçalves, do Ministério Público no Tribunal Judicial da Comarca de Mirandela, “Cibercriminalidade”, in “V Jornadas Transmontanas de Direito do Consumo”, promovidas pela Delegação de Trás-os-Montes da apDC, Pequeno Auditório do Centro Cultural, Mirandela, 22 de Maio de 2013. 11. PARTICIPAÇÕES EM EVENTOS NACIONAIS Sessão organizada pela Direção-Geral do Consumidor em colaboração com o Banco de Portugal com vista a apresentar os recentes diplomas aplicáveis à prevenção e incumprimento dos contratos de crédito pelos consumidores, o Decreto-Lei n.º 227/2012, de 25 de outubro, e a Lei n.º 58/2012, de 9 de novembro, e bem assim, a recém-criada Rede de Apoio ao Consumidor Endividado, estando prevista a discussão de casos práticos para o esclarecimento de eventuais dúvidas. Realizada no Porto, no dia 20 de Junho, às 11 horas, nas instalações do Banco de Portugal. 22 Participaram nesta sessão: - Prof. Mário Frota - Drª Cristina Freitas - Drª Sofia Pita e Costa - Drª Teresa Madeira 12. PROPOSTAS CARREADAS AOS ÓRGÃOS DO PODER 1. ACTUALIZANDO A LDC – Lei de Defesa do Consumidor e exigindo a repristinação dos N.ºs 2, 3 e 4 da LEI 24/96 2. BARRAMENTO do 607… Barrar automaticamente o 607 do audiotexto… sem apelo nem agravo – apDC reforça pretensão da ACOP 3. Consagração do Dia 17 de Maio a Dia Europeu do Consumidor 4. Por um Código de Direito dos Contratos de Consumo 5. Por um Código Penal de Consumo 6. Por um Código de Processo de Consumo (acções singulares e colectivas) 7. Carta do Consumidor de Energia Eléctrica 8. Carta do Consumidor de Água 9. Carta de Direitos Electrónicas do Consumidor de Comunicações 10. Proibição da Publicidade Infanto-Juvenil 11. Que dentre quem possa propor a acção inibitória (cláusulas abusivas) figure também o consumidor singular, como na acção inibitória em geral. 12. Que o caso julgado se forme contra todos (e não só entre partes) para abranger todos os contratos celebrados com base em tais cláusulas. 13. Que sempre que os autores sejam os consumidores singulares e as associações de consumidores, territorialmente competente seja o tribunal respectivo domicílio ou sede social. 14. Que se reconheça que na acção inibitória caiba o procedimento cautelar, de molde a atacar logo as cláusulas abusivas sem ter de aguardar pelo termo da acção. 23 15. Que se consagre, ao menos em favor do Ministério Público, o TERMO OU COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, à semelhança do que ocorre no Brasil, a fim de obviar ao processo e à morosidade dele decorrente. 16. Que no “compromisso de ajustamento de conduta” caiba uma “multa civil” caso o contratante relapso venha a incumprir. 17. Que se admita a quota litis (honorários com base numa percentagem variável da indemnização arbitrada a final), como estímulo aos advogados para que instaurem acções colectivas sempre que os prevaricadores lancem mão de cláusulas abusivas. 18. Que se crie um Fundo dos Interesses Colectivos para incentivar o recurso às acções colectivas pelas associações de consumidores. 19. Que se crie uma Comissão das Cláusulas Abusivas (Conselhos Superior da Magistratura e do Ministério Público, da Confederação do Comércio e das Instituições de Consumidores). 20. Que se reestruture o Registo Nacional das Cláusulas Abusivas. 13. PROJECTOS IN FIERI 1. Academia Internacional de Direito do Consumo 2. Escola Superior de Ciências do Consumo de Coimbra 3. Elaboração do MANUAL DOS SERVIÇOS FINANCEIROS, no âmbito do projecto apresentado ao Fundo de Promoção dos Direitos dos Consumidores 4. Elaboração da CARTA DO CONSUMIDOR DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS, na sequência da Carta de Matosinhos 5. “Borrão” do CÓDIGO DE CONTRATOS DE CONSUMO, em desenvolvimento 6. Constituição de um CENTRO DE ESTUDOS LUSO-BRASILEIROS DE DIREITO DO CONSUMO 7. Constituição de um CONSELHO SUPERIOR associação portuguesa de Direito do Consumo 24 DA APDC – 14. PARECERÍSTICA Os pareceres escritos requeridos pelos municípios com protocolos de cooperação com a apDC, para além de avultadas consultas via telefone e comunicações electrónicas correntes, que não importa de momento computar, mas representam inequivocamente uma parte considerável do serviço prestado pelos assessores jurídicos permanentes da instituição, cifram-se em números ainda assim expressivos, como segue: Município de Albufeira – 30 pedidos Município de Castelo Branco – 14 pedidos Setúbal – 1 pedido – 5 pedidos de Matosinhos – 2 pedidos 15. RADIODIFUSÃO ÁUDIO Comentário às Notícias do Dia, “Programa Alvorada”, entrevista com a duração de 60 minutos, in “Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra, 03 de Janeiro de 2013. Extinção da DREC, conflitos sanados? Sinistralidade rodoviária atenuada na região Centro Coimbra em 5.º lugar na qualidade de vida Concertação Social Ameaçada pelas indemnizações em caso de despedimento CDS trava proibição de fumar em lugares públicos Demografia em quarto minguante Orçamento e Constitucionalidade das Regras – a atitude do Presidente “Precauções na Concessão do Crédito aos Consumidores: Da Publicidade à Outorga do Contrato”, in “Programa Porto de Abrigo”, Rádio Festival, Porto, 05 de Janeiro de 2013. Comentário às Notícias do Dia, “Programa Alvorada”, entrevista com a duração de 60 minutos, in “RUC – Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra, 10 de Janeiro de 2013: Prémio de Excelência a PME no País e na Região Centro O Relatório “Bomba” do FMI e seus nefastos efeitos no quotidiano dos portugueses O Fundo e a Bolsa de Investigação dirigidos a brasileiros que trabalhem na Relação Universidade de Coimbra/Brasil 25 As fraudes cometidas contra os hipervulneráveis idosos pela ON TELECOM através do audiotexto – TELEVOTO: o alerta à população e às entidades a que reprimam tais práticas delinquenciais. “Fraudes no Audiotexto (Televoto) contra Hipervulneráveis: Barramento Automático do 607, Prisão para os Autores da Burla”, in “Programa Porto de Abrigo”, Rádio Festival, Porto, 12 de Janeiro de 2013. “Serviços Públicos Essenciais: Facturas, Taxas e Ilegalidades”, in “Programa Porto de Abrigo”, Rádio Festival, Porto, 19 de Janeiro de 2013. “Publicidade Infanto-Juvenil: a Erotização Precoce das Crianças – que os pais não sejam cegos, surdos e mudos...”, in “Programa Porto de Abrigo”, Rádio Festival, Porto, 26 de Janeiro de 2013. “Serviços Públicos Essenciais: nova lei, novas regras...”, in “Programa Porto de ABRIGO”, Rádio Festival, Porto, 02 de Fevereiro de 2013. “A apDC – génese, desenvolvimento, projectos e contrastes”, entrevista a Mário Frota, por Cristina Almeida, parta a RUC – “Rádio Universidade de Coimbra”, registo electrónico efectuado a 4 de Fevereiro de 2014. “A fraude da TDT põe os ecrãs a pão e cortiça...”, opinião acerca do momentoso problema da TDT, in “RUC”, Rádio Universidade de Coimbra, Coimbra, 06 de Fevereiro de 2013. “Ministério Público Federal do Paraná manda arquivar queixa de Mário Frota”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 06 de Fevereiro de 2013. Comentário às Notícias do Dia, “Programa Alvorada”, entrevista com a duração de 40 minutos”, in “RUC – Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra, 7 de Fevereiro de 2013. “As fraudes nas comunicações electrónicas... prevenir é preciso!”, in “Programa Porto de ABRIGO”, Rádio Festival, Porto, 09 de Fevereiro de 2013. “As gritantes anomalias da Lei Das Rendas e dos Despejos”, in “Programa Panorama, Fundação Filos, in “Rádio Festival”, Porto, 9 de Fevereiro de 2013. “A Penalização do Consumidor pela não Exigência da Factura”, convidado para o programa, in “FORUM”, TSF, Lisboa,13 de Fevereiro de 2013. “A Segurança Alimentar: O Rei Vai Nú Nesta Europa das Civilizações?”, in “Programa Porto de ABRIGO”, Rádio Festival, Porto, 16 de Fevereiro de 2013. 26 “Optimus acaba com facturação em papel e impõe encargos a quem o queira?”, in “Programa Porto de ABRIGO”, Rádio Festival, Porto, 23 de Fevereiro de 2013. “Deco.Proteste, Lda. Embuste na Recolha de Dados Para o Leilão da Electricidade. Com papas e bolos...”, in “Programa Porto de Abrigo”, Rádio Festival, Porto, 2 de Março de 2013. Comentário às Notícias do Dia, “Programa Alvorada”, entrevista com a duração de 60 minutos”, in “RUC – Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra, 6 de Março de 2013. “A Cruz Vermelha Portuguesa e a Facturação dos Serviços Públicos Essenciais”, in “Programa Porto de ABRIGO”, Rádio Festival, Porto, 9 de Março de 2013. “Na Efeméride do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor”, in “Espaço Consumidor”, RÁDIO BOA NOVA, Oliveira do Hospital,15 de Março de 2013. “Dia Mundial dos Direitos do Consumidor: Da Carta de Direitos nos Textos à Carta de Direitos no Dia-a-Dia”, entrevista, in “RUC – Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra,15 de Março de 2013. “Contrato de Fornecimento de Energia Eléctrica com Restrições dos Meios de Pagamento? Obviamente ilegal!”, in “Programa Porto de Abrigo”, Rádio Festival, Porto, 16 de Março de 2013. “Cartões Turísticos ou de Férias: o Logro do INTERTRAVEL CLASSIC! Urge que as autoridades ajam!”, in “Programa Porto de Abrigo”, Rádio Festival, Porto,23 de Março de 2013. “INTERTRAVEL: O Embuste de uma Empresa em Estado de Insolvência que Afronta os Consumidores”, in “Espaço Consumidor”, Rádio Boa Nova, Oliveira do Hospital, 23 de Março de 2013. “Os estranhos casos de cobranças indevidas: crime e castigo!”, in “Rádio Boa Nova”, Oliveira de Hospital, 30 de Março de 2013. Comentário às Notícias do Dia, “Programa Alvorada”, entrevista com a duração de 60 minutos por Sara Silva, in “RUC – Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra, 01 de Abril de 2013. “Vendas de usados à distância – o direito de arrependimento e a garantia legal”, in “Programa Porto de ABRIGO”, Rádio Festival, Porto, 06 de Abril de 2013. “Os fundamentos da inconstitucionalidade do Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano: a hipervulnerabilidade desatendida do consumidor-arrendatário”, in “RUC – Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra, 3 de Abril de 2013. “Publicidade Infanto-Juvenil: as inverdades da Comissão Europeia”, in “Rádio Boa Nova”, Oliveira de Hospital, 06 de Abril de 2013. 27 “Serviços Públicos Essenciais: concorrência, transparência”, in “Rádio Boa Nova”, Oliveira de Hospital, 13 de Abril de 2013. “Serviços Públicos Essenciais: facturação, transparência e opacidade”, in “Programa Porto de ABRIGO”, Rádio Festival, Porto, 13 de Abril de 2013. “Menosprezo pelos consumidores de banda dos poderes públicos: deplorável!”, in “Rádio Boa Nova”, Oliveira de Hospital, 20 de Abril de 2013. “Das facturas dos serviços públicos essenciais: da obscuridade à transparência”, in “Programa Porto de ABRIGO”, RÁDIO FESTIVAL, Porto, 20 de Abril de 2013. Comentário às Notícias do Dia, “Programa Alvorada”, entrevista com a duração de 60 minutos por Mariana Oliveira e Flávia Cid Nunes”, in “RUC – Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra, 25 de Abril de 2013. “Facturação por estimativa, facturação desajustada, acertos descontrolados, consumidores perturbados”, in “Programa Porto de Abrigo”, Rádio Festival, Porto, 27 de Abril de 2013. “Serviços Essenciais: os desacertos e o mais”, in “Rádio Boa Nova”, Oliveira de Hospital, 27 de Abril de 2013. “Da facturação da água e dos desequilíbrios orçamentais das famílias por quebra na regularidade do processamento”, entrevista concedida a Mariana Oliveira, in “RUC – Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra, 1 de Maio de 2013. “Facturação Bimestral? Não, obrigado! Nem com acordo... do consumidor!”, in “Rádio Boa Nova”, Oliveira de Hospital, 04 de Maio de 2013. “O logro do leilão da Deco.Proteste, Ld.ª e os custos inenarráveis para os consumidores enredados”, in “Programa Porto de ABRIGO”, RÁDIO FESTIVAL, Porto, 04 de Maio de 2013. “Do fracasso do pseudo-leilão da Deco.Proteste, Ld.ª e das desonestidades nele implicadas em detrimento dos consumidores”, entrevista breve, in “TSF”, Lisboa, 2 de Maio de 2013. “A facturação dos serviços públicos essenciais: periodicidade, emissão, suspensão, pressupostos, requisitos, prescrição e caducidade”, in “Programa Porto de Abrigo”, Rádio Festival, Porto, 11 de Maio de 2013. Comentário às Notícias do Dia, “Programa Alvorada”, entrevista com a duração de 60 minutos por Joana Cabral, Mariana Alves e Sara Soares com particular incidência sobre o denominado “CISMA GRISALHO” e a “TSU dos Pensionistas e Reformados”, in “RUC – Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra, 13 de Maio de 2013. 28 “Facturação bimestral? Não, obrigado! Nem com acordo... do consumidor! (II)”, in “Rádio Boa Nova”, Oliveira do Hospital, 11 de Maio de 2013. “Facturas dos Serviços Públicos Essenciais (I)”, in “Rádio Boa Nova”, Oliveira de Hospital, 18 de Maio de 2013. “Facturas dos Serviços Públicos Essenciais (II)”, in “Rádio Boa Nova”, Oliveira de Hospital, 25 de Maio de 2013. “Facturas dos Serviços Públicos Essenciais (III)”, in “Rádio Boa Nova”, Oliveira de Hospital, 01 de Junho de 2013. “Publicidade Infanto-Juvenil: proibir conforme o modelo dos países mais evoluídos do globo”, in “Rádio Festival”, Porto, 18 de Maio de 2013. “Publicidade Infanto-Juvenil: o princípio, as restrições, a educação para o consumo (para a publicidade)”, in “Lusa”, Agência Noticiosa, Porto, 18 de Maio de 2013. “Publicidade Infanto-Juvenil: conclusões das Jornadas do Porto”, in RUC – “Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra, 20 de Maio de 2013. “I- O Consumidor Digital: a sua Carta de Direitos. II – O embuste do pseudo-leilão da electricidade promovido pela Deco-Proteste, Ld.ª”, in “Rádio Terra Quente”, Mirandela, 22 de Maio de 2013. “Publicidade Infanto-Juvenil: proibir parcialmente, educar e formar para o consumo como forma de aquisição de uma consciência crítica”, in “Rádio Festival”, Porto, 25 de Maio de 2013. Comentário às Notícias do Dia, “Programa Alvorada”, entrevista com a duração de 60 minutos por Inês Lima, Diogo Francisco e Diana Costa com particular incidência sobre: . 60 médicos condenados por erros e fraudes (DN) . Alargamento do horário de trabalho dos trabalhadores e funcionários do Estado e das autarquias . Leito do Mar português vale 1 bilião de € (i) . Metro perde 2 000 000 de passageiros por mês (JN) . Luvas dos submarinos com rasto no Dubai (CM) . Exportamos mais peixe que vinho (i) . Fundação investiga “paradeiro” de 81 M milhões de euros dos fundos estruturais carreados para Portugal desde a adesão em 1986 (DN), in “RUC – Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra, 29 de Maio de 2013. “Transportes públicos, títulos de transporte, títulos insuficientes ou inválidos e coimas aplicáveis aos consumidores”, depoimento recolhido por Joaquim Reis, radiodifundido pela RDP, Antena 1, Lisboa, 1 de Junho de 2013. “Os consumidores não portadores de títulos válidos de transporte, a fiscalização, as sanções e a informação insuficiente ou deficiente”, 29 in “Programa Porto de ABRIGO”, RÁDIO FESTIVAL, Porto, 01 de Junho de 2013. “Seguradoras, imposições supérfluas e extravagantes ao reclamarse uma indemnização e práticas desleais”, in “Programa Porto de ABRIGO”, RÁDIO FESTIVAL, Porto, 08 de Junho de 2013. “Actualização das rendas! Cautela: silêncio do arrendatário vale aceitação das propostas do proprietário!”, in “Rádio Boa Nova”, Oliveira do Hospital, 08 de Junho de 2013. “Companhias de Seguros: atrasar indemnizações com exigências espúrias é ilícito contra-ordenacional”, in “Rádio Boa Nova”, Oliveira de Hospital, 15 de Junho de 2013. “Bens não encomendados: o direito de apropriação e de não devolução”, in “Programa Porto de ABRIGO”, RÁDIO FESTIVAL, Porto, 15 de Junho de 2013. “Peixe proibido vendido como bacalhau – fraude sobre mercadorias no Jumbo”, breve entrevista, in “TSF – Rádio Jornal”, Lisboa, 16 de Junho de 2013. “Segurança alimentar em crise – fraude sobre mercadorias: “peixecaracol” em substituição do bacalhau”, in “Rádio Comercial”, Lisboa, 16 de Junho de 2013. Comentário às “Notícias do Dia” – “Programa Alvorada”, entrevista com a duração de 60 minutos por Inês Almeida e Ricardo Santos com particular incidência sobre: . Universidade de Coimbra a Património da Humanidade (DC) . Faculdade de Economia – Antigos Alunos como Monitores dos Actuais (DB) . Greve de Professores Paralisa Exames? (JN) . Venda de Imóveis do Estado cai 80% . Saída do Euro comporta graves prejuízos . Segurança Alimentar 1 em cada 10 produtos reprovado pela ASAE (DN), in “RUC – Rádio Universidade de Coimbra”, Coimbra, 17 de Junho de 2013. “Contratos de crédito ao consumo: 14 dias para dar o dito por não dito”, in “Programa Porto de Abrigo”, Rádio Festival, Porto, 22 de Junho de 2013. “TMN – A fraude do Waiting Ring: abjecta, repugnante, repulsiva...”, in “Programa Porto de ABRIGO”, Rádio Festival, Porto, 29 de Junho de 2013. 30 16. RADIODIFUSÃO AUDIOVISUAL “Vendas em segunda mão são aposta na Internet mas consumidores devem acautelar-se”, in “RTP – Informação”, Lisboa, 12 de Abril de 2013. “Do Malparado no Crédito à Habitação à Actualização das Rendas e do Despejo no Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano”, entrevista gravada em Aveiro, in Porto Canal, Porto, 17 de Maio de 2013. “Dos Contratos Electrónicos e dos Direitos do Consumidor: o défice de informação ao consumidor”, entrevista gravada em Mirandela, por ocasião das V Jornadas Transmontanas de Direito do Consumo, in Porto Canal, Porto, 22 de Maio de 2013. “Associação Portuguesa de Direito do Consumo pede mais protecção para compras na net”, in “Porto Canal”, Porto, 28 de Junho de 2013. 17. PUBLICAÇÕES AVULSAS “Contratos ao Domicílio”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 03 de Janeiro de 2013. Entrevista da “REVISTA PROCON” de São Paulo a Mário Frota: “O Comércio Electrónico”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 04 de Janeiro de 2013. “Revista Luso-Brasileira de Direito do Consumo (editorial)”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 04 de Janeiro de 2013. “apDC reforça pretensão da ACOP – BARRAR o 607 do AUDIOTEXTO... SEM APELO NEM AGRAVO!”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 08 de Janeiro de 2013. Participação na Comissão Científica da Revista “TEMA”, editada pelo CESED – Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento –, de Campina Grande – Paraíba- Brasil, desde 15 de Janeiro de 2013. “FÓRUM DA SEMANA – Novas Taxas de IRS levarão a maior incumprimento nos créditos?”, entrevista breve a Mário Frota, in “Jornal de Leiria”, Leiria, ano XXVIII, edição 1488, 17 de Janeiro de 2013, p. 13. “Da Lei nos Livros à Lei no Quotidiano…”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 22 de Janeiro de 2013. 31 “Erotização Precoce – INTERMARCHÉ”, postado com data de 04 de Fevereiro de 2013, Vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, 28 de Janeiro de 2013. “DINHEIROS DO FUNDO... SOLUÇÕES ATRABILIÁRIAS... INJUSTIÇAS CONSUMADAS!” in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 29 de Janeiro de 2013. “IKEA – E NÃO É QUE o ressarcimento tem de ser integral?” in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 30 de Janeiro de 2013. “Urge barrar automaticamente o indicativo 0607 do Audiotexto... Sem apelo nem agravo!”, Lordelo Jornal, mensário regionalista, ano XVI, n.º 180, Janeiro de 2013, p. 2. “Urge Barrar Automaticamente o Indicativo 607 do Audiotexto... Sem Apelo nem Agravo”, in “A Padaria Portuguesa”, Revista da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares”, Coimbra, Janeiro/Fevereiro de 2013, n.º 94, p. 46-47. “Registo da Homenagem prestada ao Prof. Mário Frota”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 04 de Fevereiro de 2013. “O NOVÍSSIMO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO – SALÃO NOBRE DO PALÁCIO DA JUSTIÇA DE GAIA A “REBENTAR PELAS COSTURAS”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 06 de Fevereiro de 2013. “Comitê Europeu discute programa de política para consumidores em encontro na Bélgica”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 07 de Fevereiro de 2013. “Mário Frota entrevistado por “O GLOBO”, do Rio de Janeiro”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 07 de Fevereiro de 2013. “Por uma Política de Consumidores para Portugal – Intervenção do Prof. Mário Frota em Barcelos, no Salão Nobre dos Bombeiros”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 11 de Fevereiro de 2013. 32 “Homenagem a Neves Ribeiro”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 16 de Fevereiro de 2013. “Leis que defendem consumidores estão ainda por cumprir”, in Diário de Coimbra, 20 de Fevereiro de 2013. “Cidadania Europeia: Leis que defendem os consumidores estão ainda por cumprir”, in “Suplemento Cidadania Europeia”, Diário de Coimbra, Coimbra, 22 de Fevereiro de 2013, pág. III. “Autores e Escritores de Angola – naturalidade e bibliografia”, Tomás Dias Coelho, Fevereiro de 2013, Obras da autoria de Mário Frota, p. 119. “De atropelo em atropelo... até à indignação total”, Lordelo Jornal, mensário regionalista, ano XVI, n.º 181, Fevereiro de 2013, p. 2. “Mais uma queixa pelo uso de criança em anúncio”, in “Jornal de Notícias”, Porto, ano 125, n.º n.º 276, 4 de Março de 2013, p. 6. “apDC ADVERTE! SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS: AS REGRAS DA FACTURAÇÃO E OS ABUSOS DOS FORNECEDORES”, in 33 “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 07 de Março de 2013. “Contratos de Consumo e Lei das Garantias de Produtos e Serviços de Consumo”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 07 de Março de 2013. “Quer estar seguro? Não coma nada escondido...”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 11 de Março de 2013. “CONSULTÓRIO: Contratos “ligados”? Condicionamento contratual?”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 11 de Março de 2013. “Dia Mundial dos Direitos do Consumidor”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 15 de Março de 2013. “Actualizando a LDC – Lei de Defesa do Consumidor: o maltratado artigo 14”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 20 de Março de 2013. “NOVÍSSIMO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO – os atropelos, os dislates”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, postado a 22 de Março de 2013. “De atropelo em atropelo... até à indignidade final”, in “A Padaria Portuguesa”, Revista da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares, Coimbra, Março/Abril de 2013, n.º 95, p. 38. “Quer estar seguro: não coma nada escondido”, Lordelo Jornal, mensário regionalista, ano XVI, n.º 182, Março de 2013, p. 2. “Roupas usadas – nova moda, comércio novo”, entrevista concedida à Agência Lusa, Lisboa, 2 de Abril de 2013. “Vendas em 2ª mão são aposta na Internet mas consumidores devem acautelar-se”, in “Açoriano Oriental”, on line, 12 de Abril de 2013. 34 COMUNICADO DE IMPRENSA – apDC exige reposição da factura mensal da água como instrumento de combate à crise http://www.netconsumo.com/2013/04/comunicado-de-imprensaapdc-exige.html “Netconsumo”, 17 de Abril de 2013 “Revista Luso-Brasileira de Direito do Consumo”, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, edição de 22 de Abril de 2013. “apDC exige reposição da factura mensal da água” http://www.agendasetting.pt/2013/04/24/apdc-exige-reposicaoda-fatura-mensal-da-agua/ “Agenda Setting”, 24 de Abril de 2013 “apDC exige reposição da factura mensal da água” http://agendaportugal.info/tag/crise/ “Agenda Portugal”, 24 de Abril de 2013 “Direito do Consumo exige reposição da fatura mensal de água para combater crise” http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2013/04/29/direito-do-consumoexige-reposicao-da-fatura-mensal-de-agua-para-combater-crise “SIC Noticias”, 29 de Abril de 2013 “Direito do Consumo exige reposição da fatura mensal de água para combater crise” http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=647446&tm=6&layout= 121&visual=49 “RTP”, 29 de Abril de 2013 “Associação exige reposição da factura mensal de água” http://www.noticiasaominuto.com/pais/68746/direito-do-consumoexige-reposição-da-factura-mensal-de-água#.UX_ac5XCxgA “Notícias ao Minuto”, 29 de Abril de 2013 “Direito do Consumo exige reposição da factura mensal de água para combater crise” http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/direito-consumo-exigereposicao-da-factura-mensal-agua-combater-crise “Jornal I”, 29 de Abril de 2013 “Direito do Consumo exige reposição da fatura mensal de água para combater crise” http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=198393 “Dinheiro Digital”, 29 de Abril de 2013 “Direito do Consumo exige reposição da fatura mensal de água para combater crise” http://visao.sapo.pt/direito-do-consumo-exige-reposicao-da-faturamensal-de-agua-para-combater-crise=f726617 “Visão”, 29 de Abril de 2013 “Direito do Consumo exige reposição da factura mensal de água para combater crise” http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=630098 “Diário Digital”, 29 de Abril de 2013 35 “Direito do Consumo exige reposição da factura mensal de água para combater crise” http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=630101 “Diário Digital”, 29 de Abril de 2013 “Direito do Consumo exige reposição da fatura mensal de água para combater crise” http://www.acores24horas.pt/1/direito-do-consumo-exigereposicao-da-fatura-mensal-de-agua-para-combater-crise/ “Açores 24 Horas”, 29 de Abril de 2013 “Direito do Consumo exige reposição da factura mensal de água para combater crise” http://www.dirigida.com.br/news/pt_br/direito_do_consumo_exige_ reposicao_da_factura_mensal_de_agua_o_mirante/redirect_127865 94.html “O Mirante”, 29 de Abril de 2013 “Direito do Consumo exige reposição da fatura mensal de água para combater crise” http://www.passeiaki.com/noticias/direito-consumo-exigereposicao-fatura-mensal-agua-para-combater-crise “Passei Aki”, 29 de Abril de 2013 “Direito do Consumo exige reposição da fatura mensal de água para combater crise” http://www.artigosenoticias.com/noticia/rtp/369945/direito-doconsumo-exige-reposicao-da-fatura-mensal-de-agua-paracombater-crise.html “Artigos e Notícias”, 29 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água – APDC” http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2013/04/30/associacao-demunicipios-avalia-quantas-camaras-violam-lei-nas-faturas-de-agua--apdc “Sic Notícias”, 30 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água – APDC” http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=647829&tm=6&layout= 121&visual=49 “RTP”, 30 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas facturas de água” http://www.jornaldenegocios.pt/economia/autarquias/detalhe/ass ociacao_de_municipios_avalia_quantas_camaras_violam_lei_nas_f acturas_de_agua.html “Jornal de Negócios”, 30 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água – APDC” http://www.jn.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=3194316 “Jornal de Notícias”, 30 de Abril de 2013 36 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água – APDC” http://visao.sapo.pt/associacao-de-municipios-avalia-quantascamaras-violam-lei-nas-faturas-de-agua-apdc=f726962 “Visão”, 30 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água – APDC” http://expresso.sapo.pt/associacao-de-municipios-avalia-quantascamaras-violam-lei-nas-faturas-de-agua-apdc=f803796 “Expresso”, 30 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas facturas de água” http://www.sabado.pt/Ultima-hora/Dinheiro/Associacao-deMunicipios-avalia-quantas-Camaras-vi.aspx “Sábado”, 30 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água – APDC” “Diário Digital”, 30 de Abril http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=630503 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água – APDC” http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=198483 “Dinheiro Digital”, 30 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia Câmaras que violam lei nas facturas de água” http://www.noticiasaominuto.com/pais/69216/associação-demunic%C3%ADpios-avalia-câmaras-que-violam-lei-nas-facturas-deágua#.UYI6sJXCxgA “Notícias ao Minuto”, 30 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água – APDC” http://www.destak.pt/artigo/161926-associacao-de-municipiosavalia-quantas-camaras-violam-lei-nas-faturas-de-agua-apdc “Destak”, 30 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água” http://jornalalpiarcense.blogspot.pt/2013/05/associacao-demunicipios-avalia-quantas.html “Jornal Alpiarcense”, 1 de Maio de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água – APDC” http://www.passeiaki.com/noticias/associacao-municipios-avaliaquantas-camaras-violam-lei-faturas-agua-apdc “Passeiaki”, 30 de Abril de 2013 37 “Associação de Municípios avalia Câmaras que violam lei nas facturas de água” http://www.ironiadestado.net/associacao-de-municipios-avaliacamaras-que-violam-lei-nas-facturas-de-agua/ “Ironia d’Estado”, 30 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água – APDC” http://www.costadacaparica.com.pt/new.asp?id=920533&t=Associ a%E7%E3o-de-Munic%EDpios-avalia-quantas-C%E2maras-violam-leinas-faturas-de-%E1gua-APDC “Costa da Caparica”, 30 de Abril de 2013 “ANMP avaliará alterações nas facturas da água”, in “Diário de Coimbra”, Coimbra, ano 82.º, n.º 28 085, 30 de Abril, pág. 3. “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água – APDC” http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=647829&visual=49 “RTP”, 30 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas faturas de água – APDC” http://expresso.sapo.pt/associacao-de-municipios-avalia-quantascamaras-violam-lei-nas-faturas-de-agua-apdc=f803796 “Expresso”, 30 de Abril de 2013 “Associação de Municípios avalia quantas Câmaras violam lei nas facturas de água” http://www.jornaldenegocios.pt/economia/autarquias/detalhe/ass ociacao_de_municipios_avalia_quantas_camaras_violam_lei_nas_f acturas_de_agua.html “Jornal de Negócios”, 30 de Abril de 2013 “Serviços Públicos Essenciais: as regras da facturação e os abusos dos fornecedores”, in “Lordelo Jornal”, mensário, Lordelo Guimarães, ano XVI, Abril de 2013, n.º 183, p. 2. “ANMP avalia violação de fatura da água pelas Câmaras”, in “Diário as Beiras”, Coimbra, edição n.º 5 931, 1 de Maio de 2013, pág. 7. “ANMP avaliará alterações nas facturas da água”, in “Diário de Coimbra”, Coimbra, ano 82.º, n.º 28 085, 1 de Maio, p. 3. “Factura bimensal é ilegal mesmo com o sim do utente”, in “Diário de Noticias”, Lisboa, ano 149.º, n.º 52 613, 1 de Maio de 2013, p. 15. “Mário Frota sugere ao Brasil a criação de um Dia Nacional do Consumidor”, in “O POVO Online”, 2 de Maio de 2013, “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, edição de 02 de Maio de 2013. “Associação de Direito do Consumo acusa Deco de fazer ‘negócio’ em leilão de electricidade”, in Agência Lusa, 3 de Maio de 2013, 38 in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, edição de 03 de Maio de 2013. “Associação de Direito do Consumo arrasa leilão de eletricidade da Deco” http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO152861.html “Dinheiro Vivo”, 3 de Maio de 2013 “Associação Direito do Consumo acusa Deco de fazer "negócio" com leilão de eletricidade” http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=648616&visual=49 “RTP”, 3 de Maio de 2013 “Deco acusada de fazer "negócio" com leilão de electricidade” http://economico.sapo.pt/noticias/deco-acusada-de-fazernegocio-com-leilao-de-electricidade_168417.html “Económico”, 3 de Maio de 2013 “Regras do leilão da Deco criticadas” http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3199252 “DN”, 3 de Maio de 2013 “Associação Direito do Consumo acusa Deco de fazer negócio com leilão de electricidade” http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/associ acao_direito_do_consumo_acusa_deco_de_fazer_negocio_com_lei lao_de_electricidade.html “Jornal de Negócios”, 3 de Maio de 2013 “Leilão da electricidade foi “negócio para a Deco””, in PÚBLICO, Lisboa, 3 de Maio de 2013, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, edição de 03 de Maio de 2013. “Associação de Direito do Consumo acusa Deco de fazer ‘negócio’ em leilão de electricidade”, in Agência Lusa, 3 de Maio de 2013, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, edição de 03 de Maio de 2013. “Leilão da electricidade foi “negócio para a Deco”, in PÚBLICO, Lisboa, 3 de Maio de 2013, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, edição de 03 de Maio de 2013. “Contratos de adesão... remédios contra a erosão temporal”, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, edição de 06 de Maio de 2013. “Contratos de adesão... remédios contra a erosão temporal”, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, edição de 06 de Maio de 2013. “Quem nos protege de quem nos protege?”, in “VISÃO”, Lisboa, edição 1053, 9 de Maio de 2013, p. 52 e 53. “União Europeia – dos contratos à distância e fora de estabelecimento – o regime à luz da “nova” directiva”, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, edição de 14 de Maio de 2013. 39 “A Escola e a Publicidade Infanto-Juvenil – ecos de uma acção em Anadia”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 16 de Maio de 2013. “Mário Frota hoje em Leiria no Politécnico”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 16 de Maio de 2013. “Mário Frota no Dia Europeu do Consumidor”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 16 de Maio de 2013. “União Europeia – dos contratos à distância e fora de estabelecimento – o regime à luz da “nova” directiva”, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, edição de 14 de Maio de 2013. “A Escola e a Publicidade Infanto-Juvenil – ecos de uma acção em Anadia”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 16 de Maio de 2013. “Mário Frota hoje em Leiria no Politécnico”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 16 de Maio de 2013. “Mário Frota no Dia Europeu do Consumidor”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 16 de Maio de 2013. “Privatização da água e dos lixos podem redundar em corrupção – Paulo Morais” http://visao.sapo.pt/privatizacao-da-agua-e-dos-lixos-podemredundar-em-corrupcao-paulo-morais=f730207 “Visão”, 17 de Maio de 2013 “Privatização da água e dos lixos pode redundar em «corrupção»” http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/privatizacoes-agua-lixocorrupcao-paulo-morais-tvi24/1450594-4071.html “TVI 24”, 17 de Maio de 2013 “Privatização da água e dos lixos podem redundar em corrupção – Paulo Morais” http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=199232 “Dinheiro Digital”, 17 de Maio de 2013 “Privatização da água e lixos pode redundar em corrupção” http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3225113 “DN”, 17 de Maio de 2013 “Privatização da água e dos lixos podem redundar em corrupção – Paulo Morais” http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=633907 “Diário Digital”, 17 de Maio de 2013 “Privatização da água e lixos pode redundar em corrupção” http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/privatizacoes-agua-lixocorrupcao-paulo-morais-tvi24/1450594-4071.html “TVI 24”, Lisboa, 17 de Maio de 2013 40 “Paulo Morais: privatização da água e dos lixos pode redundar em corrupção” http://www.publico.pt/economia/noticia/paulo-moraisprivatizacao-da-agua-e-dos-lixos-pode-redundar-em-corrupcao1594703 “Público”, 17 de Maio de 2013 “Privatização da água e dos lixos pode redundar em corrupção” http://onda7.blogspot.pt/2013/05/privatizacao-da-agua-e-dos-lixospode.html “Blog Ondas 3”, 18 de Maio de 2013 “Paulo Morais: Privatização da água e dos lixos pode redundar em corrupção” http://www.iberoamerica.net/portugal/prensageneralista/publico.pt/20130518/noticia.html?id=791LyfF “Iberoamerica”, 18 de Maio de 2013 “Privatização da água e dos lixos pode redundar e, corrupção”, in “Diário de Coimbra”, 18 de Maio de 2013, p. 4. “Especialistas querem escola a educar crianças para consumo publicidade”, in “Jornal de Notícias” Online, 19 de Maio de 2013. “Especialistas querem escola a educar crianças para consumo publicidade”, in “RTP” Notícias, 20 de Maio de 2013. “Especialistas querem escola a educar crianças para consumo publicidade”, in “Ionline”, 20 de Maio de 2013. “Especialistas querem escola a educar crianças para consumo publicidade”, in “Notícias ao Minuto”, Lusa, 20 de Maio de 2013. “Relatório do Conselho Europeu quer limitar crianças em anúncios”, in Notícias ao Minuto, Lusa, 20 de Maio de 2013. 41 “Deve-se proibir a publicidade para crianças?”, in “TVI 24”, on line, 20 de Maio de 2013. “Nos 25 anos da fundação da AIDC – Associação Internacional de Direito do Consumo”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 20 de Maio de 2013. “Mário Frota hoje no Porto nas Jornadas ‘Da Publicidade InfantoJuvenil’”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 20 de Maio de 2013. “Mário Frota amanhã em Braga”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 20 de Maio de 2013. “Parecer europeu quer crianças fora de anúncios”, in “Diário de Notícias”, Lisboa, ano 149, n.º 52 632, 20 de Maio de 2013, págs. 1, 18 e 20. “Anúncios entre programas infantis devem desaparecer?”, in “Jornal de Notícias”, Porto, ano 125.º, n.º 354, 21 de Maio de 2013, pág. 6. “Negligência Médica”, in “Jornal de Notícias”, Porto, ano 125.º, n.º 353, 20 de Maio de 2013, pág. 12. “Especialistas querem escola a educar crianças para o consumo e publicidade”, in “O Mirante.Pt”, Diário Online, 20 de Maio de 2013. “Especialistas querem escola a educar crianças para consumo publicidade”, in “RTP” Notícias, 20 de Maio de 2013. “Especialistas querem escola a educar crianças para consumo publicidade”, in “Ionline”, 20 de Maio de 2013. “Especialistas querem escola a educar crianças para consumo publicidade”, in “Notícias ao Minuto”, Lusa, 20 de Maio de 2013. “Das Rendas e Dos Despejos no Novíssimo Regime Arrendamento Urbano”, in “Citius”, 20 de Maio de 2013. do “Deve-se proibir a publicidade para crianças?” http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/criancas-publicidademenores-escola-educacao-consumo/1451507-4071.html “TVI”, 20 de Maio de 2013 “Especialistas querem escola a educar crianças para consumo e publicidade” http://expresso.sapo.pt/especialistas-querem-escola-a-educarcriancas-para-consumo-e-publicidade=f808173 “Expresso”, 20 de Maio de 2013 “Conselho Europeu quer limitar crianças em anúncios” http://www.noticiasaominuto.com/mundo/74712/conselhoeuropeu-quer-limitar-crian%c3%a7as-em-an%c3%bancios “Notícias ao Minuto”, 20 de Maio de 2013 42 “Especialistas querem escola a educar crianças para consumo e publicidade” http://www.ionline.pt/artigos/portugal-mediatelevisao/especialistas-querem-escola-educar-criancas-consumopublicidade Jornal “Ionline”, 20 de Maio de 2013 “Dia Europeu do Consumidor”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 21 de Maio de 2013. “Nos 25 anos da AIDC – Associação Internacional de Direito do Consumo”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 21 de Maio de 2013. “Há 25 anos – AIDC – Associação Internacional de Direito do Consumo”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 21 de Maio de 2013. “Cláusulas Abusivas… algo a proscrever, um combate sem tréguas contra os inimigos da cidadania”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 21 de Maio de 2013. “Especialistas querem escola a educar crianças para o consumo e publicidade”, Lusófona Conteúdos, Online, 21 de Maio de 2013. “Associação quer Comissão das Cláusulas Abusivas para combater “contratos-lixo”, in “Jornal de Notícias” online, 21 de Maio de 2013. “Associação quer Comissão das Cláusulas Abusivas para combater “contratos-lixo” http://expresso.sapo.pt/associacao-quer-comissao-das-clausulasabusivas-para-combater-contratos-lixo=f808552 “Expresso” online, 21 de Maio de 2013 “Breve Relatório sobre as Jornadas dedicadas à Publicidade Infanto-Juvenil. O Parecer de iniciativa do CESE/União Europeia”, Universidade Lusófona do Porto, 20 de Maio de 2013, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 21 de Maio de 2013. “Propostas de Alteração do Regime das Cláusulas Abusivas”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 21 de Maio de 2013. “Contratos de adesão – remédios contra a erosão temporal”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 21 de Maio de 2013. “Comissão Nacional das Cláusulas Abusivas”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 21 de Maio de 2013. “Carta de Ponte de Lima”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 21 de Maio de 2013. “Registo Nacional das Cláusulas Abusivas”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 21 de Maio de 2013. 43 “Homenagem a Jorge Pegado Liz em mensagem hoje remetida ao Comité Económico e Social Europeu”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 21 de Maio de 2013. “V Jornadas Transmontanas de Direito do Consumo”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 22 de Maio de 2013. “Associação quer Comissão das Cláusulas Abusivas para combater “contratos-lixo”, in “Diário Digital” (online), 21 de Maio de 2013. “Associação quer Comissão das Cláusulas Abusivas para combater 'contratos-lixo'” http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=76472 “Sol”, 21 de Maio de 2013 “Associação quer Comissão das Cláusulas Abusivas para combater “contratos-lixo””, in RTP, Notícias, 21 de Maio de 2013. “APDC – Associação de Direito do Consumo quer combater “contratos-lixo””, in “Notícias ao Minuto”, Lusa, 21 de Maio de 2013. “Jornadas sobre Publicidade Infanto-Juvenil”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 21 de Maio de 2013. “Associação quer Comissão das Cláusulas Abusivas para combater “contratos-lixo”” http://forum.angolaxyami.com/noticias-do-mundo/330056-noticiasdo-mundo-associacao-quer-comissao-das-clausulas-abusivas-paracombater-contratos-lixo.html Angola Xyami.com – Informação e Reflexão, 21 de Maio “Conferência subordinada ao tema “Do Regime de Actualização das Rendas e dos Procedimentos de Despejo”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 22 de Maio de 2013. “Novíssimo Regimento do Arrendamento Urbano – Mário Frota na Ordem dos Advogados/Guimarães”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 22 de Maio de 2013. “Mário Frota em Águeda”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 22 de Maio de 2013. “Missão Cultural ao Brasil adiada para Setembro”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 23 de Maio de 2013. “Mário Frota hoje em Águeda”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 23 de Maio de 2013. “Mário Frota em Águeda”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 24 de Maio de 2013. “Braga: Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano”, in “NETCONSUMO”, jornal virtual da apDC, editado de Coimbra, 24 de Maio de 2013. 44 “A informação do consumidor: acentuado défice no País”, in “Jornal Terra Quente”, Mirandela, 30 de Maio de 2013. “Contratos de Consumo e Lei das Garantias de Produtos e Serviços de Consumo”, in “Lordelo Jornal”, mensário, Lordelo Guimarães, ano XVI, Maio de 2013, n.º 184, p. 2. “Marketing directo: impunidade sem fim à vista?”, in “A Padaria Portuguesa”, nº 96, Maio / Junho. Mensagem da apDC no Dia Mundial da Criança, in NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado de Coimbra, edição de 01 de Junho de 2013. “Associação propõe Código dos Direitos do Consumidor ao Governo”, http://www.asbeiras.pt/2013/06/associacao-propoe-codigo-dosdireitos-do-consumidor-ao-governo/ “Diário As Beiras”, on line, 3 de Junho de 2013 “Associação propõe Código dos Direitos do Consumidor ao Governo” http://expresso.sapo.pt/associacao-propoe-codigo-dos-direitos-doconsumidor-ao-governo=f811565#ixzz2VQveXKvh Jornal “Expresso, 3 de Junho de 2013 “Associação propõe Código dos Direitos do Consumidor ao Governo” http://visao.sapo.pt/associacao-propoe-codigo-dos-direitos-doconsumidor-ao-governo=f733380 “Visão”, 3 de Junho de 2013 “MP denuncia ginásios, bancos e seguradoras com cláusulas abusivas – Contratação de cartões de crédito, seguros de vida e inscrições em ginásios são exemplos comuns de "negócios" com cláusulas abusivas”, in “Público”, edição nacional, ano XXIV, n.º 8454, p. 8, 3 de Junho de 2013. “Governo promete estudar Código dos Direitos do Consumidor” 45 http://www.acorianooriental.pt/noticia/governo-promete-estudarcodigo-dos-direitos-do-consumidor “Açoriano Oriental”, 4 de Junho de 2013 “Governo promete estudar Código dos Direitos do Consumidor” http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=656702&tm=6&layout= 121&visual=49 “RTP”, 4 de Junho de 2013 “Governo promete estudar Código dos Direitos do Consumidor” http://www.ionline.pt/artigos/portugal/governo-promete-estudarcodigo-dos-direitos-consumidor Jornal “Ionline”, 4 de Junho de 2013 “Governo promete estudar Código dos Direitos do Consumidor – Direito do Consumo” http://visao.sapo.pt/governo-promete-estudar-codigo-dos-direitosdo-consumidor-direito-do-consumo=f733539 “Visão”, 4 de Junho de 2013 “Governo promete estudar Código dos Direitos do Consumidor Direito do Consumo” http://expresso.sapo.pt/governo-promete-estudar-codigo-dosdireitos-do-consumidor-direito-do-consumo=f811761 “Expresso”, 4 de Junho de 2013 “Associação propõe Código dos Direitos do Consumidor ao Governo”, in “Diário As Beiras”, Coimbra, versão online, 4 de Junho de 2013. “Publicidade infanto-juvenil: fenómeno que deve preocupar a europa, preocupação obsessiva da apDC”, in “NETCONSUMO”, jornal digital da apDC, editado de Coimbra, 11 de Junho de 2013. “Educação para a Segurança”, in “NETCONSUMO”, jornal digital da apDC, editado de Coimbra, 11 de Junho de 2013. “LG/WORTEN: CAMPANHA INACABADA… CONSUMIDOR FRUSTRADO!”, in “NETCONSUMO”, Jornal Digital da apDC, editado de Coimbra, 12 de Junho de 2013. “Casa cheia em Guimarães na Conferência sobre o Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano”, in NETCONSUMO Jornal Digital da apDC, editado em Coimbra, 14 de Junho de 2013. “Peixe proibido vendido como bacalhau”, in “Diário de Notícias”, Lisboa, ano 149.º, n.º 52 659, 16 de Junho de 2003, p. 5. “Mário Frota hoje na RUC – Rádio Universidade de Coimbra”, in “NETCONSUMO”, jornal digital da apDC, editado de Coimbra, 17 de Junho de 2013. 46 “Associação quer transposição rápida da diretiva que protege consumidores em compras na Internet”, in “Expresso”, 26 de Junho de 2013. “Associação pressiona protecção dos consumidores em compras online”, in “Noticias ao Minuto”, 26 de Junho de 2013. “União Europeia- Dos Contratos à Distância e Fora de Estabelecimento – o regime à luz da nova Directiva”, in “Lordelo Jornal”, mensário, Lordelo Guimarães, ano XVI, Junho de 2013, n.º 185, p. 2. 18. REGISTOS VIDEO NO ESPAÇO VIRTUAL “Cooperação Luso-Brasileira: a Revista”, postado com data de 11 de Janeiro de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, 04 de Janeiro de 2013. “Balanço de um Ano de Actividade: 2012”, postado com data de 11 de Janeiro de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, 04 de Janeiro de 2013. “Projecto: Actividade no Ano de 2013”, postado com data de 15 de Janeiro de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, 04 de Janeiro de 2013. “Fraudes com o Audiotexto: Barramento do 607, Prisão para os Energúmenos que Vitimam Idosos e Crianças”, postado com data de 18 de Janeiro de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, 11 de Janeiro de 2013. “Serviços Públicos Essenciais: a Prescrição com data de 25 de Janeiro de 2013, vídeo Oliveira, apDC – associação portuguesa de in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, 18 de Janeiro de 2013. de Dívidas”, postado editado por Francisco Direito do Consumo –, editado em Coimbra, “Serviços Públicos Essenciais: Mudaram as regras”, postado com data de 04 de Fevereiro de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, 28 de Janeiro de 2013. “Água: os 13 Pecadilhos Cometidos pelos Fornecedores”, postado com data de 08 de Fevereiro de 2013, vídeo editado por Francisco 47 Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 1 de Fevereiro de 2013. “Comunicações Electrónicas: as Perversões e as Subversões do Regime”, postado com data de 15 de Fevereiro de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, 9 de Fevereiro de 2013. “Segurança Alimentar – O Rei Vai Nú?”, postado com data de 21 de Fevereiro de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 14 de Fevereiro de 2013. “Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano: Défice de Informação, Direitos Denegados, Prejuízos Sofridos”, postado com data de 21 de Fevereiro de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 14 de Fevereiro de 2013. “EDP: facturação por estimativa, factura escaldante, inconstitucionalidade marcante”, postado com data de 28 de Fevereiro de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 22 de Fevereiro de 2013. “Serviços Públicos Essenciais: emitam, por amor de Deus, facturação mensal”, postado a 14 de Março de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 07 de Março de 2013. “No Dia Mundial dos Direitos do Consumidor: pensar consumidor, respeitar o consumidor”, postado a 21 de Março de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC. “Cartões Turísticos ou de Férias: Informação para o Consumo – precisa-se!”, postado a 29 de Março de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC. “Quem cobra a mais – paga em dobro!”, postado a 04 de Abril de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 27 de Março de 2013. “Publicidade Infanto-Juvenil: de reverberar as falsidades da Comissão Europeia”, postado a 11 de Abril de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra. 48 “O Simulacro de Mercado de Consumo e a Falseada Concorrência Proporcionada ao Consumidor”, postado a 18 de Abril de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC. “Desprezo pelos consumidores? Não obrigado!”, postado a 26 de Abril de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 18 de Abril de 2013. “Política de Consumidores: há sinceridade nisso?”, postado a 03 de Maio de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 26 de Abril de 2013. “Serviços Públicos Essenciais: facturação de rigor, respeito pelo consumidor”, postado a 03 de Maio de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 26 de Abril de 2013. “Serviços Públicos Essenciais: facturação mensal, que não com outra periodicidade”, postado a 10 de Maio de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 02 de Maio de 2013. “Facturas dos Serviços Públicos Essenciais (I)”, postado a 17 de Maio de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 13 de Maio de 2013. “Dia Europeu do Consumidor: Privatizações & Corrupção”, postado a 17 de Maio de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 13 de Maio de 2013. “Publicidade Infanto-Juvenil: permitir, restringir ou proibir? A Discussão do Parecer de Iniciativa do CESE, Jornadas do Porto”, postado a 20 de Maio de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 13 de Maio de 2013. “Conferências de Imprensa – Proposta de Alteração do Regime das Cláusulas Abusivas”, postado com data de 22 de Maio de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra. “Facturas dos Serviços Públicos Essenciais (II)”, postado a 24 de Maio de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – 49 associação portuguesa de Direito do Consumo, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 13 de Maio de 2013. “Facturas dos Serviços Públicos Essenciais (III)”, postado a 31 de Maio de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 13 de Maio de 2013. “O Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano: armadilhas e formas de as ultrapassar”, postado a 13 de Junho de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 07 de Junho de 2013. “Seguradoras: práticas desleais no processo de indemnizações”, postado a 20 de Junho de 2013, vídeo editado por Francisco Oliveira, apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, in “NETCONSUMO”, Jornal Virtual da apDC, editado em Coimbra, de 07 de Junho de 2013. 19. PUBLICAÇÕES REGULARES RLBDC - Revista Luso-Brasileira de Direito do Consumo – Editado em Março o nº 9 da Revista Luso-Brasileira de Direito do Consumo, BONIJURIS, Curitiba, cujo sumário é o que segue: Editorial Mário Frota Doutrina - O Ministério Público e a Defesa do Consumidor HELOISA CARPENA - O Direito de Arrependimento aos Consumidores: Modelo Atual e as Proposições do Projeto de Lei do Senado 281/2012 ALEXANDRE JUNQUEIRA GOMIDE 50 - Publicidade: Dimensão do Direito do Consumidor à Informação RUTE COUTO - Segurança Alimentar, Biotecnologia e Política Agrária (Food Safety/Food Security, Biotechnology and Agrarian Policy) ROBERTO GRASSI NETO - Extensão Subjetiva e Objetiva da Coisa Julgada Coletiva: Possibilidade de Liquidação dos Danos Particulares a Partir de Pronunciamento Coletivo (Transporte in Utilibus) GABRIEL CONSIGLIERO LESSA - Ensaio Sobre o Comércio à Distância e o Direito do Consumidor ALEXANDRE CHINI - Regime Jurídico dos Contratos de Crédito aos Consumidores: Algumas Notas SUSANA FERREIRA DOS SANTOS - O Novo Regime da Negociação Extrajudicial de Créditos Bancários Concedidos ao Consumidor: Uma breve abordagem ao DL 227/2012 de 25 de outubro ANA FILIPA CONCEIÇÃO - Serviços financeiros: Litígios e resolução extrajudicial CÁTIA MARQUES CEBOLA - Algunas Consideraciones Sobre el Proceso Arbitral de Consumo en España: Incidencia en Él de la Ley 11/2011, de 20 de Mayo, de Reforma de la Ley de Arbitraje BELÉN IBOLEÓN SALMERÓN - El régimen de las Acciones Civiles en Materia de Publicidad Ilícita y Competencia Desleal en el Derecho Español, Tras la Ley 29/2009 Mª ÁNGELES ZURILLA CARIÑANA - A Desconsideração da Personalidade Jurídica no Direito do Consumidor ACYR MAURICIO GOMES TEIXEIRA PARECER Parecer do Comité das Regiões – O programa «Consumidores» para 2014-2020 ISTVÁN SÉRTÖ-RADICS (HU-ALDE) LEGISLAÇÃO Comissão Europeia Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões JURISPRUDÊNCIA BRASILEIRA Acórdão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina Relator: Paulo Henrique Moritz Martins da Silva Acórdão do Tribunal de Justiça de Sergipe Relator: Roberto Eugenio da Fonseca Porto Ementário Julgados do TRF, do TJ/MG e do TJ/RS JURISPRUDÊNCIA EUROPEIA Acórdão do Tribunal de Justiça Relator: K. Lenaerts Acórdão do Tribunal de Justiça Relator: D. Šváby EM DESTAQUE Entrevista concedida por Juliana Pereira da Silva, Secretária Nacional do Consumidor, ao NetConsumo 51 Editado em Junho o nº 10 da Revista Luso-Brasileira de Direito do Consumo, BONIJURIS, Curitiba. Eis o seu sumário: EDITORIAL Mário Frota DOUTRINA Julgados de Paz e Justiça JAIME OCTÁVIO CARDONA FERREIRA Os Bancos de Dados de Crédito e os Direitos dos Consumidores: A Realidade na Alemanha e no Brasil ALEXANDRE TORRES PETRY DOMINIK MANUEL BOUZA DA COSTA O Controle das Cláusulas Abusivas nas Relações Contratuais de Consumo CLAUDIO BONATTO Negligência dos Clientes no Circunstancialismo do Manuseamento por Terceiros de Cartões Bancários JOÃO PERDIGÃO PEDRO FUZETA DA PONTE La Protección Jurídica de los Menores Ante la Publicidad: Una Visión Común de España y Portugal MARTA MORILLAS FERNÁNDEZ O Consumidor e o Novo Código Penal Brasileiro JOSÉ GERALDO BRITO FILOMENO La Mediación y el Arbitraje de Consumo. Estudio Comparado: España– Portugal MIGUEL ÁNGEL MORENO NAVARRETE PARECER Parecer do Comité Económico e Social Europeu sobre a Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Comité Económico e Social Europeu – Aspectos regulamentares dos nanomateriais – COM(2008) final 2009/C 218/04 A. PEZZINI LEGISLAÇÃO Lei da Mediação de Conflitos Lei 29/2013, de 19 de abril Relatório sobre a aplicação da Diretiva 2008/48/CE relativa a contratos de crédito aos consumidores (2012/2037(INI)) 52 JURISPRUDÊNCIA BRASILEIRA Acórdão do Tribunal de Justiça do Amapá Relator: Dôglas Evangelista Ramos Acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais Relator: Tibúrcio Marques Ementário Julgados do TJ/PR, do TJ/RJ e do TJ/DF JURISPRUDÊNCIA EUROPEIA Acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia Relator: A. Tizzano Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal Relator: Abrantes Geraldes EM DESTAQUE A Argumentação no Processo Judicial ALEXANDRE CHINI MARCELO MORAES CAETANO Jornadas “Direito do Consumo em Tempos de Crise” – Leiria – Março 2013 Entrevista Concedida à Revista Procon-SP por Mário Frota RPDC - REVISTA PORTUGUESA DE DIREITO DO CONSUMO – RPDC – Revista Portuguesa de Direito do Consumo – nº 73, Março de 2013 – e nº 74, Junho de 2013. RPDC n.º 73 EDITORIAL DOUTRINA O Novo Regime da Negociação Extrajudicial de Créditos Bancários Concedidos ao Consumidor – Uma breve abordagem ao DL n.° 227/2012 de 25 de outubro ANA FILIPA CONCEIÇÃO Segurança Alimentar e Biotecnologia ROBERTO GRASSI NETO 53 Publicidade infanto-juvenil: fenómeno que deve preocupar a Europa, preocupação obsessiva da apDC MÁRIO FROTA Entrevista para a revista do Procon de São Paulo concedida pela Prof.ª Ângela Maria Marini Simão Portugal Frota, do Centro de Formação para o Consumo de Coimbra (apDC) DIREITO EUROPEU direito da união europeia - dossier: a criança e a internet Recomendação do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro de 2006, relativa à protecção dos menores e da dignidade humana e ao direito de resposta em relação à competitividade da indústria europeia de serviços audiovisuais e de informação em linha (2006/952/CE) Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia (2010/C 83/02) PT 30.3.2010 Directiva 2010/13/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 10 de Março de 2010 relativa à coordenação de certas disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos EstadosMembros respeitantes à oferta de serviços de comunicação social audiovisual (Directiva “Serviços de Comunicação Social Audiovisual”) Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões – Programa da UE para os direitos da criança – Bruxelas, 15.2.2011 COM(2011) 60 final Relatório da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões sobre a aplicação da Recomendação do Conselho de 24 de Setembro de 1998 relativa à protecção dos menores e da dignidade humana e da Recomendação do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de Dezembro 2006 relativa à protecção dos menores e da dignidade humana e ao direito de resposta em relação à competitividade da indústria europeia de serviços audiovisuais e de informação em linha -PROTEGER AS CRIANÇAS NO MUNDO DIGITAL- COM (2011) 556final Bruxelas, 13 de Setembro de 2011 Conclusões do Conselho sobre a protecção das crianças no mundo digital (2011/C 372/04) Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões COM(2012) 0196final Bruxelas, 2 de Maio de 2012 Publicidade Infanto-Juvenil: a Comissão Europeia e a denegação da realidade Parecer do Comité Económico e Social Europeu sobre Um quadro para a publicidade destinada aos jovens e às crianças (parecer de iniciativa) Bruxelas, 18 de setembro de 2012 Proposta de Resolução do Parlamento Europeu sobre a proteção das crianças no mundo digital (2012/2068(INI)) Parecer da Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos (25.7.2012) dirigido à Comissão da Cultura e da Educação sobre a proteção das crianças no mundo digital (2012/2068(INI)) Resolução do Parlamento Europeu, de 20 de novembro de 2012, sobre a proteção das crianças no mundo digital (2012/2068(INI)) 54 FICHEIRO Jurisprudência Síntese dos acórdãos publicados na Colectânea de Jurisprudência STJ, Ano XX, tomo II – 2012 CJ, Ano XXXVII, tomo IV -– 2012 FICHEIRO Legislação nacional Síntese dos diplomas publicados no 1.° trimestre de 2013 FICHEIRO Legislação comunitária Síntese dos diplomas publicados no 1.° trimestre de 2013 RPDC n.º 74 (no prelo) NETCONSUMO Jornal virtual consagrado consumidores. à promoção dos interesses dos A apDC mantém, com regularidade quotidiana, um jornal virtual – o NETCONSUMO –, cujo número de postagens tem vindo a aumentar gradualmente. Registe-se a súmula do primeiro semestre de 2013, que ora finda: 55 Número de postagens: Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho - 863 - 733 - 859 - 1094 - 1008 - 854 20. ENTREVISTAS SELECCIONADAS “Ângela Maria Marini Simão Portugal Frota – Entrevista”, in Revista “Procon”, São Paulo, I semestre de 2013. ENTREVISTA PARA A REVISTA PROCON DE SÃO PAULO CONCEDIDA PELA PROF.ª ÂNGELA MARIA MARINI SIMÃO PORTUGAL FROTA, DO CENTRO DE FORMAÇÃO PARA O CONSUMO DE COIMBRA (apDC) À JORNALISTA BERNADETE AQUINO. Vou iniciar com a polêmica que envolve o tema publicidade infantil. Deve ser proibida ou a legislação deve ser mais rígida? Em nosso entender a publicidade dirigida a menores deve ser totalmente proibida, em qualquer suporte, até aos 13 – 14 anos. Isto porque as crianças até aos 7 anos – estudos mis avançados levam alguns investigadores a estendem até aos 10 anos – não distinguem a publicidade de um qualquer outro programa que se lhes dirija. Confrontamo-nos com uma total falta de ética na publicidade. A professora de Psiquiatria na Escola Médica de Harvard denuncia que “a manipulação infantil para comprar produtos ficou mais sofisticada a partir de 1998” quando duas grandes corporações WIMCC – West International Media Century City) e a LRW – Lieberman Research World Wide, fizeram estudos sobre a teimosia infantil. “Estes estudos não eram para ajudar os pais a lidar com a teimosia das crianças.” Eram-no, sim, para ajudar as corporações a ensinar [ou ‘doutrinar’] as crianças a pressionar os pais para comprar este ou aquele produto ou marca de sua preferência… da maneira mais eficiente”. Só nos Estados Unidos as corporações gastam 12 bilhões de dólares/ano, para manipular o comportamento dos filhos por meio da publicidade e do marketing veiculados por empresas de grandes dimensões. 56 O que se pretende, no fundo, é formar futuros sujeitos acríticos, domáveis e manipuláveis perante os apelos do consumismo globalizado. Se as crianças são o melhor do mundo (!!!), como se sustenta, como poderemos consentir que agentes pouco escrupulosos as manipulem sem qualquer pudor e impunemente? E não se venha alegar que a proibição pura e dura constitui uma afronta ao princípio da liberdade de expressão. A liberdade de expressão, em termos constitucionais, não tem que ver com meras estratégias mercadológicas. Releva da esfera político-ideológica. Não do campo da publicidade e do marketing e, além disso, a ética, a deontologia e a lei podem impôr legitimamente restrições ou proibições por razões de interesse público e de defesa da dignidade humana. Como os países europeus enfrentam esse problema? Países como a Suécia e a Noruega proíbem a publicidade, em qualquer suporte, dirigida a menores até ao 12 anos, preparandose para ampliar uma tal proibição, ao que se julga, para os 14 anos. No Canadá, o Québec tem proibição até aos 13 anos. Países outros há que fazem sérias restrições tais mensagens, a saber: . Inglaterra – entre outras regras, é proibido: • O uso de mascotes em publicidade a alimentos; • Efectuar cortes rápidos de edição para não confundir as crianças; • Insinuar que a criança será inferior se não usar o produto anunciado; • Encorajar a valentia; • Uso de efeitos especiais . Grécia • Proibida a publicidade a brinquedos das 7.00 às 22.00 horas . Bélgica • Proibida a publicidade dirigida às crianças nas regiões Flamengas . Irlanda • Proibida em programas infantis na TV aberta Isto para referir apenas o que adotaram alguns países da União Europeia. De referir que estes países têm níveis de educação para o consumo, onde se inclui a educação para a publicidade, desde a mais tenra idade, inserida nos curricula escolares e de forma transversal. Têm também programas de informação para o consumo, em horário nobre (prime time), na TV e demais órgãos de comunicação social. Por muito que as agências de publicidade e marketing lutem contra tais programas, os poderes públicos destes países não permitem que sejam retirados ou vedados. A União Europeia, por proposta da instituição a que pertencemos – a apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo –, através do Comité Económico e Social Europeu (CESE), seu órgão consultivo, elaborou um parecer de iniciativa (aprovado quase por unanimidade em 18 de Setembro de 2012) em que sugere a proibição da publicidade protagonizada por crianças e dirigida à mesma faixa etária em geral e nas televisões generalistas, com vista 57 à adopção de um regime análogo ao da Suécia enquanto não houver, nas escolas, matérias de educação para o consumo. O parecer está em tramitação na Comissão Europeia para eventual iniciativa legislativa nesse sentido. Podemos afirmar que erotização precoce, obesidade e vícios, como cigarro e bebida, são problemas gerados pela publicidade infantil? Os investimentos em marketing e publicidade prejudicam as crianças e o seu desenvolvimento. Não sendo a única causa, o marketing e a publicidade são responsáveis por muitos dos problemas que afectam as crianças de hoje, a saber: . os transtornos alimentares (bulimia, anorexia, obesidade), . induz a sexualidade precoce, . é causa de violência, stresse familiar e . provoca a erosão das brincadeiras criativas. Assiste-se a um aumento exponencial de alcoolismo em idades muito precoces, embora a venda de álcool esteja vedada a menores de 18 anos, como é o caso da legislação portuguesa, nela se proibindo a publicidade a bebidas alcoólicas das 07.00 às 22.30 horas. No entanto, as leis são sistematicamente violadas sem que haja, por parte das entidades a que compete a fiscalização, uma atuação eficaz e dissuasora. TV, Celular, redes sociais, outdoors, escola e shoppings cercam as crianças de publicidade infantil, com estímulos diários. Elas estão preparadas para a interpretação dos apelos? Como se referiu, de modo algum. Uma criança precisa apenas de 2 visionamentos de um anúncio, de uma mensagem para a absorver na íntegra, ao passo que o adulto precisa de 13 contactos, de 13 passagens. Se atentarmos que as nossas crianças entre os 2 e os 5 anos vêem 27,5 horas de televisão por semana (sendo que 20% deste tempo é gasto em publicidade), isso representa uma média de 26 a 27 mil mensagens publicitárias por ano. Estamos a falar de autênticas lavagens ao cérebro. “Os verdadeiros encarregados da educação dos nossos filhos são os aparelhos de televisão“, no dizer do Prof. Paulo Morais, da Universidade do Porto. Como conseguir afastar tudo isso de uma criança? Os pais conseguem sozinhos enfrentar e solucionar o problema? Em verdade, os pais terão muita dificuldade em, por si sós, subtrair os seus filhos a tanta agressão. Os políticos têm que olhar para os cidadãos que os elegem de modo continuado e permanente, para que lutem dia-a-dia por criar as condições de vida saudáveis a todos os cidadãos, a começar pelas nossas crianças. Um país que está de costas voltadas para a educação, ou corta verbas anualmente para um tal sector, é um país condenado às galés, é um país sem futuro. Quando o Estado se demite e as Escolas são dotadas de docentes mal pagos e sem preparação, o que está a acontecer, é vermos as escolas transformadas em nichos de eleição da publicidade, constituindo autênticas plataformas preferenciais de comércio por forma a manipular os pais e a doutrinar os alunos. O que detectamos? 58 o aliciamento dos professores através da selecção do livro escolar • os aliciantes de produtos em si mesmo nocivos como vantagens para as escolas • a insinuação das marcas nos programas escolares: Kits de aprendizagem • as “visitas de estudo”: o caso Pizza Hut; Mac Donalds (a pretensa filantropia social com a prática de pretensos “actos de caridade”) • a publicidade nos livros escolares. A pretensa educação para a publicidade veiculada pelas associações internacionais de anunciantes e correlativos tem de ser sustada. Veja-se o caso do Programa Media Smart que veio da Inglaterra aos trambolhões, implementado em algumas escolas no meu país pela APAN – Associação Portuguesa de Anunciantes – por falta de preparação e educação dos ministros com a pasta da educação. Nele são os publicitários e quejandos a levar uma pretensa educação para a publicidade às crianças, nas escolas, com os resultados nefastos daí decorrentes. É o mesmo que pôr a raposa a guardar o galinheiro. Estão a vender-nos gato por lebre. Sem tirar nem pôr. E o Estado consente nisso. Sem se comover… A educação para a publicidade tem de ser autêntica, autónoma, desipotecada de marcas e de influências nefastas. Mas prosseguida de forma autónoma pelas escolas, no quadro da educação para o consumo. Só pela massificação da educação conseguiremos resistir a tanto atropelo, superando os quadros actuais que são de consumado crime de lesa-cidadania. Para isso os pais e educadores têm que contar com a criação de condições para que problema tão grave a médio-longo prazo se resolva. O obscurantismo tanto serve as ditaduras mais ferozes como os arremedos de democracia… em que lamentavelmente vivemos. A crise mundial aí está e é o resultado dos desvarios a que os sucessivos governos, na Europa, nos conduziram. Com o assentimento silencioso dos povos… Se as crianças são o melhor do mundo, é crime de lesa-pátria não pugnar denodadamente para que se lhes propicie condições de desenvolvimento saudáveis em que não cabem acções de manipulação como as que na publicidade e no marketing a elas dirigidas se consubstanciam. • * 59 “Mário Frota – Entrevista”, in Revista “Procon”, São Paulo, I semestre de 2013. ENTREVISTA DA REVISTA DO PROCON DE SÃO PAULO A MÁRIO FROTA, fundador e primeiro presidente da AIDC -Associação Internacional de Direito do Consumo –, fundador e presidente da apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo – e director do CEDC – Centro de Estudos de Direito do Consumo de Coimbra – e presidente do Conselho Diretor da Revista Luso-Brasileira de Direito do Consumo O comércio eletrônico despontou no Brasil há pouco mais que uma década e, junto com seu crescimento, começou a gerar milhares de reclamações aos órgãos de defesa do consumidor, sobre a falta ou atraso de entrega do produto ou serviço adquirido. A história do setor na Europa é similar? O fenómeno não atingiu a Europa de forma maciça. A União Europeia não viu cumpridos os objectivos que originariamente se havia proposto neste particular. E, em sucessivos impulsos, intenta conferir ao comércio electrónico, mormente no viés B2C (fornecedor vs consumidor), a relevância que um tal segmento do económico ainda não atinge nem registra por factores de ordem vária. Em Janeiro do ano que transcorre, 16 medidas perspectivou em ordem a incrementar um comércio electrónico, na Europa, que constitua uma plataforma de oportunidades e de incremento da economia, na nova Era Digital. A Comissão Europeia, como se diz no lugar próprio, propõe agora 16 medidas que visam duplicar, até 2015, as vendas no varejo em linha (online), oferecendo uma melhor proteção aos consumidores, mais informação e um maior leque de escolhas. Objectivos das propostas ora formuladas: facilitar a compra em linha (online) de produtos e serviços (incluindo música e filmes); tornar a entrega de produtos em toda a Europa mais eficiente e acessível; exigir que os vendedores em linha disponibilizem mais informações sobre os seus produtos e preços; ajudar a desenvolver serviços Internet de elevado débito e melhores infraestruturas de comunicações para que mais pessoas possam ter acesso, especialmente nas zonas rurais e mais remotas; dar aos consumidores informações mais completas para os proteger dos abusos na Internet. 60 E as 16 medidas condensadas na Comunicação respectiva compendiam-se como segue: AÇÕES PRINCIPAIS A Comissão empreenderá as seguintes ações-chave: 1. assegurar a correta aplicação da Diretiva Comércio Eletrónico e das diretivas relativas à proteção dos consumidores em linha, com base numa melhor cooperação administrativa com os Estados Membros – nomeadamente através do alargamento do sistema de informações sobre o mercado interno (IMI), da rede de cooperação em matéria de proteção dos consumidores (CPC) e de um estudo de avaliação aprofundada da transposição e aplicação da diretiva (2012); 2. assegurar uma execução célere e ambiciosa da estratégia europeia em matéria de direitos de propriedade intelectual, nomeadamente através de uma iniciativa legislativa sobre a cópia privada (2013) e de uma nova análise da diretiva relativa aos direitos de autor na sociedade da informação (2012). A Comissão apresentará ainda em 2012 um relatório sobre os resultados da consulta relativa à distribuição em linha de obras audiovisuais e sobre as implicações do acórdão «Premier League» 3. assegurar uma aplicação rigorosa das regras aplicáveis à distribuição seletiva e lutar contra as práticas comerciais desleais de certas empresas. Paralelamente, garantir que o acesso dos cidadãos aos serviços em linha não seja comprometido por práticas anticoncorrenciais. 4. reforçar a formação dos vendedores em linha sobre as suas obrigações e sobre as oportunidades oferecidas pelo mercado único digital, nomeadamente através da Rede Europeia de Empresas, com o apoio da Rede de Centros Europeus do Consumidor (ECC-Net), no que diz respeito às questões ligadas ao domínio dos consumidores, e da publicação de um guia específico (2012); 5. elaborar, em diálogo com as partes interessadas, códigos de conduta, guias de boas práticas e linhas de orientação de modo a que os consumidores tenham acesso a informação transparente e fiável que lhe permita comparar melhor os preços, a qualidade e a durabilidade dos produtos e serviços (2013 – 2014); 6. reforçar as capacidades da rede CPC de forma a dotá-la de instrumentos adequados para garantir a aplicação da legislação pertinente no ambiente digital à escala europeia, designadamente através do financiamento de projetos comuns destinados a incentivar o desenvolvimento das competências dos investigadores que trabalham na rede, da formação e do intercâmbio de boas práticas (2012 – 2014); 7. adoptar uma «Agenda do consumidor europeu» com uma estratégia e propostas de ação destinadas a colocar os consumidores no centro do mercado único, nomeadamente no que se refere às questões digitais, em especial através do reforço da capacidade de ação dos consumidores e de uma proteção adequada dos seus direitos (2012); 8. apresentar um plano de ação a nível europeu sobre o jogo em linha que coloque a tónica na cooperação administrativa, na defesa dos consumidores e no desenvolvimento da oferta legal (2012); 9. assegurar, pela aplicação da diretiva relativa aos medicamentos falsificados, uma proteção adequada aos doentes que adquirem medicamentos em linha: i) contribuindo para a criação de 61 logótipos de confiança que permitam a identificação dos sítios que oferecem legalmente medicamentos para venda à distância ao público (2013 – 2014) e, nomeadamente, no quadro de um relatório que a Comissão apresentará ao Parlamento Europeu e ao Conselho, ii) observando a evolução do problema da falsificação de medicamentos por canais de distribuição e iii) examinando os eventuais riscos específicos ligados à venda de medicamentos em linha. 10. desenvolver uma estratégia para a integração dos mercados de pagamentos por cartão, pela Internet ou por telemóvel, com base num Livro Verde adotado em simultâneo com a presente comunicação e que tem por objetivo: i) avaliar as barreiras à entrada e a concorrência nestes mercados e propor, se necessário, medidas legislativas; ii) assegurar que estes serviços de pagamento são transparentes para os consumidores e os vendedores; iii) melhorar e acelerar a normalização e a interoperabilidade dos pagamentos por cartão, pela Internet ou por telemóvel; e iv) aumentar o nível de segurança dos pagamentos e de proteção dos dados. A Comissão apresentará as conclusões e as próximas etapas deste exercício até meados de 2012. 11. lançar em 2012, com base num Livro Verde, uma consulta sobre a entrega de encomendas, nomeadamente transfronteiras, com base nos resultados do estudo sobre os custos dos serviços postais transfronteiras, a fim de tentar identificar possíveis soluções para os problemas com que se confrontam as empresas e os consumidores. A Comissão apresentará as conclusões e as próximas etapas deste exercício até ao final de 2012. 12. adotar uma iniciativa horizontal sobre os procedimentos de notificação e ação (2012) 13. propor em 2012 uma estratégia global para a segurança da Internet na Europa, com o objetivo de garantir uma melhor proteção contra os ataques informáticos na UE. A criação do Centro Europeu da Criminalidade Informática, até 2013, assumirá particular importância nesse contexto. 14. reforçar e facilitar o desenvolvimento das infraestruturas de informação e comunicação em 2012 através: i) no quadro do mecanismo para a interconexão da Europa, da preparação de orientações para a elaboração de projetos de infraestruturas de banda larga; ii) no quadro dos Fundos Europeus de Coesão, da redação de linhas de orientação para estratégias de especialização inteligente como condição para o acesso aos fundos regionais; iii) no quadro da regulamentação das comunicações eletrónicas, da adoção de uma recomendação sobre a definição dos preços de acesso no mercado grossista, a fim de estimular o investimento na instalação de fibra óptica, bem como de uma revisão das linhas de orientação para os auxílios estatais em matéria de redes de banda larga, de 2009; e iv) da adoção de um guia de técnicas de redução dos custos de construção, tendo em vista reduzi-los a metade. 15. adotar uma estratégia global para a informática em nuvem, de modo a estimular esse setor e a oferecer a segurança jurídica necessária aos operadores económicos. (2012); 16. adotar uma comunicação sobre a utilização partilhada do espetro que integre uma estratégia para a promoção desse tipo de acesso no mercado interno e permitir um debate político estruturado sobre as questões económicas, técnicas e regulamentares dos diferentes modos de partilha do espetro (2012). 62 Como se pode verificar, a União Europeia, de modo estruturado, revela ambições supremas e tende a lograr as políticas que a aproximem dos objetivos traçados. De modo sério, fundado, consistente. Projetos no Congresso Nacional propõem alterações no Código de Defesa do Consumidor para regulamentar o uso do comércio eletrônico. Acha isso necessário? Na Europa, são mais específicas e rígidas essas regras? O direito, em regra, precede os factos. Não tem capacidades divinatórias que lhe permitam prever e antecipar soluções para fenómenos ou realidades que no momento inexistem ou se ignoram. Daí que se não houvesse que afrontar uma tal realidade no momento em que se editou o Código de Defesa do Consumidor. A Europa, tão logo o fenómeno se desencadeou, preparou legislação genérica (contratos à distância) e específica (comércio electrónico tout court) susceptível de garantir o consumidor contra as distorções ou as entorses que daí pudessem advir. E surgiu um acervo de regras que, em termos de oportunidade, serve os actuais desígnios. Conquanto em processo de adequação permanente à realidade escoleante de fenómenos similares. E sempre que conveniente, as regras ampliam-se: temos uma Directiva (lei europeia) que a lume veio no Jornal Oficial da União Europeia em 11 de novembro do ano transacto que cuida em particular do direito de arrependimento ou desistência (direito de retractação) com uma particular intensidade e extensão. E uma Proposta de Regulamento (29 de novembro de 2011) que prevê a constituição de meios alternativos de resolução de conflitos emergentes do comércio electrónico em linha (para que os conflitos se dirimam de modo célere, seguro e não oneroso). Há cerca de dois anos, os sites de compras coletivas, ou sites de ofertas, surgiram e ganharam força dentre os consumidores, mas hoje, estão entre os mais reclamados. Essa onda também passou pela Europa? Em termos moderados, mas sem um grau de incumprimento desmesurado. O Groupon, por exemplo, tem provocado, isso sim, uma enorme vaga de reclamações, que o Portal da Queixa, em Portugal, regista de forma exponencial. Mas o grau de virulência está ajustado à massificação do fenómeno… Desafortunadamente! Podemos chamar de irresponsabilidade o fato das empresas entrarem no mercado sem estrutura para atender a demanda e sem um sistema de informações e controle dos fornecedores que anunciam na página? Ponto é distinguir entre irresponsabilidade e o deliberado propósito de fraudar o consumidor. A ausência de estrutura de empresas que se instalem com propósitos sérios pode gerar desconfortos e incumprimento. As portadoras de propósitos malsãos lançam-se no mercado para tirar vantagem de uma enorme franja de impunidade que o sistema propicia, locupletando-se ilícita, injustamente, e lesando patrimonialmente o consumidor. 63 O que é do consumo deve ser resolvido pelas regras próprias do ordenamento do consumidor. O que é caso de polícia pelo processo e pelo direito penal, punindo-se severamente condutas delituosas que se instilam e ferem desvaliosamente bens, interesses ou valores fundamentais da comunidade. Perseguindo-se criminalmente até onde for possível os agentes do crime que desse modo procedem ou agem. O Procon-SP atualiza periodicamente uma “lista negra” de sites reclamados pelo consumidor, cujos endereços físicos não foram localizados, tampouco os responsáveis pela empresa, para resolver o problema do consumidor. Essas empresas deveriam responder criminalmente também pelo desaparecimento e a falta de contato com o consumidor? Se o intuito é deliberado, é óbvio que sim. Se a tipologia do crime não atingir determinadas condutas que devam ser criminalizadas, há que criar novos tipos de crime associados a estes domínios, ainda não explorados pelo legislador, e novas molduras penais, que garantam um clima de tranquilidade ao consumidor, cujo principal trunfo é o da confiança que o mercado deve gerar e se deve impor em todos os segmentos do económico. Já que a confiança é o bem maior nesta arquitectura negocial. Qual é a melhor saída para o internauta que prefere fazer as compras online, pela comodidade e facilidade, mas teme ser prejudicado por não receber o produto ou serviço? Recorrer só e tão só a estabelecimentos virtuais certificados e, como tal, referenciados, não se aventurando por terras de ninguém, por zonas-sombra do sistema e nem por apelos mais ou menos irracionais, mais ou menos emocionais, mas através de uma correcta avaliação dos sinais do mercado, do teor das reclamações, da consulta de eventuais listas negras e da credibilidade oferecida. Não esquecer jamais que, no mercado, “ninguém dá nada a ninguém”. Que importa “desconfiar sempre de galinha gorda por pouco dinheiro”. E que “quando a esmola é grande, o pobre desconfia…”! Os nossos avoengos, com uma filosofia de vida expressa em rifões ou ditos populares, fruto de uma experiência de vida, ciclicamente repetida (Camões dizia que “a experiência é a madre de todas las cousas”), sabiam mais da “poda” que as novas gerações urbanas, de formação repentista, acelerada e inconsistente, e que muitas vezes nem com as fraudes em que se deixam enlear aprendem… Entrevista conduzida por: Bernadete de Aquino Coordenadora de Comunicação da Fundação Procon-SP * 64 Ângela Maria Marini Simão Portugal Frota, entrevista publicada na Revista “CONSULEX”, Nº 387, ano XVII, 1 de Março de 2013 EDUCAÇÃO PARA A PUBLICIDADE REALIDADE NECESSÁRIA TAMBÉM NO BRASIL ÂNGELA MARIA MARINI SIMÃO PORTUGAL FROTA é especialista em Educação para o Consumo e para a Segurança Alimentar. Dirige o Centro de Formação para o Consumo de Coimbra (Portugal), adstrito à apDC – Associação Portuguesa de Direito do Consumo. Com intensa atuação em atividades voltadas à educação para o consumo, a insigne entrevistada fala à Consulex em perspectiva que abrange a responsabilidade das famílias, das escolas, da sociedade como um todo e do Estado com relação à publicidade infantil, em sintonia com a diretriz de proteção à criança e ao adolescente, traçada pela Constituição Federal de 1988. 65 Ao tratar deste fenômeno publicitário a partir da larga experiência que merece nota, e da observação do enfrentamento da questão em outros países, inclusive citando efeitos nefastos da publicidade infantil para este grupo em fase de formação, não apenas suscita o dever de proteção de crianças como inspira uma proposta legislativa protetiva mais eficiente, dentre outras medidas que podem ser observadas desde já, para o estabelecimento de uma verdadeira educação para a publicidade. Revista Jurídica CONSULEX – A publicidade infantil deveria ser proibida ou tornar-se alvo de legislação mais rígida? Especialista ÂNGELA MARIA MARINI SIMÃO PORTUGAL FROTA – Em nosso entender, a publicidade dirigida ao público infantil deve ser totalmente proibida, em qualquer suporte. Isto porque crianças até os 7 anos – e estudos mais avançados permitem estender esta idade até os 10 anos – não distinguem a publicidade de qualquer outro programa que lhes seja dirigido. CONSULEX – As crianças, então, não estão preparadas para a interpretação dos apelos publicitários que as cercam cotidianamente? ÂNGELA MARIA FROTA – De modo algum. Em programas de televisão, celulares, redes sociais, outdoors, escolas e shoppings, por exemplo, há publicidade infantil, com estímulos diários. Uma criança precisa de apenas dois visionamentos de um anúncio, de uma mensagem, para absorvê-lo na íntegra, ao passo que o adulto precisa de treze contatos com o conteúdo para atingir o mesmo fim. Se atentarmos que as crianças entre 2 e 5 anos veem cerca de 27,5 horas de televisão por semana (e 20% deste tempo é gasto em publicidade), isso representa uma média de 26 a 27 000 mensagens publicitárias por ano. Estamos perante autênticas lavagens ao cérebro. CONSULEX – Qual o maior risco desta realidade para as crianças? ÂNGELA MARIA FROTA – Confrontamo-nos com uma total falta de ética na publicidade, de que decorrem práticas reprováveis, como a manipulação infantil. A venda de produtos ficou mais sofisticada a partir de 1998 – denúncia feita Suzan Linn (professora de Psiquiatria na Escola Médica de Harvard), num documentário – “The corpotation” – que foi boicotado pelas televisões dos EUA e de muitos outros países. Referia-se concretamente à manipulação infantil para comprar produtos. Duas grandes corporações, a West International Media Century City (WIMCC) e a Lieberman Research World Wide (LRW), fizeram estudos sobre a teimosia infantil. Estes estudos não se destinavam a auxiliar os pais a lidar com a teimosia da criança, mas a ajudar as corporações a “ensinar” crianças a pressionar os pais para adquirir produtos ou marcas da sua preferência, da maneira mais eficiente. Só nos Estados Unidos estas duas corporações despendem 12 bilhões de dólares por ano, para manipular o comportamento das crianças e jovens por meio da publicidade e do marketing. O que se pretende, no fundo, é formar futuros sujeitos acríticos e manipuláveis perante os apelos do consumismo globalizado. CONSULEX – Uma providência legal neste sentido atenta contra a liberdade de expressão? 66 ÂNGELA MARIA FROTA – As crianças são o melhor do mundo; como poderemos consentir que agentes pouco escrupulosos as manipulem sem qualquer pudor e impunemente? Não se venha alegar que a proibição pura e dura constitui uma afronta ao princípio da liberdade de expressão, a qual, em termos constitucionais, não se confunde com meras estratégias mercadológicas. O tema da liberdade de expressão merece análise na esfera político-ideológica, e não no campo da publicidade e do marketing. Além disso, a ética, a deontologia e a lei podem impôr legitimamente restrições ou proibições por razões de interesse público e de defesa da dignidade humana à comunicação comercial e às estratégias mercadológicas. CONSULEX – Como os países europeus enfrentam esse problema? ÂNGELA MARIA FROTA – Países como a Suécia e a Noruega, entre outros, proíbem a publicidade, em qualquer suporte, dirigida a menores de 12 anos, preparando-se para ampliar esta proibição, ao que se julga saber, até os 14 anos. No Canadá, o Quebec tem proibição até os 13 anos. Países outros há que fazem sérias restrições a tais mensagens – a Inglaterra que, entre outras regras, proíbe práticas como o uso de mascotes em publicidade a alimentos; cortes rápidos de edição, com o escopo de não confundir as crianças; a insinuação de que a criança será inferior se não usar um produto anunciado; o encorajamento da valentia e o uso de efeitos especiais; na Grécia, vale ressaltar, a proibição a publicidade de brinquedos das 07:00 às 22:00 horas; na Bélgica, é vedada a publicidade dirigida às crianças na região da Flandres; e, na Irlanda, em programas infantis na TV aberta. Estes países têm níveis elevados de educação para o consumo na qual se abrange a educação para a publicidade, desde a mais tenra idade. Estes programas estão inseridos nos currículos escolares de forma transversal. Também há programas de informação para o consumo, em horário nobre (prime time), na TV e demais órgãos de comunicação social. Por mais que as agências de publicidade e marketing lutem contra tais programas, os poderes públicos destes países não permitem que sejam retirados ou vedados. CONSULEX – No âmbito da União Europeia, há esforço maior em afastar a publicidade infantil? ÂNGELA MARIA FROTA – Na União Europeia, por proposta da apDC – Associação Portuguesa de Direito do Consumo, apresentada ao Comitê Econômico e Social Europeu (CESE), seu órgão consultivo, se elaborou um parecer de iniciativa – aprovado quase por unanimidade, em 18 de setembro de 2012 – em que se sugere a proibição da publicidade protagonizada por crianças e dirigida à mesma faixa etária em geral e nas televisões generalistas, com vista à adoção de um regime análogo ao da Suécia enquanto não houver, nas escolas, matérias de educação para o consumo. O parecer está em tramitação na Comissão Europeia para eventual iniciativa legislativa nesse sentido. CONSULEX – Que males se busca evitar com esta iniciativa? ÂNGELA MARIA FROTA – Os investimentos em marketing e publicidade prejudicam as crianças e o seu desenvolvimento. Não sendo a única causa, eles são responsáveis por muitos dos problemas, dos distúrbios que afetam as crianças de hoje, listandose os transtornos alimentares (bulimia, anorexia, obesidade); a 67 erotização e sexualidade precoces; a erosão das brincadeiras criativas; além de episódios de violência e estresse familiar. Ademais, assiste-se a um aumento exponencial de alcoolismo em idades muito precoces, muito embora a venda de álcool seja geralmente vedada a menores de 18 anos, como no caso das legislações portuguesa e brasileira. No entanto, as leis são sistematicamente violadas sem que haja, por parte das entidades a quem compete a fiscalização, uma atuação eficaz e dissuasora. CONSULEX – É possível, aos pais e responsáveis, de forma estanque, enfrentar o problema? ÂNGELA MARIA FROTA – Em verdade, os pais terão muita dificuldade em, por si sós, subtrair os seus filhos de tanta agressão. Os políticos têm que olhar para os cidadãos que os elegem de modo continuado e permanente, lutando dia a dia para criar condições de vida saudáveis a todos os cidadãos, a começar pelas crianças. Um país que relega para segundo plano a educação, ou corta verbas anualmente para este sector, é um país condenado às galés, é um país sem futuro. Quando o Estado se exime da sua responsabilidade e as escolas são dotadas de docentes mal remunerados, desmotivados ou despreparados, o que acontece é vermos as escolas transformadas em nichos de eleição da publicidade, constituindo autênticas plataformas preferenciais de comércio, de modo a permitir a manipulação de pais e a doutrinação de alunos. Nesse contexto, detectamos o aliciamento dos professores por meio da seleção e a deliberada “oferta” de livros escolares, a insinuação de marcas nos programas de cada uma das disciplinas ou matérias, a publicidade nos livros escolares e a pretensa filantropia social com a prática de pretensos “atos de caridade”, como no caso de visitas de estudo a pizarias, hamburguerias e casas do estilo. CONSULEX – Há exemplos na esfera internacional? ÂNGELA MARIA FROTA – Sim, há uma pretensa educação para a publicidade veiculada pelas associações internacionais de anunciantes e mesteres correlativos, que deve ser sustada. Veja-se o caso do Programa Media Smart, que veio da Inglaterra aos trambolhões. Foi implementado em algumas escolas portuguesas pela Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), com o apoio dos responsáveis do Ministério da Educação. Nele são os publicitários e quejandos a levar uma pretensa educação para a publicidade às crianças, nas escolas, com os resultados nefastos daí decorrentes. É o mesmo que pôr a raposa a guardar o galinheiro. Estão a vender-nos gato por lebre. E o Estado consente nisso, sem se comover. E agora até se associou à iniciativa, mas não se estranhe: é que no Estado estão hoje as crianças de ontem, intensamente manipuladas e que se tornaram acríticas… É um ciclo vicioso que há que romper impiedosamente! CONSULEX – Como deve ser a educação para a publicidade? ÂNGELA MARIA FROTA – A educação para a publicidade tem de ser autêntica, autônoma, desipotecada de marcas e de influências nefastas. Mas seguida de forma autônoma pelas escolas, no quadro da educação para o consumo. Com a descodificação do fenómeno, de modo gradual, por grupos etários, numa espiral de aprendizagem que transforme crianças e jovens acríticos e receptivos a tudo o que lhes queiram impingir em seres críticos, 68 exigentes, imunes às distintas formas de manipulação que se lhes dirigem. Só pela massificação da educação conseguiremos resistir a tanto atropelo, superando os quadros atuais que são de consumado crime de lesa-cidadania. Para isso, os pais e educadores têm que contar com a criação de condições para que problema tão grave a médio, longo prazo se resolva. O obscurantismo tanto serve às ditaduras mais ferozes como aos arremedos de democracia, em que lamentavelmente vivemos. A crise mundial aí está e é o resultado dos desvarios a que os sucessivos governos, na Europa, nos conduziram, com o assentimento silencioso dos povos. Se as crianças são o melhor do mundo, é crime de lesa-pátria não pugnar denodadamente para que se lhes propicie condições de desenvolvimento saudáveis, em que não cabem ações de manipulação como as que na publicidade e no marketing a elas dirigidas se consubstanciam. * ENTREVISTA CONCEDIDA POR MÁRIO FROTA À REVISTA DO “BALCÃO DO CONSUMIDOR” DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO 1- Qual foi a sua participação na elaboração do CDC no Brasil? A AIDC – Associação Internacional de Direito do Consumo (projecto por nós ideado e consubstanciado no termo do I Congresso Europeu das Condições Gerais dos Contratos/Cláusulas Abusivas) – constituiu-se em Coimbra a 21 de Maio de 1988. 69 A presidência internacional da AIDC foi-nos cometida no acto de constituição. Presente, como convidado nosso, nesse memorável Congresso (que reuniu participantes de 32 países, atingindo as sete centenas de congressistas), o actual ministro Herman Benjamin, que na altura coadjuvava a Comissão coordenada por Ada Pellegrini Grinover. Só mais tarde se tornaria seu membro efectivo. Presentes ainda os nomes mais sonantes da jusconsumerística europeia e internacional – Jean Calais-Auloy, Ewoud Hondius, T. Bourgoignie… e outros que se nos juntaram ulteriormente – Eike Von Hippel, Norbert Reich… Logo ali se delineou, no quadro da AIDC, um conjunto de manifestações científicas em apoio ao projecto de tanta relevância e magnitude desencadeado nesse ano. Para além dos Congressos e Seminários Internacionais, promovidos sob a égide da AIDC, nas principais capitais brasileiras e a cujas Comissões Científicas presidimos, em 1989 e 1990, e em que se discutiu cada um dos relevantes temas levados ao anteprojecto, a saber, . da protecção da saúde e da segurança do consumidor . da responsabilidade pelo facto do produto e do serviço . da responsabilidade pelo vício do produto e do serviço . da reparação integral dos danos . das práticas comerciais: ofertas, comunicação comercial, práticas abusivas . da protecção contratual: contratos de adesão, cláusulas abusivas, sanções . da defesa do consumidor em juízo, debatemos com a Comissão do Código, ponto por ponto, as soluções visualizadas nos diferentes capítulos do anteprojecto, à luz do direito em vigor na Comunidade Económica Europeia ou em fase de aprovação e no anteprojecto do Código francês de CalaisAuloy, cujos trabalhos preparatórios seguimos de muito perto e bem assim os da Commission de Refonte du Droit de la Consommation de França. Interviémos, enquanto presidente da AIDC, em discussões acirradas com distintas entidades, em São Paulo como no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Norte ou no Ceará, como no Rio Grande do Sul. Mormente com os quadros dirigentes das federações empresariais a sindicatos outros, em defesa das soluções propugnadas. Fomos sucessivamente recebidos, enquanto presidente da entidade internacional, pelos presidentes da FIESP e da FECOMÉRCIO/SP, para aclaramento de aspectos parcelares do anteprojecto e definição das soluções consagradas na Comunidade Económica Europeia como nos Estados Unidos, sempre e só com o propósito de reforçar a ideia de que o Código o era em favor da Cidadania brasileira e não contra qualquer dos segmentos do mercado de consumo. Fizémo-lo ainda, enquanto lobby circunstancial, e em momentos particularmente difíceis, sempre a instâncias de Benjamin, excelente articulador, perante a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, nas pessoas de Michel Temer, Geraldo Alckmin Filho e Nelson Jobim. Os dois primeiros com substitutivos. E ainda Joaci Goes, que fora designado relator da Comissão constituída sob a égide do Congresso Nacional. Houve momentos de particular dureza, não tanto no convencimento da bondade das soluções técnico-jurídicas, 70 perante os egrégios membros da Comissão, mas perante as hesitações e até os recuos nas estâncias políticas, tantas e tais as tergiversações e as resistências a algo que rompesse com o direito convencional, a despeito do comando constitucional emergente da Constituição-Cidadã de 5 de Outubro de 1988 em ordem à edificação de uma lei neste particular. Em suma, para além dos trabalhos encetados próximo dos Sete Magníficos – Ada Pellegrini Grinover, Brito Filomeno, Daniel Roberto Fink, Kazuo Watanabe, Zelmo Denari, Herman Benjamin e Nelson Nery Júnior, de reter outros momentos, a saber: . abater a resistência de professores tradicionalistas de Universidades conceituadas, que mal admitiam as soluções perfilhadas noutros quadrantes e mais conformes com situações de justiça contratual, fora de meros quadros formais até então subsistentes; . romper a resistência de conglomerados empresariais, convictos de que a legislação emergente constituiria um autêntico terramoto que de todo os destruiria, esclarecendo-os dos propósitos sãos do Código; . difundir urbi et orbi, em instituições as mais distintas – das Universidades às associações empresariais e cívicas –, do interior da Paraíba, mais concretamente de Campina Grande, aos confins do Rio Grande do Sul, o direito novo, que elegia o homem, o ser humano, como princípio e fim das relações de consumo, numa construção nova liberta de constrangimentos e de visos de exploração, numa equanimidade e numa base de justiça contratual, sem extrapolações desnecessárias e como afronta à iniquidade, à prepotência e à injustiça. De molde a buscar também a sua adesão ao projecto; . e, por último, a presença internacional (que não internacionalista, no pior dos sentidos…) em apoio às pretensões da Comissão e das Comissões, no palco político onde tudo, afinal, em última instância se desenrolaria. Pela presença física, como através de contactos epistolares em reforço dos textos que se submeteriam a discussão e aprovação nas Câmaras. Tarefas de somenos, afinal, perante a magnitude do movimento e a gesta das Comissões e dos que nelas se integraram. Recordar Paulo Salvador Frontini, Secretário de Estado da Justiça de São Paulo, ao tempo, será também preito de homenagem que cumpre consignar neste passo. 2- Quais são os maiores desafios da atualidade na proteção aos consumidores? A União Europeia (UE) elegeu um sem-número de segmentos – no horizonte do ciclo de 2014-2020 – que constituem, hoje por hoje, o alfa e o ómega da política que intenta desencadear no septenato que se avizinha. Repare-se que é da União Europeia que se trata. União Europeia que é, ainda que com flutuações, crises económicas, austeridade e recessão, observáveis um pouco por toda a parte, o maior bloco económico do globo. Em que as políticas estão muito distantes das aspirações mais comezinhas dos consumidores, como amiúde se observa. Ei-los: 71 1. Segurança de produtos e serviços, com uma peculiar intervenção no segmento ou na vertente da segurança alimentar 2. Modificações no tecido económico-social 2.1. Revolução digital 2.2. Consumo sustentável 2.3. Exclusão social, consumidores vulneráveis e acessibilidade hipervulneráveis, 3. Sobrecarga de informação – défice de conhecimentos – em detrimento do consumidor: informação em excesso equivale a informação nenhuma… 4. Direitos que, na prática, não são plenamente cumpridos, fasquia que importa superar em ordem a um integral respeito pelo estatuto do consumidor 5. Desafios específicos em sectores-chave E, neste particular, seguimos de perto a Comunicação emanada em Maio de 2012 da Comissão Europeia, que faz uma adequada radiografia às insuficiências e às deficiências detectadas no seio da União Europeia sob o tema das políticas de consumidores: Determinados sectores revestem-se de peculiar relevância em tempos de crise económica, tanto mais que afectam profundamente os interesses básicos dos consumidores no que tange a bens e serviços essenciais, como . a alimentação, . a energia, . os transportes públicos, . as comunicações electrónicas e . os serviços financeiros. Há que contar com a incidência das alterações económicas e sociais sobre tais sectores primaciais. À UE cumpre curar em particular do modo como actualmente os consumidores se apercebem e escolhem os diversos serviços financeiros. Tecnologias, como as do telebanco, facilitam a vida dos consumidores. Porém, a complexidade e os riscos acrescidos de certos produtos e serviços financeiros (em que a própria poupançareforma se inclui) exigem um nível mais elevado de transparência e de literacia financeira. As comissões exigidas pelos serviços financeiros de base são geralmente opacas e os consumidores continuam a ser dissuadidos a não mudar de banco dado recearem (muitas vezes justificadamente…) que tal solução será sempre mais onerosa. Os consumidores não retiram, em geral, pleno proveito da liberalização das indústrias de rede, como a energia, os transportes 72 e as comunicações electrónicas, seja nos preços seja nos níveis de qualidade do serviço. A liberalização do sector dos transportes, em especial, estimulou a concorrência, beneficiando um número cada vez maior de cidadãos que circulam pela Europa. Mas é indispensável tornar exequível, efectiva, a carta de direitos dos passageiros na UE, aplicando-a em plenitude, por forma a opor eficazmente os meios de defesa contra práticas desleais e violações extremes do direito da UE em vigor. O impacto decisivo da revolução digital no domínio das viagens aponta para a importância de uma maior adequação entre os direitos dos consumidores e os objectivos imbricados no seu exercício. Os mercados da electricidade e do gás, no segmento dos consumidores domésticos, recentemente sujeitos à concorrência, permanecem uma incógnita, já que muitos consumidores continuam a considerar difíceis as comparações devido a procedimentos complicados e/ou condições de mercado verdadeiramente opacas. No que toca à energia, estima-se que os agregados familiares na UE poderiam economizar, em média, até 1 000 €/ano, através de simples medidas de eficiência, tais como o isolamento das casas, instalação de termóstatos e painéis solares para aquecimento da água, montagem de vidros duplos nas janelas e substituição de sistemas de aquecimento antigos porque com consumos excessivos. Mas dúvidas e ignorância obstam a que tais objectivos se persigam. Por conseguinte, os agregados familiares dispõem de um potencial significativo de poupança energética em condições economicamente rendíveis e de melhoria da eficiência no consumo final da energia. Este potencial, porém, está longe de ser plenamente explorado, principalmente devido ao facto de os utilizadores não conhecerem o seu próprio consumo real nem disporem de dados claros e facilmente acessíveis no que se prende com a contagem e a facturação. Embora os mercados das comunicações electrónicas hajam provado a sua resistência à crise económica, os consumidores não retiram vantagens da concorrência, em razão da ausência de transparência das tarifas, à deficiente qualidade dos serviços e aos obstáculos que se opõem à mudança de fornecedor. Estima-se que no futuro haja um aumento da pressão ambiental global decorrente do consumo alimentar, devido, por exemplo, a alterações dos hábitos alimentares e ao acréscimo dos resíduos alimentares; prevê-se que tal acréscimo afecte a Europa nos próximos anos e se traduza em um desperdício manifesto de recursos e de divisas. No que tange ao Brasil, em particular, permita-se-nos se definam domínios essenciais, em que os desafios se suscitam, a saber: 1. Reforço da disciplina do Direito do Consumidor nas Universidades, contrariando a tendência para a sua inserção nos curricula como disciplina optativa; 2. Peculiares exigências neste particular nas Escolas Superiores da Magistratura, Ministério Público e Advocacia, de molde a habilitar os juristas a um pleno exercício do seu múnus 73 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. funcional, em obediência ao ordenamento e sem prejuízo da específica tutela da posição jurídica do consumidor; Inserção da Educação para o Consumo nos curricula escolares; Desencadeamento de campanhas adequadas de informação para o consumo nos meios de comunicação social de forma regular e maciça; Reforço dos meios e incremento dos PROCONS Estaduais e Municipais para que a informação e a mediação dos conflitos se opere de forma ajustada às necessidades; Reforço do Juizados Especiais com secções vocacionadas, onde tal se justifique, para que os conflitos de consumo se dirimam de forma célere, segura e graciosa, contrariando-se a tendência, face ao volume processual desmesurado que em tantos domínios se observa, para um alongamento no tempo da resolução dos litígios, com manifestas desvantagens para os consumidores e sua estabilidade emocional; Monitorização do acesso da generalidade dos consumidores, em particular dos hipossuficientes e vulneráveis, como dos hipervulneráveis, a produtos e serviços essenciais – da dieta alimentar à água, à energia, aos transportes públicos e ao mais; Acesso dos consumidores à sociedade digital com peculiar tutela no domínio do comércio electrónico; Acesso dos consumidores a um sistema de consumo sustentável; Efectivo contrôle dos serviços prestados pelas instituições de crédito e sociedades financeiras, como forma de obstar ao fenómeno erosivo do superendividamento que dissolve as próprias bases da sociedade como das famílias. 3- O Senhor defende a necessidade de educar para o consumo. Qual seria a forma ideal de trabalhar este tema? Educar para o consumo (pressupõe e) impõe, em nosso entender: 1. A inserção nos curricula escolares de matérias de direito e dos direitos dos consumidores, de modo transversal, disciplina a disciplina, e de forma coordenada – da língua pátria ao desenho ou design, da biologia à matemática. 2. A consideração de segmentos, no quadro da educação para o consumo, como os de educação para 2.1. a qualidade, 2.2. a segurança (nos seus múltiplos desdobramentos, a saber, a segurança em geral, a segurança doméstica, a segurança em ambiente escolar, a segurança em ambiente laboral, a segurança em actividades de lazer, a segurança infantil, a segurança rodoviária, a segurança de produtos em geral, a segurança de 74 produtos alimentícios, a segurança de produtos farmacêuticos, a segurança de produtos químicos (agro-tóxicos), a segurança de cosméticos, a segurança dos serviços em geral, a segurança em estâncias turísticas, a segurança nos transportes em geral e nos transportes públicos em particular, a segurança de serviços financeiros…), 2.3. a saúde, 2.4. a formação (passe a aparente redundância), 2.5. a informação, 2.6. a mídia (os meios de comunicação social, em que se incluem os audiovisuais) 2.7. a comunicação comercial (marketing, publicidade, rotulagem) 2.8. a responsabilidade, 2.9. a justiça, 2.10. a não-conflitualidade, 2.11. o associativismo (a cooperação), 2.12. o empreendedorismo (a iniciativa nos múltiplos domínios do mercado do consumo) 2.13. os serviços financeiros (a educação financeira com vista à prevenção do risco do superendividamento…), 2.14. enfim, o consumo em sentido estrito (saber escolher, saber comprar…). Em nosso modesto entender, educar para o consumo não significa inscrever nos planos de estudo uma disciplina mais, susceptível de concorrer com as mais disciplinas. De modo vertical, sectorial. Quando os planos de estudo já estão sobrecarregados de disciplinas. E, de cada vez que surgem na vida concretos problemas, há sempre mais uma voz a exigir, com autonomia, sem nenhuma visão de conjunto, uma disciplina de saúde, outra de segurança rodoviária, outra ainda de educação sexual, e mais de educação financeira, com programas mais ou menos artificiosos, e de empreendedorismo, como se todos tivessem de vestir o trajo de capitalistas para criar negócios e prosseguir nessa senda… enfim, há uma perspectiva caótica do ensino, que conviria superar com uma reflexão mais detida sobre a aprendizagem e sua correlação com a vida… Como não significa ainda (que nos perdoem os que de tal perspectiva discordam…) ensinar o Código de Defesa do Consumidor ou as leis avulsas. Com as dificuldades que uma visão de tal jaez naturalmente postula. 75 Como não constitui ainda promover, em meio escolar, acções mais ou menos dispersas, episódicas, circunstanciais, fugazes… de que nem sequer uma marca distintiva permanece no espírito dos receptores, do universo-alvo a que se dirigem, tal a volatilidade de tais acções! Educar para o consumo exige, como missão primeira, formar formadores. E os formadores serão os professores de cada uma das disciplinas, já que a educação para o consumo não conhece compartimentos estanques, antes especificidades na língua pátria, nas línguas estrangeiros, nas ciências naturais, na matemática… convergentes no objectivo comum que é exactamente o de educar para o consumo, de modo integral! A educação para o consumo completa-se pela formação, ao jeito de uma preparação contínua, permanente, para a vida, para faixas etárias mais avançadas… Afigura-se-nos que a missão primeira das Escolas de Defesa do Consumidor, entretanto criadas aqui e além, deveria ser a da formação de formadores, de multiplicadores, de transmissores, como adjuvante do que importaria fosse levado aos bancos da escola, pública ou privada, por imperativo da Constituição e das leis ordinárias. Daí que se entenda que há que estabelecer pontes entre o Ministério da Justiça e o da Educação para que se concerte esta perspectiva e as escolas passem a dispor regularmente, como algo de co-natural ao ensino professado, de educação para o consumo, no enquadramento visualizado. Se se ignorar uma tal perspectiva, nunca mais de arremedo em arremedo, de proposta em proposta, se atingirá um tal desideratum… Lamentavelmente para o presente, para o futuro, para a Cidade, para a Cidadania, em suma! 4- Como o Senhor avalia o trabalho da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo, com o projeto Balcão do Consumidor? Por estranho que pareça, horas antes de surgir esta proposta de entrevista, emanada do Prof. Rogério da Silva, que cumpre agradecer penhoradamente e que aceitámos conceder incondicionalmente, escrevíamos para o nosso jornal digital “NETCONSUMO” algo do estilo: “Nem todas as Universidades no Brasil se empenham em levar por diante eventuais programas de defesa do consumidor. Há, porém, excelentes iniciativas que primam ou pela originalidade ou pela utilidade manifesta que delas derivam para as populações que são o seu alvo preferencial. Em Passo Fundo, no interior do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, a Universidade dispõe de um balcão de atendimento móvel ao serviço da informação dos consumidores que careçam de ser esclarecidos sobre relações de consumo em que se enlacem ou de conflitos em que se envolvam. Trata-se de um meritório exemplo que importaria fosse seguido em outros espaços, mormente entre nós, em Portugal. Mas para tanto teria de haver sensibilidade das entidades coenvolvidas: Estado, Regiões, Municípios, Universidades e instituições de consumidores. 76 O que nem sempre ocorre. Mormente quando as teses neoliberais avultam de novo com inusitada intensidade e os consumidores e seus direitos injustamente relegados para as calendas gregas…” Para nós, não só o modelo constitutivo da Universidade é algo de singular e abrangente, já que radica na própria Comunidade de Povos, como presta com o BALCÃO inestimável serviço às populações porque, numa das suas vertentes, vai ao seu encontro, em busca dos mais carenciados e numa perspectiva de proximidade, porque itinerante, facto que cumpre registar de modo impressivo. Importa que o modelo se torne conhecido, como noutra oportunidade o referimos, do Aiapóque ao Chuí e de Porto Seguro, na Bahia, a Bujari, no Acre. A informação ao consumidor, em estádios de desenvolvimento precoces, é algo de relevante para que a Cidadania se afirme e a exploração no mercado de consumo se atenue. Informação descodificada, simples, acessível, mas rigorosa, é aliada preferencial dos direitos que há que reconhecer imperativamente aos consumidores, sobretudo aos de menor capacidade, hipossuficiência e efectiva hipervulnerabilidade. Como na oportunidade o exprimimos, no prefácio à obra “BALCÃO DO CONSUMIDOR”, para que o Prof. Rogério da Silva nos desafiara: “A Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo assumiu, vai para um quinquénio, como imperativo, o projeto do BALCÃO DO CONSUMIDOR: como um SERVIÇO PÚBLICO de inestimável valor, e uma DÁDIVA ÀS POPULAÇÕES, como missão, dir-se-ia neste passo, inarredável de CIDADANIA. O facto representa de per si algo de saudar fragorosamente, envolvendo, a um tempo, os seus mentores e os que lhes seguiram na peugada em proveito dos povos. O Balcão do Consumidor, como projeto de extensão da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo, serviu directamente mais de 20 mil pessoas. Com repercussões que extrapolam a sua utilidade aos círculos familiar e profissional. O Balcão tem como missão promover a educação para o consumo, de mãos dadas com os poderes públicos. E ainda a de carrear informação aos consumidores. E a mediação dos conflitos que estalem no mercado de consumo. A iniciativa possibilita aos universitários o exercício de uma prática jurídica consequente. Os universitários, como estagiários, devidamente assistidos, atendem os consumidores, identificam os problemas, participam das audiências e perseguem uma solução para o conflito, através da mediação. Trata-se de um meritório labor que oferece aos que se expõem às suas exigências e consequências um lastro assinalável, não só pelos contactos estabelecidos como pela peculiaridade das situações recortadas e das soluções ajustáveis, num tirocínio de serviço à comunidade que dificilmente logrará paralelo noutras actividades. O serviço à comunidade que neste passo se consubstancia deveria ser reproduzido um pouco por toda a parte, numa doação da Universidade aos povos. Como forma de retribuição singular ao que a comunidade oferta à Universidade. É singular o que em Passo Fundo se registra. Com o Balcão-Móvel que permite uma aproximação mais íntima do Serviço às populações. Pelo qual se amplia naturalmente a sua capacidade 77 de intervenção. E se atingirá decerto um universo muito mais significativo, ao chegar a círculos de consumidores que decerto dos seus benefícios se achariam privados, não fora essa louvável iniciativa. O modelo carece de ser mostrado ao imenso Brasil, onde por vezes, a despeito das inúmeras manifestações empreendidas um pouco por toda a parte, se ignora, no fundo, o que de relevante se faz, quando as inovações são de monta, como é o caso. A mole imensa de consumidores muito beneficiaria se a Universidade se envolvesse nas políticas de consumidores e, na sua multidimensionalidade, proporcionasse a todos e cada um parte do seu “saber-fazer”, nos diferentes segmentos por que se espraiam as suas actividades: da segurança e qualidade dos géneros alimentícios à segurança de produtos químico-farmacêuticos ou de cosmética, como de produtos em geral ou, de modo específico, os de puericultura, os brinquedos, os artefactos pirotécnicos, a natureza e qualidade dos materiais da construção civil, a específica qualidade das construções, as perícias técnicas a eletrodomésticos, a veículos automóveis e, em particular, a produtos de grande consumo. Um mero exercício se proporia a fim de se obter uma categórica resposta: os azeites (óleos de oliva) extra-virgem (acidez inferior a 0,8%) importados da Europa obedecem aos requisitos de integridade, pureza e demais propriedades? Será que as Universidades não poderiam cooperar, de modo articulado, com as instituições de consumidores, públicas e privadas, ante as sistemáticas dúvidas que assaltam os consumidores indefesos perante, por exemplo, uma panóplia de alimentos processados ou outros que, sendo aparentemente naturais, se têm conceitualmente como anormais (falsificados, corruptos, avariados ou com ausência de requisitos…)? E, neste passo, seria ultrapassar o quadro estrito, mas relevante, das Faculdades ou Escolas de Direito para se envolver, de modo articulado e em rede, as Universidades, afinal, o grande desafio que se suscita à política de consumidores no Brasil, tanto quanto se nos afigura. Mas o passo primeiro, encetado pela Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo, é a pedra fundacional deste imenso edifício que estará, decerto, por erigir no País-Continente que é o Brasil. Revelar-se-á instante atrair as Universidades, seja qual for a sua natureza, para a órbita do Serviço à Comunidade no plano de que se cura, a fim de conferir expressão aos domínios pluridimensionais de uma qualquer política de consumidores. As Universidades terão de ser o embrião de um novo paradigma na promoção dos interesses e na protecção dos direitos do consumidor. Em particular em países em que as fragilidades da denominada sociedade civil são preocupantemente acentuadas. Cumpre às Universidades formar formadores, ensaiar programas de educação para o consumo destinados a distintos graus e ramos de ensino, dirigir acções de formação inicial e contínua ou permanente a distintos estratos populacionais, no quadro de políticas concertadas com as entidades a que incumbe primacialmente este complexo de atribuições e competências. Cumpre à Universidade preparar programas-modelo de informação para alimentar de forma elementar as rádios 78 comunitárias e as televisões que se abram, ao jeito de serviço público irredutível, à difusão de tais emissões. Cumpre ainda à Universidade reproduzir balcões do estilo do que a Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo exibe como um contributo possível para minorar o défice de estruturas de formação, informação e mediação nos conflitos de consumo. Cumpre à Universidade concorrer para que produtos e serviços dispensados aos consumidores o sejam sem afectação da sua genuinidade, qualidade ou composição de géneros alimentícios e aditivos alimentares, desenvolvendo – até para fins pedagógicodidácticos – processos de avaliação do risco como suporte a acções tanto de autoridades de regulação, como das Promotorias do Consumidor, das Delegacias do Consumidor ou dos PROCON´s, onde actuem autonomamente (que não integrados no Ministério Público). Seria, na realidade, um passo de gigante se um projeto do jaez destes pudesse implementar-se de modo generalizado por esse imenso e privilegiado território. E constituiria um marco para o mundo onde nem sempre os pilares de uma qualquer política de consumidores se mostram visíveis nos arremedos de que se tecem os planos, projetos e programas disponíveis. Honra e louvor aos que são os esteios de um balcão que não é uma divisória, um obstáculo, um biombo, um murete separador, mas um traço de união entre os que se consagram a uma missão de serviço público e os que de tal serviço carecem instantemente, dele fruindo as vantagens propiciadas. Honra e louvor a quem denodadamente se prepara para as tarefas ingentes do quotidiano, cooperando entusiástica e solidariamente para que o acesso à justiça seja preceito constitucional com uma carga particular, que não mera norma destituída de sentido. Um aceno de simpatia à Universidade e à Faculdade de Direito de Passo Fundo que souberam interpretar de modo inspirado os sinais de uma comunidade ávida de um serviço da igualha do que o Balcão a todos proporciona. Que lhes não doam as mãos na arte de bem fazer em que a Cidadania se traduz no seu quotidiano mourejar.” (Principiada e concluída em Coimbra a 9 de Junho de 2013.) 79 21. CARTAZES DOS EVENTOS I Seminário Multidisciplinar de Solicitadoria Direito das Obrigações Direito Direito Teoria e Metodologia do Consumo Constitucional Do Direito Auditório da Escola Superior Agrária 14 de Janeiro de 2013 10:30 horas I Seminário Multidisciplinar de Solicitadoria Beja 14 de Janeiro 2013 III Jornadas de Direito do Consumo “Direito do Consumo em tempos de crise” Leiria 15 de Março 2013 80 Colóquio “O Novíssimo Regime do Arrendamento Urbano: a atualização das rendas e o procedimento de despejo” Leiria 16 de Maio 2013 V Jornadas Transmontanas de Direito do Consumo “O Consumidor Digital” Mirandela 22 de Maio 2013 81