RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2007 ______________ DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS EXPLICATIVAS Exercícios Findos em 31.12.07 e 31.12.06 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 04 AMBIENTE ECONÔMICO ........................................................................................ 04 FATOS RELEVANTES ............................................................................................... 05 Ajustes Relativos ao Exercício de 2006........................................................................... 05 Reversão de Provisão FCVS ........................................................................................... 05 Ajuste na Provisão de Despesas Pessoais ........................................................................ 06 RESULTADO NO PERÍODO ..................................................................................... 06 Lucro Líquido ................................................................................................................. 06 Distribuição de Lucros .................................................................................................... 07 Desempenho das Ações................................................................................................... 07 Receitas e Despesas ........................................................................................................ 08 Patrimônio Líquido ........................................................................................................ 09 Ativo Total ..................................................................................................................... 09 Indicadores Operacionais ................................................................................................ 09 DESEMPENHO OPERACIONAL .............................................................................. 09 Captação de Recursos .................................................................................................... 09 Aplicações Financeiras ................................................................................................... 10 Operações de Crédito ...................................................................................................... 10 Política de Crédito e Qualidade da Carteira ..................................................................... 12 Provisões de Crédito ....................................................................................................... 12 Cartão de Crédito – Banese Card..................................................................................... 12 ATENDIMENTO A CLIENTES ................................................................................. 13 Rede de Atendimento...................................................................................................... 13 Ponto Banese ................................................................................................................. 14 Call Center ..................................................................................................................... 14 Ouvidoria Banese............................................................................................................ 14 Produtos e Serviços......................................................................................................... 14 Tecnologia da Informação............................................................................................... 15 GOVERNANÇA CORPORATIVA ............................................................................. 16 Política de Atos e Fatos Relevantes................................................................................. 16 Controles Internos........................................................................................................... 16 Lavagem de Dinheiro...................................................................................................... 17 Segurança da Informação ................................................................................................ 17 Gestão do SPB ................................................................................................................ 17 Auditoria Interna............................................................................................................. 17 Relações com Investidores .............................................................................................. 17 GESTÃO DE RISCO.................................................................................................... 18 Risco de Liquidez ........................................................................................................... 18 Risco de Crédito ............................................................................................................ 18 Risco de Mercado .......................................................................................................... 18 Risco Operacional .......................................................................................................... 19 Auditoria Externa............................................................................................................ 19 2 CAPITAL HUMANO ................................................................................................... 19 Previdência Privada – SERGUS ..................................................................................... 19 Caixa de Assistência – CASSE ....................................................................................... 20 Associação Atlética Banese – AABanese ........................................................................ 20 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL........................................................... 20 VALORES ADICIONADOS ........................................................................................ 22 ESTRATÉGIA EMPRESARIAL................................................................................. 23 AGRADECIMENTOS.................................................................................................. 24 BALANÇO PATRIMONIAL ...................................................................................... 27 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS .................................................................. 28 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................ 29 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS .............. 30 NOTAS EXPLICATIVAS ............................................................................................ 31 NOTA 1 – O Banco e suas Características ........................................................................ 31 NOTA 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis ................................................... 31 NOTA 3 – Principais Práticas Contábeis ........................................................................... 31 NOTA 4 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .......................................................... 34 NOTA 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos .......... 34 NOTA 6 – Relações Interfinanceiras ................................................................................. 35 NOTA 7 – Carteira de Crédito e Provisão para Perdas ..................................................... 36 NOTA 8 – Outros Créditos ................................................................................................ 38 NOTA 9 – Outros Valores e Bens ..................................................................................... 38 NOTA 10 – Ativo Permanente .......................................................................................... 39 NOTA 11 – Depósitos ....................................................................................................... 40 NOTA 12 – Captação no Mercado Aberto ........................................................................ 40 NOTA 13 – Obrigações por Repasse ................................................................................. 40 NOTA 14 – Outras Obrigações .......................................................................................... 41 NOTA 15 – Contingências Passivas .................................................................................. 41 NOTA 16 – Receitas de Intermediação Financeira ........................................................... 42 NOTA 17 – Despesas de Intermediação Financeira .......................................................... 42 NOTA 18 – Outras Receitas/Despesas Operacionais ........................................................ 43 NOTA 19 – Resultado não Operacional ............................................................................ 44 NOTA 20 – Patrimônio Líquido ........................................................................................ 44 NOTA 21 – Limites Operacionais – Acordo de Basiléia ................................................... 46 NOTA 22 – Impostos e Contribuições ............................................................................... 47 NOTA 23 – Remuneração Paga a Funcionários e Administradores .................................. 48 NOTA 24 – Plano de Suplementação de Benefícios Previdenciários ................................ 48 NOTA 25 – Demonstrações do Fluxo de Caixa ................................................................. 51 NOTA 26 – Eventos Subseqüentes .................................................................................... 51 NOTA 27 – Gerenciamento de Risco ................................................................................ 53 NOTA 28 – Outras Informações ........................................................................................ 54 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES .................................................. 55 PARECER DO CONSELHO FISCAL ........................................................................ 57 3 Relatório da Administração 2007 APRESENTAÇÃO Apresentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do Banco do Estado de Sergipe S/A – Banese, relativos ao exercício de 2007, em conformidade com os padrões estabelecidos pela Lei das Sociedades por Ações, pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). AMBIENTE ECONÔMICO A economia brasileira apresentou um desempenho positivo durante o ano de 2007, os fundamentos econômicos demonstraram solidez, tendo sido parâmetro importante para redução do risco-país e para o aumento do fluxo de capitais externos, reforçando o nível de reservas internacionais do País. A inflação acumulada, medida pelo IPCA, registrou uma taxa anual de 4,5%, permanecendo no centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, permitindo ao Banco Central dar continuidade ao processo de flexibilização da política monetária ao longo do ano, com a redução gradativa da Taxa Básica de Juros (SELIC), chegando a um valor anual de 11,25%. Esta queda na taxa, aliada ao alongamento dos prazos dos empréstimos e a um ambiente de preços sob controle, contribuíram para sustentar a ampliação do consumo e do crédito. A expansão da atividade econômica continuou seu processo de recuperação, impulsionada pela demanda interna e pela retomada do investimento. Como prova disso, verificou-se o aumento no volume das vendas do comércio varejista, refletindo na expansão da renda e do emprego, representado por um PIB de 5,4%. As exportações somaram US$ 160,6 bilhões, crescimento de 16,1%, enquanto as importações alcançaram US$ 120,6 bilhões, incremento de 31,5%, fazendo com que a balança comercial apresentasse um superávit de US$ 40,0 bilhões. A solvência do País melhorou substancialmente, tendo as reservas internacionais alcançado o estoque de US$ 180,3 bilhões em dezembro de 2007, contra US$ 85,9 no final de 2006. O risco país manteve a sua trajetória de queda, fechando o ano de 2007 com 233 pontos base, medido pelo J. P. Morgan. Durante o ano de 2007, a economia sergipana registrou evolução em alguns indicadores setoriais, destacando o crescimento das principais culturas na agricultura (cana-de-acúçar, feijão e abacaxi). O setor industrial foi impulsionado pelo crescimento do setor de cimento, em função da demanda interna puxada pelo bom momento que vive a construção civil e pela elevação na quantidade produzida de petróleo. Outro fator de destaque foi o desempenho do comércio, essencialmente em função do crescimento da venda de veículos, impulsionado pelo aumento da oferta de crédito aliado à diminuição das taxas de juros e elevação do prazo de 4 financiamento. Além disso, o índice de custo de vida apresentou sinais de estabilidade no período. O saldo da balança comercial do Estado de Sergipe apresentou o mellhor desempenho dos últimos anos, devido a redução do déficit consequente do aumento no volume das exportações centrada na indústria de suco de laranja e na produção de cimento. O saldo de emprego formal registrou crescimento nos setores de atividades ligados a agropecuária, indústria de transformação e serviços. No plano de políticas públicas de desenvolvimento, o Governo do Estado de Sergipe deu continuidade a implementação do Planejamento Estratégico, do Plano de Desenvolvimento Territorial Participativo (PDTP), e a elaboração dos documentos de planejamento constitucionais (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA), tomando por princípio a Inclusão pelo Direito e pela Renda. E ainda, delineou-se o Plano de Desenvolvimento Econômico de Sergipe – PDE, tendo como objetivos: o crescimento do PIB Sergipano, o aumento da competitividade da nossa economia, o preenchimento dos elos das cadeias produtivas mais relevantes, diversificando a base produtiva e melhorando a distribuição da renda no território e nas classes sociais. FATOS RELEVANTES Ajustes Relativos ao Exercício de 2006 A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas finalizada em 10/08/2007, em continuidade a AGO de 30/04/2007, após apreciação dos resultados da diligência determinada à Diretoria Executiva do Banco, deliberou pela aprovação, com ressalvas, das Demonstrações Contábeis e Financeiras do exercício de 2006, determinando à Diretoria Executiva a realização dos ajustes contábeis recomendados nos estudos técnicos apresentados e aprovados no conclave, relativos à ativação e compensação de créditos tributários de PIS e COFINS, realizados indevidamente naquele exercício, que produziram resultados utilizados para distribuição antecipada de dividendos. Estes ajustes resultaram em reflexos patrimoniais negativos no balanço de 2006, na ordem de R$ 31,6 milhões, gerando prejuízo na conta de Lucros e Prejuízos Acumulados de R$ 26,7 milhões. Conforme determinação da AGO, os citados ajustes foram efetuados nas demonstrações contábeis do primeiro semestre de 2007. Em cumprimento a Deliberação CVM 506/06 e Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP 01/07, o Banese contemplou nas demonstrações contábeis do exercício findo de 2006, apresentadas para fins comparativos, os efeitos dos valores registrados como ajustes de exercícios anteriores. Reversão de Provisão do FCVS O Banese mantém em seus ativos créditos a receber do Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS, correspondentes a contratos com dívida caracterizada, conforme Lei nº 10.150, de 21.12.2000, originária de contratos encerrados por decurso de prazo, transferências 5 com desconto ou por liquidação antecipada, de financiamentos habitacionais com cobertura do FCVS. A carteira do FCVS corresponde a 1,0 mil contratos, no montante de R$ 130,8 milhões, em junho de 2007. No ativo, excluído o valor de R$ 57,6 milhões relativos a contratos com indício de multiplicidade, bem como as rendas a apropriar contabilizadas, encontrava-se registrado o saldo de R$ 73,1 milhões, com provisão de 50%, na ordem de R$ 36,6 milhões. Neste semestre, a Caixa Econômica Federal, gestora do Fundo, considerou pré-novados contratos na ordem de R$ 45,2 milhões. Nestas condições, não cabe mais dúvida sobre o valor de realização desta parte do ativo com o FCVS. Assim, o Conselho de Administração homologou proposta da Diretoria Executiva, no sentido de reverter a provisão de 50% deste ativo, no valor de R$ 22,6 milhões. Ajustes na Provisão de Despesas de Pessoal Em face da identificação de insuficiência nos níveis de provisão para passivos trabalhistas, relativos a ações judiciais com pedidos de indenização por dano moral e material motivados por LER/DORT, com condenações em 1º e 2º graus, decidiu a Diretoria Executiva efetuar os ajustes necessários, implicando numa provisão adicional de R$ 5,8 milhões. Além disso, realizou ainda provisão adicional de R$ 1,5 milhão referente a revisão na metodologia de provisionamento de férias e do adicional constitucional de 1/3, com os respectivos encargos sociais. RESULTADO NO PERÍODO Lucro Líquido Em 2007, o Banese obteve Lucro no exercício de R$ 40,5 milhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado atingiu 32,9%. O lucro por ação foi de R$ 3,84. Contribuíram para esse resultado, a evolução das operações de crédito, o crescimento das aplicações financeiras, o aumento nas receitas de tarifas e a adoção de uma política austera de redução das despesas administrativas. Adicionalmente, de forma extraordinária, também contribuiu para este resultado a reversão de provisão do FCVS e ajustes na provisão de despesa de pessoal e de crédito, realizados no primeiro semestre de 2007, na ordem de R$ 14,8 milhões. Descontado este valor, o lucro recorrente do exercício de 2007, seria de R$ 25,7 milhões, superior em 6,6%, quando comparado a R$ 24,1 milhões registrado no exercício de 2006, também descontados os efeitos dos valores registrados como ajustes de exercícios anteriores. No exercício de 2007, os ajustes patrimoniais negativos efetuados relativos ao exercício de 2006, na ordem de R$ 31,6 milhões, por deliberação da Assembléia de Acionistas de 2007, 6 provocaram o registro de (R$ 26,7) milhões na conta de Lucros e Prejuízos Acumulados. Assim, o Lucro Líquido do Exercício, depois de absorvidos os prejuízos acumulados e a reserva legal, foi de R$ 13,8 milhões. Distribuição de Lucros Aos acionistas é assegurado, a título de dividendo mínimo obrigatório, 25% do Lucro Líquido Ajustado, percentual estabelecido na Lei nº 6.404/76 e no Estatuto Social do Banco. Às ações preferenciais, são conferidos dividendos 10% maiores que os atribuídos às ordinárias. Conforme determinação do Conselho de Administração, a distribuição de Dividendos dá-se anualmente com base no resultado apurado no exercício social, enquanto que o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio, a serem imputados aos dividendos futuros, será efetuado semestralmente em conformidade com a legislação vigente. Nesse exercício, o Conselho de Administração decidiu, “ad referendum” da Assembléia Geral Ordinária de 2008, distribuir R$ 4,74 milhões, a título de remuneração aos acionistas, na forma de Juros sobre o Capital Próprio, imputados aos dividendos mínimos obrigatórios, correspondente a 34,2% do lucro líquido do exercício. Foi provisionado o valor de R$ 1,84 milhão para pagamento de dividendos complementares, totalizando o pagamento de R$ 6,58 milhões aos acionistas, correspondendo a 50% do Lucro Líquido do Exercício, deduzido a Reserva Legal. Do saldo remanescente do Lucro Líquido foi constituída Reservas de Lucros para expansão, em orçamento de capital, com base no art. 196 da Lei 6.404/76, no montante de R$ 6,58 milhões, que terá por finalidade garantir a manutenção da margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da sociedade, notadamente em função da expansão prevista para a carteira de crédito. Desempenho das Ações O Banese é uma empresa de capital aberto, cujo Governo do Estado de Sergipe é detentor de 90,0% do total das ações, sendo 93,6% de ações preferenciais nominativas e 86,1% de ações ordinárias nominativas. Atendendo orientação da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, em 2007 foi realizado o grupamento de ações que representam o Capital Social do Banco do Estado de Sergipe S/A, na proporção de 50 (cinqüenta) ações de cada espécie para cada 01 (uma) ação da respectiva espécie. Desta forma, as 527.072.136 ações registradas nominativas, sem valor nominal, representativa do capital social da companhia (sendo 263.536.068 ações Ordinárias Nominativas com direito a voto e 263.536.068 ações Preferenciais Nominativas sem direito a voto) foram transformadas em 10.541.442 ações, sendo 5.270.721 ações Ordinárias Nominativas com direito a voto e 5.270.721 ações Preferenciais Nominativas sem direito a voto, cujo processo foi aprovado pelo BACEN no dia 10.10.07 e publicado no Diário Oficial de 15.10.07. Após o grupamento, as ações Banese, embora também tenham sentido a volatilidade do mercado financeiro, mantiveram desempenho consistente, desta forma, as ações Ordinárias Nominativas alcançaram valor unitário de R$ 26,50 em 31 de dezembro de 2007 e as Preferenciais Nominativas alcançaram valor de R$ 23,05 na mesma data. 7 Do total de 10,5 milhões de ações do banco, o “Free Float” das ações Banese representa 8,9% deste volume, correspondente ao volume de títulos que estão sujeitos a negociação na bolsa de valores. Receitas e Despesas No exercício de 2007, as receitas globais do Banese foram de R$ 308,6 milhões, das quais destacamos 40,0% são provenientes das receitas de operações de crédito, 31,7% das aplicações financeiras e 13,7% de tarifas, demonstrando a concentração de esforços do banco na ampliação do volume de empréstimos. Tendo como referência o exercício de 2006, observa-se como conseqüência do aumento no volume de concessão de crédito um crescimento de 9,9% nas receitas com operações de crédito, atingindo um saldo de R$123,4 milhões. Por sua vez, as receitas com prestação de serviços atingiram R$ 42,3 milhões, resultando numa evolução de 7,1% no mesmo período, reflexo do aumento no volume de negócios do banco. Já as receitas com aplicações interfinanceiras e títulos e valores mobiliários apresentaram queda de 17,7%, em função essencialmente da redução da taxa básica de juros (SELIC) e da volatilidade no mercado financeiro. Também registraram queda as despesas da intermediação financeira, registrando percentual negativo de 3,4%. Em 2007, as despesas globais do Banese somaram R$ 272,8 milhões, o que representa um decremento de 7,0% em relação ao exercício anterior, resultado da política de redução do custo operacional, implantada pela Diretoria Executiva nesse exercício. No âmbito da composição das despesas, destaca-se: captação (31,2%), pessoal (30,8%) e outras despesas administrativas (16,6%). No item “outras despesas administrativas”, destacase a redução na ordem de 28,7% em relação ao exercício de 2006. 8 Patrimônio Líquido O crescimento do Patrimônio Líquido do Banese em 2007 foi de 45,8%, alcançando um montante de R$ 108,2 milhões. O Patrimônio Líquido do exercício de 2006, no valor de R$74,2 milhões representa para fins comparativos, conforme Deliberação CVM 506/06 e Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP 01/07, os efeitos dos valores registrados como ajustes de exercícios anteriores. Ativo Total Em 2007, os Ativos Totais do Banese cresceram à razão de 14,8%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, decorrente do crescimento de 23,6% nas operações de crédito e 10,1% nas aplicações financeiras, totalizando R$1,6 bilhão. Indicadores Operacionais Com referência aos limites operacionais, o Banese está enquadrado nas exigências mínimas de capital, o coeficiente de solvabilidade (Índice de Basiléia – representado pela relação entre o patrimônio de referência e os ativos ponderados pelo risco) do período foi de 14,1%. Já o índice de imobilização atingiu 35,1%, inferior a 50% (máximo permitido pelo BACEN) e o índice de cobertura das despesas de pessoal com as receitas de prestação de serviços alcançou 59,0%. O indicador de eficiência operacional, que expressa a relação entre as despesas administrativas e as receitas operacionais registrou 67,7%, apresentando redução de 10,6% em relação ao período anterior, em função de ação efetiva na busca da redução do custo operacional do banco. Este índice, quanto menor melhor. DESEMPENHO OPERACIONAL Captação de Recursos Os recursos captados pelo Banese em 2007 somaram aproximadamente R$ 1,5 bilhão, representando crescimento de 12,1% em relação ao exercício de 2006. 9 Vale destacar a captação através dos depósitos a prazo, depósitos à vista e depósitos de poupança, que atingiram respectivamente, R$ 631,0 milhões, R$ 403,4 milhões e R$ 313,9 milhões, com crescimento de 41,0%, 27,4% e 23,9% no período de 12 meses. A captação em Fundos de Investimentos, em que o Banco atuou como distribuidor, foi de R$ 32,4 milhões. Aplicações Financeiras As aplicações financeiras registraram um montante de R$ 1.037,8 milhões, o que representa um crescimento de 10,3% em relação ao exercício de 2006. Destacam-se as aplicações em Fundos de Investimentos com 35,3%, os Títulos e Valores Mobiliários que representam 29,5% do saldo das aplicações e as Aplicações Interfinanceiras de Liquidez com 20,2%. O fluxo de caixa projetado para fins de classificação da Carteira de Títulos de Valores Mobiliários, em cumprimento à Circular nº 3.068 de 08/11/2001 do Banco Central, demonstra que os recursos livres existentes são suficientes para o cumprimento das obrigações da instituição sem a necessidade de venda dos “Títulos Mantidos até o Vencimento”, e a Administração do Banese declara intenção de mantê-los nessa categoria até o prazo final, em função de sua capacidade financeira. Operações de Crédito O saldo da carteira de crédito atingiu o patamar de R$ 414,8 milhões, um crescimento de 23,7%, comparando-se a igual período de 2006. 10 Do total da carteira, 84,8% estão alocados na carteira de crédito comercial, impulsionadora dos resultados do banco, cujo saldo foi de R$ 351,9 milhões, com um crescimento de 28,4% em relação a 2006. Nessa modalidade de crédito, o destaque fica para o segmento de crédito pessoa física, que alcançou a soma de R$ 271,9 milhões, crescendo 29,0% em relação ao saldo de dezembro de 2006. Os principais produtos que mais contribuíram para este incremento foram o credisalário, crédito consignado, crédito ao aposentado e o cartão de crédito. O crédito comercial direcionado à pessoa jurídica atingiu R$ 80,1 milhões, proporcionando incremento de 26,1%, impulsionado pelas linhas de crédito progiro e antecipação de recebíveis do Banese Card. A Carteira de Desenvolvimento, que atua nos segmentos imobiliário, industrial e rural, atingiu no final de dezembro de 2007 um volume de R$ 62,8 milhões, destacando-se a carteira rural, cujo saldo foi de R$ 36,7 milhões, representando um aumento de 15,4% em relação a dezembro de 2006, derivado das iniciativas de financiamento para os meios de produção, beneficiamento e comercialização de safras, principalmente de micro e pequenos produtores, realizados pelo Banese. 11 Política de Crédito e Qualidade da Carteira Negócios diversificados, pulverizados, amparados por garantias adequadas e destinados a pessoas e empresas idôneas e que demonstrem capacidade de pagamento, são realizados com agilidade, segurança, rentabilidade, configurando qualidade e liquidez na aplicação dos ativos, requisitos que constituem a base da Política de Crédito adotada pelo Banese. Com limites operacionais para a concessão de crédito fixado de modo a minimizar riscos, as Agências dispõem de alçadas definidas em conformidade com o seu porte, enquanto os sistemas especialistas de “Credit Scoring” possibilitam agilizar e amparar o processo decisório com padrões específicos de segurança. Os Comitês de Agências, de Análise de Crédito – COACR e de Gestores de Crédito – COGEC, Diretoria Executiva e Conselho de Administração são instâncias colegiadas para deliberação final das solicitações de crédito e seus atos complementares, após a realização das respectivas análises. Além disso, segundo a política de pulverização do crédito, 72,7% dos contratos realizados no Banese envolve valores de até R$ 2,0 mil, contribuindo para a redução do risco, além de possibilitar maior acesso ao crédito pelas camadas menos favorecidas. Esses cuidados resultam em uma carteira de crédito com minimização de riscos, qualidade e seletividade, cuja classificação, regida pela Resolução nº 2.682 do Banco Central, concentra 92,2% das suas operações entre os níveis de risco de “A” a “C”. Para o ano de 2008, o objetivo traçado é continuar aprimorando as ferramentas e modelos utilizados na classificação de riscos pelo banco, qualificação e atualização dos profissionais envolvidos, devido à necessidade constante de crescimento do volume de crédito, com absoluto controle sobre a inadimplência. Provisões de Crédito Com base na Resolução nº 2.682 do Banco Central do Brasil, que norteia critérios para a classificação e provisionamento de operações de crédito, o Banese, durante o ano de 2007, contabilizou, em função dos riscos inerentes às operações e clientes tomadores de recursos, o montante de R$ 19,5 milhões, que equivale a 4,7% do valor total das operações de crédito. Verifica-se uma concentração de provisão nos níveis “F”, “G” e “H”, originada de empréstimos antigos das carteiras rural, industrial e principalmente imobiliária. Cartão de Crédito – Banese Card No segmento de Private Label, foi criado em 2002 o Banese Card, o cartão de crédito com a marca Banese. Administrado pela SEAC – Sergipe Administradora de Cartões e Serviços 12 Ltda., é disponibilizado como cartão múltiplo junto aos correntistas do Banese, e também a não correntistas. Tem como diferencial a isenção da anuidade e atua principalmente no Estado de Sergipe, entretanto, através do credenciamento com lojas de rede nacional, já é possível sua utilização em outros estados do Brasil. Contando com uma base de 271,4 mil clientes e faturamento anual de R$ 243,5 milhões, o cartão Banesecard é uma das formas de pagamento mais utilizadas pelos sergipanos, com crescente interesse dos lojistas na sua utilização. Até 31 de dezembro de 2007, foram credenciados 9,4 mil estabelecimentos. Nesse período, o Banesecard apresentou ticket médio de R$ 68,04 e fatura média de R$ 238,10. ATENDIMENTO A CLIENTES Rede de Atendimento Dimensionada para oferecer padrões adequados de eficiência e qualidade, a Rede de Atendimento Banese está presente em todo o Estado Sergipano. Com amplas e modernas Salas de Auto-Atendimento, as Agências Banese destacam-se pela funcionalidade e conforto de seus ambientes, facilitando e agilizando as suas operações. Fiel a sua orientação estratégica, o Banese vem aumentando o número de pontos de atendimento e promovendo acesso aos serviços bancários a toda a população sergipana. Em 2007, foram investidos R$ 1,1 milhão em reformas e adequação de agências, priorizando, principalmente, as agências do interior do Estado, das quais oito foram reformadas e três construídas. A rede Banese detinha, ao final do exercício o total de 725 pontos de atendimento interligados on-line. Dos quais 61 agências e 25 postos de atendimento bancário, com layout repaginado e instalações remodeladas para melhor atender a clientela, 304 correspondentes não bancários (Ponto Banese), permitindo a prestação de serviços a localidades mais distantes, e mais 335 terminais de auto-atendimento (ATM) distribuídos em pontos estratégicos em todo o Estado de Sergipe. Os portadores de cartões de débito em conta corrente ou poupança podem ainda realizar operações de saque, emissão de extratos e consulta de saldo nas 4,0 mil máquinas do Banco24Horas, ou ainda utilizar as facilidades da Rede Verde Amarela – RVA, interligada com mais de 10 mil pontos de atendimento e 35 mil terminais em todo o país. Aos correntistas que estão em viagens internacionais, o Banese, embora regional, disponibiliza acesso a transações bancárias como saques e débitos em conta, através de contrato com a Rede 13 Maestro, aceita em mais de 8,4 milhões de estabelecimentos comerciais e 1 milhão de caixas automáticos em todo o mundo. No Brasil, são mais de 400 mil pontos de vendas habilitados e mais de 20 mil pontos para saque em dinheiro. O Banese oferece ainda o Celular Banking, através do qual o cliente pode interagir com o Banco e realizar consultas de saldos, extrato, bloqueio e desbloqueio de cartão, limite de crédito e fatura do Banese Card. Ponto Banese Focado na facilidade de acesso e comodidade para os nossos clientes, trazendo a inclusão às camadas sociais desassistidas de serviços bancários, a rede de correspondentes não bancários, denominada de Ponto Banese foi responsável pelo processamento de 6,4 milhões de documentos, movimentando um montante de R$ 744,7 milhões em recursos no exercício, um crescimento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Focado numa estratégia expansionista, além fronteira, o Ponto Banese abriu sua primeira unidade fora do estado de Sergipe, no município de Rio Real na Bahia. Nos próximos anos continuará buscando novos parceiros nos estados vizinhos de Alagoas e Bahia. Call Center O Alô Banese possibilita acesso telefônico dia e noite, sete dias por semana, com comodidade, rapidez e segurança, através do qual o cliente pode obter informações, realizar transações e adquirir produtos e serviços relacionados à sua conta corrente, poupança e cartões de crédito. Em 2007, atingiu a marca de 1,2 mil ligações. Ouvidoria Banese Ampliando o contato com o nosso cliente, a Ouvidoria Banese, incorporada a Área de Banco Virtual, vem sendo um canal importante para o relacionamento e a comunicação direta com o nosso público. Em 2007, foram identificadas 960 ocorrências cuja maioria foi referente a solicitações diversas e informações gerais sobre os serviços do Banco, sendo que todas foram encaminhadas e atendidas. As chamadas são gerenciadas pelo sistema Tactium e o principal meio de contato utilizado foi a web. Produtos e Serviços Objetivando manter o Banese na liderança do setor bancário do Estado e otimizar o seu portfólio, na carteira de desenvolvimento disponibilizamos aos clientes os seguintes produtos e serviços: o Proinvest Banese – Programa para Financiamento de Investimento e Capital de Giro Associado destinado para projetos de implantação, expansão e modernização das empresas. o Microcrédito – Programa que tem como finalidade criar alternativa de crédito para empreendedores de micro e pequenos negócios que estão fora do mercado formal de crédito. o CREDI INVEST – Linha de crédito para micro e pequenas empresas, profissionais liberais, autônomos e pequenos produtores rurais. o BNDES e FNE – Financiamento de investimentos de longo prazo para 14 empreendimentos nos setores industriais, rurais, comerciais e de serviços destinados à implantação, expansão, modernização e relocalização. o Finame – Financiamento de investimentos de longo prazo nos setores de indústria, comércio e serviços destinados à aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, credenciados pelo BNDES. o Crédito Imobiliário – Inicio dos estudos para reabertura da Carteira de Crédito Imobiliário, com o objetivo de financiar a compra de imóveis novos e usados, reformas e construção em todo estado de Sergipe. Na Carteira de Crédito Comercial destacamos os seguintes produtos: o Credi Salário / Consignação – Linha de crédito voltada para funcionários públicos vinculados a órgãos públicos do Estado e Municípios e para empregados de empresas privadas conveniadas. o Credi Aposentado – Linha de crédito exclusiva para aposentados e pensionistas do INSS que sejam correntistas do Banese. o Credi Pessoal Banese – Linha de crédito voltada para funcionários de empresas privadas e profissionais liberais / autônomos. o Progiro – Linha de crédito desenvolvida para suprir eventual necessidade de capital de giro, voltado para pessoas jurídicas inclusive firmas individuais. o ECC – Linha de crédito para o suprimento de eventuais necessidades de capital de giro, voltado para firmas individuais e autônomos. o ECC Banese Card – Linha de crédito destinada às pessoas jurídicas, firmas individuais e pessoas físicas credenciadas pelo Banese Card para antecipação de recebíveis. o Funaserp – Linha de crédito criada em parceria com o Governo Estadual, destinada aos funcionários públicos estaduais, visando antecipar o ressarcimento dos recursos oriundos da contribuição dos servidores ao fundo de previdência do Estado. Os demais produtos que compõem a carteira de crédito comercial foram repaginados no que concerne ao público alvo, taxa, prazo, garantia, documentação contratual exigida e estratégia de divulgação. Tecnologia da Informação O investimento em tecnologia faz parte da estratégia do Banese, objetivando o alinhamento com as novas demandas no setor bancário. Devido ao processo de transição de gerenciamento, foram mapeados todos os processos operacionais para posterior eliminação de algumas rotinas que permaneciam dependentes de procedimentos manuais, gerando como resultado a otimização dos recursos disponíveis. Ao longo do exercício foi realizada uma reorganização da estrutura gerencial da área de tecnologia para promover o alinhamento de suas ações com as atuais necessidades de negócio do Banco. A estrutura organizacional existente, focada nas atividades de tecnologia, foi reorganizada com foco bem definido: Processos de Negócio, Canais de Atendimento aos Clientes, Projetos de TI e Serviços de TI. Complementarmente, foram implementados novos padrões de níveis de serviços de TI, alinhando-os com as melhores práticas de gestão, definidas em referências internacionais como o PMI e ITIL. 15 A infra-estrutura tecnológica de hardware, software e rede foi revisada para identificação de novas demandas e necessidades de atualização e expansão. Dentre as principais ações efetivadas, foram desenvolvidos projetos focando a melhoria no atendimento e adequação à lei dos 15 minutos; levantamento de macro-processos nas áreas administrativas e de negócios; implantação de nova versão de sistema de controles internos para atendimento à circular 3380 do BACEN; implantação do Comitê Gestor de Tecnologia; melhorias nos sistemas de arrecadação, automação, cartão de crédito, recursos humanos, segurança, dentre outros. Foram avaliadas ainda, diversas tecnologias e produtos para o desenvolvimento de projetos de Portal, Gerência de Portfólio e Projetos, Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM), Plataforma de Desenvolvimento de Sistemas, Gerenciamento de Serviços de TI, Segurança Patrimonial, além de novas soluções de infra-estrutura, incluindo VoIP, redes wireless e equipamentos servidores para expansão e atualização do Datacenter. A criação da área de Banco Virtual - ARBAV foi uma solução para adoção de medidas padronizadas e mais eficientes em todos os canais de atendimento ao cliente, principalmente o Call Center e o Internet Banking. GOVERNANÇA CORPORATIVA O Banese tem aprimorado constantemente suas práticas de Governança Corporativa, visando à qualidade de gestão, de modo a buscar a satisfação de seus acionistas, investidores, clientes, fornecedores, funcionários, comunidade e demais stakeholders, sempre sob o norte da sustentabilidade da Organização. Política de Atos e Fatos Relevantes O Banese é, além de um banco público, também uma companhia aberta e busca assegurar elevados padrões de transparência e equidade de tratamento com os investidores e o mercado de capitais em geral. Nesse sentido, aprovou a Política de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes, com o objetivo de disciplinar o uso e a divulgação de informações no âmbito do Banco do Estado de Sergipe S.A. que, por sua natureza, possam ser classificados como Fato Relevante. Foram estabelecidas as regras e diretrizes que deverão ser observadas pela Diretoria de Finanças e de Relações com Investidores e demais Pessoas Vinculadas quanto ao uso, divulgação e manutenção de sigilo de tais informações que ainda não tenham sido divulgadas ao público. Controles Internos O Sistema de Controles Internos e Compliance adotado pelo Banese constitui importante instrumento de gerenciamento de riscos e Governança Corporativa. No sentido amplo, é um processo estruturado que abrange o Conselho de Administração, os Comitês que o assessoram, as Diretorias, as Gerências e todos os colaboradores da Organização, com o propósito de permitir condução mais segura, adequada e eficiente dos negócios e em linha com a regulamentação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. 16 A Organização iniciou em 2007 a atualização do mapeamento dos fluxos de processos e sistemas das unidades da Administração Central e das Agências, visando realizar regularmente as auto-avaliações e os testes de aderência para aferir a efetividade dos controles existentes, com pleno envolvimento das Áreas, dos Comitês de Controles Internos e Compliance e de Auditoria e, com reportes pontuais, ao Conselho de Administração, observando as decisões emanadas pela Resolução nº. 3.380 do Conselho Monetário Nacional (CMN). Lavagem de Dinheiro O Banese adotou uma série de medidas para combater casos de corrupção e uso do Sistema Financeiro para negócios ilícitos. Para evitar que sua estrutura seja utilizada para esses fins, foram atualizadas as normas internas, adequado o sistema de rastreamento e controle de ilícitos e implementado um processo contínuo de treinamento e atualização de conhecimentos contemplando os gerentes, coordenadores e demais colaboradores. Além disso, foi elaborada uma Cartilha de Procedimentos, visando instruir o corpo funcional quanto à política de prevenção e combate, que trata dos crimes de “Lavagem de Dinheiro”, visando coibir operações suspeitas, nas dependências da Instituição. Segurança da Informação A segurança da informação, que abrange desde a segurança física, de pessoas até a tecnologia e informação é administrada através de um conjunto de mecanismos institucionais, abrangendo políticas, processos de trabalho, estruturas organizacionais, normas e procedimentos e diversas ferramentas de tecnologia. Todos esses mecanismos visam a proteção das informações dos clientes e da empresa, no âmbito de confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações financeiras, garantindo, assim, a confiabilidade da instituição. Ao longo do ano de 2007, foi efetuada uma ampla revisão da infra-estrutura tecnológica de comunicação e segurança, e ainda, avaliadas diversas tecnologias e produtos para o desenvolvimento de projetos para gerenciamento de segurança da informação, tendo-se sempre como referência as melhores práticas nacionais e internacionais de segurança, bem como recomendações de auditorias internas e externas. Com o intuito de manter a performance esperada, periodicamente são realizados treinamentos de reciclagem entre os funcionários envolvidos no processo. Gestão do SPB A principal função do SPB é registrar, efetivar e controlar todo o fluxo financeiro (entrada e saída de recursos) entre as instituições do Sistema Financeiro Nacional. O monitoramento e acompanhamento é efetivado de forma on-line através do SGR – Sistema de Gerenciamento da Reserva Bancária (Piloto de Reservas) e outros aplicativos interligados que compõe o SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro. Auditoria Interna As informações restritas e de interesse exclusivo de clientes, bem como as informações estratégicas da Organização, são tratadas internamente com absoluto sigilo e recebem total proteção por meio de controles internos e de sistemas informatizados. Com o objetivo de 17 preservar a total aderência a esses procedimentos, são mantidos constantes programas de treinamento, conscientização e revisões das políticas. Pelo plano de reestruturação organizacional, cujo objetivo foi horizontalizar a estrutura hierárquica da Organização, a área de Auditoria está vinculada diretamente ao Conselho de Administração. Em 2007 foram realizados 58 procedimentos de auditoria, sendo 39 em agências e 19 em processos administrativos e sistemas diversos. Relações com Investidores Visando ao relacionamento com o mercado em geral, baseado na divulgação de informações transparentes e de qualidade, o Banese disponibiliza em seu portal na Internet todos os dados institucionais pertinentes aos interesses da sociedade e de seus acionistas. GESTÃO DE RISCO As políticas de gestão de riscos do Banese estão substanciadas nas recomendações do Acordo de Basiléia, na Resolução nº 2.554 do BACEN e nos demais normativos que tratam a gestão corporativa de riscos. As medidas prudenciais recomendadas, visando mitigar os riscos, são adotadas com base nos cenários montados conforme as políticas estipuladas nos comitês gestores, culminando em provisões preventivas para cobertura de perdas estimadas nos modelos que consideram a probabilidade de incidência. Os riscos do banco são gerenciados de forma corporativa pela área de Controles Internos e Gestão de Riscos em conjunto com as áreas de incidências, de acordo com suas políticas específicas, conforme segue: Risco de Liquidez O Banese utiliza a metodologia de Fluxo de Caixa, com horizonte de três meses, considerando volume, prazos, vencimentos, taxas e tipos de rentabilização das operações ativas e passivas. O sistema contempla cenários de stress considerando premissas internas e externas. Contempla como referencial, um colchão de liquidez diária de R$ 80,0 milhões, com base na média da movimentação diária dos recursos de tesouraria. Risco de Crédito Tem como referência os indicadores de concentração de crédito, inadimplência, garantias e níveis de risco por cliente e por operação, de acordo com a Política de Crédito do banco. Todas as operações estão classificadas por nível de risco, de acordo com o que determina a Resolução nº 2.682 do BACEN. Na Política de Crédito do banco estão institucionalizados todos os controles que visam à mitigação dos riscos, bem como a adequação às normas regulamentares e aos objetivos estratégicos da Instituição. Risco de Mercado O Risco de Mercado relativo aos Recursos de Tesouraria aplicados no Mercado Financeiro é calculado através do modelo VaR proprietário, tendo como referencial o PLA do Banco. O Risco inerente às Operações Prefixadas Passivas e Ativas é calculado através do modelo VaR 18 padrão que gera uma exigência de Capital a ser alocado, definido pelo Banco Central do Brasil através da Circular nº 2.972. Risco Operacional Em processo de otimização dos Controles Internos e Compliance, o Banese vem trabalhando de forma efetiva na formalização da cultura de controles, efetuando revisão sistemática dos veículos de comunicação e das matrizes de risco, aplicando-as para as unidades do Banco, considerando todas as atividades, em um processo de reavaliação quanto à incidência de riscos, identificação de planos de ação e controles mitigadores, visando à adequação a Resolução nº 3.380 – CMN, que determina a implementação de estruturas de gerenciamento do risco operacional e a adequação aos preceitos de Basiléia II. Auditoria Externa O Banese informa que, em consonância com o teor da Instrução Normativa nº 381, da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, não contratou e nem teve serviços prestados pela BDO Trevisan Auditores Independentes, não relacionados à auditoria externa. CAPITAL HUMANO O Banese tem em seu capital humano um dos seus maiores investimentos e seu quadro funcional é composto por 1.238 colaboradores ativos, contratados mediante concurso público. No tocante aos Benefícios Sociais e à Saúde do Trabalhador, em 2007 o Banco destinou além dos R$ 20,7 milhões em Encargos Sociais pertinentes ao seu quadro de pessoal, mais de R$10,7 em benefícios diversos. Dentro da sua política de investimentos em recursos humanos, foram aplicados R$ 595,2 mil em 17 mil horas para Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal, atingindo 623 colaboradores. Foram priorizadas as áreas de tecnologia e gestão. Na área Educacional, foi implantado em fase piloto o site da Universidade Corporativa Banese, através da qual foram disponibilizados para os funcionários três cursos pelo sistema de Educação à Distância: Administração de Finanças Pessoais, Planejamento Estratégico e Grafoscopia Básica, tendo sido 92 funcionários treinados. O Programa de Incentivo à Formação Profissional, mantido pelo Banco, atendeu nesse ano a 222 funcionários, proporcionando a participação em cursos de idioma, tecnologia, graduação, especialização e mestrado, cujo investimento resultou em R$ 179,4 mil. Na Política de Gestão de Pessoas, o Banese mantém um Programa de Participação nos Resultados, que em 2007, distribuiu a importância de R$ 3,3 milhões a todos os seus funcionários. Previdência Privada – SERGUS O Banese é patrocinador do Instituto Banese de Seguridade Social – SERGUS, constituído em 13 de junho de 1980 como entidade fechada que complementa a aposentadoria de seus funcionários e a pensão de seus dependentes, através de um plano de benefícios definidos, possuindo 1.168 participantes ativos e 279 assistidos. 19 O SERGUS registrou ao final de 2007 um superávit acumulado de R$ 36,7 milhões e ativo total da ordem de R$ 264,2 milhões. Caixa de Assistência - CASSE Fundada em 1973, a Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado de Sergipe – CASSE, é uma instituição de natureza assistencial, sem fins lucrativos, da qual o Banese é Entidade Patrocinadora Instituidora, que tem por finalidade oferecer aos seus beneficiários serviços de assistência médico-hospitalar e odontológica, associados a padrões éticos e qualitativos de excelência. Associação Atlética Banese - AABanese A AABanese está sediada num clube com arquitetura moderna que visa o conforto e a promoção de atividades recreativas para seus associados, com vários espaços amplos e alternativos destinados ao lazer. Contando com 1,3 mil associados, entre funcionários do Banese, aposentados, colaboradores terceirizados, conveniados e pensionistas, mensalmente recebe um aporte financeiro a título de patronal do Banese na proporção do número de funcionários associados, atingindo uma cifra de R$ 15,6 mil. RESPONSABILIDADE SÓ SÓCIOCIO-AMBIENTAL Em 2007, a prioridade do Banese foi a busca de parcerias com organizações voltadas para a promoção da qualidade de vida, inclusão social, segurança alimentar e nutricional, e inclusão social visando beneficiar vários segmentos da sociedade sergipana. Além disso, teve participação ativa na composição dos programas culturais, esportivos e de desenvolvimento social do Governo do Estado e Prefeituras Municipais, para tanto foram destinados R$ 2,1 milhões em recursos a título de patrocínio e contribuições filantrópicas. Dentre as principais iniciativas sociais apoiadas pelo Banese, destacam-se: Participação no Comitê Gestor do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – FMDCA. O Banese é agente angariador de recursos para o FMDCA para o financiamento de projetos sociais na área de promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente em Aracaju. As Instituições cujos projetos foram beneficiados recebem o acompanhamento e orientação da área de responsabilidade social: Instituto Pedagógico de Educação (IPAESE); Casa Santa Zita; Serviço de Assistência e Movimento de Educação (SAME) e a Associação de Moradores de Amigos de Nova Brasília. Apoio à Rede Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos – REDESAP Convênio firmado com a Secretaria de Segurança Pública, com o objetivo de divulgar as informações e fotos dos desaparecidos em Sergipe através dos talões de cheques, website Banese e cartazes afixados em suas agências. Participação no Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida – COEP Reunindo cerca de 700 entidades distribuídas em 27 comitês estaduais, incluindo organizações públicas e privadas, com o objetivo de potencializar as ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida de famílias de baixa renda. Atualmente o Banese 20 é parceiro no projeto voltado para a Comunidade do Pantanal, o qual atua em três frentes: geração de emprego e renda; inclusão digital, em parceria com a Infraero; e saúde, em parceria com a Legião Feminina de Combate ao Câncer da Mulher. Manutenção da Horta Comunitária do Serviço de Assistência e Movimento de Educação (SAME), entidade que assiste idosos e crianças em situação de creche. A horta, tratada organicamente, é mantida em parceria com a COPLAG – Empresa Júnior de Agronomia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), para a produção de hortaliças que garantem a subsistência da instituição, além de servir como laboratório ambiental para os alunos da creche. A instituição venceu o concurso de projetos sociais do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente com o Projeto “Promoção da Educação Ambiental e Alimentar”. Apoio ao Esporte. O Banese tem um histórico relevante de apoio ao esporte profissional e amador do Estado de Sergipe e em 2007 investiu R$ 778,0 mil. Consolidando essas iniciativas, firmou convênio com a Federação Sergipana de Futebol e o Governo do Estado de Sergipe para a realização das Copas Governo do Estado de Sergipe e Sergipe/Bahia, além do Campeonato Sergipano de Futebol Profissional da Série A-2, Copa Banese de Clubes Campeões e Olimpíadas Escolares. Conservação do Patrimônio Histórico de Sergipe. Em parceria com o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Aracaju, o Banese financiou a obra de reestruturação física do Farol da Atalaia, avaliada em R$ 965 mil. O farol faz parte da história de Aracaju, com 118 anos de existência, tem 35 metros de altura e foi tombado em 1995 como patrimônio histórico estadual. Terá sua estrutura metálica restaurada e seu entorno urbanizado com projeto paisagístico. Após sua restauração, será instalado um caixa automático do banco no local. Apoio às manifestações culturais. A cultura de um povo é a sua história e a sua razão de ser. O Banese valoriza e contribui em diversas ações de preservação da cultura do sergipano refletindo em R$ 1,5 milhão de patrocínios às mais diversificadas manifestações culturais e artísticas. Mantendo essa tradição, apoiou a realização de diversos eventos, a exemplo do Pré-Caju, Forró Caju, Arraial do Povo, festejos juninos e revitalização do folclore, dentre outras, em 32 municípios do Estado de Sergipe. Ecologia. 80% do volume de papel atualmente utilizado no expediente da Empresa e a matéria-prima de todas as peças publicitárias internas é o papel reciclado. A Semana do Meio Ambiente foi comemorada sob a temática “Terra só existe uma”, quando exibido o filme “Uma Verdade Inconveniente” de Al Gore, seguido por um painel de debates sobre o Aquecimento Global e a Gestão Ambiental para os funcionários do Centro Administrativo Banese, finalizando com a distribuição gratuita de 300 mudas de árvores arbustivas e frutíferas em parceria com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos - EMSURB. Cidadania Banese – Programa de Voluntariado. Atualmente o Banese conta com o projeto Cidadania que é composto por um comitê integrado e coordenado por funcionários do Banco, que trabalham como voluntários desde 1999. Dentre as ações desenvolvidas pelo grupo destacam-se as campanhas: “Junte Papel, Distribua Alegria”, que recolheu para reciclagem 49,8 mil toneladas de papel; e “Cartucho Vazio, Enchente de Alegria”, que arrecadou 440 tonner’s para reaproveitamento. Os 21 recursos originários das campanhas, na ordem de R$ 28,2 mil, foram destinados a ajuda financeira a diversas instituições sergipanas sem fins lucrativos que prestam assistência social, como hospitais, creches e centros comunitários. Parceria com os Correios. Campanha Adote uma Cartinha para o Papai Noel. Pelo terceiro ano consecutivo, os funcionários do Banese participaram da campanha que atende anonimamente pedidos de Natal de diversas crianças carentes que são distribuídos pelos correios. Este ano foram adotadas 89 cartinhas. Participação na campanha mundial Levante-se e Faça sua Parte. Mobilização promovida pela ONU para o cumprimento dos objetivos do milênio e contra a desigualdade. No dia 17 de outubro, foram arrecadados mais de 100 kg de alimentos não perecíveis e destinados a instituição católica Toca de Assis, situada no Bairro Industrial, cuja finalidade é prestar atendimento a moradores de rua. VALORES ADICIONADOS GERAÇÃO DE RIQUEZA (A) RECEITA BRUTA Receita da Intermediação Financeira Despesa da Intermediação Financeira Resultado não operacional Receita da Prestação de Serviços (B) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 2007 2006 172.302 Refeito 238.440 138.654 (5.927) (2.860) 42.435 204.438 (6.120) 534 39.588 (36.454) (56.925) Custo dos produtos e serviços vendidos Materiais, energia, serviço de terceiros e outros Perda/Recuperação de Valores Ativos (139) (38.116) 1.801 (449) (59.866) 3.390 (C) VALOR ADICIONADO BRUTO (A - B) (D) RETENÇÕES 135.848 (9.971) 181.515 (8.434) (4.446) (5.525) (3.164) (5.270) 125.877 173.081 Amortização Depreciação (E) VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (C - D) DISTRIBUIÇÃO POR PARTES INTERESSADAS DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO GOVERNO Despesas Tributárias Imposto de Renda e CSLL EMPREGADOS Salários Encargos previdenciários Previdência privada Benefícios Participação nos resultados ALUGUÉIS TAXAS E CONTRIBUIÇÕES ACIONISTAS Juros sobre capital próprio Dividendos LUCROS RETIDOS 2007 125.877 20.689 Distribuição % 2007 173.081 100,0 32.735 16,5 2006 9.488 11.201 8.592 24.143 7,6 8,9 89.457 82.551 71,1 54.834 17.960 2.661 10.719 3.283 45.675 16.091 2.214 9.643 8.928 43,6 14,3 2,1 8,5 2,6 1.549 244 6.580 1.557 497 52.933 1,1 0,2 5,2 4.738 1.842 7.941 44.992 3,7 1,5 7.358 2.808 5,9 É importante ressaltar que no exercício de 2007, o Banese gerou uma riqueza de R$ 172,3 milhões, da qual R$ 125,9 milhões foram distribuídos da seguinte forma: 39,9% diretamente relacionados com os funcionários, sob a forma de salários, benefícios e participação nos 22 resultados, correspondentes a R$ 68,8 milhões; 24,0% sob a forma de impostos, tributos e encargos sociais e previdenciários, correspondentes R$ 41,4 milhões; e 8,1% de resultados líquidos, correspondentes a R$ 13,9 milhões, dos quais R$ 6,6 milhões foram pagos diretamente aos acionistas e R$ 7,3 milhões retidos no Patrimônio da Sociedade. Adicionalmente, R$ 38,3 milhões foram gastos com aquisição de produtos e serviços para seu funcionamento, notadamente realizados no Estado de Sergipe e R$ 9,9 milhões em retenções e outros. ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Considerando esse ter sido um ano de mudança do controlador e de todo o corpo diretivo da instituição, se fez necessário implementar algumas mudanças estruturais e realinhamento do planejamento estratégico do Banese, com o objetivo de estabelecer novas políticas e planos de negócios traçados pela nova administração, bem como a implantação gradual de uma política sócio-ambiental dinâmica e responsável. Nas ações referentes ao desenvolvimento de Sergipe, o Banese como banco público que procura atuar em consonância com o Planejamento Estratégico do Governo Estadual, participou atuantemente nas oficinas públicas de composição do Plano de Desenvolvimento Territorial Participativo do Estado. A constante parceria com o Governo do Estado permite o cumprimento de sua missão, que é contribuir com o desenvolvimento sustentável do Estado de Sergipe, e está alicerçada nas parcerias com o Estado e suas Secretarias, cujos recursos são operacionalizados através da rede Banese. A sinergia vigora também com os governos municipais. O Banese concentra as contas e folhas de pagamento da maioria dos municípios sergipanos e, em contrapartida, está presente em ações de desenvolvimento em todas as regiões do Estado. Como visão de futuro, o Banese tem por objetivo manter a liderança entre as Instituições Financeiras atuantes no Estado de Sergipe, permanecendo como Marca sinônimo de qualidade, facilidade e segurança. Pretende, ao longo dos próximos anos, enfrentar com determinação o desafio de ampliar sua presença no ambiente econômico regional, notadamente em pólos circunvizinhos, levando a mesma qualidade e presteza empregada nos serviços prestados à comunidade sergipana, sempre dentro dos preceitos de sustentabilidade. Dentre as principais estratégias para 2008, citamos: reabrir a Carteira de Crédito Imobiliário; lançar novos produtos na Carteira de Crédito Comercial; ampliar o raio de atuação do Banese Card; expandir a presença do Ponto Banese além fronteiras; aumentar e estreitar o relacionamento com o setor público e seus servidores; adotar uma política de marketing agressiva com foco em produtos visando um melhor posicionamento da instituição; e dinamizar o acesso ao auto-atendimento em busca da melhoria da eficiência operacional. É prioridade da administração, ampliar os investimentos na área de tecnologia da informação, refletindo a postura de vanguarda que o banco ostenta no setor de tecnologia bancária no Estado de Sergipe. Ainda nesse contexto, a instituição está investindo na modernização de seu parque de computadores e servidores corporativos, a fim de descentralizar os serviços e oferecer segurança e comodidade aos clientes. 23 A estratégia comercial permanece direcionada no aprimoramento da prestação de serviços e no incremento do crédito a pessoas físicas e a pequenas e médias empresas. Graças ao empenho de seus funcionários e à confiança dos acionistas, clientes, fornecedores e demais públicos com os quais interage, o Banese pretende alcançar e manter um alto nível de performance financeira nos diversos segmentos em que atua, constituindo-se em um dos nossos objetivos primordiais. Pretende ainda, continuar crescendo e ser o agente de desenvolvimento de Sergipe, dando retorno aos acionistas, gerando benefício e prestando um atendimento preferencial a comunidade sergipana, e honrando a preferência dos sergipanos pelo Banco de Sergipe. AGRADECIMENTOS Uma palavra de reconhecimento ao nosso corpo de diretores, gerentes, funcionários e demais colaboradores, quanto ao papel decisivo que essa força de trabalho coesa, integrada e motivada tem na materialização das metas traçadas: é ela, certamente, o diferencial mais competitivo da Organização Banese. 24 DIRETORIA EXECUTIVA JOÃO ANDRADE VIEIRA DA SILVA PRESIDENTE VERA LÚCIA DE OLIVEIRA DIRETORA DE FINANÇAS E DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES EDSON FREIRE CAETANO DIRETOR DE CRÉDITO DE DESENVOLVIMENTO AUGUSTO DOS SANTOS DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E ORGANIZACIONAL CARLOS ALBERTO TAVARES FERREIRA DIRETOR DE CRÉDITO COMERCIAL 25 GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPE MARCELO DÉDA CHAGAS GOVERNADOR SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA - SEFAZ NILSON NASCIMENTO LIMA SECRETÁRIO DE ESTADO BANCO DO ESTADO DE SERGIPE - BANESE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO NILSON NASCIMENTO LIMA PRESIDENTE JOÃO ANDRADE VIEIRA DA SILVA VICE-PRESIDENTE CLOVIS BARBOSA DE MELO CONSELHEIRO JORGE SANTANA DE OLIVEIRA CONSELHEIRO JOSÉ DE OLIVEIRA JÚNIOR CONSELHEIRO MARIA LÚCIA DE OLIVEIRA FALCÓN CONSELHEIRO LUIZ ALVES DOS SANTOS FILHO CONSELHEIRO 26 DIRETORIA EXECUTIVA JOÃO ANDRADE VIEIRA DA SILVA PRESIDENTE VERA LÚCIA DE OLIVEIRA DIRETORA DE FINANÇAS E DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES EDSON FREIRE CAETANO DIRETOR DE CRÉDITO DE DESENVOLVIMENTO AUGUSTO DOS SANTOS DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E ORGANIZACIONAL CARLOS ALBERTO TAVARES FERREIRA DIRETOR DE CRÉDITO COMERCIAL 27 Balanço Patrimonial - Em Reais mil 2007 ATIVO Dezembro 2006 Dezembro Ajustado CIRCULANTE ..................................................................................................................................................................................................................................................... 1.126.895 940.477 DISPONIBILIDADES ............................................................................................................................................................................................................................................... 20.502 20.110 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (NOTA 4) ............................................................................................................................................................................................... 194.796 164.449 Aplicações no Mercado Aberto.................................................................................................................................................................................................................................... 135.002 100.049 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros........................................................................................................................................................................................................................ 59.794 64.400 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (NOTA 5) .................................................................................................................................. 521.424 452.024 Carteira Própria................................................................................................................................................................................................................................................ 504.684 417.789 Vinculados a Compromissos de Recompra......................................................................................................................................................................................................................... 16.631 34.132 Vinculados à Prestação de Garantias............................................................................................................................................................................................................................. 109 103 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS (NOTA 6) ......................................................................................................................................................................................................................... 133.647 107.326 Pagamentos e Recebimentos a Liquidar............................................................................................................................................................................................................................ 77 292 Créditos Vinculados: ....................................................................................................................................................................................................... 133.490 105.998 - Depósitos no Banco Central ................................................................................................................................................................................................................................... 133.311 105.895 - Convênios....................................................................................................................................................................................................................... 126 50 - SFH - Sistema Financeiro da Habitação................................................................................................................................................................................................................ 53 53 Correspondentes................................................................................................................................................................................................................................................. 80 1.036 OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 7) .................................................................................................................................................................................................................................. 243.154 171.303 Operações de Crédito: 243.154 171.303 - Setor Privado.................................................................................................................................................................................................................... 251.842 181.070 Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa ........................................................................................................................................................................................... (8.688) (9.767) OUTROS CRÉDITOS (NOTA 8) ....................................................................................................................................................................................................................................... 12.893 24.732 Rendas a Receber ............................................................................................................................................................................................................................................... 1.739 1.734 Diversos ....................................................................................................................................................................................................................................................... 11.154 22.998 OUTROS VALORES E BENS (NOTA 9) ................................................................................................................................................................................................................................ 479 533 Outros Valores e Bens........................................................................................................................................................................................................................................... 1.837 1.740 Provisões para Desvalorizações.................................................................................................................................................................................................................................. (1.527) (1.328) Despesas Antecipadas ........................................................................................................................................................................................................................................... 169 121 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO........................................................................................................................................................................................................................................ 475.320 443.178 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (NOTA 4) ............................................................................................................................................................................................... 14.716 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros........................................................................................................................................................................................................................ 14.716 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (NOTA 5) .................................................................................................................................. 188.832 218.555 Carteira Própria................................................................................................................................................................................................................................................ 167.620 36.457 Vinculados a Compromissos de Recompra......................................................................................................................................................................................................................... 21.212 182.098 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS (NOTA 6) ......................................................................................................................................................................................................................... 60.983 43.007 Créditos Vinculados:.......................................................................................................................................................................................... 60.983 43.007 - Tesouro Nacional - Recursos do Crédito Rural................................................................................................................................................................................................................. 1.041 939 - SFH - Sistema Financeiro da Habitação......................................................................................................................................................................................................................... 59.942 42.068 OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 7) .................................................................................................................................................................................................................................. 152.078 144.214 Operações de Crédito: 152.078 144.214 - Setor Privado................................................................................................................................................................................................................................................. 162.902 154.353 Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa ........................................................................................................................................................................................... (10.824) (10.139) OUTROS CRÉDITOS (NOTA 8) ....................................................................................................................................................................................................................................... 58.711 37.402 Diversos ....................................................................................................................................................................................................................................................... 58.758 37.414 Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa .................................................................................................................................................................................................... (47) (12) PERMANENTE (NOTA 10) ........................................................................................................................................................................................................................................... 38.672 45.386 INVESTIMENTOS .................................................................................................................................................................................................................................................. 100 100 Outros Investimentos............................................................................................................................................................................................................................................ 556 556 Provisões para Perdas........................................................................................................................................................................................................................................... (456) (456) IMOBILIZADO DE USO ............................................................................................................................................................................................................................................. 31.283 35.911 Imóveis de Uso.................................................................................................................................................................................................................................................. 24.743 23.509 Outras Imobilizações de Uso..................................................................................................................................................................................................................................... 40.298 43.502 Depreciações Acumuladas......................................................................................................................................................................................................................................... (33.758) (31.100) DIFERIDO ....................................................................................................................................................................................................................................................... 7.289 9.375 Gastos de Organização e Expansão................................................................................................................................................................................................................................ 32.282 29.922 Amortização Acumulada........................................................................................................................................................................................................................................... (24.993) (20.547) T O T A L...................................................................................................................................................................................................................................................... 1.640.887 1.429.041 27 Balanço Patrimonial - Em Reais mil 2007 PASSIVO Dezembro 2006 Dezembro Ajustado CIRCULANTE ..................................................................................................................................................................................................................................................... 1.052.637 935.784 DEPÓSITOS (NOTA 11) ............................................................................................................................................................................................................................................ 972.308 850.041 Depósitos à Vista............................................................................................................................................................................................................................................... 403.365 316.567 Depósitos de Poupança........................................................................................................................................................................................................................................... 313.899 253.378 Depósitos Interfinanceiros...................................................................................................................................................................................................................................... 34.554 28.045 Depósitos a Prazo .............................................................................................................................................................................................................................................. 220.478 251.975 Outros Depósitos............................................................................................................................................................................................................................................... 12 76 CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO (NOTA 12) .............................................................................................................................................................................................................. 16.615 34.039 Carteira Própria................................................................................................................................................................................................................................................ 16.615 34.039 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS....................................................................................................................................................................................................................................... 1.550 861 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar............................................................................................................................................................................................................................ 1.550 861 RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS...................................................................................................................................................................................................................................... 1.275 1.775 Recursos em Trânsito de Terceiros............................................................................................................................................................................................................................... 1.275 1.775 OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (NOTA 13) .............................................................................................................................................................. 7.032 6.779 BNDES........................................................................................................................................................................................................................................................... 1.320 1.454 FINAME.......................................................................................................................................................................................................................................................... 2.731 2.267 Outras Instituições............................................................................................................................................................................................................................................. 2.981 3.058 OUTRAS OBRIGAÇÕES (NOTA 14) .................................................................................................................................................................................................................................... 53.857 42.289 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados....................................................................................................................................................................................................... 2.042 2.248 Sociais e Estatutárias.......................................................................................................................................................................................................................................... 6.966 1.045 Fiscais e Previdenciárias ...................................................................................................................................................................................................................................... 26.194 19.696 Negociação e Intermediação de Valores........................................................................................................................................................................................................................... 11 21 Diversas ....................................................................................................................................................................................................................................................... 18.644 19.279 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ......................................................................................................................................................................................................................................... 480.009 418.962 DEPÓSITOS (NOTA 11) ............................................................................................................................................................................................................................................ 410.515 195.638 Depósitos a Prazo .............................................................................................................................................................................................................................................. 410.515 195.638 CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO (NOTA 12) .............................................................................................................................................................................................................. 21.099 181.283 Carteira Própria................................................................................................................................................................................................................................................ 21.099 181.283 OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (NOTA 13) .............................................................................................................................................................. 30.579 29.970 BNDES........................................................................................................................................................................................................................................................... 4.682 4.184 FINAME.......................................................................................................................................................................................................................................................... 4.940 7.018 Outras Instituições............................................................................................................................................................................................................................................. 20.957 18.768 OUTRAS OBRIGAÇÕES (NOTA 14) .................................................................................................................................................................................................................................... 17.816 12.071 Fiscais e Previdenciárias ...................................................................................................................................................................................................................................... 7.737 7.192 Diversas ....................................................................................................................................................................................................................................................... 10.079 4.879 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS.............................................................................................................................................................................................................................. 48 31 Resultados de Exercícios Futuros................................................................................................................................................................................................................................ 48 31 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................................................................................................................................................................................................................. 108.193 74.264 Capital: 100.920 100.920 - De Domiciliados no País....................................................................................................................................................................................................................................... 100.920 100.920 Reservas de Lucros ............................................................................................................................................................................................................................................. 7.273 4.922 Lucros (Prejuízo) Acumulados.................................................................................................................................................................................................................................... (31.578) T O T A L...................................................................................................................................................................................................................................................... 1.640.887 1.429.041 As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras 28 Demonstração do Resultado - Em Reais mil 2007 2º Sem 2007 Exercício RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (NOTA 16) ...................................................................................................................................................................... 112.608 252.613 Operações de Crédito.................................................................................................................................................................................................................................... 65.783 126.602 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários........................................................................................................................................................................... 44.128 97.935 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos........................................................................................................................................ Resultado das Aplicações Compulsórias..................................................................................................................................... 2.697 28.076 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (NOTA 17) ..................................................................................................................................................................... (48.014) (93.332) Operações de Captações no Mercado........................................................................................................................................................................................................... (44.800) (85.247) Operações de Empréstimos e Repasses........................................................................................................................................................................................ (1.124) (2.158) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa............................................................................................................................................................................................ (2.090) (5.927) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................................................................................... 64.594 159.281 OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (NOTA 18) ............................................................................................................................... (45.286) (102.899) Receitas de Prestação de Serviços............................................................................................................................................................................................................... 21.790 42.435 Despesas de Pessoal.................................................................................................................................................................................................................................... (40.845) (87.473) Outras Despesas Administrativas.................................................................................................................................................................................................................. (22.782) (48.566) Despesas Tributárias..................................................................................................................................................................................................................................... (5.386) (11.400) Outras Receitas Operacionais....................................................................................................................................................................................................................... 2.033 2.407 Outras Despesas Operacionais..................................................................................................................................................................................................................... (96) (302) RESULTADO OPERACIONAL (NOTA 19) .................................................................................................................................................................................................. 19.308 56.382 RESULTADO NÃO OPERACIONAL............................................................................................................................................................................................................. (174) (3.301) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO....................................................................................................................................................................... 19.134 53.081 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL..................................................................................................................................................................................... (3.702) (9.289) Provisão para Imposto de Renda Provisão para Contribuição Social Ativo Fiscal Diferido (2.585) (956) (161) (8.208) (2.993) 1.912 PARTICIPAÇÕES DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO............................................................................................................................................... (3.283) (3.283) LUCRO LÍQUIDO............................................................................................................................................................................. 12.149 40.509 Número de Ações depois do grupamento 10.542 10.542 1,15 3,84 Lucro líquido por Ação (em R$) Número de Ações antes do grupamento (em mil) Lucro líquido por Lote de Mil Ações (em R$) As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras. 29 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil CAPITAL RESERVAS REALIZADO DE LUCROS LUCROS EVENTOS (PREJUIZOS) CAPITAL LEGAL OUTRAS TOTAIS ACUMULADOS SOCIAL SALDOS EM 31.12.2005................................................................................................................................................................................................................ 100.920 2.135 514 103.569 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ORIGINALMENTE APRESENTADO.................................................................................................................................................................... 55.741 55.741 AJUSTES IDENTIFICADOS EM 2007 RELACIONADOS À 2006................................................................................................................................................................................ (31.599) (31.599) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO DE 2006 AJUSTADO........................................................................................................................................................................................... 24.142 24.142 DIVIDENDOS INTERMEDIÁRIOS........................................................................................................................................................................................ (44.992) (44.992) DESTINAÇÕES: - Reserva de Legal................................................................................ 2.787 - (2.787) - - Dividendos pagos de R$ 0,085 por ação ............................................................................................. - - - (514) (514) - Juros sobre o Capital Próprio de R$ 0,015 por ação........................................................... - - (7.941) (7.941) - SALDOS EM 31.12.2006 AJUSTADO................................................................................................................................................................................................................ 100.920 4.922 (31.578) 74.264 MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO................................................................................................................................................................................................................ 2.787 (32.092) (29.305) SALDOS EM 31.12.2006 AJUSTADO................................................................................................................................................................................................................ 100.920 4.922 (31.578) 74.264 COMPENSAÇÃO DA RESERVA LEGAL................................................................................................................................................................................................................. (4.922) 4.922 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO................................................................................................................................................................................................................. 40.509 40.509 DESTINAÇÕES: - Reserva de Legal................................................................................ - 693 - (693) - Reserva para Expansão.................................................................... - - - 6.580 (6.580) - - Dividendos Proposto de R$ 0,17 por ação.......................................................................... - - - (1.842) (1.842) - Juros sobre o Capital Próprio de R$ 0,45 por ação............................................................... - - - (4.738) SALDOS EM 31.12.2007................................................................................................................................................................................................................ 100.920 693 6.580 - (4.738) 108.193 MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO................................................................................................................................................................................................................ (4.229) 6.580 31.578 33.929 SALDOS EM 30.06.2007................................................................................................................................................................................................................ 100.920 85 1.619 102.624 LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE................................................................................................................................................................................................................. 12.149 12.149 DESTINAÇÕES: - Reserva de Legal................................................................................ - 608 (608) - - Reserva para Expansão.................................................................... - - 6.580 (6.580) - - Dividendos Proposto de R$ 0,17 por ação.......................................................................... - - - (1.842) (1.842) - Juros sobre o Capital Próprio de R$ 0,45 por ação............................................................... - - - (4.738) (4.738) SALDOS EM 31.12.2007................................................................................................................................................................................................................ 100.920 693 6.580 0 108.193 MUTAÇÕES DO SEMESTRE................................................................................................................................................................................................................ 608 6.580 (1.619) 5.569 As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras. 31 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS - Em Reais mil 2007 2007 2006 2º Semestre Exercício Exercício Ajustado ORIGEM DOS RECURSOS............................................................................................................................................................................................................ 152.059 412.185 289.768 Lucro Líquido................................................................................................................................................................................................................. 12.149 40.509 24.142 Ajustes ao Lucro Líquido................................................................................................................................................................................................................. 4.993 10.067 8.888 Depreciações e Amortizações.......................................................................................................................................................................................................... 4.929 9.971 8.434 Provisão (reversão) para Desvalorização de Outros Valores e Bens..................................................................................................................................................................... 64 96 454 Variação nos Resultados de Exercícios Futuros................................................................................................................................................................................................ 23 17 15 Recursos de Terceiros Originários de: 134.894 361.592 256.723 - Aumento dos Subgrupos do Passivo................................................................................................................................................................................................................... 103.300 355.508 254.703 Depósitos.................................................................................................................................................................................................................................................... 102.065 337.144 134.950 80.242 Captações no Mercado Aberto..................................................................................................................................................................................................................... 189 1.007 Relações Interfinanceiras e Interdependências................................................................................................................................................................................................... Obrigações por Empréstimos e Repasses............................................................................................................................................................................................................. 1.235 862 17.754 Outras Obrigações.............................................................................................................................................................................................................. 17.313 20.750 - Diminuição dos Subgrupos do Ativo...................................................................................................................................................................................................................... 30.875 21 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez................................................................................................................................................................................................................. 30.875 Outros Valores e Bens.................................................................................................................................................................................................................. 21 - Alienação (Baixa) de Bens e Investimentos......................................................................................................................................................................................................... 719 6.063 2.020 Bens não de Uso Próprio.................................................................................................................................................................................................................... 9 Imobilizado de Uso........................................................................................................................................................................................................................ 719 6.063 2.011 APLICAÇÃO DOS RECURSOS............................................................................................................................................................................................................ 155.588 411.793 284.980 Juros Sobre o Capital Próprio e Dividendos Pagos e/ou Provisionados......................................................................................................................................................... 6.580 6.580 53.447 Juros Sobre o Capital Próprio............................................................................................................................................................................................ 4.738 4.738 7.941 Dividendos Propostos............................................................................................................................................................................................ 1.842 1.842 45.506 Inversões em......................................................................................................................................................................................................................... 707 7.023 11.143 Bens não de Uso Próprio.................................................................................................................................................................................................................... 63 112 Imobilizado de Uso........................................................................................................................................................................................................................ 707 6.960 11.031 Aplicações no Diferido............................................................................................................................................................................................................... 1.561 2.360 4.795 Aumento dos Subgrupos do Ativo..................................................................................................................................................................................................................... 129.016 218.222 215.595 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez.................................................................................................................................................................................................................. 45.063 32.185 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos...................................................................................................................................................................... 47.763 39.677 72.280 Relações Interfinanceiras e Interdependências........................................................................................................................................................................................................ 29.494 44.297 26.357 Operações de Crédito.................................................................................................................................................................................................................... 49.802 79.715 67.617 Outros Créditos.................................................................................................................................................................................................................. 1.863 9.470 16.998 Outros Valores e Bens....................................................................................................................................................................................................................... 94 158 Redução dos Subgrupos do Passivo................................................................................................................................................................................................................ 17.724 177.608 2.930 177.608 Captações no Mercado Aberto..................................................................................................................................................................................................................... Relações Interfinanceiras e Interdependências........................................................................................................................................................................................................ 11.992 Outras Obrigações.............................................................................................................................................................................................................. 2.802 AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES.............................................................................................................................................................................................. (3.529) 392 4.788 Início do Período.................................................................................................................................................................................................... 24.031 20.110 15.322 MODIFICAÇÕES NA Fim do Período...................................................................................................................................................................................................... 20.502 20.502 20.110 POSIÇÃO FINANCEIRA Aumento (Redução) das Disponibilidades........................................................................................................................................................ (3.529) 392 4.788 As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras. 31 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) 1. O BANCO E SUAS CARACTERÍSTICAS O Banco do Estado de Sergipe S.A., pessoa jurídica de direito privado, é uma instituição financeira pública de caráter regional, criada pela Lei Estadual nº 1.068 de 13 de novembro de 1963. Organizado sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, de economia mista, cuja missão é satisfazer as necessidades de informações e serviços financeiros de seus clientes, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Estado de Sergipe. Para cumprimento de sua missão, além da concessão de créditos para implantação de empreendimentos, o Banco do Estado de Sergipe prima, em parceria com os clientes, pela continuidade e sucesso dos negócios realizados, por meio de processo de visitas técnica e gerencial, aportando recursos adicionais, quando necessários. Classificado como banco múltiplo, o Banco do Estado de Sergipe está autorizado a operar com todas as carteiras permitidas às instituições financeiras assim classificadas, exceto a carteira de investimentos. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (a) As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional, do Banco Central do Brasil - BACEN e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM. (b) Estimativas e premissas foram utilizadas na preparação dessas demonstrações financeiras, incluindo a mensuração da provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, provisão para fazer face às perdas prováveis em processos cíveis, trabalhistas e fiscais e provisão para perdas dos créditos junto ao Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS). Os resultados efetivos podem ser diferentes dessas estimativas e premissas. (c) Em cumprimento a Deliberação CVM nº 506/06, o Banco contemplou nas demonstrações contábeis de 2006, apresentadas para fins de comparabilidade, os efeitos dos valores registrados a título de ajustes de exercícios anteriores contabilizados em 2007. O motivo deste procedimento é a adaptação às regras e práticas contábeis vigentes, nota 20 (c). As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2006, com a expressão “AJUSTADO” indicando os quadros retificados, estão sendo apresentadas em conjunto com as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2007, permitindo a sua comparabilidade 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. Apuração do resultado O resultado é apurado com base no regime de competência. b. Aplicações interfinanceiras de liquidez Representam os recursos aplicados ou captados no mercado interbancário. Estão registradas pelo custo de aquisição, acrescidas das rendas auferidas e ajustadas por provisão para desvalorização, quando aplicável. c. 32 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) De acordo com a Circular nº 3.068 de 8 de novembro de 2001 e regulamentação complementar, os títulos e valores mobiliários estão classificados e avaliados nas seguintes categorias, atendendo aos critérios de contabilização: c.1 Títulos para negociação – incluem os títulos e valores mobiliários adquiridos com o objetivo de serem negociados freqüentemente e de forma ativa, acrescidos dos rendimentos incorridos até a data do balanço e ajustados a valor de mercado, tendo o ajuste a valor de mercado como contra partida o resultado do período. São classificados no ativo circulante, independentemente da data do seu vencimento. c.2 Títulos mantidos até o vencimento – incluem os títulos e valores mobiliários para os quais a administração possui a intenção e a capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, sendo avaliados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos intrínsecos. A capacidade financeira é definida em projeções de fluxo de caixa, desconsiderando a possibilidade de venda desses títulos. O Banco adota o Preço Unitário ANDIMA para marcação a mercado dos títulos e valores mobiliários. d. Relações Interfinanceiras Os créditos junto ao FCVS, decorrentes de saldos residuais e/ou quitações antecipadas de financiamentos imobiliários com desconto, estão registrados pelo seu valor nominal atualizados pelos rendimentos até a data do balanço e ajustados por provisão para perdas por negativa de cobertura total ou parcial dos créditos por parte do FCVS. e. Operações de crédito As operações, bem como as respectivas provisões constituídas, em curso normal são registradas no ativo circulante ou realizável a longo prazo obedecendo os prazos contratuais, enquanto as operações em curso anormal com atraso igual ou superior a sessenta dias, são registradas no ativo realizável a longo prazo, independentemente dos prazos contratuais. Nas operações imobiliárias com cláusula de cobertura do FCVS, o saldo é deduzido do valor residual não coberto pelo fundo, apurado nos termos do Decreto nº 97.222, de 14/12/1988, e da Lei nº 10.150, de 21/12/2000. As operações ativas renegociadas são classificadas conforme o critério definido pela Resolução nº 2.682/99, e aquelas referentes a operações de crédito que foram registradas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível H. Os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receitas quando efetivamente recebidos. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada e registrada observando-se os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional, que determina: • a classificação das operações em nove diferentes níveis de risco (AA – H), que levam em consideração o valor das operações, as garantias existentes, as características dos clientes, o nível de atraso das operações, a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais da carteira, entre outros fatores; • com base no artigo 2º da Resolução nº 2.697, de 24/02/2000 do Conselho Monetário Nacional, a Instituição adota critério interno de classificação e constituição de provisão para as operações com responsabilidade total do devedor inferior a R$ 50 mil, considerando estimativa de perda com base no histórico da Instituição para cada produto. Nas operações de crédito rural e financiamento habitacional com essas características, a classificação é de acordo com a Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional; • as operações de crédito em atraso classificadas em “H”, permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são transferidas para prejuízos e controladas em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. 33 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) A Administração revisa periodicamente os riscos e as estimativas de perda em relação à carteira de créditos, conforme previsto na Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada levando-se em consideração a classificação das operações de crédito em seus respectivos níveis de risco, julgada suficiente para cobrir as prováveis perdas. f. Ativo permanente Está demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva depreciação acumulada, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, observado o seguinte: f.1 Os investimentos estão retificados pela provisão para perdas. f.2 O imobilizado está retificado pela depreciação calculada pelo método linear, às seguintes taxas anuais: edificações - 4,00%; sistemas de processamento de dados e veículos - 20,00% e demais itens - 10,00%. f.3 O diferido é composto pelos gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais, instalação e adaptação de dependências e gastos em imóveis de terceiros, e está retificado pelas amortizações calculadas pelo método linear, mediante a utilização de taxa anual fixa de 20,00% ou de acordo com o prazo contratual. g. Depósitos, captação no mercado aberto e obrigações por empréstimos e repasses São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data das demonstrações financeiras, reconhecidos em base “pro-rata die”. h. Provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Provisionados com base em opinião de assessores legais, através da utilização de modelos e critérios que permitem a sua mensuração da forma mais adequada possível, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e valor de desfecho de causa. i. Imposto de renda, contribuição social, PIS e COFINS As provisões para imposto de renda, contribuição e demais tributos são calculados às alíquotas vigentes, observando-se a legislação pertinente a cada tributo, e registradas na rubrica “Outras Obrigações”: para contribuição Social 9%, para Imposto de Renda 15% (mais adicional de 10%), para PIS 0,65% e para COFINS 4%. (nota 22) Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, foram registrados em 1996, calculados sobre adições temporárias, principalmente aqueles cujos controles permitem adequado acompanhamento e mensuração da sua realização. Esses créditos estão constituídos pelas alíquotas de 25% para o imposto de renda e 9% para a contribuição social sobre o lucro líquido e registrados na rubrica Outros Créditos, em contrapartida do Resultado do Período. j. Passivos circulante e exigível a longo prazo São demonstrados pelos seus valores originais, acrescidos, quando aplicável, dos encargos e variações monetárias incorridos, retificados por despesas a apropriar. 34 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) 4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 2007 2006 Letras Financeiras do Tesouro Nacional – LFT 135.002 100.050 Letras Financeiras do Tesouro Nacional – LFT 135.002 60.030 Notas do Tesouro Nacional – NTN 40.020 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 74.510 Depósitos Interfinanceiros 74.510 64.399 TOTAL 209.512 164.449 Ativo Circulante 194.796 164.449 Ativo Realizável a Longo Prazo 5. 64.399 14.716 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Para a obtenção do valor de mercado foram adotados os seguintes critérios: • Títulos de renda fixa: nível médio de deságio negociado no mercado secundário, conforme divulgação da ANDIMA. • Títulos de renda variável: cotação média dos ativos na BOVESPA. a. Títulos e valores mobiliários Na forma da Circular Bacen nº 3.068 de 8 de novembro de 2001, a classificação da carteira, é a seguinte: 2007 2006 Títulos para Negociação 443.226 423.164 Títulos mantidos até o Vencimento 267.030 247.415 TOTAL 710.256 670.579 Ativo Circulante 521.424 452.024 Ativo Realizável a Longo Prazo 188.832 218.555 a.1. Títulos para negociação De acordo com os normativos do Banco Central do Brasil, esses títulos foram classificados no ‘Ativo Circulante e avaliados pelo seu valor de mercado. Representados, exclusivamente, por títulos públicos federais e pode ser demonstrado conforme a seguir: TIPO TÍTULOS DE RENDA FIXA CUSTO 2007 MERCADO 2006 MERCADO VENCIMENTO CUSTO 06/2011 411.145 411.148 20.728 20.731 VENCIMENTO 427.439 427.448 23.192 23.202 350.297 350.296 Sem Vencimento 328.675 328.675 06/2011 53.950 53.950 01/2008 a 10/2009 61.742 61.742 Sem Vencimento TÍTULOS DE RENDA VARIAVEL 15.778 15.778 - 12.016 12.016 01/2007 Fundos de Renda Variável 15.778 15.778 Sem Vencimento 12.016 12.016 - TOTAL DA CATEGORIA 443.217 443.226 - 423.161 423.164 - Letras Financeiras do Tesouro Fundos de Renda Fixa Certificado de Depósito Bancário - No exercício de 2007, para os títulos classificados na categoria acima, foi registrado um ajuste positivo da marcação a mercado no valor de R$ 10 (R$ 3 negativo, em 31.12.2006). 35 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) a.2. Títulos mantidos até o vencimento Abaixo, composição da carteira de títulos mantidos até o vencimento por tipo de papel, demonstrada pelo valor de custo acrescido dos rendimentos no prazo de vencimento. 2007 CUSTO TÍTULOS DE RENDA FIXA MERCADO 2006 VENCIMENTO CUSTO MERCADO VENCIMENTO 267.030 267.052 - 247.414 246.077 - 248.903 248.962 06/2008 a 08/2014 211.840 211.840 06/2007 a 08/2014 Notas do Tesouro Nacional 4.770 4.733 05/2009 4.580 4.396 05/2009 Certificado Recebíveis Imobiliários 2.346 2.346 11/2008 a 06/2009 5.408 5.408 11/2008 a 06/2009 Debêntures 4.133 4.133 09/2008 a 10/2009 11.283 11.283 09/2007 a 10/2009 101 101 06/2008 a 06/2016 110 110 06/2007 a 06/2016 6.777 6.777 02/2008 a 01/2027 14.194 13.041 01/2007 a 11/2010 267.030 267.052 - 247.415 246.078 - Letras Financeiras do Tesouro Títulos da Dívida Agrária Títulos de Renda Fixa – Outros TOTAL DA CATEGORIA Durante o exercício de 2007, não foram efetuadas reclassificações de títulos e valores mobiliários entre as categorias acima. Todos os títulos são registrados na SELIC exceto os títulos privados que são registrados na CETIP. 6. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS - BACEN Recolhimento à Vista e Outros Recursos 2007 2006 194.473 149.005 54.649 54.718 Pré Depósito - Compe 1.345 1.550 Depósito de Poupança 62.022 49.626 Outros Depósitos 15.295 Crédito Rural - Proagro a Receber 1.041 939 59.847 41.932 Depósitos no Fahbre 148 187 Bancos Oficiais 126 53 77 292 Fundo Compensação Variação Salariais (1) DIREITOS JUNTO PARTICIPAÇÃO SISTEMA DE LIQUIDAÇÃO CORRESPONDENTES 80 1.036 TOTAL 194.630 150.333 Ativo Circulante 133.647 107.326 60.983 43.007 Ativo Realizável a Longo Prazo (1) O Banco mantém em seus ativos créditos a receber do Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS, correspondentes a contratos com dívida caracterizada conforme Lei nº 10.150 de 21 de dezembro de 2000, originária de contratos encerrados por decurso de prazo, transferências com desconto ou por liquidação antecipada, de financiamentos habitacionais com cobertura do FCVS. No exercício de 2007, a Caixa Econômica Federal, gestora do Fundo, considerou pré-novados contratos na ordem de R$ 45.200. Neste sentido, o Conselho de Administração do Banco, homologou proposta da diretoria executiva de reverter à provisão de 50% deste ativo, no montante de R$ 22.600. Em 31 de dezembro de 2007, o saldo dos créditos vinculados era de R$ 59.847, já deduzido da provisão para possíveis perdas. 36 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) 7. CARTEIRA DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA PERDAS O saldo de operações de crédito esta demonstrado conforme abaixo: a.Composição por tipo de operação 2007 Adiantamentos a Depositantes Empréstimos 2006 1.122 383 348.524 272.852 Títulos Descontados 2.372 973 Financiamentos 17.508 19.571 Financiamentos Rurais e Agroindustriais 36.724 31.841 Financiamentos Imobiliários 8.493 9.803 414.743 335.423 13 13 7.058 7.071 13 TOTAL DA CARTEIRA DE CRÉDITO 421.814 335.436 Ativo Circulante 251.842 181.070 Ativo Realizável a Longo Prazo 169.972 154.366 Subtotal de Operações de Crédito Devedores por Compra de Valores e Bens Títulos e Créditos a Receber Subtotal de Outras Rubricas com Características de Crédito b.Composição das operações por níveis de risco Nível de Risco Crédito Normal (1) 2007 Total da Carteira A 299.521 - 299.521 1.498 - 283.418 1.417 B 62.226 6.144 68.370 684 14.791 4.422 19.213 192 C 26.338 2.342 28.680 860 3.943 1.324 5.267 158 D 5.827 1.016 6.843 684 407 5.250 5.657 566 E 88 1.053 1.141 342 433 840 1.273 382 F 626 527 1.153 577 2.413 1.457 3.870 1.935 G 1.528 2.445 3.973 2.781 2.874 2.024 4.898 3.428 H 5.579 6.554 12.133 12.133 4.691 7.149 11.840 11.840 401.733 20.081 421.814 19.559 312.970 22.466 335.436 19.918 (1) Valor da Provisão 2006 Total da Carteira Crédito Normal (1) 283.418 TOTAL Crédito em Atraso Crédito em Atraso Valor da Provisão Incluem os créditos vencidos até 14 dias. c. Composição da Carteira Classificada 2007 Nível de Risco 37 Total Comercial Industrial Rural Imobiliário Outros Créditos Valor da Provisão A 299.521 273.683 966 17.814 - 7.058 1.498 B 68.370 55.259 4.552 8.559 - - 684 C 28.680 12.804 11.888 3.986 2 - 860 D 6.843 5.531 - 1.312 - - 684 E 1.141 1.018 102 19 2 - 342 F 1.153 898 - 255 - - G 3.973 818 - 79 3.076 577 2.781 H 12.133 3.555 - 3.153 5.413 12 12.133 TOTAL 421.814 353.566 17.508 35.177 8.493 7.070 19.559 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) d.Composição das operações por faixa de vencimento e níveis de risco VENCIMENTO A B C D E F G H TOTAL ATE 30 DIAS 49.110 7.993 1.759 512 88 67 61 581 60.170 DE 31 A 60 DIAS 12.713 2.039 2.412 513 84 62 103 239 18.165 DE 61 A 90 DIAS 11.694 1.782 1.085 686 85 59 104 204 15.699 DE 91 A 180 DIAS 60.305 24.073 7.699 1.062 583 284 342 1.002 95.350 DE 181 A 360 DIAS ACIMA DE 360 DIAS 48.356 8.204 5.041 1.249 98 148 1.052 2.118 66.266 117.343 24.279 10.684 2.821 203 533 2.311 7.989 166.164 TOTAL GERAL 299.521 68.371 28.679 6.843 1.141 1.152 3.973 12.134 421.814 e.Carteira vencida a partir de 15 dias CRÉDITOS 2007 2006 1.933 Rural 2.571 Indústria 133 55 Comércio 589 523 Outros Serviços 289 372 Pessoas Físicas 6.836 4.332 Habitação TOTAL 20 38 9.800 7.891 Nesse quadro foram consideradas apenas as parcelas vencidas. f. Movimentação da provisão para operações de crédito no período CRÉDITOS Saldo Inicial 2007 2006 19.918 20.927 (+) Constituição de Provisão líquida no período 2.055 - (-) Créditos Baixados como Prejuízo no período (2.461) (3.318) (=) Provisão para Perdas da Carteira de Crédito 19.512 19.906 (+) Provisão de Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito (=) Saldo Final Ativo Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo 47 12 19.559 19.918 8.688 9.767 10.871 10.151 g. Montante de operações renegociadas e recuperadas No exercício foram recuperados Créditos Baixados como prejuízo no montante de R$ 3.173 (2006 R$ 6.090) e as renegociações de operações importaram em R$ 3.452 (2006 - R$ 3.441). h. O Banco possui em carteira quantidade significativa de operações com características de banco de desenvolvimento. A classificação da carteira imobiliária foi efetuada, utilizando critérios diferenciados elevando o grau de risco para as operações sem cobertura do FCVS, concentrando a maior parte destes créditos nos níveis G e H. 38 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) 8. OUTROS CRÉDITOS 2.007 2.006 Ajustado Rendas a Receber Serviços Prestados a Receber Outras Rendas a Receber 1.739 1.734 1.704 1.692 35 42 69.912 60.412 Créditos Tributários – Diferenças Temporárias 17.133 15.732 Devedores por Depósitos em Garantia (1) 16.689 15.449 Impostos e Contribuições a Compensar 25.917 24.901 722 2.471 1.654 1.100 Devedores Diversos - País 300 264 Adiantamentos para Pagamentos nossa Conta 427 482 12 13 Diversos Adiantamentos e Antecipações Pagamentos a Ressarcir Devedores por Compra de Valores e Bens Títulos e Créditos a Receber 7.058 - (47) (47) (12) (12) TOTAL 71.604 62.134 Ativo Circulante 19.951 24.732 Ativo Realizável a Longo Prazo 51.653 37.402 Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa Com Característica de Concessão de Crédito (1) Depósitos recursais, principalmente, referentes a demandas previdenciárias na ordem de R$ 15.908 (2006 - R$ 14.713). 9. OUTROS VALORES E BENS a) Outros valores e bens Custo Imóveis não habitacionais Material em estoque Outros bens TOTAL 1) Provisão para perdas Valor residual 2007 2006 2007 - - 86 86 295 - - 142 142 1.609 1.445 1.527 1.328 82 184 1.837 1.740 1.527 1.328 310 412 2007 2006 86 - 142 2006 Os bens não alienados no prazo regulamentar ou com pendências judiciais são registrados no ativo realizável a longo prazo; e A provisão é constituída com base em laudo de avaliação e no caso de existência de pendências judiciais e comodato, é constituída provisão correspondente a 100% do valor contábil. 2) b) Despesas antecipadas Os valores registrados em despesas antecipadas representam os desembolsos já realizados, sendo reconhecidos em conta de resultado, em 31 de dezembro de 2007 representava o saldo de R$ 169 (R$ 121 – 2006). 39 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) 10. ATIVO PERMANENTE 2007 100 556 2006 100 556 Investimentos por Incentivos Fiscais 456 456 Ações e Cotas 100 100 (456) (456) (423) (423) Investimentos Outros Investimentos Provisão para Perdas Investimentos por Incentivos Fiscais Ações e Cotas Imobilizado Imóveis de Uso Terrenos Edificações Outras Imobilizado de Uso (33) (33) 31.283 35.911 24.743 23.510 5.028 5.029 19.715 18.481 40.298 43.502 Instalação Moveis e Equipamentos de Uso 12.777 12.254 Sistema de processamento de Dados 24.587 25.385 Outros Depreciação Acumulada Instalação Moveis e Equipamentos de Uso 2.934 5.863 (33.758) (31.101) (6.168) (5.268) Sistema de processamento de Dados (16.283) (15.288) Imóveis de Uso - Edificações (10.325) (9.623) Outros (982) (922) 7.289 9.375 Gastos de Organização e Expansão 32.282 29.922 Gastos em Imóveis de Terceiros 9.958 9.345 Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais 12.574 12.491 Instalação e Adaptação de Dependências 5.250 5.086 Outros Gastos Diferido 4.500 3.000 (24.993) (20.547) Diferido Amortização Acumulada Gastos em Imóveis de Terceiros Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais Instalação e Adaptação de Dependências Outros Gastos Diferido TOTAL 11. (7.553) (6.049) (11.742) (11.238) (3.873) (3.210) (1.825) 38.672 (50) 45.386 DEPÓSITOS 40 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) Depósitos à Vista Depósitos Pessoas Físicas Depósitos Pessoas Jurídicas Depósitos de Governos Depósitos Vinculados Outros Valores Depósitos de Poupança Depósitos de Poupança Livres – Pessoas Físicas Depósitos de Poupança Livres – Pessoas Jurídicas Depósitos Interfinanceiros 403.365 316.567 134.048 124.613 97.990 94.169 147.778 84.524 22.015 12.403 1.534 858 313.899 253.378 296.897 240.883 17.002 12.495 28.045 Depósitos à Prazo 630.993 447.613 Depósitos à Prazo 478.683 286.994 26.618 60.235 125.417 100.175 275 209 Depósitos Judiciais com Remuneração Depósitos Especiais com Remuneração Outros Depósitos 12 76 1.382.823 1.045.679 Passivo Circulante 972.308 850.041 Passivo Exigível a Longo Prazo 410.515 195.638 2007 2006 Carteira Própria 37.714 215.322 Passivo Circulante 16.615 34.039 Passivo Exigível a Longo Prazo 21.099 181.283 TOTAL 13. 2006 34.554 Depósitos sob Aviso 12. 2007 CAPTAÇÃO NO MERCADO ABERTO OBRIGAÇÕES POR REPASSE BNDES FINAME 2007 2006 6.001 5.638 7.672 9.285 Outras Instituições 23.938 21.826 TOTAL 37.611 36.749 Passivo Circulante Passivo Exigível a Longo Prazo 7.032 6.779 30.579 29.970 Os recursos internos para repasses representam, basicamente, captações de instituições oficiais (BNDES, FINAME e Caixa Econômica Federal). Essas obrigações tem vencimentos mensais, com incidência de encargos financeiros nas operações, as taxas de juros variam de 3 a 14% a.a., com prazos de 4 a 20 anos tendo um prazo médio de 7 anos. Os recursos são repassados aos clientes nos mesmos prazos e taxas de captação, acrescidos de comissão de intermediação. A atualização monetária, quando aplicável, segundo as disposições legais e contratuais, é calculada com base em índices oficiais divulgados pelo Banco Central do Brasil. As obrigações contraídas junto ao sistema BNDES na ordem de R$ 13.673 (2006 - R$ 14.923), têm encargos com base na TJLP, acrescida de “spread” médio de 2,00% a.a., e prazo médio de 5 anos. Os repasses ativos são efetuados, no mínimo, nas mesmas condições dos passivos, quanto a encargos e prazos, e são amparados por garantias reais, avais ou outras garantias colaterais. 41 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) 14. OUTRAS OBRIGAÇÕES Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados Recebimento de Tributos Federais Outros Tributos e Assemelhados Sociais e Estatutárias 2007 2006 - Ajustado 2.042 2.248 1.264 1.153 778 1.095 6.966 1.045 Dividendos e Bonificações a Pagar Fiscais e Previdenciárias 6.966 1.045 33.931 10.044 Provisão para Riscos Fiscais 12.219 7.192 Causas Previdenciárias 7.737 7.192 Outros 4.482 - Provisão para Impostos e Contribuições sobre Lucros Impostos e Contribuições a Recolher Negociação e Intermediação de Valores Diversas Provisão para Passivos Contingentes 447 - 21.265 19.696 11 21 28.723 24.158 10.599 5.050 Causas Trabalhistas 7.429 1.713 Causas Cíveis 3.170 3.337 11.992 16.537 Despesas de Pessoal 9.524 12.826 Outros Valores 2.468 3.711 Provisão para Pagamentos a Efetuar Credores Diversos - País 854 492 5.278 2.079 TOTAL 71.673 54.360 Passivo Circulante 53.857 42.289 Passivo Exigível a Longo Prazo 17.816 12.071 Outros Valores O Banco é parte integrante em diversos processos de ordens cível, fiscal e trabalhista que se encontram em andamento nas esferas administrativa e judicial. A avaliação da contingência passiva, grau de risco das novas ações e a reavaliação das existentes são efetuadas pela Superintendência Jurídica, caso a caso, sendo classificadas de acordo com a probabilidade de perda em provável, possível e remota. Essa classificação é realizada com base na análise dos seguintes fatores: a) fundamentação fática e jurídica do pedido da parte adversa; b) resultados obtidos pelo Banco em demandas semelhantes; e c) tendência jurisprudencial dos Tribunais Superiores das matérias objeto da demanda. 15. CONTIGÊNCIAS PASSIVAS O Banese figura como ré em processos judiciais de natureza trabalhista, civil e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades. a. Os processos trabalhistas em sua maioria referem-se a ações ajuizadas por empregados, exempregados e sindicato com objetivo de obter indenizações relativas às violações alegadas de direitos trabalhistas como pagamento de horas extras, equiparação salarial e diferenças nos reajustes salariais. Em 31 de dezembro de 2007, o montante provisionado a título de contingências trabalhistas é de R$ 7.429 (2006 – R$ 1.713). b. Os processos cíveis, principalmente, pedidos de indenização por dano moral e patrimonial, sendo o montante provisionado em 31 de dezembro de 2007 de R$ 3.170 (2006 - R$ 3.337), considerado pela assessoria jurídica do Banco como de perda provável. c. A provisão para riscos fiscais, principalmente, notificações do INSS e a provisão da COFINS diferença de janeiro a junho/2007, em fase de discussão judicial. O Banco, conservadoramente, registrou provisões para contingências no valor provável da perda de R$ 12.219 (2006 – R$ 7.192). 42 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) 16. RECEITAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 2º sem/2007 2007 2006 65.783 126.602 118.415 64.192 123.428 112.326 1.591 3.174 6.089 44.128 97.935 119.059 Títulos de Renda Fixa 19.110 39.787 54.777 Outras Aplicações 25.018 58.148 64.282 - - (21) 2.697 28.076 4.423 112.608 252.613 241.876 Operações de Crédito Rendas de Operações de Crédito Recuperação de Crédito Baixados como Prejuízo Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos Resultado das Aplicações Compulsórias TOTAL 17. DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de Captação no Mercado Depósitos de Poupança 2º sem/2007 2007 2006 44.800 85.247 88.275 17.509 10.283 20.449 Depósitos Interfinanceiros 1.778 3.452 3.881 Depósitos de Aviso Prévio 1.277 4.391 11.289 Depósitos à Prazo 24.855 42.706 37.518 Depósitos Judiciais 4.211 8.468 7.225 Operações Compromissadas 1.545 4.168 8.525 Fundo Garantidor de Crédito 842 1.596 2.305 9 17 23 1.124 2.158 2.200 BNDES 185 253 486 FINAME 321 694 693 Outras Inst. Oficiais 618 1.211 1.021 Outras Captações Operações de Empréstimos e Repasses Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 5) TOTAL 43 2.090 5.927 6.120 48.014 93.332 96.595 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) 18. OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS 2º sem/2007 2006 - - Ajustado 21.790 42.435 39.588 181 340 208 19.834 38.744 36.605 1.379 2.630 2.228 396 3.351 547 (40.845) (87.473) (75.835) (22.923) (52.804) (42.731) (10.559) (20.621) (18.305) (5.642) (10.719) (9.643) (1.721) (3.329) (5.156) (22.782) (48.566) (68.126) (1.351) (2.684) (3.055) Serviços de Terceiros (141) (613) (2.636) (2.182) (5.232) (5.756) Aluguéis, Material, Água, Energia e Gás (2.815) (5.795) (7.255) (74) (145) (427) (2.391) (4.870) (5.464) (4.929) (9.971) (8.434) (982) (2.158) (1.952) (3.677) (7.348) (7.654) (1.501) (3.451) (7.220) (1.643) (3.514) (3.323) (244) (524) (11.817) (168) (338) (328) (153) (629) (1.032) Receitas de Prestação de Serviços Administração de Fundos de Investimentos Rendas de Outros Serviços Rendas de Cobranças Outros Valores Despesa de Pessoal Proventos Encargos Sociais Benefícios Outros Valores Outras Despesas Administrativas Processamento de Dados Propaganda e Publicidade Viagens Comunicações Depreciação e Amortização Manutenção e Conservação de Bens Vigilância, Segurança e Transportes Promoções, Relações Públicas e Publicações Serviços do Sistema Financeiro Serviços Técnicos Especializados Seguros Condomínio, Copa, Cozinha e Alimentação Outros Valores Despesas Tributárias Contribuição a Cofins PIS/PASEP CPMF ISS Outros Valores Outras Receitas Operacionais Recuperação de Encargos e Despesas Reversão de Provisões Operacionais Atualização Monetária de Tributos Outros valores Outras Despesas Operacionais Descontos Concedidos em Renegociação Contribuição ao SFH Outros Valores TOTAL 44 2007 (531) (1.294) (1.773) (5.386) (11.400) (8.267) (3.487) (4.340) (5.033) (571) (1.199) (818) (123) (183) (371) (936) (1.822) (1.720) (269) (3.856) (325) 2.033 2.407 26.302 11.443 80 268 1.947 2.122 1.002 6 17 13.606 - - 251 (96) (302) (594) (27) (139) (450) (6) (14) (15) (63) (149) (129) (45.286) (102.899) (86.932) Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) 19. RESULTADO NÃO OPERACIONAL Receitas não Operacionais Lucro na alienação de bens e investimentos Ganhos de Capital Reversão de Provisão não operacionais Outras Despesas não Operacionais Prejuízo na alienação de bens e investimentos Perdas de Capital Provisões não operacionais Outras TOTAL 20. 2007 2006 1.472 1.736 1 - 126 190 130 130 1.215 1.416 (4.773) (2.547) 34 73 307 861 4.426 1.561 6 52 (3.301) (811) PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital Social O valor do capital social é de R$ 100.920 mil, sendo representado por 5.270.721 ações ordinárias e 5.270.721 ações preferenciais, totalmente integralizadas. O acionista majoritário, o Estado de Sergipe, detém 89,87% das ações. Governo do Estado de Sergipe Instituto Banese de Seg. Social – Sergus Adam Blau José Claudio Pagano Sociedade Ibgeana de Assist. e Seguridade Outros Total b. ON PN Total % 4.935.112 4.537.397 9.472.509 89,87 232.614 51.345 283.959 2,69 - 76.000 76.000 0,72 400 72.800 73.200 0,69 - 56.400 56.400 0,54 102.595 476.779 579.374 5,49 5.270.721 5.270.721 10.541.442 100,00 Distribuição de Resultado O Lucro Líquido do exercício, ajustado nos termos da Lei 6.404/76, ficou com as seguintes destinações: i) 5% constituição da Reserva Legal; ii) Dividendos mínimos obrigatórios até o limite de 25% do lucro líquido ajustado; iii) 50% para constituição de Reserva de lucros para expansão com base no art. 196 da Lei 6.404/76 e em orçamento de capital, e iv) O lucro remanescente será distribuído como dividendos complementares. A Reserva de lucros para expansão terá por finalidade garantir a manutenção da margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da sociedade, notadamente em função da expansão prevista para a carteira de crédito, principalmente, a carteira imobiliária. De acordo com o disposto na lei nº 9.249/95, a Diretoria propôs e o Conselho de Administração aprovou o pagamento aos seus acionistas no montante de R$ 4.738 a título de Juros sobre o Capital Próprio imputados aos dividendos, tendo sido retido na fonte o valor de R$ 73. O valor destes juros foi determinado de acordo com os limites legais em vigor e classificado nos registros contábeis como Outras Despesas Operacionais, reduzindo o encargo fiscal em R$ 1.611. 45 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) Para fins de publicação da demonstração de resultado, conforme estabelecido pela Circular nº 2.739, de 12/09/1997 do Banco Central do Brasil, a despesa incorrida relativa ao pagamento de juros sobre o capital próprio foi objeto de ajuste, mediante reclassificação para lucros acumulados, sendo apresentada na demonstração das mutações do patrimônio líquido como destinação do resultado. Os juros sobre o capital próprio e dividendos relativos ao exercício de 2007 está demonstrado a seguir: Lucro do Exercício (-) Ajustes de exercício anterior (+) Reversão de Reserva Legal (+) Lucros Acumulados - exercício anterior (=) Lucro líquido do exercício (-) Reserva legal (-) JCP imputados aos dividendos (-) Imposto de Renda na fonte relativo ao JCP (-) Reserva de lucro para expansão (-) Dividendos complementares propostos a pagar c. 40.509 31.599 4.922 21 13.853 693 4.665 73 6.580 1.842 Ajustes de exercícios anteriores Os acionistas, na Assembléia Geral Ordinária, realizada em 10 de agosto de 2007, dando continuidade aos trabalhos iniciados em 30 de abril de 2007, após a apreciação dos resultados da diligência instaurada para esclarecimentos de assuntos, tais como: (i) adequação, ativação e compensação de créditos tributários; (ii) solidez do resultado apurado no exercício findo em 31 de dezembro de 2006; (iii) procedência dos dividendos distribuídos antecipadamente aos acionistas naquele exercício social; e (iv) regularidade dos pagamentos efetuados, a título de consultoria, concluíram que o resultado e conseqüentemente, o patrimônio líquido, apurados no exercício findo em 31 de dezembro de 2006, estavam superavaliados no montante líquido de R$ 31.599. Tais ajustes são referentes, substancialmente, à constituição e compensação de créditos tributários oriundos da inconstitucionalidade do parágrafo 1o do art. 3o da Lei 9.718/98, que trata do alargamento da base de cálculo da COFINS e do PIS. No caso da COFINS o Banco teve êxito no pleito judicial, no entanto, a decisão do Supremo Tribunal Federal – STF não especificou a natureza do que se entende por demais receitas. Como o Banco vinha efetuando seus recolhimentos utilizando, como base de cálculo, todas as receitas operacionais e não operacionais, foi realizado um levantamento do crédito de direito considerando como base, todas as referidas receitas, exceto as de prestações de serviços. Posteriormente, procedeu à compensação do referido crédito tributário com os tributos correntes do período, sem cumprir o formalismo legal necessário. O Banco considerou as regras definidas na Deliberação CVM 506/2006 e OfícioCircular/CVM/SNC/SEP 01/07, no que diz respeito a correções de erros e adotou os seguintes procedimentos: i. ii. 46 o montante ajustado foi considerado nas demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2006, para efeito de comparabilidade, uma vez que eles são relativos à aquele exercício; e foi discriminado na conta de lucros ou prejuízos acumulados, nas mutações do patrimônio líquido, os efeitos da correção do erro e o lucro líquido originalmente apurado. Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) Os ajustes de exercícios anteriores podem ser demonstrados conforme a seguir: a) Detalhamento dos ajustes Saldo do PIS ativado indevidamente Saldo da COFINS ativado indevidamente Crédito tributário de direito Provisões PIS/COFINS recolhido a menor (período de julho a dezembro/2006) Efeito da CSLL apurada a menor em 2006 Efeito do IRPJ apurado a menor em 2006 Compensação indevida de tributos com crédito tributário da COFINS Compensação indevida de tributos com crédito tributário do PIS Multa e juros dos tributos compensados indevidamente TOTAL (2.118) (13.062) 425 (3.382) (118) (329) (9.423) (2.307) (1.285) (31.599) b) Detalhamento das contas ajustadas nas demonstrações contábeis 2006 Publicado Ajuste Ajustado 39.656 (14.755) 24.901 2.852 16.844 19.696 Recuperação de Encargos e Despesas 30.432 (18.989) 11.443 Atualização Monetária de Tributos 26.216 (12.610) 13.606 Balanço Patrimonial Ativo Circulante (nota 8) Outros Créditos - diversos Impostos e Contribuições a Compensar Passivo Circulante Outras Obrigações (nota 14) Impostos e Contribuições a Recolher Demonstração do Resultado (nota 18) 21. LIMITES OPERACIONAIS – ACORDO DA BASILÉIA As Instituições Financeiras estão obrigadas a manter um Patrimônio Líquido compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos, conforme Resolução nº 2.099/94 do Conselho Monetário Nacional e legislação complementar. Em 31 de dezembro de 2007, o índice de adequação de capital (Índice de Basiléia) do Banco do Estado de Sergipe era de 14% (2006 - 11%), enquanto o Patrimônio de Referência (PR) era de R$ 108.584 (2006 - R$ 74.264). A Resolução nº 2.099/94, do Conselho Monetário Nacional, e normas complementares editadas pelo Banco Central do Brasil determinam um limite mínimo de 11% para o índice de adequação de capital e, no caso do Banco, um PR mínimo de R$ 90.153 (2006 - R$ 77.905). Os ativos ponderáveis pelo risco apresentam a seguinte composição: 2007 Valor ESPECIFICAÇÃO Ativos sujeitos a risco nulo dos Ativos 597.948 Ativos sujeitos a risco 20% 2006 Ativos Ponderados Ativos Ponderados - dos Ativos 502.971 74.069 14.814 78.771 15.754 Ativos sujeitos a risco 50% 505.126 252.563 469.852 234.926 Ativos sujeitos a risco 100% 453.175 453.175 379.505 379.505 Ativos sujeitos a risco 300% 17.133 51.399 15.732 47.196 1.647.451 771.951 1.446.831 677.381 Total 47 pelo Risco Valor Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pelo Risco - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) Apresenta-se, a seguir, o cálculo do patrimônio líquido exigido e do coeficiente de adequação: A) Ativos sujeitos à ponderação de risco B) Ativos ponderados pelo risco (APR) 2007 2006 - Ajustado 1.647.451 1.446.831 771.951 677.381 C) Risco de crédito de swap D) Exigência de patrimônio líquido sobre APR (11% de “B”) 5.238 3.393 84.915 74.512 E) Exigência de patrimônio líquido sobre exposição de taxas de juros F) Patrimônio líquido exigido (PLE) : “D” + “E” G) Patrimônio de referência (PR): 5.238 3.393 90.153 77.905 108.584 74.264 H) Razão entre patrimônio de referência e patrimônio líquido exigido (“F/G”) I) Excesso/ (insuficiência) de patrimônio líquido: PR – PLE (“G”- “F”) J) Excesso/(insuficiência) de alavancagem: (“I” x 100)/11 0,83 1,05 18.431 (3.641) 167.558 (33.099) 14% 11% L) Coeficiente de adequação do patrimônio líquido - (G*100)/B5*100 22. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES a. Imposto de renda e contribuição social O Banco está sujeito ao regime de tributação do lucro real e procede ao pagamento mensal do imposto de renda e contribuição social pela estimativa. A despesa de imposto de renda registrada no exercício de 2007 foi de R$ 6.802 e a de contribuição social foi de R$ 2.487, estando sua conciliação a seguir demonstrada: Imposto de Renda Contribuição Social Resultado antes da Tributação 2007 49.797 2006 80.210 2007 49.797 2006 80.210 Juros sobre o Capital Próprio (4.738) (7.941) (4.738) (7.941) 6.218 3.466 6.062 3.459 (17.865) 379 (17.865) 379 33.412 76.114 33.256 76.107 Adições Permanentes Adições/Exclusões Temporárias Resultado Tributável antes das Compensações Compensação de Prejuízo Fiscal e Base Negativa - (6.121) - - Resultado Tributável após Compensações 33.412 69.993 33.256 76.107 Tributos Devidos (8.329) (17.474) (2.993) (6.850) 121 181 - - 1.406 (239) 506 (86) (6.802) (17.532) (2.487) (6.936) 14% 22% 5% 9% Deduções (Incentivos fiscais e compensações) Realização Crédito Tributário sobre diferenças temporárias Valores registrados em despesa % da despesa em relação ao resultado antes da tributação b. Créditos tributários sobre diferenças temporárias A Lei nº 9.430, em seu artigo 9º, determina as regras de dedutibilidade da despesa de provisão para devedores duvidosos na base de cálculo do imposto de renda e contribuição social. As provisões para créditos são registradas de acordo com as disposições da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 2.682 de 21 de dezembro de 1999. Dessa forma, a parcela de provisão constituída pelas regras societárias que ultrapassa o limite apurado de acordo com a legislação fiscal é adicionada ao cálculo dos tributos citados. O provisionamento indedutível será subtraído dos resultados tributários de períodos seguintes, quando passar a se enquadrar nos conceitos de perda para fins fiscais ou quando de sua reversão. Diante da temporariedade da adição das provisões para devedores duvidosos e conforme disposição da Circular Bacen nº 3.171 de 30 de dezembro de 2002, deliberação CVM nº 273 de 20 de agosto de 1998, e artigo 8º da Medida Provisória nº 2.158-35 de 24 de agosto de 2001, o 48 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) Banco registra crédito tributário correspondente ao imposto de renda e contribuição social sobre provisões para operações de crédito e passivos contingentes. A movimentação dos créditos está a seguir demonstrada: Imposto de Renda Contribuição Social Diferenças Temporárias Diferenças Temporárias Saldo em 31.12.2005 8.459 (+) Constituição de Créditos 2.201 792 (2.440) (878) Saldo em 31.12.2006 8.220 2.959 (+) Constituição de Créditos 4.416 1.695 (-) Realização de Créditos (-) Realização de Créditos 3.045 (2.776) (999) 9.860 3.655 (=) Saldo Final em 31.12.2007 O saldo da provisão ativa de imposto de renda e contribuição social, registrado em “Outros créditos-diversos”, apresenta a seguinte composição: 1. Adições Temporárias – base de cálculo Imposto de Renda Contribuição Social 2007 2007 2006 2006 39.440 33.096 40.615 9.860 8.220 3.655 2.959 - - 20.094 25.294 3.617 4.553 Total de Créditos Tributários ativados 9.860 8.220 7.272 7.512 Créditos Tributários Não Ativados 3.536 9.137 128 2.144 - Créditos Tributários 2. Adições Temporárias art. 8º MP 2158-35/01 – base de cálculo - Créditos Tributários 33.096 Os créditos tributários provenientes de imposto de renda e contribuição social diferidos são realizados à medida que as diferenças temporárias sobre as quais são calculadas sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal, vinculado ao seu cronograma de realização, devidamente fundamentado em estudo técnico, no qual há expectativa de geração de resultados positivos futuros, com a conseqüente geração de obrigações com impostos e contribuições, já considerando o disposto no artigo 6º, parágrafo único, da Lei nº 9.249/95. Os créditos não ativados são provenientes de prejuízos fiscais e adições temporárias sobre as provisões para cobertura de perdas no recebimento do FCVS. O quadro abaixo demonstra os valores previstos de realização na data de 31 de dezembro de 2007, comparativamente com o valor presente do crédito, calculado com base na taxa de Depósitos Interfinanceiros - DI projetada para os períodos correspondentes. Realização do Crédito de IR Período Valor Previsto Valor Presente Realização do Crédito de CSLL Valor Previsto Valor Presente Total Valor Previsto Valor Presente 2008 2.915 2.606 1.049 938 3.964 3.544 2009 3.060 2.738 1.101 985 4.161 3.723 2010 3.213 2.868 1.157 1.033 4.370 3.901 2011 672 599 348 310 1.020 909 Total 9.860 8.811 3.655 3.266 13.515 12.077 O crédito tributário de contribuição social, registrado na forma do artigo 8º da Medida Provisória nº 2.158-01, será realizado de acordo com a contribuição social devida, conforme demonstrado abaixo: 49 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) Realização do Crédito de CSLL - MP 2.158 Valor Previsto Valor Presente Período 2008 23. 982 878 2009 1.031 923 2010 1.083 967 2011 521 465 Total 3.617 3.233 REMUNERAÇÃO PAGA A FUNCIONÁRIOS E ADMINISTRADORES Os valores máximos, médios e mínimos da remuneração mensal paga pelo Banco a seus funcionários e administradores são os seguintes em R$ 1,00: Remuneração Bruta Funcionários (1) Administradores (2) R$ R$ Máxima 5.667,54 15.079,74 Média 2.224,19 15.079,74 Mínima 869,33 15.079,74 (1) Inclui remuneração de horas extras (inclusive adicional noturno), quando efetivamente prestadas. (2) Inclui honorários, verba de representação e direitos individuais atribuídos a funcionários. Em 31 de dezembro de 2007, o número de funcionários do Banco do Estado de Sergipe totalizava 1.238 (2006 - 1.256), registrando-se, no período, um decréscimo de 1,4 % no quadro de pessoal do Banco. 24. PLANO DE SUPLEMENTAÇÃO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS Na forma preconizada pela Deliberação CVM nº 371 de 13 de dezembro de 2000 são apresentadas, a seguir, as informações sobre a política de benefícios a empregados, bem como os procedimentos contábeis adotados pelo Banco do Estado de Sergipe, no reconhecimento de suas obrigações: a.Política contábil adotada pelo Banco no reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais A política adotada no reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais segue o disposto nos itens 52 a 55 do anexo da Deliberação CVM nº 371, ou seja, é reconhecida a parcela dos ganhos ou perdas atuariais que exceda o maior valor entre: - 10% do valor presente da obrigação atuarial do benefício definido; e - 10% do valor justo dos ativos do plano. b.Descrição geral das características do plano O Banese mantém um plano previdenciário para os seus empregados e ex-empregados (aposentados, participantes vinculados e beneficiários), administrado pelo Instituto Banese de Seguridade Social (SERGUS), cujo objetivo é assegurar aos participantes, pensionistas e dependentes benefícios complementares ou assemelhados aos da previdência social. c. Características do plano de previdência dos funcionários do Banco do Estado de Sergipe O Banco é patrocinador do Instituto Banese de Seguridade Social - SERGUS, constituído em 13.06.1980, entidade fechada de previdência complementar, custeada por contribuições dos participantes ativos, participantes assistidos e de patrocinadoras, abrangendo os seguintes benefícios: suplementação de aposentadoria por idade, invalidez, por tempo de serviço e especial, suplementação de benefício diferido por desligamento, pecúlio por morte, auxílio doença, auxílio reclusão, suplementação de pensão e abono anual. 50 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) d.Relações de contribuições (Participantes/patrocinadora) A relação entre as contribuições efetuadas pelos participantes e o Banco do Estado de Sergipe atende a paridade estabelecida na Emenda Constitucional nº 20/98, registrando, ao final do exercício de 2007, a relação contributiva de 1:1 (em 31.12.2006 1:1). e.Premissas atuariais e.1 Premissas Biométricas: Tábua de mortalidade geral de válidos: AT-83; tábua de mortalidade de inválidos: RP2000 Disabled - por sexo; tábua de entrada em invalidez - WYATT 1985 Disabled Study Class 1 - por sexo; tábua de rotatividade - nenhuma. e.2 Premissas Econômicas: Taxa de rendimento dos ativos do plano: 5,00% a.a.; taxa de inflação futura 5,00% a.a.; custo anual dos juros: 10,25%; rendimento anual esperado (ativos): 10,25%; índice de aumento salarial real estimado 1,50% a.a.; taxa de crescimento de benefícios 0,00% a.a.; fator de determinação do valor real dos salários e dos benefícios da entidade: 97,00%; taxa de custeio administrativo: 10,00% incidentes sobre o custo anual do plano; índice de reajuste do plano: INPC/IBGE; USB = R$ 219,09. f. Resultados posicionados em 31/12/2007 Os valores reconhecidos na demonstração de resultados do SERGUS são os seguintes: Valor presente das obrigações com cobertura Subtotal 2007 2006 210.840 189.728 210.840 189.728 (261.759) (233.574) Resultado do plano (50.919) (43.846) Ganhos (perdas) atuariais não reconhecidos (21.762) (18.674) Valor justo dos ativos do plano Custo dos serviços passados não reconhecidos Passivo atuarial líquido integral 9.867 7.196 (41.052) (36.650) Conclusão O Plano SERGUS apresentou resultado superavitário em 31 de dezembro de 2007, cujo valor do Ativo Atuarial a Liquidar, líquido de responsabilidade da patrocinadora foi calculado proporcionalmente à sua participação no custeio do Plano, o qual, considerando as demais especificidades da avaliação atuarial, resultou no montante de R$ 41.052 não gerando impacto para a Patrocinadora, haja vista que este resultado está dentro dos limites mínimos disposto nos itens 52 a 55 do anexo da Deliberação CVM nº 371. g. Planos de assistência à saúde e odontológico O Banco patrocina o Plano de Assistência a Saúde para seus funcionários, com um percentual de 4% da folha de pagamento, e para o Plano Odontológico com 50% da contribuição do associado, os quais são destinados aos funcionários ativos, não assumindo nenhuma responsabilidade após a aposentadoria. 51 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) 25. DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA 2007 2006 Lucro Líquido do Exercício 40.509 24.142 Despesas (Receitas) que não afetam o Caixa: 10.067 8.888 9.971 8.434 - Provisão para Desvalorização de Outros Valores e Bens 96 454 Variação nos resultados de exercícios futuros 17 15 Operações de crédito (79.715) (67.617) Relações interfinanceiras e interdependências (44.108) (25.350) (9.470) (16.998) (82.700) (76.920) 337.144 134.950 862 17.754 (177.608) 80.242 Fluxo de Caixa Proveniente das Operações - Despesas de depreciação e amortização Outros créditos Caixa Gerado/(Utilizado) pelas Operações Fluxo de Caixa Proveniente das Atividades de Financiamento Depósitos Obrigações por empréstimos e repasses Captações no mercado aberto Outras obrigações 17.313 20.750 Juros sobre o Capital Próprio (4.738) (7.941) (1.842) (45.506) 171.131 200.249 Dividendos Total de Ingressos de Recursos Fluxo de Caixa Proveniente das Atividades de Investimento Inversões de bens não de uso próprio Inversões em imobilizado de uso (63) (112) (6.960) (11.031) 6.063 2.011 Alienação de bens não de uso próprio 9 Alienação de imobilizado de uso Aplicações no diferido Aplicações interfinanceiras de liquidez Outros valores e bens (2.360) (4.795) (45.063) (32.185) 21 (158) Títulos e valores mobiliários (39.677) (72.280) Total dos Recursos Captados (88.039) (118.541) 392 4.788 No início do período 20.110 15.322 No fim do período 20.502 20.110 392 4.788 Variação Líquida de Caixa DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA: Aumento/(Redução) das Disponibilidades 26. EVENTOS SUBSEQUENTES a) Em 10 de dezembro de 2007, houve o grupamento de ações na proporção de 50 ações em uma nova ação da respectiva espécie e classe, conforme autorização constante em Ata de Assembléia Geral Extraordinária de 28 de junho de 2007. Ações ON PN Total Quantidade em 30.06.2007 263.536.068 263.536.068 527.072.136 Conversão de Ações 50 50 - Quantidade após a conversão 5.270.721 5.270.721 10.541.442 b) Nos dias 31 de janeiro e 12 de fevereiro de 2008, houve o leilão das sobras das ações oriundas do grupamento. Os custos de colocação serão imputados no resultado do primeiro semestre de 2008. 52 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) c) Em janeiro de 2008 foi liberado o primeiro de dois lotes de contratos pré novados da carteira imobiliária com cobertura do FCVS, no valor de R$ 34.579, em títulos públicos federais CVS, e a Caixa Econômica liberou em fevereiro o valor de R$ 7.284 em espécie, correspondente aos juros, totalizando R$ 41.863, corroborando a decisão tomada em junho de 2007, quando foi revertida parte da provisão para perdas de créditos vinculados no valor de R$ 22.600 na expectativa do recebimento desses títulos. d) CPMF Como resultado da rejeição da proposta de prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF) pelo Senado Federal, a partir de 1° de janeiro de 2008 não haverá mais a incidência deste tributo sobre movimentações financeiras, não afetando o patrimônio do Banco. e) Alterações na lei das Sociedades por Ações – Lei nº 6.404, de 15/12/1976 A Lei nº 11.638 publicada no Diário Oficial da União em 28 de dezembro de 2007 alterou diversos dispositivos da Lei nº 6.404. Estas alterações entram em vigor em 01 de janeiro de 2008. Dentre as principais alterações introduzidas, destacamos os seguintes assuntos que na avaliação de nossa Administração poderão modificar a forma de apresentação de nossas demonstrações financeiras e os critérios de apuração de nossa posição patrimonial e financeira e do nosso resultado a partir do exercício a findar-se em 2008: • Foi extinta a obrigatoriedade da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR, sendo substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC. Foi introduzida como publicação obrigatória, DFC, que também é mandatório para todas as grandes empresas independentemente de sua forma societária, estando sujeitas à auditoria independente. • Bens e direitos intangíveis foram segregados dos tangíveis, ficando o ativo permanente classificado em investimentos, imobilizado, intangível e diferido. • Foi criada a rubrica “ajustes de avaliação patrimonial” no Patrimônio Líquido. Serão considerados ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computados no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado. • As despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional serão classificados no Ativo Diferido. • Os incentivos fiscais não serão mais classificados como reserva de capital, passando a fazer parte do resultado do exercício. Por determinação dos órgãos da administração, a Assembléia Geral poderá destinar a parcela do lucro correspondente a estes incentivos para a formação da Reserva de Incentivos Fiscais, criada como parte das reservas de lucros e podendo ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório. • Adicionalmente foram alterados os critérios de avaliação do ativo e do passivo, com destaque para os seguintes pontos: 1. 53 Item do ativo e passivo proveniente de operações de longo prazo, bem como operações relevantes de curto prazo, serão ajustados a valor presente, de acordo com as normas internacionais de contabilidade; Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) 2. O valor de recuperação dos bens e direitos do imobilizado, intangível e diferido deverá ser periodicamente avaliado para que se possa efetuar o registro de perdas potenciais ou uma revisão dos critérios e de taxas de depreciação, amortização e exaustão; 3. Os direitos classificados no intangível deverão ser avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; 4. Instrumentos financeiros “disponíveis para venda” ou “destinados à negociação” passam a ser avaliados a valor de mercado; 5. Todos os demais instrumentos financeiros devem ser avaliados pelo seu custo atualizado ou ajustado de acordo com o provável valor de realização, se este for inferior. • Na operação de Transformação, Incorporação, Fusão ou Cisão, entre partes independentes e em que ocorra a efetiva transferência de controle, a avaliação a valor de mercado dos ativos e passivos será obrigatoriamente a valor de mercado. • As participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa, deverão ser incluídas nas demonstrações do resultado do exercício. • Eliminação da possibilidade de registro de reservas de reavaliação para as sociedades por ações. A nova Lei deu opção às companhias para manterem os saldos existentes e realizarem esses saldos dentro das regras atuais ou estornarem esses saldos até o final do exercício de 2008. A Administração do Banco está em processo de avaliação dos efeitos que as alterações acima mencionadas irão produzir em seu patrimônio líquido e resultado do exercício de 2008, bem como levará em consideração as orientações e definições a serem emitidas pelo Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários e Superintendência de Seguros Privados, órgão reguladores. Neste momento, a Administração entende não ser possível determinar os efeitos destas alterações no resultado e no patrimônio líquido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2007. f) Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL A Medida Provisória (MP) nº 413, de 3 de janeiro de 2008 elevou à alíquota da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido do setor financeiro de 9% para 15% do lucro tributável. Uma vez aprovada, produzirá aumento nas despesas de Contribuição Social sobre os lucros líquidos gerados a partir de 1º de maio de 2008 e também aumento nos créditos tributáveis ativados, proporcional a elevação da alíquota. g) Imposto sobre Operações Financeiras Por meio dos Decretos nºs 6.339 e 6.345, de 2008, foi alterada a alíquota do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos e valores mobiliários – IOF produzindo efeito à partir de 04/01/2008. Visto se tratar de substituição tributária, o banco possui somente a responsabilidade de efetuar a retenção e o recolhimento do referido tributo. 27. GERENCIAMENTO DE RISCO Os instrumentos de governança corporativa do Banco incluem estrutura de controles internos revisada periodicamente com vistas à manutenção de um adequado acompanhamento de riscos operacionais, de crédito, de liquidez e de mercado. a. Risco Operacional O Banco vem trabalhando de forma efetiva na formalização da cultura de controles, efetuando revisão sistemática dos veículos de comunicação e das matrizes de risco, considerando todas as atividades, em um processo de reavaliação quanto á incidência de riscos, identificação de planos de ação e controles mitigadores, visando à adequação da Resolução nº 3.380 – CMN, que 54 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (EM MILHARES DE REAIS) determina a implementação de estruturas de gerenciamento do risco operacional e a adequação aos preceitos de Basiléia II. b. Risco de Crédito O risco de crédito é gerenciado por meio do acompanhamento de cadastro de clientes, revisão e desenvolvimento de modelos de avaliação de risco e concessão de limites adaptados à classificação de risco de clientes e de suas operações, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na Resolução nº 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional. c. Risco de Liquidez O acompanhamento do risco de liquidez é realizado considerando as diversas políticas do banco, utilizando metodologia de Fluxo de Caixa dos seus Ativos e Passivos trazidos a valor presente, com Taxas Futuras Pré-fixadas negociadas no Mercado de Swap. É monitorado de acordo como prescrito na Resolução nº 2.804 do Bacen. d. Risco de Mercado O risco de mercado relativo aos Recursos de Tesouraria aplicados no Mercado Financeiro é calculado através do modelo de VaR proprietário, tendo como referencial o PLA do Banco. O risco inerente às Operações Pré-fixadas Ativas e Passivas é calculado através do modelo de VaR padrão que gera uma exigência de Capital a ser alocado, definido pelo BACEN através da Circular nº 2.972. 28. OUTRAS INFORMAÇÕES a. Garantias prestadas As coobrigações e riscos em garantias prestados pelo Banco apresentam a seguinte composição: 2.007 2.006 Beneficiários de Garantias Prestadas 4.478 2.386 - Outras Entidades 4.478 2.386 635 648 Coobrigações em Cessões de crédito b. Seguros Os bens móveis e imóveis do Banco estão suficientemente segurados no montante de R$ 6.185 (2006 – R$ 6.185). Vera Lúcia de Oliveira Diretora de Finanças e de Relações com Investidores 55 José Anderson Santos de Jesus Contador - CRC-SE - 4.458/0-7 CPF - 189.382.725-91 Demonstrações Financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Conselho de Administração, Acionistas e Administradores do Banco do Estado de Sergipe S.A. - BANESE Aracaju - Se 1. Examinamos o balanço patrimonial do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE (“Banco”), em 31 de dezembro de 2007, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício e semestre findos naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido em conformidade com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco do Estado de Sergipe S.A. - BANESE, em 31 de dezembro de 2007, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes ao exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Nosso exame foi conduzido com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1, tomadas em conjunto. A demonstrações do fluxo de caixa apresentada como nota, para propiciar informação suplementar, não é requerida como parte integrante das demonstrações contábeis. A demonstração do fluxo de caixa foi submetida aos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo 2 e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 56 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Conselho de Administração, Acionistas e Administradores do Banco do Estado de Sergipe S.A. - BANESE Aracaju - Se 5. As demonstrações contábeis do Banco do Estado de Sergipe S.A. - BANESE relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apresentadas para fins de comparação, foram examinadas por outros auditores independentes, cujo parecer sem ressalvas foi emitido em 22 de janeiro de 2007, exceto pelo assunto mencionado nas notas 2 (c) e 20 (c ). Salvador, 20 de março de 2008. Gilberto Galinkin Sócio-contador CRC 1MG 035718/O-8 “S” SE BDO Trevisan Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 “S” SE 57 Banco do Estado de Sergipe S.A PARECER DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal do Banco do Estado de Sergipe S.A., no uso de suas atribuições legais e estatutárias, apreciaram e aprovaram a proposta de reserva de lucros para expansão em orçamento de capital e procederam ao exame das Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2007, acompanhadas das Notas Explicativas e do Parecer dos Auditores Independentes. Com base nesta análise, concluíram que as referidas Demonstrações refletem adequadamente a situação financeira e patrimonial desta Instituição Financeira, estando em condições de serem submetidas à deliberação da Assembléia Geral de Acionistas. Aracaju(SE), 24 de março de 2008. ADINELSON ALVES DA SILVA Conselheiro FERNANDO AKIRA OTA Conselheiro PEDRO MARCOS LOPES Conselheiro MOACIR JOAQUIM DE SANTANA JÚNIOR Conselheiro RICARDO DE OLIVEIRA NUNES Conselheiro 58 Sede: Rua F, 31 - DIA - Fone (079) 218-1246 Fax (079) 249-5690 - CGC 13.009.717/0001-46 - Cep 49040-240 - Aracaju-SE