DISCURSO PRONUNCIADO, PELO PRESIDENTE PLACIDINO, NA SESSÃO SOLENE E ATO DE POSSE DA DIRETORIA ELEITA DA ACADEMIA BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA PARA O BIÊNIO 2013/2015, NO DIA 23 DE OUTUBRO DE 2013. Senhores componentes da Mesa Diretora: Doutor Ailton Diogo Morilhas Rodrigues Digníssimo Presidente do Conselho Federal de Odontologia Doutor Afonso Fernandes Rocha Digníssimo Presidente do Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro Doutor Paulo Murilo Oliveira da Fontoura Digníssimo Presidente da Associação Brasileira de Odontologia – Seção Rio de Janeiro Doutora Irani Cabral Ribeiro Digníssima Secretária Geral da Academia Brasileira de Odontologia Acadêmicas e Acadêmicos integrantes da Diretoria democraticamente eleita e empossada. Distintas convidadas e convidados Meus Acadêmicos Senhoras e Senhores 1 Sabem todos que a força de uma eleição é acreditar nos eleitos. Estamos aqui novamente, com a graça de Deus e o beneplácito da maioria dos Acadêmicos, para continuar conduzindo os destinos da Academia Brasileira de Odontologia cuja caminhada é aquela que honra os ditames da moderna Odontologia do nosso País. Um percurso, que entre nós, é eivado de força, confiança e competência dos que integram sua brilhante Diretoria. Assim, toda vez que afortunadamente nos reunimos para a posse de um Presidente e de sua Diretoria, damos testemunha da força duradoura do nosso Estatuto. Nós confirmamos a promessa de trabalharmos juntos. Temos de nos lembrar de que a manutenção desta Academia unida são os dogmas que nela existem e nos quais acreditamos porque ao adentrarmos nela os juramos cumprir. O que nos torna excepcionais, o que nos faz realmente Acadêmicos, é a nossa fidelidade a ideias e princípios manifestados na sua fundação há mais de sessenta e quatro anos. Consideramos aquelas verdades inalienáveis, ou seja: que não há distinção entre os Acadêmicos, independente de sexo ou graduação, de direitos e deveres, mas que entre estes deveres está o maior deles – participação e trabalho para o engrandecimento de seus próprios princípios. Acentuo com humildade, convicção e firmeza, que desde quando fomos eleitos pela primeira vez até hoje, sem nos desalentar, damos prosseguimento à nossa jornada atendendo às modificações do nosso tempo. Colocamos a Academia dentro das exigências legais, fazendo-a independente com Sede Própria composta de várias unidades que em valores atuais ultrapassa em muito o milhão de reais. Tornamo-la entidade dentre as mais eminentes no âmbito odontológico, comandada a maior, pelo Conselho Federal de Odontologia, aqui tão bem representado pelo seu operoso Presidente Ailton Diogo Morilhas Rodrigues. Hoje, a Academia está presente nos Estados da Federação Brasileira por Acadêmicos lá residentes. Levamos a Academia a grande número de países europeus e asiáticos tornando-a conhecida e admirada pelas proposições colocadas em seções mundiais de estudos odontológicos. Essa jornada não tem fim. Embora as verdades sejam autoexplicativas, elas precisam ser lembradas para que todos que à Academia pertencem, estejam cientes de que têm o inalienável dever de colaborar espontaneamente e ajudá-la a crescer mais. 2 Reverenciamos àqueles que a criaram por inspiração de Deus e afirmaram esperar pelo seu desenvolvimento através das gerações sucessivas. É precisamente o que tentamos fazer em nossas gestões, mas com sacrifício diário de poucos. É meu dever ressaltar que o credo de segurança constante, é devido à Acadêmica Secretária Geral IRANI CABRAL RIBEIRO, nossa escudeira incansável no trabalho diário da Academia. Também, ao Acadêmico Cleber Bidegain Pereira que, com consolidada competência, desenvolve e mantém a Revista Virtual da Academia levando-a a rincões nacionais e internacionais, servindo aos pesquisadores estudiosos. Nosso trabalho para a nova gestão, já está sinalizado. Dentre outras atividades, está programada para os dias 19 e 20 de setembro de 2.014, a III REUNIÃO CIENTÍFICA da nossa Academia. Acolheremos, por certo, como já aconteceu em outras vezes, grande número de Cirurgiões-Dentistas interessados em atualizar os seus conhecimentos. A III REUNIÃO contará com renomados Professores que aceitaram colaborar e abrilhantar as atividades da Academia. É preciso enfatizar que o percurso da Academia é crescente no dia-a-dia. Não podemos nos sucumbir à ficção, mas garantir um jogo limpo, criativo e honesto no prosseguimento das atividades acadêmicas. A responsabilidade é de todos. Por isso, renovo o apelo para a união com colaboração e nelas, a apresentação de novas ideias gerando progresso contínuo. Em toda análise, uma ação coletiva para o progresso intelectual, cultural e econômico da Academia. Por isso, permitam-nos lembrar o Artigo Primeiro referido no nosso Estatuto assim destacado: “A Academia Brasileira de Odontologia, fundada em 25 de outubro de 1949, com Sede e Foro na Cidade do Rio de Janeiro, RJ, constitui uma Associação civil e filantrópica, tendo por finalidade a filosofia da cultura odontológica, colaborar com os Governos Federal, Estaduais e Municipais de todas as unidades federativas do País e Autoridades constituídas, no que se referir à saúde bucal dos brasileiros; contribuir para o desenvolvimento e o progresso da Odontologia, em geral, saúde pública e das ciências correlatas, e propugnar junto aos poderes do Estado, das Entidades representativas da Odontologia, o estabelecimento de condições que permitam atender à população, em especial à carente – 3 visando à prevenção e ao tratamento das doenças do sistema estomatognático e suas implicações no funcionamento saudável do corpo humano.” Temos lutado incansavelmente para cumprir todos os itens deste Artigo Primeiro. Para atendê-lo, precisamos ampliar as instalações da Academia e equipa-las tecnicamente. É fácil, portanto, justificar o apelo no ouvido de cada Acadêmico e Acadêmica relativo à sua preciosa colaboração para consolidarmos tão humanitária construção. Enfatizo e reafirmo: a prosperidade da Academia repousa nos ombros dos Acadêmicos e Acadêmicas cujo sentir é orgulhoso no trabalho cooperativo. Nossa vivência diz que para se comandar uma Entidade é preciso ter, além da fortaleza do corpo, a destreza nas negociações ouvindo e analisando os diálogos para que sejam ricos. Decorrente desta assertiva, deduzimos ser o convívio uma linha tênue que requer cuidado ao qual devemos estar sempre atentos. Esperamos que cada Acadêmico e Acadêmica seja fiável às suas próprias convicções compatíveis com a certeza de que o trabalho acadêmico é eivado de luzes que não se apagam, nem perdem o vigor e cintilam em cada consciência. Descerra diante de nós horizontes grandes que nos levam a ultrapassar o nosso “eu” isolado abrindo-o na plenitude da comunhão acadêmica - que é o todo vivendo na luz com centelha a revigorar o caminho acadêmico que é comunitário e dimana de nós mesmos. Na Academia tudo existe e nela contém coisas que compensam a quem a ajuda. Assim, se ela existe ativa, todos estão nela. Que motivos há que não se pode trabalhar por ela se ela habita em cada Acadêmica e Acadêmico? Estas reflexões nos levam a desejar que todos os Acadêmicos e Acadêmicas se confirmem nos créditos idênticos e troem a INÚBIA da mesma fé – que enriquece o convívio acadêmico em todas as suas dimensões dadas por DEUS como luz para a vereda de todos, determinando o avançar de atividade fecunda, cheia de fruto. Cremos na nossa ação. A ascendência da Academia é a nossa recompensa e a de quem a ajuda. Esperamos que cada Acadêmico e Acadêmica tenha a mesma crença. 4 SENHORAS E SENHORES! PELA ATENÇÃO QUE DISPENSARAM A ESSA CERIMÔNIA ABRILHANTANDO-A COM AS SUAS PRESENÇAS, COM AFETO, APRESENTO-LHES O MEU MUITO OBRIGADO. 5