Após a abertura oficial do I Encontro das ALBs/SC, pelo Presidente da
ALB/SC/Florianópolis, Dr. Valdir Mendes, saudando aos presentes, passou a
palavra ao Presidente Nacional da ALB, o qual, em seu discurso, Mário
Carabajal, reconhecendo a importância do I Encontro das Academias de Letras
do Brasil do Estado de Santa Catarina, cumprimentou, nas pessoas dos
Presidentes ALB/SC - Dr. Miguel Simão e ALB/SC/Florianópolis - Dr. Valdir
Mendes, os demais organizadores. Após cumprimentar nominalmente um a um
os integrantes da mesa, supra citados, agradece aos Diretores, Conselheiros e
Presidentes de Seccionais Estaduais por integrarem a Comitiva Oficial de
Autoridades da ALB. Após saudar o público presente, Carabajal proferiu
breve pronunciamento, com forte chamado a:
ORDEM DE PLATÃO
“Ordem esta, designativa e diferenciadora da ALB de outras
agremiações
e
organizações
de
Cultura.
Clarificada,
Estatutariamente, pelo caráter de se constituir, a ALB, em uma
Entidade de Cultura Politicamente Ativa, exigindo-se assim, maiores
responsabilidades de seus Membros, em um fazer literário mais
comprometido e menos telúrico. Tornando-se cada Imortal, uma
fagulha da esperança que habita o âmago dos brasileiros. Sobretudo
daqueles com menos oportunidades, sem voz, dentre os quais, 17
milhões formam um exército de famintos e outros 21 milhões vivem
com menos de 1 dólar diário. Assim, a ALB, constitui-se em uma
Organização atípica de cultura em nosso país, cujo trabalho, assim
como um taxista, que conduz um passageiro, de um lugar a outro, os
Escritores Imortais, Membros da ALB, conduzirão o Brasil, do
estágio atual a uma Nação politizada, consciente e com maiores
perspectivas de um futuro sem os abomináveis monstros da
corrupção, fome, desnutrição, índices vergonhosos de mortalidade
infantil, impunidade política, por um fazer científico e honesto, sob
os ditames de uma justiça equânime e mais comprometida,
encontrando nos escritores Membros da Academia de Letras do
Brasil, as bases litero-motivadoras à conquista destes ideais
humanos e coletivos da Nação Brasileira. Os Escritores Membros, na
proposta da ALB, inequívoca pelo próprio Compromisso Acadêmico
‘Oficial da Organização’, erroneamente ignorados por algumas
Seccionais, por faltas orientativas comumente das Presidências
Estaduais, ainda que isto apresente-se em apenas duas Seccionais
Municipais, em um universo de aproximadas 150 Seccionais em todo
o país. Assim, os Membros, devem se fazer profundos conhecedores
e principais críticos dos problemas brasileiros e internacionais,
como verdadeiros precursores de uma Universidade de Formação ou
Pós-graduação Sócio-política, inserindo, em suas linhas de
produções literárias, um veio Crítico/Político. Sobretudo pelo difícil
momento porque passa o Brasil e o Mundo, cuja ‘sorte’ encontra-se
nas mãos em grande parte de políticos corruptos, inconscientes e
descomprometidos. Não apenas políticos, como altos Magistrados,
veja-se a postura supraconstitucional do Ministro Gilmar Mendes no
episódio de deliberada soltura, por três vezes, do banqueiro Daniel
Dantas, em flagrante autoritarismo e desrespeito à ordem, chegando
mesmo a ameaçar o Juiz Federal paulistano, De Sanctis, frente a sua
insistência em promover efetiva e equânime justiça. Não obstante,
atentemos às perdas de 3% do Produto Interno Bruto Brasileiro, de
aproximados 3,6 trilhões de Reais, significando, tal perda, o
equivalente ao superávit primário brasileiro de 90 Bilhões de Reais,
de expectativa em 2011, como resultado da corrupção... Senhoras,
Senhores, Presidentes Estaduais e Municipais, Escritores Membros e
visitantes, a ALB, para aqueles que não a conhecem, ou escritores
em fase pré-diplomatória, ou mesmo Presidentes que ignorem os
axiomas que dão vida à Confraria, é uma Organização Ativa de
Cultura, cujos sublimes ideais humanos e sociais, encontram na
Cultura Literária, um meio libertador e transformador, como
pressupostos à fundamentar sua original criação. A ALB está
presente em grande parte do Brasil e também no exterior – veja-se,
na Europa, o esforço, organização e belíssimo exemplo da
ALB/Suíça, sob a presidência do Imortal Carlos Venttura. No Brasil,
não canso de citar entre outros, o notável exemplo do Presidente da
ALB/SC, Dr. Miguel Simão, como também de nossos Presidentes em
Goiás, Dr. Faria Nunes e Dr. Valdir Alves da Costa, como também da
Fundadora da ALB/MG, Dra. Sílvia Motta ou o recente exemplo da
ALB/MS, na pessoa de sua brilhante Presidente, Dra. Maria Helena
Sarti, ou comprovados gestores de sucesso, como nosso Confrade,
Dr. Camilo Martins, presidente da ALB/SP/Região Metropolitana de
Campinas. Como também, a forte atuação e colaboração, sempre
pontual, da Dra. Branca Tirollo, Presidente da ALB/Piracicaba. Para
completar e direcionar este pronunciamento a sua conclusão: - na
segunda quinzena de abril/2012, promovemos incursões pelo interior
de Goiás, juntamente com o Presidente Fundador e Presidente
Executivo daquela não menos atuante Seccional, Imortais Faria
Nunes e Valdir Alves da Costa, respectivamente, seguindo-se o
projeto de expansão da ALB, fortalecendo-se as bases do Conselho
Superior Nacional das Academias de Letras do Brasil, o qual, somará
à estruturação do SINAL – Sistema Nacional das Academias de
Letras e Organizações de Cultura do Brasil, proposto pelo Imortal
Faria Nunes, com significativas adesões por lideranças nacionais e
entidades de cultura de nosso país. O SINAL, muito em breve, após
sua sistematização líteroestrutural, com um corpo teoricoestratégico
de viável implementação e operacionalização, será apresentado à
Nação, encontrando em suas vertentes: academias de letras,
institutos, associações e organizações de cultura de nosso país,
com propósitos de união dos ideais máximos da cultura brasileira”
(Mário Carabajal).
Em
momento
posterior,
motivado
pelo
Presidente
da
ALB/SC/Florianópolis, Valdir Mendes, Carabajal fez referências as “...
profundas revoluções de ordem sistêmicas observadas em países do
oriente, a partir da dinâmica propiciada pelos modernos e rápidos meios
de comunicação em massa, creditando, à linguagem não intelectualizada
e nem catedrática, mas contudo eficaz, capazes de provocar verdadeiras
revoluções evolutivas na ordem social. Propondo imaginar-se, “... se
assumidas maiores responsabilidades lítero-sociais, por aqueles com
maiores domínios das letras, a exemplo dos escritores, o quão
significativas, ágeis e abrangentes se observariam os progressos
evolutivos em todos os sistemas, em prol da Humanidade”.
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Após a abertura oficial do I Encontro das ALBs/SC, pelo Presidente