TEORIA DA
PSICOMOTRICIDADE
Formação Especializada em
Psicomotricidade Relacional
PSICOMOTRICIDADE
• CONCEITO:
psyché
moto
Ciência que tem por objeto o estudo do homem, através do
seu corpo em movimento, nas relações com seu mundo
interno e seu mundo externo e de suas possibilidades de
perceber, atuar e agir com o outro, com os objetos e consigo
mesmo (SABOYA, 1995).
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
• Está relacionado ao processo de maturação, onde o
corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e
orgânicas.
• Está intimamente relacionado ao meio, pois este, solicita
constantemente uma resposta adaptativa, renovando as
possibilidades e as capacidades do homem.
• Assim, o desaparecimento de reflexos arcaicos motores
vão dar lugar à organização de circuitos perceptivosmotores que serão responsáveis pela estruturação das
funções pré-cognitivas e pré-práxicas. (FONSECA, 1983)
HISTÓRICO
O CORPO:
• Antiguidade:
• Teologismo, dualismo e racionalismo cartesiano que
influenciaram a religião, a filosofia clássica, a cultura
corporal do ser humano durante muito tempo e que
ainda influencia, submetendo ou restringindo nossa
expressão corporal, completa (MEDEIROS, 1999).
• corpo instrumento da alma, mente ou espírito.
Séc. XIX – Primeiros estudos sobre o corpo (neurologistas
e psiquiatras) – Compreender as estruturas cerebrais e
fatores patológicos.
Séc. XX - do ponto de vista científico e filosófico, é preciso
esperar até o início deste século para que o dualismo
corpo-espírito comece a ser posto em questão.
• França: Inicia seu percurso e evolução numa visão
positivista do homem na qual as atividades corporais
estavam ligadas às correspondências anátomo-neurofisiológicas do psiquismo (CABRAL, 2001).
• Ernest Dupré (neuropsiquiatra) introduz, em 1907-1909,
os primeiros estudos sobre a debilidade motora nos
débeis mentais, relacionando os distúrbios motores à
debilidade mental, criando assim a lei da
Psicomotricidade:
“Existe entre certas perturbações mentais e as
perturbações motoras correspondentes uma estreita
união e uma tal semelhança que constituem verdadeiros
casais psicomotores” (PICQ & VAYER, 1988).
• Com influência marcante da neuropsiquiatria, a
psicomotricidade era praticada dentro de uma ótica
clínica, centrada no aspecto motor e num corpo
instrumental. Corrigindo a ação psicomotora haveria
melhora psicoafetiva (CABRAL, 2001).
• Evolui, passando pelo eixo fisiológico e psicológico,
na qual é vista sobre os aspectos psicofisiológicos da
vida afetiva, consciência corporal, e a relação intrínseca
tônus-emoção como processos básicos da intervenção
psicomotora.
• Em 1923, com Schilder, ocorrem as primeiras
influências sobre a imagem do corpo e o eixo
psicológico.
• Conta, nesta nova ótica, com as contribuições de Gesell
e Wallon (1934) , este considerado o pioneiro, sendo
o seu trabalho tido como um dos mais significativos no
campo da psicomotricidade.
• Para Wallon, o movimento é a única expressão e o
primeiro instrumento do psiquismo.
• Suas obras influenciaram, durante muito tempo, estudos
sobre crianças com distúrbios comportamentais,
abrangendo diversas áreas profissionais (FONSECA,1995).
• Tissié colabora com estudos das relações entre
pensamento e movimento saindo da valorização do
“físico”.
• Na área da psicologia evolutiva, temos Piaget e
Montessori, Propiciando uma visão mais precisa do
desenvolvimento sensório-motor da criança.
• Guilmain (1935), considerado o “Pai da reeducação
psicomotora”.
• Na década de 30, sugiram os vários testes motores:
testes de imitação de gestos, perfil psicomotor de Picq e
Vayer, performance- bateria de Walter.
• Neste época, o olhar da Psicomotricidade estava
diretamente ligado ao desenvolvimento da habilidade
motora.
• Em 1952, Le Bouch, instrutor de educação física, critica
a educação física praticada na época, defende e coloca
a educação física na área escolar numa “abordagem
psicocinética” que propõe a utilização de movimentos
variados, baseados nas fases de desenvolvimento
psicomotor da criança, como meio de educação global
(NEGRINE, 1998).
• No período situado entre 1947 e 1959 a
psicomotricidade passa de uma ótica baseada na
Neurologia e pedagogia, para uma ótica psiquiátrica
(SABOYA, 1995).
• estiveram em voga as contribuições dos psicólogos
fenomenólogos como Merleau-Ponty,
desenvolvimentistas como Gesell, Wallon e Piaget, e
neurobiólogos como Diatkine, Ajuriaguerra e Desobeau,
que juntos traziam à tona a constatação de um corpo
que possuía afeto.
• Ajuriaguerra, no final dos anos 50 e década de 60,
revoluciona o panorama da psicomotricidade que passa
a ser vista como atividade de um organismo total. Dando
ênfase à teoria psicogenética, procurou sintetizar as
teorias de Wallon e Piaget com as teorias de Freud, de
cunho psicanalítico.
• “Cita Ajuriaguerra: O objetivo dessas técnicas não deve
ser unicamente motor, mas também a ação sobre o
corpo unificador das experiências e que é o eixo de
nossa orientação”. Em seus estudos, verificou que por
traz de um comportamento manifesto, como dificuldades
de coordenação, havia na verdade uma dificuldade em
lidar com as pulsões agressivas e com a afirmação de si
no mundo, a autonomia; “atrás de problemas de
esquema corporal e distúrbios espaciais o que havia na
verdade era uma dificuldade na relação afetiva”
(CABRAL, 2001).
• Com as influências decisivas da psicanálise com os
autores Reich, Lowen, Pearls, e etólogos infantis como
Zazzo, Lezine e Brunele, passa-se a investir num corpo
com expressão, que fala, emite significados, e dá-se
espaço para a harmonia entre a expressão do corpo e a
afetividade. Com técnicas como eutonia, antiginástica e
Psicomotricidade Relacional, surgem: Jolivet, Lapierre,
Aucouturier, etc.
Situando a psicomotricidade no panorama mundial
• Duas escolas se tornaram tradicionais e que deram a
esta, rumos diferenciados:
A Escola Francesa:
• Ajuriaguerra, Zazzo, Soubiran, Diatkine, Stambak e
Jolivet, em 1947, a partir das idéias de Wallon,
desenvolveram a reeducação psicomotora, atuante no
âmbito da saúde, fato este que os levou posteriormente,
em 1995, a obtenção do reconhecimento da profissão
com status de auxiliar de medicina.
• Corrente educativa, que se inicia da educação física,
com ícones como Picq, Vayer, Le Bouch, Lapierre e
Aucouturrier, cujos ensinamentos se expandiram bem
mais em outros países que na própria França, em
especial os países latinos.
Situando a psicomotricidade no panorama mundial
A Escola Alemã:
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como “motologia”, disciplina científica da educação
física que se desenvolve a partir de estudiosos como
Kiphard e Schilling.
• Sua aplicação é de âmbito educativo e na reabilitação
se estendendo a países como Holanda, Áustria, e
Bélgica.
• Atualmente estes países buscam, a partir do Fórum
Europeu de Psicomotricidade organizar uma estrutura
única da psicomotricidade respeitando as
particularidades de cada país.
EVOLUÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE
Destacam-se três momentos marcantes:
• Década de 30: Reeducação Psicomotora e aplicação
dos Testes Psicomotores.
• Década de 60: Eixo de estudo se baseava na
construção do esquema corporal, no corpo funcional.
Ainda era a reeducação a tônica da psicomotricidade,
contudo abria espaço para a terapia psicomotora.
• Década de 70: Inclusão de estudos inovadores sobre a
educação psicomotora, mudando o eixo de estudo do
corpo instrumental para o corpo relacional, numa visão
totalizante do Ser.
PSICOMOTRICIDADE NO BRASIL
• Em 1980: Funda-se a Sociedade Brasileira de Terapia
Psicomotora, posteriormente SBP.
• Em 1982: É realizado o I Congresso Brasileiro de
Psicomotricidade, onde André Lapierre apresenta sua
linha de trabalho, que vem inovar e revolucionar na
época. Realiza-se o primeiro Curso de Formação.
• Nesta década, as influências de Vitor da Fonseca,
Aucouturier, Esteban Levin e Desobeau foram
marcantes.
• Em 1989, Lapierre ramifica seus estudos em duas
linhas, uma terapêutica - Análise Corporal da Relação e outra educativa e profilática - Psicomotricidade
Relacional.
• Surgem novos capítulos da SBP. Neste ano é aberto o
Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação (IBMR)
com um curso de graduação em Psicomotricidade de 04
anos.
MÉTODOS E TEORIAS DA PSICOMOTRICIDADE
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Gisele B. Soubiran
Visão de homem: “Psicomotricidade fundamental de
base”.
Visão teórica: fundamenta sua teoria sobre o tônus.
(PM. e relaxação)
Manter a postura, moderar a emotividade e a
impulsividade.
Visão metodológica: prontidão psicomotora.
Visão prática: sessões de reeducação psicomotora com
base em exercícios motores.
Visão de avaliação: Exame psicomotor (QI intelectual,
verbal e performance)
Júlio de Ajuriaguerra
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Neurofisiologia e neuropsiquiatria infantil.
Visão de homem: a criança/homem é o seu próprio
corpo.
Visão teórica: embasada no estudo da neurologia do
movimento humano.
Diferença da cç está no desenvolvimento mental.
Visão metodológica: trabalha com definições
ampliadas de esquema e imagem corporal (membro
fantasma). Comunicação não-verbal
Visão prática: desenvolve técnicas de reeducação da
escrita e de relaxamento.
Visão de avaliação: Analisa a evolução do desenho de
corpo.
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Mariane Frostig
Visão de homem: o desenvolvimento humano decorre
da percepção que tem do meio.
Visão teórica: a percepção é o ponto de relação entre o
indivíduo e seu meio. (Percepção visual afeta o
comportamento da criança).
Visão metodológica: técnicas com exercícios visomotores básicas para o sucesso escolar.
Visão prática: programa de atividades sensóriomotoras e percepto-motoras (educação pelo movimento)
Visão de avaliação: Teste de percepção visual
(coordenação viso-motora, figura e fundo, consistência
da forma, posição e relações de espaço).
Dalila Costallat
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Preocupação com o processo de alfabetização
Visão teórica: ao estudar a alfabetização, divide a
atividade motora em funcional e de relação; a boa
estruturação dos espaços corporal e objetivo
favorecerão a organização gráfica.
Voltada a pré-escola.
Visão metodológica: reeducação psicomotora nas
dificuldades de alfabetização e deficiências.
Visão prática: reeducação psicomotora.
Visão de avaliação: Prévia a qualquer ensino.
Percebe-se níveis de desenvolvimento motor e adequase os exercícios à idade motriz.
Simone Ramain
• Visão teórica: inicialmente trabalhava com vítimas da
guerra (lesionados); seu trabalho originou no Brasil o
método Ramain-Thiers (análises emocionais pautadas
em corrente psicanalítica).
• Visão metodológica: método de terapia global em que
a Psicomotricidade é o instrumento da relação.
• Visão prática: sessões com pequenos grupos com
desenvolvimento individual de habilidades manuais.
Atenção e raciocínio progressivos.
• Visão de avaliação: Baseada no fracasso com
reeducação da atividade, repetindo a etapa equivocada.
Jean Le Boulch
Psicocinética e psicomotricidade funcional
• Visão de homem: o homem é uma personalidade que
se organiza a partir da imagem de seu corpo.
• Visão teórica: imagem corporal como núcleo da
personalidade e referência da organização gnósica e
práxica (conhecimento e movimento intencional)
• Visão metodológica: controle tônico (ajustamento) e
movimentos espontâneos.
• Visão prática: jogos ritmados e expressão livre.
• Visão de avaliação: Atividades de acordo com cada
faixa etária.
Pierre Vayer
Corpo e suas relações com o mundo
• Visão de homem: corpo como presença de ser no
mundo - corporeidade.
• Visão teórica: “não existe relação e comunicação se
não for corporal”.
• Visão metodológica: propostas individuais e em grupo.
• Visão prática: abordagem global, mas o educador não
entra na relação.
• Visão de avaliação: Escala de desenvolvimento e
comportamento psicossocial de 2 a 6 anos;
coordenação, controle corporal, organização espaçotemporal, lateralidade, rapidez e linguagem.
Vitor da Fonseca
• Visão de homem: o homem é uma totalidade bio-psicosocial.
• Visão teórica: a Psicomotricidade é o cume da união
entre o cérebro e o movimento.
Evolução biológico ao sociológico.
• Visão metodológica: a aprendizagem resulta de fatores
biológicos, psicológicos e sociais.
• Visão prática: métodos de intervenção específicos para
cada deficiência. Desenvolvimento da psicopedagogia.
• Visão de avaliação: Bateria de testes psicomotores.
André Lapierre
Relação como centro da abordagem psicomotora
• Visão de homem: visão global do indivíduo, voltada
para a relação com o mundo e o seu corpo.
• Visão teórica: fundamenta-se na Psicanálise e no
estudo das relações tônico-afetivas.
– Atividade motora espontânea;
– Movimento como pulsão de vida;
– Importância dos contrastes nas vivências corporais;
– Diálogo tônico-afetivo como suporte na comunicação
não-verbal.
• Visão metodológica: Expressão e relação entre
indivíduos.
Psicomotricidade relacional como prática que permite à
criança expressar suas dificuldades relacionais e
superá-las.
Explora conteúdos como agressividade, limite,
sexualidade, poder, contenção.
Favorecimento da busca da autonomia.
• Visão prática: atividade espontânea com participação
ativa do psicomotricista.
• Foco nas potencialidades;
• A comunicação não verbal;
• O trabalho em grupo;
• O jogo espontâneo;
• Os materiais;
• O Diálogo corporal;
• O Jogo Simbólico;
• A Autonomia.
• Visão de avaliação: avalia o individuo em relação.
Trajetória de Lapierre e Aucouturier
Período Continuador
Foco na educação física e reeducação psicomotora;
Apesar de uma visão ainda funcionalista, vemos a
preocupação com a valorização do aspecto afetivo nas
relações, da não-diretividade e de uma atitude permissiva
por parte do educador.
período inovador
Marco relacional, concretizado na obra “Simbologia do
Movimento” (1988);
Enfatiza a importância da formação pessoal do
psicomotricista;
Utilização do jogo espontâneo utilizando-se do brinquedo
como meio de acesso ao inconsciente
Preocupação na valorização das potencialidades da
criança;
Ruptura entre estes dois estudiosos
divergência na forma de situar o conceito relacional
em suas prática:
Aucouturier: a relação acontece, naturalmente, no encontro
entre duas pessoas. Privilegia o jogo sensório-motor e a
não participação corporal do psicomotricista na relação.
Lapierre seguiu buscando os “conteúdos relacionais”
presentes em toda relação, privilegiando o jogo
simbólico e a relação corporal direta da criança com o
psicomotricista.
Formação Pessoal
•
Torna-se fundamental à medida que, confrontado em
suas próprias vivências corporais com situações
análogas que o envolvam em sua vivência psíquica,
este confronto lhe permite tomar consciência de seus
fantasmas e projeções na sua relação com o espaço,
os objetos e o outro e controlá-la,
• Aprende-se a atenuar ou transpor suas resistências de
modo a uma maior disponibilidade corporal a uma
vivência corporal mais livre e consciente,
• A partir de uma formação que inclua o corpo já que
nada é realmente assimilado em nossa mente que não
passe antes, que não seja vivido através do corpo
(LAPIERRE & AUCOUTURIER, 1988).
O rol do psicomotricista:
• Atitude de escuta;
• Ser símbolo da lei;
• Parceiro simbólico;
– Aceitação incondicional;
– Ausência de julgamento;
– A ressignificação;
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O CORPO INTEGRADO
Que age, se estrutura e se situa no mundo organizado
espaço-temporal, mensageiro de idéias e sentimentos, e
que expressa o mundo fantasmático, o desejo e a
personalidade global, corpo único, total.
Se integra a partir da vivência corporal e das primeiras
cinestesias e sensibilidades que se inscrevem
psiquicamente desenvolvendo a percepção corporal e
de si mesmo.
Se inscrevem sentimentos, conflitos que serão
retomados simbolicamente.
Corpo de fantasmas que fala sobre o mundo interno do
sujeito;
Corpo de quatro dimensões integradas esquecido pelo
pensamento racional e idealista do séc. XIX, início do
séc. XX.
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Instrumento de ação / funcionalidade:
Corpo do tônus;
Das atitudes e posturas;
Da motricidade;
Das sensações;
Das percepções;
Da lateralidade;
Das emoções primárias.
Instrumento de conhecimento:
De si mesmo, do esquema corporal;
Do objeto e do outro;
Do mundo: espaço, tempo e causalidade;
Permite o percurso da ação ao pensamento;
Base primária da possibilidade de abstração,
operatividade (Piaget) e raciocínio lógico.
Corpo fantasmático e relacional:
• Da imagem corporal e fantasmas primitivos;
• Do contato afetivo nas relações objetais;
• Da comunicação com o outro.
Corpo social:
• Marcado pela Lei na situação edipiana;
• Diferenciado sexualmente de acordo com papéis
sociais;
• Influenciado por papeis culturalmente definidos;
• Manipulado, reprimido ou valorizado, de acordo com a
ideologia dominante da sociedade.
Corpo total: Capaz de expressar-se;
Corpo redimensionado: Abre espaço para a inteligência e
afetividade no contexto psicossocial.
CONCEITOS DE PSICOMOTRICIDADE
• CONCEITOS FUNCIONAIS:
• Coordenação dinâmica global (geral): Possibilidade
de controle dos movimentos amplos de nosso corpo
• Permite a possibilidade de contrair grupos musculares
diferentes de uma forma independente, inibindo os
movimentos parasitas.
• Controla e organiza a musculatura ampla para a
realização de movimentos complexos.
• Coordenação
Estática
Dinâmica
• Coord. Estática: Equilíbrio entre a ação dos grupos
musculares antagonistas, estabelecendo-se em função
do tônus e permite a conservação voluntária de atitudes.
– Subordinada a um bom controle postural.
• Coord. Dinâmica: Colocação em ação simultânea de
grupos musculares diferentes para execução de
movimentos mais ou menos complexos.
– Resulta no automatismo.
Em relação ao desenvolvimento infantil
• 3 a 4 anos: Boa noção de espaço – atividades com
movimentos amplos;
• 5 anos: movimentos de membros inferiores e superiores;
• 6 anos: Movimentos dissociados;
• 7 a 8 anos: Aperfeiçoamento das habilidades anteriores.
• Coordenação motora fina: Capacidade de controlar
pequenos músculos para executar movimentos
refinados;
• Envolve coordenação viso-motora (oculomotora), Visomanual e musculofacial.
• Postura: Está intimamente relacionada ao tônus
(unidade tônico-postural);
• Depende do nível maturacional, força muscular e
características psicomotoras do indivíduo;
• Tônus: Resistência de um músculo à distenção;
• É fundamental para a aquisição de coordenação
Muscular (movimento executado)
• Tônus
afetivo (estado de espírito)
mental (atenção no movimento)
• Equilíbrio: Noção de distribuição do peso em relação a
um espaço e a um tempo e em relação ao eixo de
gravidade;
• capacidade de sustentar-se em diferentes situações.
Implica controle postural)
Equilíbrio
Estático
Dinâmico
• Esquema corporal: É a representação relativamente
global, científica e diferenciada que a criança tem de seu
próprio corpo;
• Indispensável à formação da identidade da criança;
• É alcançada através da percepção do mundo exterior e
vice-versa;
– Imagem corporal: Intuição do próprio corpo com
relação ao espaço dos objetos e pessoas;
– Eixo corporal: Representado pela coluna vertebral.
• Lateralidade: Capacidade motora da percepção
integrada dos dois lados do corpo;
• Liga-se ao esquema corporal;
Homogênea (Dominância)
• Lateralidade
Cruzada
Ambidestra
• Organização Espacial: É a orientação, a estruturação
do mundo exterior tendo como referência o eu, depois
os objetos ou pessoas, em posição estática ou em
movimento.
• É o primeiro passo para alcançar a abstração.
• Organização temporal: É a capacidade de situar-se em
função:
– Sucessão dos acontecimentos;
– Duração dos intervalos;
– Renovação cíclica de períodos;
– Do caráter irreversível do tempo.
• Está intimamente ligada a noção de espaço;
Aspectos
(Le Bouch)
Qualitativo (ordem de organização)
Quantitativo (intervalo temporal)
• Aquisição de elementos base (velocidade, duração)
• Tomada de consciência das relações do tempo
(simultaneidade e sucessão)
• Transposição para o nível simbólico. (Picq & Vayer)
• Ritmo: É a força criadora que está presente em todas
as atividades humanas e se manifesta em todos os
fenômenos da natureza;
• A educação pelo ritmo é um meio extremamente eficaz
de combater a ansiedade, a inibição, a debilidade
motora, a inexpressão, a rigidez de atitudes, etc.
(AJURIAGUERRA, 1980)
• Respiração: Saber perceber nossa respiração refere-se
a saber perceber nosso movimento interno e externo.
• Relaxamento: Redução das tensões psíquicas levando
à descontração muscular;
• Proporciona melhor conhecimento do esquema corporal,
melhor estruturação espaço-temporal e equilíbrio,
contração e descontração.
• É composto de: tomada de consciência, noção de
imobilidade, controle tensão/relaxamento.
• Percepção: Capacidade de reconhecer e compreender
estímulos;
• Depende de estímulos sensoriais e sensações
cinestésicas interceptivas.
Conceitos relacionais
• Expressão (facial, corporal, criatividade): Uma
expressão plena só é atingida com a coordenação física
e psíquica integradas;
• Comunicação: Não só transmite informação, mas
impõe um comportamento. Mesmo que não se queira
conversar, trocar olhares, ainda assim estará
comunicando a seu desejo de não-comunicar.
– Possui grande carga afetiva.
• Afetividade: É a mola propulsora das ações. As
estruturações da afetividade são as primeiras formas de
estruturação da inteligência. Marcam o primeiro passo
das estruturações da relação da criança com o mundo,
de início nas relações com as pessoas para só depois
estender-se aos objetos (FRANCH, 1990).
• É somente a partir do vínculo afetivo estabelecido na
relação com o outro é que a criança irá perceber o
mundo a partir da percepção de si, passando de
limitações de suas capacidades à ampliação de seu
campo de atuação e expressão, nos âmbitos familiar,
escolar e social (BUENO, 1998).
• Agressividade: Faz parte do componente afetivo do
homem. É a afirmação do desejo de existir, é pulsão de
vida, já que a toda vida é necessária a luta por sua
conservação e sua afirmação. (AJURIAGUERRA, 1980)
• A agressividade é pulsão de vida, já que a toda vida é
necessária a luta por sua conservação e sua afirmação.
Apesar de se manifestar efetivamente através de
comportamentos agressivos, sua meta não é a agressão
em si mesma, mas a afirmação de si, na relação com o
mundo e com os outros, sendo portanto este
comportamento apenas um meio para atingir este
objetivo e não um fim (LAPIERRE & LAPIERRE, 2002).
• Limite: Supõe respeito ao outro. Estrutura a
personalidade e contribui para a adaptação social.
• Reconhecer os próprios limites, não como repressão ou
negação, mas como espaço de liberdade, onde cada
indivíduo possui seu espaço, permite o intercâmbio, a
comunicação, a relação sem uso ou abuso (GARCIA,
2004).
• Corporeidade: Não existe ação que não seja corporal;
• É a vivência do corpo na relação com o outro e com o
mundo, canal que facilita a relação
• Na PR. é chamada de unidade corporal
• É construída através do movimento
• Se dá pela estruturação da imagem corporal.
O JOGO
• O jogo é o primeiro passo para a aprendizagem da vida
em todos os aspectos. Desde cedo, através de jogos, o
bebê aprende a se relacionar com o mundo. De início
jogos de esconder, de lançar e pegar; quando maiores
procuram jogos de construir, destruir, jogos de imitação,
em pequenos e grandes grupos ampliando seu ciclo de
convivência; e assim, dentro de cada período de
desenvolvimento buscamos sempre o recurso do jogo
para aprendermos a nos relacionar, criar regras de
convivência, nos adaptarmos a situações novas,
buscarmos individualmente ou no grupo soluções para
os problemas que surgem.
• Quando joga a criança busca o equilíbrio entre o mundo
externo e interno. O jogo simbólico possibilita a
realização de seus desejos e diminuição ou eliminação
de suas angústias tornando-se uma válvula de escape
dos seus fantasmas.
• WALLON: a partir do segundo ano de vida a criança
conquista a dimensão simbólica do pensamento. A
imaginação expressa corporalmente sob a forma de
jogo simbólico possibilitará a ela, acesso à cultura de
sua sociedade.
• PIAGET: Expressando suas emoções e sentimentos
através do jogo simbólico, a criança tem acesso a
representações mentais de suas ações assimilando a
realidade percebida às estruturas já estabelecidas,
somando-as de modo a adaptar-se física e
psicologicamente à realidade.
• VYGOTSKY: Relaciona jogo e aprendizagem, e a
importância do primeiro no desenvolvimento da
criatividade para a evolução e maturação da criança.
“No jogo a criança não reproduz simplesmente o
conteúdo vivido, mas o transforma de maneira criativa
formando uma nova realidade que responda aos seus
anseios e necessidades.”
• Jogo: Expressão dos desejos e angústias
– Passou a ser usado em terapias psicanalíticas;
Jogos Expressivos:
• Jogo sensório-motor: Correr, subir, equilibrar, etc.
– Descarga de tensões;
– Busca de afirmação e aprovação;
– Prazer corporal.
– Conquistam e ampliam o espaço ou ganham
controle, equilíbrio, domínio
• Jogo socializado e de regras: Vivência corporal através
de atividades padronizadas e aceitas pelo grupo.
– Utilizados em momento de inibição do grupo;
– Defesas momentâneas;
– Dar vazão à pulsões agressivas (competições)
JOGOS SIMBÓLICOS E FANTASMÁTICOS
• Jogos representativos;
– Busca-se o prazer, domínio das angústias e soluções
de conflitos.
– Equilibra o mundo interno com a realidade externa.
– Expressa a forma como a criança reflete, ordena,
desorganiza, agride, destrói e reconstrói o mundo a
sua maneira.
• No jogo simbólico o fantasma encontra-se latente face
ao conteúdo manifesto
• No jogo fantasmático o conteúdo manifesto sofre menos
desvios e distorções, apresenta-se de modo mais direto
e mais próximo do conteúdo latente.
Estimulação Precoce
• Envolve contribuições para o
desenvolvimento harmônico da criança.
• É realizada no período de 0 a 2 anos.
• Caracteriza-se por atividades que visam
despertar o corpo e a afetividade
• Realizada através de movimentos e jogos.
Educação Psicomotora
• Educação de base (Le Bouch)
• Realiza-se em todas as fases de desenvolvimento da
criança
• Facilita as condições naturais e prevenção de distúrbios
corporais.
• É realizada na escola, na família e no meio social;
• São objetivos o desenvolvimento:
– Do esquema corporal;
- Da coordenação;
– Do equilíbrio
- Da orientação espaço-temporal;
– Da adaptação social.
Reeducação Psicomotora
• Ação desenvolvida com indivíduos que sofrem com
perturbações ou distúrbios psicomotores.
• Objetiva retomar o aprendizado de etapas deficitárias
anteriores;
• Realizada a partir de diagnóstico das deficiências;
• Realizada em escolas especiais ou centros
especializados;
• Tem como finalidade retornar:
– Às origens;
– Aos mecanismos de base (mental, controle gestual,
do pensamento, das reações tônico posturais,
equilíbrio, atenção...)
Terapia Psicomotora
• Dirigida a indivíduos com conflitos estruturais mais
profundos;
• Quadros de hipercinesia e Transtornos psicomotores
associados;
• Prima pela qualidade do relacionamento corporal,
comunicação afetiva;
• Realizada no tempo psíquico de cada paciente;
• Pode evoluir do individual ao grupo, da terapia à
reeducação e à educação;
• Desenvolvida em clínicas, hospitais psiquiátricos ou
estabelecimentos especializados.
Desenvolvimento Psicomotor
• Inicia-se desde a gestação (desenv. Motor)
• Acontece num processo conjunto (motor, intelectual,
emocional e expressivo)
• É dividido em fases:
• Primeira infância (0 a 3 anos);
• Segunda infância (3 a 7 anos),
• 8 anos completa o desenvolvimento maturacional;
• Adolescência;
• Vida adulta;
• Terceira idade;
• Visa desenvolver a independência e autonomia corporal
e maturidade socio-emocional;
• Relação maturação e ambiente;
Desenvolvimento Psicomotor
• Céfalo-caudal;
• Próximo-distal;
• Geral para o específico.
Fases do desenvolvimento
Da concepção ao nascimento:
Período embrionário:
Até oito semanas. Nesta fase o crescimento é
extremamente rápido.
• 8 semanas:
• De 3 a 4 cm;
• Já constituiu:
– Olhos;
– Orelhas;
– Boca que se abre e fecha;
– Nariz;
– Fígado em funcionamento (secreta bilis)
– Coração e sistema circulatório;
– Braços com cotovelos, pernas com joelhos;
– Dedos nas mãos e pés (com membranas);
– Cauda (futuramente dará origem ao cóccix)
– Medula espinhal
– Cartilagem que darão origem aos ossos;
– Sistema nervoso rudimentar.
• Período fetal:
• A partir do terceiro mês de gravidez:
• 12 semanas:
– 7,5 cm;
– Pode-se determinar o sexo.
– Músculos mais desenvolvidos;
– Possui pálpebras e labios;
– Pés e mãos com dedos (sem membrana).
• 16 semanas:
– 10 1 15cm / 110 a 125g;
– Primeiros movimentos fetais;
– Ossos começam a se desenvolver;
– Orelhas quase que totalmente formadas;
• 20 Semanas:
– 25cm / 300g;
– Começa o crescimento dos cabelos;
– Aparência bem mais humana;
– Pode mostrar sucção do polegar.
• 24 Semanas:
– 30 a 35cm / 680g;
– Olhos completamente formados, mas permanecem
fechados;
– Unhas, papilas gustativas e glândulas sudoríparas
formadas;
– Há alguma gordura sob a pele;
– Já possui capacidade de respirar caso nasça
prematuramente, mas índice baixo de sobrevivência.
• 28 Semanas:
– 35cm / 1140g;
– Sistema nervoso e cardíaco prontos para suportar a
vida;
– Se nascidos de forma prematura apresentam sono e
vigília estáveis e batimentos cardíacos irregulares.
• 29-40 Semanas:
– 45 a 50cm / 2500 a 4000g.
– Sistema nervoso mais desenvolvido;
– Acabamento geral dos sistemas orgânicos.
O primeiro ano de vida:
• Ao nascer: reações automática-reflexas.
• 1º mês:
– Reação de atenção inata;
– Começa a olhar, deixa de chorar quando alguém se
aproxima.
– Comunica suas necessidades através do choro.
• 2º mês:
– Segue com os olhos os estímulos;
– Emite sons vocais;
– Brinca com as mãos;
– Figuras combinadas podem desencadear um sorriso.
• 3º mês:
– Sacode o chocalho involuntariamente;
– Sorri em resposta a outro sorriso;
– Sai do estágio reflexo comunicando-se pelo sorriso;
• 4º mês:
– Aproxima-se dos objetos apalpando-os;
– Ri alto e brinca de esconder;
– Rola;
– Começa a orientar-se no espaço.
• 5º mês:
– Pega objetos ao seu alcançe;
– Senta-se com apoio;
– Leva os pés à boca;
– O desenvolvimento da preensão muda a visão do
mundo.
• 6º mês:
– Utiliza seu corpo e objetos no espaço;
– Balbucia;
– Alimentação sólida e com colher.
• 7º e 8º mês:
– Procura objetos caídos e joga-os;
– Simboliza presença e ausência
– Simboliza aceitação e rejeição, sorrindo ou chorando
conforme quem vê;
– Preensão ativa do polegar;
– Chora quando a mãe não está por perto;
– Estabelece relação percebida e reconhecida do
objeto;
– Fase do espelho (reconhecimento de si);
– Repete os atos que lhe interessam;
– Transfere objetos de uma mão à outra;
– Começa a demonstrar compreensão das palavras e
emite sons, parecendo gostar de ouvir sua própria
voz;
– Engatinha;
– Vocaliza sílabas.
• 9º mês:
– Mantem-se de pé com apoio;
– Pega objetos escondidos à sua frente;
– Primeiras palavras de duas sílabas nomeando tudo,
instituindo-se a memória;
– Movimento de pinça.
• 10º mês:
– Coloca-se em pé sozinho;
– Bebe com copo
– Repete os sons ouvidos;
– Interrompe a ação ao ouvir ordens;
– Aprende a falar as primeiras palavras juntando
sílabas;
– Instituem-se as noções de defesa e proibição.
• 11º a 12º mês:
– Desenvolvimento da marcha com domínio do espaço
físico e simbólico;
– Entende frases curtas;
– Aumenta a perspectiva de pensamento e linguagem.
Infância:
• 15º a 18º mês:
– Anda sozinho;
– Apresenta linguagem de ação com organizações
rítmicas;
– Maturação neurológica para controle dos esfíncteres;
– Já faz rabiscos;
• 2 anos:
– Noção de totalidade corporal;
– Reconhece diferença sexual;
– Usa colher e lápis;
– Salta com os pés juntos;
– Mistura real e fantasia;
– Controle dos esfíncteres
– Aumento do vocabulário.
• 3 anos:
– Tomada de consciência de si;
– Reconhece e explica ações;
– Classifica, identifica e compara;
– Vocabulário em torno de 200 palavras;
– Demonstra cooperação;
– Busca autonomia ao vestir-se e calçar-se;
– Salta em um pé só;
– Sobe e desce escada alternando os passos;
– Aperfeiçoamento da motricidade fina;
– Idade dos porquês;
– Mete-se nas conversas dos adultos;
– Começa a usar tesoura.
• 4 anos:
– Tem mais elasticidade nas articulações;
– Desenvolvimento da coordenação
– Simbolismo;
– Início da socialização;
– Salta com habilidade;
– Exploração e manipulação sexual;
• 5 anos:
– Coordenação global desenvolvida;
– Desenvolvimento do esquema corporal e
coordenação viso-motora;
– Dissociação manual e digital;
– Salta alterando os pés, salta à distância, é mais ágil.
– Agrega-se com crianças do mesmo sexo;
– Formação da censura.
• 6 anos:
– Apresenta experimentação do corpo;
– Dissociação manual e digital firmadas;
– Atitudes sociais bruscas;
– Desenvolvimento da lateralidade;
– Distingue real e simbólico;
– Inicio dos jogos heterosexuais;
– Troca de dentes;
– Anda de bicicleta;
– Jogos de competição e raciocínio.
• 7 a 8 anos:
– Plena integração do corpo;
– Aperfeiçoamento das habilidades adquiridas
anteriormente;
– Instala-se fortemente a conduta ética, valores e
regras;
– Grupos fora de casa;
– Noção de temporalidade bem definida;
– Reconhece a lateralidade no outro;
• 9 a 10 anos:
– Automatização dos movimentos;
– Relações de cooperação;
– Explica conceitos abstratos;
– Percepção mais aguçada;
– Valoriza grupos de amigos;
– Fala e age ao mesmo tempo;
– Compara pequenas coisas sozinhos;
• 11 a 12 anos:
– Combina movimentos de membros inferiores e
superiores;
– Equilibra força muscular e habilidade;
– É reflexivo e espontâneo;
– Movimentos expressivos;
– Atividades com diferenciação sexual;
– Maior desenvolvimento muscular nos meninos;
– Início da adolescência.
• Adolescência:
– Alteração do esquema corporal;
– Necessita intelectualizar e simbolizar;
– Luto pelo corpo infantil perdido;
– Luto pelo papel de identidade infantil
– Luta pelos pais da infância;
– Mudanças psicológicas relacionadas às mudanças
corporais;
– Possibilidade de refazer e reorganizar os
aprendizados da infância em outro contexto.
– Relação de ambivalência entre infância e vida adulta;
• Vida adulta:
– A adolescência termina quando o indivíduo se
convence de que não é mais um aprendiz, mas que
tem identidade formada, sabendo fazer opções e
tomar decisões.
• Adulto jovem: 20 a 35 anos;
– Assume novas responsabilidades;
– Busca a realização profissional;
– Assume papel materno e paterno;
– Fixação das habilidades individuais da motricidade;
– Movimentos mais calmos, econômicos e objetivos;
– Momento de total expressão das habilidades de
rendimento motor.
• Meia-idade: 35 a 50/55 anos;
– São mais estáveis;
– Moderados, objetivos e econômicos nos movimentos;
– Diminuição da atividade motora;
– Em indivíduos treinados há manutenção de
rendimentos motores máximos.
• Terceira idade:
– Inicia-se aos 55 anos após o indivíduo ter atingido e
vivenciado as relações pessoais na fase da
maturidade;
– Período de involução corporal;
• Conflito básico – integridade do ego (envelhecer
assusta);
• Sono e sexualidade alterada;
• Diminuição do peso e volume cerebral;
• Visão e audição alteradas;
• Agravamento das habilidades básicas como agilidade,
destreza, velocidade e força;
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Movimento: Psicomotricidade e educação. Porto Alegre: Artes
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formação – Importância do simbolismo em psicomotricidade
relacional. Trad. Leopoldo Vieira e Isabel Bellaguarda. In: IX
Congresso Brasileiro de Psicomotricidade, Olinda, PE: 2004. p. 232
– 235.
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