FÉNIX O Projeto Fénix surgiu no Agrupamento Campo Aberto, em Beiriz, e foi apresentado a todos os docentes da Didáxis no final do ano letivo 2010/2011 pela sua mentora, Dr.ª Luísa Moreira. A promoção do sucesso educativo para todos os alunos foi destacada como sendo o principal objetivo do projeto que assenta num modelo organizacional que permite dar um apoio mais personalizado aos alunos que evidenciam dificuldades de aprendizagem nas disciplinas de Português e Matemática. A implementação do projeto exige determinação, rigor e trabalho de equipa, tendo de haver um compromisso de alunos, professores e pais. Sendo o nosso lema Didáxis – uma escola comprometida com o sucesso, o Projeto Fénix começou a ser perspetivado como uma metodologia inovadora de trabalho para promover o êxito de todos os alunos, recuperando e consolidando aprendizagens ao nível das disciplinas sujeitas a exame nacional no Ensino Básico: Português e Matemática. Na Didáxis, o Projeto está a ser implementado no 2º e no 3º ciclos do Ensino Básico, nas designadas Turmas Fénix, cuja constituição obedeceu aos seguintes critérios: No 5º ano de escolaridade, a partir dos resultados das Provas Finais realizadas no final do 4º ano (Português e Matemática). Os alunos que frequentam o 5º ano pela segunda vez também integram as Turmas Fénix. Nos 6º, 7º, 8º e 9º anos, em função do percurso escolar dos alunos, sobretudo no que diz respeito às dificuldades reveladas ao nível do Português e da Matemática. Este modelo consiste na criação de ninhos nos quais são temporariamente integrados os alunos que necessitam de um maior apoio a Português e/ou Matemática para conseguir recuperar ou desenvolver aprendizagens. (ver figura 1) Os ninhos funcionam no mesmo tempo letivo que a turma de origem, o que permite não sobrecarregar os alunos com tempos extra de apoio educativo. Assim que o nível de desempenho esperado é atingido, os alunos regressam à sua turma de origem. Figura 1: Dinâmica do Projeto Fénix Professores, alunos e encarregados de educação têm mostrado a sua satisfação relativamente ao projeto. Nos ninhos, os alunos sentem-se mais confiantes e mais à vontade para exporem as suas dúvidas, uma vez que os grupos são mais homogéneos em termos de perfil cognitivo. A autoestima é um fator essencial na promoção do sucesso dos alunos. Nos ninhos, ao trabalharem com mais insistência as competências deficitárias, os alunos, gradualmente, começam a consciencializar-se das suas capacidades e iniciam um voo calmo, confiante e determinado.