SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S. A. Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Matriculada na C.R.C. da Maia sob o nº 506 035 034 Capital Social: 700 000 000 euros Pessoa Colectiva nº 506 035 034 Sociedade Aberta Relatório Anual Contas Individuais e Consolidadas Exercício de 2007 5 de Março de 2008 1 Índice Relatório de Gestão 1. 2. 3. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração Mensagem do Presidente da Comissão Executiva Relatório de Gestão 3.1. Actividade Sectorial 3.2. Análise por Área Geográfica 3.2.1. Península Ibérica 3.2.2. Europa Central - Alemanha, França e Reino Unido 3.2.3. Resto do Mundo - Canadá, Brasil e África do Sul 3.3. Actividade Financeira 3.4. Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA 3.5. Actividade desenvolvida pelos Membros Não-Executivos do Conselho de Administração 3.6. Acções Próprias 3.7. Proposta de Aplicação de Resultados 3.8. Perspectivas Futuras 3.9. Política de Dividendos 3.10. Agradecimentos 4 4 5 5 7 7 7 8 10 12 12 13 13 13 14 14 Relatório do Governo da Sociedade 0. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. Declaração de cumprimento Órgãos Sociais Órgãos de Gestão, Composição e Organização 2.1. Composição e Organização do Conselho de Administração 2.2. Composição e Organização da Comissão Executiva Comissões com Competências Especializadas 3.1. Comissão de Auditoria e Finanças (BAFC) 3.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC) 3.3. Comissão de Nomeações e Remunerações (BNRC) 3.4. Responsável pelo Governo Corporativo (BCGO) Avaliação do Conselho de Administração Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões Remunerações e Outras Compensações dos Administradores Estrutura de Capitais Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas Regras para a nomeação e substituição de membros do Conselho de Administração e alterações aos Estatutos da sociedade Comissão de Vencimentos Evolução da Cotação das Acções Relações com investidores Política de Distribuição de Dividendos Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de Aquisição de Acções Negócios com Partes Relacionadas Remuneração Anual do Auditor Gestão de Riscos Listagem das funções exercidas pelos membros do Conselho de Administração noutras sociedades à data de 31 Dezembro de 2007 Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do Conselho de Administração 16 16 18 18 21 23 24 24 25 25 25 26 26 28 28 29 29 30 31 31 32 32 32 32 37 40 2 Anexos ao Relatório de Gestão e Participações Qualificadas Anexo a que se refere o artº. 447 do Código das Sociedades Comerciais Anexo a que se refere o artº. 448 do Código das Sociedades Comerciais Participações qualificadas Demonstrações Financeiras Individuais Balanço Demonstração de resultados por naturezas Demonstração de alterações no capital próprio Demonstração dos fluxos de caixa Anexo às demonstrações financeiras Individuais Demonstrações Financeiras Consolidadas Balanço consolidado Demonstração consolidada de resultados por naturezas Demonstração consolidada de alterações no capital próprio Demonstração consolidada dos fluxos de caixa Anexo às demonstrações financeiras consolidadas Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria Relatórios do Conselho Fiscal Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº1 do Art. 245º do Código dos Valores Mobiliários 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração Em 2007, a Sonae Indústria alcançou os melhores resultados de sempre, como consequência da estratégia, prosseguida ao longo dos últimos anos, de melhoria da rentabilidade, de crescimento sustentável e de manutenção de um balanço sólido. Esta estratégia permitiu-nos beneficiar da forte procura sentida durante a maior parte do ano na Europa e da conjuntura positiva do mercado, quer no Brasil quer na África do Sul. A nossa ambição foi e continua a ser de crescimento num mercado competitivo e global. Actualmente, a Sonae Indústria tem presença industrial em 9 países, espalhados por 4 continentes, sendo uma das empresas-líder mundial no sector dos painéis derivados de madeira. Somos uma empresa multi-regional com valores comuns, enraizados na competência, honestidade e confiança, respeitados por cerca de 7.000 colaboradores. Iremos continuar a agir de forma responsável, em termos ambientais e sociais, através de uma utilização dos recursos o mais eficientemente possível. A prossecução deste nosso compromisso será divulgada no Relatório de Sustentabilidade. Tenho a certeza que estamos preparados para reforçar a nossa posição nos mercados em que estamos presentes, mesmo numa conjuntura mais difícil no mercado Europeu. Tenho muito orgulho na nossa equipa e quero agradecer-lhes o empenho e o sentido de compromisso demonstrados ao longo destes anos. Conto com o apoio deles, com a lealdade dos clientes e fornecedores e a confiança dos nossos accionistas, para nos tornarmos mais fortes para enfrentar estes tempos desafiadores. 2. Mensagem do Presidente da Comissão Executiva 2007 foi um ano muito forte. O Volume de Negócios consolidado aumentou 22% para 2,1 mil milhões de euros e o EBITDA atingiu 335 milhões de euros, 43% superior ao de 2006. Após as aquisições, realizadas em 2006, das ex-fábricas da Hornitex, na Alemanha, e da Darbo, no sudoeste de França, o nosso enfoque, na Europa, tem sido na reestruturação e na melhoria dos resultados operacionais através de ganhos de eficiência nos activos. Levámos também a cabo a expansão e modernização da capacidade produtiva de papel impregnado em Kaisersesch, na Alemanha. Na sequência do nosso objectivo de crescimento nos mercados mais rentáveis, investimos numa nova linha de aglomerado de partículas na unidade de White River, na África do Sul, assim como na reconstrução da linha 2 de aglomerado de partículas no Canadá. No início de 2007, assistiu-se a um agudizar da pressão dos custos das matérias-primas, sobretudo na madeira, produtos químicos e energia, que, todavia, foram compensados através do posicionamento no mercado e da melhoria das eficiências operacionais. 2007 ficou também marcado como o ano em que a Tafisa saiu da Bolsa de Valores de Madrid, após uma oferta pública de aquisição, que permitiu aos accionistas 4 minoritários vender as suas acções à Sonae Indústria ao preço aprovado pela entidade reguladora do mercado de valores mobiliários em Espanha (CNMV). O processo de aquisição da Tafisa iniciou-se em 1993 e permitiu que a Sonae Indústria ganhasse a dimensão internacional de que necessitava. Com este último passo, a única empresa cotada em Bolsa é a própria Sonae Indústria, uma vez que a Glunz tinha saído já em 2006. No futuro próximo, avizinham-se desafios complexos. As economias americana e europeia estão a desacelerar, devido à falta de confiança que se instalou nos mercados financeiros e nalguns mercados imobiliários residenciais, sobretudo em resultado da chamada crise do “subprime”. Por esta razão, iremos enfrentar algum decréscimo da procura. Se for esse o caso, a Sonae Indústria tomará as medidas necessárias para adequar a produção às necessidades dos clientes. Estamos convictos de que ainda há a possibilidade de melhorar na Europa Central, através da continuação da reestruturação e de ganhos de eficiência. No Canadá, iremos envidar todos os esforços no sentido de reconquistar a quota de mercado, procurando oportunidades de crescimento que possam surgir dentro das actuais condições adversas de mercado. No Brasil, iremos trabalhar no estabelecimento de um acordo com a Masisa, para a consolidação e desenvolvimento da nossa posição no mercado. Na África do Sul, iremos investir no aumento da capacidade de revestimento para melhor beneficiar do crescimento económico previsto. Acredito que nos encontramos hoje em boas condições para enfrentar um ciclo de menor crescimento da actividade económica, ou mesmo de decréscimo, devido à consolidação que o sector atravessou nos últimos anos e ao trabalho de reestruturação, melhoria da eficiência operacional e inovação que temos vindo a desenvolver. 3. Relatório de Gestão 3.1. Actividade Sectorial O sector europeu dos painéis derivados de madeira começou o ano de 2007 com uma forte procura, que vinha já dos últimos trimestres de 2006. Este efeito surgiu, sobretudo, como consequência do crescimento proveniente dos países do Leste Europeu, da indústria do mobiliário na Europa Central, bem como do nível elevado da construção em Espanha. Contudo, durante 2007, e dependendo do país, esta conjuntura teve evoluções diferentes. De acordo com as últimas previsões da Euroconstruct, a produção real da construção em 2007 aumentou 2%. Na Europa Ocidental, o sector da construção abrandou para uma taxa de crescimento de 1,7%, tendo sido afectado pela desaceleração dos mercados imobiliários, especialmente em Espanha, Irlanda e Grã-Bretanha. Por outro lado, na Europa Central de Leste, o volume real da construção aumentou 7,6% no ano passado, com o sector da construção residencial a aproximar-se dos níveis observados na Europa Ocidental. O processo de consolidação do sector europeu de painéis derivados de madeira, particularmente activo nos últimos anos, desacelerou em 2007, tendo-se registado poucos processos de fusão e aquisição. Em Maio, o Swiss Krono Group adquiriu o produtor francês de aglomerado de partículas Depalor e, em Setembro, a DG Concorrência da Comissão Europeia autorizou a Kronospan a adquirir o fabricante húngaro de aglomerado de partículas, Falco, à Constantia Industries. A consolidação na indústria dos pavimentos laminados (laminate flooring) acelerou em 2007, assistindo-se à conclusão de diversas transacções, nomeadamente, a 5 aquisição da Pergo pela Pfleiderer, concluída em Março. A forte quebra nas exportações para diversos mercados não-europeus originou uma pressão adicional dos volumes na Europa Central. Os dados preliminares divulgados pela associação EPLF - European Producers of Laminate Flooring (Produtores Europeus de Pavimentos Laminados) apontam para um aumento de 6% nas vendas, a nível mundial, de pavimentos laminados fabricados na Europa (pelos membros da associação). O OSB sofreu uma desaceleração nos volumes exportados para os EUA, causada pela deterioração do USD e pelo decréscimo do sector da construção naquela região, sobretudo devido à crise do “subprime”, já enfrentada em 2006. Os custos de produção aumentaram, sobretudo os da madeira, dos produtos químicos e da energia, o que afectou a rentabilidade da indústria dos painéis derivados de madeira. No início de 2007, os custos da madeira foram muito elevados, em consequência da forte procura e da concorrência das unidades de produção eléctrica a biomassa. No segundo semestre de 2007, o custo da madeira começou a estabilizar-se em resultado do aumento da disponibilidade desta matéria-prima. Durante 2007, a indústria de painéis derivados de madeira enfrentou um aumento violento dos produtos químicos, sobretudo devido à volatilidade do preço do metanol. De acordo com informação da Methanex, na Europa, o preço médio do metanol, em 2007, aumentou 6,4% para € 320/MT, o nível mais elevado desde 2002. Na América do Norte, o sector da construção manteve a evolução negativa, já sentida em 2006, resultante, sobretudo, da crise financeira. De acordo com a RISI, em 2007, o volume de nova construção residencial nos EUA desceu 26%, para aproximadamente 1,34 milhões de unidades iniciadas, devido a um decréscimo de 29% na construção de casas independentes, e o consumo norte-americano de aglomerado de partículas diminuiu 9%, para 9,2 milhões de m3, sobretudo nos EUA, onde a procura desceu 10%. No Brasil, a melhoria da conjuntura macroeconómica favoreceu um desempenho sólido do sector dos painéis derivados de madeira. De acordo com as últimas previsões da OCDE (que reportam a Dezembro de 2007), o PIB cresceu 4,8% e atingiram-se as taxas de juro e de desemprego mais baixas dos últimos anos. O sector da construção beneficiou destas condições económicas sólidas e (segundo a ABIPA - Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira) o volume de vendas do aglomerado de partículas no Brasil cresceu 16%, enquanto que as vendas de MDF aumentaram 13%. A crise internacional do crédito atingiu o mercado financeiro, mas não teve um impacto significativo na economia real. A valorização do BRL conduziu a um declínio dos volumes de exportação, contudo esta situação foi largamente compensada pela forte procura interna. Na África do Sul, apesar dos problemas relacionados com o fornecimento de energia, ocorridos no final de 2007, e da desvalorização do ZAR, o PIB cresceu 5,1%. De acordo com o gabinete de estatísticas sul-africano, o valor total da construção dada como concluída cresceu 17,3 %. O mercado de aglomerado de partículas beneficiou desta conjuntura positiva. 6 3.2. Análise por Área Geográfica 3.2.1. Península Ibérica Em 2007, atingimos um excelente desempenho, focando-nos na protecção da nossa quota de mercado, através da melhoria da gama de produtos, da gestão do serviço ao cliente e da consolidação da presença nos mercados estratégicos de exportação. O Volume de Vendas aumentou 19% para 565 milhões de euros, face a 2006, apoiado, sobretudo, em maiores volumes (quase mais 220.000 m3 em relação ao ano anterior, incluindo as vendas da Darbo para o ano inteiro de 2007). € Mn Volume de Negócios e Margem EBITDA Península Ibérica 153 154 142 125 132 21,1% 16,9% 18,5% 14,3% 15,0% 4Q06 1Q07 2Q07 3Q07 4Q07 Apesar deste excelente desempenho em 2007, enfrentamos, nos últimos meses do ano, um decréscimo da procura, devido à desaceleração da conjuntura económica. A previsão do crescimento da economia espanhola para 2008 foi revista de 3% para 2,7% (segundo dados da Comunidade Europeia) e o sector português da construção continua a registar um desempenho negativo. O Volume de Vendas no 4º trimestre desceu 6%, comparado com o trimestre homólogo do ano anterior, os custos dos produtos químicos aumentaram dramaticamente e regressou-se a níveis de rentabilidade comparáveis com aqueles que foram atingidos no final de 2006. Em 2007, o EBITDA recorrente aumentou para 99 milhões de euros, 39% acima de 2006, representando uma margem do EBITDA de 18% (o que compara com 15% em 2006). O EBITDA total atingiu 124 milhões de euros, o que inclui 26 milhões de euros de ganho na venda dos terrenos de Pontevedra. 3.2.2. Europa Central (Alemanha, França e Reino Unido) Durante 2007, a Alemanha sofreu uma desaceleração na construção residencial, com uma descida significativa das autorizações de construção, em consequência das mudanças na legislação (fim dos incentivos destinados a encorajar as actividades de construção privadas) e ao aumento do IVA. Por conseguinte, muitos segmentos de mercado sofreram uma fraca procura. O enfraquecimento do USD levou, por um lado, à paragem das exportações para a América do Norte e, por outro, à importação de OSB para mercados europeus, tradicionalmente 7 clientes das unidades alemãs. Esta situação conduziu à pressão sobre preços e volumes no mercado do OSB, no final do ano. Em França, o sector da construção cresceu ligeiramente em 2007, com uma tendência decrescente no segundo semestre. As vendas de mobiliário aumentaram, nomeadamente nos segmentos da cozinha e do flat pack, o que afectou positivamente o sector. Neste contexto, foi possível aumentar a quota de mercado e atingir um volume de vendas recorde. As operações do Reino Unido obtiveram um bom desempenho em 2007, conduzido, no 1º semestre de 2007, por uma forte procura do mercado interno e por um nível da taxa de câmbio, que ofereceu alguma protecção face a importações da Europa Continental. No segundo semestre do ano, o aumento da oferta associado à crise no mercado de crédito impactaram a actividade. Contudo, os volumes produzidos em 2007 permaneceram nos mesmos níveis de 2006, apesar da paragem de 30 dias na produção resultante do incêndio deflagrado na unidade de Knowsley, em Fevereiro. € Mn Volume de Negócios e Margem EBITDA Europa Central 320 303 285 279 260 11,2% 10,8% 8,3% 6,6% 6,9% 4Q06 1Q07 2Q07 3Q07 4Q07 A primeira fase da integração das unidades da Hornitex na organização alemã foi concluída com sucesso e o processo de reestruturação prossegue, de modo a melhorar a eficiência e a rentabilidade. A comparação directa entre 2006 e 2007 é prejudicada pela integração das 3 unidades da Hornitex, adquiridas em Julho de 2006, pela JV de flooring laminado com a Tarkett e pelo incêndio de Fevereiro na unidade de Knowsley. O Volume de Vendas aumentou 25% para 1,2 mil milhões de euros face a 2006. O EBITDA recorrente atingiu 104 milhões de euros, o que representa um aumento de 80% e uma margem do EBITDA de 9% que se deve, essencialmente, a uma melhoria significativa da rentabilidade em França e no Reino Unido. 3.2.3. Resto do Mundo (Canadá, Brasil, África do Sul) O desempenho no Canadá, Brasil e África do Sul reflecte a conjugação de distintas tendências do mercado e dos impactos específicos, o que dificulta comparações directas. 8 € Mn Volume de Negócios e Margem EBITDA Resto do Mundo 89 88 89 89 80 32,7% 26,9% 31,6% 29,6% 3Q07 4Q07 25,5% 4Q06 1Q07 2Q07 No Canadá, a Linha 2 de aglomerado de partículas produziu as primeiras placas em Dezembro de 2007, 20 meses depois do incêndio que destruiu, em Abril de 2006, a linha anteriormente existente. As limitações à produção, resultantes do incêndio, modificaram o nosso mix de produtos. As vendas de placas revestidas a melamina aumentaram significativamente, quer no mercado canadiano, quer no dos EUA. A crise do ”subprime” nos EUA, que surgiu no segundo semestre de 2007, foi uma consequência dos problemas existentes nos mercados imobiliários. Esta conjuntura económica contribui para o encerramento de capacidade na parte final do ano e a reconstrução da nossa linha de aglomerado de partículas é a única capacidade nova de aglomerado de partículas a entrar em operação na América do Norte. Apesar dos problemas no mercado imobiliário residencial nos EUA, algumas regiões, como a Nordeste onde temos acesso facilitado, tiveram uma performance mais estável. O mercado imobiliário residencial no Canadá, onde vendemos a maior parte do nosso volume, teve em 2007 um dos melhores anos das últimas décadas. Tal como em 2005 e 2006, o crescimento do PIB na África do Sul foi bastante elevado em 2007 (4,5%), apesar de sucessivas subidas da taxa de juro que contribuíram para alguma desaceleração da actividade económica. Os nossos principais custos variáveis aumentaram significativamente, como resultado também da desvalorização do ZAR. Apesar disso, conseguimos aumentar as vendas (em moeda local) e a rentabilidade, mais do que compensando o aumento dos custos industriais. A África do Sul tem também de gerir problemas relacionados com a falta de capacidade eléctrica instalada. Todavia, a procura é bastante sólida e estima-se que a construção civil e residencial permaneçam, nos próximos 2-3 anos, como o sector com o desempenho mais sólido. A nova linha de aglomerado de partículas em White River está a produzir desde Julho de 2007, e planeamos investir 8 milhões de euros numa nova linha de revestimento a melamina em 2008. O Brasil apresentou, em 2007, uma conjuntura de mercado muito forte, devido à situação macroeconómica favorável. A taxa de crescimento do PIB foi superior ao esperado, a inflação manteve-se controlada e mantiveram o nível mais baixo das taxas de juro e de desemprego dos últimos anos. Por conseguinte, houve um aumento do rendimento real per capita e um nível superior da procura. A crise internacional do crédito está já a atingir os mercados financeiros, mas não tem grande significado para a economia real. A nossa estratégia de mercado, vocacionada para produtos de valor acrescentado (MDF e aglomerado de 9 partículas revestidos a melamina), em vez de apostar em crescer em termos de volumes, conduziu a um crescimento interessante da rentabilidade. Este mercado tem diversos intervenientes e irá enfrentar, nos próximos anos, fortes crescimentos na capacidade instalada. Em Janeiro de 2008, a Sonae Indústria e a Masisa concordaram em trabalhar no sentido de desenvolverem uma parceria para este mercado. O Volume de Vendas no Resto do mundo, em 2007, registou 346 milhões de euros, não reflectindo crescimento em relação ao ano transacto. Trata-se de uma consequência da descida do volume de vendas, no Canadá, devido ao incêndio deflagrado na linha 2 e, na África do Sul, devido à desvalorização do ZAR. O EBITDA recorrente atingiu 98 milhões de euros, ligeiramente acima do nível de 96 milhões de euros atingido em 2006. 3.3. Actividade Financeira 2007 € Mn Volume de Negócios e Margem EBITDA Consolidado 539 539 511 495 478 15,8% 14,3% 12,9% 4Q06 1Q07 16,7% 13,0% 2Q07 3Q07 4Q07 Tal como afirmado anteriormente, o desempenho de 2007 não é directamente comparável com o de 2006, devido a quatro efeitos principais: (i) a aquisição dos activos da Hornitex na Alemanha, que estão consolidados nas nossas contas a partir de 1 de Julho de 2006; (ii) a aquisição da Darbo em França, consolidada a partir de 30 de Setembro de 2006; (iii) o contributo da unidade de Eiweiler para a parceria a 50% com a Tarkett, que foi formalizada a 29 de Setembro de 2006 e (iv) a redução da actividade no Canadá, devido ao incêndio que destruiu a linha 2 de aglomerado de partículas, em Abril de 2006. 10 (milhões euros) Volume de negócios consolidado Outros Proveitos Operacionais EBITD A EBITDA excluindo items não-recorrentes Margem EBITD A % excluindo items não-recorrentes Amortizações e depreciações Resultados Operacionais Encargos Financeiros Líquidos D os quais Juros Líquidos D os quais D escontos Financeiros Líquidos Resultados antes de Impostos Impostos D os quais Impostos Correntes Resultado Líquido atribuível ao Grupo Sonae Industria 4T'06 3T'07 4T'07 495 36 61 71 14,3% (31) 36 (17) (11) (6) 19 (0) (3) 17 511 1 85 85 16,7% (29) 56 (21) (13) (5) 35 (12) (7) 18 478 79 96 62 13,0% (31) 52 (20) (7) (5) 32 (12) (5) 15 4T'07 / 4T'06 (3%) 116% 56% (12%) 4T'07 / 3T'07 (6%) 8.380% 12% (27%) (3%) 44% 20% (34%) (8%) 68% 2.786% 59% (13%) 6% (7%) (4%) (44%) 2% (9%) 0% (32%) (18%) 2006 2007 1.699 119 234 223 13,1% (108) 120 (68) (37) (17) 52 (19) (14) 32 2.066 129 335 302 14,6% (117) 205 (81) (44) (22) 125 (35) (19) 79 O Volume de Negócios Consolidado foi de 2,1 mil milhões de euros em 2007, o que representa um aumento de 22% face a 2006. O EBITDA Recorrente Consolidado atingiu 302 milhões de euros, representando uma margem do Volume de Negócios de 15% e um aumento de 36%, em comparação com 2006. Os Resultados Operacionais (EBIT) aumentaram 71% em 2007 para 205 milhões de euros, o que compara com 120 milhões em 2006. Os Resultados Líquidos Consolidados, atribuíveis aos accionistas da Sonae Indústria, aumentaram 143% para 79 milhões de euros, o que compara com 32 milhões de euros em 2006. A conjuntura de taxas de juro elevadas e o aumento do endividamento médio conduziram, em 2007, a um aumento dos Juros Líquidos para 44 milhões de euros, o que compara com 37 milhões de euros em 2006. No entanto, com o aumento do EBITDA, a taxa de cobertura de juros melhorou de 6,3x para 7,7x. Activos N ão C orrentes Imobilizações C orpóreas Goodwill Impostos D iferidos Activos Outros Activos Não Correntes Activos C orrentes Existências Clientes Caixa e Investimentos Outros Activos C orrentes Total do Activo Capitais Próprios Interesses Minoritários Capitais Próprios + Interesses Minoritários Dívidas a Terceiros CP MLP Fornecedores Outros Passivos Total do Passivo Total do Passivo, Capitais Próprios e Interesses Minoritários % v ariação 2006 2007 1.360 1.235 51 60 15 796 214 290 194 97 2.156 1.517 1.343 100 49 26 651 258 260 66 67 2.168 520 28 548 595 34 629 14% 20% 15% 943 141 802 259 406 1.608 864 160 704 226 449 1.539 (8%) 13% (12%) (13%) 10% (4% ) 2.156 2.168 1% 2007 / 2006 12% 9% 96% (19%) 76% (18% ) 20% (10%) (66%) (31%) 1% 11 % v ariação 07/06 22% 8% 43% 36% 8% 71% 19% 17% 30% 138% 89% 36% 143% Durante 2007, os activos fixos brutos aumentaram 202 milhões de euros. Este valor inclui (i) 90 milhões de euros na nova linha do Canadá, dos quais 49 milhões de euros foram financiados através de adiantamentos por conta da indemnização do seguro; (ii) 34 milhões de euros relativos à construção de uma nova linha de aglomerado de partículas na África do Sul; (iii) 16 milhões de euros num centro de impregnação de papel na Alemanha; e (iv) outros investimentos em manutenção e melhorias industriais. Em Maio, adquirimos ainda a maioria do capital disperso da nossa subsidiária Tafisa, o que representa uma saída de caixa de 50 milhões de euros. No 4º trimestre de 2007, conseguimos diminuir a Dívida Líquida em 102 milhões, devido ao esforço de redução do Fundo de Maneio, nomeadamente através da realização de paragens mais prolongadas nalgumas unidades em Dezembro. Por conseguinte, no final de 2007, o rácio de Dívida Líquida para o EBITDA foi 2,4x e a Autonomia Financeira era de 127% (o que compara com 3,2x e 137% no final de 2006). 3.4. Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade mãe do grupo Sonae Indústria, é responsável por definir as directrizes estratégicas para o grupo, gerir as participações e monitorizar a actividade das suas subsidiárias. Entre as várias actividades, a sociedade é responsável pela função financeira global, alocando fundos para investimento e para necessidades de tesouraria das suas subsidiárias. Durante 2007, as principais operações realizadas com participadas directas foram: a) A aquisição de 32.482.393 acções da Tafisa, no âmbito da oferta pública de aquisição, lançada em 2006, que permitiu que a empresa saísse da Bolsa de Valores de Madrid, representou uma saída de caixa de 50 milhões de euros; b) O aumento de capital da Tafisa no montante de 285 milhões de euros; c) A aquisição de 100% do capital social da Imoplamac – Gestão de Imóveis S.A., empresa que detém terrenos onde estão localizadas algumas das nossas fábricas em Portugal, por 6 milhões de euros; d) A aquisição dos restantes 51% do capital social da Ipaper – Indústria de Papéis Impregnados, S.A., por 25 mil euros, através do exercício do direito de opção de compra, após o que a empresa foi fundida na a EuroResinas – Indústrias Químicas, S.A.; e) A fusão da Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão S.A. na Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A.. 3.5. Actividade desenvolvida pelos Membros Não-Executivos do Conselho de Administração Para além de uma participação activa em iniciativas e acções das Comissões com Competências Especializadas, para as quais foram nomeados (cf. o Relatório do Governo da Sociedade, para obter informação mais detalhada sobre a composição e as funções principais de cada comissão), os Membros Não-executivos do Conselho de Administração têm participado em actividades da empresa, de acordo com a experiência profissional adquirida ao longo dos anos e da sua disponibilidade de tempo. Estas actividades incluem a análise da optimização da estrutura industrial, projectos de expansão e de reestruturação, e o desenvolvimento de contactos internacionais relevantes com possíveis parceiros e autoridades, no âmbito das áreas geográficas em que a empresa está actualmente presente ou em que equaciona poder vir a investir. Os Membros Não-executivos participaram no Encontro Anual de Gestores da Sonae Indústria. Este evento reuniu mais de 150 gestores do grupo, durante dois 12 dias, em Junho de 2007 e foi organizado para permitir a partilha das melhores práticas entre os representantes das diferentes empresas. 3.6. Acções próprias A sociedade não adquiriu, nem alienou acções próprias durante o exercício. À data de 31 de Dezembro, a sociedade não detinha acções próprias. 3.7. Proposta de Aplicação de Resultados A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade gestora das participações sociais do grupo, com base nas contas individuais, gerou um Resultado Líquido no exercício de 21.190.023,42 euros e, numa base consolidada, gerou 78.612.713,00 euros de Resultados Líquidos Atribuíveis aos Accionistas. O Conselho de Administração irá propor, na Assembleia Geral de Accionistas, que o Resultado Líquido seja aplicado como segue: Euros Reservas Legais Proposta de Dividendos 2007 1.059.501,17 20.130.522,25 Será proposta a atribuição de um dividendo bruto de 28 cêntimos por acção, utilizando o montante de 19.069.477,75 euros das Reservas Livres, para complementar a aplicação do Resultado Líquido acima mencionado. 3.8. Perspectivas futuras A desaceleração na Península Ibérica e na Europa Central é evidente, enquanto o Brasil e a África do Sul se revelaram mercados resilientes. Estamos convictos de que ainda é possível melhorar a eficiência na Europa Central e na Península Ibérica, adaptando a produção à evolução da procura. Iremos concentrar esforços na finalização do processo de integração e reestruturação das fábricas adquiridas na Alemanha e na optimização dos custos industriais e logísticos. Iremos também continuar a investir nas áreas relacionadas com a saúde, higiene e segurança e com o ambiente, para melhorar o nosso desempenho nesta vertente. Após um aumento significativo dos custos dos produtos químicos no 4º trimestre de 2007, estima-se que, até meados do ano, ocorra uma descida para os níveis anteriormente verificados. No Canadá, a nossa atenção está centrada no “arranque” da Linha 2 de aglomerado de partículas e, dado que, somos líderes de mercado em termos de custos, temos por objectivo aumentar a nossa quota de mercado. Em linha com as nossas directrizes estratégicas, continuaremos a procurar oportunidades de crescimento nos nossos mercados mais rentáveis. No Brasil, está a decorrer o processo de negociação de uma parceria com a Masisa e iremos intensificar a nossa prioridade em relação aos produtos de valor acrescentado. Na África do Sul, investiremos 8 milhões de euros numa nova linha de revestimento a melamina em White River. 13 3.9. Política de Dividendos Tal como mencionado no Relatório de Gestão de 2006, é política da empresa distribuir até 50% dos Resultados Líquidos Consolidados atribuíveis aos accionistas da Sonae Indústria, sendo que a percentagem real de distribuição de resultados terá em consideração este objectivo de distribuição de 50% dos resultados e as oportunidades de investimento que o Conselho de Administração planeie executar no futuro próximo. O Conselho de Administração irá propor à Assembleia Geral de Accionistas que a Sonae Indústria pague, pela primeira vez nos anos mais recentes, dividendos no montante de aproximadamente 50% dos Resultados Líquidos Consolidados Atribuíveis a Accionistas, relativos ao exercício de 2007, tal como acima explicado no ponto 3.7. Este montante foi decidido, tendo por base os investimentos que estão a decorrer nas empresa subsidiárias e nas oportunidades de investimento previstas de momento, nomeadamente no Brasil. 3.10. Agradecimentos Gostaríamos de realçar que ser uma das empresas que lidera, a nível mundial, o sector da produção de painéis derivados de madeira, apenas é possível com o empenho e a dedicação de todos os colaboradores, com a confiança dos accionistas e investidores e a fidelidade dos nossos clientes e fornecedores. Gostaríamos, pois, de agradecer a todos e de reiterar o nosso empenho em realizar todos os esforços para criar e distribuir valor por todos os stakeholders, reforçando a utilização responsável e eficiente dos recursos. Gostaríamos ainda de manifestar o nosso reconhecimento ao Conselho Fiscal e ao Auditor Externo, pelos seus conselhos ao longo do exercício, e às comunidades locais pelo apoio proporcionado. Maia, 5 de Março de 2008 O Conselho de Administração, _________________________ Belmiro de Azevedo _________________________ Álvaro Cuervo 14 _________________________ Paulo Azevedo _________________________ Per Knuts _________________________ Thomas Nystén _________________________ Carlos Bianchi de Aguiar _________________________ Rui Correia _________________________ Christophe Chambonnet _________________________ José Antonio Comesaña _________________________ Louis Brassard 15 Relatório do Governo da Sociedade 0. Declaração de cumprimento A Sonae Indústria está empenhada no desenvolvimento e implementação de boas práticas de governo corporativo, que extravasam o cumprimento das obrigações regulamentadas. A Sonae Indústria está consciente de que um bom governo corporativo reduz o risco e cria valor para os accionistas. Uma boa governação deve incluir práticas responsáveis de gestão e uma preocupação global com temas ambientais, sociais e éticos. A Sonae Indústria cumpre todas as recomendações da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de Novembro de 2005, com excepção da recomendação 8 e a 10A. No que respeita à Recomendação 8, a Sonae Indústria divulga a remuneração individual do Presidente do Conselho de Administração e do Presidente Executivo, assim como a remuneração agregada dos Administradores Executivos e NãoExecutivos. Esta decisão do Conselho de Administração assenta no facto de a divulgação da remuneração individual de todos os Administradores não ser uma prática genericamente aceite entre as empresas portuguesas (menos de 7% das empresas cotadas em Portugal cumpriram com esta recomendação no relatório de 2006). Para além disso, o Conselho de Administração entende que a divulgação actual é suficiente para avaliar separadamente a remuneração das principais componentes do Conselho de Administração: o Presidente do Conselho de Administração, o Presidente Executivo, a Comissão Executiva e os Administradores Não-Executivos. A Sonae Indústria lançou um processo de desenvolvimento de uma estratégia de comunicação dos temas relacionados com a sustentabilidade em 2007. A prática empresarial da Sonae Indústria alicerça-se em normas e procedimentos éticos sólidos, que se encontram detalhadamente descritos no Código de Conduta da empresa, bem como nos procedimentos para comunicar irregularidades, que se encontram em fase de aprovação pelos órgãos competentes. Após aprovação, é intenção da empresa divulgar a todos os colaboradores o Código de Conduta e os procedimentos de comunicação de irregularidades, dando, deste modo, cumprimento ao estipulado na recomendação 10-A. 1. Órgãos Sociais A Assembleia Geral Anual de Accionistas da Sonae Indústria, realizada em 31 de Maio de 2007, deliberou proceder à alteração dos estatutos da sociedade, para, entre outras coisas, definir o modelo de governação da sociedade, adaptando-os assim às alterações introduzidas ao Código das Sociedades Comerciais. O modelo adoptado foi o denominado modelo Latino Reforçado, passando assim a sociedade a ter um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal e um Revisor Oficial de Contas. Na mesma Assembleia Geral foi deliberado alterar o número de membros do Conselho de Administração, passando este a ser composto por dez elementos. Nos termos estatutários o Conselho Fiscal da sociedade pode ser constituído por um número par ou impar de membros, com um mínimo de três e um máximo de cinco, 16 devendo existir um ou dois suplentes, consoante a sua composição for de, respectivamente, três ou mais elementos. Para integrar o Conselho Fiscal da sociedade foram eleitos na referida Assembleia Geral: - Manuel Guilherme Oliveira e Costa-Presidente - Armando Luís Vieira de Magalhães-vogal - Jorge Manuel Felizes Morgado-Vogal - Óscar José Alçada da Quinta-Suplente Em Dezembro de 2007, o Presidente do Conselho Fiscal, Manuel Guilherme Oliveira e Costa, renunciou ao cargo que desempenhava, tendo, nos termos da lei assumido a posição de efectivo o membro suplente Óscar José Alçada da Quinta, o qual por deliberação do Conselho Fiscal de 21 de Dezembro assumiu a posição de Presidente do Conselho Fiscal, mantendo-se nesta funções de efectivo e Presidente até à próxima Assembleia Geral Anual. Face às alterações acima referidas, o Conselho Fiscal da sociedade a 31 de Dezembro de 2007, bem como a esta data, tem a seguinte composição: - Óscar José Alçada da Quinta - Presidente - Armando Luís Vieira de Magalhães -vogal - Jorge Manuel Felizes Morgado -Vogal O Revisor Oficial de Contas eleito foi a PriceWaterHouseCoopers & Associados, SROC, Lda, representada por António Joaquim Brochado Correia ou por José Pereira Alves. Na mesma Assembleia Geral e tendo em conta as alterações igualmente introduzidas ao Código das Sociedades Comerciais, foi eleita uma nova Mesa de Assembleia Geral, a qual passou a ser composta por: - João Augusto Esmeriz Vieira de Castro-Presidente - António Agostinho Cardoso da Conceição Guedes-Secretário Com vista a garantir a independência e a inexistência de incompatibilidades, quer dos membros do Conselho Fiscal, quer dos membros da Assembleia Geral, as pessoas designadas responderam a dois questionários, e entregaram à sociedade uma declaração, onde declaram que não incorrem em qualquer das incompatibilidades previstas na lei, bem como que não se encontram em qualquer circunstância que possa afectar a sua independência nos termos legais, e que comunicarão de imediato à sociedade qualquer facto que, no decurso do mandato determine incompatibilidade ou perda de independência nos termos legais. 17 2. Órgãos de Gestão, Composição e Organização Belmiro de Azevedo (Presidente) Álvaro Cuervo Garcia Paulo Azevedo Per Knuts Thomas Hystén Carlos Bianchi de Aguiar Rui Correia Christophe Chambonnet José António Comesaña Louis Brassard Conselho de Administração Carlos Bianchi de Aguiar (CEO) Rui Correia (CFO) Christophe Chambonnet José António Comesaña Louis Brassard Comissão Executiva Centro de Serviços Partilhados Península Ibérica Brasil França 10 Administradores 5 não-executivos dos quais 3 Independentes 5 executivos Centro Corporativo Alemanha Reino Unido Canadá África do Sul Exportação 2.1. Composição e Organização do Conselho de Administração Com a alteração aos estatutos verificada na Assembleia Geral de 2007, o Conselho de Administração passou a poder ser constituído por um número par ou impar de membros, no mínimo de três e no máximo de treze eleitos em Assembleia Geral. Com a deliberação tomada relativamente ao número de membros que compõem o Conselho de Administração, também verificada na Assembleia Geral Anual de 2007, o Conselho de Administração da Sonae Indústria passou a ser composto por 10 administradores, tendo àquela data renunciado ao cargo de administrador Angel Garcia Altozano. Durante o mês de Dezembro o administrador Christian Schwarz renunciou ao cargo que desempenhava, tendo o Conselho de Administração, em reunião realizada em 20 de Dezembro de 2007, cooptado para o substituir, quer no Conselho de Administração quer na Comissão Executiva, Christophe Chambonnet. O Conselho de Administração vai propor na próxima Assembleia Geral Anual a ratificação daquela designação, nos termos previstos na lei. Com a alteração aos estatutos da sociedade o Presidente do Conselho de Administração, o qual é designado pelo Conselho, passou a ter voto de qualidade. Atendendo a que o Conselho de Administração é composto por um número par de membros, o Conselho de Administração, nos termos e para os efeitos do disposto no número 4 do Artigo 395º do Código das Sociedades Comerciais, atribuiu ao 18 administrador Paulo Azevedo voto de qualidade, nas ausências e impedimentos do Presidente. A composição actual do Conselho de Administração é a seguinte: - Belmiro Mendes de Azevedo – Presidente (Não Executivo) - Álvaro Cuervo Garcia (Não Executivo e Independente); - Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (Não executivo) - Per Otto Knuts (Não Executivo e Independente) - Knut Thomas Alarik Nysten (Não Executivo e Independente) - Carlos Francisco de Miranda Guedes Bianchi de Aguiar (Executivo) - Rui Manuel Gonçalves Correia (Executivo) - Christophe Chambonnet (Executivo) - José António Comesaña Portela (Executivo) - Louis Maurice Brassard (Executivo) Verifica-se assim que, o número de Administradores Não-executivos é igual ao número de Administradores Executivos; dos Administradores Não-executivos, três (3) são Independentes, ou seja, não estão associados a grupos de interesse relacionados, quer com a Sociedade, quer com o seu accionista de referência, para além de não terem interesses relevantes que possam interferir com a capacidade de exercer livremente a sua função, bem como não são titulares nem actuam por conta de titulares de participação qualificada igual ou superior a 2% do capital social, nem tão pouco foram reeleitos por mais de dois mandatos. Estes Administradores independentes exercem uma influência importante no processo de tomada de decisões e no desenvolvimento da estratégia e da política da empresa. O mandato do Conselho de Administração é de três anos, com a possibilidade de reeleição. O mandato actual do Conselho de Administração é de 2006 a 2008. Todos os membros do Conselho de Administração foram designados, com efeitos a partir de 15 de Dezembro de 2005, data do registo da fusão da «antiga» Sonae Indústria SGPS, SA na Sonae 3P - Panels, Pulp and Paper, SA e a redenominação desta última para Sonae Indústria, SGPS, SA, com a excepção de Rui Correia, que foi designado para o Conselho de Administração da Sonae 3P, a 22 de Julho de 2002 e de Christophe Chambonnet, o qual foi cooptado em reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de Dezembro de 2007. Tal como estipulado nos Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração da Sonae Indústria reúne trimestralmente e, adicionalmente, sempre que o Presidente ou dois dos seus membros o convoquem. Todas as decisões tomadas são registadas nas actas respectivas. Nos termos dos Estatutos, considerar-se-á que um administrador incorre em falta definitiva, quando o mesmo faltar a duas reuniões, seguidas ou interpoladas, sem apresentar justificação que seja aceite pelo Conselho de Administração. Em 2007 houve 9 reuniões do Conselho de Administração. O Conselho de Administração apenas pode deliberar, se a maioria dos seus membros estiver presente ou representada e as decisões são tomadas por maioria dos votos emitidos pelos administradores presentes ou representados e dos que votem por correspondência. Os membros do Conselho de Administração, actualmente, acumulam a função de membros do Conselho de Administração de outras sociedades, que estão listadas no Ponto 18 deste relatório. Funções anteriores, exercidas nos últimos 5 anos, estão também enumeradas no Ponto 19 deste relatório. O Conselho de Administração está mandatado para assegurar a gestão da empresa, de acordo com o objecto estipulado nos Estatutos. Actualmente, o Conselho de 19 Administração pode deliberar sobre o aumento do capital social até ao montante de dois mil milhões de euros, numa ou mais vezes, nos termos estipulados pela lei. Conselho de Administração da Sonae Indústria Belmiro de Azevedo (Presidente): Licenciatura em Engenharia Química Universidade do Porto; PMD da Harvard Business School e participou no Programa de Gestão Financeira da Universidade de Stanford; desde cedo, ocupou diversas funções no grupo Efanor/Sonae. É, actualmente, Presidente do do Conselho de Administração da Sonae SGPS, S.A. e Presidente do Conselho de Administração e CEO da Sonae Capital, SGPS S.A.e membro de: «European Union Hong-Kong Business Cooperation Committee; do «International Advisory Board» da Allianz AG; do «International Advisory Board» da Harvard Business School. Foi diversas vezes condecorado, sendo de destacar: a «Encomienda de Numero de la Ordem del Mérito Civil» por Sua Majestade, D. Juan Carlos, Rei de Espanha; a «Ordem do Cruzeiro do Sul» pelo Presidente da República Federal do Brasil; a «Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique» pelo Presidente da República de Portugal; nomeação como «Honorary Fellow» pela London Business School e membro da «Order of Outstanding Contributors to Sustainable Development» pelo World Business Council for Sustainable Development. Álvaro Cuervo García (Independente): Pós-graduação em Estatística e Psicologia e PhD em Economia da Universidade de Madrid (Espanha). É professor universitário de Economia para Gestão Empresarial e foi Chefe do Departamento de Gestão Empresarial da Universidade Complutense em Madrid e, ainda, professor universitário de Economia para Gestão Empresarial nas Universidades de Valladolid e Oviedo (Espanha) e de CIDE (México). É também Professor Convidado nas Universidade de Nova Iorque e de Califórnia Berkeley (EUA). É membro do Comité Consultivo do Governo para as Privatizações (espanhol) e Presidente da Associação Ciêntífica de Economia e Empresas (Espanha). Desempenha diversas funções de direcção. Paulo Azevedo: Licenciatura em Engenharia Química - EPF Lausanne (Suíça) e Pós-graduação em Estudos Empresariais - EGP (ex-ISEE/UP). Exerceu o cargo de Presidente Executivo da Optimus – Telecomunicações, S.A., entre 1998 e 2000; Presidente da Comissão Executiva da Sonae SGPS, S.A.. Desempenha diversas funções de gestão e administração no grupo Efanor/Sonae. Paulo Azevedo é filho de Belmiro de Azevedo. Per Knuts (Independente): Licenciatura em Engenharia Química - Royal Institute of Technology (Suécia) e foi Presidente do Conselho de Administração do Conselho Global das empresas da Stora Feldmühle AG e da FPB Holding AG (Düsseldorf – Alemanha), entre 1998 e 2004. Thomas Nystén (Independente): Licenciatura em Ciências Políticas Universidade de St. Andrews (Escócia), em 1963, tendo concluído, em 1984, um AMP na Harvard Business School. Foi Administrador Executivo da Myllyskoski Corporation, em Helsínquia e Presidente Executivo da MD Lang Papier, na Alemanha (1994-2004). Carlos Bianchi de Aguiar (Presidente da Comissão Executiva e Presidente Executivo da Sonae Indústria): Licenciatura em Economia - Universidade do Porto. Quadro da Sonae Indústria desde 1986, ocupou diversas funções de gestão e administração, em diversas áreas geográficas, nomeadamente: Reino Unido (1990-1995); Espanha (1996-1997) e Alemanha (2000-2001). Regressou a Portugal, em 2002, para ocupar o cargo de Administrador Financeiro (CFO), tendo sido nomeado Presidente Executivo, em 2005. Rui Correia (CFO): Licenciatura em Economia - Universidade do Porto e Pósgraduação em Gestão Empresarial - EGP (ex-ISEE/UP). Integra o Grupo Efanor/Sonae desde 1994, foi Director do Departamento Financeiro da Sonae 20 SGPS, a partir de 2000, tendo sido nomeado Administrador Financeiro (CFO) da Sonae Indústria, em 2005. A partir de 2001, ocupou diversos cargos de gestão e administração no grupo Efanor/Sonae. Christophe Chambonnet (COO França): Licenciatura em Engenharia – ISAB (França), MS em Economia Aplicada – Universidade de Purdue (EUA) e MBA – Universidade de Purdue (EUA). Entre 1998 e 2000, desempenhou funções de gestão e administração na área de Marketing em sociedades sediadas nos EUA, Canadá, França e Bélgica. De 2000 a 2005, integrou a administração da Tafisa Canada, sociedade participada da Sonae Indústria. Entre Abril de 2005 a Junho de 2006, foi vice-presidente da sociedade francesa Tembec Avebene SAS. A partir de Julho de 2006, reintegrou o grupo Sonae Indústria, como administrador e director geral da Isoroy SAS. José Antonio Comesaña (COO Península Ibérica): Licenciatura em Engenharia Mecânica Industrial - Escuela de Ingenieros Industriales de Barcelona (Espanha). Ocupou diversos cargos de gestão e administração. Louis Brassard (COO do Canadá): Licenciatura em Engenharia Industrial Montréal Polytechnic School (Quebeque - Canadá); MBA em Finanças e Marketing - Universidade de Montréal. Integra a Sonae Indústria desde 1994 e ocupou diversos cargos de gestão e administração. Os Administradores da Sonae Indústria detêm o seguinte número de acções da sociedade: Número de Acções Belmiro Mendes de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) Sonae Indústria, SGPS, SA Carlos Bianchi de Aguiar Sonae Indústria, SGPS, SA Rui Manuel Gonçalves Correia Sonae Indústria, SGPS, SA Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) Migracom, SGPS, SA (5) Sonae Indústria, SGPS, SA 49.999.997 1.010 720 Número de Acções (1) Efanor Investimentos, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA Pareuro, BV (2) Sonae Capital, SGPS, SA (3) 44.674.706 20.000 82.350.553 (2) Pareuro, BV Sonae Capital, SGPS, SA (3) Sonae Indústria, SGPS, SA 50.000.000 27.118.645 5.000 (3) Sonae Capital, SGPS, SA SC, SGPS, SA (4) 1 69.996 223 (4) SC, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 391.046.000 9.521.815 (5) Migracom, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA Sonae Capital, SGPS, SA (3) Imparfim, SPS, SA (6) 39.949 161.250 150.000 (6) Imparfim, SPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA Sonae Capital, SGPS, SA (3) 278.324 513.159 2.2. Composição e Organização da Comissão Executiva A Comissão Executiva é nomeada pelos membros do Conselho de Administração e é composta por: Presidente Executivo, Administrador Financeiro e Administradores Operacionais das operações da Península Ibérica, França, e Canadá. Os Estatutos da Sociedade permitem que o Conselho de Administração delegue a gestão corrente na Comissão Executiva. Entre os membros da Comissão Executiva, as responsabilidades estão assim divididas: 21 COMISSÃO COMISSÃOEXECUTIVA EXECUTIVA Carlos Bianchi de Aguiar Presidente da Comissão Executiva (CE) e CEO Rui Correia CFO Christophe Chambonnet COO da França José António Comesaña COO da Península Ibérica Louis Brassard COO do Canadá O Conselho de Administração delegou na Comissão Executiva todos os poderes de gestão corrente da sociedade, com expressa exclusão dos seguintes: a) eleição do Presidente do Conselho de Administração; b) cooptação de administradores; c) pedido de convocação de Assembleias Gerais; d) aprovação do Relatório e Contas anuais; e) prestação de cauções e garantias reais ou pessoais pela sociedade; f) deliberação de mudança de sede e de aumento de capital social; g) deliberação sobre projectos de fusão, cisão e transformação da sociedade; h) aprovação do Plano de Actividades e do orçamento anual da sociedade; i) definição das políticas de recursos humanos, nomeadamente planos de atribuição de acções e planos de atribuição de remuneração variável, aplicável a quadros de topo (nível G4 e superior), em áreas que não sejam da competência da Assembleia Geral ou da Comissão de Vencimentos, assim como decisões sobre a compensação individual de quadros de Nível G3 e superior, que estão delegadas à Comissão de Nomeações e Remunerações e, quando estes são Administradores da Sociedade é requerida a deliberação da Comissão de Vencimentos ou da Assembleia Geral de Accionistas; j) definição ou alteração de políticas contabilísticas, sempre que a sociedade em causa esteja integrada no perímetro de consolidação do Grupo; k) aprovação das contas trimestrais e semestrais; l) compra e venda, leasing financeiro de longa duração ou outros investimentos em activos fixos tangíveis, quando envolvam valores que excedam o montante de 22 5.000.000 euros por cada transacção, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração; m) subscrição ou compra de acções em sociedades participadas se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 20.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades aprovados em Conselho de Administração; n) investimento em novas sociedades bem como investimento noutros activos financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 10.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração; o) outros investimentos financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 10.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração; p) desinvestimentos ou alienação de activos, desde que resulte da referida transacção um efeito significativo (entendido como sendo igual ou superior a 5%) sobre os resultados operacionais da sociedade ou afecte os postos de trabalho de mais de cem trabalhadores, excepto se enquadrados no âmbito do orçamento anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração. A Comissão Executiva reúne-se ordinariamente, pelo menos, uma vez por mês e, além disso, todas as vezes que o seu Presidente ou a maioria dos seus membros a convoque por escrito, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data marcada; a reunião só poderá realizar-se, desde que se encontrem presentes (fisicamente ou por videoconferência) quatro dos seus membros. O Presidente Executivo preside à reunião. Ao longo do exercício de 2007, a Comissão Executiva reuniu-se 16 vezes. As deliberações da Comissão Executiva são tomadas por maioria de quatro membros. Na falta desta maioria, a Comissão Executiva deverá submeter a matéria em causa a deliberação do Conselho de Administração. Com o objectivo de manter o Conselho de Administração permanentemente informado das deliberações da Comissão Executiva, é enviado a todos os seus membros um sumário das actas das reuniões da Comissão Executiva. 3. Comissões com Competências Especializadas Para melhorar a eficiência operacional do Conselho de Administração e indo ao encontro das melhores práticas para o governo das sociedades, o Conselho de Administração criou 3 Comissões com Competências Especializadas e um Responsável pelo Governo Corporativo: 23 COMISSÕES COM COMPETÊNCIAS BOARD COMMITTEES ESPECIALIZADAS BAFC Board Auditde and Financee Comissão Auditoria Finanças Committee SREC Social Comissão Responsability de and Responsabilidade Social Environment Committee e Ambiente Álvaro Cuervo (Ind) Belmiro de Azevedo Paulo Azevedo Per Knuts (Ind) Per Knuts (Ind) Thomas Nystén (Ind) BNRC Board Nomination and e Comissão de Nomeações Remunerações Remuneration Committee Belmiro de Azevedo Álvaro Cuervo (Ind) Carlos Bianchi de Aguiar Paulo Azevedo Thomas Nyst én (Ind) 3.1. Comissão de Auditoria e Finanças (BAFC): O BAFC é composto pelos seguintes Administradores Não-executivos: • • • Álvaro Cuervo (Presidente; Independente); Paulo Azevedo; Per Knuts (Independente). O BAFC reúne, ordinariamente, pelo menos 5 vezes por ano, tendo as seguintes atribuições principais: • • • • • • proceder à análise das demonstrações financeiras e das apresentações de resultados, a publicitar ao mercado, e reportar as suas conclusões ao Conselho de Administração; verificar a gestão de risco e os processos de controlo interno e de negócio; verificar os resultados dos trabalhos da auditoria interna e externa; aconselhar sobre quaisquer alterações nas políticas e práticas contabilísticas; verificar o cumprimento das normas contabilísticas; verificar o cumprimento das obrigações legais e estatutárias, em particular de âmbito financeiro. Durante 2007, o BAFC reuniu 6 vezes. 3.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC) O SREC é composto pelos seguintes Administradores: • • • Belmiro de Azevedo (Presidente); Per Knuts (Independente); Thomas Nystén (Independente). Esta Comissão reuniu duas vezes no ano de 2007, sendo a sua atribuição principal a análise dos impactos, nas vertentes económica, ambiental e social da sustentabilidade. 24 3.3. Comissão de Nomeações e Remunerações (BNRC) O BNRC é composto pelos seguintes Administradores: • • • • • Belmiro de Azevedo (Presidente); Álvaro Cuervo (Independente); Carlos Bianchi de Aguiar; Paulo Azevedo; Thomas Nystén (Independente). Esta Comissão reúne, normalmente, pelo menos, duas vezes por ano, sendo a sua atribuição principal analisar e apresentar propostas e recomendações, em nome do Conselho de Administração, relativas à remuneração e outras compensações dos membros do Conselho de Administração e analisar e aprovar propostas e recomendações, em nome do Conselho de Administração, relativas à remuneração e outras compensações de outros quadros de topo do grupo Sonae Indústria. O BNRC faz a ligação com a Comissão de Vencimentos da Sonae Indústria. Pode também soliciar assessoria de entidades externas, desde que estas se comprometam a manter sigilo absoluto sobre a informação obtida em resultado dessa cooperação. Em 2007, o BNRC reuniu 2 vezes. 3.4. Responsável pelo Governo Corporativo O Responsável pelo Governo Corporativo (BCGO – Board and Corporate Governance Officer), é David Graham Shenton Bain, o qual reporta ao Conselho de Administração, através do Presidente. As suas atribuições principais são: • apoiar o Conselho de Administração na definição da função, objectivos e procedimentos operacionais, de modo a optimizar o desempenho deste órgão; • assumir um papel de liderança na organização das avaliações ao Conselho de Administração; • estar ao corrente de todas as alterações legislativas, reguladoras e de governo corporativo; • apoiar e desafiar o Conselho de Administração para alcançar os standards mais avançados de governo corporativo; • apoiar o Conselho de Administração, assegurando-se de que o conceito de grupos de interesse e a necessidade de proteger os interesses minoritários estão acautelados, aquando da tomada de decisões importantes para o negócio. Esta função é acumulada com a de secretário do BAFC e do BNRC. 4. Avaliação do Conselho de Administração De acordo com as melhores práticas de governo corporativo, o Conselho de Administração tenciona efectuar uma auto-avaliação, de 2 em 2 ou de 3 em 3 anos. A última avaliação formal foi realizada em 2005, com o apoio de um consultor externo. A avaliação foi concebida para analisar o modo de funcionamento do Conselho e das respectivas Comissões, para avaliar o governo corporativo ao nível do Conselho e 25 propor acções de melhoria. As acções principais, identificadas na auto-avaliação em 2005, foram já implementadas. Está planeado realizar em 2008 uma nova autoavaliação. 5. Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões Durante o exercício de 2007, o Conselho de Administração e as respectivas Comissões tiveram o seguinte número de reuniões e de participação, a saber: Número de Reuniões Participação Conselho de Administração 9 91% Comissão Executiva 16 100% Comissão de Auditoria e Finanças 6 85% Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente 2 100% Comissão de Nomeações e Remunerações 2 89% 6. Remunerações e Outras Compensações dos Administradores Na Assembleia Geral Anual realizada em 2007, a Comissão de Vencimentos da sociedade fez aprovar uma politica de remunerações a vigorar até ao termo do mandato em curso (2006-2008). Essa política de remuneração e compensação, é baseada no pressuposto de que a iniciativa, o esforço e o empenho são os fundamentos essenciais de um bom desempenho. Por essa razão devem ser anualmente avaliados a actividade, a performance e o contributo individuais para o sucesso colectivo, que necessariamente condicionarão a atribuição da remuneração variável e outras compensações a cada pessoa. No que respeita ao órgão de administração da Sonae Indústria, a politica aprovada estabelece o seguinte: Administradores executivos A remuneração e compensação dos administradores executivos (AE) inclui: (i) uma componente fixa, que engloba a Retribuição Base, que é paga por referência ao período de um ano (os vencimentos são pagos em 12 meses) e benefícios de acordo com as práticas correntes do mercado, (ii) um Prémio de Desempenho Anual variável e pago no primeiro trimestre do ano seguinte àquele a que respeita, e (iii) uma terceira componente discricionária variável, atribuível no primeiro trimestre do ano seguinte àquele a que respeita, sob a forma de remuneração diferida ao abrigo do Plano de Incentivos de Médio Prazo, que se vencerá no segundo aniversário da data da sua atribuição. Os pacotes remuneratórios e compensatórios individuais serão definidos em função dos níveis de responsabilidade de cada AE e serão revistos anualmente. A cada AE é atribuída uma classificação funcional Sonae Indústria. A categoria “Senior Executive” (G2) é normalmente aplicável aos AE da Sonae Indústria, sendo a categoria “Group Senior Executive” atribuída ao CEO. As classificações funcionais Sonae Indústria são estruturadas de forma similar em todo o Grupo Efanor e baseadas no modelo internacional Hay de classificação de funções corporativas, com o objectivo de facilitar comparações de mercado e promover a equidade interna. Os pacotes remuneratórios 26 e compensatórios a atribuir aos AE serão definidos tendo por referência estudos de mercado relativos à remuneração dos executivos de topo portugueses e europeus, com o propósito de estabelecer a remuneração fixa perto da média e a remuneração ou compensação total perto dos terceiro quartil em circunstâncias comparáveis; Os Prémios de Desempenho Anual visarão recompensar o atingimento dos vários objectivos definidos anualmente, que se encontram ligados aos “Key Performance Indicators of Business Activity” (Business KPIs) e aos “Personal Key Performance Indicators” (Personal KPIs). O prémio objectivo a atribuir será baseado numa percentagem da componente fixa, que variará entre 40% e 60%. Os Business KPIs, que incluem indicadores económicos e financeiros, serão baseados em orçamentos aprovados, performance da unidade de negócio individual e performance do Grupo, fundamentam 70% do Prémio de Desempenho Anual e constituem indicadores objectivos. Os restantes 30% derivam dos Personal KPIs, com ênfase em indicadores subjectivos. Os valores pagos basear-se-ão no desempenho real e poderão variar entre 0% e 120% do prémio objectivo fixado. O Plano de Incentivos de Médio Prazo destina-se a recompensar a lealdade dos AE, alinhando os seus interesses com os dos accionistas, e aumentando a consciencialização da importância do respectivo desempenho para o sucesso global da nossa organização. Actualmente, os valores objectivo são definidos como uma percentagem do Prémio de Desempenho Anual objectivo. Para os administradores executivos, tais valores representam entre 50% e 100% do Prémio de Desempenho Anual objectivo. Os valores atribuídos derivam de um ou mais KPI’s alinhados com a criação de valor para os accionistas e idênticos para todos os AE. Administradores não executivos A remuneração dos administradores não executivos (ANE) consiste numa remuneração fixa (da qual cerca de 15% paga a título de remuneração de presença nas reuniões), não sendo atribuível qualquer outro valor a título de remuneração ou outra compensação variável aos ANE; relativamente aos ANE que desempenham cargos noutras sociedades do Grupo Efanor, a remuneração paga pela Sonae Indústria deriva da compensação global atribuída pelo Grupo Efanor/Sonae, alocada proporcionalmente ao tempo estimado de dedicação à Sonae Indústria enquanto ANE; quanto aos demais ANE, é atribuível uma remuneração fixa (incluindo remuneração de presença em reuniões) em função dos dados de mercado. Esta remuneração é incrementada de até 15% para os ANE que integrem uma Comissão do Conselho de Administração e de até 10% adicionais para a Presidência respectiva. 2007 Total da Remuneração Anual Fixa Total do Prémio de Total do Prémio Desempenho a de Desempenho curto-prazo diferido a médio-prazo 2006 2007 156.083 Presidente Executivo 61.000 * 221.400 228.000 102.000 125.000 147.200 100.000 Administradores Executivos (restantes) 775.270 785.231 283.815 367.639 261.780 192.804 1.320.865 1.345.674 173.070 162.607 1.230.740 1.331.921 385.815 492.639 408.980 292.804 2.025.535 2.117.364 Presidente do Conselho de Administração Administradores Não-Executivos (restantes) (e) Conselho de Administração - Total 2006 (a) 2007 (b) 2006 (c) 2007 (d) Total 2007 2006 2007 61.000 156.083 470.600 453.000 173.070 162.607 (a) relativo a 2005 (b) relativo a 2006 (c) relativo a 2005 e a ser pago em 2008 (d) relativo a 2006 e a ser pago em 2009 (e) número de administradores Não-Executivos reduzido de 6 para 5 em Maio de 2007 A indemnização devida ao administrador executivo que cessou as suas funções durante o exercício de 2007 é de € 144.975 foi paga no ano de 2008 por uma sociedade participada. 27 Não existem acordos especiais relativos a indemnizações ou pagamentos a efectuar, quer a administradores, quer a outros colaboradores, por termo do contrato resultante de ofertas públicas. 7. Estrutura de Capitais O capital social da Sonae Indústria é de 700 milhões de euros e está representado por 140 milhões de acções ordinárias com um valor nominal de 5 euros por acção. Todas as acções estão cotadas na Euronext Lisbon. Não há limitações, nem restrições, relativamente à transferência ou venda de acções. Participações qualificadas, de acordo com o Artº 8º, nº 1, alínea e) do Regulamento nº 04/2004 da CMVM. Accionista Efanor Investimentos, SGPS, S.A Pareuro, BV SC, SGPS, SA Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Maria Claudia Teixeira de Azevedo Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo Nuno Miguel Teixeira de Azevedo Número de Acções % do Capital Social 44.674.706 31,9105% 27.118.645 19,3705% 9.521.815 6,8013% 40.172 0,0287% 23.186 0,0166% 1.010 0,0007% 969 0,0007% 81.380.503 58,1289% % Direito de Voto 31,9105% 19,3705% 6,8013% 0,0287% 0,0166% 0,0007% 0,0007% 58,1289% 8. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas Nos termos dos estatutos da sociedade, a Assembleia Geral é constituída apenas pelos accionistas com direito a voto, possuidores de acções ou títulos de subscrição, que, até cinco dias úteis antes da realização da Assembleia, comprovem junto da sociedade a sua titularidade, nos termos estabelecidos na lei. Com a alteração aos estatutos deliberada na Assembleia Geral Anual de 2007, a cada acção corresponde um voto. Para que a Assembleia Geral de Accionistas possa funcionar em primeira reunião, é necessário que se encontrem presentes ou representados accionistas titulares de mais de 50% do capital social. As deliberações são tomadas por maioria simples, excepto se a lei exigir outra maioria. Os accionistas que sejam pessoas singulares podem fazer-se representar nas reuniões da Assembleia Geral, mediante carta, dirigida ao presidente da mesa, que indique o nome, domicílio do representante e data da assembleia. As pessoas colectivas podem fazer-se representar pela pessoa que para o efeito designarem através de carta, cuja autenticidade será apreciada pelo Presidente da Mesa. Nenhum accionista detém direitos especiais de voto. O Conselho de Administração não tem conhecimento de quaisquer acordos de accionistas, em que a sociedade ou accionistas estejam envolvidos. A sociedade não tomou medidas, que impeçam o sucesso de ofertas públicas de aquisição de acções da sociedade. A empresa não estabeleceu nenhum tipo relevante de acordo, que estaria sujeito a alterações ou extinção no caso de transferência de controlo, resultante de uma oferta pública de aquisição. Enquanto a sociedade for considerada «sociedade com o capital aberto ao investimento do público», os accionistas poderão votar por correspondência relativamente a todas as matérias constantes da ordem de trabalhos. 28 Só são considerados os votos por correspondência, desde que recebidos na sede da sociedade, por meio de carta registada com aviso de recepção, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data da Assembleia, sem prejuízo da obrigatoriedade da prova da qualidade de accionista. Os votos exercidos por correspondência valem como votos negativos relativamente a propostas de deliberação apresentadas posteriormente à data em que esses mesmos votos tenham sido emitidos. A Sonae Indústria disponibiliza um modelo específico de voto por correspondência, tanto no seu sítio, www.sonaeindustria.com, como na sede da Sociedade. São colocados à disposição dos senhores accionistas, na sede social e no sítio sociedade www.sonaeindustria.com, no prazo legal de 1 mês ou 15 dias antecedência, consoante se trate de uma alteração de pacto social ou não, propostas a submeter pelo Conselho de Administração à Assembleia Geral Accionistas, acompanhadas dos relatórios, documentos e demais elementos informação preparatória que legalmente as devem acompanhar. da de as de de 9. Regras para a nomeação e substituição de membros do Conselho de Administração e alterações aos Estatutos da sociedade Os membros do Conselho de Administração são eleitos pela Assembleia Geral de Accionistas. Grupos de accionistas, representando entre 10 e 20% do capital social da sociedade, podem apresentar uma proposta independente, enviada previamente à Assembleia Geral de Accionistas, para nomear um Administrador. O mesmo accionista não pode apoiar mais de uma lista de Administradores e cada lista tem de identificar, pelo menos duas pessoas elegíveis, para preencher cada lugar no Conselho de Administração. Se forem apresentadas listas por mais de um grupo de accionistas, a votação incidirá sobre o conjunto dessas listas. Em caso de morte, renúncia ou incapacidade temporária ou permanente de qualquer um dos Administradores, o Conselho de Administração é responsável pela sua substituição. Se o Administrador em causa tiver sido nomeado pelos accionistas minoritários, terá de ser realizada uma eleição separada. 10. Comissão de Vencimentos A Comissão de Vencimentos da sociedade é eleita em Assembleia Geral para mandatos de três anos, sendo, actualmente, composta pela Efanor Investimentos SGPS, SA, representada pelo Senhor Professor José Manuel Neves Adelino e pela Imparfin - SGPS, SA, representada pelo Senhor Engº Bruno Walter Lehmann. 29 11. Evolução da Cotação das Acções em 2007 150 Sonae Industria PSI 20 140 130 120 110 100 90 02/01/07: 7,57€ 80 31/12/07: 6,65€ 70 Jan07 Fev- Mar07 07 Abr07 Mai07 Jun07 Jul07 Ago07 Set07 Out07 Nov07 Dez07 PRINCIPAIS EVENTOS EM 2007 24/01/2007: Glunz é nomeada para Prémio Inovação na Alemanha 31/01/2007: comunicado à imprensa sobre celebração de acordo com Swedwood Holding do Grupo IKEA 1/03/2007: Apresentação dos resultados consolidados relativos ao exercício de 2006 13/04/2007: Comissão Nacional de Mercado de Valores, espanhola aprova a Oferta Pública de Aquisição de 39 546 174 acções representativas de 8,84% do capital social da Tableros de Fibras, SA (Tafisa) 17/05/2007: Apresentação dos resultados consolidados relativos ao primeiro trimestre de 2007 18/05/2007: comunicado relativo à finalização com sucesso da OPA sobre a Tafisa (Tableros de Fibras, SA) 4/06/2007: informa sobre deliberação da Assembleia Geral relativa a autorização de transacção de acções próprias 5/07/2007: divulgação do primeiro Relatório de Sustentabilidade 29/08/2007: Apresentação dos resultados consolidados relativos ao primeiro semestre de 2007 7/11/2007: Apresentação dos resultados consolidados relativos ao 3 trimestre 2007 28/11/2007: comunicado relativo à alienação de terrenos em Pontevedra 30 12. Relações com Investidores A Sonae Indústria tem um Departamento de Apoio ao Investidor, responsável por gerir a relação entre a Sociedade e os accionistas, investidores, analistas e autoridades de mercado, incluindo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Trimestralmente, este departamento é responsável por coordenar a preparação da apresentação de resultados a ser divulgada ao mercado, assim como esclarecer, sempre que necessário, quaisquer factos relevantes ou eventos, que possam influenciar o preço da acção. Este departamento está permanentemente disponível para responder a qualquer questão formulada pelo mercado. A Sociedade está disponível para reunir com investidores, quer em roadshows, em reuniões individuais, que lhe sejam solicitadas, quer em conferências em que participe. O Departamento de Apoio ao Investidor pode ser contactado por email, [email protected] ou por telefone: +351.220.100.638. Para além disso, a Sonae Indústria tem um sítio institucional, www.sonaeindustria.com, onde são colocadas todas as informações relevantes, tais como: apresentações de resultados, comunicados, relatórios e contas e outros documentos do domínio público, notas de imprensa ou notícias genéricas sobre diversos temas relacionados com a Sociedade e o grupo. O representante legal da Sonae Indústria para as Relações com o Mercado é Rui Correia, que pode ser contactado via Departamento de Apoio ao Investidor, ou, se pretendido, através do email, [email protected]. 13. Política de Distribuição de Dividendos Recentemente, a Sonae Indústria não tem distribuído dividendos, tendo optado por reforçar o balanço, devido à deterioração significativa dos capitais próprios, resultante das perdas acumuladas desde 2003. Como a Sonae Indústria recuperou a sua solidez financeira e está a gerar resultados positivos, irá ser proposta uma política de distribuição, até 50% dos Resultados Líquidos, atribuível aos accionistas da Sonae Indústria. Todos os anos, o rácio de pagamento real a ser proposto, terá em consideração o cumprimento deste objectivo de rácio de pagamento de 50% e o planeamento de oportunidades de investimento, no futuro próximo, pelo Conselho de Administração. Relativamente ao exercício de 2007 o Conselho de Administração irá propôr à Assembleia Geral de Accionistas a distribuição de 50% dos Resultados Líquidos Consolidados atribuíveis a accionistas da Sonae Indústria. 31 14. Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de Aquisição de Acções A Sonae Indústria não atribui remunerações ou outras compensações, que envolvam ou estejam relacionados com planos de atribuição de acções ou de atribuição de opções de aquisição de acções. 15. Negócios com Partes Relacionadas A sociedade não efectuou nenhum negócio ou operação com os membros do Conselho de Administração, bem como com o Fiscal. As operações com sociedades em relação de domínio ou de grupo fazem parte da actividade normal da sociedade e foram realizadas em condições normais de mercado e a preços que respeitam as normas sobre preços de transferência. 16. Remuneração Anual do Auditor Os auditores externos da sociedade são a PriceWaterhouseCoopers, que, no exercício de 2007, facturou à Sonae Indústria e às sociedades suas participadas o valor total de 696.839 euros, sendo 95,3% relativos a serviços de auditoria e de revisão legal de contas e 4,7% relacionados com outros serviços. Os serviços de consultadoria fiscal e os outros serviços são prestados por técnicos diferentes dos que estão envolvidos no processo de auditoria, pelo que se encontra salvaguardada a independência do auditor. 17. Gestão de Riscos A Sonae Indústria possui um departamento de Gestão de Risco, o qual acompanha e promove o desenvolvimento de actividades sistemáticas e estruturadas de gestão dos riscos do negócio. A Gestão de Risco é uma das componentes da cultura da Sonae Indústria, está presente em todos os processos de gestão e é uma responsabilidade de todos os gestores e colaboradores, aos diferentes níveis da organização. A Gestão de Risco compreende os processos de identificação dos riscos potenciais, analisando o seu possível impacto nos objectivos estratégicos da organização e prevendo a probabilidade da sua ocorrência, de modo a determinar a melhor forma de gerir a exposição a esses riscos. Realiza-se uma abordagem global para assegurar uma cobertura adequada e equilibrada do risco operacional, através da transferência deste para o painel resegurador. Os riscos relacionados com danos patrimoniais e perdas de exploração estão cobertos por uma apólice global, desenvolvida e implementada localmente. A Sonae Indústria adopta esta apólice global como suporte aos processos de gestão de risco e está empenhada em melhorar, quer a protecção das fábricas, quer os níveis de prevenção, para reforçar esta parceria. 32 O processo de Gestão de Risco Integrada A Gestão de Risco na organização está suportada numa metodologia standard e integrada, denominada Enterprise-Wide Risk Management (EWRM). Neste exercício, o processo de sistematização, desencadeado em 2004, foi consolidado, tendo sido perfeitamente integrado e alinhado com os objectivos estratégicos do negócio, visando a prioritização, por um lado, dos riscos relevantes do negócio e, por outro, a identificação das acções para mitigar os seus impactos. Este processo percorreu a organização de forma transversal e completa, envolvendo todos os países e funções corporativas. O Modelo de Risco, construído em 2004 e revisto em 2006, agrega os riscos do negócio em três categorias (Riscos de Envolvente de Negócio, Riscos do Processo de Negócio e Riscos da Informação para a Tomada de Decisão), e contém a quantificação da Relevância (impacto no EBITDA e na eficiência operacional), assim como da Probabilidade (a frequência da ocorrência do acontecimento ou do cenário) de riscos críticos para a Sonae Indústria. Foi desenvolvido um ScoreCard de Riscos (RiSC 07), identificando e definindo os indicadores-chave de desempenho (KPIs), para desafiar e monitorizar o cumprimento dos Planos de Acção preparados para responder aos Riscos Críticos identificados. Os KPIs identificados são integrados no Processo de Compensação dos colaboradores que têm a capacidade para lidar e gerir estes riscos. Tal é efectuado através da identificação e cumprimento de acções, incluídas no processo PAR (Plano de Acções e Recursos), para responder àqueles riscos e subsequente medição do seu impacto através dos KPIs. A medição dos KPIs e a definição dos objectivos são efectuadas localmente (em cada país). A gestão dos riscos financeiros, enquadrada nos riscos do processo do negócio, é efectuada e monitorizada no âmbito da actividade da função financeira. A Gestão de Risco Operacional O fabrico de painéis derivados de madeira é uma actividade industrial com um risco operacional muito significativo, quer de incêndio, quer de explosão. Enquanto líder mundial, seria inaceitável para a Sonae Indústria não ter capacidade para recuperar de forma cabal de um evento catastrófico. Por isso, a prevenção de perdas e a protecção de activos-chave é uma preocupação constante no nosso Grupo. Como resposta estruturada para esta «exposição ao risco», foi estabelecido, em 2003, um Programa ambicioso de Prevenção de Perdas. Este programa é a base fundamental para a estratégia de prevenção de perdas e de danos aos activos fixos, para todas as fábricas. Standards Corporativos de Risco Desenvolvidos em 2003, os Standards para Riscos Corporativos estão divididos em diversos grupos de Prevenção de Danos, a saber: 33 • • • • • • • • • Programas de Gestão Protecção Automática contra Incêndios Sistemas específicos de Protecção de Maquinaria e Equipamento Vigilância Combate a Incêndios Armazenamento Manutenção Abastecimento de Água Planos de Contingência e de Continuidade do Negócio No último trimestre do ano, foi lançado um projecto visando desenvolver uma versão analítica destes standards com o suporte de consultores externos reconhecidos e de um dos principais representantes do mercado segurador actualmente envolvido com a Sonae Indústria. Com este projecto, cuja conclusão se prevê para o primeiro trimestre de 2008, a Sonae Indústria pretende facilitar o entendimento e a implementação proficiente destes standards em todas as suas unidades. Inspecções Externas Apoiada nos Standards de Risco Corporativo, a Swiss Re GAPS efectua inspecções a todas as unidades, de dois em dois anos, emitindo um relatório com um conjunto de recomendações e a atribuição de um índice de qualidade do risco para cada fábrica (QIN - Quality Index Number). Desde 2000, o QIN global da Sonae Indústria tem melhorado continuamente de 5,8 em 2000 para 7,1 em 2007 (numa escala de 0 a 10). QIN SONAE Indústria 7,50 7,00 6,50 6,00 5,50 5,00 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Complementarmente, a AIG Europe participa activamente no programa de Engenharia de Risco em colaboração com a Swiss Re e os serviços de gestão de risco da mediadora de seguros - MDS. Em 2007, foram efectuadas 22 inspecções externas pela Swiss Re GAPS e pela AIG Europe, em estreita colaboração com cada uma das fábricas e com o suporte do Departamento de Gestão de Risco. 34 Inspecções Internas É efectuada uma visita interna a todas as fábricas, de 18 em 18 meses, para analisar a situação das recomendações internas e externas anteriores e para avaliar o cumprimento dos Standards Corporativos de Risco. Em 2006, foram efectuadas 10 inspecções internas. Formulário de Auto-Avaliação Um Procedimento Trimestral de Control Self-Assessment, utilizando um formulário de auto-avaliação, tem vindo a ser efectuado, por cada fábrica, desde 2000. Este formulário avalia 106 aspectos, agrupados por 23 categorias. Todas as nãoconformidades detectadas automaticamente geram uma acção correctiva; trimestralmente, o sistema faz uma acompanhamento das acções correctivas pendentes. Em 2007, com o Formulário de Auto-avaliação implementado em LotusNotes, o processo gerou 413 acções correctivas, das quais 162 foram implementadas e 251 estavam em curso, no final do ano. Plano de Risco 2004-2010 Todos os planos individuais das fábricas (que são actualizados anualmente) definem um conjunto de medidas a tomar, visando o cumprimento, até 2010, dos Standards Corporativos de Risco. Os principais objectivos são: • Melhorar o nível de risco das instalações da Sonae Indústria, fomentando uma maior segurança das pessoas e dos activos minimizando eventuais períodos de interrupção de negócio. • Obter um retorno financeiro, reflectido no prémio do seguro (a demonstração real da preocupação com a prevenção de danos). • Constituir a base para a preparação do orçamento anual para o investimento em medidas de Prevenção de Danos e estabelecer prioridades, com base no impacto na Prevenção de Danos. O Plano de Risco 2004-2010 é parte integrante do Plano-Base Industrial da Sonae Indústria, o qual consiste do planeamento do investimento, para cada fábrica, nos próximos 5 anos. 35 Distribuição do Prémio do Seguro O prémio global do seguro da Sonae Indústria é imputado a cada fábrica, sendo que 50% do valor é alocado, de acordo com os preços locais do mercado segurador e 50% calculado pela qualidade do risco de cada fábrica. O primeiro é calculado, de acordo com os níveis locais de prémios do mercado segurador e o último, segundo o QIN de cada fábrica, de modo a que os que têm um desempenho inferior paguem a sua quota justa dos custos do seguro. Facto Relevante A 17 de Abril de 2006, ocorreu um incêndio importante na fábrica da Sonae Indústria, em Lac Mégantic, no Canadá. A área produtiva principal da fábrica - a segunda linha de aglomerado de partículas - e uma parte substancial da área de preparação foram fortemente afectadas. A actividade operacional desta linha foi interrompida durante cerca de 20 meses e apenas recomeçou a sua actividade em Dezembro de 2007. Os procedimentos de gestão de risco existentes contribuíram para a ausência de danos pessoais graves. Em termos económicos, o impacto não deverá ser significativo, dado existir uma cobertura de riscos patrimoniais e de perdas de exploração. Novas Aquisições Durante 2006, foram adquiridas pela Sonae Indústria quatro fábricas: três na Alemanha e uma em França. No segundo semestre do ano, a Gestão de Risco iniciou o processo de implementação dos Standards Corporativos de Risco nestas fábricas. Durante este ano foram efectuadas inspecções externas a estas fábricas pela Swiss Re GAPS/AIG Europe, utilizando os standards de referência tendo sido registados índices de risco em cada uma das fábricas em linha com os índices médios de risco da Sonae Indústria. A Organização da Gestão de Risco Sendo responsabilidade de todos os gestores e colaboradores da Sonae Indústria, nos diferentes níveis da organização, a actividade de gestão de risco é apoiada e suportada pelo Departamento de Gestão de Risco e também pelo Departamento de Planeamento e Controlo de Gestão. O departamento de Gestão de Risco tem uma equipa central de 2 pessoas a tempo inteiro. Está formalmente constituída uma rede de Responsáveis pela Gestão de Risco por País, em cada um dos países onde a Sonae Indústria tem fábricas e, em cada uma das unidades, existe um Responsável da Unidade pela Gestão de Risco. O Departamento de Planeamento Corporativo e de Controlo de Gestão tem 8 pessoas e está dividido em três equipas, para permitir uma gestão mais eficaz dos desafios e alterações que os nossos negócios enfrentam: a equipa de Reporte Corporativo, que é também responsável pela análise dos negócios, a equipa de Análise de Investimentos, e Grandes Projectos e a equipa de Planeamento Estratégico e Projectos Especiais. 36 18. Listagem das funções exercidas pelos membros do conselho administração noutras sociedades, à data de 31 de Dezembro de 2007: de Belmiro Mendes de Azevedo: • BA – Business Angels SGPS, S.A. (Administrador Único) • Casa Agrícola de Ambrães, S.A. (Presidente) • Efanor Investimentos, SGPS, S.A. (Presidente) • Praça Foz – Sociedade Imobiliária, S.A. (Presidente) • Setimanale – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae Capital, SGPS, S.A. (Presidente e CEO) • Spred, SGPS, S.A. (Presidente) José Alvaro Cuervo Garcia: • ACS – Actividades de Construccion Y Servicios, S.A. • BA Vidrio, S.A. • Bolsas Y Mercados Españoles (BME) • Sonae – SGPS, S.A. Duarte Paulo Teixeira de Azevedo: • Efanor Investimentos, SGPS, S.A. • Imparfin, SGPS, S.A. • Inparvi, SGPS, S.A. • Migracom – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae, SGPS, S.A. (Presidente da Comissão Executiva) • Sonae Distribuição – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae Sierra, SGPS, S.A. (Presidente) • Sonaecom, SGPS, S.A. (Presidente) Per Otto Knuts: • Glunz AG (Conselho Geral – “Aufsichtsrat”) Knut Thomas Alarik Nysten: • Glunz AG (Presidente do Conselho Geral – “Aufsichtsrat”) Carlos Francisco de Miranda Guedes Bianchi de Aguiar: • 173509 Canada, INC. (Presidente) • Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. Kg (Presidente) • Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Agloma Investimentos, SGPS, S.A. • Aserraderos de Cuellar, S.A. • Darbo, SAS • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Ecociclo II – Energias, S.A. • Euro Decorative Boards, Ltd. • Euromegantic Ltée. (Presidente) • Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. • GHP GmbH • Glunz AG (Presidente) • Glunz Service GmbH • Glunz UK Holdings, Ltd. 37 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. Isoroy SAS (Presidente) Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A. Poliface North America Inc. Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. Rochester Real Estate, Ltd. SIAF - Imobiliária, S.A. Somit - Imobiliária, S.A. Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. Sonae – Indústria de Revestimentos, S.A. Sonae – Serviços de Gestão, S.A. Sonae International, Ltd. Sonae Novobord (PTY) Ldt. (Presidente) Sonae Tafibra Benelux, B.V. Sonae Tafibra UK, Ltd. Sonae UK, Ltd. Spanboard Products, Ltd. Tableros de Fibras, S.A. (Presidente) Tableros Tradema, SL Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, SL Tafibra South Africa (PTY) Ldt. (Presidente) Tafibrás Participações S.A. (Presidente) Tafisa Brasil S.A. (Presidente) Tafisa France S.A. (Presidente) Tafisa UK, Ltd. Taiber – Tableros Aglomerados Ibéricos, SL Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS (Presidente) Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. Rui Manuel Gonçalves Correia: • 173509 Canada, INC. • Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. Kg • Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Agloma Investimentos, SGPS, S.A. • Aserraderos de Cuellar, S.A. • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Ecociclo II – Energias, S.A. • Euromegantic Ltée. • Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. • GHP GmbH • Glunz AG • Glunz UK Holdings, Ltd. • Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. • Isoroy SAS • Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. • Megantic, B.V. • Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A. • Poliface North America Inc. • Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. • SC - Consultadoria de Gestão, S.A. • SIAF - Imobiliária, S.A. 38 • • • • • • • • • • • • • Sociedade de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais – Energia, S.A. Somit - Imobiliária, S.A. Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. Sonae – Indústria de Revestimentos, S.A. Sonae – Serviços de Gestão, S.A. Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A. Sonae Novobord (PTY) Ldt. Tableros de Fibras, S.A. Tafibra South Africa (PTY) Ldt. Tafisa France S.A. Tafisa UK, Ltd. Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. Christophe Chambonnet: • Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. Kg • Glunz AG • Tavapan, S.A. José António Comesaña Portela: • Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Agloma Investimentos, SGPS, S.A. • Aserraderos de Cuellar, S.A. (Presidente) • Compañia de Industrias y Negocios, S.A. • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. • Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. • Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. • SCS Beheer, B.V. • Serradora Boix, SL • SIAF – Imobiliária, S.A. • Sociedade de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais – Energia, S.A. • Somit – Imobiliária, S.A. • Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. • Sonae – Serviços de Gestão, S.A. • Tableros de Fibras, S.A. • Tableros Tradema, SL • Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricos, SL • Tafibrás Participações, S.A. (Presidente) • Tafisa Brasil, S.A. (Presidente) • Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, SL • Tecmasa Reciclados de Andalucia, SL • Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. (Presidente) Louis Maurice Brassard: • 173509 Canada, Inc. • Euromegantic Ltée. • Isoroy SAS • Sonae Novobord (PTY) Ldt. • Tafibra South Africa (PTY) Ldt. • Tafisa France S.A. 39 19. Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do conselho de administração Nos últimos cindo anos, Belmiro de Azevedo, Carlos Bianchi de Aguiar, Rui Correia, José Antonio Comesaña, Christophe Chambonnet e Paulo Azevedo foram Administradores de outras empresas do grupo Efanor/Sonae. No mesmo período, os seguintes Administradores exerceram outros cargos nas seguintes empresas, não pertencentes ao grupo Efanor/Sonae: Per Otto Knuts: • Stora Feldmühle AG • FPB Holding AG Knut Thomas Alarik Nystén: • MD Lang Papier GmbH • Myllykoski Corporation 40 Anexos ao Relatório de Gestão Participações Qualificadas ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 447º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS Data Aquisições Quantidade Valor Md. € Alienações Quantidade Valor Md. € Belmiro Mendes de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) Sonae Indústria, SGPS, SA 49,999,997 1,010 Carlos Bianchi de Aguiar Sonae Indústria, SGPS, SA Rui Manuel Gonçalves Correia Sonae Indústria, SGPS, SA Tableros de Fibras, SA Venda Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) Migracom, SGPS, SA (5) aumento de capital Imparfin, SGPS, SA (6) Venda Sonae Indústria, SGPS,SA Venda Saldo em 31.12.2007 Quantidade 720 5,000 0 18.05.2007 100 1.54 1 69,996 20.11.2007 20,000 76.45 0 23.07.2007 150,000 25.75 29.05.2007 39,949 9.80 223 Agostinho Conceição Guedes Sonae Indústria, SGPS, SA 2,520 Data Aquisições Quantidade Valor Md. € Alienações Quantidade Valor Md. € Saldo em 31.12.2007 Quantidade (1) Efanor Investimentos, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA Pareuro, BV (2) Sonae Capital, SGPS, SA * (3) 44,674,706 20,000 82,350,553 (2) Pareuro, BV Sonae Capital, SGPS, SA * (3) Sonae Indústria, SGPS, SA 50,000,000 27,118,645 (3) Sonae Capital, SGPS, SA SC, SGPS, SA (4) 391,046,000 (4) SC, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA (5) Migracom, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA Compra Sonae Capital, SGPS, SA * (3) Imparfim, SGPS, SA (6) Compra (6) Imparfin, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA Sonae Capital, SGPS, SA * (3) 9,521,815 39,949 29.05.2007 39,949 9.80 161,250 150,000 23.07.2007 150,000 25.75 278,324 513,159 (*) - número de acções que resulta da aplicação do factor de atribuição estabelecido na operação de cisão da Sonae, SGPS, SA ao número de acções detidas no capital social da Sonae, SGPS, SA à data de 31 de Dezembro de 2007 ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS Número de acções a 31.12.07 Efanor Investimentos, SGPS, SA Sonae Indústria,SGPS, SA Pareuro, BV Sonae Capital, SGPS, SA (*) 44,674,706 20,000 82,350,553 Pareuro, BV Sonae Indústria, SGPS, SA Sonae Capital, SGPS, SA (*) 27,118,645 50,000,000 Sonae Capital, SGPS, SA SC, SGPS, SA SC, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 391,046,000 9,521,815 (*) - número de acções que resulta da aplicação do factor de atribuição estabelecido na operação de cisão da Sonae, SGPS, SA ao número de acções detidas no capital social da Sonae, SGPS, SA à data de 31 de Dezembro de 2007 PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS Cumprimento do disposto no Artº 8º, nº 1, alínea e) do Regulamento da CMVM nº 04/2004 Accionista Nº de acções % Capital Social % Direitos de Voto Efanor Investimentos, SGPS, S.A. 44,674,706 31.9105% 31.9105% Pareuro, BV 27,118,645 19.3705% 19.3705% 9,521,815 6.8013% 6.8013% 1,010 0.0007% 0.0007% Nuno Miguel Teixeira de Azevedo 969 0.0007% 0.0007% Duarte Paulo Teixeira de Azevedo 40,172 0.0287% 0.0287% Maria Claudia Teixeira de Azevedo 23,186 0.0166% 0.0166% 81,380,503 58.1289% 58.1289% SC, SGPS, SA Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo Total de Imputação Demonstrações financeiras individuais Sonae Indústria-SGPS,SA BALANÇO (Montantes expressos em Euros) ACTIVO ACTIVOS NÃO CORRENTES: Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Propriedades de investimento Propriedades de investimento em desenvolvimento Diferenças de consolidação Investimentos em empreendimentos conjuntos Investimentos em empresas do grupo e associadas Investimentos disponiveis para venda Impostos diferidos activos Outros activos não correntes Total de activos não correntes ACTIVOS CORRENTES: Existências Clientes Outras dívidas de terceiros Estado e outros entes públicos Outros activos correntes Instrumentos derivados Caixa e equivalentes de caixa Notas 3 4 6 6 8 9 9 9 10 20 11 Total de activos correntes Activos não correntes classificados como detidos para venda TOTAL DO ACTIVO 31.12.07 31.12.06 24.675 19.731 921.842.133 117.922 9.247.624 680.160.458 1.611.412.543 36.064 29.019 623.323.924 17.922 3.047.624 988.568.166 1.615.022.719 442.702 1.319.589 1.331.193 332.365 136.807 89.410.824 92.973.480 776.381 379.419 1.134.177 144.204 97.771.288 100.205.469 - - 1.704.386.023 1.715.228.189 700.000.000 1.340.138 95.244 271.225.627 700.000.000 59.994 246.902.887 CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital social Acções Próprias Prestações Suplementares Reservas Legais Reservas de Reavaliação Reservas de Cobertura Outras Reservas Resultados Transitados Resultado líquido do período TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE: Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo Derivados Outros empréstimos Responsabilidades por pensões Responsabilidades por opções de acções Outros credores não correntes Impostos diferidos passivos Provisões Total de passivos não correntes PASSIVO CORRENTE: Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo Empréstimos bancários de curto prazo Empréstimos obrigacionistas - parcela de curto prazo Credores por locações financeiras - parcela de curto prazo Credores por locações financeiras - curto prazo Derivados Outros empréstimos Fornecedores Outras dívidas a terceiros Estado e outros entes públicos Outros passivos correntes Responsabilidades por opções de acções Responsabilidades por pensões Provisões Total de passivos correntes Passivos directamente associados a activos não correntes classificados como detidos para venda TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 21.190.023 25.602.884 12 993.851.033 972.565.765 13 13 75.625.000 431.336.457 238.079 507.199.536 21.875.000 530.273.929 56.427 552.205.356 6.250.000 100.000.000 612.675 87.183.030 352.261 8.937.489 203.335.454 6.250.000 60.950.000 494.315 115.136.053 571.764 7.054.935 190.457.068 - - 1.704.386.023 1.715.228.189 14 13 13 15 16 16 17 Sonae Indústria-SGPS,SA DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS (Montantes expressos em Euros) Notas 31.12.2007 31.12.2006 Proveitos operacionais: Vendas Prestações de serviços 23 Variação de valor das propriedades de investimento - - 2.796.587 3.049.812 - - 739.368 126.223 3.535.955 3.176.036 Custo das vendas - - Variação da produção - Outros proveitos operacionais Total de proveitos operacionais Custos operacionais - Fornecimentos e serviços externos (3.038.841) (2.508.538) Custos com o pessoal (3.302.655) (2.261.535) (28.716) (31.849) Amortizações e depreciações Provisões e perdas por imparidade Outros custos operacionais (337.428) - (293.639) (74.205.108) Total de custos operacionais (7.001.279) (79.007.030) Resultados operacionais (3.465.324) (75.830.994) 11.995.281 13.822.300 Resultados financeiros 24 25 Resultados relativos a empresas associadas Resultados relativos a investimentos Resultado antes de impostos - - 5.804.673 83.891.674 14.334.629 21.882.981 Imposto sobre o rendimento - imposto corrente 27 655.394 672.279 Imposto sobre o rendimento - imposto diferido 27 6.200.000 3.047.624 21.190.023 25.602.884 21.190.023 25.602.884 Resultado depois de impostos Resultado Liquido do exercício Sonae Indústria-SGPS,SA DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO (Montantes expressos em Euros) Reservas Notas Saldo em 1 de Janeiro de 2006 Reservas de Reserva Capital Acções Prémios de Prestações Reservas Reavaliação de justo Reservas Outras Resultados Social próprias Emissão Suplementares legais Legais valor de cobertura Reservas Acumulados Resultado líquido 700.000.000 - - - - - - - 245.920.750 (157.749) Transferência para reserva legal - - - - 59.994 - - - 982.136 (1.042.130) Dividendos distribuídos - - - - - - - - Total 1.199.879 946.962.880 - - Aplicação do resultado de 2006: Transferência para resultados transitados Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - - 1.199.879 (1.199.879) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 25.602.884 25.602.884 Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura, liquído de imposto Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros disponíveis para venda Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros disponíveis para venda Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2006 - - - - - - - - - - - Saldo em 31 de Dezembro de 2006 Outros 700.000.000 - - - 59.994 - - - 246.902.887 (0) - 25.602.884 972.565.765 Saldo em 1 de Janeiro de 2007 700.000.000 - - - 59.994 - - - 246.902.887 (0) 25.602.884 972.565.765 Transferência para reserva legal - - - - - - - - 25.602.884 (25.602.884) - - Dividendos distribuídos - - - - - - - - - - - - 25.602.884 (25.602.884) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 21.190.023 21.190.023 Aplicação do resultado de 2007: Transferência para resultados transitados Aquisição/(Alienação) de acções próprias Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura, liquído de imposto Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros disponíveis para venda Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros disponíveis para venda Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2007 Outros Saldo em 31 de Dezembro de 2007 - - - - 1.280.144 - - 95.244 700.000.000 - - - 1.340.138 - - 95.244 (1.280.144) 271.225.627 (0) - 95.244 21.190.023 993.851.033 SONAE INDÚSTRIA,SGPS,S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimento de Clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao Pessoal Fluxo Gerado Pelas Operações Pagamento/recebimento imposto s/rendimento Outros recebim./pagam.rel.à activ.operacional Dezembro de 2007 Dezembro de 2006 3.130.284 2.790.801 2.964.461 2.651.272 2.451.890 2.788.387 -2.624.978 -2.589.005 -513.209 -159.118 1.150.058 431.818 Fluxo das actividades operacionais [1] -2.270.887 -3.307.245 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Dividendos Juros e proveitos similares Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas 42.578.805 2.275 5.403.768 5.174.487 340.776.612 4.935 3.150 Variação de empréstimos concedidos Fluxo das actividades investimento [2] 46.085.197 41 53.159.335 20.706.168 2.631.747 69.423.153 856.753 11.737 340.784.697 868.490 -350.081.750 143.235.173 62.456.387 -74.680.511 ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Pagamentos respeitantes a: Juros e custos similares Dividendos pagos Outros 32.760.170 26.130.589 32.760.170 26.130.589 -35.785.794 165.468.583 -68.545.964 139.337.994 Variação de caixa e seus equivalentes -8.360.464 61.350.239 Caixa e seus equivalentes início exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 97.771.288 89.410.824 36.421.049 97.771.288 Variação de empréstimos obtidos Fluxo das actividades de financiamento [3] SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Montantes expressos em euros) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. (“Empresa”) tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal. 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras são as seguintes: 2.1. Bases de apresentação Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) e Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee” (“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2007 e aprovadas pela União Europeia. Durante o exercício de 2007 foi aplicada pela primeira vez a Norma Internacional de Relato Financeiro (IFRS) 7. Estas demonstrações financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da empresa no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para os instrumentos financeiros que se encontram registados ao justo valor (Notas 2.9). 1 2.2 Investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas As partes de capital em empresas do grupo e associadas são registadas ao custo de aquisição adicionado de eventuais despesas de compra. É feita uma avaliação dos investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registado como custo as perdas de imparidade que se demonstrem existir. Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos recebidos) são registados na demonstração de resultados do exercício em que é decidida e anunciada a sua distribuição. 2.3 Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas de imparidade. As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, de acordo com o método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Anos Equipamento Básico Equipamento administrativo 15 4 As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no exercício em que ocorrem. 2 As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção, encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração de resultados, como Outros proveitos operacionais ou Outros custos operacionais. 2.4 Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para a empresa, sejam controláveis por esta e se possam medir razoavelmente o seu valor. As despesas de desenvolvimento, para as quais a Empresa demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar o seu uso e para as quais seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do exercício em que são incorridas. Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para a empresa. Nestas situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos. As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual corresponde genericamente a 5 anos. 2.5 Locações Os contratos de locação, em que a empresa age como locatário, são classificados como (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e 3 vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de locação. 2.6. Imparidade dos activos não correntes É efectuada uma avaliação de imparidade com referência ao final de cada exercício e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que espera que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores. 4 2.7. Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. 2.8. Provisões As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a sociedade tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. 2.9. Instrumentos financeiros a) Investimentos Os investimentos detidos pela sociedade classificam-se como segue: - Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados; - Investimentos disponíveis para venda Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados incluem os investimentos detidos para negociação que a sociedade adquire tendo em vista a sua alienação num curto período de tempo. São classificados no balanço da sociedade como investimentos correntes. A sociedade classifica como investimentos disponíveis para venda os que não são enquadráveis como investimentos mensurados ao justo valor através de resultados nem como investimento detidos até à maturidade. Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não correntes, excepto se houver intenção de os alienar num período inferior a 12 meses da data de balanço. Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data de liquidação financeira. 5 Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados (as) na rubrica Resultados financeiros da demonstração de resultados. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a) na demonstração de resultados. b) Dívidas de terceiros As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal e apresentadas no balanço deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica Perdas por imparidade em contas a receber, por forma a reflectir o seu valor realizável líquido. As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a sociedade tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos. As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros 6 estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial que, nos casos em que se perspective um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula. As dívidas de terceiros são apresentadas no balanço como activos correntes, excepto quando a respectiva maturidade é superior a doze meses da data de balanço, situações em que são apresentadas como activos não correntes. c) Classificação de capital próprio ou passivo Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumem. d) Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na rubrica Resultados Financeiros da demonstração de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme política definida na nota 2.13. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso não sejam liquidados durante o período. e) Fornecedores As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal. f) Instrumentos derivados A sociedade utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação. Os instrumentos derivados utilizados pela sociedade definidos como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de cobertura de taxa de juros (“swaps”) de empréstimos obtidos. Os indexantes, as convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro são materialmente idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. As ineficiências, eventualmente 7 existentes, são registadas na rubrica Resultados financeiros da demonstração de resultados. Os critérios utilizados pela sociedade para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes: - Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto; - A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada; - Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta; - A transacção objecto de cobertura é altamente provável. Os instrumentos derivados classificados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios, na rubrica Reservas de cobertura incluída na rubrica Reservas e resultados transitados do balanço, sendo transferidas para a rubrica Resultados financeiros da demonstração de resultados no mesmo exercício em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros é efectuada com recurso a sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados e teve por base a actualização, para a data do balanço, dos fluxos de caixa futuros do “leg” fixo e do “leg” variável do instrumento derivado. A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura, incluída em Reservas e resultados transitados, são transferidas para resultados do exercício ou adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de cobertura deram origem; as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração de resultados. Estes instrumentos derivados em relação aos quais a empresa não aplicou “hedge accounting”, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e posteriormente reavaliados ao seu justo valor, cujas variações, calculadas através de ferramentas 8 informáticas específicas, afectam directamente a rubrica Resultados financeiros da demonstração de resultados. Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos e nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração de resultados. Em situações específicas, a sociedade pode proceder à contratação de derivados de taxa de juro com o objectivo de realizar coberturas de justo valor. Nestas situações, os derivados serão registados pelo seu justo valor através da demonstração de resultados. Nas situações em que o instrumento objecto de cobertura não seja mensurado ao justo valor (nomeadamente, empréstimos que estejam mensurados ao custo amortizado), a parcela eficaz de cobertura será ajustada no valor contabilístico do instrumento coberto, através da demonstração de resultados. Os instrumentos derivados são apresentados nas rubricas Outros activos não correntes, Outros activos correntes, Outros passivos não correntes e Outros passivos correntes do balanço. g) Caixa e equivalentes de caixa Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Empréstimos, no balanço. 2.10. Responsabilidades por pensões Conforme mencionado na Nota 14, a empresa tem constituído um contrato seguro para os trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos seja pago o correspondente a 24 meses do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste contrato todos os trabalhadores contratados até 31/12/94. 9 É um Plano de Benefícios Definidos que tem a forma de contrato seguro celebrado com a Fidelidade. 2.11. Activos e passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro. 2.12. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis da sociedade de acordo com as regras fiscais, quando existem situações relevantes, a tributação diferida. A partir de 2006 a empresa optou pela Aplicação do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades. Durante o exercício de 2007 entrou para o Grupo de Tributação a sociedade Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. e saíu a Resoflex – Mobiliário e Equipamento de Gestão, S.A. por liquidação da mesma após a fusão ocorrida em 3 de Dezembro de 2007, com incorporação do total do seu património na Movelpartes – Componentes para a Indústria de Mobiliário, S.A. O Grupo de Tributação é então constituído pelas seguintes sociedades participadas: Euroresinas – Indústrias Químicas, S.A., Sonae Indústria de Revestimentos,S.A., Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A., Maiequipa – Gestão Florestal, S.A., Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A., Movelpartes – Componentes para a Industria de Mobiliário, S.A. e Sonae Serviços de Gestão, S.A.. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das diferenças temporárias. Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que 10 existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do período, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. 2.13. Rédito e especialização dos exercícios Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados à data do balanço. Os dividendos são reconhecidos como proveitos no período em que são atribuídos aos sócios ou accionistas. Os custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados. Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os custos e os proveitos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que lhes corresponde. 2.14 Mais-valias e menos-valias As mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação ou abate de imobilizações corpóreas e incorpóreas e de investimentos, são apresentadas na demonstração de resultados pelo valor correspondente à diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, nas rubricas de Outros proveitos operacionais e Outros custos operacionais. 11 2.15. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do período, excepto as relativas a valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente em capital próprio. 2.16. Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materiais. 2.17. Gestão de risco a) Riscos de Mercado i) Risco de Taxa de Juro Em resultado da proporção relevante de dívida a taxa variável no seu, e dos consequentes cash flows de pagamento de juros, a Sonae Indústria encontra-se exposta a risco de taxa de juro, particularmente ao risco de variação de taxa de juro do Euro, uma vez que a maior parte da sua dívida é denominada nesta divisa. Como regra geral, a Sonae Indústria SGPS não cobre por meio de derivados financeiros a sua exposição às variações de taxas de juro. Como excepções à política geral sobre gestão de risco de taxa de juro, a Sonae Indústria pode contratar derivados de taxa de juro. No caso de tal se verificar, os seguintes princípios são observados: - Os derivados não são utilizados com objectivos de trading, geração de proveitos ou fins especulativos; - A sociedade apenas contrata derivados com Instituições Financeiras com rating mínimo Investment Grade; 12 - Os derivados contratados replicam exactamente as exposições subjacentes no que diz respeito às datas de liquidação e indexantes de base; - O custo financeiro máximo do conjunto do derivado e da exposição subjacente são sempre conhecidos e limitados desde o início da contratação do derivado; - Cotações de pelo menos duas Instituições Financeiras são obtidas antes da contratação de derivados de taxa de juro. ii) Outros Riscos de Preço A 31 de Dezembro de 2007 a sociedade não detinha investimentos significativos classificados como disponíveis para venda. b) Risco de Liquidez A gestão de risco de liquidez, na Sonae Indústria, tem por objectivo garantir que a sociedade possui capacidade para obter atempadamente o financiamento necessário para poder levar a cabo as suas actividades de negócio, implementar a sua estratégia, e cumprir com as suas obrigações de pagamento quando devidas, evitando ao mesmo tempo a necessidade de obter financiamento em condições desfavoráveis. Com este propósito, a gestão de liquidez no Grupo compreende os seguintes aspectos: - Planeamento financeiro consistente baseado em previsões de cash flows quer ao nível das operações (países), quer ao nível consolidado, de acordo com diferentes horizontes temporais (semanal, mensal, anual e plurianual); - Diversificação de fontes de financiamento; - Diversificação das maturidades da dívida emitida de modo a evitar a concentração excessiva em curtos períodos de tempo das amortizações de dívida. - Contratação com Bancos de relacionamento, de linhas de crédito de curto prazo (committed e uncommitted), programas de papel comercial, e outros tipos de operações financeiras (como é o caso do programa de Securitização de créditos comerciais), 13 assegurando um balanceamento entre níveis adequados de liquidez e de commitment fees suportados; 3. Imobilizações corpóreas Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS PRÓPRIAS (Montantes expressos em Euros) 31.12.07 Terrenos e Edifícios Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Ferramentas e utensílios 126.461 - Outras imobilizações corpóreas Taras e Vasilhames Adianamentos a Fornecedores de Imobilizado Imobilizações em curso Total Activo bruto: Saldo inicial - - 164.759 Aquisições - - - - - - - 4.889 - 4.889 Transferências - 38.299 2.349 - - 2.540 - - - - - (4.889) - - - Custos financeiros capitalizados - - - - - - - - - - Saldo final - 40.647 - 129.001 - - - - - 169.648 Saldo inicial - 14.326 - 114.370 - - - - - 128.695 Amortização do exercício - 9.782 - 6.496 - - - - - 16.278 Saldo final - 24.107 - 120.866 - - - - - 144.973 - 16.540 - 8.135 - - - - - 24.675 Equipamento administrativo Ferramentas e utensílios Amortizações e perdas de imparidade acumuladas Valor líquido 31.12.06 Terrenos e Edifícios Equipamento básico Equipamento de transporte Outras imobilizações corpóreas Taras e Vasilhames Adianamentos a Fornecedores de Imobilizado Imobilizações em curso Total Activo bruto: Saldo inicial - 29.923 - 130.459 - - - - - 160.382 Aquisições - - - - - - - 10.256 - 10.256 Alienações - - - - - - (1.880) - (5.878) Transferências - 8.376 - - - - - (8.376) - - Saldo final - 38.299 - 126.461 - - - - - 164.759 (3.998) Amortizações e perdas de imparidade acumuladas Saldo inicial - 5.928 - 107.355 - - - - - 113.282 Amortização do exercício - 8.398 - 11.013 - - - - - 19.411 Alienações - - - (3.998) - - - - - Saldo final - 14.326 - 114.370 - - - - - 128.695 - 23.973 - 12.091 - - - - - 36.064 Valor líquido (3.998) 14 4. Imobilizações incorpóreas Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: IMOBILIZADO INCORPÓREO (Montantes expressos em Euros) 31.12.07 Propriedade industrial e Outros Direitos Despesas de desenvolvimento Software Outras Imobilizações Imobilizado em curso Incorpóreas Trespasses Total Activo Bruto: Saldo inicial 62.187 - - - - - Aquisições - - - - - 3.150 62.187 3.150 Saldo final 62.187 - - - - 3.150 65.337 Saldo inicial 33.168 - - - - - 33.168 Amortização do exercício 12.438 - - - - - 12.438 Saldo final 45.606 - - - - - 45.606 Valor líquido 16.581 - - - - 3.150 19.731 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: 31.12.06 Propriedade industrial e Outros Direitos Despesas de desenvolvimento Software Outras Imobilizações Imobilizado em curso Incorpóreas Trespasses Total Activo Bruto: Saldo inicial 62.187 - - - - - - - - - - - - 62.187 - - - - - 62.187 Saldo inicial 20.730 - - - - - 20.730 Amortização do exercício 12.438 - - - - - 12.438 - - - - - - - Saldo final 33.168 - - - - - 33.168 Valor líquido 29.019 - - - - - 29.019 Transferências Saldo final 62.187 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Transferências 15 5. Instrumentos financeiros No balanço à data de 31 de Dezembro de 2007 e de 2006 estão incluídos os seguintes instrumentos financeiros: Activos Nota Activos não Empréstimos registados a Activos e contas a justo valor por Derivados de disponíveis receber resultados cobertura para venda abrangidos pela Sub-total IFRS 7 Total 31 de Dezembro de 2007 Activos não correntes Investimentos disponíveis para venda 6 117 922 117 922 Outros activos não correntes 8 680 160 458 117 922 680 160 458 680 160 458 Activos correntes 9 442 702 442 702 Outras dívidas de terceiros 9 700 032 700 032 Outros activos correntes Clientes 10 Instrumentos derivados 20 Caixa e equivalentes de caixa 11 332 365 136 807 89 410 824 770 714 016 Total 442 702 619 557 136 807 117 922 1 319 589 332 365 136 807 136 807 89 410 824 89 410 824 770 968 745 951 922 771 920 667 31 de Dezembro de 2006 Activos não correntes Investimentos disponíveis para venda 6 17 922 17 922 Outros activos não correntes 8 988 568 166 17 922 988 568 166 988 568 166 Clientes 9 776 381 776 381 Outras dívidas de terceiros 9 7 970 7 970 97 771 288 97 771 288 Activos correntes Outros activos correntes 10 Instrumentos derivados 20 Caixa e equivalentes de caixa 11 144 204 1087 123 805 Total 17 922 Passivos 1087 141 727 379 419 144 204 97 771 288 515 653 1087 657 380 Passivos não registados a Ver nota 776 381 371 449 Outros justo valor Derivados de passivos por resultados cobertura financeiros abrangidos pela Sub-total IFRS 7 Total 31 de Dezembro de 2007 Passivos não correntes Empréstimos bancários - líquidos da parcela de curto prazo 13 75 625 000 75 625 000 75 625 000 Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo 13 431 336 457 431 336 457 431 336 457 Passivos correntes 13 6 250 000 6 250 000 6 250 000 Empréstimos obrigacionistas 13 100 000 000 100 000 000 100 000 000 Fornecedores Empréstimos bancários 15 612 675 612 675 Outros divídas de terceiros 16 86 308 938 86 308 938 Outros passivos correntes 17 700 133 070 Total 700 133 070 612 675 874 092 87 183 030 8 937 489 8 937 489 9 811 581 709 944 651 31 de Dezembro de 2006 Passivos não correntes Empréstimos bancários - líquidos da parcela de curto prazo 13 82 825 000 82 825 000 82 825 000 Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo 13 530 273 929 530 273 929 530 273 929 6 250 000 Passivos correntes Empréstimos bancários 13 6 250 000 6 250 000 Fornecedores 15 494 315 494 315 Outros divídas de terceiros 16 114 895 574 114 895 574 240 479 Outros passivos correntes 17 7 054 935 7 054 935 734 738 818 734 738 818 7 295 414 742 034 232 Total 494 315 115 136 053 16 6. Investimentos Em 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica pode ser decomposta como segue: INVESTIMENTOS EM TITULOS (Montantes expressos em Euros) 31.12.07 Não Correntes Investimentos em Empresas do Grupo Saldo em 1 de Janeiro Aquisições durante o período Alienações durante o período Outros Saldo em 31 de Dezembro Perdas por imparidade acumuladas Outras Aplicações Financeiras Justo valor em 1 de Janeiro Aquisições durante o exercício Alienações durante o exercício Aumento/(diminuição) no justo valor Outros Justo valor em 31 de Dezembro 31.12.06 Correntes 634.824.394 341.106.989 (42.588.781) Correntes 754.797.511 156.753 (120.129.870) 634.824.394 (11.500.469) 623.323.924 933.342.602 (11.500.469) 921.842.133 17.922 100.000 117.922 Investimentos Financeiros Derivados Justo valor em 1 de Janeiro Aquisições durante o período Alienações durante o exercício Aumento/(diminuição) no justo valor Outros Justo valor em 31 de Dezembro Não Correntes 17.922 17.922 136.807 136.807 921.960.055 136.807 623.341.846 - O valor registado em “alienações durante o exercício” em investimentos em Empresas do Grupo diz respeito à dissolução e liquidação da Sonae Espanha, Sgps, S.A que estava registada por 9.976 euros e à redução de capital ocorrida em várias empresas participadas. A participação da Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. foi reduzida em 24.908.450 euros, a da Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A. em 843.300 euros, a da Siaf – Imobiliária, S.A. em 4.990 euros e a da Sonae Indústria de Revestimentos, S.A. em 16.822.065 euros O valor registado em “aquisições durante o exercício” em investimentos em Empresas do Grupo diz respeito à aquisição de acções da participada Tableros de Fibras,SA , na Bolsa de Valores de Madrid de 32.482.393 acções pelo montante de 50.022.885 euros e de 184.608.252 acções pelo montante de 284.959.204 euros no âmbito do processo de aumento de capital registado nesta empresa; à aquisição da Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. à Sonae SGPS, S.A. por 6.000.000 euros; à aquisição de 51% da sociedade Ipaper – Indústria de Papeis Impregnados, S.A. à Investalentejo, SGPS, S.A. por 24.900 euros e à cobertura de prejuízos efectuada nesta empresa no montante de 100.000 euros. O valor registado em “ aquisições durante o exercício” em outras aplicações financeiras no montante de 100.000 euros diz respeito a subscrição de 20.000 unidades de participação do INEGI. Está registado ao justo valor os derivados de cobertura de taxa de juro do empréstimo obrigacionista (Nota 2). 17 As perdas de imparidade dizem respeito às participações financeiras da Agloma – Sociedade de Madeiras Aglomeradas, S.A., da Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. e da Sonae Indústria Brasil. Em 31 de Dezembro de 2007, a Sociedade detinha as seguintes participações em empresas do Grupo e Associadas: Sociedade % Custo de Capitais Resultados Participação Aquisição Próprios Liquidos Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. 100,00% 5.838.525 6.876.648 Maiequipa - Gestão Florestal,S.A. 100,00% 3.438.885 675.941 603.506 29.577 Movelpartes - Componentes para Industria do Mobiliário,S.A. 100,00% 8.180.114 6.692.989 642.179 99,98% 21.726.867 12.589.808 212.879 Imoplamac - Gestão de Imóveis,S.A. 100,00% 6.000.000 1.063.415 237.075 Sonae Industria Brasil 100,00% 490.252 256.427 -351 Sonae Serviços de Gestão,S.A. 100,00% 2.000.000 3.066.355 141.540 20,00% 159.615 1.674.112 276.873 0,02% 25.142 6.372.570 3.067.998 13.209.390 Sonae Industria de Revestimentos,S.A. Sonaegest Taiber Tafisa - Tableros de Fibras,S.A. 96,63% 849.919.750 502.375.424 100,00% 631.267 1.087.119 391.297 0,02% 5.000 68.692.631 9.159.735 Sonae Industria - Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A. 2,81% 3.025.625 80.636.527 20.287.431 Siaf Energia, S.A. 0,20% 5.000 3.544.812 931.065 Ecociclo - Gestão Ambiental,S.A. Somit Imobiliária,S.A. Siaf Imobiliária,S.A. Agloma - Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A. 0,02% 10 4.598.269 445.634 100,00% 31.896.550 23.161.370 1.034.648 a) Estima-se que o montante pelo qual o valor das participaçõe financeiras da Agloma, Maiequipa e Sonae Industria Brasil se encontram registadas são superiores à sua quantia recuperável, pelo que estão reconhecidas perdas por imparidade, registadas no balanço na rubrica “ Perdas de Imparidade Acumuladas de Investimentos” (Nota 18). b) O valor dos capitais próprios e resultado líquido da Sonae Industria - Pcdm, S.A. respeitam a contas preparadas de acordo com o normativo IFRS. c) A alteração do valor do custo de aquisição da participação da Movelpartes – Componentes para a Indústria de Mobiliário, S.A. e de Euroresinas – Indústrias Químicas, S.A., deveu-se às fusões ocorridas em ambas as empresas, neste exercício. d) Durante o exercício de 2007 várias sociedades participadas reduziram o seu capital mediante extinção de acções: - A sociedade Sonae Indústria de Revestimentos, S.A., reduziu o seu Capital Social de vinte e seis milhões oitocentos e vinte cinco mil e duzentos euros para dez milhões de euros, correspondente a uma redução de capital no montante de dezasseis milhões oitocentos e vinte e cinco mil e duzentos euros, mediante a extinção de três 18 a) b) a) milhões trezentos e sessenta e cinco mil e quarenta acções com o valor nominal de cinco euros, cada uma, pertencentes à accionista Sonae Indústria, SGPS, S.A. - A sociedade Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. reduziu o seu Capital Social de vinte cinco milhões de euros para cinquenta e um mil euros, correspondente a uma redução de vinte e quatro milhões novecentos e quarenta e nove mil euros, mediante a extinção de quatro milhões novecentas e oitenta e nove mil e oitocentas acções com um valor nominal de cinco euros, cada. Destas, oito mil cento e dez diziam respeito a acções próprias e quatro milhões novecentas e oitenta e uma mil seiscentas e noventa acções pertenciam à accionista Sonae Indústria, SGPS, S.A. - A sociedade Siaf – Imobiliária, S.A. reduziu o seu Capital Social de vinte e três milhões de euros para cinquenta e um mil euros, correspondente a uma redução de capital no montante de vinte e dois milhões novecentos e quarenta e nove mil euros, mediante a extinção de quatro milhões quinhentas e oitenta e nove mil e oitocentas acções com o valor nominal de cinco euros, cada. Destas, foram extintas cento e seis mil quinhentas e quarenta acções próprias e quatro milhões quatrocentas e oitenta e duas mil duzentas sessenta e duas acções pertencentes à accionista Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, SL e novecentas e noventa e oito acções pertencentes à accionista Sonae Indústria, SGPS, S.A. - A sociedade Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A. reduziu o seu Capital Social de quarenta e oito milhões oitocentos e sessenta e oito mil e setecentos euros para dezoito milhões oitocentos e sessenta e oito mil e setecentos euros, correspondendo a uma redução de trinta milhões de euros, mediante a extinção de seis milhões de acções, cada uma, com valor nominal de cinco euros. Três milhões trezentos e setenta e seis mil trezentos e noventa e quatro acções pertenciam à accionista Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, SL, dois milhões quatrocentos e cinquenta e quatro mil novecentas e quarenta e seis acções pertencentes à Somit Imobiliária, S.A. e cento e sessenta e oito mil seiscentas e sessenta acções pertencente à accionista Sonae Indústria, SGPS, S.A. 19 7. Impostos diferidos O detalhe dos activos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte: Activos por impostos diferidos 31.12.07 31.12.06 3.047.624 3.047.624 6.200.000 9.247.624 3.047.624 Imparidade de activos Instrumentos financeiros Prejuízos fiscais reportáveis (Nota 27) Activos por impostos diferidos 31.12.07 31.12.06 3.047.624 Saldo inicial Efeito em resultados: Imparidade de Activos Prejuízos Fiscais Reportáveis Saldo final 8. 0 6.200.000 6.200.000 3.047.624 3.047.624 9.247.624 3.047.624 Outros activos não correntes O detalhe dos outros activos não correntes em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, é o seguinte: 31.12.07 Empréstimos concedidos a empresas do grupo (Nota 2.2 e 22) 31.12.06 680 160 458 988 969 071 Outros Empréstimos Concedidos 0 0 Adiantamento por conta de Investimentos Financeiros 0 0 Outros Devedores 0 0 Estado e Outros entes Públicos 0 0 Outros Activos não Correntes 0 0 680 160 458 988 969 071 680 160 458 988 568 166 Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 18) Instrumentos financeiros 400 905 Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo têm vencimento de médio e longo prazo e no final do ano venciam juros à taxa de 5,516%. 20 9. Clientes , Outras dívidas de terceiros e Estado e Outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica Clientes tinha a seguinte composição: 31.12.07 Clientes, conta corrente Clientes, títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa 31.12.06 442 702 0 0 Perdas de imparidade acumuladas em clientes 776 381 0 0 0 0 442 702 776 381 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 as contas correntes de Clientes tinham as seguintes maturidades: Antiguidade de Clientes 31.12.2007 Não vencido Vencido mas sem registo de imparidade 0 - 30 dias 30 - 90 dias + 90 dias Vencido com registo de imparidade 0 - 90 dias 90 - 180 dias 180 - 360 dias + 360 dias Total 31.12.2006 408.873 732.962 33.829 0 0 33.829 43.419 0 0 43.419 0 0 0 0 0 442.702 0 0 0 0 0 776.381 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as rubricas Outras dívidas de terceiros e Estado e Outros entes públicos tinham a seguinte composição: 31.12.07 31.12.06 Estado e outros entes públicos Imposto sobre o rendimento Imposto sobre o valor acrescentado 1 025 846 960 725 305 348 173 452 Contribuições para a segurança social Outros devedores Activos não abrangidos pela IFRS7 Outros devedores Instrumentos financeiros 619 557 371 449 1 950 750 1 505 626 700.032 7.970 700.032 7.970 21 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os Outros devedores tinham a seguinte maturidade: Antiguidade de devedores diversos 31.12.2007 31.12.2006 Não vencido Vencido mas sem registo de imparidade 0 - 30 dias 30 - 90 dias + 90 dias Vencido com registo de imparidade 0 - 90 dias 90 - 180 dias 180 - 360 dias + 360 dias Total 10. 0 0 700.032 0 0 700.032 7.970 0 0 7.970 0 0 0 0 0 700.032 0 0 0 0 0 7.970 Outros activos correntes O detalhe dos outros activos correntes em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, é o seguinte: 31.12.07 Acréscimos de Proveitos Custos Diferidos Perdas de Imparidade Acumuladas Activos não abrangidos pela IFRS7 31.12.06 327 375 137 696 4 990 6 507 332 365 144 204 0 0 332 365 144 204 O saldo da rubrica “Outros activos correntes” incui essencialmente juros vencidos por liquidar relativos a suprimentos concedidos a empresas participadas. 22 11. Caixa e equivalentes de caixa Em 31 de Dezembro de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 o detalhe de caixa e equivalentes de caixa era o seguinte: 31.12.07 Numerário Depósitos bancários Aplicações de tesouraria Caixa e equivalentes de caixa no balanço Descobertos bancários Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 31.12.06 1 192 247 565 89 162 066 89 410 824 957 61 318 245 36 452 086 97 771 288 0 0 89 410 824 97 771 288 A rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende os valores de caixa, depósitos imediatamente mobilizáveis, aplicações de tesouraria e depósitos a prazo com vencimento a menos de três meses, e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. A rubrica “Aplicações de tesouraria” é decomposta pelo montante de 18.481.066 euros referente Cash Reserve relativo ao processo de Securitização do grupo e pela constituição de várias operações financeiras com empresas do grupo no montante de 70.681.000 euros. 12. Capital social Em 31 de Dezembro de 2007, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está representado por 140 000 000 de acções ordinárias, ao portador e escriturais, com o valor nominal de cinco euros. As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 31 de Dezembro de 2007: Entidade Efanor Investimentos, SGPS, S. A. % 31,9 23 13. Empréstimos Em 31 de Dezembro de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 os empréstimos tinham o seguinte detalhe: 31.12.07 31.12.06 Custo amortizado Correntes Empréstimos bancários Empréstimos obrigacionistas Credores por locações financeiras Outros empréstimos 6 250 000 100 000 000 Valor Nominal Não correntes Correntes 15 625 000 431 336 457 Custo amortizado Não correntes 6 250 000 100 000 000 60 000 000 15 625 000 435 000 000 Correntes Não correntes 6 250 000 Valor Nominal Correntes 21 875 000 530 273 929 60 000 000 Não correntes 6 250 000 21 875 000 535 000 000 60 950 000 60 950 000 Descobertos bancários Instrumentos derivados de cobertura (Nota 20) Endividamento bruto 106 250 000 506 961 457 106 250 000 510 625 000 6 250 000 613 098 929 6 250 000 617 825 000 Investimentos Caixa e equiv. caixa no balanço Endividamento líquido 506 961 457 89 410 824 16 839 176 510 625 000 97 771 288 - 91 521 288 613 098 929 97 771 288 - 91 521 288 617 825 000 89 410 824 16 839 176 Endividamento líquido total 523 800 633 527 464 176 521 577 641 526 303 712 Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos: 31.12.07 2007 31.12.06 67 200 000 2008 106 250 000 106 250 000 2009 86 250 000 86 250 000 2010 191 250 000 156 250 000 2011 3 125 000 3 125 000 230 000 000 205 000 000 616 875 000 624 075 000 Após 2011 Em 31 de Dezembro de 2007, os empréstimos contraídos resumem-se como segue: a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano; b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005, no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano; 24 c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005, no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano; d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005, no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano; e) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, SGPS, S.A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, SGPS, S.A. com o Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2007 o valor do empréstimo totalizava 21.875.000 euros. f) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014, emitido em 28 de Março de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de cada ano; g) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A. e um conjunto de instituições bancárias para emissão de papel comercial até ao montante nominal máximo de 100 000 000. O prazo deste programa vence-se a 27 de Janeiro de 2016. O saldo em 31 de Dezembro de 2007 é de 60 000 000 euros. Os juros são calculados à taxa Euribor referente ao prazo de emissão. h) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 7 anos. A Sonae Indústria tem a opção de reembolsar parcialmente ou na sua totalidade (por redução ao valor nominal das Obrigações) a partir de Julho de 2011. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos semestralmente nos dias 03 de Janeiro e 3 de Julho de cada ano; i) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 (2º emissão), emitido em 2 de Agosto de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no 25 final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada ano; 14. Responsabilidades por pensões A Sonae Industria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A, tem constituído um contrato seguro para os trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos é pago o correspondente a 24 meses do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste contrato todos os trabalhadores contratados até 31/12/94. Estão incluídos nesta apólice os colaboradores da Sonae Indústria, SGPS, S.A. É um Plano de Benefícios Definido que tem a forma de contrato de seguro celebrado com uma companhia de seguros portuguesa. De acordo com os estudos actuariais realizados pela entidade gestora do fundo, o valor das responsabilidades por serviços passados com crescimento salarial é de 345.830 euros. O valor do contrato de seguro referido acima é de 107.751 euros. A empresa tem constituída uma provisão no montante de 238.079 euros para fazer face ao diferencial existente entre as responsabilidades por serviços passados e o valor do contrato de seguro. Os pressupostos actuariais foram os seguintes: Taxa de Crescimento de Pensões: 0% Taxa de Rendimento projectado: 6% Taxa de Crescimento salarial esperada: 3% Taxa Técnica actuarial: 4% Tábua de Mortalidade: TV 88/90 15. Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades da sociedade.As contas de fornecedores têm as seguintes maturidades: Maturidade de fornecedores c/c e c/letras 31.12.2007 A Pagar a < 90 dias 90 - 180 dias > 180 dias 612.675 0 0 612.675 31.12.2006 494.315 0 0 494.315 26 16. Outras dívidas a terceiros e Estado e Outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 estas rubricas tinham a seguinte composição: 31.12.2007 31.12.06 Estado e outros entes públicos Imposto sobre o rendimento Contribuições para a segurança social Outros Passivos não abrangidos pela IFRS7 321 076 31 106 80 352 261 545 251 26 463 50 571 764 86 308 938 114 894 000 Outras dívidas a terceiros Empréstimos obtidos de empresas do Grupo (Nota 22) Fornecedores de imobilizado 47 Fornecedores Imobil. c/c CP 1 528 Instrumentos financeiros 86 308 938 Outros credores 114 895 574 874 092 Passivos não abrangidos pela IFRS7 240 479 874.092 240.479 Na rubrica “ Outros Credores” está incluída uma verba estimada que a sociedade atribui, anualmente, aos quadros a partir do grupo funcional Executive, como prémio definido em função da criação de valor para os accionistas no período, que será pago passado um período de três anos, na circunstância de o quadro, ao qual foi atribuído, se manter em funções no final deste período. A responsabilidade é reconhecida nas rubricas Outros passivos correntes do Balanço e Custos com o pessoal da Demonstração de resultados. Caso o quadro deixe de exercer funções durante o período de diferimento do pagamento da responsabilidade anteriormente registada, a mesma será desreconhecida do balanço por contrapartida da rubrica Custos com pessoal, da Demonstração de resultados, no período em que se constate a extinção da responsabilidade. 17. Outros passivos correntes Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição: 31.12.07 Custos a pagar Seguros a liquidar Férias a pagar no exercício seguinte Prémios a pagar no exercício seguinte Juros a liquidar Estimativa f.serviços Passivos não abrangidos pela IFRS7 31.12.06 955 4 913 198 427 235 673 604 762 430 590 7 723 898 6 377 259 409 447 6 500 8 937 489 7 054 935 27 18. Provisões e perdas de imparidade acumuladas O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 foi o seguinte: Rubricas Saldo inicial Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 6) Aumento Diminuições Reversões Saldo final 11 500 469 0 0 0 400 905 0 400 905 0 0 11 901 374 0 400 905 0 11 500 469 Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 8) 11 500 469 As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo. A reversão ocorrida nas Perdas de Imparidade acumuladas em Outros Activos não Correntes diz respeito à reversão da perda de imparidade registada relativo ao empréstimo existente com a Sonae Espanha e que pela dissolução e liquidação desta, deixou de existir. 19. Locações operacionais Durante o exercício de 2007 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 126.293 euros relativo a rendas a título de contratos de locação operacional. No exercício de 2006 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 64.722 euros. Adicionalmente, à data de balanço a sociedade detinha contratos irrevogáveis de locação operacional, cujas rendas vencem como se segue: 31.12.07 Vencíveis em 2007 47.925 Vencíveis em 2008 119.364 34.638 Vencíveis em 2009 95.659 14.750 Vencíveis em 2010 73.908 Vencíveis após 2010 23.595 312.526 20. 31.12.06 97.313 Instrumentos financeiros derivados O justo valor dos instrumentos derivados encontra-se registado como se segue: 31.12.07 Derivados ao justo valor através de reservas 31.12.06 136.807 - 136.807 - 28 Maturidade dos instrumentos derivados 2008 2009 Derivados ao justo valor através de reservas 145.789 -8.982 145.789 -8.982 Derivados ao justo valor através de reservas São constituídos por derivados de taxa de juro, essencialmente “swaps”, que configuram coberturas de fluxos de caixa. A variação do justo valor destes instrumentos financeiros foi integralmente registada na rubrica Reservas de cobertura, incluída na rubrica Reservas e resultados do balanço, no montante de 95.244 euros. Não foram transferidos de reservas para resultados quaisquer montantes referentes a instrumentos vencidos no exercício. 21. Riscos financeiros Os riscos de liquidez descrito na nota 2.17, b) no que diz respeito ao endividamento bruto referido na nota 13 pode ser analisado como segue: Maturidade do endividamento Bruto (Nota 13) Juros Total 2008 106.250.000 29.811.566 136.061.566 2009 86.250.000 27.960.684 114.210.684 2010 191.250.000 23.833.519 215.083.519 2011 3.125.000 14.173.572 17.298.572 2012 25.000.000 20.290.579 45.290.579 2013 105.000.000 11.196.331 116.196.331 >2013 100.000.000 4.030.133 104.030.133 616.875.000 131.296.384 748.171.384 29 Os valores de juros indicados no quadro anterior foram calculados com base nas taxas de juro em vigor a 31 de Dezembro de 2007 para cada um dos valores em dívida. O valor indicado para 2008 na Maturidade do endividamento bruto inclui, para além das amortizações de dívida programadas, a amortização dos valores considerados no endividamento de final de 2007, para os quais o compromisso da dívida é inferior a um ano (apesar de se poder vir a verificar a renovação dos limites de crédito em questão). Montante total dos limites de crédito contratados 31.12.2007 31.12.2006 Vencimento a menos de 1 ano 30.000.000 Vencimento a mais de 1 ano 60.000.000 Total 90.000.000 45.000.000 45.000.000 Na análise do risco de taxa de juro, descrito na nota 2.17., a), i), foi calculado o efeito que se teria produzido nos resultados antes de impostos do exercício de 2007 se tivesse verificado uma variação de +0,75 pontos percentuais e de -0,75 pontos percentuais em relação às taxas de juro reais verificadas durante esse exercício. Análise de Sensibilidade 2007 Endividamento Bruto Intragrupo Externo 2006 "Notional" Efeitos em resultados (Valores em Eur) 0,75% -0,75% "Notional" Efeitos em resultados (Valores em Eur) 0,75% -0,75% -86.308.938 -616.875.000 -703.183.938 -755.406 -3.395.064 -4.150.470 755.406 3.395.064 4.150.470 -114.894.000 -624.075.000 -738.969.000 -968.949 -2.910.827 -3.879.775 968.949 2.910.827 3.879.775 Instrumentos Financeiros 50.000.000 50.000.000 Empréstimos concedidos a empresas do grupo 750.841.458 6.477.405 -6.477.405 1.005.278.071 6.905.815 -6.905.815 Aplicações Tesouraria (externas) 18.481.066 219.151 -219.151 20.143.086 158.528 -158.528 769.322.524 6.696.556 -6.696.556 1.025.421.157 7.064.342 -7.064.342 2.546.086 -2.546.086 3.184.567 -3.184.567 30 22. Partes relacionadas Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2007 e 2006 podem ser detalhados como se segue: Transacções Empresa-mãe e relacionadas - Agloma - Agloma Investimentos - Ecociclo - Ecociclo II - Euroresinas - Glunz - Implamac - SInd-pcdm - Isoroy - Maiequipa - Movelpartes - Resoflex - Sc - Consultadoria - Siaf Imobiliária - Siaf Energia - Sonae Industria Revestimentos - Socelpac - Somit - Somit Imobiliária - Solinca - Sonae ,sgps - Sonae Uk - Spanboard - Sonae Serviços de Gestão - Tafisa Benelux - Tafisa Canadá - Tafisa Espanha - Tafisa South Africa - Tavapan - Taiber - Tradema - Imosede - Novis - Mch - Praedium III - Optimus - Mds - Digitmarket - Smp - Cronosaude - Efanor - Sonae Imobiliária III - Box Lines - Equador Empresas associadas - Ipaper Vendas e Prestações de Serviços Compras e Serviços Recebidos 31.12.07 2 793 177 1 636 31.12.06 3 039 763 1 842 8 213 10 339 13 164 597 079 3 273 347 088 434 878 3 273 4 049 1 500 25 020 639 200 3 684 461 485 532 866 4 073 7 285 9 254 3 273 1 985 22 086 3 684 2 318 13 777 1 636 1 636 1 842 1 842 205 523 7 855 398 545 377 991 358 496 165 033 33 500 4 123 8 102 374 279 528 599 206 451 1 165 31.12.07 1 249 426 473 886 Juros auferidos 31.12.06 1 155 071 13 174 78 429 17 332 980 8 379 142 931 31.12.07 45 354 962 31.12.06 38 284 683 2 426 75 488 16 198 1 551 802 935 816 151 687 2 515 101 949 401 60 555 51 158 134 411 239 450 138 707 31.12.07 4 082 404 1 391 897 255 966 31.12.06 3 752 982 1 509 905 217 112 91 062 244 619 532 75 033 24 294 24 990 22 254 331 435 13 494 325 627 454 418 1 606 839 660 921 57 602 7 429 570 191 502 230 1 396 28 262 363 896 8 051 55 001 826 54 852 319 582 238 761 4 220 44 588 193 887 16 559 488 40 467 740 21 028 4 015 9 018 16 759 6 960 376 180 1 370 66 000 918 167 168 3 409 3 409 Juros Suportados 10 047 10 047 36 012 434 1 261 8 650 3 441 20 701 5 269 15 679 2 845 181 774 41 927 41 927 As remunerações dos órgãos sociais são detalhados da seguinte forma: Remunerações fixas : 701.839 Prémios: 261.902 963.741 31 Contas a receber Saldos Contas a pagar Empréstimos Obtidos Empresa-mãe e relacionadas - Agloma - Agloma Investimentos - Ecociclo - Ecociclo II - Euroresinas - Sonae Espanha - Glunz - Implamac - SInd-pcdm - Isoroy - Maiequipa - Movelpartes - Resoflex - Sc - Consultadoria - Siaf Imobiliária - Siaf Energia - Sonae Industria Revestimentos - Somit - Somit Imobiliária - Solinca - Sonae ,sgps - Sonae Uk - Spanboard - Sonae Serviços de Gestão - Tafisa Benelux - Tafisa Canadá - Tafisa Espanha - Tafisa South Africa - Taiber - Tradema - Tavapan - Efanor - Novis - Optimus - Box Lines - Praedium III - MDS - MCH - Equador 31.12.07 442 702 165 901 1 043 1 650 14 302 81 569 330 66 952 60 918 330 558 158 736 371 109 615 137 508 411 2 698 929 330 199 2 294 165 165 743 234 4 879 186 186 31.12.07 490 872 31.12.06 212 892 48 939 842 84 551 56 177 29 875 5 794 49 156 2 792 416 675 113 002 112 645 53 011 31.12.07 86 308 938 23 170 000 11 167 938 31.12.06 114 894 000 47 951 000 Concedidos 31.12.07 31.12.06 750 841 458 988 869 071 741 966 1 597 000 31 568 916 28 238 21 353 2 965 000 5 244 Empresas associadas - Ipaper 23. 31.12.06 774 442 186 312 486 20 934 190 400 905 3 353 000 68 414 822 18 031 073 1 189 193 846 406 4 732 489 4 214 405 5 185 000 4 006 905 629 844 667 944 337 106 1 403 000 918 000 2 702 16 658 000 1 065 000 865 1 260 2 850 50 447 49 284 90 647 3 155 4 220 4 496 5 546 345 822 16 708 000 46 161 000 30 067 000 1 780 000 1 189 000 140 483 10 621 97 19 965 837 2 102 491 2 182 3 442 1 005 109 5 019 23 909 27 952 1 940 1 940 100 000 100 000 Prestações de Serviços As prestações de serviços em 2007 e 2006 foram como se seguem: Prestação de Serviços Serviço comunicação interna 31.12.07 31.12.06 299.356 351.121 Serviço juridico legal 142.723 165.792 Serviço higiene e segurança 100.267 454.438 1.369.875 1.254.827 491.349 272.951 Serviço consolidação e controlo de gestão Serviço administração Serviços de engenharia Serviços diversos TOTAL 129.390 393.018 421.292 2.796.587 3.049.812 32 24. Outros custos operacionais 31.12.07 Impostos Perdas na alienação de investimentos não correntes Outros 25. 31.12.06 226.039 96.453 9.976 74.044.674 57.624 63.981 293.639 74.205.108 Resultados financeiros 31.12.07 31.12.06 Custos e perdas: Juros suportados Diferenças de câmbio desfavoráveis Outros Resultados financeiros Proveitos e ganhos: Juros obtidos Diferenças de câmbio favoráveis Outros 26. 34 656 778 1 165 24 422 525 5 652 464 328 637 381 11 995 281 13 822 301 47 117 552 38 887 859 47 075 615 38 882 239 374 5 620 41.563 0 47.117.552 38.887.859 Ganhos relativos a Investimentos A sociedade recebeu dividendos no montante de 5.403.768 euros das seguintes empresas: Agloma – Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A. 1.068.190 € Sonae Industria de Revestimentos,S.A. 784.404 € Sonae Industria – Produção e Comercialização Derivados Madeira,S.A. 323.488 € Euroresinas–Indústrias Químicas,S.A. Maiequipa – Gestão Florestal,S.A. Imoplamac – Gestão de Imóveis,S.A. 1.646.054 € 115.908 € 1.465.724 € 33 27. Impostos sobre rendimento Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são detalhados como segue: 31.12.07 Imposto corrente Imposto diferido 31.12.06 (655.394) (672.279) (6.200.000) (3.047.624) (6.855.394) (3.719.903) O valor registado em imposto corrente diz respeito ao imposto estimado da Sonae Industria, Sgps, S.A. referente à Tributação Autónoma e à derrama estimada no montante de 148.620 euros e à poupança fiscal no montante de 774.932 euros resultante do Perímetro de Regime Especial de Tributação. Reconheceu-se imposto diferido activo por prejuízos reportáveis, no montante de 6.200.000 euros. A reconciliação do resultado antes de imposto com o imposto do exercício é como se segue: 31.12.07 31.12.06 Resultado antes de impostos Imposto sobre rendimento 14.334.629 3.583.657 21.882.981 6.017.820 Provisão para Fundo de Pensões não aceite Distribuíção de dividendos Reversão de provisões não aceites Beneficío fiscal - CLE,donativos Outros 45.413 -1.350.942 400.906 -9.994 -3.364 2.665.677 -5.694.196 -20.538.643 -11.886 158.469 -20.068.437 Utilização prejuízos fiscais sem activos por impostos diferidos -2.665.677 Activo por imposto diferido reconhecido -6.200.000 -3.047.624 Excesso de estimativa Tributação autónoma e derrama Poupança Fiscal pelo Grupo Tributação -29.082 148.620 -774.933 -6.855.394 6.335 12.179 -690.794 -3.719.903 34 28. Resultados por acção Os resultados por acção do exercício, excluíndo o efeito das operações em descontinuação, foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes: 31.12.07 31.12.06 Resultados Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico (resultado líquido do período) 21 190 023 25 602 884 21 190 023 25 602 884 140 000 000 140 000 000 140 000 000 140 000 000 0,15 0,18 Efeito das acções potenciais Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto) Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído Número de acções Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção diluído Resultado por acção Durante o exercício não se registaram resultados referentes a operações em descontinuação. 29. Aprovação das demonstrações financeiras As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 5 de Março de 2008. 35 Demonstrações Financeiras Consolidadas SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em euros) IFRS ACTIVO ACTIVOS NÃO CORRENTES: Imobilizações corpóreas Diferenças de consolidação Imobilizações incorpóreas Propriedades de investimento Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação Investimentos disponíveis para venda Activos por impostos diferidos Outros activos não correntes Total de activos não correntes ACTIVOS CORRENTES: Existências Clientes Outras dívidas de terceiros Estado e outros entes públicos Outros activos correntes Investimentos Caixa e equivalentes de caixa Total de activos correntes Notas 31.12.07 31.12.06 1 342 821 348 100 086 856 10 836 148 8 270 032 3 414 225 1 602 518 48 605 752 1 632 731 1 517 269 610 1 234 559 373 51 105 176 510 166 8 410 688 2 985 727 1 409 864 60 007 308 1 284 956 1 360 273 258 257 715 327 260 140 025 21 839 466 30 154 245 14 778 315 65 883 548 650 510 926 213 971 609 290 208 628 23 056 810 18 785 614 55 603 220 4 769 781 189 289 129 795 684 791 2 167 780 536 2 155 958 049 700 000 000 1 340 138 - 184 863 692 78 612 713 595 089 159 33 742 417 628 831 576 700 000 000 59 994 - 212 328 870 32 311 969 520 043 093 28 100 792 548 143 885 26 26 26 26 30 29 16 34 187 543 520 431 336 457 51 100 454 34 506 252 22 935 627 124 751 509 69 968 231 40 061 308 962 203 358 134 085 215 530 273 929 41 897 417 95 856 073 24 984 515 111 284 832 57 635 679 35 380 272 1 031 397 932 26 26 26 26 26 31 32 33 34 38 874 701 16 730 627 100 000 000 3 465 063 504 957 226 228 686 29 638 918 155 539 419 5 763 231 576 745 602 39 959 384 97 996 052 2 483 759 411 087 258 824 535 27 741 983 141 969 877 7 029 555 576 416 232 2 167 780 536 2 155 958 049 12 9, 15 13 14 11 11 16 17 18 19 20 22 21 11 23 TOTAL DO ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital social Reservas Legais Reservas e resultados transitados Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas da empresa-mãe Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe Interesses Minoritários TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO: PASSIVOS NÃO CORRENTES: Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo Outros empréstimos Responsabilidades por pensões Outros passivos não correntes Passivos por impostos diferidos Provisões Total de passivos não correntes PASSIVOS CORRENTES: Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo Empréstimos bancários de curto prazo Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis de longo prazo Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo Outros empréstimos Fornecedores Estado e outros entes públicos Outros passivos correntes Provisões Total de passivos correntes 24 24 24 25 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em euros) IFRS Notas Proveitos operacionais: Vendas Prestações de serviços Diferenças de consolidação negativas Outros proveitos operacionais Total de proveitos operacionais Custos operacionais Custo das vendas Variação da produção Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Amortizações e depreciações Provisões e perdas por imparidade Outros custos operacionais Total de custos operacionais Resultados operacionais 42 42 9 3, 37 12, 13 3, 11, 12, 13, 34 38 31.12.07 2º. Sem. 07 31.12.06 2 056 119 499 10 165 769 685 753 128 937 845 2 195 908 866 984 040 028 4 766 196 426 059 79 704 301 1 068 936 584 1 692 333 903 6 981 465 19,565,777 119 474 376 1 838 355 521 1 016 305 254 - 17 237 755 524 439 121 290 460 537 116 805 491 32 970 366 27 131 640 1 990 874 654 205 034 212 466 719 378 - 13 415 234 255 620 804 147 946 144 59 424 555 26 426 596 18 174 281 960 896 524 108 040 060 847 678 904 - 7 873 782 463 165 266 244 471 593 107 971 033 35 088 175 27 795 419 1 718 296 608 120 058 913 Proveitos financeiros Custos financeiros Resultados relativos a empresas associadas Resultados relativos a investimentos Resultado antes de impostos 39 39 60 585 335 141 126 430 127 321 82 274 124 702 712 30 469 084 71 896 551 - 28 884 1 199 66 584 908 51 525 288 119 302 883 - 5 205 72 557 52 348 670 Imposto sobre o rendimento Resultado depois de impostos 40 35 272 535 89 430 177 24 724 403 41 860 505 18 702 317 33 646 353 - - - 89 430 177 41 860 505 33 646 353 78 612 713 10 817 464 33 695 656 8 164 849 32 311 969 1 334 384 0.5615 0.5615 0.2407 0.2407 0.2308 0.2308 Resultados de operações em descontinuação após impostos Resultado consolidado do exercício Atribuível a: Accionistas da Empresa-Mãe Interesses Minoritários Resultados por acção Excluindo operações em descontinuação Básico Diluído Das operações em descontinuação Básico Diluído 41 41 41 41 - - - O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas. O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em euros) Notas Capital Social Saldo em 1 de Janeiro de 2006 Aplicação do resultado consolidado de 2005: Transferência para reserva legal e resultados transitados Variação nas reservas de conversão monetária Aumento / (diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura, líquido de imposto Aquisição de partes de capital Resultado consolidado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 Outros 700 000 000 Saldo em 31 de Dezembro de 2006 700 000 000 Saldo em 1 de Janeiro de 2007 Aplicação do resultado consolidado de 2006: Transferência para reserva legal e resultados transitados Variação nas reservas de conversão monetária Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura, líquido de imposto Aquisição de partes de capital Resultado consolidado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 Outros 700 000 000 Saldo em 31 de Dezembro de 2007 700 000 000 Atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe Reservas e Resultados Resultado Transitados Liquído - 252 848 817 36 383 591 36 383 591 - 12 746 692 - 36 383 591 Interesses Minoritários Total do Capital Próprio Total 483 534 774 44 960 793 528 495 567 - 12 746 692 - 1 785 925 - 14 532 617 1 225 189 118 790 - 1 356 364 1 343 979 - 1 356 364 32 311 969 32 311 969 15 717 853 1 334 384 - 15 170 886 33 646 353 546 967 - 212 268 876 32 311 969 520 043 093 28 100 792 548 143 885 -212 268 876 32 311 969 520 043 093 28 100 792 548 143 885 32 311 969 - 510 935 -32 311 969 - 510 935 2 033 338 1 522 403 -7 314 987 95 244 -7 314 987 1 225 189 15 717 853 95 244 95 244 78 612 713 78 612 713 -3 150 956 10 817 464 105 810 89 430 177 -3 045 146 78 612 713 595 089 159 33 742 417 628 831 576 -3 150 956 - 183 523 554 O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas. O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em euros) ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Notas Recebimento de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Fluxos gerados pelas operações Pagamento / (recebimento) de imposto sobre o rendimento Outros recebimentos / pagamentos relativos à actividade operacional Fluxos das actividades operacionais (1) 31.12.07 31.12.06 2 038 157 176 1 585 970 495 287 617 251 164 569 430 20 759 615 67 877 118 211 686 933 1 673 124 336 1 273 235 770 237 782 110 162 106 456 9 659 575 40 058 705 192 505 586 27 299 494 62 294 623 123 537 812 476 4 525 330 82 275 95 137 735 81 944 704 1 147 225 96 883 7 164 502 4 764 495 55 815 95 173 624 86 755 123 186 585 168 1 265 810 274 606 101 - 179 468 366 177 535 737 99 993 857 329 270 277 858 864 - 182 685 240 13 987 945 210 570 425 30 090 000 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas e incorpóreas Empréstimos concedidos Subsídios ao investimento Juros e proveitos similares Dividendos Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas e incorpóreas Empréstimos concedidos Fluxos das actividades de investimento (2) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Constituição de empresas controladas conjuntamente Aumentos de capital 670 639 14 658 584 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Juros e custos similares Amortização de contratos de locação financeira Outros Fluxos das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período 23 23 240 660 425 130 306 896 50 026 830 3 162 143 3 026 246 186 522 115 - 171 863 531 123 741 992 45 597 123 5 893 556 - 139 644 964 - 83 378 188 716 342 49 154 756 75 248 100 3 007 610 116 475 852 188 716 342 O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas. O Conselho de Administração 175 232 671 65 427 754 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Montantes expressos em euros) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal, sendo a empresa-mãe de um universo de empresas conforme indicado nas Notas 5 a 7 (“Grupo”). Os negócios do Grupo e as áreas de actuação encontram-se descritos na Nota 42. 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes: 2.1. Bases de apresentação Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) e Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee” (“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2007. A Norma Internacional de Relato Financeiro (IFRS) 7, de aplicação obrigatória nos exercícios com início em 1 de Janeiro de 2007 ou data posterior, foi aplicada pela primeira vez nas presentes demonstrações financeiras consolidadas. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 tornaram-se aplicáveis as seguintes Interpretações emitidas no exercício de 2006: IFRIC 7 - Adopção do método de reexpressão de acordo com a IAS 29 - Reporte Financeiro em Economias Hiperinflacionárias; IFRIC - 8 1 Âmbito do IFRS 2; IFRIC - 9 Reavaliação dos Derivados Embutidos e IFRIC 10 Demonstrações Financeiras Intercalares e Imparidade. A aplicação destas interpretações não teve impacto relevante nas políticas contabilísticas do Grupo. A 31 de Dezembro de 2007 estavam emitidas as seguintes normas e interpretações IAS 23 - Custos de Empréstimos Obtidos – Revisão de 2007, IFRS 8 - Segmentos Operacionais, IFRIC 13 – Programas de Fidelização de Clientes, IFRIC 11 IFRS 2 – Transacções de Acções Próprias e IFRIC 12 – Acordos de Concessão de Serviços. A aplicação destas normas e interpretações não é obrigatória para o exercício iniciado em 1 de Janeiro de 2007, tendo o Grupo decidido não adoptar antecipadamente as mesmas. Da aplicação destas normas e interpretações estima-se que não resultarão efeitos materiais nas futuras demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, com excepção da IFRS 8 cuja aplicação apenas é obrigatória para os exercícios com início em 1 de Janeiro de 2009 ou data posterior. Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 5) no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para os instrumentos financeiros que se encontram registados de acordo com os critérios descritos na nota 2.12. 2.2. Princípios de consolidação São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo: a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas, pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada, respectivamente, na rubrica Interesses minoritários. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras encontram-se detalhadas na Nota 5. Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses 2 prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada. Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como diferença de consolidação positiva (Notas 2.2.d) e 15). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor de activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como proveito do exercício após reconfirmação do justo valor atribuído. Os interesses de accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos activos e passivos identificados. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda. Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente (empresas que o Grupo controla em conjunto com entidades terceiras, sendo o controlo conjunto estabelecido contratualmente ou por acordo parassocial) foram valorizadas nestas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo conjunto é adquirido ou constituído. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica na proporção do controlo atribuível ao Grupo. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição é reconhecido como diferença de consolidação (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. 3 As empresas conjuntamente controladas encontram-se detalhadas na Nota 6. c) Investimentos financeiros em empresas associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa, através da participação nas decisões financeiras e operacionais da empresa, mas não detém quer o controlo quer o controlo conjunto das mesmas - geralmente investimentos representando entre 20% e 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício, e pelos dividendos recebidos. As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como diferenças de consolidação positivas (Nota 2.2.d)). Se essas diferenças forem negativas são registadas como proveito do exercício na rubrica resultados relativos a empresas associadas. É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixam de existir, são objecto de reversão. Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada. Os ganhos não realizados com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade. Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 7. 4 d) Diferenças de consolidação As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, se positivas, foram registadas na rubrica Diferenças de consolidação (Nota 15). As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em filiais sedeadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas filiais à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda funcional dessas filiais, sendo convertidas para a moeda de relato do Grupo (euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica Reserva de conversão cambial incluída em Reservas e resultados transitados. O valor das diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente para verificar se existem perdas por imparidade. As perdas por imparidade das diferenças de consolidação constatadas no exercício são registadas na demonstração de resultados do exercício, na rubrica provisões e perdas por imparidade. As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não podem ser revertidas. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e empresas associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, se negativas foram reconhecidas como proveito na data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos identificáveis. e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio à data do balanço e os custos e proveitos bem como os fluxos de caixa são convertidos para euros utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante gerada após 1 de Janeiro de 2004, é registada no capital próprio na rubrica de Reserva de conversão cambial incluída na rubrica Reservas e resultados transitados. As diferenças cambiais geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por contrapartida de resultados transitados. O valor das diferenças de consolidação e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa 5 entidade e transpostos para euros de acordo com a taxa de câmbio em vigor no final do exercício. Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda na alienação. As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas associadas estrangeiras foram as seguintes: 31.12.2007 Final do Média do exercício exercício Libra inglesa Real brasileiro Rand sul-africano Dólar canadiano Dólar americano Franco suiço Zloty polaco 0.7333 2.5963 10.0301 1.4449 1.4721 1.6547 3.5935 0.6840 2.6612 9.6544 1.4657 1.3684 1.6425 3.7814 31.12.2006 Final do Média do exercício exercício 0.6715 2.8118 9.2123 1.5281 1.3170 1.6069 3.8310 0.6816 2.7279 8.4381 1.4227 1.2544 1.5727 3.8942 Fonte: Bloomberg 2.3. Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Anos Edifícios e outras construções 50 Equipamento básico 15 Equipamento de transporte 5 Ferramentas e utensílios 4 Equipamento administrativo 10 Outras imobilizações corpóreas 5 6 As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no exercício em que ocorrem. As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção, encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso. 2.4. Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas na demonstração de resultados quando incorridas. As despesas de desenvolvimento, para as quais o Grupo demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do exercício em que são incorridas. Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para o Grupo. Nestas situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos. As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual corresponde genericamente a 5 anos. Nos casos de marcas e patentes sem vida útil definida, não são calculadas amortizações, sendo o seu valor objecto de testes de imparidade numa base anual. 2.5. Locações Os contratos de locação, em que o Grupo age como locatário, são classificados como (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos 7 e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o imobilizado corpóreo, as amortizações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do imobilizado corpóreo são reconhecidos como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de locação. 2.6. Propriedades de Investimento As propriedades de investimento encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas de imparidade acumuladas. São constituídas, essencialmente, por terrenos e edifícios de operações descontinuadas em relação aos quais o Grupo celebrou contratos de arrendamento com entidades terceiras. 2.7. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as condições exigidas para a sua concessão. Os subsídios à exploração, nomeadamente para formação de colaboradores, são reconhecidos na demonstração de resultados de acordo com os custos incorridos. Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de imobilizado, são incluídos na rubrica Outros passivos não correntes e são creditados na demonstração de resultados em quotas constantes durante o período estimado de vida útil dos activos adquiridos. 8 2.8. Imparidade dos activos não correntes, excepto Diferenças de consolidação e Impostos diferidos É efectuada uma avaliação de imparidade, à data de cada balanço, sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiciem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração consolidada de resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores. 2.9. Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Os encargos financeiros de empréstimos obtidos, directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos, são capitalizados, fazendo parte do custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida quando o activo se encontra pronto a ser utilizado ou quando o projecto se encontra suspenso. Quaisquer proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos, directamente relacionados com um 9 investimento específico, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para capitalização. 2.10. Existências As mercadorias e matérias-primas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo, utilizando-se o custo médio como método de custeio. Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e trabalhos em curso encontramse valorizados ao custo médio ponderado de produção ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo. O custo de produção inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico (considerando as amortizações dos equipamentos produtivos calculadas em função de níveis normais de utilização). O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para completar a produção e dos custos de comercialização. As diferenças entre o custo e o respectivo valor de realização das existências, no caso de este ser inferior ao custo, são registadas como custos operacionais nas rubricas de Custo das vendas ou Variação de produção, consoante respeitem a existências de mercadorias e matérias-primas ou a existências de produtos acabados e semi-acabados, subprodutos e trabalhos em curso, respectivamente. 2.11. Provisões As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas. 2.12. Instrumentos financeiros a) Investimentos Os investimentos detidos pelo Grupo classificam-se como segue: 10 - Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados; - Investimentos disponíveis para venda; Investimentos detidos até à maturidade. Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados incluem os investimentos detidos para negociação que o Grupo adquire tendo em vista a sua alienação num curto período de tempo. São classificados no balanço consolidado como investimentos correntes. O Grupo classifica como investimentos disponíveis para venda os que não são enquadráveis como investimentos mensurados ao justo valor através de resultados nem como investimento detidos até à maturidade. Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não correntes, excepto se houver intenção de os alienar num período inferior a 12 meses da data de balanço. Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como Investimentos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida para os quais o Grupo tem intenção e capacidade de os manter até essa data. Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data de liquidação financeira. Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade. 11 Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) na rubrica Resultados financeiros da demonstração consolidada de resultados. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a) na demonstração consolidada de resultados. b) Dívidas de terceiros As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal e apresentadas no balanço consolidado deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica Perdas por imparidade em contas a receber, por forma a reflectir o seu valor realizável líquido. As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, cada empresa do Grupo tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos. As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial que, nos casos em que se perspective um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula. As dívidas de terceiros são apresentadas no balanço consolidado como activos correntes, excepto quando a respectiva maturidade é superior a doze meses da data de balanço, situações em que são apresentadas como activos não correntes. c) Classificação de capital próprio ou passivo Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumem. 12 d) Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na rubrica Resultados financeiros da demonstração consolidada de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme política definida na Nota 2.9. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso não sejam liquidados durante o exercício. e) Fornecedores As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal. f) Instrumentos derivados O Grupo utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação. Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo definidos como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de cobertura de taxa de juros (“swaps”) de empréstimos obtidos. Os indexantes, as convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro são materialmente idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. As ineficiências, eventualmente existentes, são registadas na rubrica Resultados financeiros da demonstração consolidada de resultados. Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes: - Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto; - A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada; - Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta; - A transacção objecto de cobertura é altamente provável. 13 Os instrumentos derivados classificados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios, na rubrica Reservas de cobertura incluída na rubrica Reservas e resultados transitados do balanço consolidado, sendo transferidas para a rubrica Resultados financeiros da demonstração consolidada de resultados no mesmo exercício em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros é efectuada com recurso a sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados e teve por base a actualização, para a data do balanço, dos fluxos de caixa futuros do “leg” fixo e do “leg” variável do instrumento derivado. A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura, incluída em Reservas e resultados transitados, são transferidas para resultados do exercício ou adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de cobertura deram origem; as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração consolidada de resultados. O Grupo utiliza, ainda, instrumentos financeiros com objectivo de cobertura de fluxos de caixa que respeitam, essencialmente, a coberturas de taxa de câmbio (“forwards”) de empréstimos obtidos e operações comerciais que, contudo, não configuram relações perfeitas de cobertura e, portanto, não receberam tratamento de “hedge accounting”, mas que permitem mitigar, de forma muito significativa, o efeito de variações cambiais dos empréstimos e saldos a receber, denominados em divisas, em relação aos quais o Grupo pretende cobrir o risco cambial. Estes instrumentos derivados em relação aos quais a empresa não aplicou “hedge accounting”, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e posteriormente reavaliados ao seu justo valor, cujas variações, calculadas através de ferramentas informáticas específicas, afectam directamente a rubrica Resultados financeiros da demonstração consolidada de resultados. Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos e nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com 14 os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração consolidada de resultados. Em situações específicas, o Grupo pode proceder à contratação de derivados de taxa de juro com o objectivo de realizar coberturas de justo valor. Nestas situações, os derivados serão registados pelo seu justo valor através da demonstração consolidada de resultados. Nas situações em que o instrumento objecto de cobertura não seja mensurado ao justo valor (nomeadamente, empréstimos que estejam mensurados ao custo amortizado), a parcela eficaz de cobertura será ajustada no valor contabilístico do instrumento coberto, através da demonstração de resultados. Os instrumentos derivados são apresentados nas rubricas Outros activos não correntes, Outros activos correntes, Outros passivos não correntes e Outros passivos correntes do balanço consolidado. g) Instrumentos de capital próprio Os instrumentos de capital próprio evidenciam um interesse residual nos activos do Grupo após dedução dos passivos e são registados pelo valor recebido, líquido de custos suportados com a sua emissão. h) Acções próprias As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um abatimento ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções próprias são registadas em Outras reservas incluída em Reservas e resultados transitados. i) Caixa e equivalentes de caixa Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Para efeitos da demonstração consolidada dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Empréstimos, no balanço consolidado. 15 2.13. Responsabilidades por pensões Conforme mencionado na Nota 30 o Grupo assumiu, através de algumas filiais, o compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de complementos de pensões de reforma, os quais configuram um plano de benefícios definidos, tendo sido constituídos para o efeito fundos de pensões autónomos. A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações, o Grupo segue o procedimento de obter anualmente cálculos actuariais das responsabilidades determinados de acordo com o “Projected Unit Credit Method”. Os ganhos e perdas actuariais que excedam 10% do maior entre o valor presente das responsabilidades totais e o justo valor dos activos do fundo constituído, são reconhecidos na demonstração de resultados em quotas constantes durante o período médio remanescente de vida dos participantes. Os custos por responsabilidades passadas são reconhecidos imediatamente nas situações em que os benefícios se encontram a ser pagos, caso contrário são reconhecidos em quotas constantes durante o período médio estimado até à data em que os direitos dos colaboradores se vencem (geralmente na data de reforma caso estejam ao serviço do Grupo). As responsabilidades por pensões reconhecidas à data de balanço representam o valor presente das obrigações por planos definidos ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou de responsabilidades por serviços passados não reconhecidas reduzido do justo valor dos activos líquidos do fundo de pensões. 2.14. Activos e passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro. 2.15. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida. 16 O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo, considerando o resultado e a taxa anual efectiva de imposto estimada. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das diferenças temporárias. Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no exercício da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. 2.16. Rédito e especialização dos exercícios Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber. Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada com referência à respectiva fase de acabamento à data do balanço. Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos sócios ou accionistas. Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados. 17 Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde. 2.17. Mais-valias e menos-valias As mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação ou abate de imobilizações corpóreas e incorpóreas e de investimentos, são apresentadas na demonstração de resultados pelo valor correspondente à diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, nas rubricas de Outros proveitos operacionais e Outros custos operacionais. 2.18. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira As transacções são registadas nas demonstrações financeiras individuais das filiais na moeda funcional da filial, utilizando as taxas em vigor na data da transacção. Todos os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira nas demonstrações financeiras individuais das filiais são convertidos para a moeda funcional de cada filial, utilizando as taxas de câmbio vigentes à data do balanço de cada exercício. Activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira e registados ao justo valor são convertidos para a moeda funcional de cada filial, utilizando para o efeito a taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício, excepto as relativas a valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente em capital próprio. Quando pretende diminuir a exposição ao risco de taxa de câmbio o Grupo contrata instrumentos financeiros derivados de cobertura (Nota 2.12.f)). 2.19. Responsabilidades pelo Plano de incentivos de médio e longo prazo A Sociedade e as suas subsidiárias atribuem, anualmente, aos quadros a partir do grupo funcional Executive, um prémio definido em função da criação de valor para os accionistas 18 no exercício, que será pago passado um período de três anos, na circunstância de o quadro, ao qual foi atribuído, se manter em funções no final deste período. A responsabilidade é reconhecida nas rubricas Outros passivos não correntes e Outros passivos correntes do Balanço consolidado e Custos com o pessoal da Demonstração consolidada de resultados. Caso o quadro deixe de exercer funções durante o período de diferimento do pagamento da responsabilidade anteriormente registada, a mesma será desreconhecida do balanço consolidado por contrapartida da rubrica Custos com pessoal, da Demonstração consolidada de resultados, no período em que se constate a extinção da responsabilidade. 2.20. Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, se materiais. 2.21. Informação por segmentos Em cada exercício são identificados todos os segmentos geográficos e segmentos de negócio aplicáveis ao Grupo. A informação relativa ao rédito ao nível dos segmentos de negócio identificados é incluída na Nota 42. 2.22. Julgamentos e estimativas As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras consolidadas incluem: a) Vidas úteis do activo tangível e intangível; b) Análises de imparidade das diferenças de consolidação e de outros activos tangíveis e intangíveis; c) Registo de ajustamentos aos valores dos activos, nomeadamente, ajustamento de justo valor; d) Cálculo de provisões e responsabilidade por pensões. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das presentes demonstrações financeiras consolidadas e com base no melhor 19 conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. Não obstante, poderão ocorrer situações em exercícios subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas, através da demonstração consolidada de resultados, de forma prospectiva, conforme disposto pelo IAS 8. As principais estimativas e os pressupostos relativos a eventos futuros incluídos na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, são descritos nas correspondentes notas anexas. 2.23. Gestão do risco a) Risco de Crédito i) Créditos sobre Clientes O risco de crédito, na Sonae Indústria, resulta maioritariamente dos créditos sobre os seus Clientes, relacionados com a actividade operacional. O principal objectivo da gestão de risco de crédito, na Sonae Indústria, é garantir a cobrança efectiva dos recebimentos operacionais de Clientes em conformidade com as condições negociadas. De modo a mitigar o risco de crédito que deriva do potencial incumprimento de pagamento por parte dos Clientes, as empresas do Grupo expostas a este tipo de risco: - Têm implementados procedimentos de gestão de crédito e processos de aprovação de crédito; - Constituem localmente (em cada país) “comités” de risco de crédito; - Possuem equipas dedicadas à gestão do crédito e das cobranças; - Estabelecem e acompanham os limites de crédito dos seus Clientes, monitorizando a exposição efectiva; - Possuem seguros de crédito quando considerado economicamente viável; - Utilizam agências de rating de crédito quando necessário; - Recorrem aos meios legais disponíveis para recuperação de crédito quando aplicável. ii). Outros activos financeiros para além de Créditos sobre Clientes Para além dos activos resultantes das actividades operacionais, as empresas do Grupo detêm activos financeiros decorrentes do seu relacionamento com Instituições 20 Financeiras, tais como depósitos bancários, investimentos financeiros e derivados financeiros (com valor de mercado positivo). Consequentemente, existe também risco de crédito associado ao potencial incumprimento pecuniário das Instituições Financeiras que são contraparte nestes relacionamentos. Como regra, os activos financeiros decorrentes deste relacionamento com Instituições Financeiras envolvem contrapartes com rating mínimo de Investment Grade. Por outro lado, de um modo geral, a exposição relacionada com este tipo de activos financeiros é amplamente diversificada e de duração limitada no tempo. b) Riscos de Mercado i) Risco de Taxa de Juro Em resultado da proporção relevante de dívida a taxa variável no seu Balanço Consolidado, e dos consequentes cash flows de pagamento de juros, a Sonae Indústria encontra-se exposta a risco de taxa de juro, particularmente ao risco de variação de taxa de juro do Euro, uma vez que a maior parte da sua dívida é denominada nesta divisa. Como regra geral a Sonae Indústria não cobre por meio de derivados financeiros a sua exposição às variações de taxas de juro. Esta abordagem baseia-se no princípio da existência de uma correlação negativa entre os níveis de taxa de juro e o “cash flow operacional antes de juros líquidos”, que cria um hedging natural ao nível do “cash flow operacional após juros líquidos” para a Sonae Indústria. A racionalidade por detrás deste princípio é a seguinte: - Na sua actividade operacional a Sonae Indústria encontra-se exposta maioritariamente à área do Euro e, como referido anteriormente, a sua exposição principal no que se refere à variação de taxa de juro também se concentra na divisa Euro. - A actividade operacional da Sonae Indústria é cíclica, sendo positivamente correlacionada com os ciclos da economia em geral e, em particular, com os ciclos do sector da construção (e também do sector do mobiliário). Tal facto deve-se essencialmente à natureza dos seus produtos e ao facto de serem bens duráveis e do tipo commodity, com um desempenho superior quando as condições económicas são favoráveis. 21 - Sob condições económicas normais, quando se verificam fortes níveis da actividade económica e da procura, a inflação tende a aumentar. Tendo em conta que o Banco Central Europeu (BCE) tem como missão fundamental garantir a estabilidade dos preços, o BCE intervém normalmente no sentido de aliviar tensões inflacionistas através do recurso à subida das taxas de juro. Efeitos opostos ocorrem quando se verificam níveis fracos de actividade e de procura, com menores pressões sobre os preços. - Quando a actividade e a procura são fortes na zona do Euro, a Sonae Indústria tende a desempenhar de forma superior ao nível operacional, gerando cash flow operacional mais elevado. Ao mesmo tempo, quando as condições económicas são favoráveis, o BCE tende a subir as taxas de juro de modo a refrear a procura e prevenir aumentos de preços, o que se reflecte, para a Sonae Indústria, em juros líquidos suportados mais elevados, criando-se uma cobertura natural ao nível do “cash flow operacional após juros líquidos”. O mesmo princípio (mas com sinais opostos) aplica-se em situações económicas recessivas. - A Sonae Indústria entende que, para além da taxa de juro do Euro, estes mesmos princípios se aplicam para as restantes taxas de juro às quais o Grupo se encontra exposto, tais como as da libra esterlina, dólar canadiano ou do rand sul africano e real brasileiro (apesar de reconhecer que em mercados emergentes o comportamento das taxas de juro é influenciado por outros efeitos não directamente relacionados com as condições económicas domésticas). Como excepções à política geral sobre gestão de risco de taxa de juro, a Sonae Indústria pode contratar derivados de taxa de juro. No caso de tal se verificar, os seguintes princípios são observados: - Os derivados não são utilizados com objectivos de trading, geração de proveitos ou fins especulativos; - As empresas do Grupo apenas contratam derivados com Instituições Financeiras com rating mínimo Investment Grade; - Os derivados contratados replicam exactamente as exposições subjacentes no que diz respeito às datas de liquidação e indexantes de base; - O custo financeiro máximo do conjunto do derivado e da exposição subjacente são sempre conhecidos e limitados desde o início da contratação do derivado; 22 - Cotações de pelo menos duas Instituições Financeiras são obtidas antes da contratação de derivados de taxa de juro. ii). Risco de Taxa de Câmbio Enquanto Grupo geograficamente diversificado, com subsidiárias localizadas em quatro continentes diferentes, a Sonae Indústria encontra-se exposta a risco de taxa de câmbio. O Balanço e a Demonstração de Resultados encontram-se expostos a risco de câmbio de translação e as subsidiárias da Sonae Indústria encontram-se expostas a risco de taxa de câmbio tanto de translação como de transacção. O risco de taxa de câmbio prende-se com a possibilidade de registar perdas ou ganhos em resultado da variação das taxas de câmbio. O risco de transacção emerge essencialmente quando existe risco cambial relacionado com cash flows denominados em divisa que não a divisa funcional de cada uma das subsidiárias. Os cash flows das empresas do Grupo são largamente denominados nas respectivas divisas locais. Isto é válido independentemente da natureza dos cash flows, ou seja, operacional ou financeira, e permite um grau considerável de hedging cambial natural, reduzindo o risco de transacção do Grupo. Em linha com este raciocínio, como princípio, as subsidiárias da Sonae Indústria apenas contratam dívida financeira denominada na respectiva divisa local. Também como regra do Grupo, sempre que possível e economicamente viável, as empresas do Grupo procuram compensar os cash flows positivos e negativos denominados na mesma divisa estrangeira. Ainda como regra geral, em situações em que exista risco cambial relevante em resultado da actividade operacional envolvendo divisas que não a divisa local de cada subsidiária, o risco cambial deve ser mitigado através da contratação de derivados cambiais levados a cabo na subsidiária exposta ao referido risco. As empresas do Grupo não contratam derivados cambiais com objectivos de trading, geração de proveitos ou fins especulativos. O risco de translação (conversão monetária) emerge do facto de, no âmbito da preparação das contas consolidadas do Grupo, as Demonstrações Financeiras das subsidiárias com moeda funcional diferente da moeda de relato das contas consolidadas (Euro), terem de ser convertidas para Euros. Uma vez que as taxas de câmbio variam entre os períodos contabilísticos e uma vez que o valor dos activos e passivos das subsidiárias não são coincidentes, introduz-se volatilidade nas contas 23 consolidadas devido ao facto de a conversão ser efectuada em períodos diferentes a taxas de câmbio diferentes. Como política, o risco de translação em resultado da conversão do Investimento (Capitais Próprios) em subsidiárias não Euro, não é coberto uma vez que estes investimentos são considerados de longo prazo e se assume que a cobertura destes valores não acrescenta valor no longo prazo. Os ganhos e as perdas relacionados com a conversão a diferentes taxas de câmbio dos valores de Capitais Próprios denominados em outras divisas que não o Euro, são contabilizados na rubrica Reservas de Conversão, incluída na rubrica Reservas e resultados transitados do balanço consolidado. Algumas subsidiárias da Sonae Indústria concedem ou recebem financiamento intragrupo em divisas distintas da sua divisa local. Quando se verificam estas situações, o financiamento intragrupo é sempre denominado na divisa funcional da outra contraparte do Grupo. A política da Sonae Indústria é cobrir de modo sistemático o valor em aberto destes financiamentos intragrupo, de modo a reduzir a volatilidade nas Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas. Esta volatilidade resulta do facto de não existir um compensação dos ganhos ou perdas registadas na Demonstração de Resultados de uma das contrapartes do Grupo com um activo ou passivo intragrupo denominado noutra divisa que não a sua divisa funcional (ganho ou perda registado como consequência da alteração do valor do seu activo ou passivo denominado em divisa estrangeira), do lado da outra contraparte do Grupo. Ao não existir esta compensação, as contas consolidadas são também afectadas. Estas coberturas cambiais de financiamentos intragrupo são feitas actualmente através de contratos forward de taxa de câmbio, levados a cabo pela subsidiária exposta ao risco cambial e renovados consistentemente numa base semestral. Cotações de pelo menos duas Instituições Financeiras são obtidas antes da contratação destes derivados. Estes derivados de cobertura cambial não são utilizados com objectivos de trading, geração de proveitos ou fins especulativos. iii). Outros Riscos de Preço A 31 de Dezembro de 2007 o Grupo não detinha investimentos significativos classificados como disponíveis para venda. 24 c) Risco de Liquidez A gestão de risco de liquidez, na Sonae Indústria, tem por objectivo garantir que o Grupo possui capacidade para obter atempadamente o financiamento necessário para poder levar a cabo as suas actividades de negócio, implementar a sua estratégia, e cumprir com as suas obrigações de pagamento quando devidas, evitando ao mesmo tempo a necessidade de obter financiamento em condições desfavoráveis. Com este propósito, a gestão de liquidez no Grupo compreende os seguintes aspectos: - Planeamento financeiro consistente baseado em previsões de cash flows quer ao nível das operações (países), quer ao nível consolidado, de acordo com diferentes horizontes temporais (semanal, mensal, anual e plurianual); - Diversificação de fontes de financiamento; - Diversificação das maturidades da dívida emitida de modo a evitar a concentração excessiva em curtos períodos de tempo das amortizações de dívida. - Contratação com Bancos de relacionamento, de linhas de crédito de curto prazo (committed e uncommitted), programas de papel comercial, e outros tipos de operações financeiras (como é o caso do programa de Securitização de créditos comerciais), assegurando um balanceamento entre níveis adequados de liquidez e de commitment fees suportados; 3. EVENTOS RELEVANTES No dia 17 de Abril de 2006 ocorreu um incêndio na linha nº. 2 da unidade industrial de Lac Mégantic, Canadá, que teve como consequência a destruição de parte significativa dos activos desta linha e a interrupção da produção da linha nº. 1 durante cerca de dois meses. Os danos provocados por este sinistro, designadamente, a destruição de activos e as perdas operacionais decorrentes da inoperacionalidade das linhas, encontram-se cobertos por apólice de danos no património e perdas de exploração, segundo a qual a Sociedade será indemnizada pelo montante correspondente à aquisição dos activos necessários para repor a capacidade produtiva e às perdas de exploração incorridas, até ao mês de Outubro de 2007, em consequência da inoperacionalidade das linhas de produção. À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras decorriam, ainda, testes de operacionalidade da linha nº. 2, razão pela qual os respectivos activos foram 25 reconhecidos na rubrica de Imobilizado em curso, incluída na rubrica Imobilizações corpóreas do balanço consolidado. Na sequência do sinistro e desde a respectiva ocorrência, foram reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas os seguintes efeitos: Exercício de 2006: - Perda por imparidade correspondente ao valor contabilístico líquido dos activos destruídos (38 115 481 euros), incluída na rubrica Provisões e perdas por imparidade da demonstração consolidada de resultados, bem como a correspondente indemnização (38 115 481 euros), incluída nas rubricas Provisões e perdas por imparidade da demonstração consolidada de resultados e Outros activos correntes do balanço consolidado; - Indemnização correspondente à estimativa das perdas de exploração incorridas (31 025 219 euros), incluída na rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados e Outros activos correntes do balanço consolidado. Exercício de 2007: - Ganho correspondente ao montante adiantado pelas companhias de seguros para indemnização do investimento efectuado para reposição das condições de operacionalidade da linha nº. 2, no montante de 10 703 722 euros, incluída na rubrica Outros proveitos Operacionais da demonstração consolidada de resultados. Na medida em que não existe informação fiável que permita quantificar o valor a receber, os ganhos acumulados registados nas demonstrações consolidadas de resultados dos exercícios de 2006 e 2007 correspondem aos montantes recebidos das seguradoras a título de adiantamento, reconhecidos em conformidade com o disposto nos parágrafos 65 e 66 da Norma Internacional de contabilidade (IAS) 16; - Indemnização referente à estimativa de perdas de exploração incorridas até ao mês de Outubro, no montante de 23 486 496 euros, incluída na rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados. Os ganhos acumulados reconhecidos nos exercícios de 2006 e 2007 correspondem à estimativa de perdas de exploração, coberta por adiantamentos recebidos das seguradoras. À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas, os montantes finais a reconhecer a título de indemnização por perdas de exploração e danos patrimoniais mantêm-se em discussão com as seguradoras. 26 4. ALTERAÇÃO DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS Durante o exercício não ocorreram alterações das políticas contabilísticas mencionadas na Nota 2 nem correcções de erros relativos a exercícios anteriores. 5. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, são as seguintes: FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL CONDIÇÕES DETIDO DE 31.12.2007 1) 2) 31.12.2006 INCLUSÃO Directo Total Directo Total Agepan Eiweiler Management, GmbH Eiweiler (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Agepan Flooring Products, SARL Luxemburgo 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Agloma Investimentos, SGPS, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 98,82% Agloma - Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) Aserraderos de Cuellar, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 98,82% Cia. De Industrias y Negocios, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Darbo, SAS Linxe (França) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Ecociclo, Energia e Ambiente, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) Ecociclo II – Energias, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) a) a) Euro Decorative Boards Ltd. Knowsley (Reino Unido) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Euromegantic Lteé Lac Mégantic (Canadá) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Euroresinas - Indústrias Quimicas, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) GHP, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Glunz AG Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Glunz Service GmbH Hamm (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Glunz UK Holdings, Ltd. Londres (Reino Unido) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Glunz UkA GmbH Hamm (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Hornitex Polska Poznan (Polónia) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% 3) IM Impregnation Management GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78% a) 4) Impaper Europe GmbH & Co. KG Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78% a) 5) Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% a) 6) Ipaper – Indústria de Papeis Impregnados, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% a) 7) Isoroy Casteljaloux, SA Casteljaloux (França) 100,00% 98,78% a) Isoroy, SAS Boulogne (França) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Maiequipa - Gestão Florestal, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) 8) 9) 10) a) Megantic B.V. Amsterdão (Países Baixos) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Movelpartes – Comp. para a Indústria do Mobiliário, S.A. Paredes (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) OSB Deustchland Alemanha 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Poliface Brasil, Ltda. São Paulo (Brasil) 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% a) Poliface North America Baltimore (EUA) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Racionalización y Manufacturas Florestales, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. Vila de Conde (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) SCS Beheer, BV Holanda 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Siaf – Soc. de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais, S.A. Mangualde (Portugal) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Sociedade de Iniciativa e Aproveit. Florestais - Energias, S.A. Mangualde (Portugal) 100,00% 98,78% 100,00% 91,18% a) Société Industrielle et Financière Isoroy Rungis (França) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Somit – Imobiliária, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) 100,00% 100,00% a) Somit – Soc. de Madeiras Industrializadas e Transform., S. A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 98,82% Sonae – Serviços de Gestão, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% Sonae España, S. A. Madrid (Espanha) Sonae Indústria – Prod. e Comerc. Derivados Madeira, S. A. Mangualde (Portugal) a) 99,94% 99,94% 99,94% 99,94% a) 100,00% 98,82% 100,00% 91,41% a) Sonae Indústria – Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia (Portugal) MÃE MÃE MÃE Sonae Indústria Brasil, Ltda. São Paulo (Brasil) 100,00% MÃE 100,00% 100,00% 100,00% MÃE a) Sonae Indústria de Revestimentos, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) 27 Sonae Novobord (Pty) Ltd Woodnead (África do Sul) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% Sonae Tafibra (UK) Ltd Knowsley (Reino Unido) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) a) Sonae Tafibra Benelux, B. V. Woerden (Países Baixos) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Sonae UK, Limited Knowsley (Reino Unido) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Spanboard Products Ltd Belfast (Reino Unido) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Tableros de Fibras, S.A. Madrid (Espanha) 98,42% 98,78% 91,16% 91,16% a) Tableros Tradema, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricas, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Tafibra South Africa, Limited África do Sul 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Tafibras, S.A. Curitiba (Brasil) 54,32% 53,66% 54,32% 49,55% a) Tafisa Brasil, S.A. Curitiba (Brasil) 100,00% 62,24% 100,00% 57,46% a) Tafisa Canadá Societé en Commandite Lac Mégantic (Canadá) 99,99% 98,78% 99,99% 91,16% a) a) Tafisa France S.A.S. Rungis (França) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% Tafisa U.K.Ltd. Knowsley (Reino Unido) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Tavapan, SA Tavannes (Suiça) 100,00% 98,78% 100,00% 90,36% a) Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. Barcelona (Espanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a) Tool, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 90,36% a) a) Controlo detido por maioria de votos. 1) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007; 2) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007; 3) Sociedade constituída em 10 de Setembro de 2007; 4) Sociedade constituída em 17 de Setembro de 2007; 5) Sociedade adquirida em 1 de Janeiro de 2007; 6) Lote de 51% do capital adquirido em 24 de Abril de 2007, correspondente à totalidade das acções até então detidas por terceiros. Posterior fusão da Sociedade na Euroresinas – Indústrias Químicas, S. A. à data de 31 de Maio de 2007; 7) Sociedade adquirida em 31 de Agosto de 2007; 8) Sociedade fusionada na Movelpartes – Componentes para a Indústria de Mobiliários, S. A. à data de 1 de Agosto de 2007; 9) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007; 10) Sociedade liquidada em 28 de Maio de 2007. Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação por integração global, conforme indicado na Nota 2.2.a). 6. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE Os empreendimentos conjuntos, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são os seguintes: FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL DETIDO % DE CAPITAL DETIDO 31.12.2007 31.12.2006 Directo Total Directo Total Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. KG Eiweiler (Alemanha) 50,00% 49,39% 50,00% 45,58% Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS Luxemburgo 50,00% 49,39% 50,00% 45,58% Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L. Alcalá de Guadaira (Espanha) 50,00% 49,39% 50,00% 45,58% 28 As empresas controladas conjuntamente foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação por integração proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b). 7. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS As empresas associadas, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são as seguintes: FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL DETIDO 31.12.2007 Directo 1) 31.12.2006 Total Directo Total 49,00% 49,00% 25,23% Ipaper - Indústria de Papéis Impregnados, S. A. Maia (Portugal) Promodeco – Proj. Imobiliário Decoração e Constr., Lda. Maia 27,60% 27,18% 27,60% Serradora Boix Barcelona 31,25% 30,87% 31,25% 28,49% Sonaegest Maia 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% 1) Lote de 51% do capital adquirido em 24 de Abril de 2007, correspondente à totalidade das acções até então detidas por terceiros. A partir desta data, a sociedade passou a ser incluída na consolidação pelo método de consolidação por integração global até ser fusionada na Euroresinas – Indústrias Químicas, S. A. à data de 31 de Maio de 2007. As empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c). 8. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO A comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2007 e 2006 é afectada pelas sociedades que entraram e saíram do perímetro de consolidação durante ambos os exercícios: Entradas durante o exercício de 2007: FIRMA SEDE SOCIAL % de capital detido à data de aquisição / constituição Maia (Portugal) Directo Total 100,00% 98,82% 1) Agloma Investimentos, SGPS, S. A. 2) Aserraderos de Cuellar, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 98,82% 3) IM Impregnation Management GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78% 4) Impaper Europe GmbH & Co. KG Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78% 5) Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 6) Isoroy Casteljaloux, SA Casteljaloux (França) 100,00% 98,78% 7) Somit – Soc. de Madeiras Industrializadas e Transform., S. A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 98,82% 1) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007; 29 2) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007; 3) Sociedade constituída em 10 de Setembro de 2007; 4) Sociedade constituída em 17 de Setembro de 2007; 5) Sociedade adquirida em 1 de Janeiro de 2007; 6) Sociedade adquirida em 31 de Agosto de 2007; 7) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007; A inclusão destas entidades no perímetro de consolidação durante o exercício não afectou materialmente a comparabilidade dos balanços consolidados às datas de 31 de Dezembro de 2007 e 2006. A comparabilidade da demonstração consolidada de resultados dos exercícios de 2007 e 2006 foi afectada da seguinte forma: Entradas durante 2007 Ano 2007 [1] [2] Eliminações intragrupo [3] Proveitos operacionais: Vendas Prestações de serviços Diferenças de consolidação negativas Outros proveitos operacionais Total de proveitos operacionais 2 056 119 499 10 165 769 685 753 128 937 845 2 195 908 866 13 964 118 2 426 060 - 15 143 199 - 3 147 457 185 709 16 575 887 - 18 290 656 Custos operacionais Custo das vendas Variação da produção Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Amortizações e depreciações Provisões e perdas por imparidade Outros custos operacionais Total de custos operacionais Resultados operacionais 1 016 305 254 - 17 237 755 524 439 121 290 460 537 116 805 491 32 970 366 27 131 640 1 990 874 654 205 034 212 7 351 331 - 495 281 3 962 776 1 930 765 564 346 2 606 218 306 13 534 849 3 041 038 Proveitos financeiros Custos financeiros Resultado financeiro 60 585 335 141 126 430 - 80 541 095 Resultados relativos a empresas associadas Resultados relativos a investimentos Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento Resultado depois de impostos Resultado consolidado do exercício Atribuível a: Accionistas da Empresa-mãe Interesses Minoritários Ano 2007 Ano 2006 base comparável [1] - [2] - [3] 2 057 298 580 10 887 166 685 753 128 752 136 2 197 623 635 1 692 333 903 6 981 464 19 565 777 119 474 376 1 838 355 521 1 024 097 122 - 16 742 474 523 623 802 288 529 772 116 241 145 32 967 760 26 913 334 1 995 630 461 201 993 174 847 678 904 - 7 873 782 463 165 266 244 471 593 107 971 033 35 088 175 27 795 419 1 718 296 608 120 058 913 638 886 1 509 878 - 870 992 59 946 449 139 616 552 - 79 670 103 51 525 288 119 302 883 - 67 777 595 127 321 82 274 124 702 712 2 170 046 127 321 82 274 122 532 666 - 5 205 72 557 52 348 670 35 272 535 89 430 177 369 114 1 800 932 34 903 421 87 629 245 18 702 317 33 646 353 89 430 177 1 800 932 87 629 245 33 646 353 78 612 713 10 817 464 1 786 161 14 771 76 826 552 10 802 693 32 311 969 1 334 384 - 15 143 199 - 3 147 457 - 18 290 656 Saídas durante o exercício de 2007: FIRMA SEDE SOCIAL % de capital detido à data de liquidação 1) Sonae España, S. A. Madrid (Espanha) Directo Total 99,94% 99,94% 1) Sociedade liquidada em 28 de Maio de 2007. A saída desta sociedade do perímetro de consolidação durante o exercício de 2007 não afectou materialmente a comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2007 e 2006. 30 Entradas durante o exercício de 2006: FIRMA SEDE SOCIAL % de capital detido à data de aquisição / constituição Directo Total Eiweiler (Alemanha) 100,00% 91,16% Agepan Flooring Products, SARL Luxemburgo 100,00% 91,16% Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. GK Eiweiler (Alemanha) 50,00% 45,58% 4) Darbo, SAS Linxe (França) 100,00% 91,16% 5) Ecociclo II – Energias, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 6) GHP, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 91,16% 7) Hornitex Polska Poznan (Polónia) 100,00% 91,16% 8) Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS Luxemburgo 50,00% 45,58% 9) Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L. Alcalá de Guadaira (Espanha) 50,00% 45,58% 1) Agepan Eiweiler Management, GmbH 2) 3) 1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006; 2) Sociedade constituída em 23 de Março de 2006; 3) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006; 4) Sociedade adquirida em 14 de Setembro de 2006; 5) Sociedade constituída em 24 de Novembro de 2006; 6) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006; 7) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006; 8) Sociedade constituída em 5 de Julho de 2006; 9) Sociedade constituída em 4 de Outubro de 2006. A entrada destas sociedades no perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 não afectou a comparabilidade dos Balanços consolidados às datas de 31.12.2007 e 31.12.2006. A comparabilidade das Demonstrações consolidadas de resultados dos exercícios de 2007 e 2006 foi afectada pelas entradas ocorridas durante o exercício de 2006, não sendo, contudo, possível quantificar este efeito de forma fiável devido ao processo de integração das actividades adquiridas nas operações do Grupo, entretanto ocorrido. Saídas durante o exercício de 2006: FIRMA SEDE SOCIAL % de capital detido à data de alienação/liquidação 1) Isoroy Transformation S.A.S. St. Dizier (França) 2) Socelpac, SGPS, SA Maia (Portugal) Directo Total 99,99% 91,16% 100,00% 100,00% 1) Sociedade alienada em 4 de Setembro de 2006 2) Sociedade liquidada à data de 31 de Maio de 2006. 31 A saída destas sociedades do perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 não afectou materialmente a comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2007 e 2006. 9. COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS No dia 28 de Julho de 2006 a Sonae Indústria, SGPS, S. A. lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre 39 546 174 acções representativas do capital social da filial Tableros de Fibras, S. A. (Tafisa) correspondentes à totalidade das acções detidas por entidades terceiras. Durante o mês de Maio de 2007 concluiu-se o referido processo, o qual conduziu à aquisição de 32 482 393 acções, tendo a Sonae Indústria SGPS, S. A. aumentado a sua participação directa e indirecta na Tafisa de 91,16% para 98,42% do respectivo capital social. A combinação de negócios originada pela aquisição das acções da Tafisa, anteriormente mencionadas, não deu lugar ao registo contabilístico do justo valor dos activos e passivos da Tafisa e Sociedades por esta controladas directa e indirectamente, tendo sido utilizadas para o efeito as contas destas sociedades elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) / Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS). No dia 1 de Janeiro de 2007 a Sonae Indústria SGPS, S. A. adquiriu 90% das acções representativas do capital social da sociedade Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A.. Posteriormente, no dia 16 de Abril de 2007, foi adquirido um segundo lote de acções correspondente a 10% do capital social da sociedade. Os activos desta sociedade foram registados pelo seu justo valor, com base em avaliação independente. No dia 24 de Abril de 2007 o Grupo concretizou a aquisição da sociedade Agloma Investimentos, SGPS, S. A., que por sua vez detinha participações correspondentes à totalidade do capital social das sociedades Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S. A. e Aserraderos de Cuellar, S. A.. Os activos destas empresas foram registados na contabilidade pelo seu justo valor, suportado em avaliação independente. No dia 24 de Abril de 2007 a Sonae Indústria SGPS, S. A. adquiriu 51% das acções da Ipaper – Indústria de Papéis Impregnados, S. A., tendo passado a deter 100% das acções representativas do capital social desta sociedade, o que motivou uma alteração do método de consolidação da mesma, conforme referido na nota 7. A consolidação dos activos e passivos desta sociedade foi efectuada tendo por base os respectivos valores 32 contabilísticos, dado estimar-se não existirem diferenças materialmente relevantes entre estes e o seu justo valor. À data de 31 de Agosto de 2007 a Sonae Indústria SGPS, S. A. adquiriu a totalidade das acções da Isoroy Casteljaloux, SA. Na consolidação dos activos e passivos desta sociedade foram considerados os respectivos valores contabilísticos em virtude de se estimar que os mesmos não diferiam materialmente dos respectivos justos valores. Os activos adquiridos e as diferenças de consolidação reconhecidas na consolidação detalham-se como segue: OPA TAFISA Em Euros Custo Preço de aquisição Custos atribuíveis à aquisição Justo valor dos activos líquidos à data de aquisição Percentagem de interesse directa adquirida Percentagem de interesse total adquirida Diferença de consolidação positiva (nota 15) Agloma Invest. Somit Cuellar Isoroy Casteljaloux Ipaper Imoplamac Total 50 022 885 330 377 50 353 262 15 454 000 100 000 634 044 6 000 000 15 454 000 100 000 634 044 6 000 000 72 210 929 330 377 72 541 306 89 960 812 15 305 633 1 413 819 313 603 6 259 694 113 253 562 7.26% 7.26% 100.00% 98.82% 100.00% 98.78% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 43 822 197 328 973 Diferença de consolidação negativa 320 441 1 297 136 44 471 611 259 694 1 556 830 O justo valor dos activos líquidos à data da OPA da Tafisa, no montante de 89 960 812 euros, corresponde aos activos líquidos consolidados desta sociedade e suas subsidiárias. A diferença de consolidação negativa registada pela aquisição da sociedade Isoroy Casteljaloux, no montante de 1 297 136 euros, justifica-se pela expectativa de lucros futuros existente à data da combinação de negócio, dado serem esperadas diversas sinergias com as actividades desenvolvidos pelo Grupo. Durante o exercício foi efectuada uma correcção ao custo de aquisição da GHP GmbH, sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006, que implicou uma correcção, no montante de 871 077 euros, da diferença de consolidação negativa registada no exercício precedente. Esta correcção foi incluída na rubrica Diferenças de consolidação negativas da demonstração consolidada de resultados. Em Agosto de 2007 a filial Tableros de Fibras SA (Tafisa) efectuou um aumento de capital no montante de 291 687 779 euros, subscrito pela Sonae Indústria numa proporção superior à percentagem do capital até então detida, o que motivou um aumento da 33 percentagem de participação no capital da Tafisa de 98,42% para 98,72%, tendo resultado, em consequência, o registo de uma diferença de consolidação positiva no montante de 5 356 957 euros. O justo valor dos activos líquidos à data de aquisição pode ser detalhado da seguinte forma: Agloma Invest., Somit e Cuellar Valor contabilístico à data de aquisição Ajustamentos justo valor 11 979 111 -5 526 041 Imoplamac Justo valor à data de aquisição Valor contabilístico à data de aquisição Ajustamentos justo valor Justo valor à data de aquisição 6 453 070 21 173 545 3 642 044 24 815 589 Activos não correntes Imobilizado corpóreo e incorpóreo Outros activos não correntes 9 269 397 9 269 397 Activos correntes 19 487 009 19 487 009 2 622 119 Passivos não correntes 10 491 310 10 491 310 14 547 852 9 412 533 9 412 533 5 662 520 15 305 633 3 585 292 Passivos correntes Activos líquidos 10. 20 831 674 -5 526 041 2 622 119 967 642 15 515 494 5 662 520 2 674 402 6 259 694 INSTRUMENTOS FINANCEIROS Nos balanços consolidados às datas de 31 de Dezembro de 2007 e 2006 estão incluídos os seguintes instrumentos financeiros: Ver nota Empréstimos e contas a receber Activos registados a justo valor por resultados Derivados de cobertura Activos disponíveis para venda Sub-total Activos não abrangidos pela IFRS 7 Total 31 de Dezembro de 2007 Activos não correntes Investimentos disponíveis para venda Outros activos não correntes 11 17 Activos correntes Clientes Outras dívidas de terceiros Outros activos correntes Investimentos Caixa e equivalentes de caixa 19 20 21 11 23 Total 1 602 518 1 578 390 260 140 025 21 057 227 5 047 080 136 807 5 047 080 136 807 65 883 548 348 659 189 1 602 518 1 578 390 54 341 1 602 518 1 632 731 260 140 025 21 057 227 5 183 887 782 239 9 594 428 260 140 025 21 839 466 14 778 315 65 883 548 65 883 548 1 602 518 355 445 596 10 431 007 365 876 603 1 409 864 1 409 864 1 206 203 78 753 1 409 864 1 284 956 31 de Dezembro de 2006 Activos não correntes Investimentos disponíveis para venda Outros activos não correntes 11 17 Activos correntes Clientes Outras dívidas de terceiros Outros activos correntes Investimentos Caixa e equivalentes de caixa 19 20 21 11 23 Total 1 206 203 290 208 628 22 828 001 5 829 177 698 931 5 829 177 698 931 290 208 628 22 828 001 6 528 108 4 769 781 189 289 129 4 769 781 189 289 129 508 301 742 1 409 864 516 239 714 228 808 49 075 112 49 382 673 290 208 628 23 056 809 55 603 220 4 769 781 189 289 129 565 622 387 34 Ver nota Passivos registados a justo valor por resultados Derivados de cobertura Outros passivos financeiros Sub-total Passivos não abrangidos pela IFRS 7 Total 31 de Dezembro de 2007 Passivos não correntes Empréstimos bancários - líquidos da parcela Empréstimos obrigacionistas - líquidos da pa Credores por locações financeiras - líquidos Outros empréstimos Outros passivos não correntes 26 26 26 26 29 Passivos correntes Empréstimos bancários Empréstimos obrigacionistas Credores por locações financeiras Outros empréstimos Fornecedores Outros passivos correntes 26 26 26 26 31 33 Total 216 079 187 543 520 431 336 457 51 100 454 34 506 252 1 119 165 187 543 520 431 336 457 51 100 454 34 506 252 1 335 244 123 416 265 187 543 520 431 336 457 51 100 454 34 506 252 124 751 509 942 442 55 605 328 100 000 000 3 465 063 504 957 226 228 686 29 910 576 55 605 328 100 000 000 3 465 063 504 957 226 228 686 30 853 018 124 686 401 55 605 328 100 000 000 3 465 063 504 957 226 228 686 155 539 419 1 158 521 1 121 320 458 1 122 478 979 248 102 666 1 370 581 645 134 085 215 530 273 929 41 897 417 95 856 073 507 005 134 085 215 530 273 929 41 897 417 95 856 073 507 841 110 776 991 134 085 215 530 273 929 41 897 417 95 856 073 111 284 832 137 955 436 137 955 436 137 955 436 2 483 759 411 087 258 824 535 30 148 758 111 821 119 2 483 759 411 087 258 824 535 141 969 877 1 232 444 050 222 598 110 1 455 042 160 31 de Dezembro de 2006 Passivos não correntes Empréstimos bancários - líquidos da parcela Empréstimos obrigacionistas - líquidos da pa Credores por locações financeiras - líquidos Outros empréstimos Outros passivos não correntes 26 26 26 26 29 Passivos correntes Empréstimos bancários Empréstimos obrigacionistas Credores por locações financeiras Outros empréstimos Fornecedores Outros passivos correntes 26 26 26 26 31 33 Total 11. 836 3 216 459 56 762 2 483 759 411 087 258 824 535 26 875 537 3 216 459 57 598 1 229 169 993 INVESTIMENTOS Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica pode ser decomposta como segue: 31.12.07 Correntes Não correntes Investimentos em filiais excluídas da consolidação Saldo inicial Alienação Liquidação Saldo final Perdas de imparidade acumuladas (Nota 34) Valor líquido dos investimentos em filiais excluídas da consolidação Investimentos em associadas Saldo inicial Aumento de capital Alienação Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial Variação de perímetro Transferência Saldo final Perdas de imparidade acumuladas (Nota 34) Valor líquido dos investimentos em associadas Correntes 31.12.06 Não correntes 42 726 009 42 726 009 42 726 009 42 726 009 42 661 176 64 833 42 661 176 64 833 2 920 894 3 148 389 428 498 - 227 495 3 349 392 2 920 894 3 349 392 2 920 894 35 31.12.07 Correntes Não correntes Investimentos disponíveis para venda Saldo inicial Aquisição Alienação Transferência Efeito da conversão cambial Saldo final Perdas de imparidade acumuladas (Nota 34) Valor líquido dos investimentos disponíveis para venda Investimentos Saldo inicial Aquisição Alienação Saldo final Correntes 31.12.06 Não correntes 1 433 432 100 000 1 396 195 85 227 20 489 85 047 1 618 479 - 27 501 1 433 432 15 961 1 602 518 23 568 1 409 864 4 769 781 14 134 527 18 904 308 3 079 442 83 312 680 81 622 341 4 769 781 Perdas de imparidade acumuladas (Nota 34) Valor líquido dos investimentos mensurados ao justo valor 4 769 781 Os investimentos disponíveis para venda são constituídos por participações financeiras que não cumprem os critérios para serem classificadas como subsidiárias excluídas da consolidação ou como associadas. São registados ao custo de aquisição que se estima não ser materialmente diferente do seu justo valor. 12. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: 2007 Terrenos e edificios Equipamento Básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensilios Equipamento administrativo Outros activos tangíveis Imobilizado em Curso Total activos tangíveis Activo Bruto: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Investimento Desinvestimento Transferências e reclassificações Variações cambiais 464 461 863 33 793 070 279 684 12 329 999 21 795 479 325 665 1 881 653 116 21 918 528 1 172 899 63 391 441 76 073 529 3 765 088 10 101 675 259 508 614 829 338 165 6 274 257 110 345 9 411 014 119 679 2 964 373 130 8 572 555 - 132 537 57 066 427 178 319 314 774 1 859 683 - 4 404 380 143 156 12 910 283 1 404 552 220 038 76 914 1 696 128 - 17 573 58 146 152 3 527 654 199 204 890 173 015 - 110 317 610 1 183 015 2 493 750 530 61 201 310 201 810 078 78 542 347 - 310 042 5 377 159 Saldo Final 508 325 762 1 921 191 719 17 022 449 17 600 545 51 438 613 16 136 514 151 571 086 2 683 286 688 130 141 937 3 342 596 12 576 431 9 914 220 8 400 501 211 472 1 557 996 246 254 3 712 989 58 969 6 565 770 117 932 1 936 737 335 337 3 495 773 - 103 891 39 628 914 118 758 4 690 823 1 753 020 - 4 708 796 10 042 11 394 270 1 361 491 614 300 78 517 343 447 1 259 191 157 19 419 329 131 416 906 73 177 257 - 45 224 3 660 429 Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Depreciações do exercício Desinvestimento Transferências Variações cambiais 278 616 1 062 716 318 14 267 080 110 040 619 60 849 909 - 2 545 190 3 418 048 Saldo Final 136 425 360 1 127 046 966 13 695 673 11 676 984 37 986 721 13 290 189 343 447 1 340 465 340 Saldo final líquido 371 900 402 794 144 753 3 326 776 5 923 561 13 451 892 2 846 325 151 227 639 1 342 821 348 - 1 355 36 2006 Terrenos e edificios Equipamento Básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensilios Activo Bruto: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Investimento Desinvestimento Transferências e reclassificações Variações cambiais Saldo Final 399 281 939 52 392 910 2 200 820 6 672 303 25 443 410 - 8 184 913 464 461 863 1 645 040 536 262 218 070 5 579 755 41 374 848 40 078 706 - 29 889 103 1 881 653 116 13 234 771 33 878 413 257 879 023 - 2 593 489 - 107 719 10 101 675 Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Depreciações do exercício Desinvestimento Transferências Variações cambiais Saldo Final 92 741 075 29 318 140 12 742 729 3 597 419 251 778 - 1 314 366 130 141 937 863 283 400 107 198 251 135 718 826 30 129 074 1 551 869 - 14 906 954 1 062 716 318 9 127 212 5 278 556 603 528 746 776 - 476 963 - 106 500 8 400 501 1 392 699 93 081 334 319 926 818 936 798 1 701 174 Saldo final líquido Equipamento administrativo 8 116 441 Outros activos tangíveis 45 754 871 10 548 513 950 511 2 286 630 2 963 004 - 863 842 57 066 427 12 820 081 - 68 074 - 268 251 186 772 610 684 2 615 12 910 283 - 12 404 6 565 770 31 330 191 5 031 473 5 324 355 1 966 583 466 204 - 556 726 39 628 914 10 853 450 - 57 863 763 461 164 848 22 48 11 394 270 2 845 244 17 437 513 1 516 013 8 163 95 130 1 501 204 - 119 664 9 411 014 Imobilizado em Curso Total activos tangíveis 16 320 975 17 422 955 107 412 322 16 086 111 - 63 639 670 - 3 284 319 58 146 152 2 140 569 614 342 548 252 116 296 577 67 580 817 4 363 849 - 42 446 945 2 493 750 530 343 447 1 012 613 884 141 490 001 156 889 045 36 697 781 1 792 910 - 16 896 902 1 259 191 157 57 802 705 1 234 559 373 343 447 A rubrica Depreciações do exercício inclui 15 465 324 euros de perdas por imparidade. No exercício de 2006, este valor ascendia a 50 156 311, dos quais 38 115 481 euros diziam respeito ao valor contabilístico líquido dos activos tangíveis da filial Tafisa Canada destruídos em consequência do sinistro referido na Nota 3. O efeito desta perda por imparidade na Demonstração Consolidada de Resultados do exercício de 2006 encontra-se igualmente descrito na referida Nota 3. O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 34. Durante os exercícios de 2007 e 2006 não foram capitalizados juros suportados e outros encargos financeiros incorridos, no âmbito das condições definidas na Nota 2.9. Em 31 de Dezembro de 2007 o Grupo tinha hipotecado Terrenos e Edifícios no montante de 24 925 000 euros (27 137 500 euros em 31 de Dezembro de 2006) como garantia de empréstimos bancários obtidos. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as imobilizações corpóreas adquiridas com recurso a locação financeira apresentavam o seguinte detalhe: 31.12.2006 31.12.2007 Saldo Inicial Activo Bruto: Terrenos e Edifícios Equipamento básico Equipamento transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Terrenos e Edifícios Equipamento básico Equipamento transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas Saldo final líquido 11 547 527 65 181 753 387 834 Variações do Perímetro de Consolidação 1 325 703 Outras variações 20 888 286 - 4 177 237 4 405 681 712 964 Saldo Final Saldo Final 33 761 516 61 004 516 4 793 515 11 547 527 65 181 753 387 834 712 964 712 964 77 830 078 1 325 703 21 116 730 100 272 511 77 830 078 5 472 194 12 127 686 229 792 82 811 1 757 706 1 520 264 3 248 913 7 312 711 13 647 950 3 478 705 5 472 194 12 127 686 229 792 39 000 677 072 638 072 18 467 744 82 811 6 565 883 25 116 438 18 467 744 59 362 334 1 242 892 14 550 847 75 156 073 59 362 334 638 072 37 13. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: 2007 Custos de desenvolvimento Gerado internamente Não gerado internamente Patentes, Royalties e outros direitos Gerado internamente Não gerado internamente Software Gerado internamente Outros activos intangíveis Não gerado internamente Gerado internamente Imobilizado em curso Não gerado internamente Gerado internamente Total activos intangíveis Não gerado internamente Gerado internamente Não gerado internamente Total Activo Bruto: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Investimento Desinvestimento Transferências e reclassificações Variações cambiais Saldo Final 803 599 4 051 626 25 3 726 - 25 - 9 557 4 038 343 - 350 297 - 510 452 792 Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Amortizações do período Desinvestimento Transferências Variações cambiais Saldo Final 417 423 223 951 1 655 526 642 755 4 932 415 56 4 996 766 546 683 354 756 770 634 2 653 037 61 971 223 951 395 856 125 021 1 655 526 633 555 165 758 - 360 430 909 3 950 907 25 32 018 3 726 - 25 - 10 129 3 969 070 457 827 56 349 028 1 357 2 456 196 21 883 69 273 4 538 939 421 606 196 841 13 846 Saldo final líquido 64 295 7 689 13 258 71 984 8 368 849 2 514 727 8 368 849 - 4 713 180 - 55 216 3 608 142 - 548 521 219 235 - 55 160 8 604 908 1 979 464 6 747 960 642 780 2 514 727 3 726 2 596 - 10 067 9 894 270 6 819 944 642 780 10 883 576 3 726 221 831 - 65 227 18 499 178 457 827 6 247 807 633 580 336 643 3 726 - 25 - 9 076 7 205 203 6 309 778 633 580 732 499 3 726 - 25 - 9 076 7 663 030 8 147 081 2 689 067 10 836 148 61 971 395 856 3 608 142 1 979 464 2006 Custos de desenvolvimento Gerado internamente Não gerado internamente Patentes, Royalties e outros direitos Gerado internamente Não gerado internamente Software Gerado internamente Outros activos intangíveis Não gerado internamente Gerado internamente Imobilizado em curso Não gerado internamente Gerado internamente Total activos intangíveis Não gerado internamente Gerado Não gerado internamente internamente Total Activo Bruto: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Investimento Desinvestimento Transferências e reclassificações Variações cambiais Saldo Final 805 060 223 951 1 655 526 7 689 13 258 223 951 1 655 526 7 689 13 258 63 454 827 Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Amortizações do período Desinvestimento Transferências Variações cambiais Saldo Final Saldo final líquido 14. 4 036 502 - 1 461 803 599 12 910 2 214 4 051 626 564 527 3 918 902 179 160 1 183 152 95 977 29 983 60 329 1 642 44 777 230 018 - 242 356 - 725 417 423 2 022 3 950 907 61 971 14 223 951 1 655 526 386 176 100 719 2 324 14 64 295 7 689 63 454 827 14 71 984 6 734 297 6 741 986 63 454 827 12 910 753 6 747 960 12 910 767 6 819 944 5 845 741 60 329 1 642 400 755 5 845 741 60 329 402 397 61 971 1 311 6 247 807 1 311 6 309 778 10 013 500 153 510 166 242 356 7 689 13 258 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: 2007 Custo Activo Bruto: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Aumento Diminuição Transferências Saldo Final Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Depreciações do exercício Diminuição Transferências Saldo Final Saldo final líquido Em construção 8 788 398 8 788 398 2006 Total Total 8 788 398 9 237 766 8 788 398 380 000 - 69 367 8 788 399 377 711 377 711 252 254 140 655 140 655 154 590 29 133 518 366 518 366 377 711 8 270 032 8 270 032 8 410 688 38 15. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das diferenças de consolidação positivas foi o seguinte: 31.12.2007 31.12.2006 Diferenças de consolidação positivas Activo Bruto: Saldo Inicial Aumentos Diminuições Reclassificação / Transferências Variações cambiais Saldo Final 51 105 175 49 828 568 44 492 181 9 028 195 - 846 887 100 086 856 -2 415 200 51 105 176 Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo Final As diferenças de consolidação não são amortizadas. São efectuados testes de imparidade das diferenças de consolidação com periodicidade anual. 16. IMPOSTOS DIFERIDOS O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte: Activos por impostos diferidos 31.12.2007 Diferença entre Justo Valor e Custo Histórico de Imob. Corpóreo Homogenização de amortizações Provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente Imparidade de Activos Anulação de imobilizações incorpóreas Anulação de imobilizações corpóreas Anulação de custos diferidos Valorização de instrumentos derivados de cobertura Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável Prejuízos fiscais reportáveis Outros impostos diferidos 31.12.2006 4 397 809 2 143 125 4 548 209 358 193 609 141 766 10 780 570 1 757 559 13 910 240 530 41 497 076 18 461 48 605 752 47 128 614 Passivos por impostos diferidos 31.12.2007 58 763 486 2 502 275 42 870 655 3 295 958 505 112 2 651 114 7 908 787 69 968 231 9 106 523 57 635 679 86 125 60 007 308 31.12.2006 39 Activos por impostos diferidos 31.12.2007 Saldo inicial Efeito em resultado: Homogenização de amortizações Movimento de provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente Imparidade de activos Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações incorpóreas Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações corpóreas Anulação de custos diferidos Valorização de instrumentos derivados de cobertura Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável Prejuízos fiscais reportáveis Outros impostos diferidos 31.12.2006 60 007 308 52 685 592 - 6 567 788 385 567 - 9 362 - 31 172 - 38 985 65 101 7 184 972 1 757 559 - 170 782 - 59 008 - 43 328 - 6 619 938 250 137 - 12 566 440 - 3 396 749 1 164 884 Efeito em reservas: Efeito de conversão monetária Constatação em Reservas 1 164 884 Passivos por impostos diferidos 31.12.2007 57 635 679 43 136 143 8 581 750 2 335 368 - 481 985 - 322 798 551 458 - 17 874 5 272 664 1 614 326 9 391 293 7 007 368 9 876 320 - 703 461 89 028 - 614 433 1 508 947 1 508 947 - 4 245 379 594 718 - 3 650 661 1 432 312 5 610 392 69 968 231 57 635 679 Efeito de alteração do perímetro: Aquisições 2 663 485 Descompensação de Impostos Diferidos Saldo final 48 605 752 31.12.2006 60 007 308 2 663 485 Em conformidade com o disposto nas Normas Internacionais de Contabilidade / Normas Internacionais de Relato Financeiro, o Grupo efectua anualmente uma avaliação dos activos por impostos diferidos referentes a prejuízos fiscais reportáveis. De acordo com a estimativa de resultado fiscal do exercício de 2007 e com as declarações fiscais do exercício de 2006 das empresas que registam activos por impostos diferidos referentes a prejuízos fiscais, os mesmos eram reportados como segue: Caducidade 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2014 2015 2016 2017 2018 2019 31.12.2007 Activos por impostos diferidos Prejuízo fiscal 378 636 7 212 814 161 732 23 396 226 94 659 1 803 141 40 433 6 200 000 12 406 750 3 740 985 53 271 3 722 025 1 122 296 15 981 31.12.2006 Activos por impostos diferidos Prejuízo fiscal 84 657 153 061 544 023 8 968 079 11 157 189 203 458 1 528 502 36 725 38 865 008 13 714 886 3 740 985 53 271 21 164 38 266 136 005 2 214 863 1 128 983 50 865 496 763 11 938 12 245 372 4 114 466 1 122 293 15 981 47 350 414 12 998 535 79 049 844 21 596 959 Sem caducidade 105 772 167 28 498 541 84 998 784 25 531 655 Total 153 122 581 41 497 076 164 048 628 47 128 614 O montante de activos por impostos diferidos reconhecidos por prejuízos fiscais reportáveis foi afectado por diminuições na taxa de imposto sobre o rendimento das sociedades, aplicáveis a diversas empresas do Grupo nos próximos exercícios. 40 Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os prejuízos fiscais para os quais não foram registados activos por impostos diferidos, podem ser detalhados como segue: 31.12.2007 Caducidade Prejuízo fiscal 253 737 3 240 690 2 885 767 4 378 441 574 240 26 516 598 383 085 32 967 957 49 66 749 192 51 545 728 88 047 862 5 354 629 1 082 928 19 416 189 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total Prejuízo fiscal 63 434 810 306 721 447 1 096 699 143 579 7 019 513 96 318 9 890 469 17 20 043 443 15 690 466 26 560 927 1 677 123 379 025 5 855 105 303 397 092 Sem caducidade 31.12.2006 Crédito de imposto 90 047 871 Crédito de imposto 5 720 173 858 83 551 3 211 749 62 900 153 1 564 43 465 22 956 381 077 15 725 038 20 999 339 6 299 801 50 945 246 48 726 117 95 081 602 19 280 761 15 283 574 14 617 835 28 524 481 5 784 229 4 244 376 1 400 644 305 652 472 88 084 664 780 665 412 237 392 833 786 519 961 284 461 788 1 084 062 504 327 440 704 1 092 172 433 372 546 452 O montante de activos por impostos diferidos referentes aos prejuízos fiscais reportáveis não reconhecidos mas quantificados na coluna Crédito de imposto, foi afectado por diminuições na taxa de imposto sobre o rendimento das sociedades, aplicáveis a diversas empresas do Grupo nos próximos exercícios. Os activos por impostos diferidos são compensados com o valor dos passivos por impostos diferidos nas situações em que a Empresa geradora das respectivas diferenças temporárias tenha a capacidade legal para compensar as quantias reconhecidas e pretenda liquidar o imposto numa base líquida, ou realizar o activo e liquidar o passivo por imposto diferido simultaneamente. 17. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Outros activos não correntes do balanço consolidado tinha a seguinte composição: 31.12.2007 Valor Bruto Imparidade Empresas associadas Outros Empréstimos Concedidos Clientes e Outros Devedores Instrumentos Financeiros 14 132 899 149 962 1 558 542 15 841 403 Estado e Outros entes Públicos Outros Activos não abrangidos pela IFRS 7 54 341 54 341 Total 15 895 744 14 132 899 130 114 14 263 013 14 263 013 31.12.2006 Valor Líquido Valor Bruto Imparidade 19 848 1 558 542 1 578 390 14 132 897 266 671 1 069 671 15 469 239 54 341 54 341 78 753 78 753 1 632 731 15 547 992 14 132 897 130 139 14 263 036 Valor Líquido 136 532 1 069 671 1 206 203 78 753 78 753 14 263 036 1 284 956 41 Antiguidade de Clientes e Outros Devedores 31.12.2007 Não vencido 31.12.2006 654 120 26 750 6 592 150 897 680 904 422 613 1 042 308 1 042 921 1 558 542 1 069 671 Vencido mas sem registo de imparidade < 6 meses 6 - 12 meses > 1 ano Vencido com registo de imparidade < 6 meses 6 - 12 meses > 1 ano Total 18. EXISTÊNCIAS Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Existências do balanço consolidado detalhava-se como segue: 31.12.2007 12 792 958 106 051 119 1 725 817 149 733 708 270 303 602 12 588 275 257 715 327 Mercadorias Produtos acabados e intermédios Produtos e trabalhos em curso Matérias primas, subsidiárias e de consumo Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 31) 19. 31.12.2006 15 723 822 89 181 673 2 995 739 121 613 564 229 514 798 15 543 189 213 971 609 CLIENTES À data de 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica de Clientes do balanço consolidado podia decompor-se como segue: 31.12.2007 Valor Bruto Clientes 31.12.2006 Imparidade 276 859 705 Valor Líquido 16 719 681 Valor Bruto 260 140 024 Imparidade 308 719 485 18 510 857 Valor Líquido 290 208 628 Antiguidade de Clientes 31.12.2007 31.12.2006 203 431 697 234 982 812 0 - 30 dias 30 - 90 dias + 90 dias 34 481 114 10 596 124 9 347 670 54 424 908 37 822 189 11 353 296 7 589 968 56 765 453 0 - 90 dias 90 - 180 dias 180 - 360 dias + 360 dias 4 590 668 613 443 2 844 742 10 954 247 19 003 100 2 912 238 1 049 767 872 262 12 136 953 16 971 220 Total 276 859 705 308 719 485 Não vencido Vencido mas sem registo de imparidade Vencido com registo de imparidade 42 20. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Outras dívidas de terceiros do balanço consolidado tinha a seguinte decomposição: 31.12.2007 Valor Bruto Outros devedores Adiantamentos a fornecedores Accionistas Instrumentos financeiros 20 402 117 391 711 705 903 21 499 731 Outros Devedores Activos não abrangidos pela IFRS 7 782 239 782 239 Total 22 281 970 Imparidade 19 628 422 876 442 504 442 504 Antiguidade de Outros Devedores 31.12.2007 31.12.2006 31.12.2006 Valor Líquido Valor Bruto Imparidade 20 382 489 391 711 283 027 21 057 227 19 077 427 1 525 550 2 668 197 23 271 174 782 239 782 239 228 808 228 808 21 839 466 23 499 982 Antiguidade de Adiantamentos a Fornecedores 31.12.2007 Valor Líquido 20 296 19 057 131 1 525 550 2 245 320 22 828 001 422 877 443 173 228 808 228 808 443 173 23 056 809 Antiguidade de Accionistas 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006 Não vencido 810 337 304 655 54 520 841 14 467 597 6 197 846 48 217 16 772 136 347 27 622 81 234 1 252 182 4 934 015 19 537 959 12 510 013 18 735 481 207 740 337 191 255 755 1 524 709 53 821 37 290 53 821 37 290 20 402 117 19 077 426 283 027 2 245 320 422 876 422 876 422 877 422 877 705 903 2 668 197 Vencido mas sem registo de imparidade 0 - 30 dias 30 - 90 dias + 90 dias Vencido com registo de imparidade 0 - 90 dias 90 - 180 dias 180 - 360 dias + 360 dias Total 21. 391 711 1 525 550 OUTROS ACTIVOS CORRENTES O detalhe da rubrica Outros activos correntes do balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é o seguinte: 31.12.2007 Valor Bruto Imparidade 31.12.2006 Valor Líquido Valor Bruto Imparidade Valor Líquido Instrumentos derivados Instrumentos financeiros 5 183 887 5 183 887 5 183 887 5 183 887 6 528 108 6 528 108 6 528 108 6 528 108 Acréscimo de proveitos Custos diferidos Outros Activos não abrangidos pela IFRS 7 2 583 923 6 996 291 14 214 9 594 428 2 583 923 6 996 291 14 214 9 594 428 43 096 500 5 899 594 79 018 49 075 112 43 096 500 5 899 594 79 018 49 075 112 Total 14 778 315 14 778 315 55 603 220 55 603 220 43 22. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (ACTIVO CORRENTE) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Estado e outros entes públicos podia decompor-se como segue: 31.12.2007 Estado e outros entes públicos: Imposto sobre o rendimento Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a segurança social Outros 23. 7 556 685 15 994 345 12 872 6 590 344 30 154 246 31.12.2006 4 905 409 11 303 377 10 327 2 566 501 18 785 614 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa do balanço consolidado era o seguinte: 31.12.2007 Numerário Depósitos bancários Aplicações de tesouraria Caixa e equivalentes de caixa no balanço (Instrumentos financeiros) Descobertos bancários Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 31.12.2006 120 588 30 644 304 35 118 656 1 994 530 103 065 901 84 228 698 65 883 548 189 289 129 16 728 792 572 787 49 154 756 188 716 342 Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no passivo corrente do balanço consolidado, na rubrica de empréstimos bancários (nota 26). À data de 31 de Dezembro de 2007, o saldo de depósitos bancários incluía aplicações, no montante de 18 481 066 euros, efectuadas no âmbito da operação de securitização descrita na nota 26.3. O saldo de aplicações de tesouraria existente em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 era composto por aplicações de tesouraria de muito curto prazo efectuadas em bancos, com baixo risco (risco bancário) e com remuneração em linha com o mercado para aplicações de prazo e risco semelhantes. 44 24. CAPITAL 24.1. CAPITAL SOCIAL Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o capital social, integralmente subscrito e realizado, estava representado por 140 000 000 de acções ordinárias, sem direito a uma remuneração fixa, com o valor nominal de 5 euros cada uma. Nessa data a sociedade e suas filiais não detinham quaisquer acções próprias. 24.2. RESERVA LEGAL A rubrica Reserva legal inclui a reserva da Sociedade-mãe constituída e utilizada nos termos dos artº.295 e 296 do Código das Sociedades Comerciais. 24.3. RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS A rubrica Reservas e resultados transitados inclui: - As reservas constituídas pela Sociedade-mãe e pelas suas subsidiárias nos termos dos respectivos estatutos ou por proposta dos respectivos Conselhos de Administração, aprovadas em Assembleia Geral de Accionistas; - As reservas de conversão monetária resultantes da transposição para Euros das demonstrações financeiras de subsidiárias expressas em moeda funcional diferente; - Os resultados de exercícios anteriores cuja aplicação ainda não foi efectuada; - Os ajustamentos de consolidação a qualquer das componentes anteriores. A Sonae Indústria, SGPS, SA é incluída no perímetro de consolidação da Efanor Investimentos, SGPS, SA. 25. INTERESSES MINORITÁRIOS Os movimentos desta rubrica durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foram os seguintes: 31.12.2007 Saldo Inicial Diminuição / (aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas Variação resultante da conversão monetária Resultado do exercício atribuível aos interesses minoritários Outros Saldo final 28 100 792 - 7 314 987 2 033 338 10 817 464 105 810 33 742 417 31.12.2006 44 960 793 -1 356 364 -1 785 924 1 334 384 -15 052 097 28 100 792 45 A rubrica Diminuição/(aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas inclui essencialmente a variação de interesses minoritários resultantes da aquisição de acções da subsidiária Tafisa (nota 9) e do consequente aumento da percentagem de interesse das subsidiárias participadas por esta. 26. EMPRÉSTIMOS Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os empréstimos tinham o seguinte detalhe: 31.12.2007 Custo Amortizado Corrente Empréstimos bancários Empréstimos obrigacionistas Credores por locações financeiras Outros empréstimos Endividamento bruto 55 605 328 100 000 000 3 465 063 504 957 159 575 348 Investimentos Caixa e equiv. caixa no balanço Endividamento líquido 65 883 548 Endividamento líquido total 93 691 800 Não corrente Valor nominal Corrente 187 543 520 431 336 457 51 100 454 34 506 252 704 486 683 55 605 328 100 000 000 3 465 063 504 957 159 575 348 704 486 683 93 691 800 Não corrente Ajustamento ao justo valor 187 543 520 435 000 000 51 100 454 34 506 252 708 150 226 -1 829 917 708 150 226 8 058 560 9 888 477 8 058 560 65 883 548 798 178 483 801 842 026 31.12.2006 Custo Amortizado Corrente Empréstimos bancários Empréstimos obrigacionistas Credores por locações financeiras Outros empréstimos Endividamento bruto Investimentos Caixa e equiv. caixa no balanço Endividamento líquido Endividamento líquido total 137 955 436 2 483 759 411 087 140 850 282 Não corrente 134 085 215 530 273 929 41 897 417 95 856 073 802 112 634 4 769 781 189 289 129 - 53 208 628 Valor nominal Corrente 137 955 436 2 483 759 411 087 140 850 282 Não corrente Ajustamento ao justo valor 134 085 215 535 000 000 41 897 417 95 856 073 806 838 705 -1 387 035 11 386 811 806 838 705 9 999 776 9 999 776 4 769 781 189 289 129 802 112 634 748 904 006 - 53 208 628 753 630 077 Os valores incluídos na coluna “Ajustamentos ao justo valor” referem-se aos montantes que teriam que ser registados caso as respectivas rubricas estivessem relevadas ao justo valor. Os empréstimos referidos nos quadros anteriores não incluem empréstimos concedidos por partes relacionadas. 46 26.1. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS A rubrica Empréstimos bancários do quadro da Nota 26. inclui as rubricas Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo, Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo e Empréstimos bancários de curto prazo do balanço consolidado e detalhavam-se à data de 31 de Dezembro de 2007 como segue: Empréstimos bancários Não corrente Sociedade Glunz AG Sonae Indústria-SGPS,SA Sonae Novobord (Pty) Ltd Sonae UK,Ltd. Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA Outros Empréstimos bancários Corrente Parcela de curto prazo 63 795 900 75 625 000 36 901 124 3 181 756 3 375 000 14 553 700 6 250 000 6 436 240 6 363 515 4 252 149 4 664 740 1 019 098 187 543 520 38 874 702 Curto prazo Descobertos bancários 1 652 512 Total 2 891 176 80 002 112 81 875 000 46 228 541 9 545 270 7 627 149 1 836 12 185 102 17 870 776 1 836 16 728 790 243 148 848 a) Durante os exercícios de 2002 e 2003, a Glunz AG, contraiu um financiamento junto do Banco Europeu de Investimento, no montante total de 119 000 000 euros (dividido em duas “tranches”). Este empréstimo vence juros semestrais, indexados à taxa fixa de 3,64%, e será reembolsado em 16 prestações semestrais, sucessivas e variáveis, tendo-se vencido a primeira em Junho de 2005. À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo ascendia a 78 349 600 euros.; b) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S., S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2007 o valor do empréstimo totalizava 21 875 000 euros; c) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A. e um conjunto de instituições financeiras para emissão de papel comercial até ao montante nominal máximo de 100 000 000 euros. O prazo deste programa de Papel Comercial vencese a 27 de Janeiro de 2016. À data de 31 de Dezembro de 2007 encontrava-se emitido Papel Comercial no montante de 60 000 000 euros. d) A Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do Firstrand Bank no montante total de ZAR 200 000 000. Este empréstimo vence juro a uma taxa fixa de 13,18%, pagos semestralmente, e será reembolsado em 14 prestações semestrais sucessivas e variáveis, 47 tendo-se vencida a primeira em 30 de Junho de 2003. Em 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo ascendia a 14 013 747 euros; e) Em 04 de Dezembro de 2006 a Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do banco Santander Totta denominado em ZAR (Rand Sul Africano) com um contravalor máximo de 15 000 000 euros à data do saque dos fundos. O empréstimo foi contratado por três meses, renovando-se automaticamente por iguais períodos de tempo e vencendo Juros a uma taxa de mercado, pagos trimestralmente. À data de 31 de Dezembro de 2007 o empréstimo tinha sido completamente amortizado; f) Durante o primeiro semestre de 2007 a Sonae Novobord contraiu um financiamento em ZAR junto do Banco Europeu de Investimento (com um montante máximo de 25 000 000 euros). O empréstimo vence juros a uma taxa de mercado e será reembolsado em 14 prestações semestrais, sucessivas e iguais, vencendo-se a primeira em Setembro de 2010. À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo ascendia a 21,847,644 euros. g) Durante o primeiro semestre de 2007 a Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do International Finance Corporation (IFC) no montante de 71,800,000 ZAR. O empréstimo vence juros a uma taxa de mercado e será reembolsado em 16 prestações semestrais, sucessivas e iguais, vencendo-se a primeira em Junho de 2009. À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo ascendia a 7,158,460 euros. h) A Sonae UK celebrou um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de Investimento, no montante total de GBP 35.000.000. Este empréstimo vence juros à taxa de mercado e será reembolsado em 15 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se vencido a primeira em Junho de 2002. Em 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo ascendia a 9 545 271 euros; i) Durante o exercício de 2000, a Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S. A. celebrou um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de Investimento no montante de 27 000 000 euros. O empréstimo vence juros semestrais, indexados à taxa fixa de 3,16%, e será reembolsado em 16 prestações semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo era de 6 750 000 euros; j) Durante o exercício de 2005 a Tafisa Brasil celebrou dois contratos de financiamento junto do banco Santander Banespa no montante de 80 000 000 reais. Os empréstimos vencem juro a uma taxa de mercado e renovam-se automaticamente no final de cada mês. À data de 31 de Dezembro de 2007 o empréstimo tinha sido completamente amortizado. 48 26.2. EMPRÉSTIMOS OBRIGACIONISTAS a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano; b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005, no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano; c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005, no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano; d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005, no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5 anos. A Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em qualquer data de pagamento de juros a partir de Abril de 2008, inclusive. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano; e) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 – 1ª. emissão, emitido em 28 de Março de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de cada ano; f) Empréstimo obrigacionista 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006, no montante de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 7 anos. A Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em qualquer data de pagamento de juros a partir de Julho de 2011, inclusive. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos semestralmente nos dias 3 de Janeiro e 3 de Julho de cada ano; g) Empréstimo obrigacionista 2006/2014 – 2ª. emissão, emitido em 2 de Agosto de 2006, no montante de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo 49 de 8 anos. Os juros são calculados semestralmente à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada ano. 26.3. OUTROS EMPRÉSTIMOS A rubrica Outros empréstimos do quadro da Nota 26 inclui a rubrica Outros empréstimos do passivo corrente e do passivo não corrente do balanço consolidado e tinha o seguinte detalhe à data de 31 de Dezembro de 2007: Outros Empréstimos Sociedade Longo Prazo Operação securitização Sonae UK,Ltd. Sonae Tafibra Benelux, BV Glunz AG Spanboard Products,Ltd Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA Isoroy SAS Tableros Tradema,S.L. Outros Curto Prazo Outros Outros 16 631 645 9 867 661 5 024 887 2 420 647 56 327 9 196 46 318 34 118 11 495 168 159 33 990 453 515 799 224 957 515 799 504 957 Durante o exercício de 2004, a Sonae Indústria, S.G.P.S., S.A. conjuntamente com as suas filiais Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S. A. (então Sonae Tafibra – Gestão Comercial, S.A.), Tableros Tradema, S.L. (então Tafibra, Tableros Aglomerados y de Fibras, A.I.E.), Isoroy S.A.S. (então Isoroy Diffusion S.N.C.), Glunz AG, Sonae Tafibra Benelux, B.V., Sonae (UK) Limited e Spanboard Products Limited, celebraram junto do Banco ABN Amro, N.V. e da TAPCO – Tulip Asset Purchase Company B.V. uma operação de Securitização de créditos comerciais num montante máximo de 120 000 000 euros, posteriormente aumentado para 150 000 000 euros (2006) e para 175 000 000 euros (2007). O prazo desta operação, que inicialmente se vencia em Março de 2009, foi prolongado para Março de 2012. Em 31 de Dezembro de 2007, o valor máximo do empréstimo ascendia a 33 990 453 euros. Dado que não se verificam todos os critérios definidos pela Norma Internacional de Contabilidade (IAS) 39 como necessários para o desreconhecimento de activos financeiros, nomeadamente porque não se verifica a transferência da totalidade dos riscos associados aos créditos comerciais vendidos, os referidos créditos comerciais são mantidos no Activo consolidado. 50 26.4. CREDORES POR LOCAÇÃO FINANCEIRA Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição: Pagamentos mínimos de locação financeira 31.12.2007 31.12.2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 após 2012 (2011) 27. 8 680 765 8 521 200 8 314 972 8 105 780 8 060 689 44 862 204 86 545 610 Valor actual dos pagamentos mínimos de locação financeira 31.12.2007 31.12.2006 7 134 059 6 780 212 6 620 369 6 411 164 6 172 911 3 465 063 3 585 532 3 677 724 3 782 999 4 071 641 35 982 558 54 565 517 32 457 219 44 381 176 Credores por locação financeira - corrente 3 465 063 2 483 759 Credores por locação financeira - não corrente 51 100 454 41 897 417 49 824 097 82 942 812 2 483 758 2 319 852 2 367 727 2 379 621 2 372 999 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS O justo valor de instrumentos derivados encontra-se registado como segue: Outros activos correntes (nota 21) 31.12.07 31.12.06 Derivados ao justo valor através de resultados 5 047 080 5 829 177 Derivados ao justo valor através de reservas 136 807 5 183 887 698 932 6 528 109 Outros passivos correntes (nota 33) 31.12.07 31.12.06 Outros passivos não correntes (nota 29) 31.12.07 942 442 3 216 459 216 079 942 442 56 762 3 273 221 216 079 31.12.06 836 836 Maturidade dos instrumentos derivados 2008 2009 Derivados ao justo valor através de reservas 145 789 - 8 982 Derivados ao justo valor através de resultados 3 917 137 - 28 578 4 062 926 - 37 560 Derivados ao justo valor através de resultado São constituídos por derivados de taxa de câmbio (“forwards”), em relação aos quais não foi aplicada contabilidade de cobertura, e por derivados de taxa de juro (“swaps”) que configuram coberturas de justo valor. Os ganhos e perdas correspondentes à variação do justo valor foram registados na rubrica Ajustamentos para o justo valor de instrumentos financeiros registados ao justo valor através de resultados (nota 39), a que corresponde uma perda líquida de 598 669 euros. 51 Derivados ao justo valor através de reservas São constituídos por derivados de taxa de juro, essencialmente “swaps”, que configuram coberturas de fluxos de caixa. A variação do justo valor destes instrumentos financeiros foi integralmente registada na rubrica Reservas de cobertura, incluída na rubrica Reservas e resultados transitados do balanço consolidado, no montante de 95 244 euros. Não foram transferidos de reservas para resultados quaisquer montantes referentes a instrumentos vencidos no exercício. 28. RISCOS FINANCEIROS O risco de liquidez descrito na nota 2.23., c), no que diz respeito ao endividamento bruto referido na nota 26, pode ser analisado como segue: Maturidade do envididamento bruto (nota 26) Juros Total 2008 159 575 348 42 685 790 202 261 138 2009 122 301 902 38 787 116 161 089 018 2010 214 220 544 32 904 094 247 124 638 2011 27 945 729 22 010 545 49 956 274 2012 84 572 381 26 795 341 111 367 722 2013 114 021 403 16 457 486 130 478 889 >2013 145 088 265 17 717 660 162 805 925 867 725 572 197 358 032 1 065 083 604 Os valores de juros indicados no quadro anterior foram calculados com base nas taxas de juro em vigor a 31 de Dezembro de 2007 para cada um dos valores em dívida. O valor indicado para 2008 na Maturidade do endividamento bruto inclui, para além das amortizações de dívida programadas, a amortização dos valores considerados no endividamento de final de 2007, para os quais o compromisso da dívida é inferior a um ano (apesar de se poder vir a verificar a renovação dos limites de crédito em questão). Montante total dos limites de crédito contratados 31.12.2007 31.12.2006 Vencimento a menos de 1 ano 101 026 304 138 766 826 Vencimento a mais de 1 ano 235 000 000 150 000 000 336 026 304 288 766 826 TOTAL 52 Na análise do risco de taxa de juro, descrito na nota 2.23., b), i), foi calculado o efeito que se teria produzido nos resultados antes de impostos do exercício de 2007 se se tivesse verificado uma variação de +0,75 pontos percentuais e de -0,75 pontos percentuais em relação às taxas de juro reais verificadas durante esse exercício. Considerando a Euribor a 6M como indicador de referência para o nível de taxas de juro do Euro, uma variação de 0.75 pontos percentuais corresponde a 2.3 vezes o desvio padrão daquela variável em 2007. Análise de sensibilidade "Notional" (Euros) Endividamento bruto excluindo descobertos bancários EUR GBP BRL ZAR Instrumentos financeiros EUR ZAR Aplicações de Tesouraria EUR BRL Efeito em resultados (valores em Euros) Var. 0,75pp Var. -0.75pp -43 337 364 -850 996 782 -4 204 429 - 232 060 - 43 571 - 214 466 -4 694 526 4 204 429 232 060 43 571 214 466 4 694 526 50 000 000 11 370 573 61 370 573 - 50 299 - 50 299 50 299 50 299 18 481 066 16 637 589 35 118 655 290 269 24 056 314 325 - 290 269 - 24 056 - 314 325 -4 430 500 4 430 500 -779 188 507 -28 470 911 Em relação ao risco de taxa de câmbio, descrito na nota 2.23, b), ii), foram efectuadas: 1. Análises de sensibilidade aos saldos denominados em moeda diferente da moeda funcional de cada sociedade incluída na consolidação, considerando uma variação de +1% e -1% em relação às taxas de câmbio verificadas no final dos exercícios de 2007 e 2006. 1.1. Outros activos não correntes e Outras dívidas de terceiros líquidos de Outros passivos não correntes e de Outros passivos correntes Montante denominado em moeda 31.12.2007 31.12.2006 CAD GBP ZAR 113 800 000 16 271 830 202 820 925 109 164 034 12 790 143 Contra-valor em Euros 31.12.2007 31.12.2006 78 759 842 22 188 430 20 221 246 71 438 035 19 047 080 Análise de sensibilidade 2007 2006 Variação Variação -1% 1% -1% 1% - 787 598 787 598 - 714 380 714 380 - 221 884 221 884 - 190 471 190 471 - 202 212 202 212 53 1.2. Outros activos financeiros líquidos de Outros passivos financeiros Montante denominado em moeda 31.12.2007 31.12.2006 USD 3 766 568 Contra-valor em Euros 31.12.2007 31.12.2006 8 825 235 2 558 630 6 701 001 Análise de sensibilidade 2007 2006 Variação Variação -1% 1% -1% 1% - 25 586 25 586 - 67 010 67 010 2. Análise de sensibilidade aos instrumentos derivados contratados para cobertura do risco de câmbio identificado no ponto anterior. Montante denominado em moeda 31.12.2007 31.12.2006 CAD GBP ZAR 29. 118 665 909 17 721 904 228 076 717 114 559 098 55 415 611 26 094 334 Contra-valor em Euros 31.12.2007 31.12.2006 82 127 420 24 165 765 22 739 249 Análise de sensibilidade 2007 2006 Variação Variação -1% 1% -1% 1% 74 968 325 82 525 109 2 832 523 821 274 241 658 227 392 - 821 274 - 241 658 - 227 392 749 683 825 251 28 325 - 749 683 - 825 251 - 28 325 OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica “Outros passivos não correntes” pode ser detalhada como segue: 31.12.2007 31.12.2006 Instrumentos financeiros 216 078 72 604 1 046 562 1 335 244 836 72 604 434 401 507 841 Estado e outros entes públicos Outras dívidas de terceiros Passivos não abrangidos pela IFRS 7 45 800 911 77 615 354 123 416 265 33 772 070 77 004 921 110 776 991 Total 124 751 509 111 284 832 Instrumentos derivados Accionistas Outros credores A rubrica Estado e outros entes públicos – Outros inclui o saldo referente ao ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços a pagar pela subsidiária Tafisa Brasil nos termos do acordo celebrado com o Governo do Estado do Paraná (Brasil), que considera a dilação do pagamento de 90% de cada parcela de imposto por um prazo de 12 anos, sujeita a um factor de actualização monetária anual correspondente a 10% do índice FCA. 54 A rubrica Outras dívidas de terceiros não correntes inclui o montante de 77 615 354 euros referentes ao diferimento de proveitos com subsídios ao investimento. N+1 31 .Dezembro.2007 N+2 N+3 N+4 N+5 > N+5 72 604 Maturidade dos Outros Credores não correntes 31 .Dezembro.2006 619 674 426 888 619 674 426 888 N+1 N+2 N+3 N+4 N+5 30. 72 604 72 604 Maturidade dos Outros Credores não correntes 72 604 1 046 562 > N+5 Maturidade de Accionistas Total 1 119 166 Total 72 604 7 513 426 888 434 401 7 513 499 492 507 005 RESPONSABILIDADES POR PENSÕES Diversas empresas do Grupo assumiram o compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de complemento de reforma por velhice, invalidez, reforma antecipada e pensões de sobrevivência. Estas prestações consistem numa percentagem crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial negociada anualmente. O valor actual das responsabilidades por benefícios definidos é avaliado anualmente através de estudos actuariais realizados com base no método “Projeted Unit Credit”. Os pressupostos actuariais utilizados na avaliação efectuada em 31 de Dezembro de 2007, foram os seguintes: África do Sul Tábua de mortalidade Taxa de crescimento salarial Taxa de rendimento do fundo Taxa técnica actuarial Taxa de crescimento das pensões 31.12.07 31.12.06 PA (90) A55 7,1% 9,0% 9,0% 6,1% 5,5% 8,5% 8,5% 5,0% Tábua de mortalidade Taxa de crescimento salarial Taxa de rendimento do fundo Taxa técnica actuarial Taxa de crescimento das pensões Glunz AG 31.12.07 31.12.06 Alemanha GHP GmbH 31.12.07 31.12.06 Richttafeln Richttafeln 2005 G 2005 G 2,0% 5,0% 4,0% 8.0% 4,75% 8.0% 1,5% 3,5% Richttafeln Richttafeln 2005 G 2005 G 0,00% 0,00% 4,10% 4,10% 4,75% 4,75% 1,50% 1,50% França 31.12.07 31.12.06 Portugal 31.12.07 31.12.06 TPG 1993 TPG 1993 2,0% 2,0% 4,5% 4,5% 2,0% 2,0% TV 88/90 3,0% 6,0% 4,0% 0,0% Tool GmbH 31.12.07 31.12.06 Richttafeln 2005 G 0,00% 4,10% 5,6% 1,50% - TV 88/90 3,0% 6,0% 4,0% 0,0% 55 Em exercícios anteriores foram criados fundos de pensões e provisões para pensões por diversas sociedades do Grupo nos seguintes países: África do Sul: A Sonae Novobord (PTY) Ltd. dispõe do seguinte esquema de benefícios aos seus colaboradores: Plano de contributos definidos, que compreende um conjunto de activos afectos a um fundo gerido por entidade terceira. A obrigação da sociedade consiste na entrega ao fundo das contribuições definidas. À data de 31 de Dezembro de 2007 não existiam contribuições devidas e não pagas ao fundo; Plano de benefícios definidos, com fundo constituído gerido por entidade terceira, calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19 com base em estudos actuariais realizados por entidade independente. Esquema de comparticipação em despesas de saúde realizadas após a data de reforma dos colaboradores abrangidos, segundo o qual a empresa comparticipará 50% das despesas de saúde elegíveis. De acordo com um estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2007, o valor das responsabilidades ascendia a 50 594 915 ZAR (5 044 313 euros), cobertas pelo fundo com um valor de mercado de 42 727 904 ZAR (4 259 972 euros), e por uma provisão no montante de 7 867 001 ZAR (784 340 euros), incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do balanço consolidado; Alemanha: A Glunz AG dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constítuido, calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 19 com base em estudos actuariais levados a cabo por entidade independente. A sociedade tem registada uma provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não correntes do balanço consolidado, no montante de 16 937 270 euros, que cobre o valor das responsabilidades calculadas através de estudo actuarial reportado à data de 31 de Dezembro de 2007. O valor do fundo à mesma data era de 235 132 euros. A GHP GmbH dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constituído, calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19. Segundo o estudo actuarial efectuado com referência à data de 31 de Dezembro de 2007, o valor das responsabilidades por benefícios definidos ascendia a 1 080 274 euros, cobertas pelo fundo e por provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do 56 passivo não corrente do balanço consolidado, no montante de 176 126 euros e 904 149 euros, respectivamente. A Tool, GmbH dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constituído, calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19. De acordo com o estudo actuarial efectuado com referência à data de 31 de Dezembro de 2007, o valor das responsabilidades por benefícios definidos ascendia a 90 658 euros, cobertas pelo fundo e por provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do balanço consolidado, no montante de 16 728 euros e 73 930 euros, respectivamente. França: A Isoroy SAS, a Darbo SAS e a Isoroy Casteljaloux, SA estão obrigadas a pagar, no momento de reforma dos seus colaboradores, uma quantia definida nos termos do acordo colectivo de trabalho do sector. A responsabilidade das três sociedades foi avaliada por estudo actuarial efectuado à data de 31 de Dezembro de 2007 e encontrase integralmente coberta por provisão no montante de 1 853 398 euros, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do balanço consolidado. Portugal: Diversas sociedades do Grupo dispõem de um plano de benefícios definidos, com fundo constituído gerido por entidade terceira, calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 19 com base em estudos actuariais levados a cabo por entidade independente. Estão abrangidos os trabalhadores de oito sociedades contratados até 31 de Dezembro de 1994 que, a partir do momento da reforma e até ao termo da vida, receberão mensalmente uma renda correspondente a 20% do seu salário à data de reforma. Com base em estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2007, as responsabilidades por benefícios definidos ascendiam a 3 693 963 euros, cobertas pelo valor do fundo e por provisão incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do balanço consolidado, no valor de 1 314 100 euros e 2 379 863, respectivamente. O movimento ocorrido nos exercícios de 2007 e 2006 no valor presente das obrigações pode ser decomposto como segue: 57 31.12.2007 31.12.2006 Saldo inicial do valor presente das obrigações Serviço da dívida corrente Custo por serviços correntes Perdas / (Ganhos) actuariais Custos reconhecidos por serviços passados Pensões pagas Actualização cambial Variação perímetro de consolidação 30 749 539 1 625 181 802 305 -1 996 561 1 879 438 - 60 109 149 129 30 240 033 1 352 903 644 580 -1 050 134 1 024 696 1 671 546 -1 035 535 1 244 542 Saldo final do valor presente das obrigações 29 390 046 30 749 539 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor das responsabilidades por benefícios definidos reconhecidos no balanço consolidado é como segue: 31.12.2007 31.12.2006 Valor presente das obrigações Perdas / (Ganhos) actuariais não reconhecidas Justo valor dos activos do fundo de pensões 29 390 046 687 493 5 766 926 30 749 539 739 768 5 025 256 Responsabilidades por pensões 22 935 627 24 984 515 O efeito destas responsabilidades nas demonstrações consolidadas de resultados dos exercícios de 2007 e 2006 é o seguinte: 31.12.2007 Serviço da dívida corrente Custo por serviços correntes Custos reconhecidos por serviços passados (Aumento) / diminuição do justo valor nos activos do fundo (Ganhos) / perdas actuariais reconhecidas 31. 1 625 181 802 305 31.12.2006 288 088 -1 996 561 1 385 652 598 404 1 024 696 - 296 156 - 956 835 719 013 1 755 761 FORNECEDORES Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica Fornecedores do balanço consolidado apresentava as seguintes maturidades: MATURIDADE DE FORNECEDORES 31.12.2007 A Pagar a < 90 dias 90 - 180 dias > 180 dias 31.12.2006 222 708 799 2 072 418 1 447 469 255 725 113 1 923 569 1 175 853 226 228 686 258 824 535 58 32. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (PASSIVO CORRENTE) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica Estado apresentava a seguinte decomposição: 31.12.2007 Estado e outros entes públicos Imposto sobre o rendimento Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a segurança social Outros 33. 31.12.2006 14 877 387 3 113 994 8 841 810 2 805 727 29 638 918 13 743 944 3 474 862 7 945 825 2 577 352 27 741 983 OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica Outros passivos correntes pode ser detalhada como segue: 31.12.2007 31.12.2006 Accionistas Instrumentos financeiros derivados Adiantamentos de clientes Fornecedores de imobilizado Outros credores Instrumentos financeiros 201 942 442 381 327 23 143 342 6 385 706 30 853 018 814 434 3 273 221 493 850 8 415 384 17 151 869 30 148 758 Outros credores Custos a pagar: Seguros Custos com o pessoal Encargos financeiros Descontos de quantidade Fornecimentos e serviços externos Outros Proveitos diferidos: Subsídios ao investimento Outros Passivos não abrangidos pela IFRS 7 13 326 882 6 843 461 31 938 29 311 940 8 637 046 33 428 206 20 730 715 12 445 931 332 978 29 390 350 6 713 869 31 745 244 13 321 427 13 157 603 6 768 391 5 352 124 686 401 10 314 172 2 015 111 821 119 Total 155 539 419 141 969 877 31 .Dezembro.2007 Maturidade de Fornecedores de imobilizado Maturidade de Outros Credores 31 .Dezembro.2006 Maturidade de Fornecedores de imobilizado Maturidade de Outros Credores < 90 dias 21 574 773 90 - 180 dias 595 449 > 180 dias 973 120 Total 23 143 342 5 866 645 - 4 184 523 245 6 385 706 27 441 418 591 265 1 496 365 29 529 048 < 90 dias 90 - 180 dias > 180 dias Total 7 616 252 259 937 539 195 8 415 384 4 536 986 18 341 12 596 542 17 151 869 12 153 238 278 278 13 135 737 25 567 253 59 34. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foi o seguinte: 2007 Rubricas Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 12) Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações incorpóreas (Nota 13) Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 17) Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 19) Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 20) Provisões Sub-total Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 11) Perdas de imparidade em existências (Nota 18) Total Saldo inicial 45 391 373 14 263 036 18 510 857 443 173 42,409,827 121 018 266 42 684 744 15 543 189 179 246 199 Variação cambial 1 494 925 Variação de perímetro 5 526 041 Aumento 15 465 325 19 242 Utilização 9 972 - 19 344 - 506 169 7 232 129 1,653,997 3 129 578 770,723 5 790 595 10,253,670 32 970 366 3 625 747 668 11,411,299 15 047 686 84 451 3 214 029 142 851 5 933 446 2 865 174 35 835 540 5 791 213 20 838 899 Outras Variações - 38 480 489 - 23 - 4 872 046 2,147,621 - 41 204 937 - 7 607 - 256 177 - 41 468 721 Saldo final 29 387 203 19 242 14 263 013 16 719 680 442 505 45,824,539 106 656 182 42 677 137 12 588 275 161 921 594 2006 Rubricas Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 12) Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 17) Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 19) Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 20) Provisões Sub-total Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 11) Perdas de imparidade em existências (Nota 18) Total Saldo inicial 877 301 14 132 921 16 295 730 492 122 22 532 468 54 330 542 42 722 928 4 771 938 101 825 408 Variação cambial Variação de perímetro - 2 624 908 Aumento Utilização 49 464 568 262 - 484 435 1 240 077 6 149 821 3 695 994 - 508 572 - 3 617 915 688 045 1 928 122 20 520 721 76 135 110 - 107 697 - 3 725 612 10 308 751 12 236 873 7 036 668 83 171 778 3 609 825 7 306 081 16 747 5 716 013 13 038 841 Outras Variações - 2 325 326 130 115 - 994 342 - 48 949 2 786 990 - 451 512 - 21 437 - 750 458 - 1 223 407 Saldo final 45 391 373 14 263 036 18 510 857 443 173 42 409 827 121 018 266 42 684 744 15 543 189 179 246 199 As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo. Os aumentos e utilizações de perdas por imparidade em investimentos encontram-se incluídos na rubrica Resultados relativos a investimentos da demonstração consolidada de resultados. O aumento de perdas por imparidade em imobilizações corpóreas encontra-se registado na rubrica Provisões e perdas por imparidade da demonstração consolidada de resultados. A respectiva diminuição encontra-se incluída na rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados (nota 37). Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade em clientes encontram-se registados nas rubricas Provisões e perdas por imparidade e Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados, respectivamente. Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade em existências encontram-se incluídos nas rubricas Custo das vendas e Variação da Produção da demonstração consolidada de resultados, consoante a natureza das existências. 60 Os valores indicados na coluna Outras variações, referentes às perdas por imparidade, dizem principalmente respeito ao abate do activo por contrapartida da respectiva perda por imparidade registada anteriormente. 35. LOCAÇÕES OPERACIONAIS À data de 31 de Dezembro de 2007 e 2006 o Grupo detinha contratos irrevogáveis de locação operacional cujas rendas vencem como segue: Pagamentos mínimos de locação operacional 31.12.07 31.12.06 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Após 2012 (2011) 36. 9 004 028 7 372 202 5 728 588 3 433 475 2 299 769 7 004 534 34 842 596 8 568 812 7 049 890 4 277 993 3 520 312 2 662 137 6 915 257 32 994 401 PARTES RELACIONADAS Os saldos e transacções com entidades relacionadas podem ser resumidos como segue: Saldos Contas a receber Contas a pagar Empréstimos Obtidos 31.12.07 Empresa-mãe e filiais 1 467 636 Empresas associadas Transacções Empresas associadas 9 402 672 31.12.07 31.12.06 4 405 491 Vendas e Prestações de Serviços 8 593 508 31.12.06 10 517 966 31.12.07 Concedidos 31.12.06 9 253 321 400 719 31.12.07 Empresa-mãe e filiais 31.12.06 31.12.07 247 833 31.12.06 2 007 687 807 532 Compras e Serviços Recebidos 31.12.07 31.12.06 36 774 622 56 983 722 1 873 328 Juros auferidos 31.12.07 348 049 Juros Suportados 31.12.06 31.12.07 31.12.06 47 609 4 741 860 A remuneração dos membros do Conselho de Administração da Sociedade e suas subsidiárias pode ser decomposto como segue: Remuneração total fixa Remuneração total variável 2007 2006 1 331 921 785 443 2 117 364 1 230 740 794 795 2 025 535 61 37. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS A rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos exercícios de 2007 e 2006 detalha-se como segue: 31.12.2007 38 178 887 6 671 751 6 942 279 5 612 484 3 636 389 11 411 298 56 484 757 128 937 845 Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos Proveitos suplementares Subsídios ao investimento Restituição de impostos Reversão de perdas por imparidade Ganhos em provisões Outros 31.12.2006 18 564 247 22 682 065 7 465 627 8 886 645 3 696 256 3 609 825 54 569 711 119 474 376 A rubrica Outros inclui 27 752 812 euros de estimativa de indemnização referente às perdas operacionais e danos decorrentes do sinistro referido na Nota 3. A rubrica Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos inclui o montante de 10 703 722 euros reconhecido no âmbito do sinistro referido na nota 3. Inclui, ainda, o montante de 25 583 586 euros referente à mais-valia realizada na alienação de terrenos por parte da subsidiária Tafisa, localizados em Pontevedra, Espanha. 38. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS A rubrica Outros custos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos exercícios de 2007 e 2006 tinha a seguinte decomposição: 31.12.2007 Impostos Perdas na alienação de investimentos não correntes Perdas na alienação de activos corpóreos e incorpóreos Outros 12 589 235 65 440 1 357 869 13 119 096 27 131 640 31.12.2006 11 959 396 269 511 1 035 305 14 531 207 27 795 419 62 39. RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos exercícios de 2007 e 2006 têm a seguinte composição: 31.12.2007 Custos e perdas: Juros suportados relativos a descobertos e empréstimos bancários relativos a obrigações não convertiveis relativos a contratos de locação financeira relativos a empréstimos cobertos (derivados de cobertura) outros Diferenças de câmbio desfavoráveis relativas a clientes relativas a fornecedores relativas a empréstimos outras 11 207 067 25 847 955 5 445 381 2 520 171 3 014 392 48 034 966 14 525 620 19 570 009 2 646 320 1 224 681 11 931 361 16 975 473 249 827 30 381 342 2 030 190 1 549 619 23 369 886 758 599 27 708 294 5 609 244 42 351 193 Descontos de pronto pagamento concedidos 24 462 717 20 436 456 Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados Perdas na valorizaçao de instrum.derivados de cobertura Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura Outros custos e perdas financeiras 25 260 904 18 535 737 12 986 501 141 126 430 10 271 203 119 302 883 513 807 326 120 3 392 627 4 232 554 943 170 153 971 3 959 871 5 057 012 1 315 901 11 205 709 15 227 246 437 857 28 186 713 401 436 1 283 343 11 013 635 870 048 13 568 462 2 935 935 24 662 235 3 866 302 28 291 835 567 899 60 585 335 741 677 51 525 288 - 80 541 095 - 67 777 595 Proveitos e ganhos: Juros obtidos relativos a depósitos bancários relativos a empréstimos com empresas relacionadas outros Diferenças de câmbio favoráveis relativas a clientes relativas a fornecedores relativas a empréstimos outras Descontos de pronto pagamento obtidos Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados Ganhos na valorização de instrum.derivados de cobertura Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura Outros proveitos e ganhos financeiras Resultados financeiros 40. 31.12.2006 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios de 2007 e 2006 são detalhados como segue: 31.12.2007 Imposto corrente Imposto diferido 19 224 040 16 048 495 35 272 535 31.12.2006 14 098 661 4 603 656 18 702 317 63 A reconciliação do resultado antes de impostos consolidado com o imposto sobre o rendimento do exercício consolidado, pode ser apresentada da seguinte forma: 31.12.2007 Resultado antes de imposto consolidado Taxa imposto Imposto expectável à taxa de 25,0% 31.12.2006 124 702 712 52 348 670 25.00% 27.50% 31 175 678 14 395 884 Diferença em taxas de imposto estrangeiras (+) 4 263 678 - 939 188 Efeito de impostos provinciais (+) 2 169 694 734 479 Ajustamentos de consolidação (-) 2 562 610 18 849 406 Diferenças permanentes Custos não dedutíveis Proveitos não tributados (+) (-) 2 321 460 5 944 247 3 076 294 2 347 148 Prejuízos fiscais reportáveis Activo por imposto diferido reconhecido Activo por imposto diferido revertido Activo por imposto diferido não reconhecido, em conformidade com IAS 12 Utilização de prejuízos fiscais reportáveis cujo imposto diferido não foi reconhecido em exercícios anteriores (+) (+) (-) (+) -16 124 022 6 711 269 -11 846 526 -4 878 467 -2 618 452 7 044 100 -17 864 533 -5 354 615 Efeito de compensação de passivos por imposto diferido referentes a depreciações (+) 3 801 484 1 308 514 Efeito da alteração de taxa de imposto (+) 5 298 541 3 279 488 Outros activos e passivos por imposto diferido não reconhecidos, em conformidade com IAS 12 (+) 345 972 - 725 013 Outros (+) -3 152 421 1 832 845 35 272 535 18 702 317 Imposto sobre o rendimento do exercício consolidado 41. RESULTADOS POR ACÇÃO Os resultados por acção do exercício, excluindo o efeito das operações em descontinuação, foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes: 31.12.07 31.12.06 78 612 713 32 311 969 78 612 713 32 311 969 140 000 000 140 000 000 140 000 000 140 000 000 Resultados Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico (resultado líquido do exercício) Efeito das acções potenciais Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto) Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído Número de acções Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção diluído Durante o exercício não se registaram resultados significativos referentes a operações descontinuadas. 64 42. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suiça, Países Baixos, Canadá, Brasil e África do Sul. Trata-se, pois, de uma actividade caracterizada por uma elevada dispersão geográfica dos activos e mercados, e por uma relativa homogeneidade de produtos. Para efeitos de análise segmental, o elemento geográfico é considerado como sendo o principal vector de segmentação da actividade do Grupo, sendo esta a forma como se encontra organizado o sistema interno de gestão e de relato financeiro ao Conselho de Administração. Os segmentos geográficos identificados nos exercícios de 2007 e 2006 foram os seguintes: - Portugal - Espanha - França - Reino Unido - Alemanha - Resto da Europa - Brasil - Canadá - Africa do Sul 42.1. Segmentos geográficos Os contributos dos principais segmentos geográficos para a Demonstração de resultados consolidada dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, tendo por base a localização dos activos, podem ser analisados como segue: 2007 Portugal Espanha França Proveitos Operacionais Eliminações Intersegmentais Proveitos Operacionais Externos 334 374 720 - 108 993 355 225 381 365 418 473 405 - 71 760 315 346 713 090 325 911 811 - 85 512 481 240 399 330 Resultado Operacional Imputável 33 123 816 57 409 611 3 342 741 R. Unido 126 711 946 Alemanha Outros Brasil 126 711 946 849 871 324 - 236 919 092 612 952 232 265 305 458 - 9 041 049 256 264 409 154 560 534 - 19 477 154 541 057 4 642 553 26 055 638 - 1 788 991 30 790 081 Canadá 126 362 128 África do Sul Consolidado 126 362 128 106 654 048 - 78 208 106 575 840 2 195 901 397 27 578 013 23 944 782 205 098 244 Resultado Operacional Não Imputável - 64 032 Resultado Financeiro - 80 541 095 Result. Relativos a empresas associadas Result. Relativos a investimentos 127 321 82 274 Imposto sobre o rendimento 35 272 535 Resultado Liquido Atribuível aos accionistas da empresa-mãe Atribuível a interesses minoritários 89 430 177 78 612 713 10 817 464 65 2006 Portugal Espanha França R. Unido Alemanha Outros Brasil Canadá África do Sul Consolidado Proveitos Operacionais Eliminações Intersegmentais Proveitos Operacionais Externos 297 751 696 - 104 691 595 193 060 101 330 551 488 - 45 803 659 284 747 829 281 892 276 - 94 601 746 187 290 530 116 545 523 - 505 116 545 018 677 246 760 - 168 607 638 508 639 122 165 140 987 - 6 946 701 158 194 287 134 615 607 - 2 679 896 131 935 711 148 977 450 - 99 421 148 878 029 109 154 084 - 85 469 109 068 615 1 838 359 242 Resultado Operacional Imputável 17 577 984 16 994 106 - 19 796 430 - 5 692 032 38 939 538 1 585 957 18 917 312 23 429 482 28 364 848 120 320 765 Resultado Operacional Não Imputável - 261 852 Resultado Financeiro - 67 777 595 Result. Relativos a empresas associadas Result. Relativos a investimentos - 5 205 72 557 Imposto sobre o rendimento 18 702 317 Resultado Liquido Atribuível aos accionistas da empresa-mãe Atribuível a interesses minoritários 33 646 353 32 311 969 1 334 384 Os contributos dos segmentos geográficos anteriormente identificados para o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, tendo por base a localização dos activos, podem ser analisados como segue: 31.12.07 Portugal Activos liquidos segmentais Não correntes Correntes Investimento em associadas 279 136 716 197 300 234 81 836 482 815 475 Espanha 282 750 638 200 897 540 81 853 098 2 533 917 França Alemanha Reino Unido Brasil 239 769 252 553 835 059 133 361 753 158 912 176 393 424 206 100 194 373 80 857 076 160 410 853 33 167 380 150 665 372 117 280 536 33 384 836 Canadá 208 658 216 189 598 189 19 060 027 África do Sul 128 326 386 96 594 869 31 731 517 Outros Consolidado 26 823 472 2 003 326 863 935 772 1 455 137 895 25 887 700 548 188 968 3 349 392 Activos liquidos não imputados 161 104 283 Activos líquidos totais consolidados Passivos segmentais Não correntes Correntes 2 167 780 537 53 249 568 5 661 031 47 588 537 75 245 386 21 246 616 53 998 770 72 785 481 188 370 634 7 578 812 76 617 262 65 206 669 111 753 372 23 407 161 4 499 651 18 907 510 41 461 369 23 958 345 17 503 024 33 244 793 1 275 043 31 969 750 20 892 961 819 414 20 073 547 10 885 854 2 679 10 883 175 519 543 207 141 658 853 377 884 354 Passivos não imputados 1 019 405 753 Passivos totais consolidados 1 538 948 960 Investimento em imobilizado corpóreo e incorpóreo 13 038 436 18 510 138 9 492 951 37 659 285 4 297 967 4 216 357 89 877 107 35 336 004 265 409 212 693 654 Amortizações do exercício 15 566 637 17 244 175 15 406 162 37 246 301 7 724 329 9 752 802 9 688 585 3 990 410 186 090 116 805 491 Espanha França África do Sul Outros 31.12.06 Portugal Activos liquidos segmentais Não correntes Correntes Investimento em associadas 227 817 012 151 098 149 76 718 863 686 572 277 847 044 189 181 012 88 666 032 2 234 322 Alemanha Reino Unido 223 799 106 544 635 342 142 214 197 147 665 503 405 660 838 102 824 126 76 133 603 138 974 504 39 390 071 Brasil 138 465 124 109 582 509 28 882 615 Canadá 151 587 473 106 748 337 44 839 136 105 788 902 72 332 119 33 456 783 20 911 765 1 833 065 965 1 825 391 1 286 917 984 19 086 374 546 147 981 2 920 894 Activos liquidos não imputados 319 971 190 Activos líquidos totais consolidados Passivos segmentais Não correntes Correntes Consolidado 2 155 958 049 53 815 958 4 751 881 49 064 077 92 987 395 22 677 761 70 309 634 76 499 522 221 160 571 10 539 914 90 831 938 65 959 608 130 328 633 23 435 151 5 254 767 18 180 384 54 571 648 38 091 128 16 480 520 20 316 513 299 720 20 016 793 21 871 129 737 272 21 133 857 4 698 233 0 4 698 233 569 356 120 173 184 381 396 171 739 Passivos não imputados 1 038 458 044 Passivos totais consolidados 1 607 814 164 Investimento em imobilizado corpóreo e incorpóreo Amortizações do exercício 8 056 349 11 490 408 5 351 313 46 430 492 2 092 538 5 468 878 21 726 712 23 371 649 1 337 262 125 325 601 14 261 686 16 135 774 15 262 671 30 402 755 7 831 471 9 154 818 10 612 197 4 165 191 144 470 107 971 033 66 As transacções entre os diversos segmentos foram efectuadas a preços de mercado e em condições idênticas às praticadas entre entidades independentes. O número final de trabalhadores, por localização geográfica, é detalhado como segue: 31.12.2007 31.12.2006 2 623 1 058 1 032 892 445 359 314 315 57 7 095 Alemanha Portugal Espanha França África do Sul Brasil Canadá Reino Unido Outros 2 580 1 097 977 854 402 352 319 311 50 6 942 As vendas e prestações de serviços dos exercícios de 2007 e 2006, com base na localização geográfica dos clientes externos, podem detalhar-se da seguinte forma: 2007 Segmento Mil Euros Alemanha Espanha França Portugal Brasil Reino Unido África do Sul América do Norte Outros 532 106 303 956 245 175 200 836 137 869 108 329 104 661 88 582 344 771 TOTAL 2 066 285 26% 15% 12% 10% 7% 5% 5% 4% 17% 2006 Segmento Mil Euros Alemanha Espanha França Portugal América do Norte Brasil África do Sul Reino Unido Outros 405 434 266 218 187 602 148 659 119 021 116 257 106 320 104 054 245 750 TOTAL 1 699 315 24% 16% 11% 9% 7% 7% 6% 6% 14% Os fluxos de caixa por segmento geográfico, atendendo à localização geográfica dos activos, podem ser apresentados como segue: 2007 Fluxos de caixa de: Actividades operacionais Actividades de investimento Actividades de financiamento Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa Portugal Espanha França Alemanha Reino Unido Brasil Canadá África do Sul Outros 36 653 029 6 123 875 -108 303 449 25 055 766 3 924 114 -88 389 349 13 335 866 -1 076 071 -12 717 604 22 036 908 -31 536 484 -18 585 572 14 881 795 -1 767 604 -7 925 498 42 144 474 -3 573 026 -23 845 247 43 249 578 -40 595 885 -4 244 210 22 727 299 -38 397 307 16 798 692 -8 539 031 -1 347 065 4 267 042 -65 526 545 -59 409 469 - 457 809 -28 085 148 5 188 693 14 726 201 -1 590 517 1 128 684 -5 619 054 Eliminações Intersegmentais 141 249 -71 222 913 71 081 664 Consolidado 211 686 933 -179 468 366 -171 863 531 -139 644 964 67 2006 Fluxos de caixa de: Actividades operacionais Actividades de investimento Actividades de financiamento Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa Portugal Espanha França Alemanha Reino Unido Brasil Canadá África do Sul Outros 33 689 601 -114 955 598 143 266 768 27 817 596 -121 152 540 102 369 056 4 179 852 -35 211 395 32 000 633 16 919 932 -77 867 769 78 794 107 105 239 -4 651 094 1 344 540 44 184 412 -4 732 978 -36 876 284 28 580 368 -30 309 855 -3 390 491 24 588 855 -18 447 253 -16 578 642 2 175 856 6 373 080 -6 967 896 62 000 771 9 034 112 969 090 17 846 270 -3 201 315 2 575 150 -5 119 978 -10 437 040 1 581 040 Eliminações Intersegmentais 10 263 875 218 270 162 -228 534 037 192 505 586 -182 685 240 65 427 754 75 248 100 42.2. Segmentos de negócio Durante o exercício de 2007, o segmento dos derivados de madeira, principal segmento de negócio do Grupo, representou mais de 95% do rédito e do activo líquido, e mais de 90% do investimento em imobilizado corpóreo e incorpóreo. 43. Consolidado APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 5 de Março de 2008. 68 Certificação Legal de Contas Relatório de Auditoria Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Declaração emitida nos termos alínea c), nº.1, artº. 245 CVM Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº1 do Art. 245º do Código dos Valores Mobiliários Nos termos do disposto na alínea c) do nº1 do Artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Sonae Indústria, SGPS, SA declaram que, tanto quanto é do nosso conhecimento: a) o relatório de gestão, as contas anuais e demais documentos de prestação de contas exigidos por lei, foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicavéis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das sociedades incluídas no perímetro de consolidação; e b) o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da sociedade e das sociedades incluídas no perímetro de consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.