SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S. A.
Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia
Matriculada na C.R.C. da Maia sob o nº 506 035 034
Capital Social: 700 000 000 euros
Pessoa Colectiva nº 506 035 034
Sociedade Aberta
Relatório Anual
Contas Individuais e Consolidadas
Exercício de 2007
5 de Março de 2008
1
Índice
Relatório de Gestão
1.
2.
3.
Mensagem do Presidente do Conselho de Administração
Mensagem do Presidente da Comissão Executiva
Relatório de Gestão
3.1. Actividade Sectorial
3.2. Análise por Área Geográfica
3.2.1. Península Ibérica
3.2.2. Europa Central - Alemanha, França e Reino Unido
3.2.3. Resto do Mundo - Canadá, Brasil e África do Sul
3.3. Actividade Financeira
3.4. Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA
3.5. Actividade desenvolvida pelos Membros Não-Executivos do Conselho
de Administração
3.6. Acções Próprias
3.7. Proposta de Aplicação de Resultados
3.8. Perspectivas Futuras
3.9. Política de Dividendos
3.10. Agradecimentos
4
4
5
5
7
7
7
8
10
12
12
13
13
13
14
14
Relatório do Governo da Sociedade
0.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
Declaração de cumprimento
Órgãos Sociais
Órgãos de Gestão, Composição e Organização
2.1. Composição e Organização do Conselho de Administração
2.2. Composição e Organização da Comissão Executiva
Comissões com Competências Especializadas
3.1. Comissão de Auditoria e Finanças (BAFC)
3.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC)
3.3. Comissão de Nomeações e Remunerações (BNRC)
3.4. Responsável pelo Governo Corporativo (BCGO)
Avaliação do Conselho de Administração
Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões
Remunerações e Outras Compensações dos Administradores
Estrutura de Capitais
Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas
Regras para a nomeação e substituição de membros do Conselho de
Administração e alterações aos Estatutos da sociedade
Comissão de Vencimentos
Evolução da Cotação das Acções
Relações com investidores
Política de Distribuição de Dividendos
Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de
Aquisição de Acções
Negócios com Partes Relacionadas
Remuneração Anual do Auditor
Gestão de Riscos
Listagem das funções exercidas pelos membros do Conselho de
Administração noutras sociedades à data de 31 Dezembro de 2007
Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do
Conselho de Administração
16
16
18
18
21
23
24
24
25
25
25
26
26
28
28
29
29
30
31
31
32
32
32
32
37
40
2
Anexos ao Relatório de Gestão e Participações Qualificadas
Anexo a que se refere o artº. 447 do Código das Sociedades Comerciais
Anexo a que se refere o artº. 448 do Código das Sociedades Comerciais
Participações qualificadas
Demonstrações Financeiras Individuais
Balanço
Demonstração de resultados por naturezas
Demonstração de alterações no capital próprio
Demonstração dos fluxos de caixa
Anexo às demonstrações financeiras Individuais
Demonstrações Financeiras Consolidadas
Balanço consolidado
Demonstração consolidada de resultados por naturezas
Demonstração consolidada de alterações no capital próprio
Demonstração consolidada dos fluxos de caixa
Anexo às demonstrações financeiras consolidadas
Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria
Relatórios do Conselho Fiscal
Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº1 do Art.
245º do Código dos Valores Mobiliários
3
RELATÓRIO DE GESTÃO
1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração
Em 2007, a Sonae Indústria alcançou os melhores resultados de sempre, como
consequência da estratégia, prosseguida ao longo dos últimos anos, de melhoria
da rentabilidade, de crescimento sustentável e de manutenção de um balanço
sólido. Esta estratégia permitiu-nos beneficiar da forte procura sentida durante a
maior parte do ano na Europa e da conjuntura positiva do mercado, quer no Brasil
quer na África do Sul.
A nossa ambição foi e continua a ser de crescimento num mercado competitivo e
global. Actualmente, a Sonae Indústria tem presença industrial em 9 países,
espalhados por 4 continentes, sendo uma das empresas-líder mundial no sector
dos painéis derivados de madeira. Somos uma empresa multi-regional com valores
comuns, enraizados na competência, honestidade e confiança, respeitados por
cerca de 7.000 colaboradores.
Iremos continuar a agir de forma responsável, em termos ambientais e sociais,
através de uma utilização dos recursos o mais eficientemente possível. A
prossecução deste nosso compromisso será divulgada no Relatório de
Sustentabilidade.
Tenho a certeza que estamos preparados para reforçar a nossa posição nos
mercados em que estamos presentes, mesmo numa conjuntura mais difícil no
mercado Europeu.
Tenho muito orgulho na nossa equipa e quero agradecer-lhes o empenho e o
sentido de compromisso demonstrados ao longo destes anos. Conto com o apoio
deles, com a lealdade dos clientes e fornecedores e a confiança dos nossos
accionistas, para nos tornarmos mais fortes para enfrentar estes tempos
desafiadores.
2. Mensagem do Presidente da Comissão Executiva
2007 foi um ano muito forte. O Volume de Negócios consolidado aumentou 22%
para 2,1 mil milhões de euros e o EBITDA atingiu 335 milhões de euros, 43%
superior ao de 2006.
Após as aquisições, realizadas em 2006, das ex-fábricas da Hornitex, na
Alemanha, e da Darbo, no sudoeste de França, o nosso enfoque, na Europa, tem
sido na reestruturação e na melhoria dos resultados operacionais através de
ganhos de eficiência nos activos. Levámos também a cabo a expansão e
modernização da capacidade produtiva de papel impregnado em Kaisersesch, na
Alemanha. Na sequência do nosso objectivo de crescimento nos mercados mais
rentáveis, investimos numa nova linha de aglomerado de partículas na unidade de
White River, na África do Sul, assim como na reconstrução da linha 2 de
aglomerado de partículas no Canadá. No início de 2007, assistiu-se a um agudizar
da pressão dos custos das matérias-primas, sobretudo na madeira, produtos
químicos e energia, que, todavia, foram compensados através do posicionamento
no mercado e da melhoria das eficiências operacionais.
2007 ficou também marcado como o ano em que a Tafisa saiu da Bolsa de Valores
de Madrid, após uma oferta pública de aquisição, que permitiu aos accionistas
4
minoritários vender as suas acções à Sonae Indústria ao preço aprovado pela
entidade reguladora do mercado de valores mobiliários em Espanha (CNMV). O
processo de aquisição da Tafisa iniciou-se em 1993 e permitiu que a Sonae
Indústria ganhasse a dimensão internacional de que necessitava. Com este último
passo, a única empresa cotada em Bolsa é a própria Sonae Indústria, uma vez que
a Glunz tinha saído já em 2006.
No futuro próximo, avizinham-se desafios complexos. As economias americana e
europeia estão a desacelerar, devido à falta de confiança que se instalou nos
mercados financeiros e nalguns mercados imobiliários residenciais, sobretudo em
resultado da chamada crise do “subprime”. Por esta razão, iremos enfrentar algum
decréscimo da procura. Se for esse o caso, a Sonae Indústria tomará as medidas
necessárias para adequar a produção às necessidades dos clientes. Estamos
convictos de que ainda há a possibilidade de melhorar na Europa Central, através
da continuação da reestruturação e de ganhos de eficiência. No Canadá, iremos
envidar todos os esforços no sentido de reconquistar a quota de mercado,
procurando oportunidades de crescimento que possam surgir dentro das actuais
condições adversas de mercado. No Brasil, iremos trabalhar no estabelecimento
de um acordo com a Masisa, para a consolidação e desenvolvimento da nossa
posição no mercado. Na África do Sul, iremos investir no aumento da capacidade
de revestimento para melhor beneficiar do crescimento económico previsto.
Acredito que nos encontramos hoje em boas condições para enfrentar um ciclo de
menor crescimento da actividade económica, ou mesmo de decréscimo, devido à
consolidação que o sector atravessou nos últimos anos e ao trabalho de
reestruturação, melhoria da eficiência operacional e inovação que temos vindo a
desenvolver.
3. Relatório de Gestão
3.1. Actividade Sectorial
O sector europeu dos painéis derivados de madeira começou o ano de 2007 com
uma forte procura, que vinha já dos últimos trimestres de 2006. Este efeito surgiu,
sobretudo, como consequência do crescimento proveniente dos países do Leste
Europeu, da indústria do mobiliário na Europa Central, bem como do nível elevado
da construção em Espanha. Contudo, durante 2007, e dependendo do país, esta
conjuntura teve evoluções diferentes. De acordo com as últimas previsões da
Euroconstruct, a produção real da construção em 2007 aumentou 2%. Na Europa
Ocidental, o sector da construção abrandou para uma taxa de crescimento de
1,7%, tendo sido afectado pela desaceleração dos mercados imobiliários,
especialmente em Espanha, Irlanda e Grã-Bretanha. Por outro lado, na Europa
Central de Leste, o volume real da construção aumentou 7,6% no ano passado,
com o sector da construção residencial a aproximar-se dos níveis observados na
Europa Ocidental.
O processo de consolidação do sector europeu de painéis derivados de madeira,
particularmente activo nos últimos anos, desacelerou em 2007, tendo-se registado
poucos processos de fusão e aquisição. Em Maio, o Swiss Krono Group adquiriu o
produtor francês de aglomerado de partículas Depalor e, em Setembro, a DG
Concorrência da Comissão Europeia autorizou a Kronospan a adquirir o fabricante
húngaro de aglomerado de partículas, Falco, à Constantia Industries.
A consolidação na indústria dos pavimentos laminados (laminate flooring) acelerou
em 2007, assistindo-se à conclusão de diversas transacções, nomeadamente, a
5
aquisição da Pergo pela Pfleiderer, concluída em Março. A forte quebra nas
exportações para diversos mercados não-europeus originou uma pressão adicional
dos volumes na Europa Central. Os dados preliminares divulgados pela
associação EPLF - European Producers of Laminate Flooring (Produtores
Europeus de Pavimentos Laminados) apontam para um aumento de 6% nas
vendas, a nível mundial, de pavimentos laminados fabricados na Europa (pelos
membros da associação).
O OSB sofreu uma desaceleração nos volumes exportados para os EUA, causada
pela deterioração do USD e pelo decréscimo do sector da construção naquela
região, sobretudo devido à crise do “subprime”, já enfrentada em 2006.
Os custos de produção aumentaram, sobretudo os da madeira, dos produtos
químicos e da energia, o que afectou a rentabilidade da indústria dos painéis
derivados de madeira. No início de 2007, os custos da madeira foram muito
elevados, em consequência da forte procura e da concorrência das unidades de
produção eléctrica a biomassa. No segundo semestre de 2007, o custo da madeira
começou a estabilizar-se em resultado do aumento da disponibilidade desta
matéria-prima. Durante 2007, a indústria de painéis derivados de madeira
enfrentou um aumento violento dos produtos químicos, sobretudo devido à
volatilidade do preço do metanol. De acordo com informação da Methanex, na
Europa, o preço médio do metanol, em 2007, aumentou 6,4% para € 320/MT, o
nível mais elevado desde 2002.
Na América do Norte, o sector da construção manteve a evolução negativa, já
sentida em 2006, resultante, sobretudo, da crise financeira. De acordo com a RISI,
em 2007, o volume de nova construção residencial nos EUA desceu 26%, para
aproximadamente 1,34 milhões de unidades iniciadas, devido a um decréscimo de
29% na construção de casas independentes, e o consumo norte-americano de
aglomerado de partículas diminuiu 9%, para 9,2 milhões de m3, sobretudo nos
EUA, onde a procura desceu 10%.
No Brasil, a melhoria da conjuntura macroeconómica favoreceu um desempenho
sólido do sector dos painéis derivados de madeira. De acordo com as últimas
previsões da OCDE (que reportam a Dezembro de 2007), o PIB cresceu 4,8% e
atingiram-se as taxas de juro e de desemprego mais baixas dos últimos anos. O
sector da construção beneficiou destas condições económicas sólidas e (segundo
a ABIPA - Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira) o volume de
vendas do aglomerado de partículas no Brasil cresceu 16%, enquanto que as
vendas de MDF aumentaram 13%. A crise internacional do crédito atingiu o
mercado financeiro, mas não teve um impacto significativo na economia real. A
valorização do BRL conduziu a um declínio dos volumes de exportação, contudo
esta situação foi largamente compensada pela forte procura interna.
Na África do Sul, apesar dos problemas relacionados com o fornecimento de
energia, ocorridos no final de 2007, e da desvalorização do ZAR, o PIB cresceu
5,1%. De acordo com o gabinete de estatísticas sul-africano, o valor total da
construção dada como concluída cresceu 17,3 %. O mercado de aglomerado de
partículas beneficiou desta conjuntura positiva.
6
3.2. Análise por Área Geográfica
3.2.1. Península Ibérica
Em 2007, atingimos um excelente desempenho, focando-nos na protecção da
nossa quota de mercado, através da melhoria da gama de produtos, da gestão do
serviço ao cliente e da consolidação da presença nos mercados estratégicos de
exportação. O Volume de Vendas aumentou 19% para 565 milhões de euros, face
a 2006, apoiado, sobretudo, em maiores volumes (quase mais 220.000 m3 em
relação ao ano anterior, incluindo as vendas da Darbo para o ano inteiro de 2007).
€ Mn
Volume de Negócios e Margem EBITDA
Península Ibérica
153
154
142
125
132
21,1%
16,9%
18,5%
14,3%
15,0%
4Q06
1Q07
2Q07
3Q07
4Q07
Apesar deste excelente desempenho em 2007, enfrentamos, nos últimos meses
do ano, um decréscimo da procura, devido à desaceleração da conjuntura
económica. A previsão do crescimento da economia espanhola para 2008 foi
revista de 3% para 2,7% (segundo dados da Comunidade Europeia) e o sector
português da construção continua a registar um desempenho negativo. O Volume
de Vendas no 4º trimestre desceu 6%, comparado com o trimestre homólogo do
ano anterior, os custos dos produtos químicos aumentaram dramaticamente e
regressou-se a níveis de rentabilidade comparáveis com aqueles que foram
atingidos no final de 2006.
Em 2007, o EBITDA recorrente aumentou para 99 milhões de euros, 39% acima
de 2006, representando uma margem do EBITDA de 18% (o que compara com
15% em 2006). O EBITDA total atingiu 124 milhões de euros, o que inclui 26
milhões de euros de ganho na venda dos terrenos de Pontevedra.
3.2.2. Europa Central (Alemanha, França e Reino Unido)
Durante 2007, a Alemanha sofreu uma desaceleração na construção residencial,
com uma descida significativa das autorizações de construção, em consequência
das mudanças na legislação (fim dos incentivos destinados a encorajar as
actividades de construção privadas) e ao aumento do IVA. Por conseguinte,
muitos segmentos de mercado sofreram uma fraca procura. O enfraquecimento
do USD levou, por um lado, à paragem das exportações para a América do Norte
e, por outro, à importação de OSB para mercados europeus, tradicionalmente
7
clientes das unidades alemãs. Esta situação conduziu à pressão sobre preços e
volumes no mercado do OSB, no final do ano.
Em França, o sector da construção cresceu ligeiramente em 2007, com uma
tendência decrescente no segundo semestre. As vendas de mobiliário
aumentaram, nomeadamente nos segmentos da cozinha e do flat pack, o que
afectou positivamente o sector. Neste contexto, foi possível aumentar a quota de
mercado e atingir um volume de vendas recorde.
As operações do Reino Unido obtiveram um bom desempenho em 2007,
conduzido, no 1º semestre de 2007, por uma forte procura do mercado interno e
por um nível da taxa de câmbio, que ofereceu alguma protecção face a
importações da Europa Continental. No segundo semestre do ano, o aumento da
oferta associado à crise no mercado de crédito impactaram a actividade.
Contudo, os volumes produzidos em 2007 permaneceram nos mesmos níveis de
2006, apesar da paragem de 30 dias na produção resultante do incêndio
deflagrado na unidade de Knowsley, em Fevereiro.
€ Mn
Volume de Negócios e Margem EBITDA
Europa Central
320
303
285
279
260
11,2%
10,8%
8,3%
6,6%
6,9%
4Q06
1Q07
2Q07
3Q07
4Q07
A primeira fase da integração das unidades da Hornitex na organização alemã foi
concluída com sucesso e o processo de reestruturação prossegue, de modo a
melhorar a eficiência e a rentabilidade.
A comparação directa entre 2006 e 2007 é prejudicada pela integração das 3
unidades da Hornitex, adquiridas em Julho de 2006, pela JV de flooring laminado
com a Tarkett e pelo incêndio de Fevereiro na unidade de Knowsley. O Volume
de Vendas aumentou 25% para 1,2 mil milhões de euros face a 2006. O EBITDA
recorrente atingiu 104 milhões de euros, o que representa um aumento de 80% e
uma margem do EBITDA de 9% que se deve, essencialmente, a uma melhoria
significativa da rentabilidade em França e no Reino Unido.
3.2.3. Resto do Mundo (Canadá, Brasil, África do Sul)
O desempenho no Canadá, Brasil e África do Sul reflecte a conjugação de
distintas tendências do mercado e dos impactos específicos, o que dificulta
comparações directas.
8
€ Mn
Volume de Negócios e Margem EBITDA
Resto do Mundo
89
88
89
89
80
32,7%
26,9%
31,6%
29,6%
3Q07
4Q07
25,5%
4Q06
1Q07
2Q07
No Canadá, a Linha 2 de aglomerado de partículas produziu as primeiras placas
em Dezembro de 2007, 20 meses depois do incêndio que destruiu, em Abril de
2006, a linha anteriormente existente. As limitações à produção, resultantes do
incêndio, modificaram o nosso mix de produtos. As vendas de placas revestidas a
melamina aumentaram significativamente, quer no mercado canadiano, quer no
dos EUA. A crise do ”subprime” nos EUA, que surgiu no segundo semestre de
2007, foi uma consequência dos problemas existentes nos mercados imobiliários.
Esta conjuntura económica contribui para o encerramento de capacidade na parte
final do ano e a reconstrução da nossa linha de aglomerado de partículas é a
única capacidade nova de aglomerado de partículas a entrar em operação na
América do Norte. Apesar dos problemas no mercado imobiliário residencial nos
EUA, algumas regiões, como a Nordeste onde temos acesso facilitado, tiveram
uma performance mais estável. O mercado imobiliário residencial no Canadá,
onde vendemos a maior parte do nosso volume, teve em 2007 um dos melhores
anos das últimas décadas.
Tal como em 2005 e 2006, o crescimento do PIB na África do Sul foi bastante
elevado em 2007 (4,5%), apesar de sucessivas subidas da taxa de juro que
contribuíram para alguma desaceleração da actividade económica. Os nossos
principais custos variáveis aumentaram significativamente, como resultado
também da desvalorização do ZAR. Apesar disso, conseguimos aumentar as
vendas (em moeda local) e a rentabilidade, mais do que compensando o aumento
dos custos industriais. A África do Sul tem também de gerir problemas
relacionados com a falta de capacidade eléctrica instalada. Todavia, a procura é
bastante sólida e estima-se que a construção civil e residencial permaneçam, nos
próximos 2-3 anos, como o sector com o desempenho mais sólido. A nova linha
de aglomerado de partículas em White River está a produzir desde Julho de
2007, e planeamos investir 8 milhões de euros numa nova linha de revestimento
a melamina em 2008.
O Brasil apresentou, em 2007, uma conjuntura de mercado muito forte, devido à
situação macroeconómica favorável. A taxa de crescimento do PIB foi superior ao
esperado, a inflação manteve-se controlada e mantiveram o nível mais baixo das
taxas de juro e de desemprego dos últimos anos. Por conseguinte, houve um
aumento do rendimento real per capita e um nível superior da procura. A crise
internacional do crédito está já a atingir os mercados financeiros, mas não tem
grande significado para a economia real. A nossa estratégia de mercado,
vocacionada para produtos de valor acrescentado (MDF e aglomerado de
9
partículas revestidos a melamina), em vez de apostar em crescer em termos de
volumes, conduziu a um crescimento interessante da rentabilidade.
Este mercado tem diversos intervenientes e irá enfrentar, nos próximos anos,
fortes crescimentos na capacidade instalada. Em Janeiro de 2008, a Sonae
Indústria e a Masisa concordaram em trabalhar no sentido de desenvolverem
uma parceria para este mercado.
O Volume de Vendas no Resto do mundo, em 2007, registou 346 milhões de
euros, não reflectindo crescimento em relação ao ano transacto. Trata-se de uma
consequência da descida do volume de vendas, no Canadá, devido ao incêndio
deflagrado na linha 2 e, na África do Sul, devido à desvalorização do ZAR. O
EBITDA recorrente atingiu 98 milhões de euros, ligeiramente acima do nível de 96
milhões de euros atingido em 2006.
3.3. Actividade Financeira 2007
€ Mn
Volume de Negócios e Margem EBITDA
Consolidado
539
539
511
495
478
15,8%
14,3%
12,9%
4Q06
1Q07
16,7%
13,0%
2Q07
3Q07
4Q07
Tal como afirmado anteriormente, o desempenho de 2007 não é directamente
comparável com o de 2006, devido a quatro efeitos principais: (i) a aquisição dos
activos da Hornitex na Alemanha, que estão consolidados nas nossas contas a
partir de 1 de Julho de 2006; (ii) a aquisição da Darbo em França, consolidada a
partir de 30 de Setembro de 2006; (iii) o contributo da unidade de Eiweiler para a
parceria a 50% com a Tarkett, que foi formalizada a 29 de Setembro de 2006 e
(iv) a redução da actividade no Canadá, devido ao incêndio que destruiu a linha
2 de aglomerado de partículas, em Abril de 2006.
10
(milhões euros)
Volume de negócios consolidado
Outros Proveitos Operacionais
EBITD A
EBITDA excluindo items não-recorrentes
Margem EBITD A % excluindo items não-recorrentes
Amortizações e depreciações
Resultados Operacionais
Encargos Financeiros Líquidos
D os quais Juros Líquidos
D os quais D escontos Financeiros Líquidos
Resultados antes de Impostos
Impostos
D os quais Impostos Correntes
Resultado Líquido atribuível ao Grupo Sonae Industria
4T'06
3T'07
4T'07
495
36
61
71
14,3%
(31)
36
(17)
(11)
(6)
19
(0)
(3)
17
511
1
85
85
16,7%
(29)
56
(21)
(13)
(5)
35
(12)
(7)
18
478
79
96
62
13,0%
(31)
52
(20)
(7)
(5)
32
(12)
(5)
15
4T'07 /
4T'06
(3%)
116%
56%
(12%)
4T'07 /
3T'07
(6%)
8.380%
12%
(27%)
(3%)
44%
20%
(34%)
(8%)
68%
2.786%
59%
(13%)
6%
(7%)
(4%)
(44%)
2%
(9%)
0%
(32%)
(18%)
2006
2007
1.699
119
234
223
13,1%
(108)
120
(68)
(37)
(17)
52
(19)
(14)
32
2.066
129
335
302
14,6%
(117)
205
(81)
(44)
(22)
125
(35)
(19)
79
O Volume de Negócios Consolidado foi de 2,1 mil milhões de euros em 2007, o
que representa um aumento de 22% face a 2006. O EBITDA Recorrente
Consolidado atingiu 302 milhões de euros, representando uma margem do
Volume de Negócios de 15% e um aumento de 36%, em comparação com 2006.
Os Resultados Operacionais (EBIT) aumentaram 71% em 2007 para 205
milhões de euros, o que compara com 120 milhões em 2006.
Os Resultados Líquidos Consolidados, atribuíveis aos accionistas da Sonae
Indústria, aumentaram 143% para 79 milhões de euros, o que compara com 32
milhões de euros em 2006.
A conjuntura de taxas de juro elevadas e o aumento do endividamento médio
conduziram, em 2007, a um aumento dos Juros Líquidos para 44 milhões de
euros, o que compara com 37 milhões de euros em 2006. No entanto, com o
aumento do EBITDA, a taxa de cobertura de juros melhorou de 6,3x para 7,7x.
Activos N ão C orrentes
Imobilizações C orpóreas
Goodwill
Impostos D iferidos Activos
Outros Activos Não Correntes
Activos C orrentes
Existências
Clientes
Caixa e Investimentos
Outros Activos C orrentes
Total do Activo
Capitais Próprios
Interesses Minoritários
Capitais Próprios + Interesses Minoritários
Dívidas a Terceiros
CP
MLP
Fornecedores
Outros Passivos
Total do Passivo
Total do Passivo, Capitais Próprios e
Interesses Minoritários
% v ariação
2006
2007
1.360
1.235
51
60
15
796
214
290
194
97
2.156
1.517
1.343
100
49
26
651
258
260
66
67
2.168
520
28
548
595
34
629
14%
20%
15%
943
141
802
259
406
1.608
864
160
704
226
449
1.539
(8%)
13%
(12%)
(13%)
10%
(4% )
2.156
2.168
1%
2007 / 2006
12%
9%
96%
(19%)
76%
(18% )
20%
(10%)
(66%)
(31%)
1%
11
% v ariação
07/06
22%
8%
43%
36%
8%
71%
19%
17%
30%
138%
89%
36%
143%
Durante 2007, os activos fixos brutos aumentaram 202 milhões de euros. Este
valor inclui (i) 90 milhões de euros na nova linha do Canadá, dos quais 49
milhões de euros foram financiados através de adiantamentos por conta da
indemnização do seguro; (ii) 34 milhões de euros relativos à construção de uma
nova linha de aglomerado de partículas na África do Sul; (iii) 16 milhões de
euros num centro de impregnação de papel na Alemanha; e (iv) outros
investimentos em manutenção e melhorias industriais. Em Maio, adquirimos
ainda a maioria do capital disperso da nossa subsidiária Tafisa, o que
representa uma saída de caixa de 50 milhões de euros.
No 4º trimestre de 2007, conseguimos diminuir a Dívida Líquida em 102 milhões,
devido ao esforço de redução do Fundo de Maneio, nomeadamente através da
realização de paragens mais prolongadas nalgumas unidades em Dezembro.
Por conseguinte, no final de 2007, o rácio de Dívida Líquida para o EBITDA foi
2,4x e a Autonomia Financeira era de 127% (o que compara com 3,2x e 137%
no final de 2006).
3.4. Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA
A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade mãe do grupo Sonae Indústria,
é responsável por definir as directrizes estratégicas para o grupo, gerir as
participações e monitorizar a actividade das suas subsidiárias. Entre as várias
actividades, a sociedade é responsável pela função financeira global, alocando
fundos para investimento e para necessidades de tesouraria das suas subsidiárias.
Durante 2007, as principais operações realizadas com participadas directas foram:
a) A aquisição de 32.482.393 acções da Tafisa, no âmbito da oferta pública de
aquisição, lançada em 2006, que permitiu que a empresa saísse da Bolsa de
Valores de Madrid, representou uma saída de caixa de 50 milhões de euros;
b) O aumento de capital da Tafisa no montante de 285 milhões de euros;
c) A aquisição de 100% do capital social da Imoplamac – Gestão de Imóveis
S.A., empresa que detém terrenos onde estão localizadas algumas das
nossas fábricas em Portugal, por 6 milhões de euros;
d) A aquisição dos restantes 51% do capital social da Ipaper – Indústria de
Papéis Impregnados, S.A., por 25 mil euros, através do exercício do direito
de opção de compra, após o que a empresa foi fundida na a EuroResinas –
Indústrias Químicas, S.A.;
e) A fusão da Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão S.A. na
Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A..
3.5. Actividade desenvolvida pelos Membros Não-Executivos do Conselho de
Administração
Para além de uma participação activa em iniciativas e acções das Comissões com
Competências Especializadas, para as quais foram nomeados (cf. o Relatório do
Governo da Sociedade, para obter informação mais detalhada sobre a composição
e as funções principais de cada comissão), os Membros Não-executivos do
Conselho de Administração têm participado em actividades da empresa, de acordo
com a experiência profissional adquirida ao longo dos anos e da sua
disponibilidade de tempo. Estas actividades incluem a análise da optimização da
estrutura industrial, projectos de expansão e de reestruturação, e o
desenvolvimento de contactos internacionais relevantes com possíveis parceiros e
autoridades, no âmbito das áreas geográficas em que a empresa está actualmente
presente ou em que equaciona poder vir a investir.
Os Membros Não-executivos participaram no Encontro Anual de Gestores da
Sonae Indústria. Este evento reuniu mais de 150 gestores do grupo, durante dois
12
dias, em Junho de 2007 e foi organizado para permitir a partilha das melhores
práticas entre os representantes das diferentes empresas.
3.6. Acções próprias
A sociedade não adquiriu, nem alienou acções próprias durante o exercício. À data
de 31 de Dezembro, a sociedade não detinha acções próprias.
3.7. Proposta de Aplicação de Resultados
A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade gestora das participações
sociais do grupo, com base nas contas individuais, gerou um Resultado Líquido no
exercício de 21.190.023,42 euros e, numa base consolidada, gerou 78.612.713,00
euros de Resultados Líquidos Atribuíveis aos Accionistas. O Conselho de
Administração irá propor, na Assembleia Geral de Accionistas, que o Resultado
Líquido seja aplicado como segue:
Euros
Reservas Legais
Proposta de Dividendos
2007
1.059.501,17
20.130.522,25
Será proposta a atribuição de um dividendo bruto de 28 cêntimos por acção,
utilizando o montante de 19.069.477,75 euros das Reservas Livres, para
complementar a aplicação do Resultado Líquido acima mencionado.
3.8. Perspectivas futuras
A desaceleração na Península Ibérica e na Europa Central é evidente, enquanto
o Brasil e a África do Sul se revelaram mercados resilientes.
Estamos convictos de que ainda é possível melhorar a eficiência na Europa
Central e na Península Ibérica, adaptando a produção à evolução da procura.
Iremos concentrar esforços na finalização do processo de integração e
reestruturação das fábricas adquiridas na Alemanha e na optimização dos
custos industriais e logísticos. Iremos também continuar a investir nas áreas
relacionadas com a saúde, higiene e segurança e com o ambiente, para
melhorar o nosso desempenho nesta vertente.
Após um aumento significativo dos custos dos produtos químicos no 4º trimestre
de 2007, estima-se que, até meados do ano, ocorra uma descida para os níveis
anteriormente verificados.
No Canadá, a nossa atenção está centrada no “arranque” da Linha 2 de
aglomerado de partículas e, dado que, somos líderes de mercado em termos de
custos, temos por objectivo aumentar a nossa quota de mercado.
Em linha com as nossas directrizes estratégicas, continuaremos a procurar
oportunidades de crescimento nos nossos mercados mais rentáveis. No Brasil,
está a decorrer o processo de negociação de uma parceria com a Masisa e
iremos intensificar a nossa prioridade em relação aos produtos de valor
acrescentado. Na África do Sul, investiremos 8 milhões de euros numa nova
linha de revestimento a melamina em White River.
13
3.9. Política de Dividendos
Tal como mencionado no Relatório de Gestão de 2006, é política da empresa
distribuir até 50% dos Resultados Líquidos Consolidados atribuíveis aos
accionistas da Sonae Indústria, sendo que a percentagem real de distribuição de
resultados terá em consideração este objectivo de distribuição de 50% dos
resultados e as oportunidades de investimento que o Conselho de Administração
planeie executar no futuro próximo.
O Conselho de Administração irá propor à Assembleia Geral de Accionistas que a
Sonae Indústria pague, pela primeira vez nos anos mais recentes, dividendos no
montante de aproximadamente 50% dos Resultados Líquidos Consolidados
Atribuíveis a Accionistas, relativos ao exercício de 2007, tal como acima explicado
no ponto 3.7. Este montante foi decidido, tendo por base os investimentos que
estão a decorrer nas empresa subsidiárias e nas oportunidades de investimento
previstas de momento, nomeadamente no Brasil.
3.10. Agradecimentos
Gostaríamos de realçar que ser uma das empresas que lidera, a nível mundial, o
sector da produção de painéis derivados de madeira, apenas é possível com o
empenho e a dedicação de todos os colaboradores, com a confiança dos
accionistas e investidores e a fidelidade dos nossos clientes e fornecedores.
Gostaríamos, pois, de agradecer a todos e de reiterar o nosso empenho em
realizar todos os esforços para criar e distribuir valor por todos os stakeholders,
reforçando a utilização responsável e eficiente dos recursos.
Gostaríamos ainda de manifestar o nosso reconhecimento ao Conselho Fiscal e ao
Auditor Externo, pelos seus conselhos ao longo do exercício, e às comunidades
locais pelo apoio proporcionado.
Maia, 5 de Março de 2008
O Conselho de Administração,
_________________________
Belmiro de Azevedo
_________________________
Álvaro Cuervo
14
_________________________
Paulo Azevedo
_________________________
Per Knuts
_________________________
Thomas Nystén
_________________________
Carlos Bianchi de Aguiar
_________________________
Rui Correia
_________________________
Christophe Chambonnet
_________________________
José Antonio Comesaña
_________________________
Louis Brassard
15
Relatório do Governo da Sociedade
0.
Declaração de cumprimento
A Sonae Indústria está empenhada no desenvolvimento e implementação de boas
práticas de governo corporativo, que extravasam o cumprimento das obrigações
regulamentadas. A Sonae Indústria está consciente de que um bom governo
corporativo reduz o risco e cria valor para os accionistas. Uma boa governação deve
incluir práticas responsáveis de gestão e uma preocupação global com temas
ambientais, sociais e éticos.
A Sonae Indústria cumpre todas as recomendações da Comissão do Mercado de
Valores Mobiliários de Novembro de 2005, com excepção da recomendação 8 e a 10A.
No que respeita à Recomendação 8, a Sonae Indústria divulga a remuneração
individual do Presidente do Conselho de Administração e do Presidente Executivo,
assim como a remuneração agregada dos Administradores Executivos e NãoExecutivos. Esta decisão do Conselho de Administração assenta no facto de a
divulgação da remuneração individual de todos os Administradores não ser uma
prática genericamente aceite entre as empresas portuguesas (menos de 7% das
empresas cotadas em Portugal cumpriram com esta recomendação no relatório de
2006). Para além disso, o Conselho de Administração entende que a divulgação actual
é suficiente para avaliar separadamente a remuneração das principais componentes
do Conselho de Administração: o Presidente do Conselho de Administração, o
Presidente Executivo, a Comissão Executiva e os Administradores Não-Executivos.
A Sonae Indústria lançou um processo de desenvolvimento de uma estratégia de
comunicação dos temas relacionados com a sustentabilidade em 2007. A prática
empresarial da Sonae Indústria alicerça-se em normas e procedimentos éticos sólidos,
que se encontram detalhadamente descritos no Código de Conduta da empresa, bem
como nos procedimentos para comunicar irregularidades, que se encontram em fase
de aprovação pelos órgãos competentes. Após aprovação, é intenção da empresa
divulgar a todos os colaboradores o Código de Conduta e os procedimentos de
comunicação de irregularidades, dando, deste modo, cumprimento ao estipulado na
recomendação 10-A.
1. Órgãos Sociais
A Assembleia Geral Anual de Accionistas da Sonae Indústria, realizada em 31 de Maio
de 2007, deliberou proceder à alteração dos estatutos da sociedade, para, entre outras
coisas, definir o modelo de governação da sociedade, adaptando-os assim às
alterações introduzidas ao Código das Sociedades Comerciais.
O modelo adoptado foi o denominado modelo Latino Reforçado, passando assim a
sociedade a ter um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal e um Revisor
Oficial de Contas.
Na mesma Assembleia Geral foi deliberado alterar o número de membros do Conselho
de Administração, passando este a ser composto por dez elementos.
Nos termos estatutários o Conselho Fiscal da sociedade pode ser constituído por um
número par ou impar de membros, com um mínimo de três e um máximo de cinco,
16
devendo existir um ou dois suplentes, consoante a sua composição for de,
respectivamente, três ou mais elementos.
Para integrar o Conselho Fiscal da sociedade foram eleitos na referida Assembleia
Geral:
- Manuel Guilherme Oliveira e Costa-Presidente
- Armando Luís Vieira de Magalhães-vogal
- Jorge Manuel Felizes Morgado-Vogal
- Óscar José Alçada da Quinta-Suplente
Em Dezembro de 2007, o Presidente do Conselho Fiscal, Manuel Guilherme Oliveira e
Costa, renunciou ao cargo que desempenhava, tendo, nos termos da lei assumido a
posição de efectivo o membro suplente Óscar José Alçada da Quinta, o qual por
deliberação do Conselho Fiscal de 21 de Dezembro assumiu a posição de Presidente
do Conselho Fiscal, mantendo-se nesta funções de efectivo e Presidente até à
próxima Assembleia Geral Anual.
Face às alterações acima referidas, o Conselho Fiscal da sociedade a 31 de
Dezembro de 2007, bem como a esta data, tem a seguinte composição:
- Óscar José Alçada da Quinta - Presidente
- Armando Luís Vieira de Magalhães -vogal
- Jorge Manuel Felizes Morgado -Vogal
O Revisor Oficial de Contas eleito foi a PriceWaterHouseCoopers & Associados,
SROC, Lda, representada por António Joaquim Brochado Correia ou por José Pereira
Alves.
Na mesma Assembleia Geral e tendo em conta as alterações igualmente introduzidas
ao Código das Sociedades Comerciais, foi eleita uma nova Mesa de Assembleia
Geral, a qual passou a ser composta por:
- João Augusto Esmeriz Vieira de Castro-Presidente
- António Agostinho Cardoso da Conceição Guedes-Secretário
Com vista a garantir a independência e a inexistência de incompatibilidades, quer dos
membros do Conselho Fiscal, quer dos membros da Assembleia Geral, as pessoas
designadas responderam a dois questionários, e entregaram à sociedade uma
declaração, onde declaram que não incorrem em qualquer das incompatibilidades
previstas na lei, bem como que não se encontram em qualquer circunstância que
possa afectar a sua independência nos termos legais, e que comunicarão de imediato
à sociedade qualquer facto que, no decurso do mandato determine incompatibilidade
ou perda de independência nos termos legais.
17
2. Órgãos de Gestão, Composição e Organização
Belmiro de Azevedo (Presidente)
Álvaro Cuervo Garcia
Paulo Azevedo
Per Knuts
Thomas Hystén
Carlos Bianchi de Aguiar
Rui Correia
Christophe Chambonnet
José António Comesaña
Louis Brassard
Conselho de
Administração
Carlos Bianchi de Aguiar (CEO)
Rui Correia (CFO)
Christophe Chambonnet
José António Comesaña
Louis Brassard
Comissão
Executiva
Centro de Serviços
Partilhados
Península
Ibérica
Brasil
França
10 Administradores
5 não-executivos
dos quais
3 Independentes
5 executivos
Centro Corporativo
Alemanha
Reino
Unido
Canadá
África do
Sul
Exportação
2.1. Composição e Organização do Conselho de Administração
Com a alteração aos estatutos verificada na Assembleia Geral de 2007, o Conselho de
Administração passou a poder ser constituído por um número par ou impar de
membros, no mínimo de três e no máximo de treze eleitos em Assembleia Geral.
Com a deliberação tomada relativamente ao número de membros que compõem o
Conselho de Administração, também verificada na Assembleia Geral Anual de 2007, o
Conselho de Administração da Sonae Indústria passou a ser composto por 10
administradores, tendo àquela data renunciado ao cargo de administrador Angel
Garcia Altozano.
Durante o mês de Dezembro o administrador Christian Schwarz renunciou ao cargo
que desempenhava, tendo o Conselho de Administração, em reunião realizada em 20
de Dezembro de 2007, cooptado para o substituir, quer no Conselho de Administração
quer na Comissão Executiva, Christophe Chambonnet. O Conselho de Administração
vai propor na próxima Assembleia Geral Anual a ratificação daquela designação, nos
termos previstos na lei.
Com a alteração aos estatutos da sociedade o Presidente do Conselho de
Administração, o qual é designado pelo Conselho, passou a ter voto de qualidade.
Atendendo a que o Conselho de Administração é composto por um número par de
membros, o Conselho de Administração, nos termos e para os efeitos do disposto no
número 4 do Artigo 395º do Código das Sociedades Comerciais, atribuiu ao
18
administrador Paulo Azevedo voto de qualidade, nas ausências e impedimentos do
Presidente.
A composição actual do Conselho de Administração é a seguinte:
- Belmiro Mendes de Azevedo – Presidente (Não Executivo)
- Álvaro Cuervo Garcia (Não Executivo e Independente);
- Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (Não executivo)
- Per Otto Knuts (Não Executivo e Independente)
- Knut Thomas Alarik Nysten (Não Executivo e Independente)
- Carlos Francisco de Miranda Guedes Bianchi de Aguiar (Executivo)
- Rui Manuel Gonçalves Correia (Executivo)
- Christophe Chambonnet (Executivo)
- José António Comesaña Portela (Executivo)
- Louis Maurice Brassard (Executivo)
Verifica-se assim que, o número de Administradores Não-executivos é igual ao
número de Administradores Executivos; dos Administradores Não-executivos, três (3)
são Independentes, ou seja, não estão associados a grupos de interesse relacionados,
quer com a Sociedade, quer com o seu accionista de referência, para além de não
terem interesses relevantes que possam interferir com a capacidade de exercer
livremente a sua função, bem como não são titulares nem actuam por conta de
titulares de participação qualificada igual ou superior a 2% do capital social, nem tão
pouco foram reeleitos por mais de dois mandatos. Estes Administradores
independentes exercem uma influência importante no processo de tomada de
decisões e no desenvolvimento da estratégia e da política da empresa.
O mandato do Conselho de Administração é de três anos, com a possibilidade de
reeleição. O mandato actual do Conselho de Administração é de 2006 a 2008. Todos
os membros do Conselho de Administração foram designados, com efeitos a partir de
15 de Dezembro de 2005, data do registo da fusão da «antiga» Sonae Indústria SGPS, SA na Sonae 3P - Panels, Pulp and Paper, SA e a redenominação desta última
para Sonae Indústria, SGPS, SA, com a excepção de Rui Correia, que foi designado
para o Conselho de Administração da Sonae 3P, a 22 de Julho de 2002 e de
Christophe Chambonnet, o qual foi cooptado em reunião do Conselho de
Administração realizada em 20 de Dezembro de 2007.
Tal como estipulado nos Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração da
Sonae Indústria reúne trimestralmente e, adicionalmente, sempre que o Presidente ou
dois dos seus membros o convoquem. Todas as decisões tomadas são registadas nas
actas respectivas. Nos termos dos Estatutos, considerar-se-á que um administrador
incorre em falta definitiva, quando o mesmo faltar a duas reuniões, seguidas ou
interpoladas, sem apresentar justificação que seja aceite pelo Conselho de
Administração.
Em 2007 houve 9 reuniões do Conselho de Administração. O Conselho de
Administração apenas pode deliberar, se a maioria dos seus membros estiver
presente ou representada e as decisões são tomadas por maioria dos votos emitidos
pelos administradores presentes ou representados e dos que votem por
correspondência.
Os membros do Conselho de Administração, actualmente, acumulam a função de
membros do Conselho de Administração de outras sociedades, que estão listadas no
Ponto 18 deste relatório. Funções anteriores, exercidas nos últimos 5 anos, estão
também enumeradas no Ponto 19 deste relatório.
O Conselho de Administração está mandatado para assegurar a gestão da empresa,
de acordo com o objecto estipulado nos Estatutos. Actualmente, o Conselho de
19
Administração pode deliberar sobre o aumento do capital social até ao montante de
dois mil milhões de euros, numa ou mais vezes, nos termos estipulados pela lei.
Conselho de Administração da Sonae Indústria
Belmiro de Azevedo (Presidente): Licenciatura em Engenharia Química Universidade do Porto; PMD da Harvard Business School e participou no
Programa de Gestão Financeira da Universidade de Stanford; desde cedo,
ocupou diversas funções no grupo Efanor/Sonae. É, actualmente, Presidente do
do Conselho de Administração da Sonae SGPS, S.A. e Presidente do Conselho
de Administração e CEO da Sonae Capital, SGPS S.A.e membro de: «European
Union Hong-Kong Business Cooperation Committee; do «International Advisory
Board» da Allianz AG; do «International Advisory Board» da Harvard Business
School. Foi diversas vezes condecorado, sendo de destacar: a «Encomienda de
Numero de la Ordem del Mérito Civil» por Sua Majestade, D. Juan Carlos, Rei
de Espanha; a «Ordem do Cruzeiro do Sul» pelo Presidente da República
Federal do Brasil; a «Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique» pelo
Presidente da República de Portugal; nomeação como «Honorary Fellow» pela
London Business School e membro da «Order of Outstanding Contributors to
Sustainable Development» pelo World Business Council for Sustainable
Development.
Álvaro Cuervo García (Independente): Pós-graduação em Estatística e
Psicologia e PhD em Economia da Universidade de Madrid (Espanha). É
professor universitário de Economia para Gestão Empresarial e foi Chefe do
Departamento de Gestão Empresarial da Universidade Complutense em Madrid
e, ainda, professor universitário de Economia para Gestão Empresarial nas
Universidades de Valladolid e Oviedo (Espanha) e de CIDE (México). É também
Professor Convidado nas Universidade de Nova Iorque e de Califórnia Berkeley
(EUA). É membro do Comité Consultivo do Governo para as Privatizações
(espanhol) e Presidente da Associação Ciêntífica de Economia e Empresas
(Espanha). Desempenha diversas funções de direcção.
Paulo Azevedo: Licenciatura em Engenharia Química - EPF Lausanne (Suíça)
e Pós-graduação em Estudos Empresariais - EGP (ex-ISEE/UP). Exerceu o
cargo de Presidente Executivo da Optimus – Telecomunicações, S.A., entre
1998 e 2000; Presidente da Comissão Executiva da Sonae SGPS, S.A..
Desempenha diversas funções de gestão e administração no grupo
Efanor/Sonae. Paulo Azevedo é filho de Belmiro de Azevedo.
Per Knuts (Independente): Licenciatura em Engenharia Química - Royal
Institute of Technology (Suécia) e foi Presidente do Conselho de Administração
do Conselho Global das empresas da Stora Feldmühle AG e da FPB Holding
AG (Düsseldorf – Alemanha), entre 1998 e 2004.
Thomas Nystén (Independente): Licenciatura em Ciências Políticas Universidade de St. Andrews (Escócia), em 1963, tendo concluído, em 1984, um
AMP na Harvard Business School. Foi Administrador Executivo da Myllyskoski
Corporation, em Helsínquia e Presidente Executivo da MD Lang Papier, na
Alemanha (1994-2004).
Carlos Bianchi de Aguiar (Presidente da Comissão Executiva e Presidente
Executivo da Sonae Indústria): Licenciatura em Economia - Universidade do
Porto. Quadro da Sonae Indústria desde 1986, ocupou diversas funções de
gestão e administração, em diversas áreas geográficas, nomeadamente: Reino
Unido (1990-1995); Espanha (1996-1997) e Alemanha (2000-2001). Regressou
a Portugal, em 2002, para ocupar o cargo de Administrador Financeiro (CFO),
tendo sido nomeado Presidente Executivo, em 2005.
Rui Correia (CFO): Licenciatura em Economia - Universidade do Porto e Pósgraduação em Gestão Empresarial - EGP (ex-ISEE/UP). Integra o Grupo
Efanor/Sonae desde 1994, foi Director do Departamento Financeiro da Sonae
20
SGPS, a partir de 2000, tendo sido nomeado Administrador Financeiro (CFO) da
Sonae Indústria, em 2005. A partir de 2001, ocupou diversos cargos de gestão e
administração no grupo Efanor/Sonae.
Christophe Chambonnet (COO França): Licenciatura em Engenharia – ISAB
(França), MS em Economia Aplicada – Universidade de Purdue (EUA) e MBA –
Universidade de Purdue (EUA). Entre 1998 e 2000, desempenhou funções de
gestão e administração na área de Marketing em sociedades sediadas nos
EUA, Canadá, França e Bélgica. De 2000 a 2005, integrou a administração da
Tafisa Canada, sociedade participada da Sonae Indústria. Entre Abril de 2005 a
Junho de 2006, foi vice-presidente da sociedade francesa Tembec Avebene
SAS. A partir de Julho de 2006, reintegrou o grupo Sonae Indústria, como
administrador e director geral da Isoroy SAS.
José Antonio Comesaña (COO Península Ibérica): Licenciatura em
Engenharia Mecânica Industrial - Escuela de Ingenieros Industriales de
Barcelona (Espanha). Ocupou diversos cargos de gestão e administração.
Louis Brassard (COO do Canadá): Licenciatura em Engenharia Industrial Montréal Polytechnic School (Quebeque - Canadá); MBA em Finanças e
Marketing - Universidade de Montréal. Integra a Sonae Indústria desde 1994 e
ocupou diversos cargos de gestão e administração.
Os Administradores da Sonae Indústria detêm o seguinte número de acções da
sociedade:
Número de Acções
Belmiro Mendes de Azevedo
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1)
Sonae Indústria, SGPS, SA
Carlos Bianchi de Aguiar
Sonae Indústria, SGPS, SA
Rui Manuel Gonçalves Correia
Sonae Indústria, SGPS, SA
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1)
Migracom, SGPS, SA (5)
Sonae Indústria, SGPS, SA
49.999.997
1.010
720
Número de Acções
(1) Efanor Investimentos, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
Pareuro, BV (2)
Sonae Capital, SGPS, SA (3)
44.674.706
20.000
82.350.553
(2) Pareuro, BV
Sonae Capital, SGPS, SA (3)
Sonae Indústria, SGPS, SA
50.000.000
27.118.645
5.000
(3) Sonae Capital, SGPS, SA
SC, SGPS, SA (4)
1
69.996
223
(4) SC, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
391.046.000
9.521.815
(5) Migracom, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
Sonae Capital, SGPS, SA (3)
Imparfim, SPS, SA (6)
39.949
161.250
150.000
(6) Imparfim, SPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
Sonae Capital, SGPS, SA (3)
278.324
513.159
2.2. Composição e Organização da Comissão Executiva
A Comissão Executiva é nomeada pelos membros do Conselho de Administração e é
composta por: Presidente Executivo, Administrador Financeiro e Administradores
Operacionais das operações da Península Ibérica, França, e Canadá. Os Estatutos da
Sociedade permitem que o Conselho de Administração delegue a gestão corrente na
Comissão Executiva.
Entre os membros da Comissão Executiva, as responsabilidades estão assim
divididas:
21
COMISSÃO
COMISSÃOEXECUTIVA
EXECUTIVA
Carlos Bianchi de Aguiar
Presidente da Comissão Executiva (CE) e CEO
Rui Correia
CFO
Christophe Chambonnet
COO da França
José António Comesaña
COO da Península Ibérica
Louis Brassard
COO do Canadá
O Conselho de Administração delegou na Comissão Executiva todos os poderes de
gestão corrente da sociedade, com expressa exclusão dos seguintes:
a) eleição do Presidente do Conselho de Administração;
b) cooptação de administradores;
c) pedido de convocação de Assembleias Gerais;
d) aprovação do Relatório e Contas anuais;
e) prestação de cauções e garantias reais ou pessoais pela sociedade;
f) deliberação de mudança de sede e de aumento de capital social;
g) deliberação sobre projectos de fusão, cisão e transformação da sociedade;
h) aprovação do Plano de Actividades e do orçamento anual da sociedade;
i) definição das políticas de recursos humanos, nomeadamente planos de atribuição
de acções e planos de atribuição de remuneração variável, aplicável a quadros de
topo (nível G4 e superior), em áreas que não sejam da competência da Assembleia
Geral ou da Comissão de Vencimentos, assim como decisões sobre a
compensação individual de quadros de Nível G3 e superior, que estão delegadas à
Comissão de Nomeações e Remunerações e, quando estes são Administradores
da Sociedade é requerida a deliberação da Comissão de Vencimentos ou da
Assembleia Geral de Accionistas;
j) definição ou alteração de políticas contabilísticas, sempre que a sociedade em
causa esteja integrada no perímetro de consolidação do Grupo;
k) aprovação das contas trimestrais e semestrais;
l) compra e venda, leasing financeiro de longa duração ou outros investimentos em
activos fixos tangíveis, quando envolvam valores que excedam o montante de
22
5.000.000 euros por cada transacção, excepto se enquadrados no âmbito do
Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de
Administração;
m) subscrição ou compra de acções em sociedades participadas se, durante o
exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 20.000.000
euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de
Actividades aprovados em Conselho de Administração;
n) investimento em novas sociedades bem como investimento noutros activos
financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor
acumulado de 10.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento
Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração;
o) outros investimentos financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto,
excederem o valor acumulado de 10.000.000 euros, excepto se enquadrados no
âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho
de Administração;
p) desinvestimentos ou alienação de activos, desde que resulte da referida transacção
um efeito significativo (entendido como sendo igual ou superior a 5%) sobre os
resultados operacionais da sociedade ou afecte os postos de trabalho de mais de
cem trabalhadores, excepto se enquadrados no âmbito do orçamento anual ou do
Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração.
A Comissão Executiva reúne-se ordinariamente, pelo menos, uma vez por mês e,
além disso, todas as vezes que o seu Presidente ou a maioria dos seus membros a
convoque por escrito, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data
marcada; a reunião só poderá realizar-se, desde que se encontrem presentes
(fisicamente ou por videoconferência) quatro dos seus membros. O Presidente
Executivo preside à reunião. Ao longo do exercício de 2007, a Comissão Executiva
reuniu-se 16 vezes.
As deliberações da Comissão Executiva são tomadas por maioria de quatro membros.
Na falta desta maioria, a Comissão Executiva deverá submeter a matéria em causa a
deliberação do Conselho de Administração. Com o objectivo de manter o Conselho de
Administração permanentemente informado das deliberações da Comissão Executiva,
é enviado a todos os seus membros um sumário das actas das reuniões da Comissão
Executiva.
3.
Comissões com Competências Especializadas
Para melhorar a eficiência operacional do Conselho de Administração e indo ao
encontro das melhores práticas para o governo das sociedades, o Conselho de
Administração criou 3 Comissões com Competências Especializadas e um
Responsável pelo Governo Corporativo:
23
COMISSÕES COM COMPETÊNCIAS
BOARD COMMITTEES
ESPECIALIZADAS
BAFC
Board
Auditde
and
Financee
Comissão
Auditoria
Finanças
Committee
SREC
Social Comissão
Responsability
de and
Responsabilidade
Social
Environment Committee
e Ambiente
Álvaro Cuervo (Ind)
Belmiro de Azevedo
Paulo Azevedo
Per Knuts (Ind)
Per Knuts (Ind)
Thomas Nystén (Ind)
BNRC
Board Nomination
and e
Comissão
de Nomeações
Remunerações
Remuneration
Committee
Belmiro de Azevedo
Álvaro Cuervo (Ind)
Carlos Bianchi de Aguiar
Paulo Azevedo
Thomas Nyst én (Ind)
3.1. Comissão de Auditoria e Finanças (BAFC):
O BAFC é composto pelos seguintes Administradores Não-executivos:
•
•
•
Álvaro Cuervo (Presidente; Independente);
Paulo Azevedo;
Per Knuts (Independente).
O BAFC reúne, ordinariamente, pelo menos 5 vezes por ano, tendo as seguintes
atribuições principais:
•
•
•
•
•
•
proceder à análise das demonstrações financeiras e das apresentações de
resultados, a publicitar ao mercado, e reportar as suas conclusões ao Conselho de
Administração;
verificar a gestão de risco e os processos de controlo interno e de negócio;
verificar os resultados dos trabalhos da auditoria interna e externa;
aconselhar sobre quaisquer alterações nas políticas e práticas contabilísticas;
verificar o cumprimento das normas contabilísticas;
verificar o cumprimento das obrigações legais e estatutárias, em particular de
âmbito financeiro.
Durante 2007, o BAFC reuniu 6 vezes.
3.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC)
O SREC é composto pelos seguintes Administradores:
•
•
•
Belmiro de Azevedo (Presidente);
Per Knuts (Independente);
Thomas Nystén (Independente).
Esta Comissão reuniu duas vezes no ano de 2007, sendo a sua atribuição principal a
análise dos impactos, nas vertentes económica, ambiental e social da
sustentabilidade.
24
3.3. Comissão de Nomeações e Remunerações (BNRC)
O BNRC é composto pelos seguintes Administradores:
•
•
•
•
•
Belmiro de Azevedo (Presidente);
Álvaro Cuervo (Independente);
Carlos Bianchi de Aguiar;
Paulo Azevedo;
Thomas Nystén (Independente).
Esta Comissão reúne, normalmente, pelo menos, duas vezes por ano, sendo a sua
atribuição principal analisar e apresentar propostas e recomendações, em nome do
Conselho de Administração, relativas à remuneração e outras compensações dos
membros do Conselho de Administração e analisar e aprovar propostas e
recomendações, em nome do Conselho de Administração, relativas à remuneração e
outras compensações de outros quadros de topo do grupo Sonae Indústria.
O BNRC faz a ligação com a Comissão de Vencimentos da Sonae Indústria. Pode
também soliciar assessoria de entidades externas, desde que estas se comprometam
a manter sigilo absoluto sobre a informação obtida em resultado dessa cooperação.
Em 2007, o BNRC reuniu 2 vezes.
3.4. Responsável pelo Governo Corporativo
O Responsável pelo Governo Corporativo (BCGO – Board and Corporate Governance
Officer), é David Graham Shenton Bain, o qual reporta ao Conselho de Administração,
através do Presidente.
As suas atribuições principais são:
• apoiar o Conselho de Administração na definição da função, objectivos e
procedimentos operacionais, de modo a optimizar o desempenho deste órgão;
• assumir um papel de liderança na organização das avaliações ao Conselho de
Administração;
• estar ao corrente de todas as alterações legislativas, reguladoras e de governo
corporativo;
• apoiar e desafiar o Conselho de Administração para alcançar os standards mais
avançados de governo corporativo;
• apoiar o Conselho de Administração, assegurando-se de que o conceito de grupos
de interesse e a necessidade de proteger os interesses minoritários estão
acautelados, aquando da tomada de decisões importantes para o negócio.
Esta função é acumulada com a de secretário do BAFC e do BNRC.
4. Avaliação do Conselho de Administração
De acordo com as melhores práticas de governo corporativo, o Conselho de
Administração tenciona efectuar uma auto-avaliação, de 2 em 2 ou de 3 em 3 anos. A
última avaliação formal foi realizada em 2005, com o apoio de um consultor externo. A
avaliação foi concebida para analisar o modo de funcionamento do Conselho e das
respectivas Comissões, para avaliar o governo corporativo ao nível do Conselho e
25
propor acções de melhoria. As acções principais, identificadas na auto-avaliação em
2005, foram já implementadas. Está planeado realizar em 2008 uma nova autoavaliação.
5. Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões
Durante o exercício de 2007, o Conselho de Administração e as respectivas
Comissões tiveram o seguinte número de reuniões e de participação, a saber:
Número de
Reuniões
Participação
Conselho de Administração
9
91%
Comissão Executiva
16
100%
Comissão de Auditoria e Finanças
6
85%
Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente
2
100%
Comissão de Nomeações e Remunerações
2
89%
6. Remunerações e Outras Compensações dos Administradores
Na Assembleia Geral Anual realizada em 2007, a Comissão de Vencimentos da
sociedade fez aprovar uma politica de remunerações a vigorar até ao termo do
mandato em curso (2006-2008).
Essa política de remuneração e compensação, é baseada no pressuposto de que a
iniciativa, o esforço e o empenho são os fundamentos essenciais de um bom
desempenho. Por essa razão devem ser anualmente avaliados a actividade, a
performance e o contributo individuais para o sucesso colectivo, que necessariamente
condicionarão a atribuição da remuneração variável e outras compensações a cada
pessoa.
No que respeita ao órgão de administração da Sonae Indústria, a politica aprovada
estabelece o seguinte:
Administradores executivos
A remuneração e compensação dos administradores executivos (AE) inclui: (i) uma
componente fixa, que engloba a Retribuição Base, que é paga por referência ao
período de um ano (os vencimentos são pagos em 12 meses) e benefícios de acordo
com as práticas correntes do mercado, (ii) um Prémio de Desempenho Anual variável
e pago no primeiro trimestre do ano seguinte àquele a que respeita, e (iii) uma terceira
componente discricionária variável, atribuível no primeiro trimestre do ano seguinte
àquele a que respeita, sob a forma de remuneração diferida ao abrigo do Plano de
Incentivos de Médio Prazo, que se vencerá no segundo aniversário da data da sua
atribuição.
Os pacotes remuneratórios e compensatórios individuais serão definidos em função
dos níveis de responsabilidade de cada AE e serão revistos anualmente. A cada AE é
atribuída uma classificação funcional Sonae Indústria. A categoria “Senior Executive”
(G2) é normalmente aplicável aos AE da Sonae Indústria, sendo a categoria “Group
Senior Executive” atribuída ao CEO. As classificações funcionais Sonae Indústria são
estruturadas de forma similar em todo o Grupo Efanor e baseadas no modelo
internacional Hay de classificação de funções corporativas, com o objectivo de facilitar
comparações de mercado e promover a equidade interna. Os pacotes remuneratórios
26
e compensatórios a atribuir aos AE serão definidos tendo por referência estudos de
mercado relativos à remuneração dos executivos de topo portugueses e europeus,
com o propósito de estabelecer a remuneração fixa perto da média e a remuneração
ou compensação total perto dos terceiro quartil em circunstâncias comparáveis;
Os Prémios de Desempenho Anual visarão recompensar o atingimento dos vários
objectivos definidos anualmente, que se encontram ligados aos “Key Performance
Indicators of Business Activity” (Business KPIs) e aos “Personal Key Performance
Indicators” (Personal KPIs). O prémio objectivo a atribuir será baseado numa
percentagem da componente fixa, que variará entre 40% e 60%. Os Business KPIs,
que incluem indicadores económicos e financeiros, serão baseados em orçamentos
aprovados, performance da unidade de negócio individual e performance do Grupo,
fundamentam 70% do Prémio de Desempenho Anual e constituem indicadores
objectivos. Os restantes 30% derivam dos Personal KPIs, com ênfase em indicadores
subjectivos. Os valores pagos basear-se-ão no desempenho real e poderão variar
entre 0% e 120% do prémio objectivo fixado.
O Plano de Incentivos de Médio Prazo destina-se a recompensar a lealdade dos AE,
alinhando os seus interesses com os dos accionistas, e aumentando a
consciencialização da importância do respectivo desempenho para o sucesso global
da nossa organização. Actualmente, os valores objectivo são definidos como uma
percentagem do Prémio de Desempenho Anual objectivo. Para os administradores
executivos, tais valores representam entre 50% e 100% do Prémio de Desempenho
Anual objectivo. Os valores atribuídos derivam de um ou mais KPI’s alinhados com a
criação de valor para os accionistas e idênticos para todos os AE.
Administradores não executivos
A remuneração dos administradores não executivos (ANE) consiste numa
remuneração fixa (da qual cerca de 15% paga a título de remuneração de presença
nas reuniões), não sendo atribuível qualquer outro valor a título de remuneração ou
outra compensação variável aos ANE; relativamente aos ANE que desempenham
cargos noutras sociedades do Grupo Efanor, a remuneração paga pela Sonae
Indústria deriva da compensação global atribuída pelo Grupo Efanor/Sonae, alocada
proporcionalmente ao tempo estimado de dedicação à Sonae Indústria enquanto ANE;
quanto aos demais ANE, é atribuível uma remuneração fixa (incluindo remuneração de
presença em reuniões) em função dos dados de mercado. Esta remuneração é
incrementada de até 15% para os ANE que integrem uma Comissão do Conselho de
Administração e de até 10% adicionais para a Presidência respectiva.
2007
Total da Remuneração
Anual Fixa
Total do Prémio de Total do Prémio
Desempenho a
de Desempenho
curto-prazo
diferido a médio-prazo
2006
2007
156.083
Presidente Executivo
61.000
*
221.400
228.000
102.000 125.000 147.200
100.000
Administradores Executivos (restantes)
775.270
785.231
283.815 367.639 261.780
192.804 1.320.865 1.345.674
173.070
162.607
1.230.740 1.331.921 385.815 492.639 408.980
292.804 2.025.535 2.117.364
Presidente do Conselho de Administração
Administradores Não-Executivos
(restantes) (e)
Conselho de Administração - Total
2006 (a) 2007 (b) 2006 (c) 2007 (d)
Total 2007
2006
2007
61.000
156.083
470.600
453.000
173.070
162.607
(a) relativo a 2005
(b) relativo a 2006
(c) relativo a 2005 e a ser pago em 2008
(d) relativo a 2006 e a ser pago em 2009
(e) número de administradores Não-Executivos reduzido de 6 para 5 em Maio de 2007
A indemnização devida ao administrador executivo que cessou as suas funções
durante o exercício de 2007 é de € 144.975 foi paga no ano de 2008 por uma
sociedade participada.
27
Não existem acordos especiais relativos a indemnizações ou pagamentos a efectuar,
quer a administradores, quer a outros colaboradores, por termo do contrato resultante
de ofertas públicas.
7. Estrutura de Capitais
O capital social da Sonae Indústria é de 700 milhões de euros e está representado por
140 milhões de acções ordinárias com um valor nominal de 5 euros por acção. Todas
as acções estão cotadas na Euronext Lisbon. Não há limitações, nem restrições,
relativamente à transferência ou venda de acções.
Participações qualificadas, de acordo com o Artº 8º, nº 1, alínea e) do
Regulamento nº 04/2004 da CMVM.
Accionista
Efanor Investimentos, SGPS, S.A
Pareuro, BV
SC, SGPS, SA
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
Maria Claudia Teixeira de Azevedo
Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo
Nuno Miguel Teixeira de Azevedo
Número de Acções
% do Capital Social
44.674.706
31,9105%
27.118.645
19,3705%
9.521.815
6,8013%
40.172
0,0287%
23.186
0,0166%
1.010
0,0007%
969
0,0007%
81.380.503
58,1289%
% Direito de Voto
31,9105%
19,3705%
6,8013%
0,0287%
0,0166%
0,0007%
0,0007%
58,1289%
8. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas
Nos termos dos estatutos da sociedade, a Assembleia Geral é constituída apenas
pelos accionistas com direito a voto, possuidores de acções ou títulos de subscrição,
que, até cinco dias úteis antes da realização da Assembleia, comprovem junto da
sociedade a sua titularidade, nos termos estabelecidos na lei.
Com a alteração aos estatutos deliberada na Assembleia Geral Anual de 2007, a cada
acção corresponde um voto.
Para que a Assembleia Geral de Accionistas possa funcionar em primeira reunião, é
necessário que se encontrem presentes ou representados accionistas titulares de mais
de 50% do capital social. As deliberações são tomadas por maioria simples, excepto
se a lei exigir outra maioria.
Os accionistas que sejam pessoas singulares podem fazer-se representar nas
reuniões da Assembleia Geral, mediante carta, dirigida ao presidente da mesa, que
indique o nome, domicílio do representante e data da assembleia.
As pessoas colectivas podem fazer-se representar pela pessoa que para o efeito
designarem através de carta, cuja autenticidade será apreciada pelo Presidente da
Mesa.
Nenhum accionista detém direitos especiais de voto. O Conselho de Administração
não tem conhecimento de quaisquer acordos de accionistas, em que a sociedade ou
accionistas estejam envolvidos.
A sociedade não tomou medidas, que impeçam o sucesso de ofertas públicas de
aquisição de acções da sociedade. A empresa não estabeleceu nenhum tipo relevante
de acordo, que estaria sujeito a alterações ou extinção no caso de transferência de
controlo, resultante de uma oferta pública de aquisição.
Enquanto a sociedade for considerada «sociedade com o capital aberto ao
investimento do público», os accionistas poderão votar por correspondência
relativamente a todas as matérias constantes da ordem de trabalhos.
28
Só são considerados os votos por correspondência, desde que recebidos na sede da
sociedade, por meio de carta registada com aviso de recepção, dirigida ao Presidente
da Mesa da Assembleia Geral, com pelo menos três dias de antecedência em relação
à data da Assembleia, sem prejuízo da obrigatoriedade da prova da qualidade de
accionista. Os votos exercidos por correspondência valem como votos negativos
relativamente a propostas de deliberação apresentadas posteriormente à data em que
esses mesmos votos tenham sido emitidos.
A Sonae Indústria disponibiliza um modelo específico de voto por correspondência,
tanto no seu sítio, www.sonaeindustria.com, como na sede da Sociedade.
São colocados à disposição dos senhores accionistas, na sede social e no sítio
sociedade www.sonaeindustria.com, no prazo legal de 1 mês ou 15 dias
antecedência, consoante se trate de uma alteração de pacto social ou não,
propostas a submeter pelo Conselho de Administração à Assembleia Geral
Accionistas, acompanhadas dos relatórios, documentos e demais elementos
informação preparatória que legalmente as devem acompanhar.
da
de
as
de
de
9.
Regras para a nomeação e substituição de membros do Conselho de
Administração e alterações aos Estatutos da sociedade
Os membros do Conselho de Administração são eleitos pela Assembleia Geral de
Accionistas. Grupos de accionistas, representando entre 10 e 20% do capital social da
sociedade, podem apresentar uma proposta independente, enviada previamente à
Assembleia Geral de Accionistas, para nomear um Administrador. O mesmo accionista
não pode apoiar mais de uma lista de Administradores e cada lista tem de identificar,
pelo menos duas pessoas elegíveis, para preencher cada lugar no Conselho de
Administração. Se forem apresentadas listas por mais de um grupo de accionistas, a
votação incidirá sobre o conjunto dessas listas.
Em caso de morte, renúncia ou incapacidade temporária ou permanente de qualquer
um dos Administradores, o Conselho de Administração é responsável pela sua
substituição. Se o Administrador em causa tiver sido nomeado pelos accionistas
minoritários, terá de ser realizada uma eleição separada.
10. Comissão de Vencimentos
A Comissão de Vencimentos da sociedade é eleita em Assembleia Geral para
mandatos de três anos, sendo, actualmente, composta pela Efanor Investimentos SGPS, SA, representada pelo Senhor Professor José Manuel Neves Adelino e pela
Imparfin - SGPS, SA, representada pelo Senhor Engº Bruno Walter Lehmann.
29
11. Evolução da Cotação das Acções em 2007
150
Sonae Industria
PSI 20
140
130
120
110
100
90
02/01/07: 7,57€
80
31/12/07: 6,65€
70
Jan07
Fev- Mar07
07
Abr07
Mai07
Jun07
Jul07
Ago07
Set07
Out07
Nov07
Dez07
PRINCIPAIS EVENTOS EM 2007
24/01/2007: Glunz é nomeada para Prémio Inovação na Alemanha
31/01/2007: comunicado à imprensa sobre celebração de acordo com Swedwood
Holding do Grupo IKEA
1/03/2007: Apresentação dos resultados consolidados relativos ao exercício de 2006
13/04/2007: Comissão Nacional de Mercado de Valores, espanhola aprova a Oferta
Pública de Aquisição de 39 546 174 acções representativas de 8,84% do capital social da
Tableros de Fibras, SA (Tafisa)
17/05/2007: Apresentação dos resultados consolidados relativos ao primeiro trimestre
de 2007
18/05/2007: comunicado relativo à finalização com sucesso da OPA sobre a Tafisa
(Tableros de Fibras, SA)
4/06/2007: informa sobre deliberação da Assembleia Geral relativa a autorização de
transacção de acções próprias
5/07/2007: divulgação do primeiro Relatório de Sustentabilidade
29/08/2007: Apresentação dos resultados consolidados relativos ao primeiro semestre
de 2007
7/11/2007: Apresentação dos resultados consolidados relativos ao 3 trimestre 2007
28/11/2007: comunicado relativo à alienação de terrenos em Pontevedra
30
12. Relações com Investidores
A Sonae Indústria tem um Departamento de Apoio ao Investidor, responsável por gerir
a relação entre a Sociedade e os accionistas, investidores, analistas e autoridades de
mercado, incluindo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Trimestralmente, este departamento é responsável por coordenar a preparação da
apresentação de resultados a ser divulgada ao mercado, assim como esclarecer,
sempre que necessário, quaisquer factos relevantes ou eventos, que possam
influenciar o preço da acção. Este departamento está permanentemente disponível
para responder a qualquer questão formulada pelo mercado. A Sociedade está
disponível para reunir com investidores, quer em roadshows, em reuniões individuais,
que lhe sejam solicitadas, quer em conferências em que participe.
O Departamento de Apoio ao Investidor pode ser contactado por email,
[email protected] ou por telefone: +351.220.100.638.
Para
além
disso,
a
Sonae
Indústria
tem
um
sítio
institucional,
www.sonaeindustria.com, onde são colocadas todas as informações relevantes, tais
como: apresentações de resultados, comunicados, relatórios e contas e outros
documentos do domínio público, notas de imprensa ou notícias genéricas sobre
diversos temas relacionados com a Sociedade e o grupo.
O representante legal da Sonae Indústria para as Relações com o Mercado é Rui
Correia, que pode ser contactado via Departamento de Apoio ao Investidor, ou, se
pretendido, através do email, [email protected].
13. Política de Distribuição de Dividendos
Recentemente, a Sonae Indústria não tem distribuído dividendos, tendo optado por
reforçar o balanço, devido à deterioração significativa dos capitais próprios, resultante
das perdas acumuladas desde 2003. Como a Sonae Indústria recuperou a sua solidez
financeira e está a gerar resultados positivos, irá ser proposta uma política de
distribuição, até 50% dos Resultados Líquidos, atribuível aos accionistas da Sonae
Indústria. Todos os anos, o rácio de pagamento real a ser proposto, terá em
consideração o cumprimento deste objectivo de rácio de pagamento de 50% e o
planeamento de oportunidades de investimento, no futuro próximo, pelo Conselho de
Administração. Relativamente ao exercício de 2007 o Conselho de Administração irá
propôr à Assembleia Geral de Accionistas a distribuição de 50% dos Resultados
Líquidos Consolidados atribuíveis a accionistas da Sonae Indústria.
31
14. Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de
Aquisição de Acções
A Sonae Indústria não atribui remunerações ou outras compensações, que envolvam
ou estejam relacionados com planos de atribuição de acções ou de atribuição de
opções de aquisição de acções.
15. Negócios com Partes Relacionadas
A sociedade não efectuou nenhum negócio ou operação com os membros do
Conselho de Administração, bem como com o Fiscal.
As operações com sociedades em relação de domínio ou de grupo fazem parte da
actividade normal da sociedade e foram realizadas em condições normais de mercado
e a preços que respeitam as normas sobre preços de transferência.
16. Remuneração Anual do Auditor
Os auditores externos da sociedade são a PriceWaterhouseCoopers, que, no exercício
de 2007, facturou à Sonae Indústria e às sociedades suas participadas o valor total de
696.839 euros, sendo 95,3% relativos a serviços de auditoria e de revisão legal de
contas e 4,7% relacionados com outros serviços.
Os serviços de consultadoria fiscal e os outros serviços são prestados por técnicos
diferentes dos que estão envolvidos no processo de auditoria, pelo que se encontra
salvaguardada a independência do auditor.
17. Gestão de Riscos
A Sonae Indústria possui um departamento de Gestão de Risco, o qual acompanha e
promove o desenvolvimento de actividades sistemáticas e estruturadas de gestão dos
riscos do negócio.
A Gestão de Risco é uma das componentes da cultura da Sonae Indústria, está
presente em todos os processos de gestão e é uma responsabilidade de todos os
gestores e colaboradores, aos diferentes níveis da organização.
A Gestão de Risco compreende os processos de identificação dos riscos potenciais,
analisando o seu possível impacto nos objectivos estratégicos da organização e
prevendo a probabilidade da sua ocorrência, de modo a determinar a melhor forma de
gerir a exposição a esses riscos.
Realiza-se uma abordagem global para assegurar uma cobertura adequada e
equilibrada do risco operacional, através da transferência deste para o painel resegurador. Os riscos relacionados com danos patrimoniais e perdas de exploração
estão cobertos por uma apólice global, desenvolvida e implementada localmente. A
Sonae Indústria adopta esta apólice global como suporte aos processos de gestão de
risco e está empenhada em melhorar, quer a protecção das fábricas, quer os níveis de
prevenção, para reforçar esta parceria.
32
O processo de Gestão de Risco Integrada
A Gestão de Risco na organização está suportada numa metodologia standard e
integrada, denominada Enterprise-Wide Risk Management (EWRM).
Neste exercício, o processo de sistematização, desencadeado em 2004, foi
consolidado, tendo sido perfeitamente integrado e alinhado com os objectivos
estratégicos do negócio, visando a prioritização, por um lado, dos riscos relevantes do
negócio e, por outro, a identificação das acções para mitigar os seus impactos. Este
processo percorreu a organização de forma transversal e completa, envolvendo todos
os países e funções corporativas.
O Modelo de Risco, construído em 2004 e revisto em 2006, agrega os riscos do
negócio em três categorias (Riscos de Envolvente de Negócio, Riscos do Processo de
Negócio e Riscos da Informação para a Tomada de Decisão), e contém a
quantificação da Relevância (impacto no EBITDA e na eficiência operacional), assim
como da Probabilidade (a frequência da ocorrência do acontecimento ou do cenário)
de riscos críticos para a Sonae Indústria.
Foi desenvolvido um ScoreCard de Riscos (RiSC 07), identificando e definindo os
indicadores-chave de desempenho (KPIs), para desafiar e monitorizar o cumprimento
dos Planos de Acção preparados para responder aos Riscos Críticos identificados. Os
KPIs identificados são integrados no Processo de Compensação dos colaboradores
que têm a capacidade para lidar e gerir estes riscos. Tal é efectuado através da
identificação e cumprimento de acções, incluídas no processo PAR (Plano de Acções
e Recursos), para responder àqueles riscos e subsequente medição do seu impacto
através dos KPIs. A medição dos KPIs e a definição dos objectivos são efectuadas
localmente (em cada país).
A gestão dos riscos financeiros, enquadrada nos riscos do processo do negócio, é
efectuada e monitorizada no âmbito da actividade da função financeira.
A Gestão de Risco Operacional
O fabrico de painéis derivados de madeira é uma actividade industrial com um risco
operacional muito significativo, quer de incêndio, quer de explosão. Enquanto líder
mundial, seria inaceitável para a Sonae Indústria não ter capacidade para recuperar de
forma cabal de um evento catastrófico. Por isso, a prevenção de perdas e a protecção
de activos-chave é uma preocupação constante no nosso Grupo.
Como resposta estruturada para esta «exposição ao risco», foi estabelecido, em 2003,
um Programa ambicioso de Prevenção de Perdas.
Este programa é a base fundamental para a estratégia de prevenção de perdas e de
danos aos activos fixos, para todas as fábricas.
Standards Corporativos de Risco
Desenvolvidos em 2003, os Standards para Riscos Corporativos estão divididos em
diversos grupos de Prevenção de Danos, a saber:
33
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Programas de Gestão
Protecção Automática contra Incêndios
Sistemas específicos de Protecção de Maquinaria e Equipamento
Vigilância
Combate a Incêndios
Armazenamento
Manutenção
Abastecimento de Água
Planos de Contingência e de Continuidade do Negócio
No último trimestre do ano, foi lançado um projecto visando desenvolver uma versão
analítica destes standards com o suporte de consultores externos reconhecidos e de
um dos principais representantes do mercado segurador actualmente envolvido com a
Sonae Indústria.
Com este projecto, cuja conclusão se prevê para o primeiro trimestre de 2008, a
Sonae Indústria pretende facilitar o entendimento e a implementação proficiente
destes standards em todas as suas unidades.
Inspecções Externas
Apoiada nos Standards de Risco Corporativo, a Swiss Re GAPS efectua inspecções a
todas as unidades, de dois em dois anos, emitindo um relatório com um conjunto de
recomendações e a atribuição de um índice de qualidade do risco para cada fábrica
(QIN - Quality Index Number). Desde 2000, o QIN global da Sonae Indústria tem
melhorado continuamente de 5,8 em 2000 para 7,1 em 2007 (numa escala de 0 a 10).
QIN SONAE Indústria
7,50
7,00
6,50
6,00
5,50
5,00
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Complementarmente, a AIG Europe participa activamente no programa de Engenharia
de Risco em colaboração com a Swiss Re e os serviços de gestão de risco da
mediadora de seguros - MDS.
Em 2007, foram efectuadas 22 inspecções externas pela Swiss Re GAPS e pela AIG
Europe, em estreita colaboração com cada uma das fábricas e com o suporte do
Departamento de Gestão de Risco.
34
Inspecções Internas
É efectuada uma visita interna a todas as fábricas, de 18 em 18 meses, para analisar a
situação das recomendações internas e externas anteriores e para avaliar o
cumprimento dos Standards Corporativos de Risco. Em 2006, foram efectuadas 10
inspecções internas.
Formulário de Auto-Avaliação
Um Procedimento Trimestral de Control Self-Assessment, utilizando um formulário de
auto-avaliação, tem vindo a ser efectuado, por cada fábrica, desde 2000. Este
formulário avalia 106 aspectos, agrupados por 23 categorias. Todas as nãoconformidades detectadas automaticamente geram uma acção correctiva;
trimestralmente, o sistema faz uma acompanhamento das acções correctivas
pendentes.
Em 2007, com o Formulário de Auto-avaliação implementado em LotusNotes, o
processo gerou 413 acções correctivas, das quais 162 foram implementadas e 251
estavam em curso, no final do ano.
Plano de Risco 2004-2010
Todos os planos individuais das fábricas (que são actualizados anualmente) definem
um conjunto de medidas a tomar, visando o cumprimento, até 2010, dos Standards
Corporativos de Risco. Os principais objectivos são:
•
Melhorar o nível de risco das instalações da Sonae Indústria, fomentando uma
maior segurança das pessoas e dos activos minimizando eventuais períodos de
interrupção de negócio.
•
Obter um retorno financeiro, reflectido no prémio do seguro (a demonstração real
da preocupação com a prevenção de danos).
•
Constituir a base para a preparação do orçamento anual para o investimento em
medidas de Prevenção de Danos e estabelecer prioridades, com base no impacto
na Prevenção de Danos.
O Plano de Risco 2004-2010 é parte integrante do Plano-Base Industrial da Sonae
Indústria, o qual consiste do planeamento do investimento, para cada fábrica, nos
próximos 5 anos.
35
Distribuição do Prémio do Seguro
O prémio global do seguro da Sonae Indústria é imputado a cada fábrica, sendo que
50% do valor é alocado, de acordo com os preços locais do mercado segurador e 50%
calculado pela qualidade do risco de cada fábrica. O primeiro é calculado, de acordo
com os níveis locais de prémios do mercado segurador e o último, segundo o QIN de
cada fábrica, de modo a que os que têm um desempenho inferior paguem a sua quota
justa dos custos do seguro.
Facto Relevante
A 17 de Abril de 2006, ocorreu um incêndio importante na fábrica da Sonae Indústria,
em Lac Mégantic, no Canadá. A área produtiva principal da fábrica - a segunda linha
de aglomerado de partículas - e uma parte substancial da área de preparação foram
fortemente afectadas. A actividade operacional desta linha foi interrompida durante
cerca de 20 meses e apenas recomeçou a sua actividade em Dezembro de 2007.
Os procedimentos de gestão de risco existentes contribuíram para a ausência de
danos pessoais graves. Em termos económicos, o impacto não deverá ser
significativo, dado existir uma cobertura de riscos patrimoniais e de perdas de
exploração.
Novas Aquisições
Durante 2006, foram adquiridas pela Sonae Indústria quatro fábricas: três na
Alemanha e uma em França. No segundo semestre do ano, a Gestão de Risco iniciou
o processo de implementação dos Standards Corporativos de Risco nestas fábricas.
Durante este ano foram efectuadas inspecções externas a estas fábricas pela Swiss
Re GAPS/AIG Europe, utilizando os standards de referência tendo sido registados
índices de risco em cada uma das fábricas em linha com os índices médios de risco da
Sonae Indústria.
A Organização da Gestão de Risco
Sendo responsabilidade de todos os gestores e colaboradores da Sonae Indústria, nos
diferentes níveis da organização, a actividade de gestão de risco é apoiada e
suportada pelo Departamento de Gestão de Risco e também pelo Departamento de
Planeamento e Controlo de Gestão.
O departamento de Gestão de Risco tem uma equipa central de 2 pessoas a tempo
inteiro. Está formalmente constituída uma rede de Responsáveis pela Gestão de Risco
por País, em cada um dos países onde a Sonae Indústria tem fábricas e, em cada
uma das unidades, existe um Responsável da Unidade pela Gestão de Risco.
O Departamento de Planeamento Corporativo e de Controlo de Gestão tem 8 pessoas
e está dividido em três equipas, para permitir uma gestão mais eficaz dos desafios e
alterações que os nossos negócios enfrentam: a equipa de Reporte Corporativo, que é
também responsável pela análise dos negócios, a equipa de Análise de Investimentos,
e Grandes Projectos e a equipa de Planeamento Estratégico e Projectos Especiais.
36
18. Listagem das funções exercidas pelos membros do conselho
administração noutras sociedades, à data de 31 de Dezembro de 2007:
de
Belmiro Mendes de Azevedo:
• BA – Business Angels SGPS, S.A. (Administrador Único)
• Casa Agrícola de Ambrães, S.A. (Presidente)
• Efanor Investimentos, SGPS, S.A. (Presidente)
• Praça Foz – Sociedade Imobiliária, S.A. (Presidente)
• Setimanale – SGPS, S.A. (Presidente)
• Sonae – SGPS, S.A. (Presidente)
• Sonae Capital, SGPS, S.A. (Presidente e CEO)
• Spred, SGPS, S.A. (Presidente)
José Alvaro Cuervo Garcia:
• ACS – Actividades de Construccion Y Servicios, S.A.
• BA Vidrio, S.A.
• Bolsas Y Mercados Españoles (BME)
• Sonae – SGPS, S.A.
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo:
• Efanor Investimentos, SGPS, S.A.
• Imparfin, SGPS, S.A.
• Inparvi, SGPS, S.A.
• Migracom – SGPS, S.A. (Presidente)
• Sonae, SGPS, S.A. (Presidente da Comissão Executiva)
• Sonae Distribuição – SGPS, S.A. (Presidente)
• Sonae Sierra, SGPS, S.A. (Presidente)
• Sonaecom, SGPS, S.A. (Presidente)
Per Otto Knuts:
• Glunz AG (Conselho Geral – “Aufsichtsrat”)
Knut Thomas Alarik Nysten:
• Glunz AG (Presidente do Conselho Geral – “Aufsichtsrat”)
Carlos Francisco de Miranda Guedes Bianchi de Aguiar:
• 173509 Canada, INC. (Presidente)
• Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. Kg (Presidente)
• Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A.
• Agloma Investimentos, SGPS, S.A.
• Aserraderos de Cuellar, S.A.
• Darbo, SAS
• Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A.
• Ecociclo II – Energias, S.A.
• Euro Decorative Boards, Ltd.
• Euromegantic Ltée. (Presidente)
• Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A.
• GHP GmbH
• Glunz AG (Presidente)
• Glunz Service GmbH
• Glunz UK Holdings, Ltd.
37
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A.
Isoroy SAS (Presidente)
Maiequipa – Gestão Florestal, S.A.
Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A.
Poliface North America Inc.
Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A.
Rochester Real Estate, Ltd.
SIAF - Imobiliária, S.A.
Somit - Imobiliária, S.A.
Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A.
Sonae – Indústria de Revestimentos, S.A.
Sonae – Serviços de Gestão, S.A.
Sonae International, Ltd.
Sonae Novobord (PTY) Ldt. (Presidente)
Sonae Tafibra Benelux, B.V.
Sonae Tafibra UK, Ltd.
Sonae UK, Ltd.
Spanboard Products, Ltd.
Tableros de Fibras, S.A. (Presidente)
Tableros Tradema, SL
Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, SL
Tafibra South Africa (PTY) Ldt. (Presidente)
Tafibrás Participações S.A. (Presidente)
Tafisa Brasil S.A. (Presidente)
Tafisa France S.A. (Presidente)
Tafisa UK, Ltd.
Taiber – Tableros Aglomerados Ibéricos, SL
Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS (Presidente)
Tecnologias del Medio Ambiente, S.A.
Rui Manuel Gonçalves Correia:
• 173509 Canada, INC.
• Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. Kg
• Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A.
• Agloma Investimentos, SGPS, S.A.
• Aserraderos de Cuellar, S.A.
• Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A.
• Ecociclo II – Energias, S.A.
• Euromegantic Ltée.
• Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A.
• GHP GmbH
• Glunz AG
• Glunz UK Holdings, Ltd.
• Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A.
• Isoroy SAS
• Maiequipa – Gestão Florestal, S.A.
• Megantic, B.V.
• Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A.
• Poliface North America Inc.
• Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A.
• SC - Consultadoria de Gestão, S.A.
• SIAF - Imobiliária, S.A.
38
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sociedade de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais – Energia, S.A.
Somit - Imobiliária, S.A.
Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A.
Sonae – Indústria de Revestimentos, S.A.
Sonae – Serviços de Gestão, S.A.
Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A.
Sonae Novobord (PTY) Ldt.
Tableros de Fibras, S.A.
Tafibra South Africa (PTY) Ldt.
Tafisa France S.A.
Tafisa UK, Ltd.
Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS
Tecnologias del Medio Ambiente, S.A.
Christophe Chambonnet:
• Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. Kg
• Glunz AG
• Tavapan, S.A.
José António Comesaña Portela:
• Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A.
• Agloma Investimentos, SGPS, S.A.
• Aserraderos de Cuellar, S.A. (Presidente)
• Compañia de Industrias y Negocios, S.A.
• Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A.
• Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A.
• Maiequipa – Gestão Florestal, S.A.
• Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A.
• SCS Beheer, B.V.
• Serradora Boix, SL
• SIAF – Imobiliária, S.A.
• Sociedade de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais – Energia, S.A.
• Somit – Imobiliária, S.A.
• Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A.
• Sonae – Serviços de Gestão, S.A.
• Tableros de Fibras, S.A.
• Tableros Tradema, SL
• Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricos, SL
• Tafibrás Participações, S.A. (Presidente)
• Tafisa Brasil, S.A. (Presidente)
• Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, SL
• Tecmasa Reciclados de Andalucia, SL
• Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. (Presidente)
Louis Maurice Brassard:
• 173509 Canada, Inc.
• Euromegantic Ltée.
• Isoroy SAS
• Sonae Novobord (PTY) Ldt.
• Tafibra South Africa (PTY) Ldt.
• Tafisa France S.A.
39
19. Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do conselho
de administração
Nos últimos cindo anos, Belmiro de Azevedo, Carlos Bianchi de Aguiar, Rui Correia,
José Antonio Comesaña, Christophe Chambonnet e Paulo Azevedo foram
Administradores de outras empresas do grupo Efanor/Sonae.
No mesmo período, os seguintes Administradores exerceram outros cargos nas
seguintes empresas, não pertencentes ao grupo Efanor/Sonae:
Per Otto Knuts:
• Stora Feldmühle AG
• FPB Holding AG
Knut Thomas Alarik Nystén:
• MD Lang Papier GmbH
• Myllykoski Corporation
40
Anexos ao Relatório de Gestão
Participações Qualificadas
ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 447º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
Data
Aquisições
Quantidade Valor Md. €
Alienações
Quantidade Valor Md. €
Belmiro Mendes de Azevedo
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1)
Sonae Indústria, SGPS, SA
49,999,997
1,010
Carlos Bianchi de Aguiar
Sonae Indústria, SGPS, SA
Rui Manuel Gonçalves Correia
Sonae Indústria, SGPS, SA
Tableros de Fibras, SA
Venda
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1)
Migracom, SGPS, SA (5)
aumento de capital
Imparfin, SGPS, SA (6)
Venda
Sonae Indústria, SGPS,SA
Venda
Saldo em
31.12.2007
Quantidade
720
5,000
0
18.05.2007
100
1.54
1
69,996
20.11.2007
20,000
76.45
0
23.07.2007
150,000
25.75
29.05.2007
39,949
9.80
223
Agostinho Conceição Guedes
Sonae Indústria, SGPS, SA
2,520
Data
Aquisições
Quantidade Valor Md. €
Alienações
Quantidade Valor Md. €
Saldo em
31.12.2007
Quantidade
(1) Efanor Investimentos, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
Pareuro, BV (2)
Sonae Capital, SGPS, SA * (3)
44,674,706
20,000
82,350,553
(2) Pareuro, BV
Sonae Capital, SGPS, SA * (3)
Sonae Indústria, SGPS, SA
50,000,000
27,118,645
(3) Sonae Capital, SGPS, SA
SC, SGPS, SA (4)
391,046,000
(4) SC, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
(5) Migracom, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
Compra
Sonae Capital, SGPS, SA * (3)
Imparfim, SGPS, SA (6)
Compra
(6) Imparfin, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
Sonae Capital, SGPS, SA * (3)
9,521,815
39,949
29.05.2007
39,949
9.80
161,250
150,000
23.07.2007
150,000
25.75
278,324
513,159
(*) - número de acções que resulta da aplicação do factor de atribuição estabelecido na operação de cisão da Sonae, SGPS, SA ao
número de acções detidas no capital social da Sonae, SGPS, SA à data de 31 de Dezembro de 2007
ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
Número de acções a 31.12.07
Efanor Investimentos, SGPS, SA
Sonae Indústria,SGPS, SA
Pareuro, BV
Sonae Capital, SGPS, SA (*)
44,674,706
20,000
82,350,553
Pareuro, BV
Sonae Indústria, SGPS, SA
Sonae Capital, SGPS, SA (*)
27,118,645
50,000,000
Sonae Capital, SGPS, SA
SC, SGPS, SA
SC, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
391,046,000
9,521,815
(*) - número de acções que resulta da aplicação do factor de atribuição estabelecido na operação
de cisão da Sonae, SGPS, SA ao número de acções detidas no capital social da Sonae, SGPS, SA
à data de 31 de Dezembro de 2007
PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS
Cumprimento do disposto no Artº 8º, nº 1, alínea e) do Regulamento da CMVM nº 04/2004
Accionista
Nº de acções
% Capital Social
% Direitos de Voto
Efanor Investimentos, SGPS, S.A.
44,674,706
31.9105%
31.9105%
Pareuro, BV
27,118,645
19.3705%
19.3705%
9,521,815
6.8013%
6.8013%
1,010
0.0007%
0.0007%
Nuno Miguel Teixeira de Azevedo
969
0.0007%
0.0007%
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
40,172
0.0287%
0.0287%
Maria Claudia Teixeira de Azevedo
23,186
0.0166%
0.0166%
81,380,503
58.1289%
58.1289%
SC, SGPS, SA
Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo
Total de Imputação
Demonstrações financeiras individuais
Sonae Indústria-SGPS,SA
BALANÇO
(Montantes expressos em Euros)
ACTIVO
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Propriedades de investimento
Propriedades de investimento em desenvolvimento
Diferenças de consolidação
Investimentos em empreendimentos conjuntos
Investimentos em empresas do grupo e associadas
Investimentos disponiveis para venda
Impostos diferidos activos
Outros activos não correntes
Total de activos não correntes
ACTIVOS CORRENTES:
Existências
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Estado e outros entes públicos
Outros activos correntes
Instrumentos derivados
Caixa e equivalentes de caixa
Notas
3
4
6
6
8
9
9
9
10
20
11
Total de activos correntes
Activos não correntes classificados como detidos para venda
TOTAL DO ACTIVO
31.12.07
31.12.06
24.675
19.731
921.842.133
117.922
9.247.624
680.160.458
1.611.412.543
36.064
29.019
623.323.924
17.922
3.047.624
988.568.166
1.615.022.719
442.702
1.319.589
1.331.193
332.365
136.807
89.410.824
92.973.480
776.381
379.419
1.134.177
144.204
97.771.288
100.205.469
-
-
1.704.386.023
1.715.228.189
700.000.000
1.340.138
95.244
271.225.627
700.000.000
59.994
246.902.887
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social
Acções Próprias
Prestações Suplementares
Reservas Legais
Reservas de Reavaliação
Reservas de Cobertura
Outras Reservas
Resultados Transitados
Resultado líquido do período
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo
Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo
Derivados
Outros empréstimos
Responsabilidades por pensões
Responsabilidades por opções de acções
Outros credores não correntes
Impostos diferidos passivos
Provisões
Total de passivos não correntes
PASSIVO CORRENTE:
Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo
Empréstimos bancários de curto prazo
Empréstimos obrigacionistas - parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - curto prazo
Derivados
Outros empréstimos
Fornecedores
Outras dívidas a terceiros
Estado e outros entes públicos
Outros passivos correntes
Responsabilidades por opções de acções
Responsabilidades por pensões
Provisões
Total de passivos correntes
Passivos directamente associados a activos não correntes
classificados como detidos para venda
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
21.190.023
25.602.884
12
993.851.033
972.565.765
13
13
75.625.000
431.336.457
238.079
507.199.536
21.875.000
530.273.929
56.427
552.205.356
6.250.000
100.000.000
612.675
87.183.030
352.261
8.937.489
203.335.454
6.250.000
60.950.000
494.315
115.136.053
571.764
7.054.935
190.457.068
-
-
1.704.386.023
1.715.228.189
14
13
13
15
16
16
17
Sonae Indústria-SGPS,SA
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS
(Montantes expressos em Euros)
Notas
31.12.2007
31.12.2006
Proveitos operacionais:
Vendas
Prestações de serviços
23
Variação de valor das propriedades de investimento
-
-
2.796.587
3.049.812
-
-
739.368
126.223
3.535.955
3.176.036
Custo das vendas
-
-
Variação da produção
-
Outros proveitos operacionais
Total de proveitos operacionais
Custos operacionais
-
Fornecimentos e serviços externos
(3.038.841)
(2.508.538)
Custos com o pessoal
(3.302.655)
(2.261.535)
(28.716)
(31.849)
Amortizações e depreciações
Provisões e perdas por imparidade
Outros custos operacionais
(337.428)
-
(293.639)
(74.205.108)
Total de custos operacionais
(7.001.279)
(79.007.030)
Resultados operacionais
(3.465.324)
(75.830.994)
11.995.281
13.822.300
Resultados financeiros
24
25
Resultados relativos a empresas associadas
Resultados relativos a investimentos
Resultado antes de impostos
-
-
5.804.673
83.891.674
14.334.629
21.882.981
Imposto sobre o rendimento - imposto corrente
27
655.394
672.279
Imposto sobre o rendimento - imposto diferido
27
6.200.000
3.047.624
21.190.023
25.602.884
21.190.023
25.602.884
Resultado depois de impostos
Resultado Liquido do exercício
Sonae Indústria-SGPS,SA
DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
(Montantes expressos em Euros)
Reservas
Notas
Saldo em 1 de Janeiro de 2006
Reservas de
Reserva
Capital
Acções
Prémios de
Prestações
Reservas
Reavaliação
de justo
Reservas
Outras
Resultados
Social
próprias
Emissão
Suplementares
legais
Legais
valor
de cobertura
Reservas
Acumulados
Resultado líquido
700.000.000
-
-
-
-
-
-
-
245.920.750
(157.749)
Transferência para reserva legal
-
-
-
-
59.994
-
-
-
982.136
(1.042.130)
Dividendos distribuídos
-
-
-
-
-
-
-
-
Total
1.199.879
946.962.880
-
-
Aplicação do resultado de 2006:
Transferência para resultados transitados
Aquisição/(Alienação) de acções próprias
-
-
-
-
1.199.879
(1.199.879)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
25.602.884
25.602.884
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, liquído de imposto
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos instrumentos financeiros de cobertura
Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros
disponíveis para venda
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos investimentos financeiros disponíveis para venda
Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2006
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo em 31 de Dezembro de 2006
Outros
700.000.000
-
-
-
59.994
-
-
-
246.902.887
(0)
-
25.602.884
972.565.765
Saldo em 1 de Janeiro de 2007
700.000.000
-
-
-
59.994
-
-
-
246.902.887
(0)
25.602.884
972.565.765
Transferência para reserva legal
-
-
-
-
-
-
-
-
25.602.884
(25.602.884)
-
-
Dividendos distribuídos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
25.602.884
(25.602.884)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
21.190.023
21.190.023
Aplicação do resultado de 2007:
Transferência para resultados transitados
Aquisição/(Alienação) de acções próprias
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, liquído de imposto
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos instrumentos financeiros de cobertura
Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros
disponíveis para venda
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos investimentos financeiros disponíveis para venda
Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2007
Outros
Saldo em 31 de Dezembro de 2007
-
-
-
-
1.280.144
-
-
95.244
700.000.000
-
-
-
1.340.138
-
-
95.244
(1.280.144)
271.225.627
(0)
-
95.244
21.190.023
993.851.033
SONAE INDÚSTRIA,SGPS,S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimento de Clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao Pessoal
Fluxo Gerado Pelas Operações
Pagamento/recebimento imposto s/rendimento
Outros recebim./pagam.rel.à activ.operacional
Dezembro de 2007
Dezembro de 2006
3.130.284
2.790.801
2.964.461
2.651.272
2.451.890
2.788.387
-2.624.978
-2.589.005
-513.209
-159.118
1.150.058
431.818
Fluxo das actividades operacionais [1]
-2.270.887
-3.307.245
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Dividendos
Juros e proveitos similares
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
42.578.805
2.275
5.403.768
5.174.487
340.776.612
4.935
3.150
Variação de empréstimos concedidos
Fluxo das actividades investimento [2]
46.085.197
41
53.159.335
20.706.168
2.631.747
69.423.153
856.753
11.737
340.784.697
868.490
-350.081.750
143.235.173
62.456.387
-74.680.511
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Pagamentos respeitantes a:
Juros e custos similares
Dividendos pagos
Outros
32.760.170
26.130.589
32.760.170
26.130.589
-35.785.794
165.468.583
-68.545.964
139.337.994
Variação de caixa e seus equivalentes
-8.360.464
61.350.239
Caixa e seus equivalentes início exercício
Caixa e seus equivalentes no fim do exercício
97.771.288
89.410.824
36.421.049
97.771.288
Variação de empréstimos obtidos
Fluxo das actividades de financiamento [3]
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Montantes expressos em euros)
1.
NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. (“Empresa”) tem a sua sede no Lugar do Espido, Via
Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal.
2.
PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações
financeiras são as seguintes:
2.1.
Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Normas
Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) e Normas Internacionais de Contabilidade (IAS)
emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas
pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior
“Standing Interpretations Committee” (“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2007 e aprovadas
pela União Europeia.
Durante o exercício de 2007 foi aplicada pela primeira vez a Norma Internacional de Relato
Financeiro (IFRS) 7.
Estas demonstrações financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos
contabilísticos da empresa no pressuposto da continuidade das operações e tomando por
base o custo histórico, excepto para os instrumentos financeiros que se encontram
registados ao justo valor (Notas 2.9).
1
2.2
Investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas
As partes de capital em empresas do grupo e associadas são registadas ao custo de
aquisição adicionado de eventuais despesas de compra. É feita uma avaliação dos
investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas quando existem indícios de
que o activo possa estar em imparidade, sendo registado como custo as perdas de
imparidade que se demonstrem existir.
Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos recebidos) são
registados na demonstração de resultados do exercício em que é decidida e anunciada a
sua distribuição.
2.3
Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para
IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de
aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas
por imparidade acumuladas.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de
aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas de imparidade.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, de acordo com o
método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para
cada grupo de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil
estimada:
Anos
Equipamento Básico
Equipamento administrativo
15
4
As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no
exercício em que ocorrem.
2
As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,
encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de
imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos
subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são
determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na
data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração de resultados,
como Outros proveitos operacionais ou Outros custos operacionais.
2.4
Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das
amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só
são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para a
empresa, sejam controláveis por esta e se possam medir razoavelmente o seu valor.
As despesas de desenvolvimento, para as quais a Empresa demonstre capacidade para
completar o seu desenvolvimento e iniciar o seu uso e para as quais seja provável que o
activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas
de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do
exercício em que são incorridas.
Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são
registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na
situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais
seja provável a geração de benefícios económicos futuros para a empresa. Nestas
situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual corresponde
genericamente a 5 anos.
2.5
Locações
Os contratos de locação, em que a empresa age como locatário, são classificados como (i)
locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e
3
vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem
transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da
substância e não da forma do contrato.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de
locação.
2.6.
Imparidade dos activos não correntes
É efectuada uma avaliação de imparidade com referência ao final de cada exercício e
sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o
montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia
recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de
resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.
A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de
venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção
entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente
atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados que espera que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final
da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no
caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo
pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada
quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou
diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de
imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por
imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos
operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da
quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por
imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
4
2.7.
Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como
custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
2.8.
Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a sociedade tem uma obrigação
presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a
resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa
ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são
ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
2.9.
Instrumentos financeiros
a) Investimentos
Os investimentos detidos pela sociedade classificam-se como segue:
-
Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados;
-
Investimentos disponíveis para venda
Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados incluem os
investimentos detidos para negociação que a sociedade adquire tendo em vista a sua
alienação num curto período de tempo. São classificados no balanço da sociedade
como investimentos correntes.
A sociedade classifica como investimentos disponíveis para venda os que não são
enquadráveis como investimentos mensurados ao justo valor através de resultados
nem como investimento detidos até à maturidade.
Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não
correntes, excepto se houver intenção de os alienar num período inferior a 12 meses
da data de balanço.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da
assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data
de liquidação financeira.
5
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o
justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de
resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus
justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem
qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua
venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível
estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição
deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
mensurados ao justo valor através de resultados são registados (as) na rubrica
Resultados financeiros da demonstração de resultados.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de
justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento
ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do
investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma
perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a)
na demonstração de resultados.
b)
Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal e apresentadas no
balanço deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica
Perdas por imparidade em contas a receber, por forma a reflectir o seu valor realizável
líquido.
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que
indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo
em dívida não será recebido. Para tal, a sociedade tem em consideração informação
de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas
responsabilidades bem como informação histórica dos saldos vencidos e não
recebidos.
As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante
escriturado do saldo a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros
6
estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial que, nos casos em que se
perspective um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula.
As dívidas de terceiros são apresentadas no balanço como activos correntes, excepto
quando a respectiva maturidade é superior a doze meses da data de balanço,
situações em que são apresentadas como activos não correntes.
c)
Classificação de capital próprio ou passivo
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de
acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumem.
d)
Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de
despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são
calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na rubrica
Resultados Financeiros da demonstração de resultados de acordo com o princípio de
especialização dos exercícios, conforme política definida na nota 2.13. A parcela do
juro efectivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao
valor contabilístico do empréstimo caso não sejam liquidados durante o período.
e)
Fornecedores
As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.
f)
Instrumentos derivados
A sociedade utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros
como forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos
derivados com o objectivo de negociação.
Os instrumentos derivados utilizados pela sociedade definidos como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de
cobertura de taxa de juros (“swaps”) de empréstimos obtidos. Os indexantes, as
convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de
reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro são materialmente idênticos
às condições estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados, pelo que
configuram relações perfeitas de cobertura. As ineficiências, eventualmente
7
existentes, são registadas na rubrica Resultados financeiros da demonstração de
resultados.
Os critérios utilizados pela sociedade para classificar os instrumentos derivados como
instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
-
Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de
alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;
-
A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;
-
Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta;
-
A transacção objecto de cobertura é altamente provável.
Os instrumentos derivados classificados como instrumentos de cobertura de fluxos de
caixa, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente
reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos são
reconhecidas em capitais próprios, na rubrica Reservas de cobertura incluída na
rubrica Reservas e resultados transitados do balanço, sendo transferidas para a
rubrica Resultados financeiros da demonstração de resultados no mesmo exercício
em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.
A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros é efectuada com
recurso a sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados e teve por
base a actualização, para a data do balanço, dos fluxos de caixa futuros do “leg” fixo e
do “leg” variável do instrumento derivado.
A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o
instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado
deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor
acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura, incluída
em Reservas e resultados transitados, são transferidas para resultados do exercício
ou adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de
cobertura deram origem; as reavaliações subsequentes são registadas directamente
nas rubricas da demonstração de resultados.
Estes instrumentos derivados em relação aos quais a empresa não aplicou “hedge
accounting”, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e posteriormente
reavaliados ao seu justo valor, cujas variações, calculadas através de ferramentas
8
informáticas específicas, afectam directamente a rubrica Resultados financeiros da
demonstração de resultados.
Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros
contratos, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que
os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos e
nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com
os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração de resultados.
Em situações específicas, a sociedade pode proceder à contratação de derivados de
taxa de juro com o objectivo de realizar coberturas de justo valor. Nestas situações, os
derivados serão registados pelo seu justo valor através da demonstração de
resultados. Nas situações em que o instrumento objecto de cobertura não seja
mensurado ao justo valor (nomeadamente, empréstimos que estejam mensurados ao
custo amortizado), a parcela eficaz de cobertura será ajustada no valor contabilístico
do instrumento coberto, através da demonstração de resultados.
Os instrumentos derivados são apresentados nas rubricas Outros activos não
correntes, Outros activos correntes, Outros passivos não correntes e Outros passivos
correntes do balanço.
g)
Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem
aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de
tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente
mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes
de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de
Empréstimos, no balanço.
2.10. Responsabilidades por pensões
Conforme mencionado na Nota 14, a empresa tem constituído um contrato seguro para os
trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos seja pago o correspondente a 24 meses
do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste contrato todos os trabalhadores
contratados até 31/12/94.
9
É um Plano de Benefícios Definidos que tem a forma de contrato seguro celebrado com a
Fidelidade.
2.11. Activos e passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os
mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos
afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de
divulgação.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas
divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
2.12. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis
da sociedade de acordo com as regras fiscais, quando existem situações relevantes, a
tributação diferida.
A partir de 2006 a empresa optou pela Aplicação do Regime Especial de Tributação dos
Grupos de Sociedades. Durante o exercício de 2007 entrou para o Grupo de Tributação a
sociedade Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. e saíu a Resoflex –
Mobiliário e Equipamento de Gestão, S.A. por liquidação da mesma após a fusão ocorrida
em 3 de Dezembro de 2007, com incorporação do total do seu património na Movelpartes –
Componentes para a Indústria de Mobiliário, S.A. O Grupo de Tributação é então constituído
pelas seguintes sociedades participadas: Euroresinas – Indústrias Químicas, S.A., Sonae
Indústria de Revestimentos,S.A., Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A., Maiequipa – Gestão
Florestal, S.A., Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A., Movelpartes –
Componentes para a Industria de Mobiliário, S.A. e Sonae Serviços de Gestão, S.A..
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço
e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos
de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos
diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação
em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das
diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas
razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que
10
existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias
dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efectuada uma revisão
desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a
sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do período, excepto se
resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o
imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
2.13. Rédito e especialização dos exercícios
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de
resultados à data do balanço.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos no período em que são atribuídos aos
sócios ou accionistas.
Os
custos
e
proveitos
são
contabilizados
no
período
a
que
dizem
respeito,
independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo
valor real não seja conhecido são estimados.
Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os
custos e os proveitos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas
ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas
que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses
períodos, pelo valor que lhes corresponde.
2.14
Mais-valias e menos-valias
As mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação ou abate de imobilizações
corpóreas e incorpóreas e de investimentos, são apresentadas na demonstração de
resultados pelo valor correspondente à diferença entre o preço de venda e o valor líquido
contabilístico na data de alienação ou abate, nas rubricas de Outros proveitos operacionais e
Outros custos operacionais.
11
2.15. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as
taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,
pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como
proveitos e custos na demonstração de resultados do período, excepto as relativas a valores
não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente em capital próprio.
2.16. Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições
que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos
após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a
data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materiais.
2.17. Gestão de risco
a)
Riscos de Mercado
i) Risco de Taxa de Juro
Em resultado da proporção relevante de dívida a taxa variável no seu, e dos
consequentes cash flows de pagamento de juros, a Sonae Indústria encontra-se
exposta a risco de taxa de juro, particularmente ao risco de variação de taxa de juro do
Euro, uma vez que a maior parte da sua dívida é denominada nesta divisa.
Como regra geral, a Sonae Indústria SGPS não cobre por meio de derivados
financeiros a sua exposição às variações de taxas de juro.
Como excepções à política geral sobre gestão de risco de taxa de juro, a Sonae
Indústria pode contratar derivados de taxa de juro. No caso de tal se verificar, os
seguintes princípios são observados:
- Os derivados não são utilizados com objectivos de trading, geração de proveitos ou
fins especulativos;
- A sociedade apenas contrata derivados com Instituições Financeiras com rating
mínimo Investment Grade;
12
- Os derivados contratados replicam exactamente as exposições subjacentes no que
diz respeito às datas de liquidação e indexantes de base;
- O custo financeiro máximo do conjunto do derivado e da exposição subjacente são
sempre conhecidos e limitados desde o início da contratação do derivado;
- Cotações de pelo menos duas Instituições Financeiras são obtidas antes da
contratação de derivados de taxa de juro.
ii) Outros Riscos de Preço
A 31 de Dezembro de 2007 a sociedade não detinha investimentos significativos
classificados como disponíveis para venda.
b)
Risco de Liquidez
A gestão de risco de liquidez, na Sonae Indústria, tem por objectivo garantir que a
sociedade possui capacidade para obter atempadamente o financiamento necessário
para poder levar a cabo as suas actividades de negócio, implementar a sua estratégia,
e cumprir com as suas obrigações de pagamento quando devidas, evitando ao mesmo
tempo a necessidade de obter financiamento em condições desfavoráveis.
Com este propósito, a gestão de liquidez no Grupo compreende os seguintes aspectos:
- Planeamento financeiro consistente baseado em previsões de cash flows quer ao
nível das operações (países), quer ao nível consolidado, de acordo com diferentes
horizontes temporais (semanal, mensal, anual e plurianual);
- Diversificação de fontes de financiamento;
- Diversificação das maturidades da dívida emitida de modo a evitar a concentração
excessiva em curtos períodos de tempo das amortizações de dívida.
- Contratação com Bancos de relacionamento, de linhas de crédito de curto prazo
(committed e uncommitted), programas de papel comercial, e outros tipos de operações
financeiras (como é o caso do programa de Securitização de créditos comerciais),
13
assegurando um balanceamento entre níveis adequados de liquidez e de commitment
fees suportados;
3.
Imobilizações corpóreas
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, o movimento ocorrido no
valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS PRÓPRIAS
(Montantes expressos em Euros)
31.12.07
Terrenos e
Edifícios
Equipamento
básico
Equipamento de
transporte
Equipamento
administrativo
Ferramentas e
utensílios
126.461
-
Outras
imobilizações
corpóreas
Taras e
Vasilhames
Adianamentos a
Fornecedores de
Imobilizado
Imobilizações
em curso
Total
Activo bruto:
Saldo inicial
-
-
164.759
Aquisições
-
-
-
-
-
-
-
4.889
-
4.889
Transferências
-
38.299
2.349
-
-
2.540
-
-
-
-
-
(4.889)
-
-
-
Custos financeiros capitalizados
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo final
-
40.647
-
129.001
-
-
-
-
-
169.648
Saldo inicial
-
14.326
-
114.370
-
-
-
-
-
128.695
Amortização do exercício
-
9.782
-
6.496
-
-
-
-
-
16.278
Saldo final
-
24.107
-
120.866
-
-
-
-
-
144.973
-
16.540
-
8.135
-
-
-
-
-
24.675
Equipamento
administrativo
Ferramentas e
utensílios
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas
Valor líquido
31.12.06
Terrenos e
Edifícios
Equipamento
básico
Equipamento de
transporte
Outras
imobilizações
corpóreas
Taras e
Vasilhames
Adianamentos a
Fornecedores de
Imobilizado
Imobilizações
em curso
Total
Activo bruto:
Saldo inicial
-
29.923
-
130.459
-
-
-
-
-
160.382
Aquisições
-
-
-
-
-
-
-
10.256
-
10.256
Alienações
-
-
-
-
-
-
(1.880)
-
(5.878)
Transferências
-
8.376
-
-
-
-
-
(8.376)
-
-
Saldo final
-
38.299
-
126.461
-
-
-
-
-
164.759
(3.998)
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas
Saldo inicial
-
5.928
-
107.355
-
-
-
-
-
113.282
Amortização do exercício
-
8.398
-
11.013
-
-
-
-
-
19.411
Alienações
-
-
-
(3.998)
-
-
-
-
-
Saldo final
-
14.326
-
114.370
-
-
-
-
-
128.695
-
23.973
-
12.091
-
-
-
-
-
36.064
Valor líquido
(3.998)
14
4.
Imobilizações incorpóreas
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no
valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
IMOBILIZADO INCORPÓREO
(Montantes expressos em Euros)
31.12.07
Propriedade
industrial e Outros
Direitos
Despesas de
desenvolvimento
Software
Outras Imobilizações
Imobilizado em curso
Incorpóreas
Trespasses
Total
Activo Bruto:
Saldo inicial
62.187
-
-
-
-
-
Aquisições
-
-
-
-
-
3.150
62.187
3.150
Saldo final
62.187
-
-
-
-
3.150
65.337
Saldo inicial
33.168
-
-
-
-
-
33.168
Amortização do exercício
12.438
-
-
-
-
-
12.438
Saldo final
45.606
-
-
-
-
-
45.606
Valor líquido
16.581
-
-
-
-
3.150
19.731
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas:
31.12.06
Propriedade
industrial e Outros
Direitos
Despesas de
desenvolvimento
Software
Outras Imobilizações
Imobilizado em curso
Incorpóreas
Trespasses
Total
Activo Bruto:
Saldo inicial
62.187
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
62.187
-
-
-
-
-
62.187
Saldo inicial
20.730
-
-
-
-
-
20.730
Amortização do exercício
12.438
-
-
-
-
-
12.438
-
-
-
-
-
-
-
Saldo final
33.168
-
-
-
-
-
33.168
Valor líquido
29.019
-
-
-
-
-
29.019
Transferências
Saldo final
62.187
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas:
Transferências
15
5.
Instrumentos financeiros
No balanço à data de 31 de Dezembro de 2007 e de 2006 estão incluídos os seguintes
instrumentos financeiros:
Activos
Nota
Activos não
Empréstimos
registados a
Activos
e contas a
justo valor por
Derivados de
disponíveis
receber
resultados
cobertura
para venda
abrangidos
pela
Sub-total
IFRS 7
Total
31 de Dezembro de 2007
Activos não correntes
Investimentos disponíveis para venda
6
117 922
117 922
Outros activos não correntes
8
680 160 458
117 922
680 160 458
680 160 458
Activos correntes
9
442 702
442 702
Outras dívidas de terceiros
9
700 032
700 032
Outros activos correntes
Clientes
10
Instrumentos derivados
20
Caixa e equivalentes de caixa
11
332 365
136 807
89 410 824
770 714 016
Total
442 702
619 557
136 807
117 922
1 319 589
332 365
136 807
136 807
89 410 824
89 410 824
770 968 745
951 922
771 920 667
31 de Dezembro de 2006
Activos não correntes
Investimentos disponíveis para venda
6
17 922
17 922
Outros activos não correntes
8
988 568 166
17 922
988 568 166
988 568 166
Clientes
9
776 381
776 381
Outras dívidas de terceiros
9
7 970
7 970
97 771 288
97 771 288
Activos correntes
Outros activos correntes
10
Instrumentos derivados
20
Caixa e equivalentes de caixa
11
144 204
1087 123 805
Total
17 922
Passivos
1087 141 727
379 419
144 204
97 771 288
515 653
1087 657 380
Passivos não
registados a
Ver nota
776 381
371 449
Outros
justo valor
Derivados de
passivos
por resultados
cobertura
financeiros
abrangidos
pela
Sub-total
IFRS 7
Total
31 de Dezembro de 2007
Passivos não correntes
Empréstimos bancários - líquidos da parcela de curto prazo
13
75 625 000
75 625 000
75 625 000
Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo
13
431 336 457
431 336 457
431 336 457
Passivos correntes
13
6 250 000
6 250 000
6 250 000
Empréstimos obrigacionistas
13
100 000 000
100 000 000
100 000 000
Fornecedores
Empréstimos bancários
15
612 675
612 675
Outros divídas de terceiros
16
86 308 938
86 308 938
Outros passivos correntes
17
700 133 070
Total
700 133 070
612 675
874 092
87 183 030
8 937 489
8 937 489
9 811 581
709 944 651
31 de Dezembro de 2006
Passivos não correntes
Empréstimos bancários - líquidos da parcela de curto prazo
13
82 825 000
82 825 000
82 825 000
Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo
13
530 273 929
530 273 929
530 273 929
6 250 000
Passivos correntes
Empréstimos bancários
13
6 250 000
6 250 000
Fornecedores
15
494 315
494 315
Outros divídas de terceiros
16
114 895 574
114 895 574
240 479
Outros passivos correntes
17
7 054 935
7 054 935
734 738 818
734 738 818
7 295 414
742 034 232
Total
494 315
115 136 053
16
6.
Investimentos
Em 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica pode ser decomposta como segue:
INVESTIMENTOS EM TITULOS
(Montantes expressos em Euros)
31.12.07
Não Correntes
Investimentos em Empresas do Grupo
Saldo em 1 de Janeiro
Aquisições durante o período
Alienações durante o período
Outros
Saldo em 31 de Dezembro
Perdas por imparidade acumuladas
Outras Aplicações Financeiras
Justo valor em 1 de Janeiro
Aquisições durante o exercício
Alienações durante o exercício
Aumento/(diminuição) no justo valor
Outros
Justo valor em 31 de Dezembro
31.12.06
Correntes
634.824.394
341.106.989
(42.588.781)
Correntes
754.797.511
156.753
(120.129.870)
634.824.394
(11.500.469)
623.323.924
933.342.602
(11.500.469)
921.842.133
17.922
100.000
117.922
Investimentos Financeiros Derivados
Justo valor em 1 de Janeiro
Aquisições durante o período
Alienações durante o exercício
Aumento/(diminuição) no justo valor
Outros
Justo valor em 31 de Dezembro
Não Correntes
17.922
17.922
136.807
136.807
921.960.055
136.807
623.341.846
-
O valor registado em “alienações durante o exercício” em investimentos em Empresas do
Grupo diz respeito à dissolução e liquidação da Sonae Espanha, Sgps, S.A que estava
registada por 9.976 euros e à redução de capital ocorrida em várias empresas participadas.
A participação da Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. foi reduzida
em 24.908.450 euros, a da Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de
Madeira, S.A. em 843.300 euros, a da Siaf – Imobiliária, S.A. em 4.990 euros e a da Sonae
Indústria de Revestimentos, S.A. em 16.822.065 euros
O valor registado em “aquisições durante o exercício” em investimentos em Empresas do
Grupo diz respeito à aquisição de acções da participada Tableros de Fibras,SA , na Bolsa
de Valores de Madrid de 32.482.393 acções pelo montante de 50.022.885 euros e de
184.608.252 acções pelo montante de 284.959.204 euros no âmbito do processo de
aumento de capital registado nesta empresa; à aquisição da Imoplamac – Gestão de
Imóveis, S.A. à Sonae SGPS, S.A. por 6.000.000 euros; à aquisição de 51% da sociedade
Ipaper – Indústria de Papeis Impregnados, S.A. à Investalentejo, SGPS, S.A. por 24.900
euros e à cobertura de prejuízos efectuada nesta empresa no montante de 100.000 euros.
O valor registado em “ aquisições durante o exercício” em outras aplicações financeiras no
montante de 100.000 euros diz respeito a subscrição de 20.000 unidades de participação do
INEGI.
Está registado ao justo valor os derivados de cobertura de taxa de juro do empréstimo
obrigacionista (Nota 2).
17
As perdas de imparidade dizem respeito às participações financeiras da Agloma –
Sociedade de Madeiras Aglomeradas, S.A., da Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. e da
Sonae Indústria Brasil.
Em 31 de Dezembro de 2007, a Sociedade detinha as seguintes participações em empresas
do Grupo e Associadas:
Sociedade
%
Custo de
Capitais
Resultados
Participação
Aquisição
Próprios
Liquidos
Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A.
100,00%
5.838.525
6.876.648
Maiequipa - Gestão Florestal,S.A.
100,00%
3.438.885
675.941
603.506
29.577
Movelpartes - Componentes para Industria do Mobiliário,S.A.
100,00%
8.180.114
6.692.989
642.179
99,98%
21.726.867
12.589.808
212.879
Imoplamac - Gestão de Imóveis,S.A.
100,00%
6.000.000
1.063.415
237.075
Sonae Industria Brasil
100,00%
490.252
256.427
-351
Sonae Serviços de Gestão,S.A.
100,00%
2.000.000
3.066.355
141.540
20,00%
159.615
1.674.112
276.873
0,02%
25.142
6.372.570
3.067.998
13.209.390
Sonae Industria de Revestimentos,S.A.
Sonaegest
Taiber
Tafisa - Tableros de Fibras,S.A.
96,63%
849.919.750
502.375.424
100,00%
631.267
1.087.119
391.297
0,02%
5.000
68.692.631
9.159.735
Sonae Industria - Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A.
2,81%
3.025.625
80.636.527
20.287.431
Siaf Energia, S.A.
0,20%
5.000
3.544.812
931.065
Ecociclo - Gestão Ambiental,S.A.
Somit Imobiliária,S.A.
Siaf Imobiliária,S.A.
Agloma - Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A.
0,02%
10
4.598.269
445.634
100,00%
31.896.550
23.161.370
1.034.648
a) Estima-se que o montante pelo qual o valor das participaçõe financeiras da Agloma,
Maiequipa e Sonae Industria Brasil se encontram registadas são superiores à sua
quantia recuperável, pelo que estão reconhecidas perdas por imparidade, registadas no
balanço na rubrica “ Perdas de Imparidade Acumuladas de Investimentos” (Nota 18).
b) O valor dos capitais próprios e resultado líquido da Sonae Industria - Pcdm, S.A.
respeitam a contas preparadas de acordo com o normativo IFRS.
c)
A alteração do valor do custo de aquisição da participação da Movelpartes –
Componentes para a Indústria de Mobiliário, S.A. e de Euroresinas – Indústrias
Químicas, S.A., deveu-se às fusões ocorridas em ambas as empresas, neste exercício.
d) Durante o exercício de 2007 várias sociedades participadas reduziram o seu capital
mediante extinção de acções:
- A sociedade Sonae Indústria de Revestimentos, S.A., reduziu o seu Capital Social
de vinte e seis milhões oitocentos e vinte cinco mil e duzentos euros para dez milhões
de euros, correspondente a uma redução de capital no montante de dezasseis
milhões oitocentos e vinte e cinco mil e duzentos euros, mediante a extinção de três
18
a)
b)
a)
milhões trezentos e sessenta e cinco mil e quarenta acções com o valor nominal de
cinco euros, cada uma, pertencentes à accionista Sonae Indústria, SGPS, S.A.
- A sociedade Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. reduziu o
seu Capital Social de vinte cinco milhões de euros para cinquenta e um mil euros,
correspondente a uma redução de vinte e quatro milhões novecentos e quarenta e
nove mil euros, mediante a extinção de quatro milhões novecentas e oitenta e nove
mil e oitocentas acções com um valor nominal de cinco euros, cada. Destas, oito mil
cento e dez diziam respeito a acções próprias e quatro milhões novecentas e oitenta e
uma mil seiscentas e noventa acções pertenciam à accionista Sonae Indústria, SGPS,
S.A.
- A sociedade Siaf – Imobiliária, S.A. reduziu o seu Capital Social de vinte e três
milhões de euros para cinquenta e um mil euros, correspondente a uma redução de
capital no montante de vinte e dois milhões novecentos e quarenta e nove mil euros,
mediante a extinção de quatro milhões quinhentas e oitenta e nove mil e oitocentas
acções com o valor nominal de cinco euros, cada. Destas, foram extintas cento e seis
mil quinhentas e quarenta acções próprias e quatro milhões quatrocentas e oitenta e
duas mil duzentas sessenta e duas acções pertencentes à accionista Tafiber –
Tableros de Fibras Ibéricos, SL e novecentas e noventa e oito acções pertencentes à
accionista Sonae Indústria, SGPS, S.A.
- A sociedade Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de
Madeira, S.A. reduziu o seu Capital Social de quarenta e oito milhões oitocentos e
sessenta e oito mil e setecentos euros para dezoito milhões oitocentos e sessenta e
oito mil e setecentos euros, correspondendo a uma redução de trinta milhões de
euros, mediante a extinção de seis milhões de acções, cada uma, com valor nominal
de cinco euros. Três milhões trezentos e setenta e seis mil trezentos e noventa e
quatro acções pertenciam à accionista Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, SL, dois
milhões quatrocentos e cinquenta e quatro mil novecentas e quarenta e seis acções
pertencentes à Somit Imobiliária, S.A. e cento e sessenta e oito mil seiscentas e
sessenta acções pertencente à accionista Sonae Indústria, SGPS, S.A.
19
7.
Impostos diferidos
O detalhe dos activos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, de acordo
com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
Activos por impostos diferidos
31.12.07
31.12.06
3.047.624
3.047.624
6.200.000
9.247.624
3.047.624
Imparidade de activos
Instrumentos financeiros
Prejuízos fiscais reportáveis (Nota 27)
Activos por impostos diferidos
31.12.07
31.12.06
3.047.624
Saldo inicial
Efeito em resultados:
Imparidade de Activos
Prejuízos Fiscais Reportáveis
Saldo final
8.
0
6.200.000
6.200.000
3.047.624
3.047.624
9.247.624
3.047.624
Outros activos não correntes
O detalhe dos outros activos não correntes em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro
de 2006, é o seguinte:
31.12.07
Empréstimos concedidos a empresas do grupo (Nota 2.2 e 22)
31.12.06
680 160 458
988 969 071
Outros Empréstimos Concedidos
0
0
Adiantamento por conta de Investimentos Financeiros
0
0
Outros Devedores
0
0
Estado e Outros entes Públicos
0
0
Outros Activos não Correntes
0
0
680 160 458
988 969 071
680 160 458
988 568 166
Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 18)
Instrumentos financeiros
400 905
Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo têm vencimento de médio e longo prazo
e no final do ano venciam juros à taxa de 5,516%.
20
9.
Clientes , Outras dívidas de terceiros e Estado e Outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica Clientes tinha a seguinte composição:
31.12.07
Clientes, conta corrente
Clientes, títulos a receber
Clientes de cobrança duvidosa
31.12.06
442 702
0
0
Perdas de imparidade acumuladas em clientes
776 381
0
0
0
0
442 702
776 381
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 as contas correntes de Clientes tinham as seguintes
maturidades:
Antiguidade de Clientes
31.12.2007
Não vencido
Vencido mas sem registo de imparidade
0 - 30 dias
30 - 90 dias
+ 90 dias
Vencido com registo de imparidade
0 - 90 dias
90 - 180 dias
180 - 360 dias
+ 360 dias
Total
31.12.2006
408.873
732.962
33.829
0
0
33.829
43.419
0
0
43.419
0
0
0
0
0
442.702
0
0
0
0
0
776.381
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as rubricas Outras dívidas de terceiros e Estado e
Outros entes públicos tinham a seguinte composição:
31.12.07
31.12.06
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o rendimento
Imposto sobre o valor acrescentado
1 025 846
960 725
305 348
173 452
Contribuições para a segurança social
Outros devedores
Activos não abrangidos pela IFRS7
Outros devedores
Instrumentos financeiros
619 557
371 449
1 950 750
1 505 626
700.032
7.970
700.032
7.970
21
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os Outros devedores tinham a seguinte maturidade:
Antiguidade de devedores diversos
31.12.2007
31.12.2006
Não vencido
Vencido mas sem registo de imparidade
0 - 30 dias
30 - 90 dias
+ 90 dias
Vencido com registo de imparidade
0 - 90 dias
90 - 180 dias
180 - 360 dias
+ 360 dias
Total
10.
0
0
700.032
0
0
700.032
7.970
0
0
7.970
0
0
0
0
0
700.032
0
0
0
0
0
7.970
Outros activos correntes
O detalhe dos outros activos correntes em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de
2006, é o seguinte:
31.12.07
Acréscimos de Proveitos
Custos Diferidos
Perdas de Imparidade Acumuladas
Activos não abrangidos pela IFRS7
31.12.06
327 375
137 696
4 990
6 507
332 365
144 204
0
0
332 365
144 204
O saldo da rubrica “Outros activos correntes” incui essencialmente juros vencidos por
liquidar relativos a suprimentos concedidos a empresas participadas.
22
11.
Caixa e equivalentes de caixa
Em 31 de Dezembro de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 o detalhe de caixa e
equivalentes de caixa era o seguinte:
31.12.07
Numerário
Depósitos bancários
Aplicações de tesouraria
Caixa e equivalentes de caixa no balanço
Descobertos bancários
Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa
31.12.06
1 192
247 565
89 162 066
89 410 824
957
61 318 245
36 452 086
97 771 288
0
0
89 410 824
97 771 288
A rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende os valores de caixa, depósitos
imediatamente mobilizáveis, aplicações de tesouraria e depósitos a prazo com vencimento a
menos de três meses, e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
A rubrica “Aplicações de tesouraria” é decomposta pelo montante de 18.481.066 euros
referente Cash Reserve relativo ao processo de Securitização do grupo e pela constituição
de várias operações financeiras com empresas do grupo no montante de 70.681.000 euros.
12.
Capital social
Em 31 de Dezembro de 2007, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está
representado por 140 000 000 de acções ordinárias, ao portador e escriturais, com o valor
nominal de cinco euros.
As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 31 de
Dezembro de 2007:
Entidade
Efanor Investimentos, SGPS, S. A.
%
31,9
23
13.
Empréstimos
Em 31 de Dezembro de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 os empréstimos tinham o
seguinte detalhe:
31.12.07
31.12.06
Custo amortizado
Correntes
Empréstimos bancários
Empréstimos obrigacionistas
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos
6 250 000
100 000 000
Valor Nominal
Não correntes
Correntes
15 625 000
431 336 457
Custo amortizado
Não correntes
6 250 000
100 000 000
60 000 000
15 625 000
435 000 000
Correntes
Não correntes
6 250 000
Valor Nominal
Correntes
21 875 000
530 273 929
60 000 000
Não correntes
6 250 000
21 875 000
535 000 000
60 950 000
60 950 000
Descobertos bancários
Instrumentos derivados de cobertura (Nota 20)
Endividamento bruto
106 250 000
506 961 457
106 250 000
510 625 000
6 250 000
613 098 929
6 250 000
617 825 000
Investimentos
Caixa e equiv. caixa no balanço
Endividamento líquido
506 961 457
89 410 824
16 839 176
510 625 000
97 771 288
- 91 521 288
613 098 929
97 771 288
- 91 521 288
617 825 000
89 410 824
16 839 176
Endividamento líquido total
523 800 633
527 464 176
521 577 641
526 303 712
Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos:
31.12.07
2007
31.12.06
67 200 000
2008
106 250 000
106 250 000
2009
86 250 000
86 250 000
2010
191 250 000
156 250 000
2011
3 125 000
3 125 000
230 000 000
205 000 000
616 875 000
624 075 000
Após 2011
Em 31 de Dezembro de 2007, os empréstimos contraídos resumem-se como segue:
a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no
valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;
b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005,
no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de
8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;
24
c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005, no
valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 3
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005, no
valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
e) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, SGPS, S.A.
um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, SGPS, S.A. com o Banco
Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence juros
trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações
consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2007 o valor do empréstimo totalizava
21.875.000 euros.
f) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014, emitido em 28 de Março de 2006,
no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de
8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de cada ano;
g) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A.
e um conjunto de instituições bancárias para emissão de papel comercial até ao montante
nominal máximo de 100 000 000. O prazo deste programa vence-se a 27 de Janeiro de
2016. O saldo em 31 de Dezembro de 2007 é de 60 000 000 euros. Os juros são calculados
à taxa Euribor referente ao prazo de emissão.
h) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006, no
valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 7
anos. A Sonae Indústria tem a opção de reembolsar parcialmente ou na sua totalidade (por
redução ao valor nominal das Obrigações) a partir de Julho de 2011. Os juros são
calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos
semestralmente nos dias 03 de Janeiro e 3 de Julho de cada ano;
i) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 (2º emissão), emitido em 2 de
Agosto de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no
25
final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de
80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada ano;
14.
Responsabilidades por pensões
A Sonae Industria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A, tem
constituído um contrato seguro para os trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos é
pago o correspondente a 24 meses do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste
contrato todos os trabalhadores contratados até 31/12/94. Estão incluídos nesta apólice os
colaboradores da Sonae Indústria, SGPS, S.A.
É um Plano de Benefícios Definido que tem a forma de contrato de seguro celebrado com
uma companhia de seguros portuguesa.
De acordo com os estudos actuariais realizados pela entidade gestora do fundo, o valor
das responsabilidades por serviços passados com crescimento salarial é de 345.830
euros. O valor do contrato de seguro referido acima é de 107.751 euros. A empresa tem
constituída uma provisão no montante de 238.079 euros para fazer face ao diferencial
existente entre as responsabilidades por serviços passados e o valor do contrato de
seguro.
Os pressupostos actuariais foram os seguintes:
Taxa de Crescimento de Pensões: 0%
Taxa de Rendimento projectado: 6%
Taxa de Crescimento salarial esperada: 3%
Taxa Técnica actuarial: 4%
Tábua de Mortalidade: TV 88/90
15.
Fornecedores
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes
de aquisições decorrentes do curso normal das actividades da sociedade.As contas de
fornecedores têm as seguintes maturidades:
Maturidade de fornecedores c/c e
c/letras
31.12.2007
A Pagar a
< 90 dias
90 - 180 dias
> 180 dias
612.675
0
0
612.675
31.12.2006
494.315
0
0
494.315
26
16.
Outras dívidas a terceiros e Estado e Outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 estas rubricas tinham a seguinte composição:
31.12.2007
31.12.06
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o rendimento
Contribuições para a segurança social
Outros
Passivos não abrangidos pela IFRS7
321 076
31 106
80
352 261
545 251
26 463
50
571 764
86 308 938
114 894 000
Outras dívidas a terceiros
Empréstimos obtidos de empresas do Grupo (Nota 22)
Fornecedores de imobilizado
47
Fornecedores Imobil. c/c CP
1 528
Instrumentos financeiros
86 308 938
Outros credores
114 895 574
874 092
Passivos não abrangidos pela IFRS7
240 479
874.092
240.479
Na rubrica “ Outros Credores” está incluída uma verba estimada que a sociedade atribui,
anualmente, aos quadros a partir do grupo funcional Executive, como prémio definido em
função da criação de valor para os accionistas no período, que será pago passado um
período de três anos, na circunstância de o quadro, ao qual foi atribuído, se manter em
funções no final deste período.
A responsabilidade é reconhecida nas rubricas Outros passivos correntes do Balanço e
Custos com o pessoal da Demonstração de resultados. Caso o quadro deixe de exercer
funções durante o período de diferimento do pagamento da responsabilidade anteriormente
registada, a mesma será desreconhecida do balanço por contrapartida da rubrica Custos
com pessoal, da Demonstração de resultados, no período em que se constate a extinção da
responsabilidade.
17.
Outros passivos correntes
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:
31.12.07
Custos a pagar
Seguros a liquidar
Férias a pagar no exercício seguinte
Prémios a pagar no exercício seguinte
Juros a liquidar
Estimativa f.serviços
Passivos não abrangidos pela IFRS7
31.12.06
955
4 913
198 427
235 673
604 762
430 590
7 723 898
6 377 259
409 447
6 500
8 937 489
7 054 935
27
18.
Provisões e perdas de imparidade acumuladas
O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o
exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 foi o seguinte:
Rubricas
Saldo inicial
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 6)
Aumento
Diminuições
Reversões
Saldo final
11 500 469
0
0
0
400 905
0
400 905
0
0
11 901 374
0
400 905
0
11 500 469
Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 8)
11 500 469
As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo. A reversão
ocorrida nas Perdas de Imparidade acumuladas em Outros Activos não Correntes diz
respeito à reversão da perda de imparidade registada relativo ao empréstimo existente com
a Sonae Espanha e que pela dissolução e liquidação desta, deixou de existir.
19.
Locações operacionais
Durante o exercício de 2007 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 126.293
euros relativo a rendas a título de contratos de locação operacional. No exercício de 2006 foi
reconhecido como custo do exercício o montante de 64.722 euros.
Adicionalmente, à data de balanço a sociedade detinha contratos irrevogáveis de locação
operacional, cujas rendas vencem como se segue:
31.12.07
Vencíveis em 2007
47.925
Vencíveis em 2008
119.364
34.638
Vencíveis em 2009
95.659
14.750
Vencíveis em 2010
73.908
Vencíveis após 2010
23.595
312.526
20.
31.12.06
97.313
Instrumentos financeiros derivados
O justo valor dos instrumentos derivados encontra-se registado como se segue:
31.12.07
Derivados ao justo valor através de reservas
31.12.06
136.807
-
136.807
-
28
Maturidade dos instrumentos derivados
2008
2009
Derivados ao justo valor através de reservas
145.789
-8.982
145.789
-8.982
Derivados ao justo valor através de reservas
São constituídos por derivados de taxa de juro, essencialmente “swaps”, que configuram
coberturas de fluxos de caixa. A variação do justo valor destes instrumentos financeiros foi
integralmente registada na rubrica Reservas de cobertura, incluída na rubrica Reservas e
resultados do balanço, no montante de 95.244 euros. Não foram transferidos de reservas para
resultados quaisquer montantes referentes a instrumentos vencidos no exercício.
21.
Riscos financeiros
Os riscos de liquidez descrito na nota 2.17, b) no que diz respeito ao endividamento bruto referido
na nota 13 pode ser analisado como segue:
Maturidade do
endividamento
Bruto (Nota 13)
Juros
Total
2008
106.250.000
29.811.566
136.061.566
2009
86.250.000
27.960.684
114.210.684
2010
191.250.000
23.833.519
215.083.519
2011
3.125.000
14.173.572
17.298.572
2012
25.000.000
20.290.579
45.290.579
2013
105.000.000
11.196.331
116.196.331
>2013
100.000.000
4.030.133
104.030.133
616.875.000
131.296.384
748.171.384
29
Os valores de juros indicados no quadro anterior foram calculados com base nas taxas de juro em
vigor a 31 de Dezembro de 2007 para cada um dos valores em dívida. O valor indicado para 2008
na Maturidade do endividamento bruto inclui, para além das amortizações de dívida programadas,
a amortização dos valores considerados no endividamento de final de 2007, para os quais o
compromisso da dívida é inferior a um ano (apesar de se poder vir a verificar a renovação dos
limites de crédito em questão).
Montante total dos limites de
crédito contratados
31.12.2007
31.12.2006
Vencimento a menos de 1 ano
30.000.000
Vencimento a mais de 1 ano
60.000.000
Total
90.000.000
45.000.000
45.000.000
Na análise do risco de taxa de juro, descrito na nota 2.17., a), i), foi calculado o efeito que se teria
produzido nos resultados antes de impostos do exercício de 2007 se tivesse verificado uma
variação de +0,75 pontos percentuais e de -0,75 pontos percentuais em relação às taxas de juro
reais verificadas durante esse exercício.
Análise de Sensibilidade
2007
Endividamento Bruto
Intragrupo
Externo
2006
"Notional"
Efeitos em resultados
(Valores em Eur)
0,75%
-0,75%
"Notional"
Efeitos em resultados
(Valores em Eur)
0,75%
-0,75%
-86.308.938
-616.875.000
-703.183.938
-755.406
-3.395.064
-4.150.470
755.406
3.395.064
4.150.470
-114.894.000
-624.075.000
-738.969.000
-968.949
-2.910.827
-3.879.775
968.949
2.910.827
3.879.775
Instrumentos Financeiros
50.000.000
50.000.000
Empréstimos concedidos a
empresas do grupo
750.841.458
6.477.405
-6.477.405
1.005.278.071
6.905.815
-6.905.815
Aplicações Tesouraria
(externas)
18.481.066
219.151
-219.151
20.143.086
158.528
-158.528
769.322.524
6.696.556
-6.696.556
1.025.421.157
7.064.342
-7.064.342
2.546.086
-2.546.086
3.184.567
-3.184.567
30
22.
Partes relacionadas
Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de
2007 e 2006 podem ser detalhados como se segue:
Transacções
Empresa-mãe e relacionadas
- Agloma
- Agloma Investimentos
- Ecociclo
- Ecociclo II
- Euroresinas
- Glunz
- Implamac
- SInd-pcdm
- Isoroy
- Maiequipa
- Movelpartes
- Resoflex
- Sc - Consultadoria
- Siaf Imobiliária
- Siaf Energia
- Sonae Industria Revestimentos
- Socelpac
- Somit
- Somit Imobiliária
- Solinca
- Sonae ,sgps
- Sonae Uk
- Spanboard
- Sonae Serviços de Gestão
- Tafisa Benelux
- Tafisa Canadá
- Tafisa Espanha
- Tafisa South Africa
- Tavapan
- Taiber
- Tradema
- Imosede
- Novis
- Mch
- Praedium III
- Optimus
- Mds
- Digitmarket
- Smp
- Cronosaude
- Efanor
- Sonae Imobiliária III
- Box Lines
- Equador
Empresas associadas
- Ipaper
Vendas e
Prestações de Serviços
Compras e
Serviços Recebidos
31.12.07
2 793 177
1 636
31.12.06
3 039 763
1 842
8 213
10 339
13 164
597 079
3 273
347 088
434 878
3 273
4 049
1 500
25 020
639 200
3 684
461 485
532 866
4 073
7 285
9 254
3 273
1 985
22 086
3 684
2 318
13 777
1 636
1 636
1 842
1 842
205 523
7 855
398 545
377 991
358 496
165 033
33 500
4 123
8 102
374 279
528 599
206 451
1 165
31.12.07
1 249 426
473 886
Juros auferidos
31.12.06
1 155 071
13 174
78 429
17 332
980
8 379
142 931
31.12.07
45 354 962
31.12.06
38 284 683
2 426
75 488
16 198
1 551 802
935 816
151 687
2 515 101
949 401
60 555
51 158
134 411
239 450
138 707
31.12.07
4 082 404
1 391 897
255 966
31.12.06
3 752 982
1 509 905
217
112
91 062
244 619
532
75 033
24 294
24 990
22 254
331 435
13 494
325 627
454 418
1 606 839
660 921
57 602
7 429
570 191
502 230
1 396
28 262
363 896
8 051
55 001
826
54 852
319 582
238 761
4 220
44 588
193
887
16 559
488
40 467 740
21 028
4 015
9 018
16 759
6 960
376
180
1 370
66 000
918
167 168
3 409
3 409
Juros Suportados
10 047
10 047
36 012 434
1 261
8 650
3 441
20 701
5 269
15 679
2 845
181 774
41 927
41 927
As remunerações dos órgãos sociais são detalhados da seguinte forma:
Remunerações fixas : 701.839
Prémios:
261.902
963.741
31
Contas a receber
Saldos
Contas a pagar
Empréstimos
Obtidos
Empresa-mãe e relacionadas
- Agloma
- Agloma Investimentos
- Ecociclo
- Ecociclo II
- Euroresinas
- Sonae Espanha
- Glunz
- Implamac
- SInd-pcdm
- Isoroy
- Maiequipa
- Movelpartes
- Resoflex
- Sc - Consultadoria
- Siaf Imobiliária
- Siaf Energia
- Sonae Industria Revestimentos
- Somit
- Somit Imobiliária
- Solinca
- Sonae ,sgps
- Sonae Uk
- Spanboard
- Sonae Serviços de Gestão
- Tafisa Benelux
- Tafisa Canadá
- Tafisa Espanha
- Tafisa South Africa
- Taiber
- Tradema
- Tavapan
- Efanor
- Novis
- Optimus
- Box Lines
- Praedium III
- MDS
- MCH
- Equador
31.12.07
442 702
165
901
1 043
1 650
14 302
81 569
330
66 952
60 918
330
558
158 736
371
109 615
137 508
411
2 698
929
330
199
2 294
165
165
743
234
4 879
186
186
31.12.07
490 872
31.12.06
212 892
48 939
842
84 551
56 177
29 875
5 794
49 156
2 792
416
675
113 002
112 645
53 011
31.12.07
86 308 938
23 170 000
11 167 938
31.12.06
114 894 000
47 951 000
Concedidos
31.12.07
31.12.06
750 841 458
988 869 071
741 966
1 597 000
31 568 916
28 238
21 353
2 965 000
5 244
Empresas associadas
- Ipaper
23.
31.12.06
774 442
186
312 486
20 934 190
400 905
3 353 000
68 414 822
18 031 073
1 189 193
846 406
4 732 489
4 214 405
5 185 000
4 006 905
629 844 667
944 337 106
1 403 000
918 000
2 702
16 658 000
1 065 000
865
1 260
2 850
50 447
49 284
90 647
3 155
4 220
4 496
5 546
345 822
16 708 000
46 161 000
30 067 000
1 780 000
1 189 000
140
483
10 621
97
19 965
837
2 102
491
2 182
3 442
1 005
109
5 019
23 909
27 952
1 940
1 940
100 000
100 000
Prestações de Serviços
As prestações de serviços em 2007 e 2006 foram como se seguem:
Prestação de Serviços
Serviço comunicação interna
31.12.07
31.12.06
299.356
351.121
Serviço juridico legal
142.723
165.792
Serviço higiene e segurança
100.267
454.438
1.369.875
1.254.827
491.349
272.951
Serviço consolidação e controlo de gestão
Serviço administração
Serviços de engenharia
Serviços diversos
TOTAL
129.390
393.018
421.292
2.796.587
3.049.812
32
24.
Outros custos operacionais
31.12.07
Impostos
Perdas na alienação de investimentos não correntes
Outros
25.
31.12.06
226.039
96.453
9.976
74.044.674
57.624
63.981
293.639
74.205.108
Resultados financeiros
31.12.07
31.12.06
Custos e perdas:
Juros suportados
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Outros
Resultados financeiros
Proveitos e ganhos:
Juros obtidos
Diferenças de câmbio favoráveis
Outros
26.
34 656 778
1 165
24 422 525
5 652
464 328
637 381
11 995 281
13 822 301
47 117 552
38 887 859
47 075 615
38 882 239
374
5 620
41.563
0
47.117.552
38.887.859
Ganhos relativos a Investimentos
A sociedade recebeu dividendos no montante de 5.403.768 euros das seguintes empresas:
Agloma – Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A.
1.068.190 €
Sonae Industria de Revestimentos,S.A.
784.404 €
Sonae Industria – Produção e Comercialização Derivados Madeira,S.A.
323.488 €
Euroresinas–Indústrias Químicas,S.A.
Maiequipa – Gestão Florestal,S.A.
Imoplamac – Gestão de Imóveis,S.A.
1.646.054 €
115.908 €
1.465.724 €
33
27.
Impostos sobre rendimento
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de
2007 e 2006 são detalhados como segue:
31.12.07
Imposto corrente
Imposto diferido
31.12.06
(655.394)
(672.279)
(6.200.000)
(3.047.624)
(6.855.394)
(3.719.903)
O valor registado em imposto corrente diz respeito ao imposto estimado da Sonae Industria,
Sgps, S.A. referente à Tributação Autónoma e à derrama estimada no montante de 148.620
euros e à poupança fiscal no montante de 774.932 euros resultante do Perímetro de Regime
Especial de Tributação.
Reconheceu-se imposto diferido activo por prejuízos reportáveis, no montante de 6.200.000
euros.
A reconciliação do resultado antes de imposto com o imposto do exercício é como se segue:
31.12.07
31.12.06
Resultado antes de impostos
Imposto sobre rendimento
14.334.629
3.583.657
21.882.981
6.017.820
Provisão para Fundo de Pensões não aceite
Distribuíção de dividendos
Reversão de provisões não aceites
Beneficío fiscal - CLE,donativos
Outros
45.413
-1.350.942
400.906
-9.994
-3.364
2.665.677
-5.694.196
-20.538.643
-11.886
158.469
-20.068.437
Utilização prejuízos fiscais sem activos por impostos diferidos
-2.665.677
Activo por imposto diferido reconhecido
-6.200.000
-3.047.624
Excesso de estimativa
Tributação autónoma e derrama
Poupança Fiscal pelo Grupo Tributação
-29.082
148.620
-774.933
-6.855.394
6.335
12.179
-690.794
-3.719.903
34
28.
Resultados por acção
Os resultados por acção do exercício, excluíndo o efeito das operações em descontinuação,
foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
31.12.07
31.12.06
Resultados
Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico
(resultado líquido do período)
21 190 023
25 602 884
21 190 023
25 602 884
140 000 000
140 000 000
140 000 000
140 000 000
0,15
0,18
Efeito das acções potenciais
Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)
Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado
líquido por acção básico
Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado
líquido por acção diluído
Resultado por acção
Durante o exercício não se registaram
resultados referentes a operações em
descontinuação.
29.
Aprovação das demonstrações financeiras
As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração
em 5 de Março de 2008.
35
Demonstrações Financeiras
Consolidadas
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
(Montantes expressos em euros)
IFRS
ACTIVO
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Imobilizações corpóreas
Diferenças de consolidação
Imobilizações incorpóreas
Propriedades de investimento
Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação
Investimentos disponíveis para venda
Activos por impostos diferidos
Outros activos não correntes
Total de activos não correntes
ACTIVOS CORRENTES:
Existências
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Estado e outros entes públicos
Outros activos correntes
Investimentos
Caixa e equivalentes de caixa
Total de activos correntes
Notas
31.12.07
31.12.06
1 342 821 348
100 086 856
10 836 148
8 270 032
3 414 225
1 602 518
48 605 752
1 632 731
1 517 269 610
1 234 559 373
51 105 176
510 166
8 410 688
2 985 727
1 409 864
60 007 308
1 284 956
1 360 273 258
257 715 327
260 140 025
21 839 466
30 154 245
14 778 315
65 883 548
650 510 926
213 971 609
290 208 628
23 056 810
18 785 614
55 603 220
4 769 781
189 289 129
795 684 791
2 167 780 536
2 155 958 049
700 000 000
1 340 138
- 184 863 692
78 612 713
595 089 159
33 742 417
628 831 576
700 000 000
59 994
- 212 328 870
32 311 969
520 043 093
28 100 792
548 143 885
26
26
26
26
30
29
16
34
187 543 520
431 336 457
51 100 454
34 506 252
22 935 627
124 751 509
69 968 231
40 061 308
962 203 358
134 085 215
530 273 929
41 897 417
95 856 073
24 984 515
111 284 832
57 635 679
35 380 272
1 031 397 932
26
26
26
26
26
31
32
33
34
38 874 701
16 730 627
100 000 000
3 465 063
504 957
226 228 686
29 638 918
155 539 419
5 763 231
576 745 602
39 959 384
97 996 052
2 483 759
411 087
258 824 535
27 741 983
141 969 877
7 029 555
576 416 232
2 167 780 536
2 155 958 049
12
9, 15
13
14
11
11
16
17
18
19
20
22
21
11
23
TOTAL DO ACTIVO
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social
Reservas Legais
Reservas e resultados transitados
Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas da empresa-mãe
Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe
Interesses Minoritários
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO:
PASSIVOS NÃO CORRENTES:
Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo
Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo
Outros empréstimos
Responsabilidades por pensões
Outros passivos não correntes
Passivos por impostos diferidos
Provisões
Total de passivos não correntes
PASSIVOS CORRENTES:
Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo
Empréstimos bancários de curto prazo
Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis de longo prazo
Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo
Outros empréstimos
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outros passivos correntes
Provisões
Total de passivos correntes
24
24
24
25
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
(Montantes expressos em euros)
IFRS
Notas
Proveitos operacionais:
Vendas
Prestações de serviços
Diferenças de consolidação negativas
Outros proveitos operacionais
Total de proveitos operacionais
Custos operacionais
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Custos com o pessoal
Amortizações e depreciações
Provisões e perdas por imparidade
Outros custos operacionais
Total de custos operacionais
Resultados operacionais
42
42
9
3, 37
12, 13
3, 11, 12, 13, 34
38
31.12.07
2º. Sem. 07
31.12.06
2 056 119 499
10 165 769
685 753
128 937 845
2 195 908 866
984 040 028
4 766 196
426 059
79 704 301
1 068 936 584
1 692 333 903
6 981 465
19,565,777
119 474 376
1 838 355 521
1 016 305 254
- 17 237 755
524 439 121
290 460 537
116 805 491
32 970 366
27 131 640
1 990 874 654
205 034 212
466 719 378
- 13 415 234
255 620 804
147 946 144
59 424 555
26 426 596
18 174 281
960 896 524
108 040 060
847 678 904
- 7 873 782
463 165 266
244 471 593
107 971 033
35 088 175
27 795 419
1 718 296 608
120 058 913
Proveitos financeiros
Custos financeiros
Resultados relativos a empresas associadas
Resultados relativos a investimentos
Resultado antes de impostos
39
39
60 585 335
141 126 430
127 321
82 274
124 702 712
30 469 084
71 896 551
- 28 884
1 199
66 584 908
51 525 288
119 302 883
- 5 205
72 557
52 348 670
Imposto sobre o rendimento
Resultado depois de impostos
40
35 272 535
89 430 177
24 724 403
41 860 505
18 702 317
33 646 353
-
-
-
89 430 177
41 860 505
33 646 353
78 612 713
10 817 464
33 695 656
8 164 849
32 311 969
1 334 384
0.5615
0.5615
0.2407
0.2407
0.2308
0.2308
Resultados de operações em descontinuação após impostos
Resultado consolidado do exercício
Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe
Interesses Minoritários
Resultados por acção
Excluindo operações em descontinuação
Básico
Diluído
Das operações em descontinuação
Básico
Diluído
41
41
41
41
-
-
-
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
(Montantes expressos em euros)
Notas
Capital
Social
Saldo em 1 de Janeiro de 2006
Aplicação do resultado consolidado de 2005:
Transferência para reserva legal e resultados transitados
Variação nas reservas de conversão monetária
Aumento / (diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, líquido de imposto
Aquisição de partes de capital
Resultado consolidado líquido do exercício
findo em 31 de Dezembro de 2006
Outros
700 000 000
Saldo em 31 de Dezembro de 2006
700 000 000
Saldo em 1 de Janeiro de 2007
Aplicação do resultado consolidado de 2006:
Transferência para reserva legal e resultados transitados
Variação nas reservas de conversão monetária
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, líquido de imposto
Aquisição de partes de capital
Resultado consolidado líquido do exercício
findo em 31 de Dezembro de 2007
Outros
700 000 000
Saldo em 31 de Dezembro de 2007
700 000 000
Atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe
Reservas e
Resultados
Resultado
Transitados
Liquído
- 252 848 817
36 383 591
36 383 591
- 12 746 692
- 36 383 591
Interesses
Minoritários
Total do
Capital Próprio
Total
483 534 774
44 960 793
528 495 567
- 12 746 692
- 1 785 925
- 14 532 617
1 225 189
118 790
- 1 356 364
1 343 979
- 1 356 364
32 311 969
32 311 969
15 717 853
1 334 384
- 15 170 886
33 646 353
546 967
- 212 268 876
32 311 969
520 043 093
28 100 792
548 143 885
-212 268 876
32 311 969
520 043 093
28 100 792
548 143 885
32 311 969
- 510 935
-32 311 969
- 510 935
2 033 338
1 522 403
-7 314 987
95 244
-7 314 987
1 225 189
15 717 853
95 244
95 244
78 612 713
78 612 713
-3 150 956
10 817 464
105 810
89 430 177
-3 045 146
78 612 713
595 089 159
33 742 417
628 831 576
-3 150 956
- 183 523 554
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
(Montantes expressos em euros)
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Notas
Recebimento de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Fluxos gerados pelas operações
Pagamento / (recebimento) de imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos / pagamentos relativos à actividade operacional
Fluxos das actividades operacionais (1)
31.12.07
31.12.06
2 038 157 176
1 585 970 495
287 617 251
164 569 430
20 759 615
67 877 118
211 686 933
1 673 124 336
1 273 235 770
237 782 110
162 106 456
9 659 575
40 058 705
192 505 586
27 299 494
62 294 623
123 537
812 476
4 525 330
82 275
95 137 735
81 944 704
1 147 225
96 883
7 164 502
4 764 495
55 815
95 173 624
86 755 123
186 585 168
1 265 810
274 606 101
- 179 468 366
177 535 737
99 993 857
329 270
277 858 864
- 182 685 240
13 987 945
210 570 425
30 090 000
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas e incorpóreas
Empréstimos concedidos
Subsídios ao investimento
Juros e proveitos similares
Dividendos
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas e incorpóreas
Empréstimos concedidos
Fluxos das actividades de investimento (2)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
Constituição de empresas controladas conjuntamente
Aumentos de capital
670 639
14 658 584
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
Juros e custos similares
Amortização de contratos de locação financeira
Outros
Fluxos das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
23
23
240 660 425
130 306 896
50 026 830
3 162 143
3 026 246
186 522 115
- 171 863 531
123 741 992
45 597 123
5 893 556
- 139 644 964
- 83 378
188 716 342
49 154 756
75 248 100
3 007 610
116 475 852
188 716 342
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração
175 232 671
65 427 754
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Montantes expressos em euros)
1.
NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado
1096, 4470-909 Maia, Portugal, sendo a empresa-mãe de um universo de empresas
conforme indicado nas Notas 5 a 7 (“Grupo”). Os negócios do Grupo e as áreas de
actuação encontram-se descritos na Nota 42.
2.
PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações
financeiras consolidadas são as seguintes:
2.1.
Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as
Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) e Normas Internacionais de
Contabilidade (IAS) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e
Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee”
(“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee” (“SIC”), em vigor em 1 de
Janeiro de 2007.
A Norma Internacional de Relato Financeiro (IFRS) 7, de aplicação obrigatória nos
exercícios com início em 1 de Janeiro de 2007 ou data posterior, foi aplicada pela primeira
vez nas presentes demonstrações financeiras consolidadas.
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 tornaram-se aplicáveis as seguintes
Interpretações emitidas no exercício de 2006: IFRIC 7 - Adopção do método de reexpressão
de acordo com a IAS 29 - Reporte Financeiro em Economias Hiperinflacionárias; IFRIC - 8
1
Âmbito do IFRS 2; IFRIC - 9 Reavaliação dos Derivados Embutidos e IFRIC 10 Demonstrações Financeiras Intercalares e Imparidade. A aplicação destas interpretações
não teve impacto relevante nas políticas contabilísticas do Grupo.
A 31 de Dezembro de 2007 estavam emitidas as seguintes normas e interpretações IAS 23
- Custos de Empréstimos Obtidos – Revisão de 2007, IFRS 8 - Segmentos Operacionais,
IFRIC 13 – Programas de Fidelização de Clientes, IFRIC 11 IFRS 2 – Transacções de
Acções Próprias e IFRIC 12 – Acordos de Concessão de Serviços. A aplicação destas
normas e interpretações não é obrigatória para o exercício iniciado em 1 de Janeiro de
2007, tendo o Grupo decidido não adoptar antecipadamente as mesmas. Da aplicação
destas normas e interpretações estima-se que não resultarão efeitos materiais nas futuras
demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, com excepção da IFRS 8 cuja aplicação
apenas é obrigatória para os exercícios com início em 1 de Janeiro de 2009 ou data
posterior.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas a partir dos livros e
registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 5) no pressuposto da
continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para os
instrumentos financeiros que se encontram registados de acordo com os critérios descritos
na nota 2.12.
2.2.
Princípios de consolidação
São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:
a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou
indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas
ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição
de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nestas demonstrações financeiras
consolidadas, pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado
líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são
apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados
consolidada, respectivamente, na rubrica Interesses minoritários. As empresas incluídas
nas demonstrações financeiras encontram-se detalhadas na Nota 5.
Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no
capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais,
excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses
2
prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros
até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.
Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de
aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e
passivos líquidos adquiridos é reconhecido como diferença de consolidação positiva
(Notas 2.2.d) e 15). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor de
activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como
proveito do exercício após reconfirmação do justo valor atribuído. Os interesses de
accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos
activos e passivos identificados.
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas
demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua
venda.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras
das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As
transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são
eliminados no processo de consolidação.
b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente
As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente (empresas que o
Grupo controla em conjunto com entidades terceiras, sendo o controlo conjunto
estabelecido contratualmente ou por acordo parassocial) foram valorizadas nestas
demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional,
desde a data em que o controlo conjunto é adquirido ou constituído. De acordo com este
método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas
demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica na proporção do
controlo atribuível ao Grupo.
O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis
da associada na data de aquisição é reconhecido como diferença de consolidação (Nota
2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e
passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do
exercício.
As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados,
na proporção do controlo atribuível ao Grupo.
3
As empresas conjuntamente controladas encontram-se detalhadas na Nota 6.
c) Investimentos financeiros em empresas associadas
Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce
uma influência significativa, através da participação nas decisões financeiras e
operacionais da empresa, mas não detém quer o controlo quer o controlo conjunto das
mesmas - geralmente investimentos representando entre 20% e 50% do capital de uma
empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são
registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à
participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido)
das associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício, e pelos dividendos
recebidos.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos
identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como
diferenças de consolidação positivas (Nota 2.2.d)). Se essas diferenças forem negativas
são registadas como proveito do exercício na rubrica resultados relativos a empresas
associadas.
É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que
o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por
imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas
em exercícios anteriores deixam de existir, são objecto de reversão.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor
pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo,
excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada.
Os ganhos não realizados com associadas são eliminados proporcionalmente ao
interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma
associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao
ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de
imparidade.
Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na
Nota 7.
4
d) Diferenças de consolidação
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e
associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data
da sua aquisição, se positivas, foram registadas na rubrica Diferenças de consolidação
(Nota 15). As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em filiais
sedeadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas
filiais à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda funcional dessas
filiais, sendo convertidas para a moeda de relato do Grupo (euro) à taxa de câmbio em
vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são
registadas na rubrica Reserva de conversão cambial incluída em Reservas e resultados
transitados.
O valor das diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente
para verificar se existem perdas por imparidade. As perdas por imparidade das
diferenças de consolidação constatadas no exercício são registadas na demonstração
de resultados do exercício, na rubrica provisões e perdas por imparidade.
As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não podem ser
revertidas.
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e
empresas associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas
empresas à data da sua aquisição, se negativas foram reconhecidas como proveito na
data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos
identificáveis.
e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras
Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são
convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio à data do balanço e os custos e
proveitos bem como os fluxos de caixa são convertidos para euros utilizando a taxa de
câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante gerada após 1 de
Janeiro de 2004, é registada no capital próprio na rubrica de Reserva de conversão
cambial incluída na rubrica Reservas e resultados transitados. As diferenças cambiais
geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por
contrapartida de resultados transitados.
O valor das diferenças de consolidação e ajustamentos de justo valor resultantes da
aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa
5
entidade e transpostos para euros de acordo com a taxa de câmbio em vigor no final do
exercício.
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é
reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda na alienação.
As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas
associadas estrangeiras foram as seguintes:
31.12.2007
Final do
Média do
exercício
exercício
Libra inglesa
Real brasileiro
Rand sul-africano
Dólar canadiano
Dólar americano
Franco suiço
Zloty polaco
0.7333
2.5963
10.0301
1.4449
1.4721
1.6547
3.5935
0.6840
2.6612
9.6544
1.4657
1.3684
1.6425
3.7814
31.12.2006
Final do
Média do
exercício
exercício
0.6715
2.8118
9.2123
1.5281
1.3170
1.6069
3.8310
0.6816
2.7279
8.4381
1.4227
1.2544
1.5727
3.8942
Fonte: Bloomberg
2.3.
Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para
IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de
aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas
por imparidade acumuladas.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de
aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo
de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil
estimada:
Anos
Edifícios e outras construções
50
Equipamento básico
15
Equipamento de transporte
5
Ferramentas e utensílios
4
Equipamento administrativo
10
Outras imobilizações corpóreas
5
6
As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no
exercício em que ocorrem.
As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,
encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de
imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos
subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.
2.4.
Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das
amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só
são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para
o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.
As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são
reconhecidas na demonstração de resultados quando incorridas.
As despesas de desenvolvimento, para as quais o Grupo demonstre capacidade para
completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais
seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são
capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são
registadas como custo do exercício em que são incorridas.
Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são
registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na
situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais
seja provável a geração de benefícios económicos futuros para o Grupo. Nestas situações
estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual
corresponde genericamente a 5 anos.
Nos casos de marcas e patentes sem vida útil definida, não são calculadas amortizações,
sendo o seu valor objecto de testes de imparidade numa base anual.
2.5.
Locações
Os contratos de locação, em que o Grupo age como locatário, são classificados como (i)
locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos
7
e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não
forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da
substância e não da forma do contrato.
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes
responsabilidades,
são
contabilizados
pelo
método
financeiro,
reconhecendo o imobilizado corpóreo, as amortizações acumuladas correspondentes e as
dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual.
Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do imobilizado
corpóreo são reconhecidos como custos na demonstração de resultados do exercício a que
respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de
locação.
2.6.
Propriedades de Investimento
As propriedades de investimento encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido
das
amortizações
e
das
perdas
de
imparidade
acumuladas.
São
constituídas,
essencialmente, por terrenos e edifícios de operações descontinuadas em relação aos
quais o Grupo celebrou contratos de arrendamento com entidades terceiras.
2.7.
Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando
existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as
condições exigidas para a sua concessão.
Os subsídios à exploração, nomeadamente para formação de colaboradores, são
reconhecidos na demonstração de resultados de acordo com os custos incorridos.
Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de imobilizado, são incluídos
na rubrica Outros passivos não correntes e são creditados na demonstração de resultados
em quotas constantes durante o período estimado de vida útil dos activos adquiridos.
8
2.8.
Imparidade dos activos não correntes, excepto Diferenças de consolidação e Impostos
diferidos
É efectuada uma avaliação de imparidade, à data de cada balanço, sempre que seja
identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiciem que o montante pelo
qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia
recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração
consolidada de resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.
A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de
venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção
entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente
atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados que se espera que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no
final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou,
no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo
pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada
quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou
diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de
imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por
imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos
operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da
quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por
imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.
2.9.
Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente
reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
Os encargos financeiros de empréstimos obtidos, directamente relacionados com a
aquisição, construção ou produção de activos fixos, são capitalizados, fazendo parte do
custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das
actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida quando o activo
se encontra pronto a ser utilizado ou quando o projecto se encontra suspenso. Quaisquer
proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos, directamente relacionados com um
9
investimento específico, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para
capitalização.
2.10. Existências
As mercadorias e matérias-primas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou ao
valor realizável líquido, dos dois o mais baixo, utilizando-se o custo médio como método de
custeio.
Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e trabalhos em curso encontramse valorizados ao custo médio ponderado de produção ou ao valor realizável líquido, dos
dois o mais baixo. O custo de produção inclui o custo das matérias-primas incorporadas,
mão-de-obra e gastos gerais de fabrico (considerando as amortizações dos equipamentos
produtivos calculadas em função de níveis normais de utilização).
O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para
completar a produção e dos custos de comercialização.
As diferenças entre o custo e o respectivo valor de realização das existências, no caso de
este ser inferior ao custo, são registadas como custos operacionais nas rubricas de Custo
das vendas ou Variação de produção, consoante respeitem a existências de mercadorias e
matérias-primas ou a existências de produtos acabados e semi-acabados, subprodutos e
trabalhos em curso, respectivamente.
2.11. Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação
presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a
resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa
ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são
ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que
exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido
comunicado às partes envolvidas.
2.12. Instrumentos financeiros
a) Investimentos
Os investimentos detidos pelo Grupo classificam-se como segue:
10
-
Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados;
-
Investimentos disponíveis para venda;
Investimentos detidos até à maturidade.
Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados incluem os
investimentos detidos para negociação que o Grupo adquire tendo em vista a sua
alienação num curto período de tempo. São classificados no balanço consolidado
como investimentos correntes.
O Grupo classifica como investimentos disponíveis para venda os que não são
enquadráveis como investimentos mensurados ao justo valor através de resultados
nem como investimento detidos até à maturidade.
Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não
correntes, excepto se houver intenção de os alienar num período inferior a 12 meses
da data de balanço.
Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como Investimentos
não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do
balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida
para os quais o Grupo tem intenção e capacidade de os manter até essa data.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da
assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data
de liquidação financeira.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o
justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de
resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus
justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem
qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua
venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível
estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição
deduzido de eventuais perdas por imparidade.
11
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) na rubrica
Resultados financeiros da demonstração consolidada de resultados.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de
justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento
ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do
investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma
perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a)
na demonstração consolidada de resultados.
b)
Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal e apresentadas no
balanço consolidado deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na
rubrica Perdas por imparidade em contas a receber, por forma a reflectir o seu valor
realizável líquido.
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que
indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo
em dívida não será recebido. Para tal, cada empresa do Grupo tem em consideração
informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das
suas responsabilidades bem como informação histórica dos saldos vencidos e não
recebidos.
As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante
escriturado do saldo a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros
estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial que, nos casos em que se
perspective um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula.
As dívidas de terceiros são apresentadas no balanço consolidado como activos
correntes, excepto quando a respectiva maturidade é superior a doze meses da data
de balanço, situações em que são apresentadas como activos não correntes.
c)
Classificação de capital próprio ou passivo
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de
acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que
assumem.
12
d)
Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de
despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são
calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na rubrica
Resultados financeiros da demonstração consolidada de resultados de acordo com o
princípio de especialização dos exercícios, conforme política definida na Nota 2.9. A
parcela do juro efectivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é
adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso não sejam liquidados durante
o exercício.
e)
Fornecedores
As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.
f)
Instrumentos derivados
O Grupo utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como
forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos
derivados com o objectivo de negociação.
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo definidos como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de
cobertura de taxa de juros (“swaps”) de empréstimos obtidos. Os indexantes, as
convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de
reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro são materialmente idênticos
às condições estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados, pelo que
configuram relações perfeitas de cobertura. As ineficiências, eventualmente
existentes, são registadas na rubrica Resultados financeiros da demonstração
consolidada de resultados.
Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como
instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
-
Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de
alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;
-
A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;
-
Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta;
-
A transacção objecto de cobertura é altamente provável.
13
Os instrumentos derivados classificados como instrumentos de cobertura de fluxos de
caixa, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente
reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos são
reconhecidas em capitais próprios, na rubrica Reservas de cobertura incluída na
rubrica Reservas e resultados transitados do balanço consolidado, sendo transferidas
para a rubrica Resultados financeiros da demonstração consolidada de resultados no
mesmo exercício em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.
A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros é efectuada com
recurso a sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados e teve por
base a actualização, para a data do balanço, dos fluxos de caixa futuros do “leg” fixo
e do “leg” variável do instrumento derivado.
A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o
instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado
deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor
acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura, incluída
em Reservas e resultados transitados, são transferidas para resultados do exercício
ou adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de
cobertura deram origem; as reavaliações subsequentes são registadas directamente
nas rubricas da demonstração consolidada de resultados.
O Grupo utiliza, ainda, instrumentos financeiros com objectivo de cobertura de fluxos
de caixa que respeitam, essencialmente, a coberturas de taxa de câmbio (“forwards”)
de empréstimos obtidos e operações comerciais que, contudo, não configuram
relações perfeitas de cobertura e, portanto, não receberam tratamento de “hedge
accounting”, mas que permitem mitigar, de forma muito significativa, o efeito de
variações cambiais dos empréstimos e saldos a receber, denominados em divisas,
em relação aos quais o Grupo pretende cobrir o risco cambial.
Estes instrumentos derivados em relação aos quais a empresa não aplicou “hedge
accounting”, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e posteriormente
reavaliados ao seu justo valor, cujas variações, calculadas através de ferramentas
informáticas específicas, afectam directamente a rubrica Resultados financeiros da
demonstração consolidada de resultados.
Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros
contratos, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que
os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos e
nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com
14
os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração consolidada de
resultados.
Em situações específicas, o Grupo pode proceder à contratação de derivados de taxa
de juro com o objectivo de realizar coberturas de justo valor. Nestas situações, os
derivados serão registados pelo seu justo valor através da demonstração consolidada
de resultados. Nas situações em que o instrumento objecto de cobertura não seja
mensurado ao justo valor (nomeadamente, empréstimos que estejam mensurados ao
custo amortizado), a parcela eficaz de cobertura será ajustada no valor contabilístico
do instrumento coberto, através da demonstração de resultados.
Os instrumentos derivados são apresentados nas rubricas Outros activos não
correntes, Outros activos correntes, Outros passivos não correntes e Outros passivos
correntes do balanço consolidado.
g)
Instrumentos de capital próprio
Os instrumentos de capital próprio evidenciam um interesse residual nos activos do
Grupo após dedução dos passivos e são registados pelo valor recebido, líquido de
custos suportados com a sua emissão.
h)
Acções próprias
As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um
abatimento ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções
próprias são registadas em Outras reservas incluída em Reservas e resultados
transitados.
i)
Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem
aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de
tesouraria vencíveis a menos de três meses que possam ser imediatamente
mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração consolidada dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e
equivalentes de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na
rubrica de Empréstimos, no balanço consolidado.
15
2.13. Responsabilidades por pensões
Conforme mencionado na Nota 30 o Grupo assumiu, através de algumas filiais, o
compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de
complementos de pensões de reforma, os quais configuram um plano de benefícios
definidos, tendo sido constituídos para o efeito fundos de pensões autónomos.
A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações, o
Grupo
segue
o
procedimento
de
obter
anualmente
cálculos
actuariais
das
responsabilidades determinados de acordo com o “Projected Unit Credit Method”. Os
ganhos e perdas actuariais que excedam 10% do maior entre o valor presente das
responsabilidades totais e o justo valor dos activos do fundo constituído, são reconhecidos
na demonstração de resultados em quotas constantes durante o período médio
remanescente de vida dos participantes.
Os custos por responsabilidades passadas são reconhecidos imediatamente nas situações
em que os benefícios se encontram a ser pagos, caso contrário são reconhecidos em
quotas constantes durante o período médio estimado até à data em que os direitos dos
colaboradores se vencem (geralmente na data de reforma caso estejam ao serviço do
Grupo).
As responsabilidades por pensões reconhecidas à data de balanço representam o valor
presente das obrigações por planos definidos ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou
de responsabilidades por serviços passados não reconhecidas reduzido do justo valor dos
activos líquidos do fundo de pensões.
2.14. Activos e passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
consolidadas, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma
saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não
são objecto de divulgação.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas
mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
2.15. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis
das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.
16
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das
empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da
sede de cada empresa do Grupo, considerando o resultado e a taxa anual efectiva de
imposto estimada.
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço
e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos
de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos
diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação
em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das
diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas
razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em
que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias
dedutíveis no exercício da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão
desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a
sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se
resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o
imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
2.16. Rédito e especialização dos exercícios
Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados
consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos
para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As
vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua
concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de
resultados consolidada com referência à respectiva fase de acabamento à data do balanço.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos
sócios ou accionistas.
Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito,
independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo
valor real não seja conhecido são estimados.
17
Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os
custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas apenas
ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram,
mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um
desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.
2.17. Mais-valias e menos-valias
As mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação ou abate de imobilizações
corpóreas e incorpóreas e de investimentos, são apresentadas na demonstração de
resultados pelo valor correspondente à diferença entre o preço de venda e o valor líquido
contabilístico na data de alienação ou abate, nas rubricas de Outros proveitos operacionais
e Outros custos operacionais.
2.18. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
As transacções são registadas nas demonstrações financeiras individuais das filiais na
moeda funcional da filial, utilizando as taxas em vigor na data da transacção.
Todos os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira nas
demonstrações financeiras individuais das filiais são convertidos para a moeda funcional de
cada filial, utilizando as taxas de câmbio vigentes à data do balanço de cada exercício.
Activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira e registados ao
justo valor são convertidos para a moeda funcional de cada filial, utilizando para o efeito a
taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as
taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,
pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como
proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício, excepto as
relativas a valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente
em capital próprio.
Quando pretende diminuir a exposição ao risco de taxa de câmbio o Grupo contrata
instrumentos financeiros derivados de cobertura (Nota 2.12.f)).
2.19. Responsabilidades pelo Plano de incentivos de médio e longo prazo
A Sociedade e as suas subsidiárias atribuem, anualmente, aos quadros a partir do grupo
funcional Executive, um prémio definido em função da criação de valor para os accionistas
18
no exercício, que será pago passado um período de três anos, na circunstância de o
quadro, ao qual foi atribuído, se manter em funções no final deste período.
A responsabilidade é reconhecida nas rubricas Outros passivos não correntes e Outros
passivos correntes do Balanço consolidado e Custos com o pessoal da Demonstração
consolidada de resultados. Caso o quadro deixe de exercer funções durante o período de
diferimento do pagamento da responsabilidade anteriormente registada, a mesma será
desreconhecida do balanço consolidado por contrapartida da rubrica Custos com pessoal,
da Demonstração consolidada de resultados, no período em que se constate a extinção da
responsabilidade.
2.20. Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras
consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre
condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações
financeiras consolidadas, se materiais.
2.21. Informação por segmentos
Em cada exercício são identificados todos os segmentos geográficos e segmentos de
negócio aplicáveis ao Grupo.
A informação relativa ao rédito ao nível dos segmentos de negócio identificados é incluída
na Nota 42.
2.22. Julgamentos e estimativas
As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras
consolidadas incluem:
a) Vidas úteis do activo tangível e intangível;
b) Análises de imparidade das diferenças de consolidação e de outros activos tangíveis
e intangíveis;
c) Registo de ajustamentos aos valores dos activos, nomeadamente, ajustamento de
justo valor;
d) Cálculo de provisões e responsabilidade por pensões.
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da
preparação das presentes demonstrações financeiras consolidadas e com base no melhor
19
conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. Não obstante, poderão
ocorrer situações em exercícios subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram
considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram
posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas,
através da demonstração consolidada de resultados, de forma prospectiva, conforme
disposto pelo IAS 8.
As principais estimativas e os pressupostos relativos a eventos futuros incluídos na
preparação
das
demonstrações
financeiras
consolidadas,
são
descritos
nas
correspondentes notas anexas.
2.23. Gestão do risco
a)
Risco de Crédito
i) Créditos sobre Clientes
O risco de crédito, na Sonae Indústria, resulta maioritariamente dos créditos sobre os
seus Clientes, relacionados com a actividade operacional.
O principal objectivo da gestão de risco de crédito, na Sonae Indústria, é garantir a
cobrança efectiva dos recebimentos operacionais de Clientes em conformidade com as
condições negociadas.
De modo a mitigar o risco de crédito que deriva do potencial incumprimento de
pagamento por parte dos Clientes, as empresas do Grupo expostas a este tipo de
risco:
- Têm implementados procedimentos de gestão de crédito e processos de aprovação
de crédito;
- Constituem localmente (em cada país) “comités” de risco de crédito;
- Possuem equipas dedicadas à gestão do crédito e das cobranças;
- Estabelecem e acompanham os limites de crédito dos seus Clientes, monitorizando a
exposição efectiva;
- Possuem seguros de crédito quando considerado economicamente viável;
- Utilizam agências de rating de crédito quando necessário;
- Recorrem aos meios legais disponíveis para recuperação de crédito quando aplicável.
ii). Outros activos financeiros para além de Créditos sobre Clientes
Para além dos activos resultantes das actividades operacionais, as empresas do Grupo
detêm activos financeiros decorrentes do seu relacionamento com Instituições
20
Financeiras, tais como depósitos bancários, investimentos financeiros e derivados
financeiros (com valor de mercado positivo). Consequentemente, existe também risco
de crédito associado ao potencial incumprimento pecuniário das Instituições
Financeiras que são contraparte nestes relacionamentos.
Como regra, os activos financeiros decorrentes deste relacionamento com Instituições
Financeiras envolvem contrapartes com rating mínimo de Investment Grade. Por outro
lado, de um modo geral, a exposição relacionada com este tipo de activos financeiros é
amplamente diversificada e de duração limitada no tempo.
b)
Riscos de Mercado
i) Risco de Taxa de Juro
Em resultado da proporção relevante de dívida a taxa variável no seu Balanço
Consolidado, e dos consequentes cash flows de pagamento de juros, a Sonae
Indústria encontra-se exposta a risco de taxa de juro, particularmente ao risco de
variação de taxa de juro do Euro, uma vez que a maior parte da sua dívida é
denominada nesta divisa.
Como regra geral a Sonae Indústria não cobre por meio de derivados financeiros a sua
exposição às variações de taxas de juro.
Esta abordagem baseia-se no princípio da existência de uma correlação negativa entre
os níveis de taxa de juro e o “cash flow operacional antes de juros líquidos”, que cria
um hedging natural ao nível do “cash flow operacional após juros líquidos” para a
Sonae Indústria. A racionalidade por detrás deste princípio é a seguinte:
-
Na
sua
actividade
operacional
a
Sonae
Indústria
encontra-se
exposta
maioritariamente à área do Euro e, como referido anteriormente, a sua exposição
principal no que se refere à variação de taxa de juro também se concentra na divisa
Euro.
- A actividade operacional da Sonae Indústria é cíclica, sendo positivamente
correlacionada com os ciclos da economia em geral e, em particular, com os ciclos do
sector da construção (e também do sector do mobiliário). Tal facto deve-se
essencialmente à natureza dos seus produtos e ao facto de serem bens duráveis e do
tipo commodity, com um desempenho superior quando as condições económicas são
favoráveis.
21
- Sob condições económicas normais, quando se verificam fortes níveis da actividade
económica e da procura, a inflação tende a aumentar. Tendo em conta que o Banco
Central Europeu (BCE) tem como missão fundamental garantir a estabilidade dos
preços, o BCE intervém normalmente no sentido de aliviar tensões inflacionistas
através do recurso à subida das taxas de juro. Efeitos opostos ocorrem quando se
verificam níveis fracos de actividade e de procura, com menores pressões sobre os
preços.
- Quando a actividade e a procura são fortes na zona do Euro, a Sonae Indústria tende
a desempenhar de forma superior ao nível operacional, gerando cash flow operacional
mais elevado. Ao mesmo tempo, quando as condições económicas são favoráveis, o
BCE tende a subir as taxas de juro de modo a refrear a procura e prevenir aumentos
de preços, o que se reflecte, para a Sonae Indústria, em juros líquidos suportados mais
elevados, criando-se uma cobertura natural ao nível do “cash flow operacional após
juros líquidos”. O mesmo princípio (mas com sinais opostos) aplica-se em situações
económicas recessivas.
- A Sonae Indústria entende que, para além da taxa de juro do Euro, estes mesmos
princípios se aplicam para as restantes taxas de juro às quais o Grupo se encontra
exposto, tais como as da libra esterlina, dólar canadiano ou do rand sul africano e real
brasileiro (apesar de reconhecer que em mercados emergentes o comportamento das
taxas de juro é influenciado por outros efeitos não directamente relacionados com as
condições económicas domésticas).
Como excepções à política geral sobre gestão de risco de taxa de juro, a Sonae
Indústria pode contratar derivados de taxa de juro. No caso de tal se verificar, os
seguintes princípios são observados:
- Os derivados não são utilizados com objectivos de trading, geração de proveitos ou
fins especulativos;
- As empresas do Grupo apenas contratam derivados com Instituições Financeiras com
rating mínimo Investment Grade;
- Os derivados contratados replicam exactamente as exposições subjacentes no que
diz respeito às datas de liquidação e indexantes de base;
- O custo financeiro máximo do conjunto do derivado e da exposição subjacente são
sempre conhecidos e limitados desde o início da contratação do derivado;
22
- Cotações de pelo menos duas Instituições Financeiras são obtidas antes da
contratação de derivados de taxa de juro.
ii). Risco de Taxa de Câmbio
Enquanto Grupo geograficamente diversificado, com subsidiárias localizadas em
quatro continentes diferentes, a Sonae Indústria encontra-se exposta a risco de taxa de
câmbio. O Balanço e a Demonstração de Resultados encontram-se expostos a risco de
câmbio de translação e as subsidiárias da Sonae Indústria encontram-se expostas a
risco de taxa de câmbio tanto de translação como de transacção.
O risco de taxa de câmbio prende-se com a possibilidade de registar perdas ou ganhos
em resultado da variação das taxas de câmbio.
O risco de transacção emerge essencialmente quando existe risco cambial relacionado
com cash flows denominados em divisa que não a divisa funcional de cada uma das
subsidiárias. Os cash flows das empresas do Grupo são largamente denominados nas
respectivas divisas locais. Isto é válido independentemente da natureza dos cash
flows, ou seja, operacional ou financeira, e permite um grau considerável de hedging
cambial natural, reduzindo o risco de transacção do Grupo. Em linha com este
raciocínio, como princípio, as subsidiárias da Sonae Indústria apenas contratam dívida
financeira denominada na respectiva divisa local.
Também como regra do Grupo, sempre que possível e economicamente viável, as
empresas do Grupo procuram compensar os cash flows positivos e negativos
denominados na mesma divisa estrangeira.
Ainda como regra geral, em situações em que exista risco cambial relevante em
resultado da actividade operacional envolvendo divisas que não a divisa local de cada
subsidiária, o risco cambial deve ser mitigado através da contratação de derivados
cambiais levados a cabo na subsidiária exposta ao referido risco. As empresas do
Grupo não contratam derivados cambiais com objectivos de trading, geração de
proveitos ou fins especulativos.
O risco de translação (conversão monetária) emerge do facto de, no âmbito da
preparação das contas consolidadas do Grupo, as Demonstrações Financeiras das
subsidiárias com moeda funcional diferente da moeda de relato das contas
consolidadas (Euro), terem de ser convertidas para Euros. Uma vez que as taxas de
câmbio variam entre os períodos contabilísticos e uma vez que o valor dos activos e
passivos das subsidiárias não são coincidentes, introduz-se volatilidade nas contas
23
consolidadas devido ao facto de a conversão ser efectuada em períodos diferentes a
taxas de câmbio diferentes.
Como política, o risco de translação em resultado da conversão do Investimento
(Capitais Próprios) em subsidiárias não Euro, não é coberto uma vez que estes
investimentos são considerados de longo prazo e se assume que a cobertura destes
valores não acrescenta valor no longo prazo. Os ganhos e as perdas relacionados com
a conversão a diferentes taxas de câmbio dos valores de Capitais Próprios
denominados em outras divisas que não o Euro, são contabilizados na rubrica
Reservas de Conversão, incluída na rubrica Reservas e resultados transitados do
balanço consolidado.
Algumas subsidiárias da Sonae Indústria concedem ou recebem financiamento
intragrupo em divisas distintas da sua divisa local. Quando se verificam estas
situações, o financiamento intragrupo é sempre denominado na divisa funcional da
outra contraparte do Grupo. A política da Sonae Indústria é cobrir de modo sistemático
o valor em aberto destes financiamentos intragrupo, de modo a reduzir a volatilidade
nas Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas. Esta volatilidade resulta do
facto de não existir um compensação dos ganhos ou perdas registadas na
Demonstração de Resultados de uma das contrapartes do Grupo com um activo ou
passivo intragrupo denominado noutra divisa que não a sua divisa funcional (ganho ou
perda registado como consequência da alteração do valor do seu activo ou passivo
denominado em divisa estrangeira), do lado da outra contraparte do Grupo. Ao não
existir esta compensação, as contas consolidadas são também afectadas.
Estas coberturas cambiais de financiamentos intragrupo são feitas actualmente através
de contratos forward de taxa de câmbio, levados a cabo pela subsidiária exposta ao
risco cambial e renovados consistentemente numa base semestral. Cotações de pelo
menos duas Instituições Financeiras são obtidas antes da contratação destes
derivados. Estes derivados de cobertura cambial não são utilizados com objectivos de
trading, geração de proveitos ou fins especulativos.
iii). Outros Riscos de Preço
A 31 de Dezembro de 2007 o Grupo não detinha investimentos significativos
classificados como disponíveis para venda.
24
c)
Risco de Liquidez
A gestão de risco de liquidez, na Sonae Indústria, tem por objectivo garantir que o
Grupo possui capacidade para obter atempadamente o financiamento necessário para
poder levar a cabo as suas actividades de negócio, implementar a sua estratégia, e
cumprir com as suas obrigações de pagamento quando devidas, evitando ao mesmo
tempo a necessidade de obter financiamento em condições desfavoráveis.
Com este propósito, a gestão de liquidez no Grupo compreende os seguintes aspectos:
- Planeamento financeiro consistente baseado em previsões de cash flows quer ao
nível das operações (países), quer ao nível consolidado, de acordo com diferentes
horizontes temporais (semanal, mensal, anual e plurianual);
- Diversificação de fontes de financiamento;
- Diversificação das maturidades da dívida emitida de modo a evitar a concentração
excessiva em curtos períodos de tempo das amortizações de dívida.
- Contratação com Bancos de relacionamento, de linhas de crédito de curto prazo
(committed e uncommitted), programas de papel comercial, e outros tipos de
operações financeiras (como é o caso do programa de Securitização de créditos
comerciais), assegurando um balanceamento entre níveis adequados de liquidez e de
commitment fees suportados;
3.
EVENTOS RELEVANTES
No dia 17 de Abril de 2006 ocorreu um incêndio na linha nº. 2 da unidade industrial de Lac
Mégantic, Canadá, que teve como consequência a destruição de parte significativa dos
activos desta linha e a interrupção da produção da linha nº. 1 durante cerca de dois meses.
Os danos provocados por este sinistro, designadamente, a destruição de activos e as
perdas operacionais decorrentes da inoperacionalidade das linhas, encontram-se cobertos
por apólice de danos no património e perdas de exploração, segundo a qual a Sociedade
será indemnizada pelo montante correspondente à aquisição dos activos necessários para
repor a capacidade produtiva e às perdas de exploração incorridas, até ao mês de Outubro
de 2007, em consequência da inoperacionalidade das linhas de produção.
À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras decorriam, ainda, testes
de operacionalidade da linha nº. 2, razão pela qual os respectivos activos foram
25
reconhecidos na rubrica de Imobilizado em curso, incluída na rubrica Imobilizações
corpóreas do balanço consolidado.
Na sequência do sinistro e desde a respectiva ocorrência, foram reconhecidas nas
demonstrações financeiras consolidadas os seguintes efeitos:
Exercício de 2006:
- Perda por imparidade correspondente ao valor contabilístico líquido dos activos destruídos
(38 115 481 euros), incluída na rubrica Provisões e perdas por imparidade da demonstração
consolidada de resultados, bem como a correspondente indemnização (38 115 481 euros),
incluída nas rubricas Provisões e perdas por imparidade da demonstração consolidada de
resultados e Outros activos correntes do balanço consolidado;
- Indemnização correspondente à estimativa das perdas de exploração incorridas (31 025
219 euros), incluída na rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada
de resultados e Outros activos correntes do balanço consolidado.
Exercício de 2007:
- Ganho correspondente ao montante adiantado pelas companhias de seguros para
indemnização do investimento efectuado para reposição das condições de operacionalidade
da linha nº. 2, no montante de 10 703 722 euros, incluída na rubrica Outros proveitos
Operacionais da demonstração consolidada de resultados. Na medida em que não existe
informação fiável que permita quantificar o valor a receber, os ganhos acumulados
registados nas demonstrações consolidadas de resultados dos exercícios de 2006 e 2007
correspondem aos montantes recebidos das seguradoras a título de adiantamento,
reconhecidos em conformidade com o disposto nos parágrafos 65 e 66 da Norma
Internacional de contabilidade (IAS) 16;
- Indemnização referente à estimativa de perdas de exploração incorridas até ao mês de
Outubro, no montante de 23 486 496 euros, incluída na rubrica Outros proveitos
operacionais da demonstração consolidada de resultados. Os ganhos acumulados
reconhecidos nos exercícios de 2006 e 2007 correspondem à estimativa de perdas de
exploração, coberta por adiantamentos recebidos das seguradoras.
À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas, os
montantes finais a reconhecer a título de indemnização por perdas de exploração e danos
patrimoniais mantêm-se em discussão com as seguradoras.
26
4.
ALTERAÇÃO DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS
FUNDAMENTAIS
Durante o exercício não ocorreram alterações das políticas contabilísticas mencionadas na
Nota 2 nem correcções de erros relativos a exercícios anteriores.
5.
EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital
detido em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, são as seguintes:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% DE CAPITAL
CONDIÇÕES
DETIDO
DE
31.12.2007
1)
2)
31.12.2006
INCLUSÃO
Directo
Total
Directo
Total
Agepan Eiweiler Management, GmbH
Eiweiler (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Agepan Flooring Products, SARL
Luxemburgo
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Agloma Investimentos, SGPS, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
98,82%
Agloma - Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A.
Oliveira do Hospital (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
Aserraderos de Cuellar, S.A.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,82%
Cia. De Industrias y Negocios, S.A.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Darbo, SAS
Linxe (França)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Ecociclo, Energia e Ambiente, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
Ecociclo II – Energias, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
a)
a)
Euro Decorative Boards Ltd.
Knowsley (Reino Unido)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Euromegantic Lteé
Lac Mégantic (Canadá)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Euroresinas - Indústrias Quimicas, S.A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
GHP, GmbH
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Glunz AG
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Glunz Service GmbH
Hamm (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Glunz UK Holdings, Ltd.
Londres (Reino Unido)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Glunz UkA GmbH
Hamm (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Hornitex Polska
Poznan (Polónia)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
3)
IM Impregnation Management GmbH
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
a)
4)
Impaper Europe GmbH & Co. KG
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
a)
5)
Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
a)
6)
Ipaper – Indústria de Papeis Impregnados, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
a)
7)
Isoroy Casteljaloux, SA
Casteljaloux (França)
100,00%
98,78%
a)
Isoroy, SAS
Boulogne (França)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Maiequipa - Gestão Florestal, S.A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
8)
9)
10)
a)
Megantic B.V.
Amsterdão (Países Baixos)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Movelpartes – Comp. para a Indústria do Mobiliário, S.A.
Paredes (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
OSB Deustchland
Alemanha
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Poliface Brasil, Ltda.
São Paulo (Brasil)
99,99%
99,99%
99,99%
99,99%
a)
Poliface North America
Baltimore (EUA)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Racionalización y Manufacturas Florestales, S.A.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A.
Vila de Conde (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
SCS Beheer, BV
Holanda
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Siaf – Soc. de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais, S.A.
Mangualde (Portugal)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Sociedade de Iniciativa e Aproveit. Florestais - Energias, S.A.
Mangualde (Portugal)
100,00%
98,78%
100,00%
91,18%
a)
Société Industrielle et Financière Isoroy
Rungis (França)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Somit – Imobiliária, S.A.
Oliveira do Hospital (Portugal)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
100,00%
100,00%
a)
Somit – Soc. de Madeiras Industrializadas e Transform., S. A.
Oliveira do Hospital (Portugal)
100,00%
98,82%
Sonae – Serviços de Gestão, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
Sonae España, S. A.
Madrid (Espanha)
Sonae Indústria – Prod. e Comerc. Derivados Madeira, S. A.
Mangualde (Portugal)
a)
99,94%
99,94%
99,94%
99,94%
a)
100,00%
98,82%
100,00%
91,41%
a)
Sonae Indústria – Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A.
Maia (Portugal)
MÃE
MÃE
MÃE
Sonae Indústria Brasil, Ltda.
São Paulo (Brasil)
100,00%
MÃE
100,00%
100,00%
100,00%
MÃE
a)
Sonae Indústria de Revestimentos, S.A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
27
Sonae Novobord (Pty) Ltd
Woodnead (África do Sul)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
Sonae Tafibra (UK) Ltd
Knowsley (Reino Unido)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
a)
Sonae Tafibra Benelux, B. V.
Woerden (Países Baixos)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Sonae UK, Limited
Knowsley (Reino Unido)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Spanboard Products Ltd
Belfast (Reino Unido)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Tableros de Fibras, S.A.
Madrid (Espanha)
98,42%
98,78%
91,16%
91,16%
a)
Tableros Tradema, S.L.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricas, S.L.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Tafibra South Africa, Limited
África do Sul
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Tafibras, S.A.
Curitiba (Brasil)
54,32%
53,66%
54,32%
49,55%
a)
Tafisa Brasil, S.A.
Curitiba (Brasil)
100,00%
62,24%
100,00%
57,46%
a)
Tafisa Canadá Societé en Commandite
Lac Mégantic (Canadá)
99,99%
98,78%
99,99%
91,16%
a)
a)
Tafisa France S.A.S.
Rungis (França)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
Tafisa U.K.Ltd.
Knowsley (Reino Unido)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Tavapan, SA
Tavannes (Suiça)
100,00%
98,78%
100,00%
90,36%
a)
Tecnologias del Medio Ambiente, S.A.
Barcelona (Espanha)
100,00%
98,78%
100,00%
91,16%
a)
Tool, GmbH
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
90,36%
a)
a) Controlo detido por maioria de votos.
1) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
2) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
3) Sociedade constituída em 10 de Setembro de 2007;
4) Sociedade constituída em 17 de Setembro de 2007;
5) Sociedade adquirida em 1 de Janeiro de 2007;
6) Lote de 51% do capital adquirido em 24 de Abril de 2007, correspondente à totalidade
das acções até então detidas por terceiros. Posterior fusão da Sociedade na
Euroresinas – Indústrias Químicas, S. A. à data de 31 de Maio de 2007;
7) Sociedade adquirida em 31 de Agosto de 2007;
8) Sociedade fusionada na Movelpartes – Componentes para a Indústria de Mobiliários,
S. A. à data de 1 de Agosto de 2007;
9) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
10) Sociedade liquidada em 28 de Maio de 2007.
Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação por
integração global, conforme indicado na Nota 2.2.a).
6.
EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE
Os empreendimentos conjuntos, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de
balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são os seguintes:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% DE CAPITAL DETIDO
% DE CAPITAL DETIDO
31.12.2007
31.12.2006
Directo
Total
Directo
Total
Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. KG
Eiweiler (Alemanha)
50,00%
49,39%
50,00%
45,58%
Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS
Luxemburgo
50,00%
49,39%
50,00%
45,58%
Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L.
Alcalá de Guadaira (Espanha)
50,00%
49,39%
50,00%
45,58%
28
As empresas controladas conjuntamente foram incluídas na consolidação pelo método de
consolidação por integração proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b).
7.
INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
As empresas associadas, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de
balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são as seguintes:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% DE CAPITAL
DETIDO
31.12.2007
Directo
1)
31.12.2006
Total
Directo
Total
49,00%
49,00%
25,23%
Ipaper - Indústria de Papéis Impregnados, S. A.
Maia (Portugal)
Promodeco – Proj. Imobiliário Decoração e Constr., Lda.
Maia
27,60%
27,18%
27,60%
Serradora Boix
Barcelona
31,25%
30,87%
31,25%
28,49%
Sonaegest
Maia
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
1) Lote de 51% do capital adquirido em 24 de Abril de 2007, correspondente à totalidade
das acções até então detidas por terceiros. A partir desta data, a sociedade passou a ser
incluída na consolidação pelo método de consolidação por integração global até ser
fusionada na Euroresinas – Indústrias Químicas, S. A. à data de 31 de Maio de 2007.
As empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência
patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c).
8.
ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
A comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2007 e
2006 é afectada pelas sociedades que entraram e saíram do perímetro de consolidação
durante ambos os exercícios:
Entradas durante o exercício de 2007:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% de capital detido à data de
aquisição / constituição
Maia (Portugal)
Directo
Total
100,00%
98,82%
1)
Agloma Investimentos, SGPS, S. A.
2)
Aserraderos de Cuellar, S.A.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,82%
3)
IM Impregnation Management GmbH
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
4)
Impaper Europe GmbH & Co. KG
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
5)
Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
6)
Isoroy Casteljaloux, SA
Casteljaloux (França)
100,00%
98,78%
7)
Somit – Soc. de Madeiras Industrializadas e Transform., S. A.
Oliveira do Hospital (Portugal)
100,00%
98,82%
1) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
29
2) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
3) Sociedade constituída em 10 de Setembro de 2007;
4) Sociedade constituída em 17 de Setembro de 2007;
5) Sociedade adquirida em 1 de Janeiro de 2007;
6) Sociedade adquirida em 31 de Agosto de 2007;
7) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
A inclusão destas entidades no perímetro de consolidação durante o exercício não afectou
materialmente a comparabilidade dos balanços consolidados às datas de 31 de Dezembro
de 2007 e 2006. A comparabilidade da demonstração consolidada de resultados dos
exercícios de 2007 e 2006 foi afectada da seguinte forma:
Entradas durante
2007
Ano 2007
[1]
[2]
Eliminações
intragrupo
[3]
Proveitos operacionais:
Vendas
Prestações de serviços
Diferenças de consolidação negativas
Outros proveitos operacionais
Total de proveitos operacionais
2 056 119 499
10 165 769
685 753
128 937 845
2 195 908 866
13 964 118
2 426 060
- 15 143 199
- 3 147 457
185 709
16 575 887
- 18 290 656
Custos operacionais
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Custos com o pessoal
Amortizações e depreciações
Provisões e perdas por imparidade
Outros custos operacionais
Total de custos operacionais
Resultados operacionais
1 016 305 254
- 17 237 755
524 439 121
290 460 537
116 805 491
32 970 366
27 131 640
1 990 874 654
205 034 212
7 351 331
- 495 281
3 962 776
1 930 765
564 346
2 606
218 306
13 534 849
3 041 038
Proveitos financeiros
Custos financeiros
Resultado financeiro
60 585 335
141 126 430
- 80 541 095
Resultados relativos a empresas associadas
Resultados relativos a investimentos
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento
Resultado depois de impostos
Resultado consolidado do exercício
Atribuível a:
Accionistas da Empresa-mãe
Interesses Minoritários
Ano 2007
Ano 2006
base comparável
[1] - [2] - [3]
2 057 298 580
10 887 166
685 753
128 752 136
2 197 623 635
1 692 333 903
6 981 464
19 565 777
119 474 376
1 838 355 521
1 024 097 122
- 16 742 474
523 623 802
288 529 772
116 241 145
32 967 760
26 913 334
1 995 630 461
201 993 174
847 678 904
- 7 873 782
463 165 266
244 471 593
107 971 033
35 088 175
27 795 419
1 718 296 608
120 058 913
638 886
1 509 878
- 870 992
59 946 449
139 616 552
- 79 670 103
51 525 288
119 302 883
- 67 777 595
127 321
82 274
124 702 712
2 170 046
127 321
82 274
122 532 666
- 5 205
72 557
52 348 670
35 272 535
89 430 177
369 114
1 800 932
34 903 421
87 629 245
18 702 317
33 646 353
89 430 177
1 800 932
87 629 245
33 646 353
78 612 713
10 817 464
1 786 161
14 771
76 826 552
10 802 693
32 311 969
1 334 384
- 15 143 199
- 3 147 457
- 18 290 656
Saídas durante o exercício de 2007:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% de capital detido à data de
liquidação
1)
Sonae España, S. A.
Madrid (Espanha)
Directo
Total
99,94%
99,94%
1) Sociedade liquidada em 28 de Maio de 2007.
A saída desta sociedade do perímetro de consolidação durante o exercício de 2007 não
afectou materialmente a comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos
exercícios de 2007 e 2006.
30
Entradas durante o exercício de 2006:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% de capital detido à data de
aquisição / constituição
Directo
Total
Eiweiler (Alemanha)
100,00%
91,16%
Agepan Flooring Products, SARL
Luxemburgo
100,00%
91,16%
Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. GK
Eiweiler (Alemanha)
50,00%
45,58%
4)
Darbo, SAS
Linxe (França)
100,00%
91,16%
5)
Ecociclo II – Energias, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
6)
GHP, GmbH
Meppen (Alemanha)
100,00%
91,16%
7)
Hornitex Polska
Poznan (Polónia)
100,00%
91,16%
8)
Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS
Luxemburgo
50,00%
45,58%
9)
Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L.
Alcalá de Guadaira (Espanha)
50,00%
45,58%
1)
Agepan Eiweiler Management, GmbH
2)
3)
1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;
2) Sociedade constituída em 23 de Março de 2006;
3) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;
4) Sociedade adquirida em 14 de Setembro de 2006;
5) Sociedade constituída em 24 de Novembro de 2006;
6) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;
7) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;
8) Sociedade constituída em 5 de Julho de 2006;
9) Sociedade constituída em 4 de Outubro de 2006.
A entrada destas sociedades no perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 não
afectou a comparabilidade dos Balanços consolidados às datas de 31.12.2007 e
31.12.2006. A comparabilidade das Demonstrações consolidadas de resultados dos
exercícios de 2007 e 2006 foi afectada pelas entradas ocorridas durante o exercício de
2006, não sendo, contudo, possível quantificar este efeito de forma fiável devido ao
processo de integração das actividades adquiridas nas operações do Grupo, entretanto
ocorrido.
Saídas durante o exercício de 2006:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% de capital detido à data de
alienação/liquidação
1)
Isoroy Transformation S.A.S.
St. Dizier (França)
2)
Socelpac, SGPS, SA
Maia (Portugal)
Directo
Total
99,99%
91,16%
100,00%
100,00%
1) Sociedade alienada em 4 de Setembro de 2006
2) Sociedade liquidada à data de 31 de Maio de 2006.
31
A saída destas sociedades do perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 não
afectou materialmente a comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos
exercícios de 2007 e 2006.
9.
COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS
No dia 28 de Julho de 2006 a Sonae Indústria, SGPS, S. A. lançou uma Oferta Pública de
Aquisição (OPA) sobre 39 546 174 acções representativas do capital social da filial Tableros
de Fibras, S. A. (Tafisa) correspondentes à totalidade das acções detidas por entidades
terceiras. Durante o mês de Maio de 2007 concluiu-se o referido processo, o qual conduziu
à aquisição de 32 482 393 acções, tendo a Sonae Indústria SGPS, S. A. aumentado a sua
participação directa e indirecta na Tafisa de 91,16% para 98,42% do respectivo capital
social.
A combinação de negócios originada pela aquisição das acções da Tafisa, anteriormente
mencionadas, não deu lugar ao registo contabilístico do justo valor dos activos e passivos
da Tafisa e Sociedades por esta controladas directa e indirectamente, tendo sido utilizadas
para o efeito as contas destas sociedades elaboradas de acordo com as Normas
Internacionais de Contabilidade (IAS) / Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS).
No dia 1 de Janeiro de 2007 a Sonae Indústria SGPS, S. A. adquiriu 90% das acções
representativas do capital social da sociedade Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A..
Posteriormente, no dia 16 de Abril de 2007, foi adquirido um segundo lote de acções
correspondente a 10% do capital social da sociedade. Os activos desta sociedade foram
registados pelo seu justo valor, com base em avaliação independente.
No dia 24 de Abril de 2007 o Grupo concretizou a aquisição da sociedade Agloma
Investimentos, SGPS, S. A., que por sua vez detinha participações correspondentes à
totalidade do capital social das sociedades Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas
e Transformadas, S. A. e Aserraderos de Cuellar, S. A.. Os activos destas empresas foram
registados na contabilidade pelo seu justo valor, suportado em avaliação independente.
No dia 24 de Abril de 2007 a Sonae Indústria SGPS, S. A. adquiriu 51% das acções da
Ipaper – Indústria de Papéis Impregnados, S. A., tendo passado a deter 100% das acções
representativas do capital social desta sociedade, o que motivou uma alteração do método
de consolidação da mesma, conforme referido na nota 7. A consolidação dos activos e
passivos desta sociedade foi efectuada tendo por base os respectivos valores
32
contabilísticos, dado estimar-se não existirem diferenças materialmente relevantes entre
estes e o seu justo valor.
À data de 31 de Agosto de 2007 a Sonae Indústria SGPS, S. A. adquiriu a totalidade das
acções da Isoroy Casteljaloux, SA. Na consolidação dos activos e passivos desta sociedade
foram considerados os respectivos valores contabilísticos em virtude de se estimar que os
mesmos não diferiam materialmente dos respectivos justos valores.
Os activos adquiridos e as diferenças de consolidação reconhecidas na consolidação
detalham-se como segue:
OPA
TAFISA
Em Euros
Custo
Preço de aquisição
Custos atribuíveis à aquisição
Justo valor dos activos líquidos à data de aquisição
Percentagem de interesse directa adquirida
Percentagem de interesse total adquirida
Diferença de consolidação positiva (nota 15)
Agloma Invest.
Somit
Cuellar
Isoroy
Casteljaloux
Ipaper
Imoplamac
Total
50 022 885
330 377
50 353 262
15 454 000
100 000
634 044
6 000 000
15 454 000
100 000
634 044
6 000 000
72 210 929
330 377
72 541 306
89 960 812
15 305 633
1 413 819
313 603
6 259 694
113 253 562
7.26%
7.26%
100.00%
98.82%
100.00%
98.78%
100.00%
100.00%
100.00%
100.00%
43 822 197
328 973
Diferença de consolidação negativa
320 441
1 297 136
44 471 611
259 694
1 556 830
O justo valor dos activos líquidos à data da OPA da Tafisa, no montante de 89 960 812
euros, corresponde aos activos líquidos consolidados desta sociedade e suas subsidiárias.
A diferença de consolidação negativa registada pela aquisição da sociedade Isoroy
Casteljaloux, no montante de 1 297 136 euros, justifica-se pela expectativa de lucros futuros
existente à data da combinação de negócio, dado serem esperadas diversas sinergias com
as actividades desenvolvidos pelo Grupo.
Durante o exercício foi efectuada uma correcção ao custo de aquisição da GHP GmbH,
sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006, que implicou uma correcção, no montante de 871 077 euros, da diferença de consolidação negativa registada no exercício precedente.
Esta correcção foi incluída na rubrica Diferenças de consolidação negativas da
demonstração consolidada de resultados.
Em Agosto de 2007 a filial Tableros de Fibras SA (Tafisa) efectuou um aumento de capital
no montante de 291 687 779 euros, subscrito pela Sonae Indústria numa proporção
superior à percentagem do capital até então detida, o que motivou um aumento da
33
percentagem de participação no capital da Tafisa de 98,42% para 98,72%, tendo resultado,
em consequência, o registo de uma diferença de consolidação positiva no montante de 5
356 957 euros.
O justo valor dos activos líquidos à data de aquisição pode ser detalhado da seguinte forma:
Agloma Invest., Somit e Cuellar
Valor contabilístico
à data de aquisição
Ajustamentos
justo valor
11 979 111
-5 526 041
Imoplamac
Justo valor
à data de aquisição
Valor contabilístico
à data de aquisição
Ajustamentos
justo valor
Justo valor
à data de aquisição
6 453 070
21 173 545
3 642 044
24 815 589
Activos não correntes
Imobilizado corpóreo e incorpóreo
Outros activos não correntes
9 269 397
9 269 397
Activos correntes
19 487 009
19 487 009
2 622 119
Passivos não correntes
10 491 310
10 491 310
14 547 852
9 412 533
9 412 533
5 662 520
15 305 633
3 585 292
Passivos correntes
Activos líquidos
10.
20 831 674
-5 526 041
2 622 119
967 642
15 515 494
5 662 520
2 674 402
6 259 694
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Nos balanços consolidados às datas de 31 de Dezembro de 2007 e 2006 estão incluídos os
seguintes instrumentos financeiros:
Ver nota
Empréstimos
e contas a
receber
Activos
registados a
justo valor por
resultados
Derivados de
cobertura
Activos
disponíveis
para venda
Sub-total
Activos não
abrangidos
pela
IFRS 7
Total
31 de Dezembro de 2007
Activos não correntes
Investimentos disponíveis para venda
Outros activos não correntes
11
17
Activos correntes
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Outros activos correntes
Investimentos
Caixa e equivalentes de caixa
19
20
21
11
23
Total
1 602 518
1 578 390
260 140 025
21 057 227
5 047 080
136 807
5 047 080
136 807
65 883 548
348 659 189
1 602 518
1 578 390
54 341
1 602 518
1 632 731
260 140 025
21 057 227
5 183 887
782 239
9 594 428
260 140 025
21 839 466
14 778 315
65 883 548
65 883 548
1 602 518
355 445 596
10 431 007
365 876 603
1 409 864
1 409 864
1 206 203
78 753
1 409 864
1 284 956
31 de Dezembro de 2006
Activos não correntes
Investimentos disponíveis para venda
Outros activos não correntes
11
17
Activos correntes
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Outros activos correntes
Investimentos
Caixa e equivalentes de caixa
19
20
21
11
23
Total
1 206 203
290 208 628
22 828 001
5 829 177
698 931
5 829 177
698 931
290 208 628
22 828 001
6 528 108
4 769 781
189 289 129
4 769 781
189 289 129
508 301 742
1 409 864
516 239 714
228 808
49 075 112
49 382 673
290 208 628
23 056 809
55 603 220
4 769 781
189 289 129
565 622 387
34
Ver nota
Passivos
registados a
justo valor
por resultados
Derivados de
cobertura
Outros
passivos
financeiros
Sub-total
Passivos não
abrangidos
pela
IFRS 7
Total
31 de Dezembro de 2007
Passivos não correntes
Empréstimos bancários - líquidos da parcela
Empréstimos obrigacionistas - líquidos da pa
Credores por locações financeiras - líquidos
Outros empréstimos
Outros passivos não correntes
26
26
26
26
29
Passivos correntes
Empréstimos bancários
Empréstimos obrigacionistas
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos
Fornecedores
Outros passivos correntes
26
26
26
26
31
33
Total
216 079
187 543 520
431 336 457
51 100 454
34 506 252
1 119 165
187 543 520
431 336 457
51 100 454
34 506 252
1 335 244
123 416 265
187 543 520
431 336 457
51 100 454
34 506 252
124 751 509
942 442
55 605 328
100 000 000
3 465 063
504 957
226 228 686
29 910 576
55 605 328
100 000 000
3 465 063
504 957
226 228 686
30 853 018
124 686 401
55 605 328
100 000 000
3 465 063
504 957
226 228 686
155 539 419
1 158 521
1 121 320 458
1 122 478 979
248 102 666
1 370 581 645
134 085 215
530 273 929
41 897 417
95 856 073
507 005
134 085 215
530 273 929
41 897 417
95 856 073
507 841
110 776 991
134 085 215
530 273 929
41 897 417
95 856 073
111 284 832
137 955 436
137 955 436
137 955 436
2 483 759
411 087
258 824 535
30 148 758
111 821 119
2 483 759
411 087
258 824 535
141 969 877
1 232 444 050
222 598 110
1 455 042 160
31 de Dezembro de 2006
Passivos não correntes
Empréstimos bancários - líquidos da parcela
Empréstimos obrigacionistas - líquidos da pa
Credores por locações financeiras - líquidos
Outros empréstimos
Outros passivos não correntes
26
26
26
26
29
Passivos correntes
Empréstimos bancários
Empréstimos obrigacionistas
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos
Fornecedores
Outros passivos correntes
26
26
26
26
31
33
Total
11.
836
3 216 459
56 762
2 483 759
411 087
258 824 535
26 875 537
3 216 459
57 598
1 229 169 993
INVESTIMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica pode ser decomposta como segue:
31.12.07
Correntes
Não correntes
Investimentos em filiais excluídas da consolidação
Saldo inicial
Alienação
Liquidação
Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 34)
Valor líquido dos investimentos em filiais excluídas da consolidação
Investimentos em associadas
Saldo inicial
Aumento de capital
Alienação
Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial
Variação de perímetro
Transferência
Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 34)
Valor líquido dos investimentos em associadas
Correntes
31.12.06
Não correntes
42 726 009
42 726 009
42 726 009
42 726 009
42 661 176
64 833
42 661 176
64 833
2 920 894
3 148 389
428 498
- 227 495
3 349 392
2 920 894
3 349 392
2 920 894
35
31.12.07
Correntes
Não correntes
Investimentos disponíveis para venda
Saldo inicial
Aquisição
Alienação
Transferência
Efeito da conversão cambial
Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 34)
Valor líquido dos investimentos disponíveis para venda
Investimentos
Saldo inicial
Aquisição
Alienação
Saldo final
Correntes
31.12.06
Não correntes
1 433 432
100 000
1 396 195
85 227
20 489
85 047
1 618 479
- 27 501
1 433 432
15 961
1 602 518
23 568
1 409 864
4 769 781
14 134 527
18 904 308
3 079 442
83 312 680
81 622 341
4 769 781
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 34)
Valor líquido dos investimentos mensurados ao justo valor
4 769 781
Os investimentos disponíveis para venda são constituídos por participações financeiras que
não cumprem os critérios para serem classificadas como subsidiárias excluídas da
consolidação ou como associadas. São registados ao custo de aquisição que se estima não
ser materialmente diferente do seu justo valor.
12.
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das
imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade
acumuladas, foi o seguinte:
2007
Terrenos e
edificios
Equipamento Básico
Equipamento de
transporte
Ferramentas e
utensilios
Equipamento
administrativo
Outros
activos
tangíveis
Imobilizado em
Curso
Total activos
tangíveis
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Investimento
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
464 461 863
33 793 070
279 684
12 329 999
21 795 479
325 665
1 881 653 116
21 918 528
1 172 899
63 391 441
76 073 529
3 765 088
10 101 675
259 508
614 829
338 165
6 274 257
110 345
9 411 014
119 679
2 964
373 130
8 572 555
- 132 537
57 066 427
178 319
314 774
1 859 683
- 4 404 380
143 156
12 910 283
1 404 552
220 038
76 914
1 696 128
- 17 573
58 146 152
3 527 654
199 204 890
173 015
- 110 317 610
1 183 015
2 493 750 530
61 201 310
201 810 078
78 542 347
- 310 042
5 377 159
Saldo Final
508 325 762
1 921 191 719
17 022 449
17 600 545
51 438 613
16 136 514
151 571 086
2 683 286 688
130 141 937
3 342 596
12 576 431
9 914 220
8 400 501
211 472
1 557 996
246 254
3 712 989
58 969
6 565 770
117 932
1 936 737
335 337
3 495 773
- 103 891
39 628 914
118 758
4 690 823
1 753 020
- 4 708 796
10 042
11 394 270
1 361 491
614 300
78 517
343 447
1 259 191 157
19 419 329
131 416 906
73 177 257
- 45 224
3 660 429
Depreciações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Depreciações do exercício
Desinvestimento
Transferências
Variações cambiais
278 616
1 062 716 318
14 267 080
110 040 619
60 849 909
- 2 545 190
3 418 048
Saldo Final
136 425 360
1 127 046 966
13 695 673
11 676 984
37 986 721
13 290 189
343 447
1 340 465 340
Saldo final líquido
371 900 402
794 144 753
3 326 776
5 923 561
13 451 892
2 846 325
151 227 639
1 342 821 348
- 1 355
36
2006
Terrenos e
edificios
Equipamento Básico
Equipamento de
transporte
Ferramentas e
utensilios
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Investimento
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
Saldo Final
399 281 939
52 392 910
2 200 820
6 672 303
25 443 410
- 8 184 913
464 461 863
1 645 040 536
262 218 070
5 579 755
41 374 848
40 078 706
- 29 889 103
1 881 653 116
13 234 771
33 878
413 257
879 023
- 2 593 489
- 107 719
10 101 675
Depreciações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Depreciações do exercício
Desinvestimento
Transferências
Variações cambiais
Saldo Final
92 741 075
29 318 140
12 742 729
3 597 419
251 778
- 1 314 366
130 141 937
863 283 400
107 198 251
135 718 826
30 129 074
1 551 869
- 14 906 954
1 062 716 318
9 127 212
5 278 556
603 528
746 776
- 476 963
- 106 500
8 400 501
1 392 699
93 081
334 319 926
818 936 798
1 701 174
Saldo final líquido
Equipamento
administrativo
8 116 441
Outros
activos
tangíveis
45 754 871
10 548 513
950 511
2 286 630
2 963 004
- 863 842
57 066 427
12 820 081
- 68 074
- 268 251
186 772
610 684
2 615
12 910 283
- 12 404
6 565 770
31 330 191
5 031 473
5 324 355
1 966 583
466 204
- 556 726
39 628 914
10 853 450
- 57 863
763 461
164 848
22
48
11 394 270
2 845 244
17 437 513
1 516 013
8 163
95 130
1 501 204
- 119 664
9 411 014
Imobilizado em
Curso
Total activos
tangíveis
16 320 975
17 422 955
107 412 322
16 086 111
- 63 639 670
- 3 284 319
58 146 152
2 140 569 614
342 548 252
116 296 577
67 580 817
4 363 849
- 42 446 945
2 493 750 530
343 447
1 012 613 884
141 490 001
156 889 045
36 697 781
1 792 910
- 16 896 902
1 259 191 157
57 802 705
1 234 559 373
343 447
A rubrica Depreciações do exercício inclui 15 465 324 euros de perdas por imparidade. No
exercício de 2006, este valor ascendia a 50 156 311, dos quais 38 115 481 euros diziam
respeito ao valor contabilístico líquido dos activos tangíveis da filial Tafisa Canada
destruídos em consequência do sinistro referido na Nota 3. O efeito desta perda por
imparidade na Demonstração Consolidada de Resultados do exercício de 2006 encontra-se
igualmente descrito na referida Nota 3.
O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 34.
Durante os exercícios de 2007 e 2006 não foram capitalizados juros suportados e outros
encargos financeiros incorridos, no âmbito das condições definidas na Nota 2.9.
Em 31 de Dezembro de 2007 o Grupo tinha hipotecado Terrenos e Edifícios no montante de
24 925 000 euros (27 137 500 euros em 31 de Dezembro de 2006) como garantia de
empréstimos bancários obtidos.
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as imobilizações corpóreas adquiridas com recurso a
locação financeira apresentavam o seguinte detalhe:
31.12.2006
31.12.2007
Saldo Inicial
Activo Bruto:
Terrenos e Edifícios
Equipamento básico
Equipamento transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Outras imobilizações corpóreas
Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Terrenos e Edifícios
Equipamento básico
Equipamento transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Outras imobilizações corpóreas
Saldo final líquido
11 547 527
65 181 753
387 834
Variações do
Perímetro de
Consolidação
1 325 703
Outras variações
20 888 286
- 4 177 237
4 405 681
712 964
Saldo Final
Saldo Final
33 761 516
61 004 516
4 793 515
11 547 527
65 181 753
387 834
712 964
712 964
77 830 078
1 325 703
21 116 730
100 272 511
77 830 078
5 472 194
12 127 686
229 792
82 811
1 757 706
1 520 264
3 248 913
7 312 711
13 647 950
3 478 705
5 472 194
12 127 686
229 792
39 000
677 072
638 072
18 467 744
82 811
6 565 883
25 116 438
18 467 744
59 362 334
1 242 892
14 550 847
75 156 073
59 362 334
638 072
37
13.
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das
imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
2007
Custos de desenvolvimento
Gerado
internamente
Não gerado
internamente
Patentes, Royalties e outros
direitos
Gerado
internamente
Não gerado
internamente
Software
Gerado
internamente
Outros activos intangíveis
Não gerado
internamente
Gerado
internamente
Imobilizado em curso
Não gerado
internamente
Gerado
internamente
Total activos intangíveis
Não gerado
internamente
Gerado
internamente
Não gerado
internamente
Total
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Investimento
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
Saldo Final
803 599
4 051 626
25
3 726
- 25
- 9 557
4 038 343
- 350 297
- 510
452 792
Amortizações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Amortizações do período
Desinvestimento
Transferências
Variações cambiais
Saldo Final
417 423
223 951
1 655 526
642 755
4 932 415
56
4 996 766
546 683
354 756
770 634
2 653 037
61 971
223 951
395 856
125 021
1 655 526
633 555
165 758
- 360
430 909
3 950 907
25
32 018
3 726
- 25
- 10 129
3 969 070
457 827
56
349 028
1 357
2 456 196
21 883
69 273
4 538 939
421 606
196 841
13 846
Saldo final líquido
64 295
7 689
13 258
71 984
8 368 849
2 514 727
8 368 849
- 4 713 180
- 55 216
3 608 142
- 548 521
219 235
- 55 160
8 604 908
1 979 464
6 747 960
642 780
2 514 727
3 726
2 596
- 10 067
9 894 270
6 819 944
642 780
10 883 576
3 726
221 831
- 65 227
18 499 178
457 827
6 247 807
633 580
336 643
3 726
- 25
- 9 076
7 205 203
6 309 778
633 580
732 499
3 726
- 25
- 9 076
7 663 030
8 147 081
2 689 067
10 836 148
61 971
395 856
3 608 142
1 979 464
2006
Custos de desenvolvimento
Gerado
internamente
Não gerado
internamente
Patentes, Royalties e outros
direitos
Gerado
internamente
Não gerado
internamente
Software
Gerado
internamente
Outros activos intangíveis
Não gerado
internamente
Gerado
internamente
Imobilizado em curso
Não gerado
internamente
Gerado
internamente
Total activos intangíveis
Não gerado
internamente
Gerado
Não gerado
internamente internamente
Total
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Investimento
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
Saldo Final
805 060
223 951
1 655 526
7 689
13 258
223 951
1 655 526
7 689
13 258
63 454
827
Amortizações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Amortizações do período
Desinvestimento
Transferências
Variações cambiais
Saldo Final
Saldo final líquido
14.
4 036 502
- 1 461
803 599
12 910
2 214
4 051 626
564 527
3 918 902
179 160
1 183 152
95 977
29 983
60 329
1 642
44 777
230 018
- 242 356
- 725
417 423
2 022
3 950 907
61 971
14
223 951
1 655 526
386 176
100 719
2 324
14
64 295
7 689
63 454
827
14
71 984
6 734 297
6 741 986
63 454
827
12 910
753
6 747 960
12 910
767
6 819 944
5 845 741
60 329
1 642
400 755
5 845 741
60 329
402 397
61 971
1 311
6 247 807
1 311
6 309 778
10 013
500 153
510 166
242 356
7 689
13 258
PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das
propriedades de investimento, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
2007
Custo
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Aumento
Diminuição
Transferências
Saldo Final
Amortizações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Depreciações do exercício
Diminuição
Transferências
Saldo Final
Saldo final líquido
Em construção
8 788 398
8 788 398
2006
Total
Total
8 788 398
9 237 766
8 788 398
380 000
- 69 367
8 788 399
377 711
377 711
252 254
140 655
140 655
154 590
29 133
518 366
518 366
377 711
8 270 032
8 270 032
8 410 688
38
15.
DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das
diferenças de consolidação positivas foi o seguinte:
31.12.2007
31.12.2006
Diferenças de consolidação positivas
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Aumentos
Diminuições
Reclassificação / Transferências
Variações cambiais
Saldo Final
51 105 175
49 828 568
44 492 181
9 028 195
- 846 887
100 086 856
-2 415 200
51 105 176
Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Final
As diferenças de consolidação não são amortizadas. São efectuados testes de imparidade
das diferenças de consolidação com periodicidade anual.
16.
IMPOSTOS DIFERIDOS
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2007 e
2006, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
Activos por impostos diferidos
31.12.2007
Diferença entre Justo Valor e Custo Histórico de Imob. Corpóreo
Homogenização de amortizações
Provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente
Imparidade de Activos
Anulação de imobilizações incorpóreas
Anulação de imobilizações corpóreas
Anulação de custos diferidos
Valorização de instrumentos derivados de cobertura
Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável
Prejuízos fiscais reportáveis
Outros impostos diferidos
31.12.2006
4 397 809
2 143 125
4 548
209 358
193 609
141 766
10 780 570
1 757 559
13 910
240 530
41 497 076
18 461
48 605 752
47 128 614
Passivos por impostos diferidos
31.12.2007
58 763 486
2 502 275
42 870 655
3 295 958
505 112
2 651 114
7 908 787
69 968 231
9 106 523
57 635 679
86 125
60 007 308
31.12.2006
39
Activos por impostos diferidos
31.12.2007
Saldo inicial
Efeito em resultado:
Homogenização de amortizações
Movimento de provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente
Imparidade de activos
Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações incorpóreas
Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações corpóreas
Anulação de custos diferidos
Valorização de instrumentos derivados de cobertura
Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável
Prejuízos fiscais reportáveis
Outros impostos diferidos
31.12.2006
60 007 308
52 685 592
- 6 567 788
385 567
- 9 362
- 31 172
- 38 985
65 101
7 184 972
1 757 559
- 170 782
- 59 008
- 43 328
- 6 619 938
250 137
- 12 566 440
- 3 396 749
1 164 884
Efeito em reservas:
Efeito de conversão monetária
Constatação em Reservas
1 164 884
Passivos por impostos diferidos
31.12.2007
57 635 679
43 136 143
8 581 750
2 335 368
- 481 985
- 322 798
551 458
- 17 874
5 272 664
1 614 326
9 391 293
7 007 368
9 876 320
- 703 461
89 028
- 614 433
1 508 947
1 508 947
- 4 245 379
594 718
- 3 650 661
1 432 312
5 610 392
69 968 231
57 635 679
Efeito de alteração do perímetro:
Aquisições
2 663 485
Descompensação de Impostos Diferidos
Saldo final
48 605 752
31.12.2006
60 007 308
2 663 485
Em conformidade com o disposto nas Normas Internacionais de Contabilidade / Normas
Internacionais de Relato Financeiro, o Grupo efectua anualmente uma avaliação dos activos
por impostos diferidos referentes a prejuízos fiscais reportáveis.
De acordo com a estimativa de resultado fiscal do exercício de 2007 e com as declarações
fiscais do exercício de 2006 das empresas que registam activos por impostos diferidos
referentes a prejuízos fiscais, os mesmos eram reportados como segue:
Caducidade
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2014
2015
2016
2017
2018
2019
31.12.2007
Activos por impostos
diferidos
Prejuízo fiscal
378 636
7 212 814
161 732
23 396 226
94 659
1 803 141
40 433
6 200 000
12 406 750
3 740 985
53 271
3 722 025
1 122 296
15 981
31.12.2006
Activos por impostos
diferidos
Prejuízo fiscal
84 657
153 061
544 023
8 968 079
11 157 189
203 458
1 528 502
36 725
38 865 008
13 714 886
3 740 985
53 271
21 164
38 266
136 005
2 214 863
1 128 983
50 865
496 763
11 938
12 245 372
4 114 466
1 122 293
15 981
47 350 414
12 998 535
79 049 844
21 596 959
Sem caducidade
105 772 167
28 498 541
84 998 784
25 531 655
Total
153 122 581
41 497 076
164 048 628
47 128 614
O montante de activos por impostos diferidos reconhecidos por prejuízos fiscais reportáveis
foi afectado por diminuições na taxa de imposto sobre o rendimento das sociedades,
aplicáveis a diversas empresas do Grupo nos próximos exercícios.
40
Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os prejuízos fiscais para os quais não
foram registados activos por impostos diferidos, podem ser detalhados como segue:
31.12.2007
Caducidade
Prejuízo fiscal
253 737
3 240 690
2 885 767
4 378 441
574 240
26 516 598
383 085
32 967 957
49
66 749 192
51 545 728
88 047 862
5 354 629
1 082 928
19 416 189
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
Total
Prejuízo fiscal
63 434
810 306
721 447
1 096 699
143 579
7 019 513
96 318
9 890 469
17
20 043 443
15 690 466
26 560 927
1 677 123
379 025
5 855 105
303 397 092
Sem caducidade
31.12.2006
Crédito de imposto
90 047 871
Crédito de imposto
5 720
173 858
83 551
3 211 749
62 900 153
1 564
43 465
22 956
381 077
15 725 038
20 999 339
6 299 801
50 945 246
48 726 117
95 081 602
19 280 761
15 283 574
14 617 835
28 524 481
5 784 229
4 244 376
1 400 644
305 652 472
88 084 664
780 665 412
237 392 833
786 519 961
284 461 788
1 084 062 504
327 440 704
1 092 172 433
372 546 452
O montante de activos por impostos diferidos referentes aos prejuízos fiscais reportáveis
não reconhecidos mas quantificados na coluna Crédito de imposto, foi afectado por
diminuições na taxa de imposto sobre o rendimento das sociedades, aplicáveis a diversas
empresas do Grupo nos próximos exercícios.
Os activos por impostos diferidos são compensados com o valor dos passivos por impostos
diferidos nas situações em que a Empresa geradora das respectivas diferenças temporárias
tenha a capacidade legal para compensar as quantias reconhecidas e pretenda liquidar o
imposto numa base líquida, ou realizar o activo e liquidar o passivo por imposto diferido
simultaneamente.
17.
OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Outros activos não correntes do balanço
consolidado tinha a seguinte composição:
31.12.2007
Valor Bruto
Imparidade
Empresas associadas
Outros Empréstimos Concedidos
Clientes e Outros Devedores
Instrumentos Financeiros
14 132 899
149 962
1 558 542
15 841 403
Estado e Outros entes Públicos
Outros
Activos não abrangidos pela IFRS 7
54 341
54 341
Total
15 895 744
14 132 899
130 114
14 263 013
14 263 013
31.12.2006
Valor Líquido
Valor Bruto
Imparidade
19 848
1 558 542
1 578 390
14 132 897
266 671
1 069 671
15 469 239
54 341
54 341
78 753
78 753
1 632 731
15 547 992
14 132 897
130 139
14 263 036
Valor Líquido
136 532
1 069 671
1 206 203
78 753
78 753
14 263 036
1 284 956
41
Antiguidade de Clientes e
Outros Devedores
31.12.2007
Não vencido
31.12.2006
654 120
26 750
6 592
150
897 680
904 422
613
1 042 308
1 042 921
1 558 542
1 069 671
Vencido mas sem registo de imparidade
< 6 meses
6 - 12 meses
> 1 ano
Vencido com registo de imparidade
< 6 meses
6 - 12 meses
> 1 ano
Total
18.
EXISTÊNCIAS
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Existências do balanço consolidado
detalhava-se como segue:
31.12.2007
12 792 958
106 051 119
1 725 817
149 733 708
270 303 602
12 588 275
257 715 327
Mercadorias
Produtos acabados e intermédios
Produtos e trabalhos em curso
Matérias primas, subsidiárias e de consumo
Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 31)
19.
31.12.2006
15 723 822
89 181 673
2 995 739
121 613 564
229 514 798
15 543 189
213 971 609
CLIENTES
À data de 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica de Clientes do balanço consolidado
podia decompor-se como segue:
31.12.2007
Valor Bruto
Clientes
31.12.2006
Imparidade
276 859 705
Valor Líquido
16 719 681
Valor Bruto
260 140 024
Imparidade
308 719 485
18 510 857
Valor Líquido
290 208 628
Antiguidade de Clientes
31.12.2007
31.12.2006
203 431 697
234 982 812
0 - 30 dias
30 - 90 dias
+ 90 dias
34 481 114
10 596 124
9 347 670
54 424 908
37 822 189
11 353 296
7 589 968
56 765 453
0 - 90 dias
90 - 180 dias
180 - 360 dias
+ 360 dias
4 590 668
613 443
2 844 742
10 954 247
19 003 100
2 912 238
1 049 767
872 262
12 136 953
16 971 220
Total
276 859 705
308 719 485
Não vencido
Vencido mas sem registo de imparidade
Vencido com registo de imparidade
42
20.
OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Outras dívidas de terceiros do balanço
consolidado tinha a seguinte decomposição:
31.12.2007
Valor Bruto
Outros devedores
Adiantamentos a fornecedores
Accionistas
Instrumentos financeiros
20 402 117
391 711
705 903
21 499 731
Outros Devedores
Activos não abrangidos pela IFRS 7
782 239
782 239
Total
22 281 970
Imparidade
19 628
422 876
442 504
442 504
Antiguidade de Outros Devedores
31.12.2007
31.12.2006
31.12.2006
Valor Líquido
Valor Bruto
Imparidade
20 382 489
391 711
283 027
21 057 227
19 077 427
1 525 550
2 668 197
23 271 174
782 239
782 239
228 808
228 808
21 839 466
23 499 982
Antiguidade de Adiantamentos a
Fornecedores
31.12.2007
Valor Líquido
20 296
19 057 131
1 525 550
2 245 320
22 828 001
422 877
443 173
228 808
228 808
443 173
23 056 809
Antiguidade de Accionistas
31.12.2006
31.12.2007
31.12.2006
Não vencido
810 337
304 655
54 520
841
14 467 597
6 197 846
48 217
16 772
136 347
27 622
81 234
1 252 182
4 934 015
19 537 959
12 510 013
18 735 481
207 740
337 191
255 755
1 524 709
53 821
37 290
53 821
37 290
20 402 117
19 077 426
283 027
2 245 320
422 876
422 876
422 877
422 877
705 903
2 668 197
Vencido mas sem registo de imparidade
0 - 30 dias
30 - 90 dias
+ 90 dias
Vencido com registo de imparidade
0 - 90 dias
90 - 180 dias
180 - 360 dias
+ 360 dias
Total
21.
391 711
1 525 550
OUTROS ACTIVOS CORRENTES
O detalhe da rubrica Outros activos correntes do balanço consolidado em 31 de Dezembro
de 2007 e 2006 é o seguinte:
31.12.2007
Valor Bruto
Imparidade
31.12.2006
Valor Líquido
Valor Bruto
Imparidade
Valor Líquido
Instrumentos derivados
Instrumentos financeiros
5 183 887
5 183 887
5 183 887
5 183 887
6 528 108
6 528 108
6 528 108
6 528 108
Acréscimo de proveitos
Custos diferidos
Outros
Activos não abrangidos pela IFRS 7
2 583 923
6 996 291
14 214
9 594 428
2 583 923
6 996 291
14 214
9 594 428
43 096 500
5 899 594
79 018
49 075 112
43 096 500
5 899 594
79 018
49 075 112
Total
14 778 315
14 778 315
55 603 220
55 603 220
43
22.
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (ACTIVO CORRENTE)
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Estado e outros entes públicos podia
decompor-se como segue:
31.12.2007
Estado e outros entes públicos:
Imposto sobre o rendimento
Imposto sobre o valor acrescentado
Contribuições para a segurança social
Outros
23.
7 556 685
15 994 345
12 872
6 590 344
30 154 246
31.12.2006
4 905 409
11 303 377
10 327
2 566 501
18 785 614
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa do
balanço consolidado era o seguinte:
31.12.2007
Numerário
Depósitos bancários
Aplicações de tesouraria
Caixa e equivalentes de caixa no balanço
(Instrumentos financeiros)
Descobertos bancários
Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de
fluxos de caixa
31.12.2006
120 588
30 644 304
35 118 656
1 994 530
103 065 901
84 228 698
65 883 548
189 289 129
16 728 792
572 787
49 154 756
188 716 342
Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com
instituições financeiras, incluídos no passivo corrente do balanço consolidado, na rubrica de
empréstimos bancários (nota 26).
À data de 31 de Dezembro de 2007, o saldo de depósitos bancários incluía aplicações, no
montante de 18 481 066 euros, efectuadas no âmbito da operação de securitização descrita
na nota 26.3.
O saldo de aplicações de tesouraria existente em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 era
composto por aplicações de tesouraria de muito curto prazo efectuadas em bancos, com
baixo risco (risco bancário) e com remuneração em linha com o mercado para aplicações
de prazo e risco semelhantes.
44
24.
CAPITAL
24.1. CAPITAL SOCIAL
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o capital social, integralmente subscrito e realizado,
estava representado por 140 000 000 de acções ordinárias, sem direito a uma remuneração
fixa, com o valor nominal de 5 euros cada uma. Nessa data a sociedade e suas filiais não
detinham quaisquer acções próprias.
24.2. RESERVA LEGAL
A rubrica Reserva legal inclui a reserva da Sociedade-mãe constituída e utilizada nos
termos dos artº.295 e 296 do Código das Sociedades Comerciais.
24.3. RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS
A rubrica Reservas e resultados transitados inclui:
- As reservas constituídas pela Sociedade-mãe e pelas suas subsidiárias nos termos dos
respectivos estatutos ou por proposta dos respectivos Conselhos de Administração,
aprovadas em Assembleia Geral de Accionistas;
- As reservas de conversão monetária resultantes da transposição para Euros das
demonstrações financeiras de subsidiárias expressas em moeda funcional diferente;
- Os resultados de exercícios anteriores cuja aplicação ainda não foi efectuada;
- Os ajustamentos de consolidação a qualquer das componentes anteriores.
A Sonae Indústria, SGPS, SA é incluída no perímetro de consolidação da Efanor
Investimentos, SGPS, SA.
25.
INTERESSES MINORITÁRIOS
Os movimentos desta rubrica durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e
2006 foram os seguintes:
31.12.2007
Saldo Inicial
Diminuição / (aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas
Variação resultante da conversão monetária
Resultado do exercício atribuível aos interesses minoritários
Outros
Saldo final
28 100 792
- 7 314 987
2 033 338
10 817 464
105 810
33 742 417
31.12.2006
44 960 793
-1 356 364
-1 785 924
1 334 384
-15 052 097
28 100 792
45
A rubrica Diminuição/(aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas inclui
essencialmente a variação de interesses minoritários resultantes da aquisição de acções da
subsidiária Tafisa (nota 9) e do consequente aumento da percentagem de interesse das
subsidiárias participadas por esta.
26.
EMPRÉSTIMOS
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os empréstimos tinham o seguinte detalhe:
31.12.2007
Custo Amortizado
Corrente
Empréstimos bancários
Empréstimos obrigacionistas
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos
Endividamento bruto
55 605 328
100 000 000
3 465 063
504 957
159 575 348
Investimentos
Caixa e equiv. caixa no balanço
Endividamento líquido
65 883 548
Endividamento líquido total
93 691 800
Não corrente
Valor nominal
Corrente
187 543 520
431 336 457
51 100 454
34 506 252
704 486 683
55 605 328
100 000 000
3 465 063
504 957
159 575 348
704 486 683
93 691 800
Não corrente
Ajustamento ao
justo valor
187 543 520
435 000 000
51 100 454
34 506 252
708 150 226
-1 829 917
708 150 226
8 058 560
9 888 477
8 058 560
65 883 548
798 178 483
801 842 026
31.12.2006
Custo Amortizado
Corrente
Empréstimos bancários
Empréstimos obrigacionistas
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos
Endividamento bruto
Investimentos
Caixa e equiv. caixa no balanço
Endividamento líquido
Endividamento líquido total
137 955 436
2 483 759
411 087
140 850 282
Não corrente
134 085 215
530 273 929
41 897 417
95 856 073
802 112 634
4 769 781
189 289 129
- 53 208 628
Valor nominal
Corrente
137 955 436
2 483 759
411 087
140 850 282
Não corrente
Ajustamento ao
justo valor
134 085 215
535 000 000
41 897 417
95 856 073
806 838 705
-1 387 035
11 386 811
806 838 705
9 999 776
9 999 776
4 769 781
189 289 129
802 112 634
748 904 006
- 53 208 628
753 630 077
Os valores incluídos na coluna “Ajustamentos ao justo valor” referem-se aos montantes que teriam
que ser registados caso as respectivas rubricas estivessem relevadas ao justo valor.
Os empréstimos referidos nos quadros anteriores não incluem empréstimos concedidos por
partes relacionadas.
46
26.1. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
A rubrica Empréstimos bancários do quadro da Nota 26. inclui as rubricas Empréstimos
bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo, Parcela de curto prazo dos
empréstimos bancários de longo prazo e Empréstimos bancários de curto prazo do balanço
consolidado e detalhavam-se à data de 31 de Dezembro de 2007 como segue:
Empréstimos bancários
Não corrente
Sociedade
Glunz AG
Sonae Indústria-SGPS,SA
Sonae Novobord (Pty) Ltd
Sonae UK,Ltd.
Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA
Outros
Empréstimos
bancários
Corrente
Parcela de curto
prazo
63 795 900
75 625 000
36 901 124
3 181 756
3 375 000
14 553 700
6 250 000
6 436 240
6 363 515
4 252 149
4 664 740
1 019 098
187 543 520
38 874 702
Curto prazo
Descobertos
bancários
1 652 512
Total
2 891 176
80 002 112
81 875 000
46 228 541
9 545 270
7 627 149
1 836
12 185 102
17 870 776
1 836
16 728 790
243 148 848
a) Durante os exercícios de 2002 e 2003, a Glunz AG, contraiu um financiamento junto do
Banco Europeu de Investimento, no montante total de 119 000 000 euros (dividido em duas
“tranches”). Este empréstimo vence juros semestrais, indexados à taxa fixa de 3,64%, e
será reembolsado em 16 prestações semestrais, sucessivas e variáveis, tendo-se vencido a
primeira em Junho de 2005. À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo
ascendia a 78 349 600 euros.;
b) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S.,
S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o
Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence
juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações
semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2007 o valor do empréstimo
totalizava 21 875 000 euros;
c) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A.
e um conjunto de instituições financeiras para emissão de papel comercial até ao montante
nominal máximo de 100 000 000 euros. O prazo deste programa de Papel Comercial vencese a 27 de Janeiro de 2016. À data de 31 de Dezembro de 2007 encontrava-se emitido
Papel Comercial no montante de 60 000 000 euros.
d) A Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do Firstrand Bank no montante total
de ZAR 200 000 000. Este empréstimo vence juro a uma taxa fixa de 13,18%, pagos
semestralmente, e será reembolsado em 14 prestações semestrais sucessivas e variáveis,
47
tendo-se vencida a primeira em 30 de Junho de 2003. Em 31 de Dezembro de 2007, o valor
do empréstimo ascendia a 14 013 747 euros;
e) Em 04 de Dezembro de 2006 a Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do
banco Santander Totta denominado em ZAR (Rand Sul Africano) com um contravalor
máximo de 15 000 000 euros à data do saque dos fundos. O empréstimo foi contratado por
três meses, renovando-se automaticamente por iguais períodos de tempo e vencendo Juros
a uma taxa de mercado, pagos trimestralmente. À data de 31 de Dezembro de 2007 o
empréstimo tinha sido completamente amortizado;
f) Durante o primeiro semestre de 2007 a Sonae Novobord contraiu um financiamento em
ZAR junto do Banco Europeu de Investimento (com um montante máximo de 25 000 000
euros). O empréstimo vence juros a uma taxa de mercado e será reembolsado em 14
prestações semestrais, sucessivas e iguais, vencendo-se a primeira em Setembro de 2010.
À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo ascendia a 21,847,644 euros.
g) Durante o primeiro semestre de 2007 a Sonae Novobord contraiu um financiamento junto
do International Finance Corporation (IFC) no montante de 71,800,000 ZAR. O empréstimo
vence juros a uma taxa de mercado e será reembolsado em 16 prestações semestrais,
sucessivas e iguais, vencendo-se a primeira em Junho de 2009. À data de 31 de Dezembro
de 2007, o valor do empréstimo ascendia a 7,158,460 euros.
h) A Sonae UK celebrou um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de
Investimento, no montante total de GBP 35.000.000. Este empréstimo vence juros à taxa de
mercado e será reembolsado em 15 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se
vencido a primeira em Junho de 2002. Em 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo
ascendia a 9 545 271 euros;
i) Durante o exercício de 2000, a Sonae Indústria – Produção e Comercialização de
Derivados de Madeira, S. A. celebrou um contrato de financiamento junto do Banco
Europeu de Investimento no montante de 27 000 000 euros. O empréstimo vence juros
semestrais, indexados à taxa fixa de 3,16%, e será reembolsado em 16 prestações
semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo era de
6 750 000 euros;
j) Durante o exercício de 2005 a Tafisa Brasil celebrou dois contratos de financiamento junto
do banco Santander Banespa no montante de 80 000 000 reais. Os empréstimos vencem
juro a uma taxa de mercado e renovam-se automaticamente no final de cada mês. À data
de 31 de Dezembro de 2007 o empréstimo tinha sido completamente amortizado.
48
26.2. EMPRÉSTIMOS OBRIGACIONISTAS
a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no
valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;
b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005,
no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;
c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 5 anos. A Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em
qualquer data de pagamento de juros a partir de Abril de 2008, inclusive. Os juros são
calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e serão pagos
semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
e) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 – 1ª. emissão, emitido em 28 de
Março de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no
final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida
de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de
cada ano;
f) Empréstimo obrigacionista 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006, no montante de 50
000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 7 anos. A
Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em qualquer data de
pagamento de juros a partir de Julho de 2011, inclusive. Os juros são calculados à taxa
EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos semestralmente nos dias 3 de
Janeiro e 3 de Julho de cada ano;
g) Empréstimo obrigacionista 2006/2014 – 2ª. emissão, emitido em 2 de Agosto de 2006, no
montante de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
49
de 8 anos. Os juros são calculados semestralmente à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida
de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada
ano.
26.3. OUTROS EMPRÉSTIMOS
A rubrica Outros empréstimos do quadro da Nota 26 inclui a rubrica Outros empréstimos do
passivo corrente e do passivo não corrente do balanço consolidado e tinha o seguinte
detalhe à data de 31 de Dezembro de 2007:
Outros Empréstimos
Sociedade
Longo Prazo
Operação
securitização
Sonae UK,Ltd.
Sonae Tafibra Benelux, BV
Glunz AG
Spanboard Products,Ltd
Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA
Isoroy SAS
Tableros Tradema,S.L.
Outros
Curto Prazo
Outros
Outros
16 631 645
9 867 661
5 024 887
2 420 647
56 327
9 196
46 318
34 118
11 495
168 159
33 990 453
515 799
224 957
515 799
504 957
Durante o exercício de 2004, a Sonae Indústria, S.G.P.S., S.A. conjuntamente com as suas
filiais Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S. A. (então
Sonae Tafibra – Gestão Comercial, S.A.), Tableros Tradema, S.L. (então Tafibra, Tableros
Aglomerados y de Fibras, A.I.E.), Isoroy S.A.S. (então Isoroy Diffusion S.N.C.), Glunz AG,
Sonae Tafibra Benelux, B.V., Sonae (UK) Limited e Spanboard Products Limited,
celebraram junto do Banco ABN Amro, N.V. e da TAPCO – Tulip Asset Purchase Company
B.V. uma operação de Securitização de créditos comerciais num montante máximo de 120
000 000 euros, posteriormente aumentado para 150 000 000 euros (2006) e para 175 000
000 euros (2007). O prazo desta operação, que inicialmente se vencia em Março de 2009,
foi prolongado para Março de 2012. Em 31 de Dezembro de 2007, o valor máximo do
empréstimo ascendia a 33 990 453 euros.
Dado que não se verificam todos os critérios definidos pela Norma Internacional de
Contabilidade (IAS) 39 como necessários para o desreconhecimento de activos financeiros,
nomeadamente porque não se verifica a transferência da totalidade dos riscos associados
aos créditos comerciais vendidos, os referidos créditos comerciais são mantidos no Activo
consolidado.
50
26.4. CREDORES POR LOCAÇÃO FINANCEIRA
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:
Pagamentos mínimos
de locação financeira
31.12.2007
31.12.2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
após 2012 (2011)
27.
8 680 765
8 521 200
8 314 972
8 105 780
8 060 689
44 862 204
86 545 610
Valor actual dos pagamentos
mínimos de locação financeira
31.12.2007
31.12.2006
7 134 059
6 780 212
6 620 369
6 411 164
6 172 911
3 465 063
3 585 532
3 677 724
3 782 999
4 071 641
35 982 558
54 565 517
32 457 219
44 381 176
Credores por locação financeira - corrente
3 465 063
2 483 759
Credores por locação financeira - não corrente
51 100 454
41 897 417
49 824 097
82 942 812
2 483 758
2 319 852
2 367 727
2 379 621
2 372 999
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
O justo valor de instrumentos derivados encontra-se registado como segue:
Outros activos correntes
(nota 21)
31.12.07
31.12.06
Derivados ao justo valor através de resultados
5 047 080
5 829 177
Derivados ao justo valor através de reservas
136 807
5 183 887
698 932
6 528 109
Outros passivos correntes
(nota 33)
31.12.07
31.12.06
Outros passivos não correntes
(nota 29)
31.12.07
942 442
3 216 459
216 079
942 442
56 762
3 273 221
216 079
31.12.06
836
836
Maturidade dos instrumentos
derivados
2008
2009
Derivados ao justo valor através de reservas
145 789
- 8 982
Derivados ao justo valor através de resultados
3 917 137
- 28 578
4 062 926
- 37 560
Derivados ao justo valor através de resultado
São constituídos por derivados de taxa de câmbio (“forwards”), em relação aos quais não foi
aplicada contabilidade de cobertura, e por derivados de taxa de juro (“swaps”) que
configuram coberturas de justo valor. Os ganhos e perdas correspondentes à variação do
justo valor foram registados na rubrica Ajustamentos para o justo valor de instrumentos
financeiros registados ao justo valor através de resultados (nota 39), a que corresponde
uma perda líquida de 598 669 euros.
51
Derivados ao justo valor através de reservas
São constituídos por derivados de taxa de juro, essencialmente “swaps”, que configuram
coberturas de fluxos de caixa. A variação do justo valor destes instrumentos financeiros foi
integralmente registada na rubrica Reservas de cobertura, incluída na rubrica Reservas e
resultados transitados do balanço consolidado, no montante de 95 244 euros. Não foram
transferidos de reservas para resultados quaisquer montantes referentes a instrumentos
vencidos no exercício.
28.
RISCOS FINANCEIROS
O risco de liquidez descrito na nota 2.23., c), no que diz respeito ao endividamento bruto
referido na nota 26, pode ser analisado como segue:
Maturidade do
envididamento
bruto (nota 26)
Juros
Total
2008
159 575 348
42 685 790
202 261 138
2009
122 301 902
38 787 116
161 089 018
2010
214 220 544
32 904 094
247 124 638
2011
27 945 729
22 010 545
49 956 274
2012
84 572 381
26 795 341
111 367 722
2013
114 021 403
16 457 486
130 478 889
>2013
145 088 265
17 717 660
162 805 925
867 725 572
197 358 032
1 065 083 604
Os valores de juros indicados no quadro anterior foram calculados com base nas taxas de juro em
vigor a 31 de Dezembro de 2007 para cada um dos valores em dívida. O valor indicado para 2008
na Maturidade do endividamento bruto inclui, para além das amortizações de dívida programadas,
a amortização dos valores considerados no endividamento de final de 2007, para os quais o
compromisso da dívida é inferior a um ano (apesar de se poder vir a verificar a renovação dos
limites de crédito em questão).
Montante total dos limites de crédito
contratados
31.12.2007
31.12.2006
Vencimento a menos de 1 ano
101 026 304
138 766 826
Vencimento a mais de 1 ano
235 000 000
150 000 000
336 026 304
288 766 826
TOTAL
52
Na análise do risco de taxa de juro, descrito na nota 2.23., b), i), foi calculado o efeito que
se teria produzido nos resultados antes de impostos do exercício de 2007 se se tivesse
verificado uma variação de +0,75 pontos percentuais e de -0,75 pontos percentuais em
relação às taxas de juro reais verificadas durante esse exercício.
Considerando a Euribor a 6M como indicador de referência para o nível de taxas de juro do
Euro, uma variação de 0.75 pontos percentuais corresponde a 2.3 vezes o desvio padrão
daquela variável em 2007.
Análise de sensibilidade
"Notional"
(Euros)
Endividamento bruto excluindo descobertos bancários
EUR
GBP
BRL
ZAR
Instrumentos financeiros
EUR
ZAR
Aplicações de Tesouraria
EUR
BRL
Efeito em resultados
(valores em Euros)
Var.
0,75pp
Var.
-0.75pp
-43 337 364
-850 996 782
-4 204 429
- 232 060
- 43 571
- 214 466
-4 694 526
4 204 429
232 060
43 571
214 466
4 694 526
50 000 000
11 370 573
61 370 573
- 50 299
- 50 299
50 299
50 299
18 481 066
16 637 589
35 118 655
290 269
24 056
314 325
- 290 269
- 24 056
- 314 325
-4 430 500
4 430 500
-779 188 507
-28 470 911
Em relação ao risco de taxa de câmbio, descrito na nota 2.23, b), ii), foram efectuadas:
1. Análises de sensibilidade aos saldos denominados em moeda diferente da moeda
funcional de cada sociedade incluída na consolidação, considerando uma variação de
+1% e -1% em relação às taxas de câmbio verificadas no final dos exercícios de 2007 e
2006.
1.1. Outros activos não correntes e Outras dívidas de terceiros líquidos de Outros
passivos não correntes e de Outros passivos correntes
Montante denominado em moeda
31.12.2007
31.12.2006
CAD
GBP
ZAR
113 800 000
16 271 830
202 820 925
109 164 034
12 790 143
Contra-valor em Euros
31.12.2007
31.12.2006
78 759 842
22 188 430
20 221 246
71 438 035
19 047 080
Análise de sensibilidade
2007
2006
Variação
Variação
-1%
1%
-1%
1%
- 787 598
787 598
- 714 380
714 380
- 221 884
221 884
- 190 471
190 471
- 202 212
202 212
53
1.2. Outros activos financeiros líquidos de Outros passivos financeiros
Montante denominado em moeda
31.12.2007
31.12.2006
USD
3 766 568
Contra-valor em Euros
31.12.2007
31.12.2006
8 825 235
2 558 630
6 701 001
Análise de sensibilidade
2007
2006
Variação
Variação
-1%
1%
-1%
1%
- 25 586
25 586
- 67 010
67 010
2. Análise de sensibilidade aos instrumentos derivados contratados para cobertura do risco
de câmbio identificado no ponto anterior.
Montante denominado em moeda
31.12.2007
31.12.2006
CAD
GBP
ZAR
29.
118 665 909
17 721 904
228 076 717
114 559 098
55 415 611
26 094 334
Contra-valor em Euros
31.12.2007
31.12.2006
82 127 420
24 165 765
22 739 249
Análise de sensibilidade
2007
2006
Variação
Variação
-1%
1%
-1%
1%
74 968 325
82 525 109
2 832 523
821 274
241 658
227 392
- 821 274
- 241 658
- 227 392
749 683
825 251
28 325
- 749 683
- 825 251
- 28 325
OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica “Outros passivos não correntes” pode ser
detalhada como segue:
31.12.2007
31.12.2006
Instrumentos financeiros
216 078
72 604
1 046 562
1 335 244
836
72 604
434 401
507 841
Estado e outros entes públicos
Outras dívidas de terceiros
Passivos não abrangidos pela IFRS 7
45 800 911
77 615 354
123 416 265
33 772 070
77 004 921
110 776 991
Total
124 751 509
111 284 832
Instrumentos derivados
Accionistas
Outros credores
A rubrica Estado e outros entes públicos – Outros inclui o saldo referente ao ICMS –
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços a pagar pela
subsidiária Tafisa Brasil nos termos do acordo celebrado com o Governo do Estado do
Paraná (Brasil), que considera a dilação do pagamento de 90% de cada parcela de imposto
por um prazo de 12 anos, sujeita a um factor de actualização monetária anual
correspondente a 10% do índice FCA.
54
A rubrica Outras dívidas de terceiros não correntes inclui o montante de 77 615 354 euros
referentes ao diferimento de proveitos com subsídios ao investimento.
N+1
31 .Dezembro.2007
N+2
N+3
N+4
N+5
> N+5
72 604
Maturidade dos Outros Credores não correntes
31 .Dezembro.2006
619 674
426 888
619 674
426 888
N+1
N+2
N+3
N+4
N+5
30.
72 604
72 604
Maturidade dos Outros Credores não correntes
72 604
1 046 562
> N+5
Maturidade de Accionistas
Total
1 119 166
Total
72 604
7 513
426 888
434 401
7 513
499 492
507 005
RESPONSABILIDADES POR PENSÕES
Diversas empresas do Grupo assumiram o compromisso de conceder aos seus
empregados prestações pecuniárias a título de complemento de reforma por velhice,
invalidez, reforma antecipada e pensões de sobrevivência. Estas prestações consistem
numa percentagem crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à
tabela salarial negociada anualmente.
O valor actual das responsabilidades por benefícios definidos é avaliado anualmente
através de estudos actuariais realizados com base no método “Projeted Unit Credit”. Os
pressupostos actuariais utilizados na avaliação efectuada em 31 de Dezembro de 2007,
foram os seguintes:
África do Sul
Tábua de mortalidade
Taxa de crescimento salarial
Taxa de rendimento do fundo
Taxa técnica actuarial
Taxa de crescimento das pensões
31.12.07
31.12.06
PA (90)
A55
7,1%
9,0%
9,0%
6,1%
5,5%
8,5%
8,5%
5,0%
Tábua de mortalidade
Taxa de crescimento salarial
Taxa de rendimento do fundo
Taxa técnica actuarial
Taxa de crescimento das pensões
Glunz AG
31.12.07
31.12.06
Alemanha
GHP GmbH
31.12.07
31.12.06
Richttafeln Richttafeln
2005 G
2005 G
2,0%
5,0%
4,0%
8.0%
4,75%
8.0%
1,5%
3,5%
Richttafeln Richttafeln
2005 G
2005 G
0,00%
0,00%
4,10%
4,10%
4,75%
4,75%
1,50%
1,50%
França
31.12.07
31.12.06
Portugal
31.12.07
31.12.06
TPG 1993 TPG 1993
2,0%
2,0%
4,5%
4,5%
2,0%
2,0%
TV 88/90
3,0%
6,0%
4,0%
0,0%
Tool GmbH
31.12.07
31.12.06
Richttafeln
2005 G
0,00%
4,10%
5,6%
1,50%
-
TV 88/90
3,0%
6,0%
4,0%
0,0%
55
Em exercícios anteriores foram criados fundos de pensões e provisões para pensões por
diversas sociedades do Grupo nos seguintes países:
África do Sul:
A Sonae Novobord (PTY) Ltd. dispõe do seguinte esquema de benefícios aos seus
colaboradores:
Plano de contributos definidos, que compreende um conjunto de activos afectos a
um fundo gerido por entidade terceira. A obrigação da sociedade consiste na
entrega ao fundo das contribuições definidas. À data de 31 de Dezembro de 2007
não existiam contribuições devidas e não pagas ao fundo;
Plano de benefícios definidos, com fundo constituído gerido por entidade terceira,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19 com base
em estudos actuariais realizados por entidade independente.
Esquema de comparticipação em despesas de saúde realizadas após a data de
reforma dos colaboradores abrangidos, segundo o qual a empresa comparticipará
50% das despesas de saúde elegíveis.
De acordo com um estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2007, o
valor das responsabilidades ascendia a 50 594 915 ZAR (5 044 313 euros),
cobertas pelo fundo com um valor de mercado de 42 727 904 ZAR (4 259 972
euros), e por uma provisão no montante de 7 867 001 ZAR (784 340 euros),
incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do
balanço consolidado;
Alemanha:
A Glunz AG dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constítuido,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 19 com base em
estudos actuariais levados a cabo por entidade independente. A sociedade tem
registada uma provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo
não correntes do balanço consolidado, no montante de 16 937 270 euros, que cobre o
valor das responsabilidades calculadas através de estudo actuarial reportado à data de
31 de Dezembro de 2007. O valor do fundo à mesma data era de 235 132 euros.
A GHP GmbH dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constituído,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19. Segundo o
estudo actuarial efectuado com referência à data de 31 de Dezembro de 2007, o valor
das responsabilidades por benefícios definidos ascendia a 1 080 274 euros, cobertas
pelo fundo e por provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do
56
passivo não corrente do balanço consolidado, no montante de 176 126 euros e 904 149
euros, respectivamente.
A Tool, GmbH dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constituído,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19. De acordo com
o estudo actuarial efectuado com referência à data de 31 de Dezembro de 2007, o valor
das responsabilidades por benefícios definidos ascendia a 90 658 euros, cobertas pelo
fundo e por provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não
corrente do balanço consolidado, no montante de 16 728 euros e 73 930 euros,
respectivamente.
França:
A Isoroy SAS, a Darbo SAS e a Isoroy Casteljaloux, SA estão obrigadas a pagar, no
momento de reforma dos seus colaboradores, uma quantia definida nos termos do
acordo colectivo de trabalho do sector. A responsabilidade das três sociedades foi
avaliada por estudo actuarial efectuado à data de 31 de Dezembro de 2007 e encontrase integralmente coberta por provisão no montante de 1 853 398 euros, incluída na
rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do balanço
consolidado.
Portugal:
Diversas sociedades do Grupo dispõem de um plano de benefícios definidos, com fundo
constituído gerido por entidade terceira, calculado de acordo com a Norma Internacional
de Contabilidade nº 19 com base em estudos actuariais levados a cabo por entidade
independente. Estão abrangidos os trabalhadores de oito sociedades contratados até 31
de Dezembro de 1994 que, a partir do momento da reforma e até ao termo da vida,
receberão mensalmente uma renda correspondente a 20% do seu salário à data de
reforma. Com base em estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2007, as
responsabilidades por benefícios definidos ascendiam a 3 693 963 euros, cobertas pelo
valor do fundo e por provisão incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do
passivo não corrente do balanço consolidado, no valor de 1 314 100 euros e 2 379 863,
respectivamente.
O movimento ocorrido nos exercícios de 2007 e 2006 no valor presente das obrigações
pode ser decomposto como segue:
57
31.12.2007
31.12.2006
Saldo inicial do valor presente das obrigações
Serviço da dívida corrente
Custo por serviços correntes
Perdas / (Ganhos) actuariais
Custos reconhecidos por serviços passados
Pensões pagas
Actualização cambial
Variação perímetro de consolidação
30 749 539
1 625 181
802 305
-1 996 561
1 879 438
- 60 109
149 129
30 240 033
1 352 903
644 580
-1 050 134
1 024 696
1 671 546
-1 035 535
1 244 542
Saldo final do valor presente das obrigações
29 390 046
30 749 539
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor das responsabilidades por benefícios
definidos reconhecidos no balanço consolidado é como segue:
31.12.2007
31.12.2006
Valor presente das obrigações
Perdas / (Ganhos) actuariais não reconhecidas
Justo valor dos activos do fundo de pensões
29 390 046
687 493
5 766 926
30 749 539
739 768
5 025 256
Responsabilidades por pensões
22 935 627
24 984 515
O efeito destas responsabilidades nas demonstrações consolidadas de resultados dos
exercícios de 2007 e 2006 é o seguinte:
31.12.2007
Serviço da dívida corrente
Custo por serviços correntes
Custos reconhecidos por serviços passados
(Aumento) / diminuição do justo valor nos activos do fundo
(Ganhos) / perdas actuariais reconhecidas
31.
1 625 181
802 305
31.12.2006
288 088
-1 996 561
1 385 652
598 404
1 024 696
- 296 156
- 956 835
719 013
1 755 761
FORNECEDORES
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica Fornecedores do balanço consolidado
apresentava as seguintes maturidades:
MATURIDADE DE FORNECEDORES
31.12.2007
A Pagar a
< 90 dias
90 - 180 dias
> 180 dias
31.12.2006
222 708 799
2 072 418
1 447 469
255 725 113
1 923 569
1 175 853
226 228 686
258 824 535
58
32.
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (PASSIVO CORRENTE)
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica Estado apresentava a seguinte
decomposição:
31.12.2007
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o rendimento
Imposto sobre o valor acrescentado
Contribuições para a segurança social
Outros
33.
31.12.2006
14 877 387
3 113 994
8 841 810
2 805 727
29 638 918
13 743 944
3 474 862
7 945 825
2 577 352
27 741 983
OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica Outros passivos correntes pode ser
detalhada como segue:
31.12.2007
31.12.2006
Accionistas
Instrumentos financeiros derivados
Adiantamentos de clientes
Fornecedores de imobilizado
Outros credores
Instrumentos financeiros
201
942 442
381 327
23 143 342
6 385 706
30 853 018
814 434
3 273 221
493 850
8 415 384
17 151 869
30 148 758
Outros credores
Custos a pagar:
Seguros
Custos com o pessoal
Encargos financeiros
Descontos de quantidade
Fornecimentos e serviços externos
Outros
Proveitos diferidos:
Subsídios ao investimento
Outros
Passivos não abrangidos pela IFRS 7
13 326 882
6 843 461
31 938
29 311 940
8 637 046
33 428 206
20 730 715
12 445 931
332 978
29 390 350
6 713 869
31 745 244
13 321 427
13 157 603
6 768 391
5 352
124 686 401
10 314 172
2 015
111 821 119
Total
155 539 419
141 969 877
31 .Dezembro.2007
Maturidade de Fornecedores de imobilizado
Maturidade de Outros Credores
31 .Dezembro.2006
Maturidade de Fornecedores de imobilizado
Maturidade de Outros Credores
< 90 dias
21 574 773
90 - 180 dias
595 449
> 180 dias
973 120
Total
23 143 342
5 866 645
- 4 184
523 245
6 385 706
27 441 418
591 265
1 496 365
29 529 048
< 90 dias
90 - 180 dias
> 180 dias
Total
7 616 252
259 937
539 195
8 415 384
4 536 986
18 341
12 596 542
17 151 869
12 153 238
278 278
13 135 737
25 567 253
59
34.
PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante os
exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foi o seguinte:
2007
Rubricas
Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 12)
Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações incorpóreas (Nota 13)
Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 17)
Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 19)
Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 20)
Provisões
Sub-total
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 11)
Perdas de imparidade em existências (Nota 18)
Total
Saldo inicial
45 391 373
14 263 036
18 510 857
443 173
42,409,827
121 018 266
42 684 744
15 543 189
179 246 199
Variação
cambial
1 494 925
Variação
de perímetro
5 526 041
Aumento
15 465 325
19 242
Utilização
9 972
- 19 344
- 506 169
7 232 129
1,653,997
3 129 578
770,723
5 790 595
10,253,670
32 970 366
3 625 747
668
11,411,299
15 047 686
84 451
3 214 029
142 851
5 933 446
2 865 174
35 835 540
5 791 213
20 838 899
Outras
Variações
- 38 480 489
- 23
- 4 872 046
2,147,621
- 41 204 937
- 7 607
- 256 177
- 41 468 721
Saldo final
29 387 203
19 242
14 263 013
16 719 680
442 505
45,824,539
106 656 182
42 677 137
12 588 275
161 921 594
2006
Rubricas
Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 12)
Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 17)
Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 19)
Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 20)
Provisões
Sub-total
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 11)
Perdas de imparidade em existências (Nota 18)
Total
Saldo inicial
877 301
14 132 921
16 295 730
492 122
22 532 468
54 330 542
42 722 928
4 771 938
101 825 408
Variação
cambial
Variação
de perímetro
- 2 624 908
Aumento
Utilização
49 464 568
262
- 484 435
1 240 077
6 149 821
3 695 994
- 508 572
- 3 617 915
688 045
1 928 122
20 520 721
76 135 110
- 107 697
- 3 725 612
10 308 751
12 236 873
7 036 668
83 171 778
3 609 825
7 306 081
16 747
5 716 013
13 038 841
Outras
Variações
- 2 325 326
130 115
- 994 342
- 48 949
2 786 990
- 451 512
- 21 437
- 750 458
- 1 223 407
Saldo final
45 391 373
14 263 036
18 510 857
443 173
42 409 827
121 018 266
42 684 744
15 543 189
179 246 199
As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo.
Os aumentos e utilizações de perdas por imparidade em investimentos encontram-se
incluídos na rubrica Resultados relativos a investimentos da demonstração consolidada de
resultados.
O aumento de perdas por imparidade em imobilizações corpóreas encontra-se registado na
rubrica Provisões e perdas por imparidade da demonstração consolidada de resultados. A
respectiva diminuição encontra-se incluída na rubrica Outros proveitos operacionais da
demonstração consolidada de resultados (nota 37).
Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade em clientes encontram-se registados
nas rubricas Provisões e perdas por imparidade e Outros proveitos operacionais da
demonstração consolidada de resultados, respectivamente.
Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade em existências encontram-se
incluídos nas rubricas Custo das vendas e Variação da Produção da demonstração
consolidada de resultados, consoante a natureza das existências.
60
Os valores indicados na coluna Outras variações, referentes às perdas por imparidade,
dizem principalmente respeito ao abate do activo por contrapartida da respectiva perda por
imparidade registada anteriormente.
35.
LOCAÇÕES OPERACIONAIS
À data de 31 de Dezembro de 2007 e 2006 o Grupo detinha contratos irrevogáveis de
locação operacional cujas rendas vencem como segue:
Pagamentos mínimos
de locação operacional
31.12.07
31.12.06
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Após 2012 (2011)
36.
9 004 028
7 372 202
5 728 588
3 433 475
2 299 769
7 004 534
34 842 596
8 568 812
7 049 890
4 277 993
3 520 312
2 662 137
6 915 257
32 994 401
PARTES RELACIONADAS
Os saldos e transacções com entidades relacionadas podem ser resumidos como segue:
Saldos
Contas a receber
Contas a pagar
Empréstimos
Obtidos
31.12.07
Empresa-mãe e filiais
1 467 636
Empresas associadas
Transacções
Empresas associadas
9 402 672
31.12.07
31.12.06
4 405 491
Vendas e
Prestações de Serviços
8 593 508
31.12.06
10 517 966
31.12.07
Concedidos
31.12.06
9 253 321
400 719
31.12.07
Empresa-mãe e filiais
31.12.06
31.12.07
247 833
31.12.06
2 007 687
807 532
Compras e
Serviços Recebidos
31.12.07
31.12.06
36 774 622
56 983 722
1 873 328
Juros auferidos
31.12.07
348 049
Juros Suportados
31.12.06
31.12.07
31.12.06
47 609
4 741 860
A remuneração dos membros do Conselho de Administração da Sociedade e suas
subsidiárias pode ser decomposto como segue:
Remuneração total fixa
Remuneração total variável
2007
2006
1 331 921
785 443
2 117 364
1 230 740
794 795
2 025 535
61
37.
OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos
exercícios de 2007 e 2006 detalha-se como segue:
31.12.2007
38 178 887
6 671 751
6 942 279
5 612 484
3 636 389
11 411 298
56 484 757
128 937 845
Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos
Proveitos suplementares
Subsídios ao investimento
Restituição de impostos
Reversão de perdas por imparidade
Ganhos em provisões
Outros
31.12.2006
18 564 247
22 682 065
7 465 627
8 886 645
3 696 256
3 609 825
54 569 711
119 474 376
A rubrica Outros inclui 27 752 812 euros de estimativa de indemnização referente às perdas
operacionais e danos decorrentes do sinistro referido na Nota 3.
A rubrica Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos inclui o montante de 10
703 722 euros reconhecido no âmbito do sinistro referido na nota 3. Inclui, ainda, o
montante de 25 583 586 euros referente à mais-valia realizada na alienação de terrenos por
parte da subsidiária Tafisa, localizados em Pontevedra, Espanha.
38.
OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros custos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos
exercícios de 2007 e 2006 tinha a seguinte decomposição:
31.12.2007
Impostos
Perdas na alienação de investimentos não correntes
Perdas na alienação de activos corpóreos e incorpóreos
Outros
12 589 235
65 440
1 357 869
13 119 096
27 131 640
31.12.2006
11 959 396
269 511
1 035 305
14 531 207
27 795 419
62
39.
RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos exercícios de 2007 e 2006 têm a seguinte composição:
31.12.2007
Custos e perdas:
Juros suportados
relativos a descobertos e empréstimos bancários
relativos a obrigações não convertiveis
relativos a contratos de locação financeira
relativos a empréstimos cobertos (derivados de cobertura)
outros
Diferenças de câmbio desfavoráveis
relativas a clientes
relativas a fornecedores
relativas a empréstimos
outras
11 207 067
25 847 955
5 445 381
2 520 171
3 014 392
48 034 966
14 525 620
19 570 009
2 646 320
1 224 681
11 931 361
16 975 473
249 827
30 381 342
2 030 190
1 549 619
23 369 886
758 599
27 708 294
5 609 244
42 351 193
Descontos de pronto pagamento concedidos
24 462 717
20 436 456
Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados
Perdas na valorizaçao de instrum.derivados de cobertura
Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura
Outros custos e perdas financeiras
25 260 904
18 535 737
12 986 501
141 126 430
10 271 203
119 302 883
513 807
326 120
3 392 627
4 232 554
943 170
153 971
3 959 871
5 057 012
1 315 901
11 205 709
15 227 246
437 857
28 186 713
401 436
1 283 343
11 013 635
870 048
13 568 462
2 935 935
24 662 235
3 866 302
28 291 835
567 899
60 585 335
741 677
51 525 288
- 80 541 095
- 67 777 595
Proveitos e ganhos:
Juros obtidos
relativos a depósitos bancários
relativos a empréstimos com empresas relacionadas
outros
Diferenças de câmbio favoráveis
relativas a clientes
relativas a fornecedores
relativas a empréstimos
outras
Descontos de pronto pagamento obtidos
Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados
Ganhos na valorização de instrum.derivados de cobertura
Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura
Outros proveitos e ganhos financeiras
Resultados financeiros
40.
31.12.2006
IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios de 2007 e 2006 são
detalhados como segue:
31.12.2007
Imposto corrente
Imposto diferido
19 224 040
16 048 495
35 272 535
31.12.2006
14 098 661
4 603 656
18 702 317
63
A reconciliação do resultado antes de impostos consolidado com o imposto sobre o
rendimento do exercício consolidado, pode ser apresentada da seguinte forma:
31.12.2007
Resultado antes de imposto consolidado
Taxa imposto
Imposto expectável à taxa de 25,0%
31.12.2006
124 702 712
52 348 670
25.00%
27.50%
31 175 678
14 395 884
Diferença em taxas de imposto estrangeiras
(+)
4 263 678
- 939 188
Efeito de impostos provinciais
(+)
2 169 694
734 479
Ajustamentos de consolidação
(-)
2 562 610
18 849 406
Diferenças permanentes
Custos não dedutíveis
Proveitos não tributados
(+)
(-)
2 321 460
5 944 247
3 076 294
2 347 148
Prejuízos fiscais reportáveis
Activo por imposto diferido reconhecido
Activo por imposto diferido revertido
Activo por imposto diferido não reconhecido, em conformidade com IAS 12
Utilização de prejuízos fiscais reportáveis cujo imposto diferido não foi reconhecido em exercícios anteriores
(+)
(+)
(-)
(+)
-16 124 022
6 711 269
-11 846 526
-4 878 467
-2 618 452
7 044 100
-17 864 533
-5 354 615
Efeito de compensação de passivos por imposto diferido referentes a depreciações
(+)
3 801 484
1 308 514
Efeito da alteração de taxa de imposto
(+)
5 298 541
3 279 488
Outros activos e passivos por imposto diferido não reconhecidos, em conformidade com IAS 12
(+)
345 972
- 725 013
Outros
(+)
-3 152 421
1 832 845
35 272 535
18 702 317
Imposto sobre o rendimento do exercício consolidado
41.
RESULTADOS POR ACÇÃO
Os resultados por acção do exercício, excluindo o efeito das operações em descontinuação,
foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
31.12.07
31.12.06
78 612 713
32 311 969
78 612 713
32 311 969
140 000 000
140 000 000
140 000 000
140 000 000
Resultados
Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico
(resultado líquido do exercício)
Efeito das acções potenciais
Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)
Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado
líquido por acção básico
Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado
líquido por acção diluído
Durante o exercício não se registaram resultados significativos referentes a operações
descontinuadas.
64
42.
INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e
produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suiça, Países Baixos, Canadá, Brasil e
África do Sul. Trata-se, pois, de uma actividade caracterizada por uma elevada dispersão
geográfica dos activos e mercados, e por uma relativa homogeneidade de produtos. Para
efeitos de análise segmental, o elemento geográfico é considerado como sendo o principal
vector de segmentação da actividade do Grupo, sendo esta a forma como se encontra
organizado o sistema interno de gestão e de relato financeiro ao Conselho de
Administração.
Os segmentos geográficos identificados nos exercícios de 2007 e 2006 foram os seguintes:
-
Portugal
-
Espanha
-
França
-
Reino Unido
-
Alemanha
-
Resto da Europa
-
Brasil
-
Canadá
-
Africa do Sul
42.1. Segmentos geográficos
Os contributos dos principais segmentos geográficos para a Demonstração de resultados
consolidada dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, tendo por base a
localização dos activos, podem ser analisados como segue:
2007
Portugal
Espanha
França
Proveitos Operacionais
Eliminações Intersegmentais
Proveitos Operacionais Externos
334 374 720
- 108 993 355
225 381 365
418 473 405
- 71 760 315
346 713 090
325 911 811
- 85 512 481
240 399 330
Resultado Operacional Imputável
33 123 816
57 409 611
3 342 741
R. Unido
126 711 946
Alemanha
Outros
Brasil
126 711 946
849 871 324
- 236 919 092
612 952 232
265 305 458
- 9 041 049
256 264 409
154 560 534
- 19 477
154 541 057
4 642 553
26 055 638
- 1 788 991
30 790 081
Canadá
126 362 128
África do Sul
Consolidado
126 362 128
106 654 048
- 78 208
106 575 840
2 195 901 397
27 578 013
23 944 782
205 098 244
Resultado Operacional Não Imputável
- 64 032
Resultado Financeiro
- 80 541 095
Result. Relativos a empresas associadas
Result. Relativos a investimentos
127 321
82 274
Imposto sobre o rendimento
35 272 535
Resultado Liquido
Atribuível aos accionistas da empresa-mãe
Atribuível a interesses minoritários
89 430 177
78 612 713
10 817 464
65
2006
Portugal
Espanha
França
R. Unido
Alemanha
Outros
Brasil
Canadá
África do Sul
Consolidado
Proveitos Operacionais
Eliminações Intersegmentais
Proveitos Operacionais Externos
297 751 696
- 104 691 595
193 060 101
330 551 488
- 45 803 659
284 747 829
281 892 276
- 94 601 746
187 290 530
116 545 523
- 505
116 545 018
677 246 760
- 168 607 638
508 639 122
165 140 987
- 6 946 701
158 194 287
134 615 607
- 2 679 896
131 935 711
148 977 450
- 99 421
148 878 029
109 154 084
- 85 469
109 068 615
1 838 359 242
Resultado Operacional Imputável
17 577 984
16 994 106
- 19 796 430
- 5 692 032
38 939 538
1 585 957
18 917 312
23 429 482
28 364 848
120 320 765
Resultado Operacional Não Imputável
- 261 852
Resultado Financeiro
- 67 777 595
Result. Relativos a empresas associadas
Result. Relativos a investimentos
- 5 205
72 557
Imposto sobre o rendimento
18 702 317
Resultado Liquido
Atribuível aos accionistas da empresa-mãe
Atribuível a interesses minoritários
33 646 353
32 311 969
1 334 384
Os contributos dos segmentos geográficos anteriormente identificados para o Balanço
consolidado em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, tendo por base a localização dos activos,
podem ser analisados como segue:
31.12.07
Portugal
Activos liquidos segmentais
Não correntes
Correntes
Investimento em associadas
279 136 716
197 300 234
81 836 482
815 475
Espanha
282 750 638
200 897 540
81 853 098
2 533 917
França
Alemanha
Reino
Unido
Brasil
239 769 252 553 835 059 133 361 753
158 912 176 393 424 206 100 194 373
80 857 076 160 410 853 33 167 380
150 665 372
117 280 536
33 384 836
Canadá
208 658 216
189 598 189
19 060 027
África
do Sul
128 326 386
96 594 869
31 731 517
Outros
Consolidado
26 823 472 2 003 326 863
935 772 1 455 137 895
25 887 700
548 188 968
3 349 392
Activos liquidos não imputados
161 104 283
Activos líquidos totais consolidados
Passivos segmentais
Não correntes
Correntes
2 167 780 537
53 249 568
5 661 031
47 588 537
75 245 386
21 246 616
53 998 770
72 785 481 188 370 634
7 578 812
76 617 262
65 206 669 111 753 372
23 407 161
4 499 651
18 907 510
41 461 369
23 958 345
17 503 024
33 244 793
1 275 043
31 969 750
20 892 961
819 414
20 073 547
10 885 854
2 679
10 883 175
519 543 207
141 658 853
377 884 354
Passivos não imputados
1 019 405 753
Passivos totais consolidados
1 538 948 960
Investimento em imobilizado
corpóreo e incorpóreo
13 038 436
18 510 138
9 492 951
37 659 285
4 297 967
4 216 357
89 877 107
35 336 004
265 409
212 693 654
Amortizações do exercício
15 566 637
17 244 175
15 406 162
37 246 301
7 724 329
9 752 802
9 688 585
3 990 410
186 090
116 805 491
Espanha
França
África
do Sul
Outros
31.12.06
Portugal
Activos liquidos segmentais
Não correntes
Correntes
Investimento em associadas
227 817 012
151 098 149
76 718 863
686 572
277 847 044
189 181 012
88 666 032
2 234 322
Alemanha
Reino
Unido
223 799 106 544 635 342 142 214 197
147 665 503 405 660 838 102 824 126
76 133 603 138 974 504
39 390 071
Brasil
138 465 124
109 582 509
28 882 615
Canadá
151 587 473
106 748 337
44 839 136
105 788 902
72 332 119
33 456 783
20 911 765 1 833 065 965
1 825 391 1 286 917 984
19 086 374
546 147 981
2 920 894
Activos liquidos não imputados
319 971 190
Activos líquidos totais consolidados
Passivos segmentais
Não correntes
Correntes
Consolidado
2 155 958 049
53 815 958
4 751 881
49 064 077
92 987 395
22 677 761
70 309 634
76 499 522 221 160 571
10 539 914
90 831 938
65 959 608 130 328 633
23 435 151
5 254 767
18 180 384
54 571 648
38 091 128
16 480 520
20 316 513
299 720
20 016 793
21 871 129
737 272
21 133 857
4 698 233
0
4 698 233
569 356 120
173 184 381
396 171 739
Passivos não imputados
1 038 458 044
Passivos totais consolidados
1 607 814 164
Investimento em imobilizado
corpóreo e incorpóreo
Amortizações do exercício
8 056 349
11 490 408
5 351 313
46 430 492
2 092 538
5 468 878
21 726 712
23 371 649
1 337 262
125 325 601
14 261 686
16 135 774
15 262 671
30 402 755
7 831 471
9 154 818
10 612 197
4 165 191
144 470
107 971 033
66
As transacções entre os diversos segmentos foram efectuadas a preços de mercado e em
condições idênticas às praticadas entre entidades independentes.
O número final de trabalhadores, por localização geográfica, é detalhado como segue:
31.12.2007
31.12.2006
2 623
1 058
1 032
892
445
359
314
315
57
7 095
Alemanha
Portugal
Espanha
França
África do Sul
Brasil
Canadá
Reino Unido
Outros
2 580
1 097
977
854
402
352
319
311
50
6 942
As vendas e prestações de serviços dos exercícios de 2007 e 2006, com base na
localização geográfica dos clientes externos, podem detalhar-se da seguinte forma:
2007
Segmento
Mil Euros
Alemanha
Espanha
França
Portugal
Brasil
Reino Unido
África do Sul
América do Norte
Outros
532 106
303 956
245 175
200 836
137 869
108 329
104 661
88 582
344 771
TOTAL
2 066 285
26%
15%
12%
10%
7%
5%
5%
4%
17%
2006
Segmento
Mil Euros
Alemanha
Espanha
França
Portugal
América do Norte
Brasil
África do Sul
Reino Unido
Outros
405 434
266 218
187 602
148 659
119 021
116 257
106 320
104 054
245 750
TOTAL
1 699 315
24%
16%
11%
9%
7%
7%
6%
6%
14%
Os fluxos de caixa por segmento geográfico, atendendo à localização geográfica dos
activos, podem ser apresentados como segue:
2007
Fluxos de caixa de:
Actividades operacionais
Actividades de investimento
Actividades de financiamento
Variação de Caixa e Equivalentes
de Caixa
Portugal
Espanha
França
Alemanha
Reino Unido
Brasil
Canadá
África do Sul
Outros
36 653 029
6 123 875
-108 303 449
25 055 766
3 924 114
-88 389 349
13 335 866
-1 076 071
-12 717 604
22 036 908
-31 536 484
-18 585 572
14 881 795
-1 767 604
-7 925 498
42 144 474
-3 573 026
-23 845 247
43 249 578
-40 595 885
-4 244 210
22 727 299
-38 397 307
16 798 692
-8 539 031
-1 347 065
4 267 042
-65 526 545
-59 409 469
- 457 809
-28 085 148
5 188 693
14 726 201
-1 590 517
1 128 684
-5 619 054
Eliminações
Intersegmentais
141 249
-71 222 913
71 081 664
Consolidado
211 686 933
-179 468 366
-171 863 531
-139 644 964
67
2006
Fluxos de caixa de:
Actividades operacionais
Actividades de investimento
Actividades de financiamento
Variação de Caixa e Equivalentes
de Caixa
Portugal
Espanha
França
Alemanha
Reino Unido
Brasil
Canadá
África do Sul
Outros
33 689 601
-114 955 598
143 266 768
27 817 596
-121 152 540
102 369 056
4 179 852
-35 211 395
32 000 633
16 919 932
-77 867 769
78 794 107
105 239
-4 651 094
1 344 540
44 184 412
-4 732 978
-36 876 284
28 580 368
-30 309 855
-3 390 491
24 588 855
-18 447 253
-16 578 642
2 175 856
6 373 080
-6 967 896
62 000 771
9 034 112
969 090
17 846 270
-3 201 315
2 575 150
-5 119 978
-10 437 040
1 581 040
Eliminações
Intersegmentais
10 263 875
218 270 162
-228 534 037
192 505 586
-182 685 240
65 427 754
75 248 100
42.2. Segmentos de negócio
Durante o exercício de 2007, o segmento dos derivados de madeira, principal segmento de
negócio do Grupo, representou mais de 95% do rédito e do activo líquido, e mais de 90% do
investimento em imobilizado corpóreo e incorpóreo.
43.
Consolidado
APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de
Administração e autorizadas para emissão em 5 de Março de 2008.
68
Certificação Legal de Contas
Relatório de Auditoria
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal
Declaração emitida nos termos
alínea c), nº.1, artº. 245 CVM
Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do
nº1 do Art. 245º do Código dos Valores Mobiliários
Nos termos do disposto na alínea c) do nº1 do Artigo 245º do Código dos Valores
Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Sonae Indústria, SGPS,
SA declaram que, tanto quanto é do nosso conhecimento:
a) o relatório de gestão, as contas anuais e demais documentos de prestação de
contas exigidos por lei, foram elaborados em conformidade com as normas
contabilísticas aplicavéis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do
activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e
das sociedades incluídas no perímetro de consolidação; e
b) o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do
desempenho e da posição da sociedade e das sociedades incluídas no
perímetro de consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e
incertezas com que se defrontam.
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Relatório Anual