UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL REBECA GREVE DE MORAES SCOTTA ENGENHEIRA AGRÔNOMA EFEITOS DE DOSES DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA, NO CULTIVO DO MILHO CONSORCIADO NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS GURUPI-TO DEZEMBRO DE 2012 REBECA GREVE DE MORAES SCOTTA EFEITOS DE DOSES DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA, NO CULTIVO DO MILHO CONSORCIADO NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS Dissertação apresentada a Universidade Federal do Tocantins como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal para a obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal. Área de Concentração: Fitotecnia Orientador: Prof. Dr. Flávio Sérgio Afférri GURUPI-TO DEZEMBRO DE 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL REBECA GREVE DE MORAES SCOTTA ENGENHEIRA AGRÔNOMA EFEITOS DE DOSES DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA, NO CULTIVO DO MILHO CONSORCIADO NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS Dissertação apresentada a Universidade Federal do Tocantins como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal para a obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal. Área de Concentração: Fitotecnia ____________________________ Prof. Dr. Flávio Sérgio Afférri Orientador ____________________________ Prof. Dr. Joênes Mucci Peluzio Examinador ____________________________ Prof. Dr. Clovis Maurillio de Souza Examinador ____________________________ Prof. Dr. Tarcísio Castro Alves de Barros Leal Examinador Data de Realização: 18 de dezembro de 2012 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pelas muitas bênçãos a mim concedidas, a minha família pelo incentivo e carinho, em especial a minha mãe (Salete). Ao meu esposo (Juliano) por estar ao meu lado, pelo apoio e compreensão. Ao meu orientador Prof. Dr. Flávio Sérgio Afférri por dedicar tempo e conhecimento durante todo o período do mestrado. Aos professores Dr. Joênes Mucci Peluzio, Dr. Clovis Maurilio de Sousa e Dr. Tarcísio Castro Alves de Barros Leal pelos conhecimentos transmitidos. Ao grupo de pesquisa do milho que tanto colaborou na implantação e condução dos experimentos. Aos amigos que estiveram ao meu lado e torceram por mim. DEDICATÓRIA Dedico a minha mãe Salete Aparecida Greve de Moraes e ao meu marido Juliano Marinho Scotta. v SUMÁRIO LISTA DE TABELAS........................................................................................... vi LISTA DE FIGURAS............................................................................................ vii 1 RESUMO............................................................................................................ 08 2 ABSTRACT....................................................................................................... 09 3 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 10 4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................................................... 11 5 MATERIAL E MÉTODOS................................................................................ 14 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................ 16 6.1 Comprimento de espiga ...................................................................... 17 6.2 Números de grãos por fileira...................................................... 18 6.3 Peso de espiga com Palha................................................................... 20 6.4 Peso de grãos........................................................................................ 23 7 CONCLUSÕES.................................................................................................. 25 8 REFERÊNCIAS................................................................................................. 25 vi LISTA DE TABELAS Tabela 01. Análise de variância para as variáveis: Comprimento de espiga (CE), Número de grãos por fileira (NEF), Peso de espigas com palha (PECP) e Peso de grãos (PG).......................................................................................................................... 16 Tabela 02. Consórcios: SOLTEIRO= milho solteiro; M+GUAND= milho + guandu; M+BRAQ= milho + braquiária; M+G+B= milho+guandu+braquiária. Comprimento de espigas................................................................................................................... 17 Tabela 03. Consórcios: SOLTEIRO= milho solteiro; M+GUAND= milho + guandu; M+BRAQ= milho + braquiária; M+G+B= milho+guandu+braquiária. Número de grãos por fileira............................................................................................................... 19 Tabela 04. Consórcios: SOLTEIRO= milho solteiro; M+GUAND= milho + guandu; M+BRAQ= milho + braquiária; M+G+B= milho+guandu+braquiária. Peso de espigas com palha.................................................................................................................. 21 Tabela 05. Consórcios: SOLTEIRO= milho solteiro; M+GUAND= milho + guandu; M+BRAQ= milho + braquiária; M+G+B= milho+guandu+braquiária. Peso de grãos 23 vii LISTA DE FIGURAS Figura 01. Influência das doses de N em cobertura, na média dos consórcios, sobre o Peso de Espigas Com Palha. ** “b” Significativo a 1% pelo teste t............................. 22 Figura 02. Influência das doses de N em cobertura, na média dos consórcios, sobre o Peso de Grãos. ** “b” Significativo a 1% pelo teste t................................................... 25 1 RESUMO O experimento foi realizado no ano agrícola 2011/12 na área experimental da Universidade Federal do Tocantins – UFT, localizada em Gurupi-TO, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do consórcio entre o milho, Brachiaria decumbens e feijão guandu (Cajanus cajan) plantados simultaneamente, sob diferentes níveis de nitrogênio em cobertura, nas doses 0, 40, 80, 120, 160 e 200 kg ha-1, utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso com três repetições e 24 tratamentos. Observou-se que os consórcios não prejudicaram nenhuma das variáveis do milho avaliadas (comprimento de espiga, número de grãos por fileira, peso de espiga com palha e peso de grãos), já as doses crescentes de N influenciaram positivamente as variáveis avaliadas. Palavras-chave: Zea mays L., guandu, braquiária. 2 ABSTRACT The experiment was realized in the agricultural year 2111/12 at experimental area University Federal do Tocantins – UFT, localized in Gurupi-TO, the objective this work was evaluate the effects of intercropping between maize, Brachiaria decumbens and guandu beans (Cajanus cajan) planted simultaneous, under different levels of nitrogen at cover, in doses 0, 40, 80, 120, 160 e 200 kg ha-1, utilized the experimental drawing in random block designs with three repetitions and 24 treatments. Was observation that the consortium were not affected the maize variable valued (length ear of corn, number grain from row, weigh of ear of corn with tillage and weigh of grain), already the crescent doses at the N was proportionate influence Key-words: Zea mays L., guandu, braquiária. 10 3 Introdução O nitrogênio é um dos nutrientes requeridos em maior quantidade pela cultura do milho. Segundo Ferreira et al. (2001) sabe-se da importância do nitrogênio quanto às suas funções no metabolismo das plantas, participando como constituinte de moléculas de proteínas, coenzimas, ácidos nucléicos, citocromos, clorofila e outros, além de ser um dos nutrientes de maior influência no aumento da produção. Entretanto em muitas situações, o nitrogênio é fornecido em quantidade insuficiente às plantas. Em anos de condições climáticas favoráveis à cultura do milho, a quantidade de N necessária para aumentar a produtividade de grãos pode chegar a mais de 150 kg ha-1, havendo a necessidade de usar fontes suplementares deste nutriente, como adubos minerais, leguminosas e estercos, de forma isolada ou combinada Amado et al. (2002). O consórcio dos adubos verdes (Mucuna anã, Guandu anão, Crotalaria spectabilis e Feijão-de-porco) em plantio simultâneo ao do milho pode ser uma prática recomendável, pois não afetou o estado nutricional e a produção de grãos da gramínea, além de evitar uma operação pós-plantio, (Heinrichs et al. 2002). Segundo Andrade et al. (2001) sistemas de consórcio entre milho e feijão pôde ser utilizados, pois não afetaram o rendimento do milho-pipoca. Em consórcios de milho com braquiária, Borghi & Crusciol et al. (2007) encontraram valores que os permitiram inferir que, em condições de cultivo consorciado, desde que bem realizado, a competição por nutrientes é pequena entre as espécies, independentemente da modalidade de consórcio empregada. Segundo REZENDE et al. (2008) o fornecimento de nutrientes em doses mais elevadas pode 11 reduzir eventuais perdas de produtividade do milho, decorrentes de elevada competição interespecífica quando consorciado com outra espécie. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de doses de nitrogênio em cobertura, sobre a cultura do milho, em sistema solteiro e consorciado com feijão guandu e/ou Brachiaria decumbens, em Gurupi, cidade localizada ao sul do Estado do Tocantins. 4 Revisão Bibliográfica O milho (Zea mays L.) pertence à família das Poaceaes, é uma planta alógama (recebe pólen de toda a população) originando espigas com aproximadamente 95% dos grãos provenientes de fecundação cruzada e apenas 5% de autofecundação (FERREIRA, et al. 2007). A domesticação do milho ocorreu onde é hoje território do México, surgindo há aproximadamente sete mil anos a partir de um ancestral selvagem, o teosinte, que é uma gramínea com várias espigas (GUIMARÃES, 2007), sendo a partir de, então, cultivado em todas as Américas, pelos nativos e, posteriormente levado para à Europa, África e Ásia. Atualmente seu cultivo é feito em vários ambientes e com o uso da mais diversificada tecnologia de produção, o que tem possibilitado essa adaptação. O milho, o arroz e o trigo, juntamente com a soja dominam o mercado agrícola no mundo, e tem registrado incrementos de produção nos últimos anos, devido, principalmente, ao incremento na produtividade em países emergentes (GARCIA et al., 2006). Segundo PAES, (2006) a possibilidade de ser produzido em quase todos os continentes, e ser utilizado para diversas formas, que vão desde a alimentação animal 12 (70% da produção mundial, podendo chegar a 85% em países desenvolvidos), na alimentação humana, de forma direta ou indireta, e até na indústria de alta tecnologia, como a produção de filmes e embalagens biodegradáveis e ainda com o uso dos seus derivados estendendo-se às indústrias química, farmacêutica, de papéis e têxtil, (GARCIA et al. 2006, BASI et al. 2011). No Brasil existe discrepância entre os produtores de milho, com uma grande parcela composta por pequenos produtores, mas existe também uma pequena parcela de grandes produtores, com produtividade alta, que utilizam mais terra, mais capital e mais tecnologia na produção (EIRAS & COELHO 2011). Dentre os nutrientes essenciais a cultura do milho, está o nitrogênio (N), que pode ser fornecido às plantas através de adubos minerais, orgânicos e fixação biológica (FBN, bactéria Azospirillum ssp.) (EIRAS & COELHO 2011). Contudo, para aumentar a produtividade do milho, existe a necessidade do fornecimento de nitrogênio via mineral, sem que ocorra a contaminação ambiental, causada pelo uso inadequado destes fertilizantes (BASI, et al. 2011), pois segundo AMADO et al. (2002) o manejo do nitrogênio nos sistemas agrícolas deve considerar os elevados riscos ambientais, já que está sujeito a perdas por erosão, lixiviação, desnitrificação e volatilização. O fornecimento do N é importante para a planta, pois afeta a produtividade e a qualidade dos grãos, a produtividade de matéria seca da parte aérea da planta de milho, é determinante para o crescimento, desenvolvimento e rendimento das plantas, uma vez que pode influenciar nos processos fisiológicos essenciais a sua manutenção (BASI et al. 2011), sendo assim, o suprimento inadequado é um dos principais fatores que limitam à produtividade de grãos (KAPPES et al. 2009). JAKELAITIS et al. (2005) confirmaram que o rendimento de grãos foi afetado pelo aumento das doses de N em cobertura, e ainda BASI et al. (2011) observaram que 13 o nitrogênio apresenta estreita relação com a produtividade de grãos e de matéria seca da parte aérea da planta de milho e ainda segundo COQUE & GALLAIS (2006) que consideram o incremento no uso da fertilização nitrogenada uma boa contribuição para o aumento produtivo e nos lucros da produção, apesar disto, esta fertilização tem sido associado a riscos ambientais. Segundo PINHO et al. (2008) em milho híbrido cultivado em solos tocantinenses verificou-se menor altura de plantas, de espigas e menor produtividade de grãos quando não houve o fornecimento deste nutriente em cobertura. Porém ocorreu o oposto com a adubação nitrogenada feita em duas aplicações ou em apenas uma. CANCELLIER et al. (2011) observaram produtividade significativamente maior (23%), em alto N, em relação a baixo N, onde as doses foram de 24 e 174 kg ha-1 para baixo e alto N respectivamente. E de acordo com CARVALHO et al. (2008) a utilização de sementes de população aberta de milho tem a possibilidade de atingir alta produtividade, como obtida com a variedade BR-5028 possui alta capacidade produtiva. Além de ter menor custo na aquisição das sementes e menor dependência de alta tecnologia em insumos e defensivos. O cultivo de milho na região Centro-Sul do Estado de Tocantins está sujeito a fatores de estresse como acidez, baixa fertilidade do solo e elevadas temperaturas constituindo-se em importantes limitações (MELO 2008). Na região de Gurupi segundo LIMA, et al. (2000) os solos apresentam limitações em relação à fertilidade. Em sua maioria Latossolos e Podzólicos, com baixos níveis de nutrientes e, às vezes, elevada saturação em alumínio, porém com manejo adequado, através do uso de leguminosas pode ser cultivado visando altos ganhos. 14 Os consórcios, juntamente com o milho, tem sido utilizados no intuito reduzir os custos de produção e fornecer alimento, como no caso do feijão guandu que segundo QUEIRÓZ et al. (2008) tem amplo consumo na região de Campos dos Goytacazes- RJ. Além disso, pode também ser usado na alimentação animal quando em consórcio com pastagens, e ainda tem capacidade de fixação de nitrogênio, fator que favorecerá a cultura subsequente, corroborando com CASTRO E PREZOTTO (2008) ao observarem que leguminosas, como o guandu, possibilitam o desenvolvimento de bactérias (rizóbios) em suas raízes, as quais absorvem nitrogênio da atmosfera e o fixam no solo, tornando-o disponível para a próxima cultura. De acordo com COSTA (2011) a produção de gramíneas em consórcio é uma estratégia para a renovação de pastagens degradadas, havendo além do fornecimento de alimentos para a pecuária, a produção de grãos, mediante o plantio consorciado de graníferas com capins e/ou leguminosas, sendo, portanto uma alternativa viável, econômica e sustentável. Segundo RESENDE et al. (2008) um aspecto importante a ser observado no manejo com intuito de evitar o risco a produtividade do milho, é a densidade de plantas de braquiária, a qual pode afetar sensivelmente a produção de grãos e que, ao mesmo tempo, parece ter influência pouco expressiva no desempenho da forrageira. 5 MATERIAL E MÉTODOS Os experimentos foram instalados na área experimental da Universidade Federal do Tocantins-UFT em Gurupi no sul do Estado de Tocantins com as coordenadas geográficas: 11º43’45’’de latitude S e 49º04’07’’ de longitude W e altitude de 280 m; 15 com clima do tipo B1wA’a’ úmido com moderada deficiência hídrica, segundo a classificação de Koppen, em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. Os experimentos foram instalados no dia 25 de março de 2012 com adubação de 550 kg ha-1 de NPK na fórmula 05-25-15 + 0,4% de Zn, sendo o consórcio do milho com a Brachiaria decumbens e o feijão guandu (Cajanus cajan) semeados na linha de plantio do milho. O desbaste manual foi feito 21 dias após a semeadura, para o milho e feijão guandu, com o intuito de obter-se uma população de milho de 50.000 plantas por hectare, utilizando-se para isto, sementes de uma população aberta. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com três repetições em cada experimento, sendo cada experimento, representado por cada consórcio. Os experimentos foram compostos pelos consórcios: 1 Milho solteiro (MS); 2 Milho com Feijão-Guandu (M+G); 3 Milho com Feijão-Guandu e Braquiária (M+G+B); e 4 Milho com Braquiária (M+B). Em cada experimento utilizou-se 06 níveis de adubação nitrogenada (0, 40, 80, 120, 160, 200) aplicados aos 21 dias após o plantio, na forma de sulfato de amônio sob boas condições de umidade no solo. A parcela experimental foi composta por três linhas de seis metros de comprimento espaçadas a 0,75 m na entre linha. As sementes da leguminosa foram semeadas na linha de plantio do milho para que o guandu pudesse se estabelecer durante o ciclo do milho, as sementes da braquiária, foram colocadas juntamente com o adubo de semeadura. A distribuição do adubo nitrogenado foi feita a aproximadamente 10 cm das fileiras das plantas, a fim de evitar o contato do fertilizante com as folhas o que poderia provocar a desidratação e morte das células da epiderme conforme relata KAPPES et al. (2009), e os demais tratos culturais foram feitos de acordo com o recomendado para a cultura do milho. 16 Realizou-se a análise de variância individual em cada experimento, e posteriormente, procedeu-se a análise conjunta dos experimentos utilizando o programa estatístico SISVAR, FERREIRA, (2011). As variáveis analisadas foram, comprimento de espiga CE (cm), números de grãos por fileira NGF, peso de espiga com palha PECP (gramas) e peso de grãos PG (gramas) corrigido para 13% de umidade. Para produção de grãos (PG) e produção de espigas (PECP), também foram realizadas as análises de regressão para os seis níveis de nitrogênio em cobertura superficial sem incorporação. 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO Avaliando a influência das doses sobre todas as variáveis, observou-se significância a 1% de probabilidade pelo teste F, nos consórcios houve influência apenas para número de grãos por fileira (NGF) a 5%. Ocorreu interação entre dose e consórcio para comprimento de espigas (CE) e número de grãos por fileira (NGF) a 1%. Os coeficientes de variação (CV) foram inferiores a 16%, que segundo SCAPIM et al. (1995) estão adequados (tabela 01). Tabela 01. Análise de variância para as variáveis: Comprimento de espiga (CE), Número de grãos por fileira (NEF), Peso de espigas com palha (PECP) e Peso de grãos (PG). FONTE DE VARIAÇÃO GL DOSE 5 CONSÓRCIO 3 DOSE*CONS 15 BLOCO(CONS) 8 CV Média geral C E (cm) QM 1632,9 129,86 483,24 616,9 7,34 175,17 F ** NS ** NGF QM 50,93 29,85 29,25 31,9 8,92 35,61 PECP (g) F ** * ** QM 8120,2 1902,6 1051,9 844,69 15,69 252,31 F ** NS NS * e ** Significativo a 5% e 1% de probabilidade, respectivamente pelo teste F. PG (g) QM 3386,5 406,26 417,32 471,18 15,1 154,79 F ** NS NS 17 6.1 Comprimento de espiga (CE) Foi possível observar que não houve diferença significativa entre as doses de 200 kg ha-1 e 80 kg ha-1 (Tabela 02), concordando com CARMO et al. (2012) ao dizerem que recomenda-se normalmente entre 80 e 120 kg ha-1de N, alguns produtores têm evidenciado variações e aumentos de produtividade com o uso de doses mais elevadas. Porém a dose de 80 kg ha-1 não diferiu das restantes, excetuando-se a testemunha (0 kg ha-1). Tabela 02. Médias para comprimento de espiga (mm) para diferentes consórcios: 1 Milho solteiro (MS); 2 Milho com Feijão-Guandu (M+G); 3 Milho com Braquiária (M+B); e 4 Milho com Feijão-Guandu e Braquiária (M+G+B), sob seis níveis de nitrogênio (kg ha-1). DOSES 200 80 120 160 40 0 MÉDIA COMPRIMENTO DE ESPIGA (CE) mm MS M+G M+B 203 a AB 177 aB 211 a A 182 ab A 192 aA 161 b A 172 abc A 187 aA 162 b A 169 abc A 164 aA 180 ab A 157 bc AB 185 aA 179 ab AB 142 c A 162 aA 168 b A 171 A 176 A 178 A M+G+B MÉDIA 190 a AB 195 a 180 ab A 179 ab 177 ab A 174 bc 180 ab A 173 bc 150 b B 168 bc 168 ab A 160 c 175 A Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha ou minúscula na coluna, não diferem entre si estatisticamente a 5% pelo teste de Tukey. No milho solteiro (MS) foi possível observar com maior clareza o efeito do N em cobertura, pois ocorreu maior número de diferenças estatísticas entre as médias. No consórcio de milho + feijão guandu (M+G) não houve interferência significativa das doses de N, já em milho + Braquiária decumbens (M+B) as maiores doses foram as que obtiveram as médias mais elevadas de CE sendo 211 mm e 180 mm correspondendo a 200 e 160 kg ha-1 respectivamente, sendo que esta última não se diferiu estatisticamente das demais. Segundo CRUZ et al. (2008) a Brachiaria decumbens não interfere na 18 nutrição mineral do milho e ainda segundo BARDUCCI et al. (2009) quando se deseja obter os benefícios do cultivo consorciado visando à utilização em sistemas de produção como o de integração agricultura-pecuária, um excelente consórcio a ser utilizado é o milho cultivado simultaneamente com Brachiaria, pois a semeadura pode ser realizada concomitantemente sem prejuízo à produtividade. No consórcio entre milho + guandu + braquiária (M+G+B) a maior dose (200 kg ha-1) seguiu a tendência dos demais apresentando média superior. Dentre os consórcios, o que obteve a maior média de CE foi o milho + braquiária (M+B) com 178 mm, embora não tenha havido diferença estatística entre esta e as demais médias, estando de acordo RICHART et al. (2010) ao obterem resultados que evidenciam a viabilidade técnica deste tipo de consórcio, desde que as duas espécies sejam implantas simultaneamente, pois, desta forma, o cultivo consorciado permitiria a produção de grãos de milho, sem comprometer do estabelecimento da B. ruziziensis. Observando-se as doses aplicadas em relação aos consórcios, para a dose de 40 kg ha-1, apenas milho + guandu + braquiária (M+G+B) foi estatisticamente inferior aos demais, já na maior dose, o milho + Braquiária (M+B) foi superior aos demais com 211 mm e o milho + guandu (M+G) foi o que obteve a menor média 177 mm. 6.2 Números de grãos por fileira As crescentes doses de nitrogênio fornecidas em cobertura atuaram positivamente sobre a média de número de grãos por fileira, causando diferença significativa entre a maior (200 kg ha-1) com média de 39 e a menor (0 kg ha-1) com 32 grãos por fileira, neste caso, o uso de 80 kg ha-1 de N também obteve a média mais próxima da maior 19 dose, confirmando a possibilidade de utilização de doses intermediárias para este genótipo (Tabela 03) mostrando que variedades podem responder a doses intermediárias e também ao aumento destas, porém a vantagem é que segundo ABUCARMA (2008) o uso de sementes de variedades melhoradas é uma opção para a agricultura familiar, estas apresentam menor custo que a dos híbridos, exigem menos tecnologia, tem ótima adaptação a variações ambientais e a baixo investimento, sendo, assim um dos mais importantes insumos para a implantação de uma lavoura a menor custo. Tabela 03. Médias para número de grãos por fileira para diferentes consórcios: 1 Milho solteiro (MS); 2 Milho com Feijão-Guandu (M+G); 3 Milho com Braquiária (M+B); e 4 Milho com Feijão-Guandu e Braquiária (M+G+B), sob seis níveis de nitrogênio (kg ha1 ). DOSES 200 80 160 40 120 0 MÉDIA NÚMERO DE GRÃOS POR FILEIRA (NGF) MS M+G M+B M+G+B 40 a A 38 a A 41 a A 36 a A 37 ab AB 39 a A 30 b B 40 a A 36 ab A 34 a A 37 ab A 35 a A 34 abc A 36 a A 39 a A 32 a A 30 bc B 38 a A 37 ab AB 34 aAB 26 c B 33 a A 34 ab A 37 a A 34 A 36 A 37 A 36 A MÉDIA 39 a 37 a 36 ab 35 ab 35 ab 32 b Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha ou minúscula na coluna, não diferem entre si estatisticamente a 5% pelo teste de Tukey. CARMO, et al. (2012) observaram que com o aumento nas doses de N, aumentaram também os valores número de grãos por fileira, com doses de N de (0, 50, 100, 150 kg ha-1) parecidas com as utilizadas neste trabalho, estes autores também observaram resposta linear para o número de grãos por fileira. SILVA et al. (2005) concluíram que o incremento da dose de N aplicada proporcionou aumento no número de grãos por fileira, atingindo o ponto de máxima eficiência técnica com a dose 154 kg ha-1 de N. MEIRA et al. (2009) obtiveram média de 37,17 grãos por fileira utilizando 20 até 120 kg ha-1 de nitrogênio na forma de sulfato de amônio, e a média entre as doses encontrada neste trabalho foi de 36 grãos por fileira, mostrando que houve proximidade desta, com a média encontrada pelo citado. No milho solteiro (MS) sem a aplicação de N em cobertura, a média de NGF foi de 26 contra 40 no tratamento de 200 kg ha-1 e nas médias em milho + braquiária (M+B) observou-se que a maior dose de N também foi a que possibilitou a média mais alta de NGF, com 41 grãos/fileira, em milho + guandu (M+G) e milho + guandu + braquiária (M+G+B) não houve diferenças significativas entre as médias. Entre os consórcios não foi observada diferença significativa para NGF, BARDUCCI et al. (2009) observaram que houve interação entre os sistemas de cultivo e doses de nitrogênio a 1% de significância pelo teste F, os quais utilizaram também o sistema de cultivo do milho com Brachiaria brizantha cv. Marandu, consorciada na semeadura e a adubação de cobertura nas doses de 0, 30, 60 e 120 kg ha-1, concordando com a presente pesquisa, que ao semear simultaneamente milho e Brachiaria decumbens houve interação entre doses e consórcio. Porém ao optar pelo consórcio deve-se atentar a densidade de plantas, visto que esta influencia significativamente o número de grãos por fileira MARCHÃO et al. (2005). 6.3 Peso de Espiga Com Palha A maior dose utilizada (200 kg ha-1), proporcionou média de 285 gramas por planta (Tabela 04), independentemente do consórcio, estando próxima da dose utilizada por FERREIRA et al. (2001) que foi 199,6 kg ha-1 resultando no peso das espigas com palha de 11480 kg ha-1, superando a presente pesquisa em apenas 80 kg ha-1 (0,7%) na produção estimada, porém, cabe ressaltar que nesta utilizou-se sementes de uma 21 população aberta de milho, indicando uma resposta adequada ao aumento de nitrogênio disponível. Tabela 04. Médias para peso de espigas com palha para diferentes consórcios: 1 Milho solteiro (MS); 2 Milho com Feijão-Guandu (M+G); 3 Milho com Braquiária (M+B); e 4 Milho com Feijão-Guandu e Braquiária (M+G+B), sob seis níveis de nitrogênio (kg ha1 ). DOSES 200 160 120 80 40 0 MÉDIA PESO DE ESPIGA COM PALHA (PECP) g/planta MS M+G M+B M+G+B MÉDIA 288 285 286 283 285 a 277 244 241 285 263 a 243 263 266 277 262 a 198 257 268 280 251 ab 229 230 273 232 241 ab 178 210 233 209 208 b 238 A 249 A 260 A 262 A Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha ou minúscula na coluna, não diferem entre si estatisticamente a 5% pelo teste de Tukey. LUCENA et al. (2000) utilizando diferentes doses de N, onde 80, 120 e 160 kg ha-1 de N, obtiveram valores de peso de espigas com palha superiores a dose de 40 kg ha-1, evidenciando que para esta variável o maior suprimento nitrogenado mostrou-se positivo, porém dividindo as doses em dois grupos. Nesta pesquisa peso de espigas com palha (PECP) aumentou linearmente, atingindo uma taxa de incremento de 0,33 g de espiga por planta a cada quilo de N aplicado por hectare (Figura 01). Doses iguais ou superiores a 40 kg ha-1 não mostraram diferenças da maior dose aplicada, porém foi somente a partir da dose de 120 kg ha-1 que as médias de PECP foram superiores a encontrada com a dose 0, segundo JAKELAITIS et al. (2005) quando não há o devido suprimento de N, pode ocorrer o aumento dos sintomas de deficiência na cultura, caracterizada pelo surgimento de clorose e aumento da 22 senescência foliar. Estes sintomas foram observados no campo, nas parcelas sem o suprimento de nitrogênio. 300 Peso de Espigas Com Palha [g/planta] 250 y = 0,3324**x + 218,35 R² = 0,9037 200 0 40 80 120 160 200 Figura 01. Influência das doses de N em cobertura, na média dos consórcios, sobre o Peso de Espigas Com Palha. ** “b” Significativo a 1% pelo teste t. Nota-se, na média das doses de nitrogênio, que os diferentes tipos de plantios simultâneos e também o milho solteiro, não influenciaram significativamente a característica de peso de espigas com palha. Este fato indica a possibilidade de inclusão de outras espécies, em uma mesma área, e ao mesmo tempo, aumentando a eficiência de uso da área, sem prejuízo para a cultura principal, concordando com PEREIRA, et al. (2011) ao usarem o híbrido AG1051 notaram que apresentou produtividade de grãos semelhantes em monocultivo e no consórcio com Crotalaria juncea. KAPPES et al. (2009) observaram que as fontes de nitrogênio utilizadas (sulfato de amônio, ureia e entec) na dose de 70 kg ha-1 apresentaram influência significativa, para a característica diâmetro de sabugo, em comparação com os tratamentos que não receberam o nutriente em cobertura, porém, entre as fontes, não houve diferença significativa. CARMO et al. (2012) observaram que a medida em que as doses de N (0, 50 100 e 150 kg ha-1) foram aumentadas, houve incremento no valor da característica diâmetro do sabugo. Essa característica pode explicar o maior incremento no “b” (PECP 23 0,3324 e PG = 0,2023) encontrado para o peso de espigas com palha (PECP) em relação ao peso de grãos (PG) para cada quilo de nitrogênio aplicado por hectare. 6.4 Peso de Grãos O peso dos grãos (PG) variou de acordo com o nitrogênio, onde as maiores doses (120, 160 e 200 kg ha-1) obtiveram médias superiores a dose 0 kg ha-1, já quando se utilizou 40 e 80 kg ha-1 não houve diferença das demais médias (Tabela 05). Segundo FERREIRA et al. (2001) a produção de milho foi positivamente influenciada pela adubação nitrogenada, SILVA, et al. (2003) verificaram que utilizando a maior dose de nitrogênio (120kg ha-1), houve aumento no crescimento da planta e nos rendimentos de espigas verdes e de grãos, devido a maior disponibilidade deste nutriente. JAKELAITIS et al. (2005) confirmaram que o rendimento de grãos foi afetado pelo aumento das doses de N em cobertura, e ainda BASI et al. (2011) observaram que o nitrogênio apresenta estreita relação com a produtividade de grãos e de matéria seca da parte aérea da planta de milho. Tabela 05. Médias para peso de grãos para diferentes consórcios: 1 Milho solteiro (MS); 2 Milho com Feijão-Guandu (M+G); 3 Milho com Braquiária (M+B); e 4 Milho com Feijão-Guandu e Braquiária (M+G+B), sob seis níveis de nitrogênio (kg ha-1). DOSES 200 120 160 80 40 0 MÉDIA MS 181 156 168 152 143 106 152 PESO DE GRÃOS (PG) g/planta M+G M+B M+G+B 171 179 172 157 165 176 146 145 169 149 154 168 158 165 131 117 149 129 A 149 A 159 A 159 A MÉDIA 176 a 163 a 157 a 156 ab 149 ab 125 b Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha ou minúscula na coluna, não diferem entre si estatisticamente a 5% pelo teste de Tukey. 24 OHLAND et al. (2005) comparando médias de produtividade de grãos de milho dos tratamentos com adição de N, em relação ao tratamento na ausência deste, constataram que foi significativa para todas as doses aplicadas, sendo estas, (0, 50, 100, 150 e 200 kg de N ha-1) e que, a dose de 200 kg ha-1 de N em cobertura promoveu o maior acréscimo de produtividade na cultura do milho, mostrando que a adição de nitrogênio eleva a produtividade de grãos, similar ao presente trabalho, onde fornecendo 200 kg ha-1 a média foi de 176 gramas por planta. Porém deve-se atentar ao fato de que, conforme MAR et al. (2003), com doses altas podem ocorrer maiores perdas de N. Segundo JAKELAITIS et al. (2005), nos tratamentos consorciados com Brachiaria brizantha, a adição de cada kg ha-1 de N em cobertura incrementou-se 10,47 kg ha-1 o rendimento de grãos, sendo que as maiores produtividades foram obtidas com a utilização das doses mais elevadas de nitrogênio, gerando um efeito linear positivo das doses de N sobre o rendimento de grãos, valor próximo ao encontrado neste trabalho, onde o incremento no rendimento de grãos foi de 8,49 kg ha-1 para cada kg ha1 de nitrogênio adicionado. Com relação aos consórcios, em nenhuma das características analisadas houve significância, havendo comportamento similar para esta variável independentemente do sistema de cultivo. Foi possível observar ainda que as médias encontradas em PG foram semelhantes as de PECP havendo diferença apenas entre as doses 120, 160 e 200 kg ha-1 em relação a dose 0 kg ha-1, já os tratamentos 40 e 80 kg ha-1 não diferiram dos demais. Outra semelhança encontrada nos resultados das variáveis de produção foi a ausência de efeito dos consórcios, confirmando a possibilidade melhor aproveitamento da área, sem prejuízo à cultura principal. 25 Peso de Grãos [g/planta] 225 y = 0,2023**x + 134,32 R² = 0,8066 175 N [kg ha-1] 125 0 40 80 120 160 200 Figura 02. Influência das doses de N em cobertura, na média dos consórcios, sobre o Peso de Grãos. ** “b” Significativo a 1% pelo teste t. 7 Conclusão As doses de N influenciaram positivamente o comprimento de espiga, número de grãos por fileira, peso de espiga com palha e peso de grão. As variáveis, peso de espiga com palha e peso de grão apresentaram similaridade nas análises das médias, porém com maior caracterização da influência do nitrogênio, para peso de espiga com palha,onde as doses de 40 e 80 kg ha-1 para todas as variáveis caracterizaram-se como intermediárias em relação as demais. Os consórcios não influenciaram nas variáveis analisadas, no plantio simultâneo com o milho, sem afetá-lo, na média das doses nitrogenadas. 8 Referências Bibliográficas ABUCARMA, V. M. Avaliação de sementes de variedades de milho em sistema de produção orgânica – qualidade fisiológica e armazenabilidade das sementes, 26 Marechal Cândido Rondon, Paraná. 2008. 50 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) Universidade Estadual do Oeste do Paraná. AMADO, T. J. C.; MIELNICZUK, J.; C. AITA. Recomendação de adubação nitrogenada para o milho no RS e SC adaptada ao uso de culturas de cobertura do solo, sob sistema plantio direto, Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 26, p. 241-248, 2002. ANDRADE, M. J. B.; MORAIS, A. R.; TEIXEIRA, T. R.; SILVA, M. V. Avaliação de sistemas de consórcio de feijão com milho-pipoca, Ciência agrotec., v. 25, n. 2, p. 242-250, mar./abr., 2001. BARDUCCI, R. S.; COSTA, C.; CRUSCIOL, C. A. C.; BORGHI, É.; PUTAROV, T. C.; SARTI. L. M. N. Produção de brachiaria brizantha e panicum maximum com milho e adubação nitrogenada, Archivos de zootecnia. v. 58 n. 222, jun. 2009. BASI, S.; NEUMANN, M.; MARAFON, F.; UENO, R. K.; SANDINI, I. E. Influência da adubação nitrogenada sobre a qualidade da silagem de milho. Revista Brasileira de Tecnologia Aplicada nas Ciências Agrárias, v. 4, n. 3, p. 219-234, 2011. BORGHI, E.; CRUSCIOL, C. A. C. Produtividade de milho, espaçamento e modalidade de consorciação com Brachiaria briazantha em sistema plantio direto, Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 42, n. 2, p. 163-171, fev. 2007. CANCELLIER, L. L.; AFFÉRRI, F. S.; CARVALHO, E. V.; DOTTO, M. A.; LEÃO, F. F. Eficiência no uso de nitrogênio e correlação fenotípica em populações tropicais de milho no Tocantins, Revista Ciência Agronômica, v. 42, n. 1, p. 139-148, jan-mar, 2011. CARMO, M. S.; CRUZ, S. C. S.; SOUZA, E. J.; CAMPOS, L. F. C.; MACHADO, C. G. Doses e fontes de nitrogênio no desenvolvimento e produtividade 27 da cultura de milho doce (Zea mays convar. saccharata var. rugosa), Bioscience Journal, v. 28, Supplement 1, p. 223-231, Mar. 2012. CARVALH0, H. W. L.; SANTOS, M. X.; LEAL, M. L. S.; PACHECO, C. A. P. Melhoramento genético da variedade de milho BR 5028 - São Francisco no nordeste brasileiro. Pesquisa agropecuária brasileira, Brasília, v.33, n.4, p.441-448, 1999. CASTRO, A. M. C. & PREZOTTO, A. L. Desempenho agronômico do milho em sistema de adubação verde. Agrarian, v.1, n.2, p.35-44, out./dez. 2008. COQUE, MARIE & GALLAIS, ANDRÉ. Genomic regions involved in response to grain yield selection at high and low nitrogen fertilization in maize, Theor Appl Genet, 112: 1205–1220, 2006. COSTA, PATRÍCIA MONTEIRO. Consórcio capim-braquiária, milho e leguminosas: produtividade, qualidade das silagens e desempenho animal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Dissertação, 2011. CRUZ, S. C. S.; PEREIRA, F. R. S.; BICUDO, S. J.; ALBUQUERQUE, A. W.; SANTOS, J. R.; MACHADO, C. G. Nutrição do milho e da Brachiaria decumbens cultivados em consórcio em diferentes preparos do solo, Acta Science Agron. v. 30, supl., p. 733-739, 2008. EIRAS, PRISCILA PIXOLINE & COELHO, FABIO CUNHA. Utilização de leguminosas na adubação verde para a cultura de milho, Revista científica internacional, ano 4, nº 17 abril /junho, 2011. FERREIRA, A. C. B.; ARAÚJO, G. A. A.; PEREIRA, P. R. G.; CARDOSO, A. A. Características agronômicas e nutricionais do milho adubado com nitrogênio, molibdênio e zinco, Scientia Agricola, v.58, n.1, p.131-138, jan./mar. 2001. 28 FERREIRA, C. A.; PINHO, É. V. R. V.; ALVIM, P. O.; ANDRADE, V.; SILVA, T. T, A., CARDOSO, D, L. Conservação E Determinação Da Viabilidade De Grão De Pólen De Milho. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v.6, n.2, p.159-173, 2007. FERREIRA, D. F. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia (UFLA), v. 35, n.6, p. 1039-1042, 2011. GARCIA, J. C.; MATTOSO, M. J.; DUARTEÊ, J. O. Cultivo do milho no Sistema Plantio Direto, Importância do milho em Minas Gerais, Informe Agropecuário, v.27, n.233, p.7·12, jul./ago. 2006. GUIMARÃES, P. S. 2007. Desempenho De Híbridos Simples De Milho (Zea Mays L.) E Correlação Entre Heterose E Divergência Genética Entre As Linhagens Parentais. Dissertação. (Mestrado em Agricultura Tropical e Subtropical)- Instituto Agronômico de Campinas, 2007. HEINRICHS, R.; VITTI, G. C.; MOREIRA, A.; FANCELLI, A. L. Produção e estado nutricional do milho em cultivo intercalar com adubos verdes, Revista Brasileira de Ciências do Solo, v. 26, p. 225-230, 2002. JAKELAITIS, A.; SILVA, A. A.; FERREIRA, L. R. Efeitos do nitrogênio sobre o milho cultivado em consórcio com Brachiaria brizantha, Acta Scientiarum. Agronomy, v. 27, n°. 1, p. 39-46, Jan./March, 2005. KAPPES, C.; CARVALHO, M. A. C.; YAMASHITA, O. M.; SILVA, J. A. N. Influência do nitrogênio no desempenho produtivo do milho cultivado na segunda safra em sucessão à soja, Pesq. Agropecuária Tropical, v. 39, n. 3, p. 251-259, jul./set. 2009. LIMA, A. A. C.; OLIVEIRA, F. N. S.; AQUINO, A. R. L. Solos e aptidão agrícola das terras do Estado do Tocantins. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, 2000. 27p. (Embrapa Agroindústria Tropical. Documentos, 31). 29 LUCENA, L. F. C.; OLIVEIRA, F. A.; SILVA, I. F.; ANDRADE, A. Resposta do milho a diferentes dosagens de nitrogênio e fósforo aplicados ao solo. Revista brasileira de engenharia agrícola ambiental, vol.4, n.3, p. 334-337, 2000. MAR, G. D.; MARCHETTI, M. E.; SOUZA, L. C. F.; GONÇALVES, M. C.; NOVELINO, J. O. Fertilidade do solo e nutrição de plantas, produção do milho safrinha em função de doses e épocas de aplicação de nitrogênio, Bragantia, v.62, n.2, p. 267274, 2003. MARCHÃO, R. L., BRASIL, E. M.; DUARTE, J. B.; GUIMARÃES, C. M.; GOMES, J. A.. Densidade de plantas e características agronômicas de híbridos de milho sob espaçamento reduzido entre linhas. Pesquisa Agropecuária Tropical, 35 (2): 93-101, 2005. MARIE COQUE & ANDRÉ GALLAIS, Genomic regions involved in response to grain yield selectionat high and low nitrogen fertilization in maize, Theor Appl Genet, 112: 1205–1220, 2006. MEIRA, F. A.; BUZETTI, S.; ANDREOTTI, M.; ARF, O.; SÁ; M. E.; ANDRADE, J. A. C. Fontes e épocas de aplicação do nitrogênio na cultura do milho irrigado, Semina: Ciências Agrárias, v. 30, n. 2, p. 275-284, abr./jun. 2009. MELO, M. P. DESEMPENHO DE GERMOPLASMA DE MILHO UFT, SOB ESTRESSE DE NITROGÊNIO, NO CERRADO TOCANTINENSE. GurupiTocantins. 2008, Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) - Universidade Federal do Tocantins, Gurupi. OHLAND, R. A. A.; SOUZA, L. C. F.; HERNANI, L. C.; MARCHETTI, M. E.; GONÇALVES. M. C. Culturas de cobertura do solo e adubação nitrogenada no milho em plantio direto, Ciência agrotec., v. 29, n. 3, p. 538-544, maio/jun., 2005. 30 PAES, MARIA CRISTINA DIAS. Aspectos físicos, químicos e tecnológicos do grão de milho. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Circular Técnica, 75, 6 p, 2006. PEREIRA, L. C.; FONTANETTI, A.; BATISTA, J. N.; GALVÃO, J. C. C.; GOULART, P. L. Comportamento de cultivares de milho consorciados com Crotalaria juncea: estudo preliminar. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 6(3): p. 191-200, 2011. PINHO, R. G. V.; GROSS, M. R.; STEOLA, A. G.; MENDES, M. C. Adubação nitrogenada, densidade e espaçamento de híbridos de milho em sistema plantio direto na região sudeste do Tocantins, Bragantia, v.67, n.3, p.733-739, 2008. QUEIROZ, L. R.; COELHO, F. C.; BARROSO, D. G.; GALVÃO, J. C. C. Cultivo de milho consorciado com leguminosas arbustivas perenes no sistema de aléias com suprimento de fósforo. Revista Ceres, 55(5), p. 409-415, 2008. RESENDE, A. V.; SHIRATSUCHI, L. S.; FONTES, J. R. A.; ARNS, L. L. K.; RIBEIRO, L. F. Adubação e arranjo de plantas no consórcio milho e braquiária. Pesquisa Agropecuária Tropical, v. 38, n. 4, p. 269-275, out./dez. 2008. RICHART, A.; PASLAUSKI, T.; NOZAKI, M. H.; RODRIGUES, C. M.; FEY. R. Desempenho do milho safrinha e da Brachiaria ruziziensis cv. comum em consórcio, Revista Brasileira Ciências Agráias, v.5, n.4, p.497-502, 2010. SCAPIM, C. A.; CARVALHO, C. G. P.; CRUZ, C. D. Uma proposta de classificação dos coeficientes de variação para a cultura do milho, Pesquisa agropecuária brasileira, v. 30, p. 683-686, 1995. SILVA, E. C.; BUZETTI, S., GUIMARÃES, G. L.; LAZARINI, E., SÁ, M. E. SEÇÃO IV - Fertilidade do solo e nutrição de plantas doses e épocas de aplicação de 31 nitrogênio na cultura do milho em plantio direto sobre latossolo vermelho, R. Bras. Ci. Solo, v. 29, n. 3, p. 353-362, 2005. SILVA, P. S. L.; OLIVEIRA, F. H. T.; SILVA, P. I. B. Efeitos da aplicação de doses de nitrogênio e densidades de plantio sobre os rendimentos de espigas verdes e de grãos de milho. Horticultura Brasileira, v. 21, n. 3, p. 452-455, julho-setembro 2003.