Novo arranjo institucional, a modernização do portos e da logística intermodal A Colaboração Ítalo-Brasileira para o Desenvolvimento das Infraestruturas Embaixada da Itália em Brasília 13MAR2013 – 11h LEÔNIDAS CRISTINO Ministro de Estado SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SEP/PR Aquarela: PAULO MARTORELLI 34 Portos Públicos Marítimos Vinculados à SEP/PR AP RR AM MA PA CE RN PI PB PE AC AL PI RD SE BA MT DF GO MG ES MS SP RJ PR SC RS Porto de MANAUS Porto de MACAPÁ Porto de SANTARÉM Porto de VILA DO CONDE Porto de BELÉM Porto de ITAQUI Porto de FORTALEZA Porto de AREIA BRANCA Porto de NATAL Porto de CABEDELO Porto de RECIFE Porto de SUAPE Porto de MACEIÓ Porto de SALVADOR Porto de ARATU Porto de ILHEUS Porto de BARRA DO RIACHO Porto de VITÓRIA Porto do FORNO Porto de NITEROI Porto do RIO DE JANEIRO Porto de ITAGUAÍ Porto de ANGRA DOS REIS Porto de SÃO SEBASTIÃO Porto de SANTOS Porto de ANTONINA Porto de PARANAGUÁ Porto de SÃO FRANCISCO DO SUL Porto de ITAJAÍ Porto de IMBITUBA Porto de LAGUNA Porto de PORTO ALEGRE Porto de PELOTAS Porto de RIO GRANDE 2 Terminais de Uso Privativo - TUP 14 Amazonas AM 13 Pará PA 3 Maranhão MA 1 Ceará CE 2 Rio Grande do Norte RN AP RR AM MA PA CE RN PI 1 Alagoas AL PB PE AC AL PI RD SE 2 Sergipe SE BA Rondônia RO 7 8 Bahia BA MT DF Mato Grosso MT 1 GO MG ES Mato Grosso do Sul MS 6 SP RJ PR 129 Terminais de Uso Privativo 9 Espírito Santo ES MS SC 22 Rio de Janeiro RJ 7 São Paulo SP 6 Paraná PR 11 Santa Catarina SC RS 16 Rio Grande do Sul RS 3 PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS Part% em valores - 2011 Fonte : SECEX/MDIC 4 PRINCIPAIS MERCADOS DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES Part % em Valores – 2011 Fonte : SECEX/MDIC 5 Movimentação de Carga 6 6 Projeções do PNLP Projeção por natureza de carga Total = 2.260 Taxas de Crescimento Projetada da Movimentação Portuária (2010-2030) Total = 904 POR NATUREZA DA CARGA Granel Sólido 5.68% ao ano Granel Líquido 6.81% ao ano Carga Geral** 3.37% ao ano Contêiner 6.33% ao ano Total 5.70% ao ano **Exclusive contêiner Milhões de Toneladas 7 Reforma do Setor Portuário MPV 595 8 8 DIAGNÓSTICO 1. Novas fronteiras produtivas não são atendidas de forma adequada • Baixa eficiência logística no escoamento da produção 2. Preços dos principais portos brasileiros são elevados • Preço da movimentação de contêineres: • Cingapura – US$ 197 / contêiner • Roterdã – US$ 245 / contêiner • Hamburgo – US$ 273 / contêiner • Santos – US$ 360 / contêiner – 47% mais caro que Roterdã 9 9 DIAGNÓSTICO • Pouca concorrência no setor – Barreiras à entrada • Apenas 11 licitações de terminais dentro dos portos públicos nos últimos 10 anos • Excesso de instâncias deliberativas – CAPs • Defasagem de recursos técnicos nas Docas para realização das licitações • Restrições à instalação de novos TUPs • Critério de licitação oneroso ao investimento 10 10 DIAGNÓSTICO • Saturação de infraestrutura em alguns dos principais portos do país • Capacidade instalada dos portos públicos brasileiros é de cerca de 370 milhões de toneladas • Capacidade completamente esgotada até 2015, quando se projeta movimentação de 373 milhões de toneladas • Projeção déficit de capacidade de 487 milhões de toneladas em 2030, caso não seja feito um grande volume de novos investimentos • Sem capacidade, competição fica ainda mais comprometida. • Elevada burocracia dos órgãos anuentes 11 11 OBJETIVOS DA REFORMA DO SETOR PORTUÁRIO Promover competitividade do setor portuário e reduzir custo Brasil • Expandir a oferta de infraestrutura portuária para fazer frente ao déficit de capacidade e promover a concorrência • Modernizar o setor portuário e reduzir custos de operação 12 12 COMO ALCANÇAR OS OBJETIVOS PRETENDIDOS 1. Porto Público • Garantir serviços eficientes e estrutura modernizada para torná-los competitivos a. Investimentos públicos de R$ 6,4 bilhões (complementares aos R$ 8,4 bi do PAC) para: • Dragagem de aprofundamento e manutenção – R$ 3,8 bi em 10 anos • Acessos ferroviários e rodoviários – R$ 2,6 bi b. Mudança no regime de arrendamento dos terminais • Fim da cobrança de outorga • Licitação de terminais por maior movimentação com menor tarifa 13 13 COMO ALCANÇAR OS OBJETIVOS PRETENDIDOS 1. Porto Público c. Padronização dos processos de arrendamento (premissas econômicas, estudos etc) celeridade nas licitações d. e. Ações para melhoria da gestão dos portos • Redução da burocracia - Porto Sem Papel e CONAPORTOS • Implantação de regime de contratações diferenciado para as Docas • Estabelecimento de contrato de gestão nos portos públicos Garantia dos direitos e organização dos trabalhadores e programa de treinamento e capacitação 14 14 COMO ALCANÇAR OS OBJETIVOS PRETENDIDOS 2. Terminais de Uso Privado - TUPs • Infraestruturas complementares ao Porto Público a. Sem restrição de cargas b. Infraestrutura e superestrutura por conta e risco do empreendedor c. Autorização precedida de chamada pública para identificar outros interessados d. Exigência de que não cesse a atividade portuária e. Vedados novos TUPs dentro do Porto Organizado 15 15 DÉFICIT DE CAPACIDADE Porto Público Milhões de toneladas Movimentação Capacidade GAP de 2012 2012 Capacidade Itaqui 16,7 14,0 (2,7) Paranaguá 40,4 33,0 (7,4) Santos 102,0 96,0 (6,0) Vila do Conde 15,1 19,0 3,9 Pecém 4,4 17,0 12,6 16 16 PAC • Investimentos realizados e previstos pelo PAC nos portos públicos: Realizado até 2012 R$ 4.301,90 mi Previsão 2013‐2017 R$ 4.178,36 mi Total R$ 8.480,26 mi 17 17 DRAGAGEM • Investimentos totais no Plano Nacional de Dragagem II: R$ 3,8 bilhões • Aprimoramento das condições: • Contratações por até 10 anos e agrupamento de até 5 portos no mesmo contrato • Dragagem de aprofundamento e manutenção por resultado • Canal, bacia de evolução e berços. • Blocos de portos: • Recife, Salvador, Fortaleza e Natal - R$ 389 mi • Itajaí, São Francisco do Sul e Imbituba - R$ 477 mi • Paranaguá - R$ 860 mi • Rio Grande - R$ 1,0 bi • Santos e Vitória - R$ 1,15 bi 18 18 ACESSOS FERROVIÁRIOS E RODOVIÁRIOS • Acessos terrestres aos Portos Públicos: • 45 intervenções em 18 Portos Públicos (Aratu, Fortaleza, Imbituba, Itaguaí, Itajaí, Itaqui, Miritituba, Paranaguá, Pecém, Rio de Janeiro, Rio Grande, Salvador, Santarém, Santos, São Francisco do Sul, Suape, Vila do Conde, Vitória) • Investimento total de R$ 2,6 bilhões • R$ 2,2 bi em acessos rodoviários • R$ 436 milhões em acessos ferroviários 19 19 CRITÉRIOS DE LICITAÇÃO • Em procedimentos licitatórios recentes, os ágios em relação aos lances de edital chegaram a ser de 230% • Fim da cobrança de outorga dos terminais arrendados levará a: • Redução de custo para o arrendatário • Maior margem para investimentos • Redução dos preços cobrados dos usuários • Licitação de terminais por maior movimentação com menor tarifa: • Componente de maior movimentação: induzirá os terminais a elevar os investimentos, para operar volume maior de cargas • Componente de menor tarifa: induzirá os terminais a repassarem ganhos de eficiência aos usuários, levando à modicidade tarifária e reduzindo o custo Brasil 20 20 PROGRAMA DE INVESTIMENTOS • Programa de licitações de terminais em portos públicos: fazer frente ao déficit de capacidade e incentivar a concorrência Áreas novas (que não tenham ninguém operando no momento) 42 Áreas com contrato vencido* 46 Áreas a vencer até 2017 71 Sem possibilidade contratual de prorrogação 42 Com possibilidade contratual de prorrogação 29 Total de Arrendamentos “passíveis de licitação”** 159 • Investimentos totais previstos nos 159 terminais: R$ 16,70 bilhões * 3 áreas vencidas têm possibilidade de prorrogação contratual ** 52 contratos são anteriores à Lei 8.630/93 21 21 AÇÕES PARA MELHORIA DA GESTÃO DOS PORTOS • Porto Sem Papel • Criação de janela única - troca eletrônica de dados entre as autoridades que atuam nos portos e padronização de documentos • • Já implantado em 28 portos dos 34 portos publicos. Demais portos até mai/2013 Estabelecimento de contrato de gestão nos portos públicos • Pactuação de metas de desempenho de cumprimento obrigatório pelos dirigentes de Docas 22 22 AÇÕES PARA MELHORIA DA GESTÃO DOS PORTOS • Comissão Nacional de Autoridades nos Portos - CONAPORTOS • Tempo médio para desembaraço da carga no Brasil é muito superior ao dos demais países, chegando a 5,7 dias (com vistoria física na importação), ante cerca de 2 dias nos EUA e na Inglaterra e cerca de 1 dia na Coréia e na Holanda* • Criada pelo Decreto 7.861, de 6 de dezembro de 2012 • Articular trabalhos de todas as autoridades intervenientes nos portos • Novas regras para melhoria nos serviços portuários – operação 24h FONTE: “DOING BUSINESS” (2011) BANCO MUNDIAL 23 23 ! O D A G I R B O LEÔNIDAS CRISTINO Ministro SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SEP/PR