Spring Framework
IoC - Inversão de Controle
Jobson Ronan {[email protected]}
Motivação
Desenvolver uma aplicação sempre impõe
desafios
Muitos deles já foram solucionados por outros
esforçados “guerreiros”
Criaram padrões... Padrões de projeto... Design
patterns
Alguns padrões muito comuns
Facade
Singleton
Factory
Abstract Factory
Command
Adapter
Decorator
Service Locator
Prototype
...
Design e Manutenibilidade
Sistemas manuteníveis
Evoluem bem com mudanças e iterações
Chave do segredo: Gerenciar dependências
Outros aspectos importantes
Design por contrato
Testes unitários
Definição limpa do contrato das classes/interfaces
Contrato: O que faz, como se comporta
Não como está implementado!
Escrever testes que verificam o contrato da classe/interface
Separação de interesses
Escrever uma classe/interface para cada interesse
Dependência
É quando se prende um componente a outro por:
Herança
Composição
Instanciação
Instanciação por factory
Parâmetro de método
Uso de métodos ou atributos estáticos
Princípios de desenvolvimento ágil
Quando uma Componente possui uma dependência, sua
implementação pode precisar mudar quando
Abstrações tendem a ser estáveis
Os requisitos mudarem, ou...
Quando sua dependência mudar
Interfaces estão normalmente pouco sujeitas a serem alteradas
Componentes concretos tendem a ser instáveis
Classes concretas normalmente estão mais sujeitas a terem
sua implementação alterada
Dependência por Composição
public class UserManager {
private UserDao userDao;
}
UserManager
<<use>>
UserManager depende de UserDao
Composição cria um fraco acoplamento
UserDao
Quando o comportamento ou a interface da dependência
(UserDao) muda, apenas o dependente precisa se adaptar
Não Possui os efeitos colaterais de herança
Dependência por Instanciação
public class WebServerProbe {
public boolean isRunning() {
Socket socket = new Socket();
...
WebServerProbe
<<use>>
Socket
WebServerProbe depende de Socket
Dependência por factory
UserManager
public class UserManager {
public Collection getUsers() {
UserDAO userDAO =
UserDAOFactory.newInstance();
...
<<use>>
<<use>>
UserDaoFactory
<<create>>
UserDao
UserManager depende de UserDaoFactory
(UserManager também depende de UserDao)
Dependência por parâmetro de metodo
public class UserManager {
public void saveUser(User user) {
...
UserManager
<<use>>
User
UserManager depende de Usuário
Mesmo acoplamento fraco obtido por composicao
Dependência por uso de método estático
public class WebServerProbe {
private Collection ports;
WebServerProbe
<<use>>
public void setPorts(Integer[] ports) {
this.ports =
java.util.Arrays.asList(ports);
...
WebServerProbe depende de Arrays
Arrays
Dependências
Algumas formas de dependência são piores que outras
Herança: Quando novos métodos são adicionados e usados,
os componentes não recebem nenhum aviso para
sobrescreve-los
Prefira Composição
Classes, métodos e atributos estáticos (ex: Singletons):
dependências ficam escondidas nos componentes
dependentes, tornando difícil a alteração dos dependentes
quando componentes estáticos são alterados
Usar inversão de controle
Dependências
Dependências não são um mal
O objetivo é
Minimizar o número de dependências no seu modelo
Depender apenas de interfaces
Deve-se primar por
Claro que sempre existirão dependências.
Componentes fracamente acoplados
Depender de interfaces e não de classes, o máximo possível
Quanto menos sua aplicação estiver sujeita a mudanças,
mais estável e manutenível estará
“Fracamente acoplados”
Acoplamento forte
Instanciação de classes concretas dentro da lógica de negócio
InputStream is = new FileInputStream(...);
Uso de métodos estáticos
InputStream is = StreamUtils.getConfigFileInputStream();
Herança
Acoplamento fraco
Usando Factories e ServiceLocator
InputStream is = new ConfigFactory().createInputStream();
Usando inversão de controle
Inversão de controle
...Mas primeiro, sem IoC
Implementação sem IoC
O próprio componente precisa obter suas dependências
Ex: JNDI, EJB Stub, JDBC Connection, arquivos de
propriedades, etc.
Desacoplável por:
Codificar por interfaces
Obter esses objetos usando um Factory ou um ServiceLocator
Efetuar-se chamadas a esses objetos, potencialmente
para obter outras dependências
Ex: JNDI, JDBC Connection Pool, etc.
Encadeia dependências
Conseqüências
Código cheio de código específico de obtenção a
dependências
Instanciação cria acoplamento
Código ligado a um determinado ambiente (container)
(EJB Container, Servlet Container, Rich client, ...)
Dificulta a implementação de testes unitários
Código específico de obtenção a dependências
As vezes, mais código para isso que para a
implementação da lógica de negócio
Solução clássica: encapsular > Service locator, Factory
Problema: Escrever os Factories
Problema: Singletons are evil
Dependências não muito claras, atravessam todo o código
Dificultam unit testing
Dificultam Refactories
Codificação por interface desacopla, mas...
A instanciação ainda usa uma implementação concreta
(=> acoplamento)
Solução clássica: usar uma Factory
Problema:
forte acoplamento com a Factory
Torna difícil a manutenção
Torna difícil a implementação de Testes Unitários
Código ligado a um determinado ambiente
Código de recuperação de dependências dentro da lógica de
negócio
Ambiente/container variados
Standalone Java Application
Swing/SWT Java Application
Dentro de um container EJB
Dentro de um servlet container
Exemplo: Obtenção de um objeto Connection (JDBC)
standalone: usando java.sql.DriverManager
standalone com pool: usando Apache Commons DBCP
Tomcat: usando InitialContext e DataSource
...
Dificulta a implementação de testes unitários
Porque o “como” de obter uma dependência está codificado dentro
da classe que se quer testar
Ex: Usando um Factory, como você pode mudar seu
comportamento de acordo com um teste unitário?
class MyLogic {
public void doSomething() {
// use the InitialContext (JNDI) Service Locator
// to retrieve the “BusinessLogic” object
InitialContext ctx = new InitialContext();
BusinessLogic partner =
(BusinessLogic) ctx.lookup(“my/business/logic/impl”);
// now perform the actual logic:
partner.doYourOwnBusiness();
}
}
Agora... Como testar MyLogic sem EJB e precisando de um EJB
container?
Inversão de controle
...E agora com IoC
Inversão de controle
Um meio de por os componentes juntos
Define-se
Interfaces e implementações
Dependências entre classes e interfaces (transformando-as em
“colaboradores”)
O Container de Inversão de controle
Cria o dependente e a dependência, e injeta esta ultima no
dependente
Possibilita selecionar que implementação de dependência
injetar em cada dependente (por configuração, código,
automática)
Inversão de controle
Inversão de controle
Inversão de controle
Arquitetura do container leve
Usa POJOs
Sem necessidade de deploy em um container pesado
Aumenta testabilidade
Não é intrusiva
Não depende de nenhuma API especifica do container
Sem interfaces para implementar, sem classes para herdar,
exceto as suas
IoC - Princípios
“Hollywood principle”
“Don´t call me, i´ll call you”
Sem IoC, componentes lógicos tem o controle sobre suas
dependências e,
por conseguinte,
devem obtê-las
Com IoC, a lógica dos componentes não tem controle sobre
suas dependências e não as obtém
Um container de IoC irá injetar as dependências nos objetos
(Dependency Injection)
Principais vantagens
Efetivamente desacopla componentes lógico de suas
dependências
Remove o código de obtenção de dependências dos
dependentes (Agora é trabalho do container).
Melhora o design do modelo
Aumenta a flexibilidade e o reuso de componentes
Testes unitários ficam mais fáceis
Não depende de ambientes específicos
Exemplos
Sem inversão de controle
class MyLogic {
private BusinessServiceInterface businessService = null;
protected final BusinessServiceInterface getBusinessService() {
if (businessService == null) {
// retrieve JNDI InitialContext
Context ctx = new InitialContext();
Context env = (Context) ctx.lookup(“java:comp/env”);
Object obj = env.lookup(“ejb/BusinessServiceHome”);
// retrieve EJB stub
BusinessServiceHome businessServiceHome =
(BusinessServiceHome) PortableRemoteObject.narrow(
env, BusinessServiceHome.class);
businessService = businessServiceHome.create();
}
return businessService;
}
public void doYourThing() {
getBusinessService().doYourBusiness();
}
}
Exemplos
Sem inversão de controle
Tenta testar isso!
Terá que re-implementar quando BusinessService não for mais
um EJB
Terá que re-implementar quando não estiver em um EJB
container (Sem JNDI)
Terá que re-implementar quando não quiser mais um cache do
Stub
Exemplos
Sem IoC, com ServiceLocator:
protected final BusinessServiceInterface getBusinessService(){
if (businessService == null) {
businessService = MyServices.getBusinessService();
}
return businessService;
}
Estratégia de ciclo de vida centralizado para BusinessServiceInterface
Dependência centralizada com o container EJB
Testes unitários ainda difíceis (precisa alterar o comportamento de MyService)
Se diferentes classes precisarem de objetos BusinessServiceInterface
de diferentes fontes? Como cuidar disso?
Você terá um não manutenível número de Services Locators, ou catastróficos
efeitos colaterais ao alterar a implementação de MyService
Exemplos
Com IoC
class MyLogic {
// businessService will be set by the IoC container:
private BusinessServiceInterface businessService;
// we'll use setter-based injection (explained later):
public void setBusinessService(BusinessServiceInterface businessService) {
this.businessService = businessService;
}
public void doYourThing() {
// perform call on businessService
businessService.doYourBusiness();
}
}
Sem dependência em como o BusinessService é obtido
Sem código de obtenção dedependêcia, apenas um atributo e um setter
Depende apenas da interface BusinessServiceInterface
Exemplos
Sem inversão de controle
Exemplos
Sem IoC, com ServiceLocator
Exemplos
Com IoC
Mas como funciona??
class MyMain {
public static void main(String[] args) {
// initialize the IoC container (here it's Spring):
XmlBeanFactory xmlBeanFactory =
new XmlBeanFactory(new ClassPathResource(“beans.xml”));
// retrieve MyLogic:
MyLogic myLogic = (MyLogic) xmlBeanFactory.getBean(“myLogic”);
// call the method:
myLogic.doYourThing();
}
}
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<!DOCTYPE beans ...>
<!-- this is beans.xml -->
<beans>
<bean id=”theBusinessSvc” class=”foo.BusinessServiceMock”/>
<bean id=”myLogic” class=”foo.MyLogic”>
<property name=”businessService”>
<bean ref=”theBusinessSvc”/>
</property>
</bean>
</beans>
Conclusões
O princípio da inversão de controle pode ser aplicado
elegantemente com o Spring
Isto irá reduzir em grande quantidade a quantidade de padrões de
projeto aplicados, simplificando o design do modelo
Isto está mudando a forma de como desenvolver aplicações
“Precisamos de novos Design Patterns,
os que conheciamos não são mais necessários.”
Jobson Ronan
Tipos de injeção de dependência
Tipo 1: Interface-based injection
Tipo 2: Setter-based injection
Tipo 2: Contructor-based injection
Exercício
Criar aplicação completa de reservas de videos
Extrair dependências possuídas pela fachada a DAOs
concretos.
DAOs + Fachada
Não é necessário classes de cadastro
A fachada deve apenas conhecer a interface dos DAOs
Use o springframework para injetar as dependências
Spring Framework
IoC - Inversão de Controle
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