Grupos de Trabalho - 4 Responsabilidade Social (foto) - 5 A Carreira Após os 50 - 10 Desenvolvimento Sustentável - 12 Campinas IBEF EM REVISTA Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas Edição n° 96 - Maio/2007 Haaland assina termo de posse. Ao lado José Roberto Morato e Saulo Duarte Pinto Junior Associados e convidados lotaram a boate do Tênis Clube em Campinas para a cerimônia oficial que marcou o início da gestão 2007-2009. Págs. 6 a 9 A FESTA DA POSSE IBEF-CAMPINAS ADOTA PAPEL RECICLADO VEJA OS DETALHES NA PÁGINA 3 Expediente O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Ibef é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais de finanças, que têm como objetivo o desenvolvimento profissional e social, através do intercâmbio de informações técnicas, dos interesses comuns nos negócios, da efetiva participação, da representatividade institucional e da formação de opinião. A entidade foi fundada no Rio de Janeiro, em 1971. Em Campinas, o Ibef foi constituído em 1986, é uma Entidade Pública Municipal (Lei n° 12.070 de 10/09/2004) e conta atualmente com cerca de 400 associados. No Brasil, o Ibef tem entidades também em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, reunindo cerca de cinco mil associados. O Ibef é filiado a International Association of Financial Executives Institute (IAFEI), organização sediada em Zurique, na Suíça, que congrega mais de 25 mil associados, em 24 países. DIRETORIA EXECUTIVA CAMPINAS – 2007/2009 Presidente: Marcos Mello Mattos Haaland Vice-Presidente: Saulo Duarte Pinto Junior Diretor Secretário: Antônio Horácio Klein Diretor Tesoureiro: Nildo Bortoliero Dir. de Admissão e Freqüência: Antonio D. Rubbo Diretora Técnica: Flávia Crosara G. Andrade Diretor de Desenvolvimento: F. Edmir Bertolaccini Diretor Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto DIRETORES VOGAIS Indústria: Fernando Alves Perches Comércio: Rodrigo Benatti Organismos Públicos: João Batista Pereira Junior Mercado de Capitais: Karina Calicchio Ferreira Serviços: Valdir Augusto de Assunção Entidades Bancárias: Mônica de Cássia F. Gondim Entidades Fin. não Bancárias: Raimundo Danés Securitárias: Milton Fernandes Energia e Meio Ambiente: José A. de Almeida Filippo Agronegócio: Felício Cintra do Prado Jr. Logística: Antonio Bernardes Morey CONSELHO FISCAL EFETIVO Sebastião Carlos Ribeiro,Fernando Magano Henriques,Maurício Juni Ferreira,Carolina C. Castelnovo (suplente),Raimundo Besel N. Baptista (suplente) e Helen de Oliveira Coelho (suplente) CONSELHO CONSULTIVO José Roberto Morato (Presidente) Amílcar Amarelo, Francisco José Danelon, Antonia Maria Zogaeb e Antonio Sanches Filho COORDENADORES DE COMISSÕES Tributário: Octávio Teixeira Brilhante Ustra Empresas Familiares: José Luis Finocchio Jr. Controladoria: Líris C. Molena Marchiori Tesouraria: Regina Coeli Velten Crédito/Cobrança: Gislaine Heitmann Tecnologia da Informação: Daniel Maçano Jr. Adm. e Freqüência: José Florêncio da Costa Social / Ética/ Resp. Social: Antonio Sanches Fº, João Carlos Pinto e Arnaldo Rezende IBEF EM REVISTA Tiragem: 1.000 exemplares Publicação bimestral do Ibef-Campinas R. Barão de Jaguara, 1481 – 11° andar – conj. 113 Campinas – SP CEP – 13.015-910 Fones: (19) 3233-0902 e 3233-1851/Fax: 3232-7365 Site: www.ibefcampinas.com.br E-mail: [email protected] Coordenação Editorial: Antônio Horácio Klein Jornalistas Responsáveis: Edécio Roncon (MTb 16.114) e Vera Graça (MTb 17.485) Apoio: Sonia Milan e Eliane M. Regina Produção Editorial: Roncon & Graça Comunicações Site: www.rongra.com.br E-mail: [email protected] Editorial ENTUSIASMO, PRAZER E DESAFIOS Marcos Haaland- Presidente Ibef-Campinas É com muito prazer e entusiasmo que inauguro esta seção do nosso jornal. Prazer por estar assumindo a presidência para a gestão 20072009, dando continuidade ao trabalho da gestão anterior, que muito fez para fortalecer o Ibef na região. Entusiasmo por estarmos entrando em um momento com grandes perspectivas para a entidade e por poder contar com uma forte diretoria para me apoiar nessa jornada. Gostaria de agradecer à diretoria anterior e em especial ao Roberto Morato, por todo o apoio ao trabalho desenvolvido como vice-presidente do Ibef na gestão 2005-2007. Agradeço a orientação e aconselhamento, que espero poder continuar contando através do Conselho Consultivo. Agradeço também a disposição e dedicação da nova Diretoria, que engrandece e fortalece o Ibef para os planos traçados para esse biênio. Estamos iniciando essa gestão com uma nova pesquisa junto aos associados, para levantar a percepção das mudanças realizadas e entender as demandas e necessidades junto ao Ibef. Essa pesquisa servirá de guia para traçar e refinar as ações da entidade, buscando sempre agregar valor ao associado através do aprendizado, relacionamento e entretenimento nas nossas ações sociais e esportivas. O Ibef estará atento para as grandes questões e desafios dentro da área econômica do País e região, trazendo ao associado debates e discussões para aprofundar a sua percepção dos principais temas. Continuará com o forte desenvolvimento dos Grupos de Trabalho, apoiando, fortalecendo e até ampliando os temas para atender ao princípio da troca de experiência e enriquecimento do conhecimento do associado. Fortalecerá também o relacionamento entre associados, com atividades sociais e esportivas, integrando a todos e suas famílias. São muitas as perspectivas e grandes as expectativas para contribuir com o desenvolvimento do Ibef-Campinas. Espero poder contar com o apoio de todos os Ibefianos nesse processo. Um bom ano a todos. MUDANÇAS EM 2007 Antonio Horácio Klein - Coordenação Editorial Esta é a primeira edição de 2007 do Ibef em Revista e com ela vem uma mudança fundamental no conceito da nova diretoria do Ibef-Campinas. O Ibef-Campinas, a partir deste ano irá proceder a mudanças significativas de conceitos, pois se faz necessário que a entidade passe a praticar os ditames de responsabilidade sócio-ambiental. Já nesta primeira etapa, serão substituídos por papéis reciclados o Ibef em Revista e os cartões de visita dos diretores e no decorrer do ano serão também trocados os demais impressos utilizados pela Instituição. A intenção com a mudança é que o associado se conscientize e passe 2 IBEF EM REVISTA também a implementá-la em seu ambiente de trabalho. Outra mudança significativa aconteceu na secretaria do Ibef. Após nove anos juntos aos nossos associados, a sra. Liê D’Ottaviano deixou a entidade e partiu para outros projetos profissionais. Com sua determinação, cordialidade e dedicação, ajudou-nos a fazer crescer o IbefCampinas. Gostaria de deixar aqui em meu nome e em nome de todos os associados do Ibef, os nossos agradecimentos e o nosso carinho. Informamos também que para o lugar da sra. Liê foi contratada a sra. Eliane Montingelli Regina, que inicia suas atividades na entidade. Uso do Papel Reciclado MEDIDAS PRÁTICAS PARA PRESERVAR O MEIO AMBIENTE U m pequeno passo. Uma grande idéia. É o início de uma série de ações práticas que o Ibef-Campinas pretende realizar dentro da sua proposta de responsabilidade social empresarial. O diretor-secretário da entidade, Antonio Horácio Klein é um dos maiores entusiastas do projeto de uso do papel reciclado nos diversos produtos impressos da entidade. A publicação – o Ibef Em Revista, a partir desta edição está totalmente sendo impressa em papel reciclado.Os cartões de visitas dos diretores também já estão sendo impressos em papel reciclado, o que em breve será estendido para toda a papelaria do Ibef-Campinas. ESCOLA - Para a produção do Ibef Em Revista, desde o final de 2006, quando o projeto foi colocado em prática, Klein se reuniu com a empresa responsável pela impressão da publicação, a Citygráfica Editora, para avaliação do tipo e gramatura do papel reciclado a ser usado. Esses detalhes técnicos são importantes para uma edição totalmente colorida. O apoio dado pela Citygráfica ao projeto da impressão com papel reciclado foi fundamental, inclusive porque o Ibef Em Revista é a primeira publicação com essas características de jornal empresarial institucional que foi impressa em papel reciclado pela Citygráfica. Klein mostra os cartões “De certa forma estamos fazendo em papel reciclado escola, uma vez que o Ibef Em Revista passa também a ser referência para outras publicações empresariais desse tipo, que queiram adotar o papel reciclado”, explica Klein. COMPETÊNCIAS – O diretor-secretário do Ibef-Campinas avalia que ao difundir a responsabilidade social entre os seus associados e a entidade ao colocar em prática essas novas tarefas, como toda a papelaria em papel reciclado, desenvolve um conjunto de competências, que não são assimiladas da noite para o dia, mas são geradoras de uma atitude positiva, como nesse caso, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Klein avalia que dentro do conceito de desenvolvi- mento sustentável (que é o tema central da entrevista da página 12 desta edição), a entidade tem um papel importante como formadora de opinião e deve trazer essa discussão sobre responsabilidade social empresarial para a reflexão dos seus associados, ao mesmo tempo em que promove ações práticas, como a adoção do papel reciclado. “É preciso deixar claro, que essa postura é o resultado de um processo de conscientização que o Ibef vem adotando ao longo dos últimos anos”, acrescenta o diretor. FUTURO – A diretoria do Ibef garante que, medidas dessa natureza, focadas na sustentabilidade estão apenas no seu início. Ao adotar a bandeira da responsabilidade social, questões como ética nos negócios, balanço social, preservação do meio ambiente, aquecimento global e energia limpa, entre outras, entraram definitivamente na pauta do dia da entidade e seus associados, abrangendo de forma positiva outros grupos envolvidos. Engrossada por outras ações externas já em curso em todos os países, essa massa de idéias e ações em transformação, devem ser determinantes para a definição do futuro das gerações e do próprio planeta Terra. Exagero? Nem tanto, se imaginarmos que há muito pouco tempo, conceitos como ecoeficiência e lucro sustentável eram expressões totalmente distantes do mundo dos negócios e das pessoas em geral. A propósito, alguma vez já pensou em produzir o seu cartão de visita com papel reciclado? IBEF EM REVISTA 3 Grupos de Trabalho PLURALIDADE NOS TEMAS INCENTIVA PARTICIPAÇÃO O s grupos de trabalho têm apresentado para os associados uma intensa programação, com temas de interesse para os participantes de cada área. Desde o início do ano, as reuniões têm se sucedido, sempre com temas que buscam trazer uma discussão aprofundada para o associado do Ibef-Campinas, dos assuntos mais relevantes do universo da finanças . A reciprocidade no relacionamento entre a área comercial e crédito e cobrança foi o tema que o grupo de Crédito e Cobrança trouxe para discussão no dia 12 de fevereiro. No dia 19 de março, seria a vez do grupo de Tecnologia da Informação abordar as formas de maximização do uso do Excel e ferramentas Microsoft e a geração de valor para as empresas. As exportações também estão na ordem do dia das empresas brasileiras, qualquer que seja o seu tamanho e focando nesse tema, o grupo Tributário trouxe no dia 10 de abril, o tema linha azul – a agilização nos processos aduaneiros e a simplificação do comércio exterior. No dia 17 de abril, as transações financeiras internacionais e suas implicações foram amplamente debatidas pelo grupo Tesouraria. O grupo Empresas Familiares apresentou no dia 23 de abril, como as mudanças e quebras de paradigmas afetam as empresas familiares e como elas podem sobreviver e crescer no mundo globalizado. Outro ponto importante para o dia-dia das corporações é o relacionamento profissional. Dentro desse tema, o grupo Controladoria abordou no dia 24 de abril, o assédio sexual e moral e a responsabilidade civil e trabalhista. Os grupos continuam na sua programação de estudos e debates e a participação efetiva do associado tem sido fundamental para o sucesso dessa iniciativa. Veja também as imagens registradas das reuniões dos grupos. Todas essas reuniões têm o patrocínio do Bradesco e o apoio da Lemos e Associados Advocacia, Microsiga e CPFL. Coordenadores dos grupos de trabalho do Ibef-Campinas Participantes do grupo Tributário Palestra do grupo de Tecnologia da Informação Grupo de Crédito e Cobrança Reunião do grupo de Tesouraria Grupo de Controladoria 4 IBEF EM REVISTA Responsabilidade Social DOAÇÕES DE KITS ESCOLARES E APOIO A 230 CRIANÇAS CARENTES O Ibef-Campinas, dentro da preocupação com responsabilidade social e como entidade de utilidade pública, vem a alguns anos auxiliando através de doações, duas entidades assistenciais de Campinas: a Creche Estrelinha do Oriente e a Conferência Vicentina São Domingos. Essas doações são realizadas graças à arrecadação feita com a venda dos convites para o jantar de entrega do prêmio Equilibrista, que anualmente escolhe o executivo de finanças que mais se destacou. A Creche Estrelinha do Oriente, que atende aproximadamente 230 crianças carentes da comunidade, através de sua representante Encarnación Lao, mais conhecida como sra. Helena, recebeu a doação em dinheiro para projetos na entidade. A doação para a creche foi realizada no dia 11 de dezembro de 2006, no hotel New Port. Amílcar Para a Conferência São Domingos, com através do seu representante, Eurides Luiz, o Ibef-Campinas doou 90 kits com material escolar para serem entregues às crianças inscritas no Lar dos Vicentinos. A entrega dos kits escolares foram feitas na manhã do dia 11 de março de 2007, na sede do Convento das Irmãs Vicentinas, em Campinas. Estiveram presentes nessas doações, os diretores do Ibef-Campinas, Marcos Haaland, José Roberto Morato, Saulo Duarte Pinto Junior e Amílcar Amarelo. Nesta página, as imagens dos momentos em que foram feitas as doações para as duas entidades assistenciais. Amarelo e José Roberto Morato e as crianças beneficiadas os kits de material escolar, doados pelo Ibef-Campinas Marcos Haaland, José Roberto Morato, Encarnación Lao e Saulo Duarte Pinto Junior, na entrega da doação para Estrelinha do Oriente Famílias inscritas na Conferência São Domingos com kits de material escolar Lemos e Associados Advocacia Tel.: (19) Fax: (19) Av. José de Souza Campos, 619 Cep: 13025-320 • Campinas • São Paulo • Brasil 3755-7100 3251-2986 E-mail: [email protected] www.lemosassociados.com.br IBEF EM REVISTA 5 Nova Gestão PRESIDENTE DESTACA IMPORTÂNCIA DO IBEF PARA A SUA CARREIRA O novo presidente do Ibef-Campinas, Marcos Casado com Érika, que é arquiteta, Haaland tem uma Haaland, há mais de duas décadas é filha de 12 anos. associado à entidade. Formou-se em GESTÃO - Marcos Haaland disse que na sua Engenharia Mecânica pela Unicamp em 1987, com gestão pretende ampliar a atuação da entidade mestrado nos Estados Unidos e fez ainda mestrado na área de Responsabilidade Social Empresarial em Administração de Empresas pelo Insead, na (RSE), promovendo a segunda pesquisa sobre França. Haaland atualmente é diretor-geral da o tema no âmbito da região de Campinas. A primeiNutriplant, empresa do setor de agribusiness, sediada ra foi realizada em 2006. Outro ponto importanem Paulínia, SP. te nessa nova gestão FORMAÇÃO - Começou no é ampliar a atuação mundo das finanças em 1990, dos grupos de trabaatuando no início da sua lho do Ibef-Campinas. carreira em uma empresa de Já na gestão anterior, consultoria em São Paulo, com ocupando a vice-presiatividades em diversos setod ê n c i a d a entidares dessa organização. Em de, Haaland se dediseguida, passou a atuar na cou muito para a impleindústria, especificamente em mentação desses gruquestões operacionais e pos, que hoje são um depois também na busca de dos pontos de destacapital de giro e investimentos que para a atuação para as corporações em que dos associados dentro atuou, equalizando esses da entidade. recursos, conforme ele próprio PESO IMPORTANTE afirmou, “vivenciando na - O novo presidente prática o funcionamento da também foca a atuação engenharia financeira, prinda entidade nos tecipalmente em empresas em mas da comunidade. O fase de crescimento muito Ibef-Campinas atualrápido”. mente é o quarto maior Haaland afirma que saiu da do País, tendo à frente, Engenharia Mecânica, fez o os Ibefs do Paraná, Rio curso de Administração, se e São Paulo e o maior reciclou e depois aprendeu na sediado fora de uma prática. “Eu gosto de falar que capital. Sendo assim, a Marcos Haaland no primeiro discurso como os meus professores foram os opinião da entidade dos presidente do Ibef-Campinas, ressaltou papel grandes economistas e arexecutivos de finanças da entidade na sua formação profissional ticulistas que escreveram nos da região de Campinas jornais e revistas, onde aprendi tem peso importante no muito sobre economia e cenário nacional. Evenfinanças e depois na prática, para você ver que nem tos com grandes nomes nacionais e seminários com tudo que está escrito no livro funciona na realidade, temas de interesse geral dos executivos de finanças “ os grandes economistas e articulistas... mas você aprende da maneira mais dura, mas é o aprendizado que fica”. LEITURA E ÁGUA - Haaland, que é corintiano, também gosta muito de ler, tanto livros de negócios, como de literatura em geral. Gosta de praticar tênis e de todas as atividades esportivas ligadas à água, como nadar e esportes à vela. 6 IBEF EM REVISTA A opinião do “ Ibef-Campinas tem peso importante no cenário nacional. “ “Meus professores foram também estão na pauta dessa nova gestão. Sem esquecer aspectos práticos de atualização profissional dos associados, mas ao mesmo tempo fazendo com que a entidade esteja presente nos temas que mobilizam a comunidade regional são na sua opinião, as metas principais desse início de gestão. Cerimônia no Tênis Clube TOMA POSSE NOVA DIRETORIA PARA O PERÍODO 2007-2009 D escontração e muita animação foram os destaques da cerimônia de posse da nova diretoria do Ibef-Campinas para o período 2007-2009, que aconteceu na noite de 27 de abril, na boate do Tênis Clube, em Campinas. Com a boate lotada de associados e convidados, a mestre de cerimônia do evento, Lúcia Duarte Pinto, chamou os diretores, coordenadores de comissões e conselheiros para a posse oficial e para o devido registro dos fotógrafos. O presidente Marcos Haaland recebeu a presidência de José Roberto Morato, que passa ocupar a presidência do Conselho Consultivo da entidade nessa nova gestão. O vice-presidente da nova gestão é Saulo Duarte Pinto Jr. Nas primeiras palavras, já oficialmente como presidente, Haaland afirmou que se considera um produto do Ibef, uma vez que é associado à entidade desde 1985. Citando a importância de cada um, para se conseguir grandes objetivos, ele mencionou uma frase do físico Albert Einstein: “As coisas valiosas da vida vêm rastreadas por uns poucos indivíduos criativos”. Em seguida ao rápido discurso, os associados e seus convidados continuaram no coquetel e depois tomaram a pista de dança da boate até a madrugada. O patrocínio da festa de posse foi do BicBanco. DIRETORIA – A diretoria executiva da entidade (gestão 2007-2009) tem a seguinte composição: presidente – Marcos Mello Mattos Haaland, vice-presidente – Saulo Duarte Pinto Jr., diretor-secretário – Antonio Horácio Klein, diretor-tesoureiro – Nildo Bortoliero, diretor de admissão e freqüência – Antonio Rubbo, diretora-técnica – Flávia Crosara Gomes Andrade, diretor de desenvolvimento – Edmir Bertolaccini e diretor-jurídico – Arthur Pinto de Lemos Netto. Diretoria Executiva do Ibef-Campinas para 2007-2009 Diretores Vogais Coordenadores de Comissões Conselho Fiscal Efetivo Associados tomaram a pista de dança da boate do Tênis Grupo do BicBanco Continua nas páginas 8 e 9 IBEF EM REVISTA 7 ASSOCIADOS E CONVIDADOS PRESTIGIARAM EVENTO SOCIAL Érika Haaland (à direita), entrega flores a Mônica Gondim (centro). Ao lado, Lúcia Duarte Pinto (mestre de cerimônia) e Sérgio Bezerra de Menezes 8 Mafalda e José Carlos Amadi, Glaucy e Raimundo Baptista e Flávia e Luciano Andrade Felício Cintra, Dante e Carolina Stopiglia e Bianca, Fátima e Augusto Assunção José Antonio e Luciana Filippo e Márcia Regina e Rubens Della Volpe Sinval e Nerli Dorigon Carlos Haas, Antonio Rubbo e Raimundo Danes Lúcia Duarte Pinto, Sueli Fernandes, Marisa Morato, Fátima Sorrentio e Lurdinha Palma Adauto Emerenciano e representando a ACIC, Adriana Flosi IBEF EM REVISTA FESTA DESCONTRAÍDA E ANIMADA MARCOU A CERIMÔNIA DO IBEF Cida Coimbra, José Roberto Barros Guimarães e Romeu Santini Paula Stefanini, Maria José Klein e Silvana Priviatto Salem B. Maluf, Emília e Nildo Bortoliero Edmir e Maria Inês Bertolaccini João Augusto e Célia Gil Martins Luis Yabiku e Eduardo Shira Pixú e Henrique Valente João Batista Pereira Jr., Paulo Stefanini, Álvaro Priviatto, João Carlos Pinto e Milton Fernandes IBEF EM REVISTA 9 Opinião UM PLANO DE METAS PARA A CARREIRA APÓS OS 50 Adriana Gomes e Edison Bochemi Dois artigos em busca de um mesmo objetivo. Como o executivo, na faixa dos 50 anos, pode redirecionar de forma planejada a sua carreira? A especialista Adriana Gomes, mestre em Psicologia e pós-graduada em Psicologia Clínica, com 19 anos de atuação nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia e Orientação de Carreira) aborda sobre o aumento do tempo de carreira dos executivos, que buscam nessa fase da vida novos projetos profissionais. O executivo e associado Edison Bochemi, graduado em Ciências Contábeis e pós-graduado em Administração Financeira, com mais de 20 anos de carreira nos setores administrativo e financeiro, atualmente consultor financeiro e organizacional da Kassai Consultores Associados, comenta sobre a necessidade do profissional ter um projeto claro que contemple os seus conhecimentos, habilidades e interesses, para que o leve ao lugar desejado. NOVOS DESAFIOS Edison Bochemi Adriana Gomes Se houver real interesse do executivo, é sempre possível Tendo em vista que a expectativa de vida dos brasileiros subiu para 71,3 anos em 2004, quando em 1980 era de 62,6 anos redirecionar a carreira, mas é preciso que suas ações sejam e que segundo dados do IBGE houve um aumento da participa- precedidas de um projeto, exatamente como agia nas empreção de pessoas com mais Foto Divulgação sas, após a fase de planejamento estrade 50 anos no mercado tégico. É preciso evitar de trabalho, é possível tiros para todos os lados dizer que os profissionais – o que acabará levanestão permanecendo mais do ao lugar indesejado tempo ativos. Quanto ao ou a lugar nenhum. gerenciamento da carO projeto deve reira do executivo, essa considerar sua expeidade começa a ser mais riência, conhecimenlimitante para a prostos e habilidades, pecção de um emprego enfim, seus pontos formal, com carteira fortes, além dos assinada, mas é nessa interesses pessoais. idade também que o Como administrador profissional sente-se mais profissional, seu novo maduro, qualificado e sucesso depende mecom amplo domínio da sua nos do ramo em que área de atuação. vai atuar e mais dos A volta ao banco das requisitos acima. escolas por pessoas Na faixa dos 50 mais maduras, é também Adriana Gomes e Edison Bochemi: preocupação com o que move o executivo no redirecionamento da carreira e a necessidade de cada vez mais comum. um plano estratégico, preparado pelo profissional que busca anos, ainda estão ao seu alcance diretorias Sem dúvida alguma, uma novos desafios após os 50 anos ou gerências na sua grata surpresa e um indício de que voltar aos estudos mais do que uma neces- especialidade, principalmente em empresas ou outras instituições que realmente estejam precisando dele para sidade está sendo um grande prazer. A atualização constante independe da idade, mas não se levá-las a um novo estágio, em qualidade, produtividade e deve perder de vista o equilíbrio entre o trabalho, a família, as principalmente, lucratividade. As oportunidades estão em relações sociais (que vão além das relações de trabalho) e o empresas de crescimento rápido e em geral, desorganizadas. autoconhecimento. Identificar os seus pontos fortes, pelo que Em qualquer região do Brasil, há empresas procurando o é reconhecido e valorizado pelos pares, superiores e colegas, homem certo para o lugar e hora exatos. Auxiliadas por headhunter, as empresas separam os quais são as competências em que mais se destaca positivamente, bem como o que gosta de fazer e projetos de executivos que desejam cargos daqueles que apresentam vida, são fundamentais. Ter uma visão de futuro para si facilita segurança diante de novos desafios. O executivo que se a identificação de alternativas para a jornada que segue após manteve atualizado poderá tornar-se membro de um os 50 anos. Essa reflexão poderá ser útil para a identificação conselho de administração, o que está se tornando de alternativas de novas oportunidades e desafios profissionais. necessidade até em empresas familiares, após a primeira O mais importante é conseguir identificar o que te move. geração. Também poderá transformar-se em consultor, Quais são as suas motivações e valores pessoais e apro- trabalhando para terceiros ou na sua própria consultoria. ximá-los de seus projetos de vida. O trabalho poder ser uma Neste caso, deve ter poupança suficiente para independer grande fonte de satisfação. Devido ao grande espaço que dos resultados iniciais do negócio. Se for um estudante permanente e já tinha projeto de ocupar uma toma em nossas vidas, se conseguirmos fazer desse tempo um tempo mais agradável, melhor. Vale lembrar, como costumo nova função, pode estar pronto para ela. Caso contrário, deverá ter dizer, que não separamos a vida no trabalho das demais condições de se manter durante o período da preparação, que pode esferas de nossas vidas, portanto o cuidado com a saúde incluir, entre outras ações o aprendizado de outro idioma e um MBA. é importantíssimo para a continuidade de uma vida produ- Não faltam oportunidades no mercado brasileiro. Porém, é preciso estar em condições, ter vontade e disposição para agarrá-las. tiva e de realizações. O QUE TE MOVE? 10 IBEF EM REVISTA ANIVERSARIANTES Março Abril 1 – Geraldo José Bragion 1 – José Luis Finocchio Júnior 2 – Antonio Sergio Domingues Silva 3 – Oswaldo Martinez Collado 3 – Milton Fernandes 4 – Leonildo Rossini Júnior 5 – Carlos José Barreiro 5 – Harley do Carmo Lima 6 – Fernando Barbosa da Silva 6 – Rionaldo Victorino dos Santos 7 – Walter Rosa Filho 7 – Marco Flávio Chaves Braga 8 – Helio Wellichen 10 – Christian Canezin 12 – Luiz Paulo Ribeiro 12 – Octávio T.B. Ustra 16 – Vito Frugis Neto 17 – Francisco José Danelon 19 – José Fernando Fracca 20 – Paulo César Adani 22 – Raimundo de Toledo Leme 23 – Paulo Rogério S. Caetano 23 – José Carlos Amadi 24 – Ricardo Luiz Elias 24 – Paulo H.A.S.Montenegro 25 – Amauri Pazzini 25 – Eduardo Corrêa Fazoli 27 – Antonio Gualberto Diniz 29 – Aparecido Donizete C. Serradilha 30 – José Ricardo Bueno Mendes 2 – Sidney Luiz Pompeo 3 – Marcos Francisco R.Sousa 4 – Givaldo Franco Alves 6 – Moacir Teixeira Dias 6 – Roberta Freire Arruda 7 – Marcelo Jordão Motta 7 – Abelardo Pinto de Lemos Neto 8 – Mauricio Juni Ferreira 9 – Antonio Wellington da C. Lopes 9 – Leonardo Pavesi 10 – Celso Luiz Marquesini 13 – Diva Teruel 15 – Fernando C.Figueiredo Torres 16 – Werner Wilhelm Albus 17 – Antonio Roberto Raven 17 – Carlos Francisco Rosa 18 – Marcio Roberto Mello 18 – Alexandre A.F. de Almeida 18 – Alessandro Ribeiro Walter 19 – Osvaldo Godoy 20 – Antonio L.Arruda F. da Silva 20 – Nelson Alves de Oliveira 21 – Hélcio Vicente Alves 21 – Sergio Luis de Souza 21 – Ricardo Martelliti Genin 23 – Álvaro Priviatto 25 – Benedito O. Mazon 25 – Agnaldo Alves 25 – Eduardo Garcia de Lima 25 – Marcelo Tomoni 26 – Valmir Píton 27 – Fernando Alves Perches 28 – Salem Bechara Maluf 28 – Flauzino Alves Ferreira Neto 30 – Franco Baccin Maio 1 – Marcio Funcia Sarmento 1 – João Augusto Gil Martins 1 – Elcias de Sousa 3 – Geraldo de Figueiredo Filho 3 – Elizabete de Souza Lima Neves 3 – Wanderley Rodrigues 4 – Ana Lucia Pereira 5 – Dimas Tadeu Beato 8 – Maria Stella P.de Q.Martins 9 – Fabiana Bressani Costa 11 – Luis Gustavo Tomasi Dias 11 – Carlo Gramani 13 – Vanderlei de Araújo 13 – José Ceballos Albanez 13 – Cristiane Teixeira 14 – José Antonio Scomparin 15 – Ana Maria Cajueiro Toffolo 15 – Ederaldo Miquilini 16 – Luiz Antonio Furlan 17 – Rogério Santo Biegask 18 - Floriano de Lima Barreto 22 – Jorge Carlos Bahia 22 – Donisete Pereira 22 – Mauricio Gil Amarelo 24 – Antonio Bernardes Morey Jr. 25 – Carlos Roberto Kassai 26 – Maria Letícia de Barros Gonçalves 27 – Karim Samra 29 – Luiz Fernando Giudci 29 – René Pechta 30 – Aloísio C. da C. Menegazzo 31 – Paulo Rogério S. Oliveira NOVOS SÓCIOS • Renato Fazolari - Renato Fazolari Consultoria • Elezir Jose da Silva Jr - Gran Sapore Br. Brasil S.A. • Thelma Piccolo Rosalen - Deloitte T. Tohmatsu • Ricardo Ossamu Nishimura - Solectron do Brasil • Dino Giachini Filho - Fáb. de Papel e Pap. N. Sra. da Penha S.A. • Daniel E. Rivas Mendez - Gran Sapore Br. Brasil S.A. • Alexandre A.F. Almeida - Deloitte T. Tohmatsu • Christian Canezin - Deloitte T. Tohmatsu • Roberto Carlos Guize - Química Amparo Ltda. • Melissa Marciano - Deloitte T. Tohmatsu • Rosana Soares Mariano - Borg Warner Brasil Ltda. • Carlos Roberto Kassai - Kassai Cons. Assoc. S/S Ltda. • Edgard Machado F° - Emerenciano e Baggio Adv. Assoc. • Jarib B. Duarte Fogaça - KPMG Aud. Independentes • Luiz Paulo Ribeiro - Correio Popular • • • • • • • • • • • • • • Marco Flavio C.Braga - Minasfec Soc. Fomento Mercantil Ltda. Celso Pereira Braga - Minasfec Soc. Fomento Mercantil Ltda. Marcel Chaves Braga - Minasfec Soc. Fomento Mercantil Ltda. Bianca de Almeida Sales - Plastipak Packaging do Brasil Carlos José Barreiro - GCF2 Consultoria Ltda. Steven Donald Watson - Clopay do Brasil Clodoaldo Fioravante - Equipar Tecnologia Industrial Ltda. Felício Cintra do Prado Junior - Usina Açucareira Ester S. A Antonio Carlos de Oliveira - Assoc. Com. e Ind. de M. Mirim Ramon Molez Neto - Garibe e Molez Neto Adv. Associados Fabio Garibe - Garibe e Molez Neto Adv. Associados José Roberto Cardillo - Evidência Cons. e Tecnol. e Gestão Roberto de A. Marques - Evidência Cons. e Tec. e Gestão Adauto Silva Emerenciano - Icamp Marcas e Patentes Ltda. Ibef-Campinas - Entidade de Utilidade Pública Municipal IBEF EM REVISTA 11 Entrevista DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Ana Lúcia Delgado Assad Já plantou uma árvore? Implantou a coletiva seletiva de lixo na sua casa ou na sua empresa? Quando compra um produto, seja um alimento ou uma peça de vestuário, se interessa em saber por quem e em que condições eles foram produzidos? Desenvolvimento sustentável é uma expressão familiar no seu dia-dia ou não? Para falar desse tema, entrevistamos Ana Lúcia Delgado Assad, pesquisadora associada ao Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação (Geopi) da Unicamp. Economista formada pela Universidade Católica de Brasília, Ana Lúcia tem doutorado em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp (2000), já ocupou diversos cargos no Ministério de Ciência e Tecnologia e atualmente assessora o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, entre outras atividades de pesquisa e ensino. Ibef- O que significa desenvolvimento sustentável? Ana Lúcia Delgado Assad - Esse é um conceito que vem sendo utilizado principalmente a partir da década de 70. Vem de uma idéia que se tem que preparar o mundo para as gerações futuras, não somente pelas questões ambientais, mas o bem estar da população, responsabilidade social e conservação ambiental. É um conceito muito amplo, mas onde mostra que todos podem participar desse cuidado. Ibef - Como as empresas, independentemente do seu porte, enxergam esse conceito? Ana Lúcia - Esse é um conceito muito novo, então temos empresas que já incorporaram isso no seu dia-a-dia. Principalmente aquelas que o seu bem principal vem da natureza, como plantas e derivados de animais, assim como aquelas que trabalham com produção de papel e celulose ou cosméticos, por exemplo. As pequenas empresas, de maneira geral estão incorporando, mas esse é um caminho muito longo para todas. Ibef - Como o executivo de finanças pode no seu dia-adia ajudar no desenvolvimento sustentável? Ana Lúcia - Existem maneiras muito simples. Desde coleta seletiva de lixo nas empresas, usando o padrão internacional, com as lixeiras coloridas. Esse lixo pode ser encaminhado para uma entidade de ação social ou uma associação de coletores. Podemos reduzir o número de impressão de e-mails. No final do dia podemos apagar a luz. Transformar o carro em transporte coletivo, onde cada semana, ou cada dia um se encarrega de levar e trazer dois ou três colegas. São todas ações muito pequenas, mas que passam por um processo de educação. Para o executivo de finanças, que é responsável por gerar rendimentos para a empresa, com essas pequenas ações, ele pode agregar valor às empresas, já que ele demonstra que aquela é uma empresa que atua com responsabilidade e com sustentabilidade. Ibef - Como a ética e a responsabilidade social entram dentro desse conceito de desenvolvimento sustentável? Ana Lúcia - A ética e a responsabilidade são componentes do desenvolvimento sustentável. Tanto as ações éticas, como os desenvolvimentos éticos, principalmente se vierem da direção da empresa, são componentes do gestor de responsabilidade social. Ibef - Como as empresas podem se auto-avaliar e saber se estão fazendo o correto, respeitando o desenvolvimen- 12 IBEF EM REVISTA to sustentável? Ana Lúcia - Existem alguns trabalhos internacionais que já estão sendo aplicados no Brasil. Um exemplo é o cálculo de quanto à empresa gasta de papel e quanto ela terá que replantar de árvores. Isso é um indicador que pode ajudar a mensurar a questão da sustentabilidade. A empresa pode saber dos seus funcionários, como cada um enxerga a sustentabilidade, avaliando a questão do clima. Esses são indicadores que já estão em construção e vêm sendo utilizados. A empresa primeiramente é que tem que “comprar” o conceito da sustentabilidade, para que depois todos os funcionários sejam partícipes do desenvolvimento sustentável. Ibef - Em relação a outros países, como está o Brasil? Ana Lúcia - Tudo isso é um processo em construção. Várias empresas internacionais já estão avançadas nesse conceito, até porque a própria sociedade está cobrando isso. Hoje as pessoas querem comprar as coisas que vem com selo de qualidade, o ciclo de vida do produto, se é produzido respeitando a sustentabilidade ambiental. Isso foi incorporado ao dia-a-dia de várias empresas e se tornou uma agregação de valor ao produto. Isso dá retorno financeiro, porque foi agregado valor ao produto. Uma empresa que comercializa madeira, por exemplo, demonstra que aquele produto está certificado, por selo internacional, o que garante que todo o processo produtivo foi feito dentro do conceito de respeito ao desenvolvimento sustentável. Ibef - Tudo começou com filantropia, depois veio o balanço social e agora desenvolvimento sustentável. Antes se fazia filantropia e não se acompanhava a destinação dos recursos, isso mudou? Ana Lúcia - Isso mudou muito, porque ao fazer uma doação filantrópica, a empresa também está querendo ver o resultado daquilo. Por exemplo, se a empresa deu uma bolsa de estudos para um aluno de escola técnica, ela quer saber como está o desenvolvimento daquele aluno e como está sendo a inserção daquela pessoa na sociedade. Isso muda aquele conceito de fazer uma doação, mas não acompanhar a sua aplicação. Ibef - O desenvolvimento sustentável existe como disciplina para ser ensinado nas escolas? Ana Lúcia - Não existe uma disciplina específica, mas ele pode ser abordado e incorporado em várias outras, como geografia e história, entre outras. Com o ensinamento disso na base, talvez não precisássemos estar discutindo essa questão hoje, pois isso seria naturalmente incorporada ao dia-a-dia do aprendizado e do respeito do ser humano com o seu próximo e com tudo o que o cerca.