Torneio de Tênis - 3 Destaques e almoço com a Imprensa - 4 e 5 Palestras - 8 e 9 Entrevista com Equilibrista 2003 - 12 Campinas IBEF EM REVISTA Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas Edição n° 78 - Dezembro/2003 A FESTA DA PREMIAÇÃO Decoração também foi um dos pontos altos da festa Luiz Furlan recebe troféu Equilibrista 2003 de Antonio Roberto Raven (premiado em 2002) Expediente O Ibef – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças é uma instituição sem fins lucrativos que reúne os principais executivos de finanças do País e tem como objetivo o desenvolvimento profissional e social através do intercâmbio de informações técnicas, dos interesses comuns nos negócios, da efetiva participação, da representatividade institucional e da formação de opinião. No Brasil, o Ibef associa cerca de 4.500 executivos com seccionais em Campinas, Araraquara, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Ceará e Distrito Federal. Na área internacional, é filiado à IAFEI International Association of Financial Executives Institute, com sede em Zurich, na Suíça reunindo 26 países, com um total de 46.000 membros. Diretoria Executiva Campinas – 2003/2004 Presidente:José Roberto Morato Vice Presidente: Saulo Duarte Pinto Júnior Dir. Secretário: Antônio Horácio Klein Diretor Tesoureiro: Nildo Bortoliero Dir. de Admissão e Freqüência: Edigard Piovezan Diretor Técnico: Dines Schaffer Dir. de Desenvolvimento: Antonia Maria Zogaeb Diretor Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto Diretor Relações Externas: José Roberto Marcussi (in memorian) Diretores Vogais Indústria: Marcos Mello Mattos Haaland Comércio: Osvaldo Pizano Organismos Públicos: Paulo Vasconcellos Mercado de Capitais: Henrique R. C. Sperândio Serviços: Roberto Wagner Promenzio Entidades Bancárias: Pedro Z. Milioni Filho Entidades Financ. não Bancárias: Fábio .S. Gatti Securitárias: Pricila Coghi Medina Marco Treinamento: Julio Pugliesi Agronegócios: José Roberto Migotto Energia e Meio Ambiente: Adauto Pedroso Informática: Daniel Maçano Junior Conselho Fiscal Efetivo: Oswaldo M. Collado, Edison Bochemi e Viviani Bovo Conselho Fiscal Suplente: Marcel Suzigan, Osvaldo Davanço e Joaquim Carlos Dias Diretores Adjuntos: Agnaldo José Pillon; Douglas Puccia; Jorge Henrique de Mello Barreto; Paulo Rogério da Silva Caetano; Francisco Danelon; Antonio Roberto Raven; Luíz Antonio Furlan; José Antonio Suzigan; José Francisco Marsigli; Milton Fernandes; José Osnir Perossi e José Florêncio da Costa. Coordenadores de Comissões Social: João Carlos Pinto Adm. e Freqüência: Antonio B. Morey Jr. Ética: Amílcar Amarelo Relações Públicas: Salem Bechara Maluf Assuntos Técnicos: João Batista Pereira Jr. Empresas Familiares: Antonio Donizetti Rubbo Responsabilidade Social: Arnaldo Ap. Rezende Recursos Humanos: Erney Feltrin Integração Universidades: Amílcar José Fávero IBEF EM REVISTA Tiragem: 1.000 exemplares Publicação bimestral do Ibef-Campinas Av. Anchieta, 173, 10o andar, Cj. 108, Campinas – SP CEP – 13.015-903 Fones:(19) 3233-0902 e 3232-7365/Fax: 3233-1851 Site: www.ibefcampinas.com.br E-mail: [email protected] Coordenação Editorial: Antônio Horácio Klein Jornalistas Responsáveis: Edécio Roncon (MTb 16.114) e Vera Graça (MTb 17.485) Apoio: Liê D´Ottaviano Produção Editorial: Roncon & Graça Comunicações Site: www.rongra.com.br 2 IBEF EM REVISTA E-mail: [email protected] Editorial CONFIANÇA EM 2004 José Roberto Morato - Presidente Ibef - Campinas C hegamos ao final de mais um ano de muito sucesso, grandes conquistas e muitas realizações para o Ibef-Campinas. Como sempre, tivemos a dedicada e constante participação dos conselhos, comissões, diretorias e associados, com o objetivo de cumprirmos as metas que foram definidas no início do ano. As contínuas mudanças que ocorrem em nosso País e no mundo, a transparência e ética nos negócios, uma sociedade mais participativa e governança corporativa, têm motivado o nosso Instituto a realizar seminários e palestras para a reflexão de nossos associados. Em 2003, tivemos um expressivo número de eventos. No total foram 50, sendo 42 técnicos e 8 sociais, incluindo a nossa festa de premiação do Equilibrista e Destaques que aconteceu em 7 de novembro, com participação recorde e brilhantismo de sempre. O Ibef-Campinas continua muito atuante em toda a nossa Região Metropolitana. Neste ano o nosso Instituto esteve 255 vezes presente na mídia, quer em forma de reportagens, notas ou opiniões em assuntos econômicos e financeiros. Temos sempre nos colocado à disposição para cooperar com todas as entidades, associações e órgãos públicos, para a divulgação de assuntos de interesse de nossa sociedade. Responsabilidade Social continua sendo uma grande preocupação do Ibef, que normalmente faz doações para instituições de assistência às crianças carentes e outras entidades beneficentes. A confiança e a credibilidade são demonstradas pela comunidade que tem patrocinado financeiramente todos os eventos de nosso Instituto. Nosso muito obrigado a todos aqueles que patrocinam e apóiam nossos eventos. Estamos otimistas em relação ao ano de 2004 e muito confiantes de que será melhor que 2003. Esperamos que seja um ano de crescimento econômico, com geração de novos empregos e que todos nós possamos continuar a exercer a nossa Responsabilidade Social. Quero aproveitar esta oportunidade e desejar a todos e também aos seus familiares sinceros votos de Feliz Natal e Ano Novo cheio de realizações, saúde, harmonia e principalmente muita paz. Um grande abraço. AGRADECIMENTOS A equipe do Ibef em Revista, sob a Coordenação Editorial de Antônio Horácio Klein, agradece o apoio e a colaboração dos associados. Na foto, Klein e a Assistente da Diretoria, Liê D’Ottaviano (ao centro), com os responsáveis pela produção editorial da publicação e Assessoria de Comunicação do Ibef-Campinas, jornalistas Vera Graça e Edécio Roncon. 2 IBEF EM REVISTA TORNEIO DE TÊNIS CONTA COM PARTICIPAÇÃO DO MEDALHA DE PRATA DE WINNIPEG O Torneio de Tênis promovido pelo Ibef-Campinas foi um evento e tanto. Participaram 42 jogadores divididos em duas categorias: avançado e intermediária. Os jogos começaram às 8 horas e terminaram no final da tarde, por volta das 16h30, com direito a prêmios e até sessões de massagem para ajudar a manter a forma e a resistência dos atletas. Os campeões na categoria avançada foram: Paul Connoly (Medalha de Prata nos Jogos Panamericanos de Winnipeg em 1999) e Walther Hermann. Na categoria intermediária venceram Edson Marco e Claudio Germek. O Ibef-Campinas também agradece aos patrocinadores do torneio: a Deloitte e o Unibanco AIG. Milton Fenandes, Paulo Pinese (Deloitte), Roberto Morato, Walmir Plaza (Unibanco AIG) Saulo Duarte e João Soares Walmir Plaza, Milton Fernandes, Edson Marco, Paulo Pinese, Antonio Salomon Jr. e Rodrigo Costa Álvaro Priviatto, Roberto Morato, Amílcar Amarelo e Edigard Piovezan Mark King, Paul Conolly e Milton Fernandes (organização) Marcos Haaland, Roberto Haro, Fabio Gatti e Oswaldo Collado Paulo Pinese, Paul Conolly, Walther Hermann e Walmir Plaza Nilson Arcolini e Mark King Paulo Pinese, Paul Conolly, Walther Hermann, Walmir Plaza, Roberto Morato, João Soares e Saulo Duarte PENTEADO & ROMANINI AUDITORES INDEPENDENTES 13 ANOS DE SUCESSO EM CAMPINAS E REGIÃO Rua dr. Antonio da Costa Carvalho, 325 – Cambuí – Campinas Tel. (019) 3254-6546 • e-mail: [email protected] IBEF EM REVISTA 3 ALMOÇO COM A IMPRENSA J ornalistas de Campinas e região participaram da coletiva seguida de um almoço promovido pelo Ibef-Campinas, com o objetivo de apresentar os ganhadores dos prêmios Equilibrista e Destaques 2003, bem como fazer um balanço econômico deste ano e também uma projeção para o próximo e uma confraternização entre a diretoria da entidade com a Imprensa. As mídias Internet, TV, Jornal, Revista e Rádio, estiveram todas representadas no encontro realizado no dia 5 de novembro, no The Royal Palm Plaza. O presidente do Ibef-Campinas, José Roberto Morato, apresentou aos repórteres, os executivos eleitos e também explicou a importância deste prêmio. Os premiados falaram sobre sua trajetória na empresa. Os jornalistas aproveitaram a presença dos executivos de Finanças para fazer um balanço da economia atual e as perspectivas para o próximo ano. As opiniões representaram notícias na mídia. “A previsão é de que 2004 será bem melhor que este ano, com Produto Interno Bruto (PIB) maior entre 3% e 4%, a inflação entre 6% e 7% e a balança comercial com superávit. A tendência é que as taxas de juros também sejam reduzidas em 17% até o final do ano e chegue a 14% em 2004”, analisou o presidente do Ibef-Campinas, José Roberto Morato. O vice-presidente do Ibef-Campinas, Saulo Duarte Pinto Júnior, acrescentou: ”É unânime entre os executivos que um crescimento, que vai passar de 0,6% para 3% ou 4% ao ano, é muito bom”. Coletiva de apresentação dos premiados Morato fala aos jornalistas, no hotel The Royal Palm Plaza 4 IBEF EM REVISTA VENCEDORES DE 2003 Responsabilidade Social é um compromisso assumido pelo Ibef-Campinas. Tanto que sua diretoria decidiu criar este ano, o Destaque Responsabilidade Social. A iniciativa foi bem recebida porque tem o objetivo de premiar a empresa que desenvolve projetos socialmente responsáveis nesta área, capaz de ouvir os interesses das diferentes partes e conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos. A Responsabilidade Social vem somar-se a outros Destaques do Ano, nas categorias Mercado Financeiro, Comércio & Serviços, Indústria e Empresa Brasileira. Conheça um pouco da história dos premiados e suas empresas. Responsabilidade Social A Fundação Educar DPaschoal (representada por José Luzia Molina, na foto) foi criada em 1989, com objetivo de concentrar as atividades de filantropia da DPaschoal em ações de caráter estratégico, tendo como foco a educação. A Academia Educar é um programa com duração de 12 meses, voltada aos jovens de 13 a 17 anos, buscando estímulos adequados para que eles desenvolvam suas competências e ideais solidários para um mundo melhor. A Editora Educar publica livros infanto-juvenis e para adultos, estimulando a transmissão de valores, o voluntariado e o prazer pela leitura. Já foram publicados mais de 50 títulos e distribuídos quase 14 milhões de livros, em parceria com empresas e instituições através da Lei de Incentivo à Cultura. Todos os livros são doados para escolas e instituições com abrangência nacional. Outro projeto é o Trote da Cidadania, que tem como objetivo substituir trotes violentos por ações sociais e despertar nos universitários o espírito da cidadania. Mantém parcerias com prêmios como Ethos Valor (concurso nacional para universitários sobre Responsabilidade Social das empresas), Sócio-Educando (premiação para juristas comprometidos com a reintegração social de jovens infratores) e a Feac Jornalismo (concurso para jornalistas que publicam matérias sobre o desenvolvimento do campo social). OS DESTAQUES DO IBEF EM 2003 Mercado Financeiro O prêmio Destaque foi para Antonio D. Rubbo (foto), superintendente de Contas do BankBoston, o sétimo maior conglomerado financeiro dos Estados Unidos, com aproximadamente US$ 200 bilhões em ativos e 2 mil agências em 20 países. Rubbo gerencia este grupo seleto de clientes do BankBoston Campinas. Formado em Administração de Empresas pela PUC-SP em 1982, com pós-graduação em Controladoria pela FGV e em Economia de Empresas pela PUCCampinas, Rubbo atua no mercado financeiro desde 1981, tendo iniciado suas atividades como Assistente de Gerência. Começou a atuar no mercado financeiro de Campinas a partir de 1985 e seis anos depois, em 1991, ingressou no BankBoston como gerente de Contas Sênior em 2000, assumiu o cargo de Superintendente. O BankBoston possui atualmente uma rede de 60 agências distribuídas por um território que gera cerca de 90% do PIB brasileiro. Comércio & Serviços A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) foi eleita Destaque da categoria Comércio & Serviços. A empresa, que tem sua sede em Campinas, atua no interior paulista na distribuição de energia elétrica para mais de oito milhões de pessoas (população igual a de um país como a Áustria ou a Suíça), totalizando aproximadamente 3,1 milhões de clientes em 234 cidades. Sozinha, a CPFL distribuiu 20% de toda a energia elétrica consumida no Estado de São Paulo e 6,5% de toda a eletricidade utilizada no Brasil. Esses números colocam a Companhia como a 4a empresa do setor elétrico brasileiro. Ano passado, a empresa distribuiu cerca de 19 mil Gwh dentro da sua área de atuação que envolve cidades de Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Araraquara, Piracicaba, Marília, São Carlos, Franca, Americana, Araçatuba, Barretos, Paulínia, Jaú, Matão, Bebedouro e Santa Bárbara D´Oeste, entre outras. Na foto representando a empresa, Helio Viana recebe o prêmio. Indústria A Mahle Metal Leve S.A. é uma empresa do Grupo Mahle e fornece produtos para as principais montadoras de veículos. A empresa se destaca por ser um modelo empresarial num mercado altamente competitivo, concentrando esforços em tecnologia da qualidade e na formação de recursos humanos e sua sólida estrutura financeira. Com oito mil funcionários distribuídos em oito fábricas instaladas no Brasil, sendo duas delas na região de Campinas (uma em Mogi Guaçu e outra em Indaiatuba), a Mahle produz pistões, anéis, bronzinas, bielas, sistemas de trem de válvulas, filtros automotivos, peças sinterizadas, além de componentes de motores. Os produtos são fornecidos para montadoras como Volkswagen, Audi, BMW, John Deere, Porsche, Opel, Toyota, Ford, General Motors, Fiat, entre outras. O Grupo conta ainda com um Centro de Tecnologia em São Paulo e um Centro de Distribuição em Limeira, que atende todo os mercados de reposição nacional e do exterior, especialmente América Latina, África e Oriente Médio. Recebeu o prêmio pela Mahle, o diretor financeiro Axel Brodd. Empresa Brasileira O grupo Campneus é uma rede brasileira de 40 lojas próprias e outras 30 no sistema de franquia, que empregam 370 funcionários. É um nome sólido que nasceu em Campinas, se espalhou por toda a região e hoje está em todo o País. O sucesso se deve a um nome: João Faria (na foto com o seu prêmio), 59 anos, formado em Administração de Empresas. A trajetória do empresário começa na década de 70, quando recémchegado à Campinas, distribuía produtos da marca Sambra (óleo e margarina) e o sorvete Rico. A Sambra decidiu paralisar as atividades e Faria partiu para novos desafios. Montou a primeira loja da rede em 1975 em Campinas, que vendia produtos da então marca Dunlop (depois encampada pela Pirelli). Um ano de mercado mostrou-lhe a viabilidade do empreendimento. Faria abriu mais cinco lojas em Americana, Piracicaba, Mogi Guaçu, Poços de Caldas e a segunda unidade em Campinas. Foi então que o empreendedor ingressaria em outras atividades, como agrícola, pecuária e hotelaria. Os negócios agrícolas compreendem 4 mil hectares de terra, sendo 2,2 mil hectares para produção de café e borracha. Parte do empreendimento é destinado à pecuária. Lemos e Associados Advocacia Av. José de Souza Campos, 619 Cep: 13025-320 • Campinas • São Paulo • Brasil E-mail: [email protected] Tel.: (19) Fax: (19) 3755-7100 3251-2986 www.lemosassociados.com.br IBEF EM REVISTA 5 Troféus Equilibrista e Destaques A NOITE DE GALA DO U ma noite de gala, com convidados especiais, elegantes e alegres. A festa de entrega dos prêmios Equilibrista e Destaques 2003, promovida pelo Ibef-Campinas, foi um show de bom gosto, charme e competência. Cerca de 450 associados, convidados, homenageados e patrocinadores participaram de uma cerimônia já incorporada ao calendário social de Campinas e toda a região. A cerimônia foi marcada por emoção, beleza e muita descontração. Os convidados foram recebidos, no dia 7 de novembro, no salão social da Sociedade Hípica de Campinas, com um coquetel de boas vindas. A decoração impressionava logo na entrada. Árvores de Natal e muitas luzes deram o clima de comemoração natalina. Rosas vermelhas embelezaram as mesas do salão de jantar. A entrega dos prêmios teve início por volta das 21h30 com um breve discurso do mestre de cerimônia, Dines Schaffer, sobre os 13 anos do prêmio. Em seguida, o presidente do Ibef-Campinas, José Roberto Morato, saudou os convidados e deu início à entrega dos prêmios a cada um dos vencedores. Cada ganhador contou um pouco de sua história e da emoção em receber o prêmio. Todos, depois da cerimônia de entrega, foram convidados ao jantar preparado pelo Buffet Cláudia Porteiro. A Banda Tony e Cia. embalou o jantar e animou a noite. Os convidados dançaram ao som de vários hits que marcaram as décadas de 70, 80, 90 e até chegar ao samba, rumba e outros ritmos. Homens e mulheres receberam da banda, óculos escuros, pandeiros, chocalhos e fitas de néon (que brilham) para embalar a dança. A descontração tomou conta do salão até o começo da madrugada. Todos se divertiram e riram bastante com a brincadeira. Outros convidados também saíram contentes da festa. Houve sorteio de brindes durante o jantar. Os brindes foram doados pelas empresas associadas do Ibef-Campinas. A festa teve o patrocínio do Itaú BBA. Saulo Duarte e José Roberto Morato recepcionam os convidados Luiz e Rosemary Furlan e Célia e Armindo Dias Roberto Morato, Ronaldo Fionni e Magno Barcellos. Ao fundo equipe Itaú BBA Dines Schaffer, mestre de cerimônia da noite e ganhador do prêmio Destaque Reconhecimento Ibef Luiz Tonon, Guilherme Campos Filho e Romeu Santini 6 IBEF EM REVISTA OS PREMIADOS 2003 Diretora Antonia Maria Zogaeb deu o tom feminino na apresentação da festa Ana Maria Fantini, Regina Sanches, Rita Dela Coleta, Marisa Morato e Marília Castro Convidados, homenageados e associados lotam o Salão da Hípica Banda no palco e público na pista: animação total Banda descontraiu o público até a madrugada Vista geral da pista de dança IBEF EM REVISTA 7 Palestra VICENTE ANDREU GUILLO FALA SOBRE RECUPERAÇÃO DE UMA EMPRESA PÚBLICA F defendíamos quando estávamos na oposição”, lembrou. tempo à frente de uma 2000 da CPFL. A experiência e as diferenças de uma empresa empresa pública, possa ter pública e privada foram assuntos da sua palestra. “Eu penso atendido e respondido aos que a busca pelo resultado e pela eficiência está muito mais interesses da população e do presente na iniciativa privada e muitas vezes é descuidada no empresariado. As palavras poder público”, disse. oi uma experiência muito rica e espero Seu currículo também inclui atuação como diretor sindical que, durante o e membro eleito do Conselho de Administração de 1997 a são de Vicente Andreu O ex-presidente da Sanasa explicou que durante a sua Guillo, ex-presidente da administração “muita coisa foi feita” e outras deixaram de Sanasa, convidado pelo ser concluídas. Uma questão importante que ele também Ibef-Campinas, através da destacou e que, na sua opinião, merece ser acompanhada sua Comissão de Assuntos Técnicos, a abordar o tema é a relação do poder publico com os empresários, Sanasa - Recuperação de uma Empresa Pública, em palestra principalmente no aspecto tarifário. “As tarifas de água, do realizada no dia 12 de novembro, no Hotel New Port, em setor comercial, produtivo de Campinas, historicamente, Campinas. assumiu um valor muito alto. Temos as tarifas mais caras e Andreu Guillo atuou na Administração Pública no período precisávamos buscar um equilíbrio de tal forma que a de janeiro de 2001 a outubro deste ano. “Uma oportunidade empresa possa oferecer o produto água em condições muito especial, por conta da minha trajetória junto ao PT e adequadas e que o setor produtivo possa abastecer-se da aos movimentos sindicais, de tornar realidade aquilo que tanto rede pública”, explicou Guillo. 14° CONGRESSO NACIONAL DOS EXECUTIVOS DE FINANÇAS (CONEF) O vice-presidente do Ibef-Campinas, Saulo Duarte Pinto Júnior, representou a diretoria regional do Instituto no 14o Congresso Nacional dos Executivos de Finanças (Conef). O evento reuniu cerca de 500 participantes de várias regiões do País, número próximo ao público que compareceu à edição anterior do Congresso, ano passado em Campinas. É o maior dos encontros promovidos pelo Ibef Nacional a reunir executivos, políticos, ministros, líderes da indústria, comércio e outras importantes personalidades da economia brasileira. A edição deste ano foi em Vitória (ES), nos 30 e 31 de outubro, e o tema central das palestras e debates foi: “A retomada do 8 IBEF EM REVISTA Desenvolvimento do Brasil”. “A realização do encontro em Espírito Santo reforçou a presença da diretoria regional no Estado. Mas, teve também uma boa repercussão junto às demais seccionais pelo tema atual e num momento singular da vida nacional”, disse Saulo. Ele elogiou a expressividade das palestras para o desenvolvimento do País. “As palestras foram muitos boas, especialmente o 3o painel sobre o Funding do Desenvolvimento. O palestrante Octávio de Barros, economista-chefe do Bradesco, traçou um perfil do Brasil atual e para os próximos anos baseados em números que o banco trabalha. Sua apresentação foi de uma profundidade e tanto”, disse. Outras palestras que chamaram a atenção de Saulo foram a do consultor econômico Raul Velloso sobre as perspectivas do Brasil com a Reforma Tributária e a Política Fiscal e também a do vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, Marcos Cintra de Albuquerque, o defensor do Imposto Único. O ponto alto do Conef, segundo Saulo, foi a entrega do prêmio Equilibrista, dado pelo Ibef Nacional. Representantes das secionais de todo o País, inclusive os de Campinas, escolhem e premiam uma personalidade na comunidade de negócio, seja ele do setor público ou privado, que se destaca no âmbito nacional. O Equilibrista nacional foi para Roger Agnelli, diretorpresidente da Companhia Vale do Rio Doce. Palestras ESPECIALISTAS ABORDAM SUCESSÃO E GOVERNANÇA NA EMPRESA FAMILIAR Renato Bernhoeft O maior especialista brasileiro em sucessão na empresa familiar, Renato Bernhoeft, fez uma palestra gratuita, no dia 13 de novembro, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim. Foi mais uma promoção do Ibef-Campinas que convidou Bernhoeft para falar sobre Sucessão e Governança na Empresa Familiar. O tema foi bastante oportuno. O público ouviu do palestrante como tem sido e deve ser, a evolução e profissionalização da família empresária, o código de ética e acordo societário, as etapas do processo de sucessão e seus principais obstáculos. Abordou ainda as alternativas para os herdeiros e como construir uma sociedade entre eles. Governança familiar, societária e corporativa, foram outros temas da palestra. Bernhoeft apresentou casos práticos e abriu o tema para debates. Ele já atendeu como consultor a mais de 200 empresas no Brasil e tem atuado também na Espanha, Portugal, México, Chile, Peru, Colômbia e Paraguai. Renato Bernhoeft, José Scomparin, Lilian Schibata, Antonio Carlos de Oliveira e Francisco J. Damelon Celso Varga Q uem melhor para falar sobre gestão familiar se não aquele que acompanhou a trajetória dos negócios desde o tempo do seu avô até assumir o comando da empresa e fazer dela uma das maiores do setor? Celso Varga, expresidente da Freios Varga, foi convidado pela Comissão de Empresas Familiares do IbefCampinas, a apresentar o case da sua empresa. Sua apresentação, no dia 18 de novembro, arrancou aplausos da platéia. Celso Varga lembrou sua história na empresa de 1945 a 1997 quando foi vendida pela família. Foi logo dizendo: “O risco de uma empresa familiar é fazer uma gestão baseada no nepotismo. Ser da família não é requisito para ser da empresa. O fato é que isso nem sempre é feito, o que ocasiona problemas”, disse ao público que compareceu ao Hotel Ermitage Boulevard, em Campinas. O empresário lembrou que existe a tendência da família crescer mais rápido que a empresa e assim ficar inchada. “A empresa precisa ser enxuta e as empresas familiares que têm sucesso, são aqueles que sabem administrar”, argumentou Varga, que hoje se dedica a área de investimentos. Ele faz parte do conselho de duas empresas: a Kem Pack (embalagens) e a Fontovit (farmacêutico). Da Freios Varga, ele guarda boas lembranças. “Penso que temos que checar o tempo todo, se é hora de sair ou ficar na empresa. Tivemos que olhar para frente e sair da Freios Varga, foi uma estratégia para um novo investimento”, explicou. Celso Varga IBEF EM REVISTA 9 MOMENTO CULTURAL EM CAMPOS DO JORDÃO Artigo de Marialice Pedroso* A visita dos associados do Ibef-Campinas, no dia 28 de setembro, ao Palácio Boa Vista, em Campos do Jordão, foi uma oportunidade de enriquecimento cultural. A residência de verão do governo do Estado de São Paulo, vizinha à capela de São Pedro, conta com um rico acervo de obras de arte e ainda brinda os visitantes com uma vista panorâmica da Serra da Mantiqueira. O palácio foi projetado nos anos 30 e levou um longo tempo para ser construído. Consiste numa interpretação do estilo Tudor e feito sob encomenda do ex-governador Ademar de Barros. Concluído e inaugurado em 1964, quando o interventor federal assumiu o governo do Estado de São Paulo, o palácio tem autoria do arquiteto Georg Przyrembel, um polonês radicado em São Paulo desde 1912. Participante discreto da Semana de Arte Moderna, o arquiteto é também autor de diversos projetos em modelo neocolonial muito apreciado pela burguesia brasileira no início do século 20. O palácio foi aberto à visitação em 1970 e reúne obras de arte moderna, bem como prataria, arte sacra e mobiliário de diversos estilos. Entre os artistas modernos representados estão Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Djanira, Vicente Rego Monteiro, Volpi e Victor Brecheret. Completam a coleção , peças do mobiliário mineiro e exemplares de origem francesa, bancos executados pelo Museu de Artes e Ofícios de São Paulo, móveis de estilo D. João V, imperial, Art Déco, etc. Também exibe lustres em cristal Bacarat, louça Companhia das Índias, pia em louça inglesa, a compor um conjunto de peças que justifica uma visita e representa uma parte dos atrativos da cidade. No lado externo e junto ao jardim fica a capela construída em linhas modernas. A transparência das paredes revela e integra a paisagem montanhosa da região com a arquitetura. * Arquiteta pela PUC-Campinas, Mestre em História da Arte e Doutora em História pela Unicamp. GEAC: COLABORAR É UM EXERCÍCIO DE CIDADANIA P ense o quanto seria bom ajudar crianças e adolescentes carentes sem comprometer seu orçamento. A contribuição vem de uma parte do seu Imposto de Renda, um valor pequeno, mas com um grande propósito: o de ajudar os mais necessitados de atenção. Saiba que isto é possível graças ao trabalho desenvolvido pelo Grupo de Empresários Amigos das Crianças (Geac). Fundado em agosto de 1997, o Grupo tem desenvolvido uma campanha junto às empresas e cidadãos de Campinas a fim de sensibilizá-los para o envolvimento comunitário em favor das crianças e adolescentes. O Ibef-Campinas foi convidado a participar da campanha de arrecadação de recursos que são depositados em uma conta do Fundo Municipal para Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (FMDDCA). As doações são feitas através da destinação do Imposto de Renda devido - 1% no caso das empresas e 6% para pessoas físicas. Os recursos depositados no Fundo são utilizados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que por sua vez, faz o repasse para programas executados por entidades sociais da cidade. O Geac arrecadou de 1997 a 2002, recursos da ordem de R$ 7,5 milhões, fundamentais para que o 10 IBEF EM REVISTA Fundo da Criança possa atender cerca de 150 ações de atenção à criança e ao adolescente e seus familiares em Campinas. A convocação do Geac é para o exercício da cidadania. O contribuinte decide que uma parte do seu imposto, que seria pago ao governo federal, possa permanecer em Campinas e beneficiar o município, onde todos que pagam o imposto vivem ou têm seus negócios, segundo Paulo Pinese, coordenador do Geac e associado do Ibef-Campinas. Ele explica que não há custo adicional às empresas e nem às pessoas físicas. Basta entrar no site www.campinas.sp.gov.br e acessar o link do Fundo Municipal para a Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente, até o final do mês de dezembro. H omenagem JOSÉ ROBERTO MARCUSSI Fevereiro Janeiro ANIVERSARIANTES 01 02 03 04 04 06 07 08 10 11 11 12 14 16 16 16 16 16 16 17 21 25 27 28 28 30 30 31 31 31 José Antimo Conde Franciane Villar Leon Krol Jr. Reginaldo Antonio de Souza Rubens Della Volpe Marco Antonio Silva Costa Eduardo Camargo Lippmann Sebastião Carlos Ribeiro José Antonio Suzigan João Carlos de Lima João Carlos Godoy Moreira Ricardo Zampieri Luis Antonio Bianco Pedroso Daniel Fontana Grippa Danilo Camilo Luiz Simões da Cunha Marcelo Zanetti Godoy Paulo Henrique Medici Wellington César Souto Maria Auxiliadora Moraes Amiden Antonio Carlos Saraiva Paulo Oshiro Paulo Vasconcellos Nilson Arcolini Rogério Minenti Miniquielo Afonso Celso Cintra Bispo Valdinir Francisco Sorrenti Antonio Soares Abreu José Tomás Gimeno Sabater Sandro Roberto de Oliveira 01 01 01 02 02 04 04 05 06 07 07 08 09 10 10 11 12 13 13 14 15 16 17 18 18 18 20 20 20 20 21 21 22 25 25 25 25 26 26 26 27 28 28 Francisco Antonio Prieto Jair Pontes Patricia Diniz Paiva Adilson Francisco Rosa João Dourival Galhardo Israel Domingos Bacas Viviane de L. Morelato Minto Oswaldo Morales Filho Milton Gomes Pacheco Gustavo Henrique Zanotto José Roberto Carvalho Valdir Ferroni Adauto Pedroso João Carlos Pinto Nilson Theodoro Antonio Carlos Meneghin Antonio Carlos de Campos Luis Gonzaga Dias Antonio Marcos Alves de Souza Aires Roberto Cardoso Almeida Amauri César Rossi Luiz Eduardo de Carvalho Nelson Trevilato Arnaldo Toledo Aguiar Ricardo Gorayb Sergio Augusto Amalfi Edison Bochemi Nildo Bortoliero Osvaldo Pizano Sandrimarcio Castro Edigard Piovezan Osvaldo Aparecido Geniselli Juliana Simôes Adelmo Emerenciano da Silva Gilmar Tabai Jackson Tadeu Ninno Soares José Osnir Perossi Emilio Carlos de Sousa Aragon Julia Maria Ribeiro Florezi Paulo Pinese Regina Coeli Velten Antonio Carlos Razza Silvio Jose Broglio Quem teve a oportunidade de conviver com José Roberto Marcussi compreenderá perfeitamente essa singela homenagem. Ativo dirigente empresarial, cumpria o segundo mandato como Diretor de Relações Externas do Ibef-Campinas e era conselheiro do Ciesp-Campinas. José Roberto deixou um estilo de trabalho e atuação profissional. Ele era elegante no trato com as pessoas, educado, sempre com uma postura direta e objetiva. Infelizmente, José Roberto Marcussi nos deixou prematuramente neste final de novembro. A classe empresarial da região de Campinas e todos aqueles que puderam conviver mais de perto, seus amigos e familiares, sabem que José Roberto Marcussi deixará para sempre uma profunda saudade da sua presença. Novos Sócios • Danilo Camilo KSB Bombas Hidráulicas S. A. • Felipe César Monte Gomes Unibanco Aig Seguros e Previdência S. A. • Franciane Pinheiro Vilar Leger Recursos Humanos. • João Bosco Dias Pinheiro Alibra Ingredientes Ltda. • Luis Alexandre Marini PricewaterhouseCoopers. • Luiz Fernando Andrade dos Santos BankBoston. • Marco Antonio Colitti Acropfiles Organização e Guarda de Documentos Ltda. • Maurício Colitti Acropfiles Organização e Guarda de Documentos Ltda. • Ricardo Zampieri Cleartech Ltda. • Sérgio Luis de Souza Soufer Industrial Ltda. • Wilson Felipe Samara Direta Campinas Engenharia e Representações Ltda. Novidades • O novo site do Ibef-Campinas já está no ar através do endereço www.ibefcampinas.com.br • O agradecimento do Ibef-Campinas a Paulo Gabarra, da Viva Equipamentos, que gentilmente cedeu um equipamento de ar-condicionado para climatizar o palco na festa do Equilibrista 2003. • Agradecimento também ao Studio W, que gentilmente maquiou as recepcionistas que trabalharam na cerimônia de entrega do Prêmio Equilibrista 2003. • A secretaria do Ibef-Campinas entrará em férias coletivas no período de 22 de dezembro, devendo retornar em 22 de janeiro de 2004. IBEF EM REVISTA 11 Entrevista PERFIL POLIVALENTE É A MARCA DO EQUILIBRISTA 2003 Luiz Antonio Furlan Um dos mais jovens executivos a receber o prêmio Equilibrista, Luiz Antonio Furlan, tem um currículo de impressionar até os mais experientes. Aos 46 anos, ele acumula experiência nas áreas de Controladoria e Administração Financeira em empresas bem sucedidas. Furlan é hoje um executivo de destaque no Grupo Arcel, que tem como presidente o empresário Armindo Dias. Ele assumiu em 1998, a função de operacionalizar a holding do Grupo. Foi o responsável por outros projetos que permitiram a expansão do Grupo para novos negócios: o de concessionárias de veículos e hotelaria. “Quando se prepara para administrar qualquer tipo de atividade é preciso ter uma noção do que acontece em todos os ramos, dentro da sua própria empresa. É preciso ter um conhecimento geral”, diz Furlan. O seu currículo polivalente foi um dos motivos para a sua escolha como ganhador de um prêmio de tamanha expressão regional. Veja a entrevista do Equilibrista 2003. Ibef - O que representa para o sr. ganhar o maior prêmio regional do setor de Finanças? Furlan - É motivo de muito orgulho e satisfação. É fruto de trabalho sim, mas ser destaque é importante, sobretudo, quando se trata de uma região como a de Campinas, onde a seccional Ibef reúne executivos de empresas que têm um peso significativo no PIB. Ser escolhido o Equilibrista do ano me deixou bastante orgulhoso. Ibef - Porque o sr. acredita que foi escolhido como Equilibrista 2003? Furlan - Um pouco de tudo. Nós atuamos de maneira muito transparente e ética. O Grupo Arcel tem destaque nas cidades que atua e em toda a região. Em 2003 a economia passou por momentos bastante críticos e estamos mantendo as operações, o crescimento e, de certa forma, isto cria um destaque. Eu costumo estar sempre presente nos eventos do Ibef e isto também acaba ajudando. Ibef – Como são balizadas as suas ações no dia-a-dia no grupo onde o sr. atua? Furlan – Trabalhamos muito as informações que circulam no mercado e acompanhamos como ele reage, dia-a-dia. Hoje, temos que trabalhar no curto prazo, não temos grandes perspectivas de médio e longo. Para administrar no curto prazo, onde as coisas são muito instantâneas, é preciso estar verificando o que está acontecendo ontem, para analisar o que está acontecendo hoje e programar o amanhã. O mais importante, na atuação de finanças, é conseguir antecipar o máximo que puder uma ocorrência. Ibef - Então o que baliza as ações do dia-a-dia é olhar para onde caminha o mercado? Furlan – Exatamente. Antigamente tinha-se a perspectiva de estudar com mais prazo e hoje estamos trabalhando curtíssimo prazo. O cenário hoje é extremamente globalizado, qualquer coisa que acontece no exterior tem impacto quase que imediato nas nossas atividades e nas decisões. A troca de governo que tem uma tendência diferente, faz com que o executivo fique esperando qual será a linha que será seguida e depois a seqüência disto. É preciso estar a cada momento identificando para onde é que a nossa economia caminha. Ibef - Então ser um executivo de Finanças nessa montanharussa que é a economia brasileira, é realmente um posto para um Equilibrista. Ou seja, como mostra a imagem do troféu, uma pessoa se equilibrando em cima de uma moeda? Furlan – Quando recebi o título eu disse brincando que é preciso ser o circense inteiro. Tem hora que o executivo precisa ser o mágico, ter que ser um equilibrista, fazer adivinhações. É preciso estar vivendo todas estas circunstâncias ao mesmo tempo. 12 IBEF EM REVISTA Ibef - O sr. diria que os métodos de gestão financeira têm se alterado nos últimos anos e de que maneira? Furlan - A gestão das empresas tem que acompanhar o que acontece no mercado. Se o mercado é evolutivo, se modifica constantemente e enfrenta cenários diferentes a cada momento, todos têm que se adaptar, desde a menor das empresas até a maior delas. É uma exigência natural de sobrevivência. Hoje, as coisas são muito instantâneas e todas as estruturas se preparam para ter a resposta o mais rápido possível dentro do cenário. Ibef - Sabemos que o sr. é um freqüentador assíduo dos eventos do Ibef. Como os eventos contribuem para o seu dia-adia? Furlan - Temos uma obrigação profissional de estarmos atualizados com as coisas que estão ocorrendo. Estes eventos do Ibef agregam informações, mostrando exemplos de pessoas que têm experiências em segmentos específicos e sempre é bom aprender. Tenho levado para o Grupo Arcel um pouco dessas experiências tentando aplicar os conhecimentos no que fazemos. Ouvir alguém que tem experiência especifica e até melhor que você naquela área é importante. Você acaba sempre aprendendo e tirando proveito disso. Ibef – Chama a atenção no seu currículo profissional a sua polivalência. Isso ajuda na sua atividade e de que maneira? Furlan - Quando se prepara para administrar qualquer tipo de atividade é preciso ter uma noção do que acontece em todos os ramos dentro da sua própria empresa. É preciso ter um conhecimento geral. Felizmente a minha formação me permitiu estar em quase todos estes setores e acompanhar isso. Cria-se uma capacidade de analisar sempre o processo causa e efeito. Ibef - O sr. é um dos ganhadores mais jovens do prêmio Equilibrista. A sua carreira começou muito cedo? Furlan - Eu tenho 46 anos. Desde cedo atuei em empresas que sempre cresceram e isso enriquece o currículo. A experiência faz com que o profissional trafegue pela carreira relativamente com sucesso. É o que faz estar aqui hoje. Penso que já fiz alguma coisa, tenho muito para fazer e quero ter mais uns 30 anos de experiência pela frente. Ibef - Como sr. citou o crescimento, quais as suas perspectivas para 2004 para economia nacional e regional? Furlan – 2003 foi um ano difícil, onde aguardamos as diretrizes do nosso governo e como os mercados reagiriam. Estamos enxergando 2004 como um bom ano com uma boa expectativa. O mercado brasileiro voltou-se para a exportação, uma fonte de recursos que o Brasil precisa. O acordo com o FMI é uma atitude de conforto para o mercado e deve fazer com que os investimentos venham para o País. O que precisamos no final é um mercado interno mais aquecido, com mais recursos para que possamos evoluir.