Torneio de Tênis - 3
Destaques e almoço com a Imprensa - 4 e 5
Palestras - 8 e 9
Entrevista com Equilibrista 2003 - 12
Campinas
IBEF EM REVISTA
Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas
Edição n° 78 - Dezembro/2003
A FESTA DA PREMIAÇÃO
Decoração também foi um
dos pontos altos da festa
Luiz Furlan recebe troféu Equilibrista 2003 de
Antonio Roberto Raven (premiado em 2002)
Expediente
O Ibef – Instituto Brasileiro de Executivos de
Finanças é uma instituição sem fins lucrativos que
reúne os principais executivos de finanças do
País e tem como objetivo o desenvolvimento
profissional e social através do intercâmbio de
informações técnicas, dos interesses comuns nos
negócios, da efetiva participação, da
representatividade institucional e da formação de
opinião. No Brasil, o Ibef associa cerca de 4.500
executivos com seccionais em Campinas,
Araraquara, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo,
Paraná, Santa Catarina, Ceará e Distrito Federal.
Na área internacional, é filiado à IAFEI
International Association of Financial
Executives Institute, com sede em Zurich, na
Suíça reunindo 26 países, com um total de 46.000
membros.
Diretoria Executiva Campinas – 2003/2004
Presidente:José Roberto Morato
Vice Presidente: Saulo Duarte Pinto Júnior
Dir. Secretário: Antônio Horácio Klein
Diretor Tesoureiro: Nildo Bortoliero
Dir. de Admissão e Freqüência: Edigard Piovezan
Diretor Técnico: Dines Schaffer
Dir. de Desenvolvimento: Antonia Maria Zogaeb
Diretor Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto
Diretor Relações Externas:
José Roberto Marcussi (in memorian)
Diretores Vogais
Indústria: Marcos Mello Mattos Haaland
Comércio: Osvaldo Pizano
Organismos Públicos: Paulo Vasconcellos
Mercado de Capitais: Henrique R. C. Sperândio
Serviços: Roberto Wagner Promenzio
Entidades Bancárias: Pedro Z. Milioni Filho
Entidades Financ. não Bancárias: Fábio .S. Gatti
Securitárias: Pricila Coghi Medina Marco
Treinamento: Julio Pugliesi
Agronegócios: José Roberto Migotto
Energia e Meio Ambiente: Adauto Pedroso
Informática: Daniel Maçano Junior
Conselho Fiscal Efetivo: Oswaldo M. Collado,
Edison Bochemi e Viviani Bovo
Conselho Fiscal Suplente: Marcel Suzigan,
Osvaldo Davanço e Joaquim Carlos Dias
Diretores Adjuntos: Agnaldo José Pillon;
Douglas Puccia; Jorge Henrique de Mello Barreto;
Paulo Rogério da Silva Caetano; Francisco
Danelon; Antonio Roberto Raven; Luíz Antonio
Furlan; José Antonio Suzigan; José Francisco
Marsigli; Milton Fernandes; José Osnir Perossi e
José Florêncio da Costa.
Coordenadores de Comissões
Social: João Carlos Pinto
Adm. e Freqüência: Antonio B. Morey Jr.
Ética: Amílcar Amarelo
Relações Públicas: Salem Bechara Maluf
Assuntos Técnicos: João Batista Pereira Jr.
Empresas Familiares: Antonio Donizetti Rubbo
Responsabilidade Social: Arnaldo Ap. Rezende
Recursos Humanos: Erney Feltrin
Integração Universidades: Amílcar José Fávero
IBEF EM REVISTA
Tiragem: 1.000 exemplares
Publicação bimestral do Ibef-Campinas
Av. Anchieta, 173, 10o andar, Cj. 108,
Campinas – SP CEP – 13.015-903
Fones:(19) 3233-0902 e 3232-7365/Fax: 3233-1851
Site: www.ibefcampinas.com.br
E-mail: [email protected]
Coordenação Editorial: Antônio Horácio Klein
Jornalistas Responsáveis: Edécio Roncon
(MTb 16.114) e Vera Graça (MTb 17.485)
Apoio: Liê D´Ottaviano
Produção Editorial: Roncon & Graça Comunicações
Site: www.rongra.com.br
2 IBEF EM REVISTA
E-mail: [email protected]
Editorial
CONFIANÇA EM 2004
José Roberto Morato - Presidente Ibef - Campinas
C
hegamos ao final de mais um ano
de muito sucesso, grandes
conquistas e muitas realizações
para o Ibef-Campinas. Como sempre,
tivemos a dedicada e constante
participação dos conselhos, comissões,
diretorias e associados, com o objetivo
de cumprirmos as metas que foram
definidas no início do ano. As contínuas
mudanças que ocorrem em nosso País e
no mundo, a transparência e ética nos
negócios, uma sociedade mais
participativa e governança corporativa,
têm motivado o nosso Instituto a realizar
seminários e palestras para a reflexão
de nossos associados. Em 2003,
tivemos um expressivo número de
eventos. No total foram 50, sendo 42
técnicos e 8 sociais, incluindo a nossa
festa de premiação do Equilibrista e
Destaques que aconteceu em 7 de
novembro, com participação recorde e
brilhantismo de sempre.
O Ibef-Campinas continua muito
atuante em toda a nossa Região
Metropolitana. Neste ano o nosso
Instituto esteve 255 vezes presente na
mídia, quer em forma de reportagens,
notas ou opiniões em assuntos
econômicos e financeiros. Temos
sempre nos colocado à disposição para
cooperar com todas as entidades,
associações e órgãos públicos, para a
divulgação de assuntos de interesse de
nossa sociedade.
Responsabilidade Social continua
sendo uma grande preocupação do Ibef,
que normalmente faz doações para
instituições de assistência às crianças
carentes e outras entidades beneficentes.
A confiança e a credibilidade são
demonstradas pela comunidade que tem
patrocinado financeiramente todos os
eventos de nosso Instituto. Nosso muito
obrigado a todos aqueles que patrocinam
e apóiam nossos eventos.
Estamos otimistas em relação ao
ano de 2004 e muito confiantes de que
será melhor que 2003. Esperamos que
seja um ano de crescimento econômico,
com geração de novos empregos e que
todos nós possamos continuar a exercer
a nossa Responsabilidade Social. Quero
aproveitar esta oportunidade e desejar
a todos e também aos seus familiares
sinceros votos de Feliz Natal e Ano Novo
cheio de realizações, saúde, harmonia
e principalmente muita paz.
Um grande abraço.
AGRADECIMENTOS
A equipe do Ibef em Revista, sob a Coordenação Editorial de Antônio Horácio
Klein, agradece o apoio e a colaboração dos associados. Na foto, Klein e a
Assistente da Diretoria, Liê D’Ottaviano (ao centro), com os responsáveis pela
produção editorial da publicação e Assessoria de Comunicação do Ibef-Campinas,
jornalistas Vera Graça e Edécio Roncon.
2 IBEF EM REVISTA
TORNEIO DE TÊNIS CONTA COM PARTICIPAÇÃO
DO MEDALHA DE PRATA DE WINNIPEG
O
Torneio de Tênis promovido pelo
Ibef-Campinas foi um evento e tanto.
Participaram 42 jogadores divididos
em duas categorias: avançado e
intermediária. Os jogos começaram às 8
horas e terminaram no final da tarde, por
volta das 16h30, com direito a prêmios e até
sessões de massagem para ajudar a manter
a forma e a resistência dos atletas.
Os campeões na categoria avançada
foram: Paul Connoly (Medalha de Prata nos
Jogos Panamericanos de Winnipeg em
1999) e Walther Hermann. Na categoria
intermediária venceram Edson Marco e
Claudio Germek.
O Ibef-Campinas também agradece aos
patrocinadores do torneio: a Deloitte e o
Unibanco AIG.
Milton Fenandes, Paulo Pinese (Deloitte),
Roberto Morato, Walmir Plaza (Unibanco
AIG) Saulo Duarte e João Soares
Walmir Plaza, Milton Fernandes, Edson
Marco, Paulo Pinese, Antonio Salomon Jr.
e Rodrigo Costa
Álvaro Priviatto, Roberto Morato,
Amílcar Amarelo e Edigard Piovezan
Mark King, Paul Conolly e Milton Fernandes
(organização)
Marcos Haaland, Roberto Haro, Fabio
Gatti e Oswaldo Collado
Paulo Pinese, Paul Conolly, Walther
Hermann e Walmir Plaza
Nilson Arcolini e Mark King
Paulo Pinese, Paul Conolly, Walther Hermann,
Walmir Plaza, Roberto Morato, João Soares e
Saulo Duarte
PENTEADO & ROMANINI
AUDITORES INDEPENDENTES
13 ANOS DE SUCESSO EM CAMPINAS E REGIÃO
Rua dr. Antonio da Costa Carvalho, 325 – Cambuí – Campinas
Tel. (019) 3254-6546 • e-mail: [email protected]
IBEF EM REVISTA
3
ALMOÇO COM
A IMPRENSA
J
ornalistas de Campinas e região participaram
da coletiva seguida de um almoço promovido
pelo Ibef-Campinas, com o objetivo de apresentar
os ganhadores dos prêmios Equilibrista e Destaques
2003, bem como fazer um balanço econômico deste
ano e também uma projeção para o próximo e uma
confraternização entre a diretoria da entidade com a
Imprensa. As mídias Internet, TV, Jornal, Revista e Rádio,
estiveram todas representadas no encontro realizado
no dia 5 de novembro, no The Royal Palm Plaza.
O presidente do Ibef-Campinas, José Roberto
Morato, apresentou aos repórteres, os executivos
eleitos e também explicou a importância deste prêmio.
Os premiados falaram sobre sua trajetória na empresa.
Os jornalistas aproveitaram a presença dos
executivos de Finanças para fazer um balanço da
economia atual e as perspectivas para o próximo ano.
As opiniões representaram notícias na mídia.
“A previsão é de que 2004 será bem melhor que
este ano, com Produto Interno Bruto (PIB) maior entre
3% e 4%, a inflação entre 6% e 7% e a balança
comercial com superávit. A tendência é que as taxas
de juros também sejam reduzidas em 17% até o final
do ano e chegue a 14% em 2004”, analisou o
presidente do Ibef-Campinas, José Roberto Morato.
O vice-presidente do Ibef-Campinas, Saulo Duarte
Pinto Júnior, acrescentou: ”É unânime entre os
executivos que um crescimento, que vai passar de 0,6%
para 3% ou 4% ao ano, é muito bom”.
Coletiva de apresentação dos premiados
Morato fala aos jornalistas,
no hotel The Royal Palm Plaza
4
IBEF EM REVISTA
VENCEDORES DE 2003
Responsabilidade Social é um compromisso
assumido pelo Ibef-Campinas. Tanto que sua
diretoria decidiu criar este ano, o Destaque
Responsabilidade Social. A iniciativa foi bem
recebida porque tem o objetivo de premiar a
empresa que desenvolve projetos socialmente
responsáveis nesta área, capaz de ouvir os
interesses das diferentes partes e conseguir
incorporá-los no planejamento de suas atividades,
buscando atender às demandas de todos. A
Responsabilidade Social vem somar-se a outros
Destaques do Ano, nas categorias Mercado
Financeiro, Comércio & Serviços, Indústria e
Empresa Brasileira. Conheça um pouco da história
dos premiados e suas empresas.
Responsabilidade Social
A Fundação Educar DPaschoal
(representada por José Luzia Molina, na
foto) foi criada em 1989, com objetivo
de concentrar as atividades de
filantropia da DPaschoal em ações de
caráter estratégico, tendo como foco a
educação. A Academia Educar é um
programa com duração de 12 meses,
voltada aos jovens de 13 a 17 anos,
buscando estímulos adequados para
que
eles
desenvolvam
suas
competências e ideais solidários para
um mundo melhor. A Editora Educar
publica livros infanto-juvenis e para
adultos, estimulando a transmissão de valores, o voluntariado e
o prazer pela leitura. Já foram publicados mais de 50 títulos e
distribuídos quase 14 milhões de livros, em parceria com
empresas e instituições através da Lei de Incentivo à Cultura.
Todos os livros são doados para escolas e instituições com
abrangência nacional.
Outro projeto é o Trote da Cidadania, que tem como objetivo
substituir trotes violentos por ações sociais e despertar nos
universitários o espírito da cidadania. Mantém parcerias com
prêmios como Ethos Valor (concurso nacional para
universitários sobre Responsabilidade Social das empresas),
Sócio-Educando (premiação para juristas comprometidos com
a reintegração social de jovens infratores) e a Feac Jornalismo
(concurso para jornalistas que publicam matérias sobre o
desenvolvimento do campo social).
OS DESTAQUES
DO IBEF EM 2003
Mercado Financeiro
O prêmio Destaque foi para
Antonio D. Rubbo (foto),
superintendente de Contas do
BankBoston, o sétimo maior
conglomerado financeiro dos
Estados
Unidos,
com
aproximadamente US$ 200
bilhões em ativos e 2 mil
agências em 20 países.
Rubbo gerencia este grupo
seleto de clientes
do
BankBoston Campinas. Formado em Administração de
Empresas pela PUC-SP em 1982, com pós-graduação em
Controladoria pela FGV e em Economia de Empresas pela PUCCampinas, Rubbo atua no mercado financeiro desde 1981,
tendo iniciado suas atividades como Assistente de Gerência.
Começou a atuar no mercado financeiro de Campinas a
partir de 1985 e seis anos depois, em 1991, ingressou no
BankBoston como gerente de Contas Sênior em 2000, assumiu
o cargo de Superintendente. O BankBoston possui atualmente
uma rede de 60 agências distribuídas por um território que
gera cerca de 90% do PIB brasileiro.
Comércio & Serviços
A Companhia Paulista de
Força e Luz (CPFL) foi eleita
Destaque da categoria
Comércio & Serviços. A
empresa, que tem sua sede
em Campinas, atua no
interior
paulista
na
distribuição de energia
elétrica para mais de oito
milhões
de
pessoas
(população igual a de um país como a Áustria ou a Suíça),
totalizando aproximadamente 3,1 milhões de clientes em 234
cidades. Sozinha, a CPFL distribuiu 20% de toda a energia elétrica
consumida no Estado de São Paulo e 6,5% de toda a eletricidade
utilizada no Brasil. Esses números colocam a Companhia como
a 4a empresa do setor elétrico brasileiro. Ano passado, a empresa
distribuiu cerca de 19 mil Gwh dentro da sua área de atuação
que envolve cidades de Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São
José do Rio Preto, Araraquara, Piracicaba, Marília, São Carlos,
Franca, Americana, Araçatuba, Barretos, Paulínia, Jaú, Matão,
Bebedouro e Santa Bárbara D´Oeste, entre outras. Na foto
representando a empresa, Helio Viana recebe o prêmio.
Indústria
A Mahle Metal Leve S.A. é uma
empresa do Grupo Mahle e fornece
produtos para as principais montadoras
de veículos. A empresa se destaca por
ser um modelo empresarial num
mercado altamente competitivo,
concentrando esforços em tecnologia da
qualidade e na formação de recursos
humanos e sua sólida estrutura
financeira. Com oito mil funcionários
distribuídos em oito fábricas instaladas
no Brasil, sendo duas delas na região
de Campinas (uma em Mogi Guaçu e outra em Indaiatuba), a
Mahle produz pistões, anéis, bronzinas, bielas, sistemas de
trem de válvulas, filtros automotivos, peças sinterizadas, além
de componentes de motores. Os produtos são fornecidos para
montadoras como Volkswagen, Audi, BMW, John Deere,
Porsche, Opel, Toyota, Ford, General Motors, Fiat, entre outras.
O Grupo conta ainda com um Centro de Tecnologia em São
Paulo e um Centro de Distribuição em Limeira, que atende
todo os mercados de reposição nacional e do exterior,
especialmente América Latina, África e Oriente Médio. Recebeu
o prêmio pela Mahle, o diretor financeiro Axel Brodd.
Empresa Brasileira
O grupo Campneus é uma rede
brasileira de 40 lojas próprias e
outras 30 no sistema de franquia,
que empregam 370 funcionários. É
um nome sólido que nasceu em
Campinas, se espalhou por toda a
região e hoje está em todo o País.
O sucesso se deve a um nome:
João Faria (na foto com o seu
prêmio), 59 anos, formado em Administração de Empresas. A
trajetória do empresário começa na década de 70, quando recémchegado à Campinas, distribuía produtos da marca Sambra (óleo
e margarina) e o sorvete Rico. A Sambra decidiu paralisar as
atividades e Faria partiu para novos desafios. Montou a primeira
loja da rede em 1975 em Campinas, que vendia produtos da
então marca Dunlop (depois encampada pela Pirelli). Um ano
de mercado mostrou-lhe a viabilidade do empreendimento. Faria
abriu mais cinco lojas em Americana, Piracicaba, Mogi Guaçu,
Poços de Caldas e a segunda unidade em Campinas. Foi então
que o empreendedor ingressaria em outras atividades, como
agrícola, pecuária e hotelaria. Os negócios agrícolas compreendem 4 mil hectares de terra, sendo 2,2 mil hectares para
produção de café e borracha. Parte do empreendimento é
destinado à pecuária.
Lemos e Associados Advocacia
Av. José de Souza Campos, 619
Cep: 13025-320 • Campinas • São Paulo • Brasil
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IBEF EM REVISTA
5
Troféus Equilibrista e Destaques
A NOITE DE GALA DO
U
ma noite de gala, com convidados especiais,
elegantes e alegres. A festa de entrega
dos prêmios Equilibrista e Destaques 2003,
promovida pelo Ibef-Campinas, foi um show de bom
gosto, charme e competência. Cerca de 450 associados, convidados, homenageados e patrocinadores
participaram de uma cerimônia já incorporada ao calendário social de Campinas e toda a região.
A cerimônia foi marcada por emoção, beleza e
muita descontração. Os convidados foram recebidos,
no dia 7 de novembro, no salão social da Sociedade
Hípica de Campinas, com um coquetel de boas vindas.
A decoração impressionava logo na entrada. Árvores
de Natal e muitas luzes deram o clima de comemoração natalina. Rosas vermelhas embelezaram as
mesas do salão de jantar.
A entrega dos prêmios teve início por volta das
21h30 com um breve discurso do mestre de
cerimônia, Dines Schaffer, sobre os 13 anos do prêmio. Em seguida, o presidente do Ibef-Campinas,
José Roberto Morato, saudou os convidados e deu
início à entrega dos prêmios a cada um dos
vencedores.
Cada ganhador contou um pouco de sua história
e da emoção em receber o prêmio. Todos, depois da
cerimônia de entrega, foram convidados ao jantar
preparado pelo Buffet Cláudia Porteiro. A Banda Tony
e Cia. embalou o jantar e animou a noite. Os convidados dançaram ao som de vários hits que marcaram as décadas de 70, 80, 90 e até chegar ao samba, rumba e outros ritmos. Homens e mulheres receberam da banda, óculos escuros, pandeiros, chocalhos e fitas de néon (que brilham) para embalar a
dança. A descontração tomou conta do salão até o
começo da madrugada. Todos se divertiram e riram
bastante com a brincadeira.
Outros convidados também saíram contentes
da festa. Houve sorteio de brindes durante o jantar.
Os brindes foram doados pelas empresas
associadas do Ibef-Campinas. A festa teve o
patrocínio do Itaú BBA.
Saulo Duarte e José Roberto Morato recepcionam os convidados
Luiz e Rosemary Furlan e Célia e Armindo Dias
Roberto Morato, Ronaldo Fionni
e Magno Barcellos. Ao fundo
equipe Itaú BBA
Dines Schaffer, mestre de cerimônia
da noite e ganhador do prêmio
Destaque Reconhecimento Ibef
Luiz Tonon, Guilherme Campos Filho
e Romeu Santini
6
IBEF EM REVISTA
OS PREMIADOS 2003
Diretora Antonia Maria Zogaeb deu o tom feminino
na apresentação da festa
Ana Maria Fantini, Regina Sanches, Rita Dela Coleta,
Marisa Morato e Marília Castro
Convidados, homenageados e associados lotam
o Salão da Hípica
Banda no palco e público na pista: animação total
Banda descontraiu o público até a madrugada
Vista geral da pista de dança
IBEF EM REVISTA
7
Palestra
VICENTE ANDREU GUILLO FALA SOBRE
RECUPERAÇÃO DE UMA EMPRESA PÚBLICA
F
defendíamos quando estávamos na oposição”, lembrou.
tempo à frente de uma
2000 da CPFL. A experiência e as diferenças de uma empresa
empresa pública, possa ter
pública e privada foram assuntos da sua palestra. “Eu penso
atendido e respondido aos
que a busca pelo resultado e pela eficiência está muito mais
interesses da população e do
presente na iniciativa privada e muitas vezes é descuidada no
empresariado. As palavras
poder público”, disse.
oi uma experiência
muito rica e espero
Seu currículo também inclui atuação como diretor sindical
que, durante o
e membro eleito do Conselho de Administração de 1997 a
são de Vicente Andreu
O ex-presidente da Sanasa explicou que durante a sua
Guillo, ex-presidente da
administração “muita coisa foi feita” e outras deixaram de
Sanasa, convidado pelo
ser concluídas. Uma questão importante que ele também
Ibef-Campinas, através da
destacou e que, na sua opinião, merece ser acompanhada
sua Comissão de Assuntos Técnicos, a abordar o tema
é a relação do poder publico com os empresários,
Sanasa - Recuperação de uma Empresa Pública, em palestra
principalmente no aspecto tarifário. “As tarifas de água, do
realizada no dia 12 de novembro, no Hotel New Port, em
setor comercial, produtivo de Campinas, historicamente,
Campinas.
assumiu um valor muito alto. Temos as tarifas mais caras e
Andreu Guillo atuou na Administração Pública no período
precisávamos buscar um equilíbrio de tal forma que a
de janeiro de 2001 a outubro deste ano. “Uma oportunidade
empresa possa oferecer o produto água em condições
muito especial, por conta da minha trajetória junto ao PT e
adequadas e que o setor produtivo possa abastecer-se da
aos movimentos sindicais, de tornar realidade aquilo que tanto
rede pública”, explicou Guillo.
14° CONGRESSO NACIONAL DOS EXECUTIVOS DE FINANÇAS (CONEF)
O
vice-presidente do Ibef-Campinas, Saulo Duarte Pinto
Júnior, representou a diretoria regional do Instituto no 14o
Congresso Nacional dos Executivos de Finanças (Conef).
O evento reuniu cerca de 500 participantes de várias regiões do
País, número próximo ao público que compareceu à edição
anterior do Congresso, ano passado em Campinas. É o maior
dos encontros promovidos pelo Ibef Nacional a reunir executivos,
políticos, ministros, líderes da indústria, comércio e outras
importantes personalidades da economia brasileira.
A edição deste ano foi em Vitória (ES), nos 30 e 31 de outubro,
e o tema central das palestras e debates foi: “A retomada do
8
IBEF EM REVISTA
Desenvolvimento do Brasil”. “A realização do encontro em
Espírito Santo reforçou a presença da diretoria regional no
Estado. Mas, teve também uma boa repercussão junto às demais
seccionais pelo tema atual e num momento singular da vida
nacional”, disse Saulo.
Ele elogiou a expressividade das palestras para o
desenvolvimento do País. “As palestras foram muitos boas,
especialmente o 3o painel sobre o Funding do Desenvolvimento.
O palestrante Octávio de Barros, economista-chefe do Bradesco,
traçou um perfil do Brasil atual e para os próximos anos baseados
em números que o banco trabalha. Sua apresentação foi de uma
profundidade e tanto”, disse.
Outras palestras que chamaram a atenção de Saulo foram a
do consultor econômico Raul Velloso sobre as perspectivas do
Brasil com a Reforma Tributária e a Política Fiscal e também a do
vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, Marcos Cintra de
Albuquerque, o defensor do Imposto Único.
O ponto alto do Conef, segundo Saulo, foi a entrega do prêmio
Equilibrista, dado pelo Ibef Nacional. Representantes das
secionais de todo o País, inclusive os de Campinas, escolhem e
premiam uma personalidade na comunidade de negócio, seja
ele do setor público ou privado, que se destaca no âmbito
nacional. O Equilibrista nacional foi para Roger Agnelli, diretorpresidente da Companhia Vale do Rio Doce.
Palestras
ESPECIALISTAS ABORDAM SUCESSÃO E
GOVERNANÇA NA EMPRESA FAMILIAR
Renato Bernhoeft
O
maior especialista brasileiro em sucessão
na empresa familiar, Renato Bernhoeft, fez
uma palestra gratuita, no dia 13 de
novembro, no auditório da Associação
Comercial e Industrial de Mogi Mirim. Foi mais
uma promoção do Ibef-Campinas que convidou
Bernhoeft para falar sobre Sucessão e
Governança na Empresa Familiar. O tema foi
bastante oportuno. O público ouviu do palestrante
como tem sido e deve ser, a evolução e
profissionalização da família empresária, o
código de ética e acordo societário, as etapas
do processo de sucessão e seus principais
obstáculos. Abordou ainda as alternativas para
os herdeiros e como construir uma sociedade
entre eles. Governança familiar, societária e
corporativa, foram outros temas da palestra.
Bernhoeft apresentou casos práticos e abriu o
tema para debates. Ele já atendeu como
consultor a mais de 200 empresas no Brasil e
tem atuado também na Espanha, Portugal,
México, Chile, Peru, Colômbia e Paraguai.
Renato Bernhoeft, José Scomparin, Lilian Schibata, Antonio
Carlos de Oliveira e Francisco J. Damelon
Celso Varga
Q
uem melhor para falar sobre gestão familiar
se não aquele que acompanhou a trajetória
dos negócios desde o tempo do seu avô
até assumir o comando da empresa e fazer dela
uma das maiores do setor? Celso Varga, expresidente da Freios Varga, foi convidado pela
Comissão de Empresas Familiares do IbefCampinas, a apresentar o case da sua empresa.
Sua apresentação, no dia 18 de novembro, arrancou
aplausos da platéia.
Celso Varga lembrou sua história na empresa de
1945 a 1997 quando foi vendida pela família. Foi
logo dizendo: “O risco de uma empresa familiar é
fazer uma gestão baseada no nepotismo. Ser da
família não é requisito para ser da empresa. O fato
é que isso nem sempre é feito, o que ocasiona
problemas”, disse ao público que compareceu ao
Hotel Ermitage Boulevard, em Campinas.
O empresário lembrou que existe a tendência da
família crescer mais rápido que a empresa e assim
ficar inchada. “A empresa precisa ser enxuta e as
empresas familiares que têm sucesso, são aqueles
que sabem administrar”, argumentou Varga, que
hoje se dedica a área de investimentos. Ele faz parte
do conselho de duas empresas: a Kem Pack
(embalagens) e a Fontovit (farmacêutico). Da Freios
Varga, ele guarda boas lembranças. “Penso que
temos que checar
o tempo todo, se é
hora de sair ou
ficar na empresa.
Tivemos que olhar
para frente e sair
da Freios Varga,
foi uma estratégia
para um novo
investimento”,
explicou.
Celso Varga
IBEF EM REVISTA
9
MOMENTO CULTURAL
EM CAMPOS DO JORDÃO
Artigo de Marialice Pedroso*
A
visita dos associados do Ibef-Campinas, no dia
28 de setembro, ao Palácio Boa Vista, em
Campos do Jordão, foi uma oportunidade de
enriquecimento cultural. A residência de verão do
governo do Estado de São Paulo, vizinha à capela de
São Pedro, conta com um rico acervo de obras de
arte e ainda brinda os visitantes com uma vista
panorâmica da Serra da Mantiqueira.
O palácio foi projetado nos anos 30 e levou um
longo tempo para ser construído. Consiste numa
interpretação do estilo Tudor e feito sob encomenda
do ex-governador Ademar de Barros. Concluído e
inaugurado em 1964, quando o interventor federal
assumiu o governo do Estado de São Paulo, o palácio
tem autoria do arquiteto Georg Przyrembel, um
polonês radicado em São Paulo desde 1912.
Participante discreto da Semana de Arte Moderna, o
arquiteto é também autor de diversos projetos em
modelo neocolonial muito apreciado pela burguesia
brasileira no início do século 20. O palácio foi aberto à
visitação em 1970 e reúne obras de arte moderna,
bem como prataria, arte sacra e mobiliário de
diversos estilos. Entre os artistas modernos
representados estão Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti,
Djanira, Vicente Rego Monteiro, Volpi e Victor
Brecheret. Completam a coleção , peças do
mobiliário mineiro e exemplares de origem francesa,
bancos executados pelo Museu de Artes e Ofícios
de São Paulo, móveis de estilo D. João V, imperial,
Art Déco, etc. Também exibe lustres em cristal
Bacarat, louça Companhia das Índias, pia em louça
inglesa, a compor um conjunto de peças que justifica
uma visita e representa uma parte dos atrativos da
cidade. No lado externo e junto ao jardim fica a capela
construída em linhas modernas. A transparência das
paredes revela e integra a paisagem montanhosa
da região com a arquitetura.
* Arquiteta pela PUC-Campinas, Mestre em História da
Arte e Doutora em História pela Unicamp.
GEAC: COLABORAR É UM EXERCÍCIO DE CIDADANIA
P
ense o quanto seria bom ajudar crianças e adolescentes carentes sem comprometer seu orçamento. A
contribuição vem de uma parte do seu Imposto de
Renda, um valor pequeno, mas com um grande propósito: o
de ajudar os mais necessitados de atenção. Saiba que isto é
possível graças ao trabalho desenvolvido pelo Grupo de Empresários Amigos das Crianças (Geac).
Fundado em agosto de 1997, o Grupo tem desenvolvido
uma campanha junto às empresas e cidadãos de Campinas
a fim de sensibilizá-los para o envolvimento comunitário em
favor das crianças e adolescentes.
O Ibef-Campinas foi convidado a participar da campanha
de arrecadação de recursos que são depositados em uma conta
do Fundo Municipal para Defesa dos Direitos da Criança e
Adolescente (FMDDCA). As doações são feitas através da
destinação do Imposto de Renda devido - 1% no caso das
empresas e 6% para pessoas físicas. Os recursos depositados no Fundo são utilizados pelo Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que por sua
vez, faz o repasse para programas executados por entidades
sociais da cidade. O Geac arrecadou de 1997 a 2002, recursos da ordem de R$ 7,5 milhões, fundamentais para que o
10 IBEF EM REVISTA
Fundo da Criança possa
atender cerca de 150
ações de atenção à criança
e ao adolescente e seus
familiares em Campinas.
A convocação do Geac
é para o exercício da cidadania. O contribuinte decide que uma parte do seu
imposto, que seria pago ao
governo federal, possa permanecer em Campinas e
beneficiar o município,
onde todos que pagam o
imposto vivem ou têm seus
negócios, segundo Paulo
Pinese, coordenador do
Geac e associado do Ibef-Campinas. Ele explica que não há
custo adicional às empresas e nem às pessoas físicas. Basta
entrar no site www.campinas.sp.gov.br e acessar o link do
Fundo Municipal para a Defesa dos Direitos da Criança e
Adolescente, até o final do mês de dezembro.
H omenagem
JOSÉ ROBERTO MARCUSSI
Fevereiro
Janeiro
ANIVERSARIANTES
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30
31
31
31
José Antimo Conde
Franciane Villar
Leon Krol Jr.
Reginaldo Antonio de Souza
Rubens Della Volpe
Marco Antonio Silva Costa
Eduardo Camargo Lippmann
Sebastião Carlos Ribeiro
José Antonio Suzigan
João Carlos de Lima
João Carlos Godoy Moreira
Ricardo Zampieri
Luis Antonio Bianco Pedroso
Daniel Fontana Grippa
Danilo Camilo
Luiz Simões da Cunha
Marcelo Zanetti Godoy
Paulo Henrique Medici
Wellington César Souto
Maria Auxiliadora Moraes Amiden
Antonio Carlos Saraiva
Paulo Oshiro
Paulo Vasconcellos
Nilson Arcolini
Rogério Minenti Miniquielo
Afonso Celso Cintra Bispo
Valdinir Francisco Sorrenti
Antonio Soares Abreu
José Tomás Gimeno Sabater
Sandro Roberto de Oliveira
01
01
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Francisco Antonio Prieto
Jair Pontes
Patricia Diniz Paiva
Adilson Francisco Rosa
João Dourival Galhardo
Israel Domingos Bacas
Viviane de L. Morelato Minto
Oswaldo Morales Filho
Milton Gomes Pacheco
Gustavo Henrique Zanotto
José Roberto Carvalho
Valdir Ferroni
Adauto Pedroso
João Carlos Pinto
Nilson Theodoro
Antonio Carlos Meneghin
Antonio Carlos de Campos
Luis Gonzaga Dias
Antonio Marcos Alves de Souza
Aires Roberto Cardoso Almeida
Amauri César Rossi
Luiz Eduardo de Carvalho
Nelson Trevilato
Arnaldo Toledo Aguiar
Ricardo Gorayb
Sergio Augusto Amalfi
Edison Bochemi
Nildo Bortoliero
Osvaldo Pizano
Sandrimarcio Castro
Edigard Piovezan
Osvaldo Aparecido Geniselli
Juliana Simôes
Adelmo Emerenciano da Silva
Gilmar Tabai
Jackson Tadeu Ninno Soares
José Osnir Perossi
Emilio Carlos de Sousa Aragon
Julia Maria Ribeiro Florezi
Paulo Pinese
Regina Coeli Velten
Antonio Carlos Razza
Silvio Jose Broglio
Quem teve a oportunidade de conviver com José
Roberto Marcussi compreenderá perfeitamente
essa singela homenagem. Ativo dirigente
empresarial, cumpria o segundo mandato como
Diretor de Relações Externas do Ibef-Campinas e
era conselheiro do Ciesp-Campinas. José Roberto
deixou um estilo de trabalho e atuação
profissional. Ele era elegante no trato com as
pessoas, educado, sempre com uma postura
direta e objetiva. Infelizmente, José Roberto
Marcussi nos deixou prematuramente neste final
de novembro. A classe empresarial da região de
Campinas e todos aqueles que puderam conviver
mais de perto, seus amigos e familiares, sabem
que José Roberto Marcussi deixará para sempre
uma profunda saudade da sua presença.
Novos Sócios
• Danilo Camilo
KSB Bombas Hidráulicas S. A.
• Felipe César Monte Gomes
Unibanco Aig Seguros e Previdência S. A.
• Franciane Pinheiro Vilar
Leger Recursos Humanos.
• João Bosco Dias Pinheiro
Alibra Ingredientes Ltda.
• Luis Alexandre Marini
PricewaterhouseCoopers.
• Luiz Fernando Andrade dos Santos
BankBoston.
• Marco Antonio Colitti
Acropfiles Organização e Guarda de Documentos Ltda.
• Maurício Colitti
Acropfiles Organização e Guarda de Documentos Ltda.
• Ricardo Zampieri
Cleartech Ltda.
• Sérgio Luis de Souza
Soufer Industrial Ltda.
• Wilson Felipe Samara
Direta Campinas Engenharia e Representações Ltda.
Novidades
• O novo site do Ibef-Campinas já está no ar através do
endereço www.ibefcampinas.com.br
• O agradecimento do Ibef-Campinas a Paulo Gabarra, da
Viva Equipamentos, que gentilmente cedeu um equipamento de ar-condicionado para climatizar o palco na
festa do Equilibrista 2003.
• Agradecimento também ao Studio W, que gentilmente
maquiou as recepcionistas que trabalharam na cerimônia de entrega do Prêmio Equilibrista 2003.
• A secretaria do Ibef-Campinas entrará em férias coletivas
no período de 22 de dezembro, devendo retornar em 22
de janeiro de 2004.
IBEF EM REVISTA 11
Entrevista
PERFIL POLIVALENTE É A
MARCA DO EQUILIBRISTA 2003
Luiz Antonio Furlan
Um dos mais jovens executivos a receber o prêmio Equilibrista, Luiz Antonio Furlan, tem um
currículo de impressionar até os mais experientes. Aos 46 anos, ele acumula experiência nas
áreas de Controladoria e Administração Financeira em empresas bem sucedidas. Furlan é hoje
um executivo de destaque no Grupo Arcel, que tem como presidente o empresário Armindo Dias.
Ele assumiu em 1998, a função de operacionalizar a holding do Grupo. Foi o responsável por outros projetos que permitiram a
expansão do Grupo para novos negócios: o de concessionárias de veículos e hotelaria. “Quando se prepara para administrar
qualquer tipo de atividade é preciso ter uma noção do que acontece em todos os ramos, dentro da sua própria empresa. É preciso
ter um conhecimento geral”, diz Furlan. O seu currículo polivalente foi um dos motivos para a sua escolha como ganhador de um
prêmio de tamanha expressão regional. Veja a entrevista do Equilibrista 2003.
Ibef - O que representa para o sr. ganhar o maior prêmio
regional do setor de Finanças?
Furlan - É motivo de muito orgulho e satisfação. É fruto de trabalho sim, mas ser destaque é importante, sobretudo, quando se
trata de uma região como a de Campinas, onde a seccional Ibef
reúne executivos de empresas que têm um peso significativo no
PIB. Ser escolhido o Equilibrista do ano me deixou bastante orgulhoso.
Ibef - Porque o sr. acredita que foi escolhido como Equilibrista
2003?
Furlan - Um pouco de tudo. Nós atuamos de maneira muito
transparente e ética. O Grupo Arcel tem destaque nas cidades
que atua e em toda a região. Em 2003 a economia passou por
momentos bastante críticos e estamos mantendo as operações,
o crescimento e, de certa forma, isto cria um destaque. Eu costumo
estar sempre presente nos eventos do Ibef e isto também acaba
ajudando.
Ibef – Como são balizadas as suas ações no dia-a-dia no
grupo onde o sr. atua?
Furlan – Trabalhamos muito as informações que circulam no
mercado e acompanhamos como ele reage, dia-a-dia. Hoje,
temos que trabalhar no curto prazo, não temos grandes
perspectivas de médio e longo. Para administrar no curto prazo,
onde as coisas são muito instantâneas, é preciso estar verificando
o que está acontecendo ontem, para analisar o que está
acontecendo hoje e programar o amanhã. O mais importante, na
atuação de finanças, é conseguir antecipar o máximo que puder
uma ocorrência.
Ibef - Então o que baliza as ações do dia-a-dia é olhar para
onde caminha o mercado?
Furlan – Exatamente. Antigamente tinha-se a perspectiva de
estudar com mais prazo e hoje estamos trabalhando curtíssimo
prazo. O cenário hoje é extremamente globalizado, qualquer coisa
que acontece no exterior tem impacto quase que imediato nas
nossas atividades e nas decisões. A troca de governo que tem
uma tendência diferente, faz com que o executivo fique esperando
qual será a linha que será seguida e depois a seqüência disto. É
preciso estar a cada momento identificando para onde é que a
nossa economia caminha.
Ibef - Então ser um executivo de Finanças nessa montanharussa que é a economia brasileira, é realmente um posto para
um Equilibrista. Ou seja, como mostra a imagem do troféu, uma
pessoa se equilibrando em cima de uma moeda?
Furlan – Quando recebi o título eu disse brincando que é preciso
ser o circense inteiro. Tem hora que o executivo precisa ser o
mágico, ter que ser um equilibrista, fazer adivinhações. É preciso
estar vivendo todas estas circunstâncias ao mesmo tempo.
12 IBEF EM REVISTA
Ibef - O sr. diria que os métodos de gestão financeira têm se
alterado nos últimos anos e de que maneira?
Furlan - A gestão das empresas tem que acompanhar o que
acontece no mercado. Se o mercado é evolutivo, se modifica
constantemente e enfrenta cenários diferentes a cada momento,
todos têm que se adaptar, desde a menor das empresas até a
maior delas. É uma exigência natural de sobrevivência. Hoje, as
coisas são muito instantâneas e todas as estruturas se preparam
para ter a resposta o mais rápido possível dentro do cenário.
Ibef - Sabemos que o sr. é um freqüentador assíduo dos
eventos do Ibef. Como os eventos contribuem para o seu dia-adia?
Furlan - Temos uma obrigação profissional de estarmos
atualizados com as coisas que estão ocorrendo. Estes eventos
do Ibef agregam informações, mostrando exemplos de pessoas
que têm experiências em segmentos específicos e sempre é
bom aprender. Tenho levado para o Grupo Arcel um pouco
dessas experiências tentando aplicar os conhecimentos no que
fazemos. Ouvir alguém que tem experiência especifica e até
melhor que você naquela área é importante. Você acaba sempre
aprendendo e tirando proveito disso.
Ibef – Chama a atenção no seu currículo profissional a sua
polivalência. Isso ajuda na sua atividade e de que maneira?
Furlan - Quando se prepara para administrar qualquer tipo de
atividade é preciso ter uma noção do que acontece em todos os
ramos dentro da sua própria empresa. É preciso ter um
conhecimento geral. Felizmente a minha formação me permitiu
estar em quase todos estes setores e acompanhar isso. Cria-se
uma capacidade de analisar sempre o processo causa e efeito.
Ibef - O sr. é um dos ganhadores mais jovens do prêmio
Equilibrista. A sua carreira começou muito cedo?
Furlan - Eu tenho 46 anos. Desde cedo atuei em empresas
que sempre cresceram e isso enriquece o currículo. A experiência
faz com que o profissional trafegue pela carreira relativamente
com sucesso. É o que faz estar aqui hoje. Penso que já fiz alguma
coisa, tenho muito para fazer e quero ter mais uns 30 anos de
experiência pela frente.
Ibef - Como sr. citou o crescimento, quais as suas
perspectivas para 2004 para economia nacional e regional?
Furlan – 2003 foi um ano difícil, onde aguardamos as
diretrizes do nosso governo e como os mercados reagiriam.
Estamos enxergando 2004 como um bom ano com uma boa
expectativa. O mercado brasileiro voltou-se para a exportação,
uma fonte de recursos que o Brasil precisa. O acordo com o FMI
é uma atitude de conforto para o mercado e deve fazer com que
os investimentos venham para o País. O que precisamos no
final é um mercado interno mais aquecido, com mais recursos
para que possamos evoluir.
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americana piracicaba