HIDROLOGIA II
PROF. CARLOS RUBERTO FRAGOSO JR.
PROF. MARLLUS GUSTAVO F. P. DAS NEVES
HIDROLOGIA II
Unidade 3: Controle de cheias
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS
• Modificam o sistema fluvial
• São obras de engenharia
• podem ser
– de natureza extensiva (na bacia)  modificar as
relações chuva-vazão que ocorrem na bacia
(modificando o escoamento superficial) e a produção
de sedimentos (gestão da degradação do solo)
– caráter intensivo (no rio)  3 tipos: as que aceleram o
escoamento, as que retardam o escoamento e aquelas
que desviam os escoamentos
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS
Extensivas
Intensivas
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS
• medidas intensivas  evitar o vertimento do
escoamento para as áreas ribeirinhas
– medidas que aceleram os escoamentos:
construção de diques, e o aumento da
condutância do canal ou retificações
– medidas para retardar os escoamentos:
reservatórios superficiais e as bacias de
amortecimento
– medidas para desviar o escoamento: canais de
desvios
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS EXTENSIVAS
• Alteração da Cobertura vegetal  reduzir as
vazões máximas, reduz a erosão do solo
– preservação da cobertura vegetal  armazena
parte do volume pela interceptação vegetal,
aumenta a evapotranspiração e reduz a
velocidade do escoamento superficial pela bacia
hidrográfica  aplicável a pequenas bacias (< 10
km2)  efeito maior sobre os eventos mais
frequentes de alto risco de ocorrência
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS EXTENSIVAS
• Controle de perda de solo  pode ser
realizado pelo reflorestamento, pequenos
reservatórios, estabilização das margens e
práticas agrícolas corretas
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
• Sistemas de detenção do escoamento (bacias de
detenção e retenção)  retêm parte do volume
da enchente, reduzindo a vazão natural 
manter no rio uma vazão inferior àquela de
extravasamento do leito
– O volume retido no período de vazões altas é
escoado após a redução da vazão natural  podem
ser on-line ou off-line
– bacias de retenção  além de armazenar o volume
gerado, possui um volume permanente  melhoria
da qualidade da água
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
• Sistemas de detenção
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
• Sistemas de detenção
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
• Diques ou pôlderes  muros laterais de terra
ou concreto, inclinados ou retos, a certa
distância das margens
– efeitos de redução da largura do escoamento 
aumento do nível de água na seção para a mesma
vazão, aumento da velocidade e erosão das
margens e da seção e redução do tempo de
viagem da onda de cheia, agravando a situação de
outras seções a jusante
– maior risco na construção  definição correta da
enchente máxima provável  risco de colapso
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
• Diques ou pôlderes
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
• Diques ou pôlderes
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
• Diques ou pôlderes
– Caso de Porto Alegre
– existem dados de
níveis de inundação
desde 1899
– vários eventos até
1967
– 1970  construído um sistema de proteção para
a cidade
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
• Diques ou pôlderes
– Caso de Porto Alegre
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
• Modificações do rio (melhoria do canal)  as
modificações na morfologia do rio (e.g.
canalização e retificação)
– aumentar a vazão para um mesmo nível 
aumento da seção transversal ou aumento da
velocidade (reduzir a rugosidade, tirando
obstruções ao escoamento, dragando o rio,
aumentando a declividade pelo corte de
meandros ou aprofundando o rio)
– medidas de custos elevados, transferem
problemas para jusante  agem localmente
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
• Modificações do rio (melhoria do canal)
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
• Modificações do rio (melhoria do canal)
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
• Modificações do rio (melhoria do canal)
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS INTENSIVAS
Retificação do Rio Reginaldo em Maceió
Foz atual
Antiga Foz  proximidades da
Santa Casa de Misericórdia
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS DIQUES
• Dimensionamento de diques
– elaboração de diversos estudos entre os quais
podemos citar
• estudos hidrológicos para dimensionar o sistema de
bombeamento de esgotamento das chuvas internas ao
polder e determinar a altura dos diques em função dos
níveis de água do curso d´água
• Estudos hidráulicos para dimensionar as bombas e as
dimensões dos poços de captação, bem como o
dimensionamento de pontes, bueiros e canais
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS DIQUES
• Dimensionamento de diques
– elaboração de diversos estudos entre os quais
podemos citar
• Estudos geotécnicos para definir os elementos do solo
que formarão os diques, permitindo o
dimensionamento dos mesmo, garantindo sua
estabilidade
• Estudos em modelo matemático ou físico, a fim de
determinar a melhor posição para as obras. Estudos
estatísticos de níveis d´água para fins de determinar a
altura das obras
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS DIQUES
• Dimensionamento de diques
– através do cálculo do remanso com a implantação
do dique
• É necessário saber a vazão máxima de projeto a jusante
em função do Tr
• É necessário saber a cota correspondente à vazão
máxima de projeto a jusante para o mesmo Tr
• Seções transversais espaçadas convenientemente
• Atenção à mudança de seção transversal
• Atenção à mudança de rugosidade
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS DIQUES
• Dimensionamento de diques
– através de ajuste de distribuição de probabilidade
de níveis máximos
– Se for necessário propagar os níveis  remanso
Exemplo 16.2 Tucci  calcular as cotas de linha
d’água antes e após a construção do dique
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Dimensionamento de reservatórios de
detenção
– Saber qual deve ser a vazão máxima para não
haver inundação a jusante
– Deve-se ter o hidrograma de projeto para o Tr
escolhido  hidrograma de entrada ao
reservatório
– Deve-se ter a relação cota x volume do
reservatório
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Dimensionamento de reservatórios de
detenção
– Deve-se determinar a relação cota x vazão de
saída
• De onde vem o hidrograma de entrada?
– Modelagem hidrológico-hidráulica da bacia de
contribuição (calibrado se houver eventos para
isto)
– Simular chuvas de projeto para o Tr escolhido
Exemplos 7.6 e 7.7 livro drenagem urbana
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Dimensionamento de reservatórios de
detenção
• De onde vem a relação cota x volume do
reservatório?
– Topografia (reservatório ou lago existente a ser
verificado ou modificado)
– Projeto (reservatório de geometria regular)
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Dimensionamento de reservatórios de
detenção
• De onde vem a relação cota x vazão de saída?
– Tipo de dispositivo hidráulico usado na saída
(orifício, vertedor, etc.)
• Como propagar (simular) as vazões de saída
do reservatório e os níveis no mesmo?
– Método de Pulz  planilhas ou nos pacotes
computacionais (IPHS1, SWMM, HEC-HMS,
ABC,...)
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• O volume útil do reservatório para o Tr
escolhido é aquele no qual a vazão máxima
saída simulada é menor ou igual à vazão
máxima suportável a jusante
– para reservatórios cuja função é compensar os
efeitos da urbanização em cidades  vazão de
pré-urbanização
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Características
– Abertos
– Com ou sem
berma 
garantir o
volume
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Estrutura de saída  orifício ou combinação
orifício + vertedor
– Mais simples  único tubo com soleira na cota
mais baixa do reservatório  saída de único
estágio
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Estrutura de saída
– Dois ou
múltiplos
estágios
– Q em cada
estrutura é
calculada em
separado.
Somam-se
depois
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Estrutura de saída
– Dois ou
múltiplos
estágios
– Q em cada
estrutura é
calculada em
separado.
Somam-se
depois
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Qual a relação cota x vazão de saída da
estrutura abaixo?
Equação de vertedor
Q  c L H
3
2
Equação de orifício
Q  c  a  2  g h
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
Para a cota 561’  h = 0,83’
Q  c  a  2  g  h  0,62  0,087  2  32,2  0,83  0,39 cfs
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Estrutura de saída
– Vertedor de
emergência 
estrutura de saída
adicional  cota
mais alta que
todas as outras
saídas
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Estrutura de saída
– Vertimento
apenas quando o
nível se eleva
acima do previsto
para a chuva de
projeto
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• A saída pode ser pelo topo da berma ou em
outro ponto (neste caso mais seguro com
grandes volumes de armazenamento)
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
condição operacional em que
o volume que chega é
acumulado, reduzindo a
capacidade para amortecer
os picos que seguem
Condição operacional em que o
volume que entra escoa para
jusante até a vazão Qcrit. À partir
deste valor o volume é retido no
reservatório
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Onde localizar o(s) reservatório(s)?
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Exercício 16.1 Tucci. Estimar a altura e a
largura vertedor do reservatório
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Dimensionamento de Bacias de detenção em
áreas pequenas  método das chuvas ou método
da curva envelope
• Hipóteses
– a vazão de saída da obra de armazenamento é
constante
– Transferência instantânea da chuva à obra 
fenômenos de transferência e de amortecimento
decorrentes do escoamento superficial são
desconsiderados
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Método da curva envelope
• Hipóteses
– Fundado na independência cronológica e estatística
dos eventos chuvosos  semelhante à construção de
curvas IDFs
• Dimensionamento
– Transformar intensidades I(d,TR) em alturas
P(d,TR) = d . I(d,TR)  curvas PDF ou curvas envelopes
– Supõe-se que a vazão de saída seja contante
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
Curvas
PDF
Não
descrevem a
evolução das
contribuições
acumuladas
em função do
tempo para
um conjunto
de chuvas
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Método da curva envelope
Vazão de saída
específica
Qs
qS 
Aa
Vazão de saída
Área de drenagem
efetiva  C.I
Coef. de
escoamento
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Método da curva envelope
Altura máxima específica a
armazenar
Smax  DPmax (qs, T)  Aa Volume a armazenar
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
• Método da curva envelope
– Estimativa do tempo de esvaziamento  calculado por
meio da igualdade de volumes, ou alturas d’água, de
entrada e saída
– Entrada constante na bacia de intensidade Ic, durante a
duração Dp
– A estrutura se esvazia durante uma duração Df
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
Intensidade
qS  Df  P(Dp , T )
Df 
Ic
P(Dp,T)
qs.Df
Df
Dv
qS
Tempo de
funcionamento
qs
Dp
P( D p , T )
Tempo t
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
Tempo de esvaziamento  pode ser estimado como o
tempo necessário para escoar, a vazão constante, o
volume armazenado
S max DPmax (qS , T )  Aa DPmax (qS , T )
DV 


QS
qS  Aa
qS
Tempo de esvaziamento  deve ser estabelecido de
forma que não supere 24 horas
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS RESERVATÓRIOS
MEDIDAS DE CONTROLE ESTRUTURAIS
– REVISÃO PULZ


Simula a propagação na bacia de detenção com
três equações:
 Equação da continuidade: dS/dt = I - Q
 Função de armazenamento: S = f(Q)
 Equação do controle hidráulico: Q = f(H)
Necessário o emprego de métodos numéricos  O
hidrograma de entrada I pode assumir diferentes
formas  a equação dinâmica de propagação S =
f(Q) é quase sempre não linear
MEDIDAS DE CONTROLE ESTRUTURAIS
– REVISÃO PULZ

Equação da continuidade
dS
 IQ
dt
S t 1  S t It  It 1 Q t  Q t 1


Δt
2
2
2S t 1
2S t
Q t 1 
 It  It 1  Q t 
Δt
Δt
Incógnitas
Variáveis conhecidas
1 equação e 2 Incógnitas  equação adicional:
Q = f(S/Dt)
MEDIDAS DE CONTROLE ESTRUTURAIS
– REVISÃO PULZ
Relação volume x vazão
Q = f(S/Dt)
Função auxiliar
Q = f1(Q + 2.S/Dt)
Q
S/Dt
Construídas a partir da curva cota x S e cota x Q saída pelas estruturas
hidráulicas
MEDIDAS DE CONTROLE ESTRUTURAIS
– REVISÃO PULZ
Metodologia
2S t 1
2S t
Q t 1 
 It  It 1  Q t 
Δt
Δt
f1
G
1. Estabeleça as condições iniciais So (volume inicial)  calcular
Q0 = f(S0/Dt) no gráfico Q = f(S/Dt);
2. Calcule o valor G = lado direito da equação acima
3. Este valor é igual a f1 = lado esquerdo da equação acima
4. No gráfico Q = f1(Q + 2.S/Dt)  determinar Qt+1 e St+1
5. Repete-se os itens 2 a 4 até o último intervalo de tempo.
MEDIDAS DE CONTROLE ESTRUTURAIS
– REVISÃO PULZ
2S t 1
2S t
Q t 1 
 It  It 1  Q t 
Δt
Δt
Metodologia
Q=f1(Q+2S/DT)
Q=f(S/DT)
Qt+1
Cálculo de G com o
hidrograma de
entrada
St+1/Dt
G
MEDIDAS DE CONTROLE ESTRUTURAIS
– REVISÃO PULZ
Curva Q = f(S)
Curva cota x volume (armazenamento)
Batimetria do reservatório
MEDIDAS DE CONTROLE ESTRUTURAIS
– REVISÃO PULZ
Curva Q = f(S)
Curva cota x vazão de saída
Q  CL(Z  Zw )
3/2
Q  C' A 2gΔg
MEDIDAS DE CONTROLE ESTRUTURAIS
– REVISÃO PULZ
z
z
z1
z1
S
S1
Q1
Q
S
S1
Q1
Q
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS
• enchentes em SC - Blog do Tucci: como
abordar as inundações em Santa Catarina
(7/12/2008)
... soluções? ... recuperação da mata, diques em
Blumenau e retificação do rio Itajaí. A recuperação
da mata poderia ajudar em algumas encostas
onde a vegetação tivesse o efeito de reter o
escorregamento, mas não em todas as áreas
devido ao solo e a quantidade de água.
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS
• enchentes em SC - Blog do Tucci: como
abordar as inundações em Santa Catarina
(7/12/2008)
... diques ... é inviável, ... grande desnível
topográfico e ao nível máximo das inundações. ...
para proteger o centro deveria ter no mínimo 9,50
m. Não é possível ... um dique com altura maior
que 6,00 m, pois é muito arriscado, quando ele
vier a romper ....Além disso, duvido que a
população de Blumenau deseje conviver com uma
parede deste porte.
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS
• enchentes em SC - Blog do Tucci: como
abordar as inundações em Santa Catarina
(7/12/2008)
... A retificação do rio ...desastre para a cidade de
Itajaí ... todas as pequenas enchentes passariam a
atingir a cidade, ...o controle do escoamento é ... a
jusante pelo mar e as vazões chegariam
rapidamente a costa e se acomodariam junto a
cidade, sem inundar o vale, o que ...ocorre nas
inundações frequentes .... O vale funciona como
um reservatório de amortecimento para a cidade
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS
• enchentes em SC - Blog do Tucci: como
abordar as inundações em Santa Catarina
(7/12/2008)
... Os reservatórios que existem ou que poderiam ser
construídos dificilmente reduziriam esta cheia,
apenas as de pequeno volume e rápidas, que nem
sempre ocorrem no vale
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS
• enchentes em SC - Blog do Tucci: como
abordar as inundações em Santa Catarina
(7/12/2008)
...O que poderia ser feito? ...em vales de inundação
como este, a solução passa pelo zoneamento das
áreas de inundações e de risco de encostas,
proteção de encostas quando é economicamente
viável, drenagem dos taludes e de sua afluência.
...solução ... politicamente difícil ..., porque ao
contrário de trazer obras o Prefeito terá que
redirecionar a cidade para áreas seguras
MEDIDAS DE CONTROLE
ESTRUTURAIS
• enchentes em SC - Blog do Tucci: como
abordar as inundações em Santa Catarina
(7/12/2008)
... A solução de menor custo em inundações
ribeirinhas naturais é de não ocupar as áreas de
risco. A lição para todos que ocupam áreas de
risco é que um dia a natureza cobra o seu preço!
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