CEPMTA / ISCAL – Londrina 13/11/2012 Capelania Hospitalar / Pastoral da Saúde Assessor: Pe. Audinei Carreira da Silva COMO VISITAR UM(A) DOENTE? – II A) PASTORAL HOSPITALAR • Ao visitar o doente, fazê-lo no apartamento, quarto ou enfermaria, e não nos corredores; • Conversar em voz baixa, assuntos agradáveis e de interesse do doente; • Procurar não agir como visitador repórter, que só faz perguntas para matar a curiosidade pessoal. Levar notícias alegres e agradáveis ao doente. Especialmente as da Comunidade Religiosa; • Ser um bom ouvinte, e portador de vida e esperança ao doente. Ouvir atentamente o que ele tem a dizer, e não ficar somente falando; • Respeitar o silêncio que deve haver dentro do Hospital, porque o Hospital e a Igreja têm muita semelhança. No hospital, Cristo se faz presente na pessoa do enfermo; • Não sentar na cama do doente. Utilizar as cadeiras ou sofás. Ou ficar em pé; • O fumo é causador de doenças. Não fumar dentro do Hospital e não levar cigarros para os doentes; • Não levar crianças para visitar doentes. Preservar a saúde delas e a tranqüilidade do enfermo; • Não servir alimentos ao doente sem permissão da enfermagem. Para crianças da pediatria não se deve levar guloseimas; • Respeitar os profissionais que trabalham no Hospital; • O visitador deve retirar-se do quarto se coincidir a visita do médico ou da enfermagem com a sua. E aguardar. B) PASTORAL DOMICILIAR • Ao visitar o doente, não demonstrar medo ou repugnância pela enfermidade; • Evitar relatos de casos ou doenças semelhantes; • Saber escutar, e sorrir para ele; • Ter muita caridade, demonstrar o amor que tem por ele, evitar mentiras, dialogar sobre a Fé e a Esperança; • Ter empatia com o doente, colocar-se em seu lugar para atendê-lo; • Guardar sigilo do que o doente lhe confiar, ou do que você ver; • Rezar com ele, por ele e pela sua família; • Não interferir no tratamento, indicando medicamentos ou suspendendo os receitados pelo médico; • Ter a sensibilidade de perceber quando o doente está cansado e necessitado de repouso; • Procurar conhecer a família do doente; • Mostrar que a Comunidade está interessada em sua saúde; • Descobrir os valores do doente, seus interesses, suas aspirações; • Mostrar bondade e mansidão com os doentes e sua família; • Em tudo ter discrição e bom senso. Transmitir alegria e confiança; ser breve sem ser afobado ou apressado; • Não visitar doentes quando se está angustiado, triste, descontrolado emocionalmente, ou com gripe ou outras enfermidades viróticas; • Em certos casos, compartilhar até as lágrimas é o melhor presente que podemos dar ao enfermo. As lágrimas não são sinal de fraqueza, mas expressão biológica da sensibilidade humana; • Não fazer gritaria, festa ou barulho junto ao doente, manter um ambiente de paz, harmonia e silêncio; • Respeitar a dor do paciente. Não negá-la; • Evitar frases como estas: “É vontade de Deus”, “Deus quer assim”, “Aceite”. • Melhor mesmo é deixar o doente falar; • Conversar com o enfermo somente sobre temas agradáveis; • Não falar sobre doenças; • Usar tom de voz moderado; • Abster-se de beijar o(a) doente, bem como utilizar copos ou xícaras de uso do mesmo. (você poderá estar levando outros germes perigosos ao doente e/ou adquirindo os dele); • Se não souber o que dizer, simplesmente não diga nada. (Leve ou mande uma flor, um cartão); • Procura fazer que a sua visita não seja um estorvo à família; • Respeitar os momentos de descanso e alimentação; • Não ir acompanhado de crianças pequenas. O que não se deve dizer ao doente: • Não falar do aspecto exterior do doente. O enfermo é susceptível a tudo; • Não fazer perguntas incômodas, principalmente sobre os sintomas; • Não dar conselhos médicos nem se fazer de psicólogo. Ex: Dizer: “Tenha paciência” é o mesmo que dizer-lhe “Seja masoquista”; • Não contar suas experiências com enfermidades; • Não levar comida ou doces para o doente; • Não dizer ao enfermo que não se preocupe com sua ausência no trabalho ou na Comunidade. É o mesmo que dizer: “Você não faz falta!”. O Agente de Pastoral de Saúde vai em nome da Igreja e coloca-se à disposição enfermos para confortá-los na fé e atendê-los, em suas necessidades. Para refletir em grupo - Quais as exigências para ser um (a) bom (boa) Agente de Pastoral de Saúde? dos