10 COISAS QUE TIRAM ANOS DA SUA VIDA 1 Cigarro fotos banco de dados Segundo pesquisa da Fundação Britânica do Coração, homens que fumam e não controlam a pressão arterial e o colesterol perdem de 10 a 15 anos de vida. Homens que chegaram aos 50 anos com esses três fatores de risco viveram, em média, até os 73 anos, 10 anos a menos que os saudáveis. Quando diabetes e obesidade foram adicionados à lista de doenças, a diferença aumentou: enquanto os menos saudáveis viveram até os 70, os que não apresentaram nenhuma complicação chegaram aos 85. 2 Bebida Pesquisa do Ministério da Saúde mostrou que estamos bebendo mais, especialmente as mulheres. Entre 2006 e 2010, o uso abusivo de bebidas alcoólicas pulou de 8,2% para 10,6% para elas e de 25,5% para 26,8% para os homens. Pessoas que bebem além da conta estão mais vulneráveis ao aparecimento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e problemas cardíacos. O abuso e a dependência de álcool também são responsáveis por diminuir em até 10 anos a expectativa de vida. A Organização Mundial de Saúde estima que haja 60 tipos de doenças causadas pelo álcool. 3 Poluição A má qualidade do ar subtrai cerca de um ano e oito meses de vida. O dado é de uma pesquisa feita em 2009 pelo Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Universidade de São Paulo. Há quase 4 mil mortes relacionadas à poluição todos os anos. Asma, conjuntivite química, nascimento de bebês com o peso abaixo do esperado e chances maiores de desenvolver pneumonia após uma gripe são alguns dos efeitos da poluição. 4 Uma infância traumática Segundo um estudo feito em 2009 pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção, crianças expostas a intensas cargas de estresse podem ter prejuízos no desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso. Passar por seis ou mais experiências adversas na infância pode dobrar as chances de morrer antes da hora. Crianças expostas a situações de risco tiveram uma expectativa de vida de 60 anos, enquanto as que tiveram uma infância tranquila viveram, em média, até os 79 anos. Dentre as experiências adversas estão agressões verbais ou físicas, convivência com pessoas viciadas em drogas ou prisão de algum membro da família. 5 Ficar muito tempo sentado Pesquisa da Sociedade Americana do Câncer apontou que mulheres que passam mais de seis horas por dia sentadas correm 40% mais risco de morrer antes da hora, enquanto os homens estão 20% mais propensos a terem complicações quando comparados aos que ficam sentados por menos de três horas diárias. Feito pela Escola Sueca de Esportes e Saúde, outro estudo mostra que, ainda que você esteja se exercitando, permanecer sentado por muito tempo suprime o sistema imunológico. Com isso, as chances de desenvolver doenças cardíacas e de ganhar de peso aumentam. 6 Diabetes sem controle Seis anos. Esse é o tempo, em média, que uma pessoa de 50 anos e com diabetes poderá perder de vida em decorrência da doença. De acordo com uma pesquisa concluída neste ano pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, diabéticos têm duas vezes mais chances de morrer por doenças cardiovasculares e são 25% mais propensos a desenvolver câncer. 7 Estar acima do peso Engordar demais pode levar à morte prematura. Pesquisa do Ministério da Saúde registrou que 48,1% da população está acima do peso, contra 42,7% apontados há cinco anos. Cerca de 15% dos brasileiros estão obesos – na última medição eram 11,4%. Estudo do Grupo Holandês de Pesquisa sobre Morbidez descobriu que obesos com mais de 40 anos podem deixar de viver sete anos em decorrência da doença. Se somarmos o fator tabagismo, seriam 13 anos jogados fora. 8 Assistir muito a televisão Gastar mais de duas horas diárias em frente à tevê ou à tela do computador pode dobrar as chances de desenvolver algum tipo de doença cardíaca. Em 2008, o suplemento de saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mostrou que cerca de 75,2 milhões de pessoas, ou 42,9% da população, tinham o hábito de ficar mais de três horas por dia na frente da telinha. 9 Exagerar em carne vermelha Uma pesquisa feita pelo National Cancer Institute com mais de 500 mil participantes descobriu que pessoas que consomem cerca de 113g de carne diariamente estão 30% mais propensas a morrer nos 10 anos seguintes. Entre as mulheres acostumadas a comer muita carne vermelha, o risco de desenvolver alguma doença cardíaca aumentou 50% em relação às mais contidas. Para os homens, esse número foi menor: 27%. 10 Não dormir tempo suficiente Pesquisa da Universidade de Medicina Federico II, em Nápoles, na Itália, apontou que dormir menos de seis horas por noite aumenta em 12% o risco de morrer em um período de 25 anos em comparação com as pessoas que dormem de seis a oito horas. Os cientistas chegaram à conclusão que dormir pouco ou muito causa problemas de saúde que, a longo prazo, influenciam na expectativa de vida.