FRATURAS POR EXTRESS E FIBROMIALGIA
Uma fratura de stress é uma sutil ou pequena quebra que
pode ocorrer pelo uso prolongado e repetido dos ossos. Os lugares
mais comuns para as fraturas de stress são os ossos do pé
(metatarsos), o osso da canela (tíbia), o osso inferior externo da
perna (fíbula), o osso da coxa (Fêmur) e ossos da coluna
(vértebras).\
Fraturas de stress são lesões por excesso de uso. A
maioria das lesões ocorrem durante atividades como: corrida,
salto, ou dança. As fraturas de stress dos pés eram originalmente
chamadas de fraturas de marcha, porque elas eram comumente
vistas em militares.
Movimentos repetitivos no trabalho também podem
ocasionar lesões por extress. Como por exemplo ficar sentado
por muito tempo na mesma posição, comumente vemos essa
situação em frente ao computador.
O objetivo da reabilitação é o de você retornar ao seu esporte ou atividade o mais
rápido de forma segura. Se você retornar muito cedo poderá piorar a sua lesão, o que
poderia levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões a uma velocidade
diferente.
Depois de uma fratura de stress você pode praticar esportes ou atividades que não
causem dor. É muito importante respeitar a dor, pois caso contrario isso pode causar
futuras lesões. Você deve variar as suas atividades de uma vez por semana. Por
exemplo, se você tiver uma fratura de stress por correr, você deve tanto descansar ou
nadar por uma semana, depois tentar correr curtas distancias. Se não houver dor, você
pode gradualmente aumentar a sua distância.
Fraturas de stress são causadas por excesso de uso. A melhor maneira de evitar ter
uma fratura é respeitar, não realizando atividades que levam a dor.
Fibromialgia é uma síndrome de origem desconhecida, que causa dor crônica,
principalmente nas articulações e tendões. Por estar relacionada às articulações,
músculos e tendões, alguns médicos consideram a fibromialgia um tipo de reumatismo.
As regiões mais afetadas são: ombros, braços, pescoço, quadril, pernas e costas.
Acomete mais as mulheres, com idades entre 40 e 60 anos. É mais comum em pessoas que: sofreram lesões
repetitivas, sofreram traumas, passaram por situações de grande
estresse, e apresentam algumas doenças específicas, como
Artrite reumatóide ou espinal e Lúpus eritematoso sistêmico.
Locais das principais ocorrências de fibromialgia.
São sintomas da fibromialgia: dor generalizada, cefaléia,
rigidez matinal, fadiga, alterações do sono, ansiedade, depressão
e problemas para dormir que podem ser influenciadas por
estresse, atividades físicas, mudanças hormonais e até alterações climáticas.
O diagnóstico é feito com base nas queixas de dor generalizada, e em mais de 11
pontos dos 18 pré-estabelecidos pelo Colégio Americano de Reumatologia, por um
período superior a 3 meses. Exames laboratoriais podem ser solicitados para excluir
outras possíveis causas da dor, como diabetes ou hipertireoidismo, que podem simular a
fibromialgia. Uma pessoa com fibromialgia pode não apresentar sintomas por longos
períodos, mas fatores físicos e emocionais podem desencadear manifestações da doença
ao longo de toda sua vida.
Nesse sentido, o tratamento é preventivo e terapêutico, e envolve cuidados
multidisciplinares, como:
Atividade física (alongamento e fortalecimento muscular)
Massagem
Acupuntura
Técnicas de relaxamento
Acompanhamento psicológico (se necessário, uso de antidepressivos)
Melhorar a qualidade de vida (alimentação, lazer, sono, trabalho, etc.)
Uso de medicamentos analgésicos e antiinflamatórios.
Não existe cura para a fibromialgia, embora alguns tratamentos alternativos, como a
medicina ortomolecular tenham sido veiculados na mídia como solução definitiva para a
doença.
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Fraturas por stress e fobromialgia