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Senado pode começar 2015 com 1/3 composto por políticos
não eleitos; saiba quem são os 27 novos suplentes
Juliana Sakai1
Outubro de 2014
Desconhecidos do eleitor, políticos que não passaram pelo crivo das urnas podem ocupar até
28 das 81 cadeiras no Senado Federal a partir da próxima legislatura. Hoje, 18 suplentes estão
em exercício, 11 dos quais exercem o cargo há mais de 39 meses. Mais dez políticos podem se
juntar a eles caso senadores que disputam o segundo turno de governos estaduais e da
Presidência da República se elejam – ou seja, mais políticos sem-voto herdarão mandatos de
quatro anos no Senado.
Senadores têm mandatos de oito anos, custam individualmente mais de R$ 40 milhões anuais
aos cofres públicos2 e costumam ter longa trajetória política (muitos são ex-governadores
estaduais e ex-ministros). Para serem eleitos, têm de conseguir a chancela de uma coligação e
se submeter a um pleito disputado e dispendioso.
Mas, diferentemente do que ocorre nas outras casas legislativas do país – em que os suplentes
são os candidatos mais votados que não conseguiram uma cadeira –, no caso do Senado os
substitutos são apontados previamente pelos titulares da chapa. O primeiro-suplente assume
se o senador renuncia, morre ou se licencia – seja por saúde ou para assumir um cargo no
Executivo –; caso o primeiro deixe a Casa, assume o segundo-suplente.
As chapas são, em geral, formadas para favorecer financiadores, correligionários, parentes e
apadrinhados que não têm o lastro político do postulante titular. Em 2010 metade dos
primeiros-suplentes (27 de 54) contribuíram para a campanha dos titulares, oito dos quais
realizaram doações que representam mais de 15% do total arrecadado pelo candidato; em
2014, de acordo com dados parciais de prestações de contas, quatro dos 27 primeirossuplentes já realizaram doações para os titulares.
Este relatório mostra quem são os dez suplentes que podem assumir em 2015 e quem são os
primeiros-suplentes dos senadores eleitos em 2014.
A proposta de que fossem realizadas eleições no caso de vacância permanente de cadeiras foi
rejeitada em 2013 pelo Senado. A Casa, no entanto, aprovou no ano passado uma PEC que
reduz de dois para um o número de suplentes e proíbe a formação de chapa com cônjuge ou
1
Pesquisadora-sênior da Transparência Brasil. Coordenação: Natália Paiva. Direção: Claudio Weber Abramo.
Considera o Orçamento total da Casa dividido pelo número de senadores. Estes recebem treze salários de R$ 26.723,13 por ano ,
ainda dispõem de cota para exercício parlamentar de R$ 15 mil para gastar com aluguel de escritório para apoio à atividade
parlamentar, locação de automóvel e combustível e passagens, alimentação, material de escritório, serviços de “consultoria”,
assessoria, segurança e divulgação; o valor correspondente a cinco passagens aéreas de ida e volta de Brasília ao estado de origem
do senador por mês; auxílio-moradia de R$ 3.800 para despesas com aluguel ou diária de hotel; passagens aéreas e diárias de
hotel para custear viagens do mandato; ajuda de custo para mudança; e cota para impressão gráfica.
2
parente consanguíneo ou afim do titular, até o segundo grau ou por adoção. A PEC 287/13
agora tramita na Câmara.
Os dez suplentes à espera
Nas eleições deste ano, 20 dos 54 senadores eleitos em 2010 (ou seja, todos ainda no meio do
mandato) lançaram-se candidatos a outros cargos. Destes, dois já foram eleitos governadores
e outros oito estão concorrendo no segundo turno. Apenas um deles, o ministro da Pesca e
bispo da Igreja Universal do Reino de Deus Eduardo Lopes (PRB-RJ), já assumiu a suplência,
quando Marcelo Crivella (PRB-RJ) comandou a mesma pasta por dois anos.
Tabela 1 – Suplentes que podem “herdar” meio mandato no Senado
UF
Partido
1º suplentes
Titular
Partido
Eleições 2014
AM
PMDB
Sandra Braga
Eduardo Braga
PMDB
Governo
CE
PT
Waldemir Catanho
Eunício Oliveira
PMDB
Governo
DF
PT
Hélio José da Silva Lima
Rodrigo Rollemberg
PSB
Governo
MG
DEM
Elmiro Alves
Aécio Neves
PSDB
Presidência
MS
PSC
Pedro Chaves
Delcídio do Amaral
PT
Governo
MT
PPS
José Antônio Medeiros
Pedro Taques*
PDT
Governo
PB
PSDB
José Gonzaga (Deca)
Cássio Cunha Lima
PSDB
Governo
PI
PT
Maria Regina Sousa
Wellington Dias*
PT
Governo
RJ
PRB
Eduardo Benedito Lopes
Marcelo Crivella
PRB
Governo
SP
PMDB
Airton Sandoval
Aloysio Nunes Ferreira
PSDB
Vice-presidência
*Já eleitos no 1º turno
Dentre os dez que podem assumir por quatro anos a cadeira de senador sem ter recebido
votos, apenas três já exerceram cargos eletivos. Um deles é o empresário e ruralista Elmiro
Alves (DEM-MG), primeiro-suplente de Aécio Neves (PSDB-MG). Então pelo PFL, Alves foi
prefeito de Patos de Minas (1997-2000) e deputado estadual por duas legislaturas (19871991/1991-1995). Elmiro é o único dentre os dez que possui pendências na Justiça.
Em um processo na Comarca de Belo Horizonte (Processo nº 0895190-62.2011.8.13.0024),
aparece como réu por improbidade administrativa com dano ao erário. Ele é acusado de
contratar funcionários fantasmas para trabalhar em seu gabinete de deputado estadual, que,
na verdade, seriam funcionários da propriedade rural ou da empresa do ex-deputado. Alves é
ainda alvo de outras quatro ações civis públicas por improbidade administrativa na Comarca
de Pato de Minas, município do qual foi prefeito (TJ-MG - Comarca de Pato de Minas Processos
Nº 0768971-04.2005.8.13.0480, Nº 0768997-02.2005.8.13.0480, Nº 003752861.2014.8.13.0480, Nº 0769029-07.2005.8.13.0480). Na última ação, é acusado de contratar
sem licitação diversas empresas de radiodifusão e publicidade, inclusive uma de sua
propriedade, para se promover politicamente. De acordo com a acusação, houve
fracionamento fraudulento de despesas nos contratos com as empresas do Sistema Clube de
Comunicação. O suplente é alvo também de uma ação civil de improbidade administrativa
2
movida pela Justiça Federal: TRF-1 Subseção Judiciária de Pato de Minas - Processo nº
0002514-66.2012.4.01.3806.
Já exerceram cargos eletivos também os suplentes dos senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e
Aloysio Nunes (PSDB-SP). O bispo Eduardo Lopes (PRB-RJ), suplente de Crivella, assumiu
também na condição de suplente o cargo de deputado federal em 2007. Já Airton Santana
(PMDB-SP), de Nunes, foi deputado federal em quatro legislaturas pelo MDB/PMDB (19751979/ 1979-1983/ 1983-1987/ 1987-1991).
Outros três suplentes já exerceram cargos nomeados no alto escalão: Regina Sousa (PT-PI) foi
secretária de Administração Estadual do Piauí (2003-2006/ 2007-2010) quando Wellington
Dias (PT-PI), seu titular, era governador do estado. Waldemir Catanho (PT-CE) foi secretário da
Coordenadoria Especial de Articulação Política de Fortaleza (2011-2012), e Pedro Chaves (PSCMS) foi secretário municipal de Governo de Campo Grande.
Sandra Braga (PMDB-AM), que pode assumir se o marido, o titular Eduardo Braga (PMDB-AM),
ganhar o governo do Amazonas, jamais exerceu cargo eletivo ou de secretária no poder
Executivo. Tampouco o empresário José Gonzaga Sobrinho (PSDB-PB), o agente da polícia
rodoviária José Antônio Medeiros (PPS-MT) e o servidor público federal Hélio José da Silva
Lima (PT-DF).
É comum que os suplentes escolhidos pelos titulares sejam empresários e contribuam
financeiramente com a campanha. Dos dez que podem assumir em 2015, seis exercem algum
tipo de atividade empresarial. Pedro Chaves (PSC-MS), cujos bens declarados em 2010
superavam R$ 69 milhões, foi dono da universidade Uniderp. José Gonzaga Sobrinho, o Deca
do Atacadão (PSDB-PB), é empresário no ramo de comércio de alimentos e cereais,
distribuição de bebidas e comércio de motos. Elmiro Alves (DEM-MG) é ruralista e tem uma
rádio; Eduardo Lopes (PRB-RJ) declarou ter participação em uma rádio e ser um dos donos da
editora e gráfica da Igreja Universal; Airton Sandoval (PMDB-SP) é dono de uma óptica; e
Sandra Braga (PMDB-AM) é dona de incorporadora e de posto de gasolina.
Três desses suplentes chegaram a fazer doações eleitorais para a campanha de 2010 do titular,
sendo que um deles financiou até 17% do total: o empresário Deca (PSDB-PB) doou mais de R$
619 mil3 à campanha do titular e hoje candidato ao Governo da Paraíba Cássio Cunha Lima
(PSDB-PB). Eduardo Lopes e Regina Sousa contribuíram com R$ 4,5 mil e R$ 6,2 mil para a
campanha de Crivella e Wellington Dias, respectivamente.
Os novos suplentes
Onze dos 27 novos primeiros suplentes possuem 16 ocorrências na Justiça ou nos Tribunais de
Contas. A maioria deles (7) está envolvida em ações civis de improbidade administrativa por
violação aos princípios administrativos ou dano ao erário. Essas ações civis envolvem
3
O suplente realizou diversas doações por meio de suas empresas: R$ 100 mil via Lojão Do Eletrodoméstico, R$ 230 mil via Telerio
Distribuidora de Equipamentos Eletrônicos LTDA, R$ 284.460 via Atacadão de Estivas e Cereais Rio do Peixe LTDA, R$ 5 mil via
Distribuidora de Bebidas Rio do Peixe LTDA. A quantia total doada corresponde a 18% dos R$ 3.434.390 de bens declarados pelo
suplente em 2010.
3
nomeações irregulares para cargos públicos, omissão em prestação de contas e contratos
superfaturados.
Dois suplentes têm contas reprovadas na Justiça Eleitoral: Abel Rebouças (PDT-BA) pelas
contas do partido que presidia e Donizete Nogueira (PT-TO) por contas de campanha eleitoral.
Outros dois tiveram problemas com tribunais de contas: Alexandre Silveira de Oliveira (PSDMG) por contas do DNIT no TCU, e Valdir Ganzer (PT-PA) pelas contas da Secretaria de
Transportes no TCE-PA. Há também dois suplentes com pendências criminais: José Aníbal
(PSDB-SP) é investigado por lavagem de bens no caso de fraudes em licitações do Metrô de
São Paulo, e Celso Dal Lago Rodrigues (PMDB-MS) responde por corrupção passiva relacionada
ao esquema de corrupção desmontado pela Operação Uragano.
Quatro ajudaram a financiar a campanha dos titulares. Até a segunda prestação de contas
parcial, Joel Malucelli doou (via J. Malucelli Equipamentos S/A) R$ 84 mil à campanha de
Álvaro Dias (PSDB-PR). Malucelli é dono do grupo de empresas que detém a BandNews FM. O
pai do suplente Ricardo Franco, o ex-governador do Sergipe Albano Franco, doou R$ 400 mil à
campanha da senadora eleita Maria do Carmo Alves – sua única fonte de recursos declarada
até agora. Duas empresas presididas por Luiz Pastore doaram juntas R$ 1.170.000 para a
campanha da sua titular Rose de Freitas (PMDB-ES) – 74% do total arrecadado e reportado até
agora. A empresa Ff Agropecuaria e Empreendimentos S/a, da qual Chiquinho Feitosa (DEMCE) é presidente, doou R$ 76 mil à campanha do titular Tasso Jereissati (PMDB-CE).
Pelo menos três deles têm concessão de rádio/TV: Ricardo Franco (PTB-SE), Josiel (DEM-AP) e
Joel Malucelli (PSD-PR). Na Tabela 2 seguem fichas completas sobre os novos suplentes.
Tabela 2 – Nos primeiros-suplentes: quem é quem
Suplente
Abel Rebouças
(PDT-BA)
Titular
Otto Alencar
(PSD-BA)
Quem é
Foi reitor da Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia
(Uesb) e é presidente municipal
do PDT em Vitória da Conquista
(BA). É dono de galpão, de ponto
comercial e de duas fazendas
dedicadas à agropecuária.
Processos na Justiça e nos TCs
As contas do diretório municipal
do PDT de Vitória da Conquista,
de responsabilidade de Rebouças,
foram reprovadas nos exercícios
dos anos de 2010 e 2011: TRE-BA
39ª Zona Eleitoral Prestação de
Contas Nº 1604.2011.605.0039 e
TRE-BA 39ª Zona Eleitoral
Prestação de Contas Nº
1667.2012.605.0039. Rebouças é
também réu em ação civil de
improbidade administrativa
movida pelo MPE: TJ-BA Comarca de Vitória da Conquista Processo Nº 001441918.2010.8.05.0274.
Alexandre
Silveira
(PSD-MG)
Antonio
Anastasia
(PSDB)
É ligado ao agronegócio e é
deputado federal na atual
legislatura. Sob licença da
Ex-presidente do DNIT, Silveira foi
citado pelo TCU por
irregularidades detectadas na
4
Câmara, no governo do titular
Anastasia foi secretárioextraordinário de Gestão
Metropolitana (2011-2014) e
secretário de Saúde (de janeiro a
abril de 2014). Também foi
deputado federal pelo PPS na
legislatura anterior (2007-2011) e
diretor-geral do Departamento
Nacional de Infraestrutura de
Transportes, o DNIT (2004-2005).
É empresário ligado ao
agronegócio (cultivo de eucalipto
e outras planas) e sobrinho do exvice-prefeito de Contagem (MG)
e ex-deputado estadual
Agostinho Silveira (PPS).
Carlos
Augusto Costa
(PV-PE)
Fernando
Bezerra
Coelho
(PSB-PE)
É presidente estadual do PV.
Celso Dal Lago
Rodrigues
(PMDB-MS)
Simone
Tebet
(PMDB-MS)
É empresário dono de frigoríficos
e usinas de energia.
Em 2004 foi candidato a viceprefeito em Dourados-MS. Foi
primeiro-suplente de Juvencio
Cesar da Fonseca (PSDB, 19992006).
Chiquinho
Feitosa
(DEM-CE)
Tasso
Jereissati
(PSDB-CE)
É empresário ligado à construção
civil e transportes. Foi deputado
federal pelo PSDB (1999-2003). É
cunhado do ministro do STF
Gilmar Mendes.
execução de obras de restauração
de rodovias federais em
Rondônia: Acórdão nº 608/ 2006.
O suplente é ainda alvo também
de uma petição por improbidade
administrativa no STF: Pet Nº
4805/2010.
É um dos acusados de
envolvimento no esquema de
fraudes de licitações, corrupção e
formação de quadrilha na gestão
de Ari Artuzi, ex-prefeito de
Dourados, chamada de Operação
Uragano pela Polícia Federal. O
empresário responde por
corrupção passiva em ação
criminal movida pelo Ministério
Público Estadual: TJ-MS Comarca
de Dourados - Processo Nº
0200083-70.2010.8.12.0002.
5
Christopher
Goulart
(PDT-RS)
Lasier
Martins
(PDT-RS)
É advogado. Suplente de
vereador em Porto Alegre,
chegou a assumir a cadeira titular
de Márcio Bins Ely (PDT-RS) em
2013. É neto do ex-presidente
João Goulart.
Donizete
Nogueira
(PT-TO)
Kátia Abreu
(PMDB-TO)
É presidente estadual do PT. É
irmão do secretário estadual de
Assuntos Institucionais, José
Geraldo (PT-TO).
Teve rejeitada a prestação de
contas da sua campanha eleitoral
para deputado federal em 2010:
TRE-TO - Processo Nº
225960.2010.627.0000.
Dr. Helder
Cavalcante
(PR-AM)
Omar Aziz
(PSD-AM)
Foi secretário de Saúde de
Manaus (1988/ 2001-2004) e
presidente do Conselho
Municipal de Saúde de Manaus. É
médico e dono de clínica de
dermatologia.
É alvo de ação civil pública que
apura atos de improbidade
administrativa. Na condição de
secretário Municipal de Saúde, é
acusado de nomear pessoas para
desempenhar funções que nunca
foram realizadas e que seriam de
servidores concursados: TJ-AM
Comarca da Capital – Processo Nº
0244202-78.2009.8.04.0001.
Dra. Renilde
(PTB-AL)
Fernando
Collor (PTBAL)
É médica, dona de uma padaria.
É mulher do conselheiro Isnaldo
Bulhões Barros, irmão do exgovernador de Alagoas Geraldo
Bulhões, quem o nomeou ao
Tribunal de Contas de Alagoas.
Também é mãe do deputado
estadual Isnaldo Bulhões.
Foi prefeita de Santana do
Ipanema (AL) por duas
legislaturas (2005-2008/ 20092012) e integra a diretoria da
Confederação Nacional dos
Municípios (CNM).
É ré em ação civil de improbidade
administrativa movida pelo
Ministério Público Federal e pelo
Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação
(FNDE): TRF-5 Seção Judiciária de
Alagoas – Processo N° 000019105.2012.4.05.8001. A ex-prefeita
de Santana do Ipanema é acusada
de omissão na prestação de
contas de recursos federais do
Programa Dinheiro na Escola no
ano de 2004, perante o FNDE. É
ainda alvo de outras duas ações
de improbidade administrativa na
Comarca de Santana do Ipanema
por prestação de contas (Processo
Nº 0000582-47.2013.8.02.0055) e
por dano ao erário (Processo Nº
0000620-93.2012.8.02.0055).
6
Gilberto Piselo
(PDT-RO)
Acir Gurgacz
(PDT-RO)
Formado em direito, é advogado
e professor universitário.
É empresário ligado a advocacia,
transporte rodoviário de carga,
administração de consórcio,
reforma de pneus e setor
imobiliário.
Jean-Paul
Prates
(PT-RN)
Fátima
Bezerra
(PT-RN)
Foi assessor especial da
governadora Wilma Maria de
Faria (PSB-RN), secretário de
Energia e Assuntos Internacionais
do Rio Grande do Norte (20082010) e presidente do Sindicato
das Empresas do Setor Energético
do RN (2012-2014). É diretor
geral do Centro de Estratégias em
Recursos Naturais e Energia.
João Batista
Lemos
(PC do B-RJ)
Romário
(PSB-RJ)
É presidente estadual do PC do B
no Rio de Janeiro. Faz parte da
executiva nacional da Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras
do Brasil. É filho de Arnaldo
Lemos, ex-vereador de Jundiaí
(SP).
Joel Malucelli
(PSD-PR)
Álvaro Dias
(PSDB-PR)
É empresário, dono do grupo com
atuação em comunicação que
detém Band News, CBN e Rádio
Globo de Curitiba. Também tem
negócios nos setores de
infraestrutura, comércio, energia,
finanças, seguros e incorporação.
Jorge Yanai
(PMDB-MT)
Wellington
Fagundes
(PR-MT)
É médico e empresário, ligado ao
setor de saúde e dono de posto
de gasolina. Como segundosuplente de Jonas Pinheiro (DEMMT), exerceu o cargo de senador
em 2010. Também foi deputado
estadual pelo PFL. Candidatou-se
ao Senado em 2010, mas não
conseguiu se eleger. Foi
candidato à vice-prefeitura de
Sinop (MT) na chapa encabeçada
por Paulo Fiúza (PV-MT), em
2008.
7
José Amauri
(PROS-PI)
Elmano
Ferrer
(PTB-PI)
É presidente regional do PROS e
atualmente é o segundo suplente
do senador Ciro Nogueira (PP-PI)
no Senado. Também exerce o
cargo de suplência na CNI
(Confederação Nacional da
Indústria), no Piauí. É dono de
empresa de agropecuária.
José Aníbal
(PSDB-SP)
José Serra
(PSDB-SP)
É economista e deputado federal.
Foi secretário de Energia do
Estado de São Paulo (2011-2014),
do qual também já havia sido
secretário de Ciência, Tecnologia
e Desenvolvimento Econômico
(1999-2001). Foi deputado
federal por cinco legislaturas
(1993-1995/ 1995-1999/ 19992003/ 2007-2011/ 2011-2015).
Também foi vereador da capital
(2005-2009).
É alvo de inquérito movido pelo
Ministério Público Federal por
crimes de "lavagem" ou ocultação
de bens, direitos ou valores. O
suplente é investigado por
suposto envolvimento em
esquema de pagamento de
propina pela Siemens a agentes
públicos estaduais em
procedimentos licitatórios
fraudulentos do Metrô de São
Paulo: STF - Inquérito Nº
3815/2013.
José Carlos
Vasconcellos
(PDT-DF)
Reguffe
(PDT-SP)
Empresário ligado a fabricação de
produtos de informática,
comércio de artigos de vestuário
e estabelecimento comercial.
A empresa Gestão e Inteligência
em Informática, de Vasconcellos,
foi condenada pelo Tribunal de
Contas a devolver R$ 1,4 milhão
aos cofres públicos: TCDF Processo Nº 1355/2011. O
Tribunal encontrou
irregularidades na execução de
contratos celebrados entre a
empresa e a Fundação De Apoio à
Pesquisa do DF.
Josiel
(DEM-AP)
Davi
Alcolumbre
(DEM-AP)
É empresário ligado ao setor
imobiliário e a rede de TV. É
irmão do senador titular, Davi
Alcolumbre (DEM-AP). Eles são
primos do deputado estadual
Isaac Alcolumbre (DEM-AP), do
ex-vereador Moisés Alcolumbre
(DEM-AP) e do suplente de
senador Salomão Alcolumbre
Junior (PMDB-AP). Também são
sobrinhos de Salomão
Alcolumbre (PMDB-AP, morto em
2011), ex-senador suplente de
José Sarney.
8
Luiz Carlos do
Carmo
(PMDB-GO)
Ronaldo
Caiado
(DEM-GO)
Foi deputado estadual pelo PMDB
por duas legislaturas (2007-2010/
2011-2014) e secretário de
Infraestrutura de Goiânia (2011).
É irmão do prefeito de Bela Vista
de Goiás, Eurípedes José do
Carmo (PSC-GO), e do pastor
Oídes José do Carmo, um dos
mais influentes líderes
evangélicos de Goiás.
Luiz Pastore
(PMDB-ES)
Rose de
Freitas
(PMDB-ES)
Foi 1º suplente de senador no
mandato de Gerson Camata
(PMDB-ES) no período de 19952003 – assumiu a cadeira nos
quatro meses finais do mandato.
É empresário ligado a comércio
atacadista de produtos
metalúrgicos e siderúrgicos.
Mailza Gomes
(PSDB-AC)
Nilda Gondim
(PMDB-PB)
Foi secretária Municipal de
Cidadania e Assistência Social de
Senador Guiomard durante o
mandato do marido, James
Gomes (PSDB-AC).
José
Maranhão
(PMDB-PB)
É alvo de ação civil pública por
improbidade administrativa
movida pelo Ministério Público,
juntamente com sua mulher, a
empresa de ambos e outros. Eles
são acusados de celebrar
contratos superfaturados com a
Companhia de Urbanização de
Goiânia em 2004 para prestação
de serviços de roçagem mecânica:
TJ-GO Comarca de Goiânia - Nº
335477-17.2009.8.09.0051.
É ré, juntamente com o marido,
James Gomes por improbidade
administrativa: TJ-AC Comarca de
Senador Guiomard – Ação Civil
Pública Nº 000081991.2009.8.01.0009. O Ministério
Público acusa o casal de contratar
irregularmente a empresa M. S.
Serviços Ltda. para executar
atividades de servidores de
carreira. A acusação afirma ainda
que o procedimento licitatório foi
direcionado para que a contratada
vencesse o pregão.
É deputada federal (PMDB - PB) e
dona de empresa de
agropecuária. É filha do exgovernador da Paraíba Pedro
Gondim (PSD/ARENA/PMDB) e foi
casada com o ex-deputado
federal Vital do Rêgo (UDN/PDT).
É mãe de Veneziano Vital do Rêgo
(PMDB), ex-prefeito de Campina
Grande, e do senador Vital do
Rêgo Filho (PMDB). Atuou como
assessora na Assembleia
Legislativa da Paraíba.
9
Paulo Gouvêa
(DEM-SC)
Dário Berger
(PMDB-SC)
Formado em direito, é advogado
e mestre em política pública
internacional.
Exerceu dois mandatos de
deputado federal pelo PFL (19951999/ 1999-2003). Em Santa
Catarina, foi secretário de
Educação (1982-1983), de
Administração (1983-1985), de
Transportes e Obras (1991-1994)
e do Desenvolvimento Econômico
e Integração ao Mercosul (19992000). Ainda foi secretário
municipal de Planejamento em
Blumenau (1989-1990).
Pinto
Itamaraty
(PSDB-MA)
Roberto
Rocha
(PSB-MA)
Foi deputado federal pelo PMDB
por duas legislaturas (2007-2010
e 2011-2014) e exerceu dois
mandatos de vereador de São
Luís pelo PTB (2001-2005/ 20052009).
Ricardo
Franco
(PTB-SE)
Maria do
Carmo Alves
(DEM-SE)
É empresário ligado aos setores
imobiliário e de produção de
laticínios. É de família de
políticos: filho do ex-governador,
ex-senador e ex-deputado Albano
Franco, neto de Augusto Franco,
também ex-deputado, ex-senador
e ex-governador pela Arena, e
sobrinho de Walter Prado Franco,
ex-senador pela UDN e exprefeito de Siriri, e de Antonio
Carlos Franco, ex-deputado
federal e ex-prefeito de
Laranjeiras.
Thieres Pinto
(PDT-RR)
Telmário
Mota
(PDT-RR)
É empresário.
Valdir Ganzer
(PT-PA)
Paulo Rocha
(PT-PA)
É deputado estadual pelo PT.
Sempre pelo mesmo partido, foi
deputado estadual em outras três
Ex-secretário executivo de
Transportes, Ganzer teve
desaprovada as contas da pasta
10
legislaturas (1987-1991/ 20032007/ 2007-2011) e deputado
federal em duas (1991-1995/
1999-2001). Renunciou ao
mandato de deputado federal
para assumir a vice-prefeitura de
Belém, de onde fora
secretário de Economia (19971998). Também foi secretário de
Transportes do Pará. É irmão de
Aristides Ganzer (PT-PA),
suplente de vereador em
Paragominas.
no exercício financeiro de 2007 e
foi condenado ao pagamento
multas: TCE-PA - Acórdão Nº
52.452/2013. Recorre da decisão:
TCE-PA - Processo Nº 2013/534172. Ganzer é também alvo de ação
civil de improbidade
administrativa com dano ao
erário: TJ-PA Comarca de Belém Processo Nº 003457756.2013.8.14.0301.
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Senado pode começar 2015 com 1/3 composto por