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Descrição breve
Estágios profissionais em contexto profissional internacional. Este Programa, com duração global
entre 6 a 8 meses, é composto por três fases:
Fase 1 - Curso de Práticas Internacionais, podendo incluir um período de formação em contexto real
de trabalho, designado por Estágio em Portugal.
O Curso de Práticas Internacionais constitui uma Formação académica e técnica ministrada em sala,
em regime intensivo durante um período de cerca de uma semana.
Fase 2 - Estágio no Estrangeiro.
Através de um estágio remunerado, os formandos são preparados para a vida activa e,
simultaneamente, actualizam uma rede de contactos e conhecimentos nos mercados internacionais.
Fase 3 - Seminário de encerramento e apoio à integração.
Balanço do Programa com a duração de 1 dia.
www.inovcontacto.pt
Razões / Vantagens do Programa
Preparação dos jovens para a internacionalização – mais preparados, maior visão global e percepção
da necessidade de abertura ao exterior, quer ficando quer regressando;
Capacitação das Empresas portuguesas – necessitam de se virar mais para a internacionalização, e
não têm como; podem tirar partido das capacidades destes jovens para aumentar a sua
internacionalização / capacitação / competitividade;
Imagem de Portugal – Aumentar visibilidade e melhorar / alavancar a percepção / imagem do país já
que a visão de Portugal também são os portugueses e o que andam a fazer pelo mundo;
Ficando lá fora ou regressando – Estes jovens serão catalisadores de oportunidades de negócio de
interesse para Portugal, agentes de mudança na economia nacional quer pela incorporação de
inovação, quer pela viragem necessária e obrigatória ao exterior – abertura ao exterior, conquista
nichos /novos mercados, sinergias, saber aproveitar oportunidades de negócio; potenciadores da
Diplomacia Económica;
Factores críticos de sucesso
Acompanhamento permanente dos estágios pelos coordenadores Aicep em permanente contacto
com os estagiários e coordenadores locais nas entidades de acolhimento e ainda quando necessário
com o apoio rede externa sobretudo quando é necessário intervir;
Actuação imediata perante uma situação que está a correr menos bem para evitar que piore,
alastramento a outros casos, …
Entrada no Programa definida exclusivamente por mérito de acordo com os critérios inerentes disponibilidade para viver no estrangeiro e capacidade para, com total autonomia, garantir o normal
cumprimento
das
obrigações
decorrentes
do
presente
Programa;
http://www.portugalglobal.pt/PT/InovContacto/Paginas/CandidaturasRequisitosobrigatorios.aspx;
Manter a selecção quer dos Estagiários quer das Entidades que os acolhem, com elevados e
apertados critérios centrados na atitude / rigor / adesão à mudança / capacidade de adequação a
ambiente cultural empresarial diferentes, para os Estagiários; detalhe e mais valia do estágio que se
propõem oferecer, resultados dos estágios oferecidos nas edições anteriores para as Entidades;
http://www.portugalglobal.pt/PT/InovContacto/Paginas/ProcessodeSeleccao.aspx ;
Manter o filtro natural “cheque em branco” – não sabem para onde vão, não podem escolher destino /
empresa – o “Matching” é feito de acordo com a área de formação / experiência / expectativa,
mercado de colocação é secundário (contando o domínio de idioma estrangeiro além do inglês se for
mercado onde essa questão seja primordial);
Não ter que fazer um nr. obrigatório de estágios; Fazer até ao nr. de vagas disponíveis que seja
definido, em função de nr. de candidatos aptos a preencher as ofertas de estágio existentes que
sejam consideradas inequivocamente de qualidade;
Entidades com oferta de estágios que corram mal, não deverão ser consideradas em edições
posteriores a menos que compromisso sério de alteração de postura seja assumido;
Rede social específica para estagiários e “Contacteantes” – Networkcontacto - onde se mantém
contacto, se divulgam notícias de interesse e oportunidades de negócio (ofertas de emprego
praticamente semanais – 100 divulgações desde início 2011), fórum e perguntas à rede quando uma
empresa necessita informação determinado mercado, questionários para dinamização de conteúdos
de acordo com as suas necessidades, pequenas informações sobre mercados, logística para as
edições seguintes, etc., etc.
No final são “nomeados” embaixadores virtuais de Portugal no Mundo, com a missão de serem
catalizadores e dinamizadores de melhores negócios para Portugal;
Co-financiamento de 52.36% pelo FSE / POPH
Resultados
Última edição
34% das entidades convida, dos quais 63% aceita – Percentagem de convites tem diminuído, mas
valor absoluto tem aumentado, o que tendo em conta a conjuntura é significativo;
96% dos 551 estagiários que iniciaram o estágio, terminaram-no;
Gerais
98% Estagiários, 95% Entidades considera a experiência positiva (dos quais 74% a 78% - MT Bom e
Bom);
25-30% fica no estrangeiro logo após o final do estágio, mas no Médio / Longo prazo só 15% fica,
pelo que todos os que regressam enriquecem a nossa economia com o conhecimento / experiência
adquiridos.;
75-80% - um mês findo o estágio, está a trabalhar de acordo com as expectativas que a realização do
Programa lhe deu (e que são maiores que antes).
Muitas empresas só recrutam novos colaboradores que já tenham efectuado este Programa e
reconhecem-no publicamente;
Estagiários que ficaram em lugares de destaque nas empresas – 4 a assegurar novas antenas,
representações da Aicep – Angola /Benguela, Indonésia/Jacarta, Chile, México;
Empreendedores que lançaram iniciativas após a sua experiência com este Programa;
Fidelização das Empresas com quem trabalhamos habitualmente que reincidem na sua
disponibilidade de acolhimento solicitando cada ano mais estagiários: Consulgal; Mota ENGIL; Bial;
Leadership; Martifer; Visabeira; Sonae; Efacec, Cisco; Logoplaste; Alcatel; HP; IBM; We DO;
Outsystems; Critical; NDrive; Altitude; Banco Mundial; BAD; Reper; Berd; Elan; Hovione; Unicer; BES;
Millennium; BN Paris; Gpo. Pestana; EDP; Ensul; Parque Expo; Coba; Cimpor; Gpo. Amorim;
Soporcel; Bosch; Sogrape; Novadelta;
Nr. estágios recebidos por Entidades externas vs total últimas edições: 40% Estrangeiras / 60%
nacionais
Sectores de Actividade das Entidades, que mais solicitam estagiários: NT’s – (120) 22%; Engenharias
– 17.5% (96); Marketing e Consultoria Internacional 18% (100) - inclui rede Embaixadas e Aicep; Bio’s
7% (40); Materiais de Construção e Eléctrico – 5.5% (30); Alimentar 26; Turismo - 26; Distribuição 24; Vinhos - 20; Comunicação - 20;
Mercados de aposta tendem a ser os mercados estratégicos para Portugal - coincidem com aqueles
onde as empresas iniciam / reforçam aposta por serem de oportunidade: Os principais são: Espanha),
EUA, Palop com maior incidência para Moçambique e Cabo Verde Brasil, embora agora esteja a
haver alguns problemas com a concessão de vistos; China com Macau e HK; Europa, com cada vez
ais acréscimo para países Europa Central; América Latina;
Estagiários – principais áreas de formação:
Gestão – 40%; Engenharias -19%; NT’s: 12%;Marketing – 8%; Bios: 7%;
Reconhecimento e Replicação
No estrangeiro:
Boas práticas em 2007 pela DG Empresas - European Commission publication of good practices ‐ creative and innovative good practice;
Case study for transferabilty - Considerada como iniciativa a replicar na Escócia, em 2008 pela
OCDE;
Referida como Boa prática pela Comissão Europeia no âmbito do Relatório Final do Grupo de Peritos
Indústrias Culturais e Criativas “O Potencial das Indústrias Culturais e Criativas, em particular nas
PME”, Março de 2010, das 9 boas práticas consideradas para Portugal, que foi o 3º país em número
de casos seleccionados;
Solicitações através do ISCTE para presença em seminários:
Warsow School of Economics, Julho 2011;
Universidades de Craiova e Timisoara – Projecto Práxis – partilha de boas práticas no
desenvolvimento de gabinete de saídas profissionais da Universidade, Abril 2011;
Em Portugal
Universidades pedem periodicamente apresentações do Programa aos alunos em fase de conclusão
dos seus cursos: Universidade Nova Lx., Universidade do Minho, Universidade Economia da
Faculdade do Porto, U Católica; ISCTE;
Presença no evento Cidade das Profissões – em 2008 e 2011;
Regularmente referido na Imprensa –
http://www.portugalglobal.pt/PT/InovContacto/Paginas/SaladeImprensa.aspx ;
Testemunhos Empresários –
http://www.portugalglobal.pt/PT/InovContacto/Paginas/Testemunhos.aspx ;
Testemunhos Estagiários http://www.portugalglobal.pt/PT/InovContacto/Paginas/TestemunhosdeEstagiários.aspx ;
Constrangimentos:
IRS e S. Social – a partir da próxima edição por indicação da DGCI, estagiários terão de pagar IRS –
média de 17.5% + S Soc. 11%, se considerarmos a totalidade dos valores recebidos – apoio no
exterior ser considerado ajuda de custo, logo isento, seria uma boa ajuda;
Além disso Aicep deverá passar a contribuir também com 23.75%.
Assim a manter-se o nível da despesa, haverá que reduzir o nr de estagiários;
Dificuldade de obtenção de Vistos para determinados mercados: Angola e Brasil são problemáticos
colocando em causa a colocação de estagiários nestes mercados; Turquia também levantou
problemas na última edição;
Orçamento:
Programa custa 8.5 M€ / edição, sendo o valor mais significativo, o relativo às Bolsas e Subsídio de
ajuda de custo no exterior durante o estágio no valor médio de 1800€ / Mês por Estagiário;
Próxima edição:
4.926 Candidatos; 500 Entidades inscritas até ao momento;
Maria João Bobone
Programa INOV
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