Vigilância do Óbito MIF/materno,
infantil, fetal e por causas mal
definidas
Julho/2013
Microrregiões de Salvador e Camaçari
O Sistema de Informação sobre
Mortalidade – SIM e a Vigilância do Óbito
Notificação
Principal fonte: Declaração de Óbito
Limitações do Sistema de Informação para o
monitoramento do Pacto pela Vida na Bahia
• Cobertura insatisfatória do SIM (84,3%, em 2012);
• Cobertura insatisfatória do SINASC (77,3%, em
2012);
• Elevada proporção de causas mal definidas
(16,1%, em 2012), prejudicando a análise do perfil
da mortalidade por causas;
• Subnotificação de óbitos infantis (supernotificação de fetais);
•Não preenchimento de campos relacionados ao
estado
gravídico-puerperal
da
mulher,
na
Declaração de Óbito - DO;
Limitações do Sistema de Informação para o
monitoramento do Pacto pela Vida na Bahia
• Subnotificação de causas maternas: Muitas vezes
o médico refere na DO, apenas, as complicações
ou a causa imediata, sem mencionar a causa
básica da morte;
• Não
preenchimento
de
outros
campos
fundamentais para o conhecimento do real perfil da
mortalidade materna e infantil;
•Não observância dos fluxos e prazos para
processamento, envio dos dados de mortalidade e
investigação de casos;
Limitações do Sistema de Informação para o
monitoramento do Pacto pela Vida na Bahia
• Ausência de codificador de causas de óbito em
alguns municípios – rotatividade de pessoal
treinado, sobrecarga de trabalho, etc.;
•Alguns municípios não acessam o módulo de
investigação de óbitos;
• Desconhecimento, por parte de alguns técnicos,
do conceito de morte materna e até mesmo de
morte fetal.
RAZÃO ENTRE ÓBITOS ESTIMADOS E OS INFORMADOS ATRAVÉS DO SIM.
MICRORREGIÃO DE SALVADOR, BAHIA, 1999 - 2012*
100.0
89.2
90.0
87.8
84.7
80.0
70.0
74.9
60.0
50.0
%
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0
1999
2000
2001
2002
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
2012
RAZÃO ENTRE ÓBITOS ESTIMADOS E OS INFORMADOS ATRAVÉS DO SIM.
MICRORREGIÃO DE CAMAÇARI, BAHIA, 1999 - 2012*
100.0
100.0
95.2
94.1
87.3
86.9
80.0
60.0
%
40.0
20.0
0.0
1999
2000
2001
2002
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
2012
RAZÃO ENTRE ÓBITOS ESTIMADOS E OS INFORMADOS ATRAVÉS DO SIM, SEGUNDO
MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA. MICRORREGIÃO DE SALVADOR, BAHIA, 2012*
107.4
104.6
99.8
100.0
96.1
90.1
85.4
84.2
87.8
87.4
80.0
78.3
78.1
São
Francisco
do Conde
São
Sebastião
do Passé
60.0
%
40.0
20.0
0.0
Candeias
Itaparica
Lauro de
Freitas
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
Madre de
Deus
Salvador
Santo
Amaro
Saubara
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
Vera Cruz
Micro
Salvador
RAZÃO ENTRE ÓBITOS ESTIMADOS E OS INFORMADOS ATRAVÉS DO SIM, SEGUNDO
MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA. MICRORREGIÃO DE CAMAÇARI, BAHIA, 2012*
100.0
93.9
81.3
77.6
80.0
68.7
67.6
Camaçari
Conde
92.6
77.8
60.0
%
40.0
20.0
0.0
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
Dias d'Ávila
Mata de São
João
Pojuca
Simões Filho
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
Micro
Camaçari
PERCENTUAL DE ÓBITOS POR CAUSAS MAL DEFINIDAS, SEGUNDO
MICRORREGIÃO DE RESIDÊNCIA. BAHIA, 2012*
Camaçari
7,1%
Salvador
7,6%
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
PERCENTUAL DE ÓBITOS POR CAUSAS MAL DEFINIDAS. MICRORREGIÃO DE
SALVADOR, BAHIA, 1999 - 2012*
10.0
9.0
8.0
7.6
7.3
7.0
6.0
5.0
%
4.0
4.3
3.0
2.7
2.5
2.0
2.8
1.0
0.0
1999
2000
2001
2002
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
2012
PERCENTUAL DE ÓBITOS POR CAUSAS MAL DEFINIDAS. MICRORREGIÃO DE
CAMAÇARI, BAHIA, 1999 - 2012*
10.0
9.0
8.0
7.0
7.8
7.1
6.8
6.0
5.0
4.8
4.7
%
4.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
1999
2000
2001
2002
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
2012
PERCENTUAL DE ÓBITOS POR CAUSAS MAL DEFINIDAS, SEGUNDO MUNICÍPIO
DE RESIDÊNCIA, MICRORREGIÃO DE SALVADOR, BAHIA, 2012*
12.0
10.3
10.0
9.0
8.9
8.3
8.0
7.5
7.3
6.9
5.7
6.0
%
4.0
2.7
2.0
0.0
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
7.9
7.6
PERCENTUAL DE ÓBITOS POR CAUSAS MAL DEFINIDAS, SEGUNDO
MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA, MICRORREGIÃO DE CAMAÇARI, BAHIA, 2012*
16.8
12.0
10.0
7.9
8.0
8.2
7.6
7.1
6.1
6.0
%
4.0
2.2
2.0
0.0
Camaçari
Conde
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
Dias d'Ávila
Mata de São
João
Pojuca
Simões Filho
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
Micro
Camaçari
PERCENTUAL DE ÓBITOS DE MENORES DE 1 ANO POR CAUSAS MAL
DEFINIDAS. MICRORREGIÃO DE SALVADOR, BAHIA, 1999 - 2012*
6.0
5.6
5.0
4.0
%
4.0
3.0
3.0
2.5
2.0
1.4
1.0
0.0
1999
2000
2001
2002
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
2011
2012
PERCENTUAL DE ÓBITOS DE MENORES DE 1 ANO POR CAUSAS MAL
DEFINIDAS. MICRORREGIÃO DE CAMAÇARI, BAHIA, 1999 - 2012*
10.0
9.0
8.0
7.0
7.8
7.1
6.8
6.0
5.0
4.8
%
4.7
4.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
1999
2000
2001
2002
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
2011
2012
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (POR 1.000 NASCIDOS VIVOS).
MICRORREGIÃO DE SALVADOR, BAHIA, 1999 - 2012*
35.0
30.0
29.2
Por 1.000 Nascidos Vivos
25.0
20.0
16.5
15.0
10.0
5.0
0.0
1999
2000
2001
2002
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
2010
2011
2012
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (POR 1.000 NASCIDOS VIVOS).
MICRORREGIÃO DE CAMAÇARI, BAHIA, 1999 - 2012*
30.0
25.0
22.8
Por 1.000 Nascidos Vivos
20.0
15.0
14.7
10.0
5.0
0.0
1999
2000
2001
2002
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
* Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração
2010
2011
2012
Declaração de Óbito - DO
Obs.: Anotar, apenas, uma patologia em cada
linha, bem como o tempo transcorrido até a morte.
IV
Fetal ou menor que 1 ano
Declaração de Óbito - DO
PREENCHIMENTO EXCLUSIVO PARA ÓBITOS FETAIS E MENORES DE 1 ANO - INFORMAÇÕES SOBRE A MÃE
27 Idade 28
(anos)
Ocupação habitual
(informar anterior, se aposentado/desempregado)
Nível
0 - Sem escolaridade
3 - Médio (antigo 2º grau)
1 - Fundamental (1ª a 4ª Série)
4 - Superior incompleto
2 - Fundamental II (5ª a 8ª Série)
5 - Superior completo
30 Número de filhos tidos 31 Nº de semanas 32
de gestação
Nascidos
vivos
29
Escolaridade (última série concluída)
Perdas fetais/
abortos
9 - Ignorado
Tipo de gravidez
1 - Única
Código CBO 2002
Série
33
Tipo de parto
34
1 - Vaginal.
Morte em relação ao parto
1 - Antes
2 - Durante
3 - Depois
9 - Ignorado
2 - Dupla
2 - Cesáreo
35
3 - Tripla e mais
99 - Ignorado
99 - Ignorado
99 - Ignorado
Peso ao nascer
9 - Ignorado
9 - Ignorada
Gramas
36
Número da Declaração de Nascido Vivo
Razão de Mortalidade Materna.
Estado da Bahia, 2006 – 2012*
100.0
91.2
90.0
%
80.0
70.0
70.4
60.0
53.7
50.0
40.0
30.0
20.0
10.0
2006
2007
FONTE: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
2008
2009
2010
2011
2012
* Elaborado em 14/05/2013, sujeito a alteração
120.0
RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA NAS MICRORREGIÕES DE
SALVADOR E CAMAÇARI. ESTADO DA BAHIA, 2006 – 2012*
108.7
100.0
101.5
94.6
80.0
71.4
69.0
60.0
52.7
55.8
40.0
30.1
Camaçari
29.6
20.0
Salvador
0.0
2006
2007
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
2008
2009
2010
2011
2012
*Elaborado em 3/07/2013, sujeito a alteração
NÚMERO DE ÓBITOS MATERNOS DE RESIDENTES NOS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE
SALVADOR. ESTADO DA BAHIA, 2006 - 2012*
Municípios
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Itaparica
-
-
1
-
1
-
-
Lauro de Freitas
2
2
1
1
2
2
2
Madre de Deus
-
-
-
1
-
-
1
26
21
36
31
32
20
21
Santo Amaro
-
-
1
-
1
-
-
S.Francisco Conde
2
-
-
1
-
-
-
S.Sebastião Passé
-
-
1
-
-
1
-
Saubara
-
1
-
-
-
-
-
Vera Cruz
1
-
1
-
-
-
-
31
24
41
34
36
23
24
Salvador
Microrregião
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS - SIM
*Elaborado em 3/07/2013, sujeito a alteração.
NÚMERO DE ÓBITOS MATERNOS DE RESIDENTES NOS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE
CAMAÇARI. ESTADO DA BAHIA, 2006 - 2012*
Município
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Camaçari
-
2
3
1
5
3
4
Candeias
-
-
-
-
2
1
1
Conde
-
-
-
-
-
-
-
Dias D'Ávila
1
-
-
-
-
2
3
Mata de São João
2
-
-
-
2
1
1
Pojuca
-
1
1
-
2
-
-
Simões Filho
-
3
1
2
-
-
1
Microrregião
3
6
5
3
11
7
10
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS - SIM
*Elaborado em 3/07/2013, sujeito a alteração.
160.0
RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA EM MUNICÍPIOS SELECIONADOS DO
ESTADO DA BAHIA, 2006 – 2012*
141.2
140.0
Lauro de Freitas
Salvador
120.0
96.7
100.0
80.0
Camaçari
119.6
Simões Filho
94.5
96.8
75.8
69.4
65.3
57.1
54.2
60.0
40.0
20.0
0.0
2006
2007
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
2008
2009
2010
2011
*Elaborado em 3/07/2013, sujeito a alteração
2012
Causa Básica da Morte
Doença ou circunstância sobre a qual a
Saúde Pública pode intervir visando a sua
prevenção, evitando suas complicações
ou instituindo a cura em algum ponto.
Causa básica da morte (OMS)
a) a doença ou lesão que iniciou a sucessão
de eventos mórbidos que levou
diretamente à morte, ou
b)
as circunstâncias do acidente
violência que produziu a lesão fatal.
ou
Modelo do Atestado
Parte I
a) CAUSA TERMINAL OU IMEDIATA
b) CAUSA CONSEQÜENCIAL
c) CAUSA CONSEQÜENCIAL
d) CAUSA BÁSICA
Parte II
CAUSA CONTRIBUINTE
CAUSA CONTRIBUINTE
Obs. Na parte I deve ser anotado, ainda, o tempo
decorrido entre o início de cada patologia informada e a
data do óbito.
Preenchimento da Declaração de
Óbito (Portaria 116 de 12/02/09)
Art. 17. A emissão da DO é de competência do
médico responsável pela assistência ao paciente, ou
substitutos, excetuando-se apenas os casos
confirmados ou suspeitos de morte por causas
externas, quando a responsabilidade por este ato é
atribuída ao médico do IML ou equivalente.
Art. 18. Os dados informados em todos os campos
da DO são de responsabilidade do médico que
atestou a morte, cabendo ao atestante preencher
pessoalmente e revisar o documento antes de
assiná-lo.
Óbitos por causa mal definida
Conceito
Os óbitos por causas mal definidas
correspondem ao Capítulo XVIII da CID
– 10: “Sintomas, Sinais e Achados
Anormais de Exames Clínicos e de
Laboratório Não Classificados em outra
parte” (códigos R00-R99).
Mortalidade Proporcional por
Causas Mal Definidas
Avaliar a qualidade da assistência médica
em
determinado
local,
identificando
tendências e situações de desigualdade;
Avaliar a qualidade das estatísticas de
mortalidade.
Investigação do Óbito com Causa
Básica Mal Definida
Meta: redução do percentual para
menos de 10%, até 2015.
Exemplo 1
Fem., 39 anos
DO original
I a) Cirurgia laparoscópica
Comentários: Declaração preenchida pelo médico da
localidade. Após investigação, constatou-se que,
na semana anterior, a falecida apresentou fortes
dores abdominais e febre, tendo sido levada pelos
familiares para o hospital, em cidade vizinha. Lá,
submeteu-se a uma laparoscopia, tendo sido
constatada uma apendicite, seguida de peritonite.
Pós investigação
Fem., 39 anos
Forma correta
I a) Choque séptico
b) Septicemia
c) Peritonite
d) Apendicite
II Laparoscopia há 5 dias
Diabetes Mellitus
horas
2 dias
5 dias
Aprox.8 dias
Exemplo 2
Masc., 58 anos
DO original:
I a) Morte natural
b) Causa desconhecida
c)
d)
II
Obs.: Óbito ocorrido em domicílio, constatado por
médico do PSF.
Pós investigação
Masc., 58 anos
Forma correta:
I a) Insuficiência Cardíaca Congestiva
b) Cardiopatia Chagásica
c)
meses
anos
Assinalar campo 58 (O médico que assina
atendeu ao falecido?): “outro”
Exemplo 3
Masc. 60 anos
DO original
I a)Parada cárdio-respiratória
b)
Verificou-se que o paciente havia sido internado
em hospital de cidade vizinha, para tratamento de
problemas cardíacos e colocação de marcapasso.
Pós investigação
Masc. 60 anos
DO original
I a) Morte súbita
b) Arritmia cardíaca
c) Doença de Chagas
d)
II Portador de marcapasso
Exemplo 4
47 anos, feminino.
DO original:
I a) Choque
b) Hemorragia
Comentários: O médico não fez referência
alguma à causa básica da morte, isto é, o que
causou a hemorragia. Não citou, sequer, a
localização da hemorragia.
Pós investigação
47 anos, feminino.
Após investigação de óbito de MIF por causa
mal definida:
Forma correta:
I a) Choque Hipovolêmico
b) Rotura de varizes esofagianas
c) Fibrose hepática
d) Esquistossomose mansônica
1 hora
12 horas
anos
anos
Investigação dos Óbitos
Fluxograma da investigação do óbito com causa mal definida
Passos preliminares: busca ativa de óbitos, listagem do SIM, linkage de banco de dados
Obtenção da listagem dos óbitos com causa mal definida (verificar critérios locais)
Realizar busca em prontuários, fichas de atendimento e laudos com a FIOCMD
Encerrar a
investigação
A causa do óbito foi
esclarecida?
SIM
NÃO
Óbito de criança
menor de um ano
Realizar entrevista
domiciliar com
I3+AV1
Óbito de criança de 1
ano e mais e menos
de 10 anos
Óbito de pessoa com
10 anos e mais
Realizar entrevista
domiciliar com AV2
Realizar entrevista
domiciliar com AV3
Óbito de pessoa com
10 anos e mais –
mulher em idade
fértil
Realizar entrevista
domiciliar com
M3+AV3.1
Finalização: certificação da causa da morte por médico, inserção de dados no SIM e elaboração de relatório/planilha.
Os municípios que dispõem de médico para
avaliação das Fichas de Investigação de
Óbito e codificador de causas de óbito, a
análise das informações e determinação da
causa básica e consequências desta
doença, assim como as alterações no SIM
poderão ser feitas no nível local (município
de ocorrência do óbito)
Alguns municípios que realizam a Investigação de
óbitos e que não dispõem de médico para análise e/ou
codificador de mortalidade, encaminham as Fichas de
Investigação, juntamente com a cópia da Declaração,
para análise do óbito e determinação de causas na
DIS/SUVISA.
Após a realização deste trabalho, as Fichas são
devolvidas para o município que digitou estes óbitos no
SIM (município que emitiu a DO) ,juntamente com o
formulário para alteração de causas, para correção dos
dados no SIM.
Atenção: A Declaração de Óbito original não deve ser
alterada ou rasurada.
Não se deve arriscar na determinação de
causas de óbito
• “O falecido tal estava tomando café, comeu muito e
morreu...” – CB: PCR;
• “Fulano estava sentindo dores no peito, cansaço,
procurou o serviço médico, e quando voltou para casa
deitou no sofá. Quando a mulher foi procurar por ele já
estava morto...” – CB: IAM;
• “O óbito ocorreu sem assistência e foi registrado em
cartório” – CB: Não foi possível definir;
• “Fulana estava acamada, não se alimentava direito, a
cuidadora do abrigo não sabe informar nada...” – CB:
DESNUTRIÇÃO, SENILIDADE;
• “Fumava muito, bebia, mas não sentia nada. A família
não lembra de nenhuma doença” CB: CIRROSE
HEPÁTICA, ALCOOLISMO.
Considerações
•As Investigações devem ser realizadas por profissionais
qualificados para o desenvolvimento da tarefa;
•Após a investigação, os dados que forem distintos
deverão ser corrigidos no SIM, a exemplo das causas de
morte, caso haja alteração das mesmas. Para a confecção
do “novo atestado” é fundamental a participação dos
codificadores nas discussões com o médico, câmaras
técnicas ou comitês;
•Na oportunidade da investigação dos óbitos com causa
mal definida, o investigador deverá solicitar a
complementação dos campos que estiverem em branco no
SIM;
Considerações
•Caso sejam distintos, o município de ocorrência do óbito
deve notificar o município de residência do falecido, para
complementação da investigação;
•O município de residência deverá monitorar a ocorrência dos
óbitos com causa mal definida que ocorrem fora do município
de origem, e auxiliar nas investigações;
•O grupo das Investigações de óbito com causa Mal Definida
não possui módulo específico, assim, o fluxo das
investigações deve ser mantido, e nesse caso, quem encerra
a investigação é o município de Ocorrência;
•Encaminhar Arquivo de Transferência - AT, com a máxima
brevidade possível, para a Regional de Saúde.
Obrigada!
Márcia de Paulo Costa Mazzei
SESAB/SUVISA/DIS
[email protected]
[email protected]
Fones: (71) 3116-4600/ 3116-4601
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Slide 1 - Suvisa