UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO DEA 07778 Instalações Hidráulicas e Sanitárias Prediais Curso: Engenharia Civil Prof. Diogo Costa Buarque [email protected] g q @g 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO UNIDADE I Instalações ç Prediais de Água g Fria (IPAF) Prof. Diogo Costa Buarque 3 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Projetos de uma Instalação Predial de Água Fria devem atender as Exigências e recomendações estabelecidas pela norma NBR 5626/1998 e pelo decreto N° 9369/88 DMAE-PMPA: N DMAE PMPA: Preservar a potabilidade da água e garantir o fornecimento contínuo de á água e em quantidade suficiente, f amenizando ao máximo os problemas decorrentes da interrupção do funcionamento do sistema público de abastecimento; Respeitar os valores limites de pressões e velocidades no sistema, assegurando-se dessa forma o bom funcionamento dos componentes de uma instalação e, evitando-se assim, conseqüentes vazamentos e ruídos nas tubulações e aparelhos; Promover a economia de água e de energia e proporcionar conforto aos usuários através de técnicas de distribuição e reservação coerentes e q p propiciando p aos usuários boas condições ç de higiene g e saúde. adequadas 4 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Observar Tipo e características da edificação (térreo, edifício, indústria, escolas, l h hospitais, it i estádios, tádi sanitários itá i públicos, úbli etc.) t ) Consumos (atividades comercial, industrial, residencial, etc.) Fonte de abastecimento (p (pública e/ou p particular)) Sistema de distribuição (função da pressão na rede, características arquitetônicas, projeto de combate a incêndio, necessidade de reservação complementar) Reservação (volumes, materiais, manutenção, RI, RS, tubulações, bóia, etc.) T b l õ (locação, Tubulações (l ã iinspeções, õ iinterferências, t f ê i etc.) t ) 5 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Consumo de Água o De acordo com facilidade de diferenciação e necessidade de tarifas de energia diferenciadas: • Doméstico • Comercial • Industrial • Público 6 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Consumo de Água o Fatores que influem no consumo de água: • Características físicas do clima • Renda familiar • Características C t í ti da d h habitação bit ã • Características do abastecimento de água • Características culturais da comunidade • Tarifa!! 7 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Consumo de Água 8 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Consumo de Água 9 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Consumo de Água o Variações no consumo: • Variação anual – crescimento com o tempo devido ao aumento da população ou alterações nos hábitos higiênicos e desenvolvimento industrial • Variação ç mensal – varia entre meses de inverno e verão • Variação diária – consumo diário associado as variações mensais i • Variação horária – hora de pico e de consumo reduzido 10 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Consumo de Água o Meio rural 50 L/hab/dia o Pequena cidade 50 a 100 L/hab/dia o Cidade Média 100 a 200 L/hab/dia o Grande G d cidade id d 200 a 300 L/h L/hab/dia b/di o Cidades densamente povoadas 500 L/hab/dia 11 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Consumo de Água o Para estimar o consumo em 200 L/hab/dia em uma cidade média: • uso doméstico 100 L/hab/dia • uso no local de trabalho 50 L/hab/dia • usos diversos di ((restaurantes, t t llocais i d de di diversão,etc) ã t ) 25 L/h L/hab/dia b/di • perdas 25 L/hab/dia TOTAL 200 L/hab/dia 12 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Consumo de Água o A parcela de uso doméstico se distribui como: • asseio pessoal 50 L/hab/dia • bebida, cozinha 15 L/hab/dia • sanitário itá i 20 L/h L/hab/dia b/di • lavagem de casa e de roupa 15 L/hab/dia TOTAL 100 L/hab/dia 13 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Cálculo da população a ser atendida Cá Apartamentos e residências: (a) Dormitório de até 12 m2 : (b) Dormitório de mais de 12 m2: 02 pessoas 03 pessoas Cinemas, teatros e templos: Cada 0 0,7 7 m2 de áreas: 01 pessoas Valores de referência 14 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Cálculo da população a ser atendida Cá o Prédios públicos e comerciais FONTE: Creder (2006) Valores de referência 15 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Cá Cálculo da população a ser atendida Para prédios de apartamento ou residências: NP ( 3. NDs1 2. NDs 2 NDe ). ) Naptos . Npav NP – número ú d de pessoas a serem atendidas t did NDs1 - número de dormitórios com área maior a 12 m2 NDs2 – número de dormitórios com área até 12 m2 Nde – número de dormitórios de serviço Naptos – número de apartamentos Npav – número de pavimentos Npav. 16 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Cá Cálculo da população a ser atendida Exemplo 1: Prédio de padrão médio, com 8 pavimentos, 4 apartamentos por pavimento, i t 3 quartos t por apartamento t t (dois (d i de d 15 m2 e um de d 11 m2) NP ( 3. NDs1 2. NDs 2 NDe ). Naptos . Npav NP ( 3.2 2.1 0 ).4.8 256 pessoas 17 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Cálculo da população a ser atendida Cá Exemplo 2: Prédio de padrão médio, com 10 pavimentos, 4 apartamentos por pavimento, i t 3 quartos t sociais i i (d (dois i de d 15 m2 e um de d 11 m2) e um d de serviço por apartamento NP ( 3. NDs1 2. NDs 2 NDe ). Naptos . Npav NP ( 3.2 2.1 1).4.10 360 pessoas 18 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Cá Cálculo do consumo médio é CD C .NP CD – consumo diário (L/dia) C – consumo diário per capita (L/hab/dia) NP – número de pessoas a serem atendidas (hab) 19 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Número ú Mínimo í de Aparelhos Uma vez determinado o número de ocupantes, ocupantes é necessário definir quantos aparelhos sanitários deverão ser previstos. Segundo a LEI Nº 4821 - Institui o Código de Edificações do Município de Vitória e dá outras providências, temos: o casas e apartamentos: 1(um) vaso, 1 (um) lavatório e 1 (um) chuveiro; o coletivo: 1 (um) vaso, 1 (um) lavatório e 1 (um) chuveiro para cada 10 (dez) pessoas; o hotéis e similares: 1 (um) vaso vaso, 1 (um) lavatório lavatório, e 1 (um) chuveiro para cada 2 (duas) unidades de hospedagem; o escolas: 1 (um) vaso e 1 (um) lavatório para cada 25 (vinte e cinco) pessoas; 20 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Cá Cálculo do consumo médio é diário á Exemplo: Prédio de padrão médio, com 10 pavimentos, 4 apartamentos por pavimento, i t 3 quartos t sociais i i (d (dois i de d 15 m2 e um de d 11 m2) e um d de serviço por apartamento NP ( 3. NDs1 2. NDs 2 NDe ). Naptos . Npav NP ( 3.2 2.1 1).4.10 360 ppessoas Como se trata de apartamentos, de acordo com a tabela o consumo C é d 200 L/di de L/dia/hab: /h b CD C .NP CD 200.360 72.000 L / dia 72 m 3 / dia 21 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Número ú Mínimo í de Aparelhos o locais de reunião de público: a) para até 3.000 (três mil) pessoas: mínimo de 02 (dois) vasos e 1 (um) lavatório para cada 200 (duzentas) pessoas; b) acima de 3.000 (três mil) pessoas: adotar os parâmetros da alínea a ea a e, o que e exceder cede a esse número, ú e o, 1 (u (um)) vaso aso pa para a cada grupo de 200 (duzentas) pessoas. o outras destinações: ç 1 ((um)) vaso e 1 (um) ( ) lavatório para p cada 50 (cinqüenta) pessoas, por unidade autônoma ou conjunto de unidades autônomas; o Quando o número de pessoas for superior a 50 (cinqüenta) haverá, necessariamente, instalações sanitárias separadas por sexo; o Nos sanitários masculinos, 50% (cinqüenta por cento) dos vasos poderão ser substituídos por mictórios... 22 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Ramal predial Tubulação T b l ã compreendida did entre t a rede d pública úbli d de abastecimento b t i t ea instalação predial. O limite entre o ramal predial e o alimentador predial deve ser definido pelo regulamento da Companhia Concessionária de Água local. local 23 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Ramal predial Premissas de dimensionamento: • Admite Admite-se se que o abastecimento de água seja contínuo • A vazão é suficiente para suprir o consumo diário por 24 horas ( a pesar do consumo dos aparelhos variar ao longo deste período) Para distribuição direta: Q Cdesc. P Tabela de Pesos na seqüência Para distribuição indireta: CD Q 86400 Q (L/s) Cdesc – coeficiente de descarga = 0 0,30 30 L/s P é a soma dos pesos correspondentes a todas as peças de utilização alimentadas através do trecho considerado (NBR 5626) Admite a alimentação continuamente durante 24 horas do dia atendendo o consumo diário (CD em L/dia) Velocidades entre 0,60 m/s e 1,00 m/s Consulta a concessionária de distribuição 24 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Ramal predial Pesos dos aparelhos sanitários Q 0,3. P 1,7 0,3. P 1,7 P 0,3 2 P 32 25 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Ramal predial Exemplo 1: Edifício com 100 pessoas com consumo diário de 20.000 l/dia com distribuição indireta CD Q 86400 20.000 Q 0 ,23 L / s 0 ,00023 m3 / s 86400 Lembrando que : .D 2 A 4 Q A.V D min 4.Q min .V adota-se velocidades entre 0,6 m/s<V<1,0m/s D min 4.0,00023 0,022m 22,17 mm D 20mm .0,6 Verificar!! 26 Ou, usar ábacos Q = 0,23 0 23 l/s 0,6 ≤ V ≤ 1,0 Di = 20 mm 27 Ábaco para tubulações de cobre e plástico 27 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Ramal predial Exemplo 2: Dimensionar o ramal predial de uma residência com distribuição direta, com cozinha, lavanderia e dois banheiros, com as seguintes peças de utilização Peças de utilização Quantidade Peso unitário Peso total Pia de cozinha 01 0,7 0,7 Tanque de lavar 01 0,7 0,7 Lavatórios 02 03 0,3 06 0,6 Bidê 02 0,1 0,2 Caixa de descarga g 02 0,3 0,6 Chuveiro 02 Elétrico – 0,1 Misturador – 04 0,4 0,8 P = 3,6 28 P = 3,6 QC P Q 0 ,3 3 , 6 Q = 0,57 l/s 0 6 ≤ V ≤ 1,0 0,6 10 Di = 32 mm 29 Ábaco para tubulações de cobre e plástico 29 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Ramal predial Exemplo 3: Dados do exemplo 2: Dimensionar o ramal predial de uma residência com distribuição direta, contendo cozinha, lavanderia e dois banheiros, com as seguintes peças de utilização Substituindo a caixa de descarga por válvula de descarga Peças de utilização Quantidade Peso unitário Peso total Pia de cozinha 01 0,7 0,7 Tanque de lavar 01 0,7 0,7 Lavatórios 02 03 0,3 06 0,6 Bidê 02 0,1 0,2 g Válvula de descarga 02 32 64 Chuveiro 02 Elétrico – 0,1 Misturador – 0,4 0,8 Q = 2,46 l/s P = 67 30 30 Q = 2,46 2 46 l/s 0,6 ≤ V ≤ 1,0 Di = 60 mm O resultado mostra a inviabilidade de utilização de válvula de descarga com abastecimento por3311 distribuição direta. 31 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Ramal predial Ramal predial diâmetro D ((mm)) Tabela de ramais prediais, hidrômetros e abrigos Hidrômetro Cavalete C l t diâmetro D (mm) Abrigo dimensões: altura, largura e profundidade (m) p ( ) Consumo provável ( 3/dia) (m /di ) Vazão característi ca (m ( 3/h) 20 5 3 20 0,85 x 0,65 x 0,30 25 8 5 25 0,85 x 0,65 x 0,30 25 16 10 32 0 85 x 0,65 0,85 0 65 x 0,30 0 30 25 30 20 40 0,85 x 0,65 x 0,30 50 50 30 50 2,00 x 0,90 x 0,40 32 32 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Medidores ou hidrômetros ô e cavalete Os hidrômetros de volume têm duas câmaras de capacidades conhecidas que se enchem e se esvaziam sucessivamente, medindo dessa maneira, maneira o volume de água que escoa pelo hidrômetro. São indicados para medições de vazões relativamente baixas e apresentam erros pequenos para essas medidas. Os hidrômetros de velocidade - número de rotações fornecidos por uma hélice ou turbina existentes no seu interior. Essas rotações são transmitidas a um sistema de relojoaria (seca, molhada ou selada) que registram num marcador (de ponteiros ou de cifras) o volume l d água de á escoado. d 33 33 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Medidores ou hidrômetros ô e cavalete Tabela de ramais prediais, hidrômetros e abrigos (ver concessionárias) Hidrômetro Ramal predial diâmetro D (mm) Consumo provável (m3/dia) Vazão característica (m3/h) 20 5 25 Cavalete diâmetro D (mm) Abrigo dimensões: g e altura, largura profundidade (m) 3 20 0,85 x 0,65 x 0,30 8 5 25 0,85 x 0,65 x 0,30 25 16 10 32 0,85 x 0,65 x 0,30 25 30 20 40 0,85 x 0,65 x 0,30 50 50 30 50 2,00 x 0,90 x 0,40 Exemplo 1: Para o caso do edifício com 100 pessoas com consumo diário de 20.000 l/dia com distribuição di t ib i ã iindireta di t e diâ diâmetro t d do ramall predial di l d de 25 mm. CD 20.000 L / dia 20 m / dia 3 34 34 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Alimentador predial Parte da tubulação que vai desde o ramal predial até a primeira derivação ou válvula do flutuador do reservatório 35 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Alimentador predial A vazão a ser considerada para o dimensionamento do alimentador predial é obtida a partir do consumo cons mo diário: diário CD Q 86400 0 6 ≤ V ≤ 1,0 0,6 10 D min i 4.Q min .V Q: vazão mínima a ser considerada no alimentador predial (m3/s) CD: consumo diário total (m3) V: velocidade do escoamento no alimentador predial (m/s) Dmin: diâmetro interno do alimentador predial (m) O dimensionamento também pode ser automático, adotando-se o valor calculado para o ramal predial No caso d N de sistema i t d de abastecimento b t i t di direto t o alimentador li t d predial di l ttambém bé ttem a função de sistema de distribuição, devendo ser calculado como barrilete (cálculo visto a frente) No caso de alimentação por poço, ele dependerá apenas da vazão da bomba do poço, a qual deve ser verificada 36 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservação Reservatório Superior Extravasor ou ladrão Chave Bóia Dreno Barrilete Coluna de Distribuição Tubo de Recalque Ramais de Distribuição Alimentador Predial Hidrômetro Ramal Predial Cavalete Conjunto Moto-Bomba Ramais de Distribuição Ramais de Distribuição Tubo de Sucção Reservatório Inferior Rede Pública 37 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservação Os reservatórios O ói d i ili domiciliares têm ê sido id utilizados ili d para compensar a falta de água na rede pública, resultante de falhas no funcionamento do sistema de abastecimento ou de programação da distribuição. Os principais inconvenientes do uso dos reservatórios domiciliares são de ordem higiênica, higiênica por facilidade de contaminação, contaminação do custo adicional e complicações na rede predial e devido ao possível desperdício de água durante a ausência do usuário. As conseqüências da existência dos reservatórios são mais graves para os usuários que se localizam próximos de locais específicos da rede de distribuição, como pontas de rede, onde, em geral, a concentração de cloro residual é às vezes inexistente. 38 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservação Os reservatórios devem ser construídos com materiais de qualidade comprovada e estanque. Os materiais empregados na sua construção e impermeabilização não devem transmitir à água, que p possam p poluí-la. substâncias q Devem ser construídos de tal forma que não possam servir de pontos g de águas g residuárias ou estagnadas g em sua volta. de drenagem A superfície superior externa deve ser impermeabilizada e dotada de declividade mínima de 1:100 no sentido das bordas. Devem ser providos de abertura convenientemente localizada que permita o fácil acesso ao seu interior p p para inspeção p ç e limpeza, p , e dotados de rebordos com altura mínima de 0,05 m. Essa abertura deverá ser fechada com tampa que evite a entrada de insetos e outros animais e/ou de água externa. 39 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservação Quando for instalado um reservatório hidropneumático não se deve considerar no cálculo da reservação total o volume desse reservatório, devendo o reservatório inferior ter capacidade mínima igual ao CD; A reserva para combate a incêndios pode ser feita nos mesmos ç predial de água p g fria,, p porém,, à reservatórios da instalação capacidade para esta finalidade devem ser acrescidos os volumes referentes ao consumo. A reserva de incêndio de cada tipo de sistema, sprinklers ou hidrantes, deve ser armazenada, na sua totalidade, somente em um dos reservatórios (superior ou inferior); Se a capacidade de cada reservatório ultrapassar 6 m3, deve-se adotar dois compartimentos com todos os acessórios. acessórios 40 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservação De acordo com a NBR 5626/98: A reservação (Rt) deve ser maior que o consumo diário (CD): Rt>CD Na prática, para edificações convencionais, adota-se uma reservação para um período de um dia (24 horas), admitindo-se uma interrupção no abastecimento durante este período A reservação mínima prevista para residências uni-familiares é de 500L: Rmin=500 L A reserva total deve ser menor que o triplo do consumo diário, evitando-se a reservação de grandes volumes: RT<3.CD Portanto: CD < Rt < 3 3.CD CD 41 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservação Distribuição ç da reservação ç de acordo com a NBR 5626/98: Havendo somente um reservatório, este deverá estar em nível superior (Rs), (Rs) e conter toda a reservação necessária necessária. Havendo reservatório inferior e superior: a indicação prática para os casos usuais, recomenda 40% (2/5) do consumo diário no reservatório superior e 60% (3/5) no inferior. Reservas adicionais de combate a incêndio podem estar no Ri (no caso de sprinklers) e/ou Rs (no caso de hidrantes). Reservas adicionais para aparelhos de ar condicionado deve ser verificado junto ao projetista, podendo estar tanto no Rs, quanto no Ri Ri. 42 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservação Reservatório Superior Extravasor ou ladrão Chave Bóia Dreno Barrilete Coluna de Distribuição Tubo de Recalque Ramais de Distribuição Alimentador Predial Hidrômetro Ramal Predial Cavalete Conjunto Moto-Bomba Ramais de Distribuição Ramais de Distribuição Tubo de Sucção Reservatório Inferior Rede Pública 43 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservatório ó inferior f (Ri) ( ) A função f ã do d reservatório ó i iinferior f i é armazenar uma parte d da á água destinada ao abastecimento e deve existir quando: – O reservatório superior não puder ser abastecido diretamente pelo ramal alimentador. – O volume total a ser armazenado no reservatório superior for muito grande (principalmente em prédios de apartamentos). – Quando a edificação apresenta mais de 4 pavimentos acima do nível médio da rua onde se localiza o distribuidor público. 44 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservatório ó inferior f (Ri) ( ) O volume l do d reservatório tó i é estabelecido t b l id em ffunção ã d do consumo diá diário i (CD) e das necessidades de água para combate a incêndios (Vci), e do consumo de outros sistemas, como o de ar condicionado (Vac): VRi 0 ,6.CD ND .CD ( Vci Vac ) Onde: VRi é o volume l d reservatório do tó i inferior i f i (m ( 3) ND é o número de dias de ocorrência de falta de água (usual de 0,5 a 2 dias, mas depende da região) Vci é o volume para combater incêndio por sprinklers (m3) Vac é o volume necessário para o sistema de ar condicionado (m3) 45 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservatório ó inferior f (Ri) ( ) Pl Planta Sucção 0,10 Sucção 0,10 B B 0,10 0,10 Dreno Dreno Estravasor Valvula de pé e crivo Estravasor Valvula de pé e crivo L 0,60 0,60 Projeção da inspeção Projeção da inspeção B i Boia Boia 0,60 0,10 Alimentador predial 46 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservatório ó inferior f (Ri) ( ) C t Corte Inspeção 0,10 Alimentador >0,15 Nível max. <0,05 >0,05 Boia Extravasor Nível min. Hvar ≥ 50 cm Volume útil H Sucção Reserva de incêndio/ limpeza 0,10 R.G. Valv.pé e crivo e o Dreno Canaleta de limpeza 47 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservatório ó inferior f (Ri) ( ) O diâmetro do tubo extravasor e limpeza é dimensionado considerando-se id d uma bitola bi l comercial i l imediatamente i di superior i à bitola do alimentador predial, ou é dimensionada de acordo com a condição hidráulica dada por: h > JAB + V2/2g A B 48 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservação Reservatório Superior Extravasor ou ladrão Chave Bóia Dreno Barrilete Coluna de Distribuição Tubo de Recalque Ramais de Distribuição Alimentador Predial Hidrômetro Ramal Predial Cavalete Conjunto Moto-Bomba Ramais de Distribuição Ramais de Distribuição Tubo de Sucção Reservatório Inferior Rede Pública 49 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservatório ó superior (Rs) ( ) O reservatório superior deve ter capacidade adequada para atuar como regulador de distribuição e é alimentado por uma instalação elevatória ou diretamente pelo alimentador predial. O volume do reservatório é estabelecido em função do consumo diário (CD) e das necessidades de água para combate a incêndios (Vci), e do consumo de outros sistemas, sistemas como o de ar condicionado (Vac). (Vac) VRs 0 ,4.CD ( Vci Vac ) Onde: VRs é o volume do reservatório superior (m3) Vci é o volume para combater incêndio (m3) Vac é o volume necessário para o sistema de ar condicionado (m3) 50 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservatório ó superior (Rs) ( ) Pl t Planta 0,10 L 0,10 0,10 INSPEÇÃO 0,60 DRENO INCÊNDIO DISTRIBUIÇÃO R,G, b 0,60 EXTRAVASOR BOIA RECALQUE 0,10 BOIA 0,60 EXTRAVASOR R,G, DISTRIBUIÇÃO INSPEÇÃO INCÊNDIO b DRENO 0,10 51 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservatório ó superior (Rs) ( ) Corte 0,10 0,10 RG R.G. RECALQUE 0,10 0,10 0,10 0 10 0,10 INSPEÇÃO >0,15 <0,05 Nível Máximo de Operação >0,05 BOIA(Chave Automática) EXTRAVASOR VOLUME ÚTIL Hutil BOIA(Chave Automática) Nível Mínimo de Operação Hvar LIMPEZA / INCÊNDIO 0,10 R.G. INCÊNDIO R.G. R.G. DISTRIBUIÇÃO DRENO 52 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservatório ó superior (Rs) ( ) C t Corte Extravasor com diâmetro mínimo de 25 mm 53 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservação Para cada compartimento, devem ser previstas as seguintes tubulações: Reservatório Inferior Reservatório Superior alimentação alimentação extravasor ou ladrão extravasor ou ladrão limpeza ou dreno limpeza ou dreno respiro respiro sucção para o conjunto motobomba de recalque para o RS saída para barrilete de distribuição da água de consumo sucção para o conjunto motobomba de incêndio saída para barrilete de incêndio 54 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Reservação – Exemplo: Em um edifício de apartamentos em que o CD é de 100 m3 e o volume total a ser armazenado é de 1,5 CD, quais os volumes do Ri e Rs? Rt Ri Rs 1,5 100m 3 150m 3 VRi 0 ,6.CD ND .CD ( Vci Vac ) VRs 0 ,4.CD ( Vci Vac ) 150 (0,6 100 0,5 100) (0,4 100) Reservatório Inferior: Volume = 0,6 x 100 + 0,5 x 100 = 110 m3 Reservatório Superior: Volume = 0,4 x 100 = 40 m3 55 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES S Sistema elevatório ó Valvula de Retenção Registro de Gaveta Conjunto de Recalque Aberturas para Inspeção Alimentador Predial Boia Boia Valvula de Pé e Crivo Reservatório Inferior 56 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES S Sistema elevatório ó 57 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES S Sistema elevatório ó Dimensionamento da Bomba de Recalque – Traçar primeiro o isométrico da instalação de recalque com todas as dimensões e peças; – Definir a vazão de recalque mínima; – Definir o período de funcionamento da bomba (NF): NBR 5626/98 recomenda (item 5.3.3): – Pequenos reservatórios – tempo de enchimento < 1h – Grandes G d reservatórios tó i – tempo t de d enchimento hi t < 6h – Vazão de recalque = CD/NF (m3/h) – Diâmetro de recalque (Dr): D = diâ Dr diâmetro t nominal i ld do recalque (m) D 1,3 Q Dr Qr 4 X ' Qr = vazão de recalque q ((m3/s)) X’ = nº horas de funcionamento por dia (NF / 24 horas) 58 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES S Sistema elevatório ó Assim, podemos determinar Dr em função do consumo diário (CD) Assim e de NF, cujos valores são apresentados na tabela. Diâmetro de Sucção (Ds): adota-se um diâmetro igual ou i di t imediatamente t superior i ao d da ttubulação b l ã d de recalque. l Ds > Dr 59 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES S Sistema elevatório ó Escolha E lh da d B Bomba: b passa pela l d determinação i ã d da vazão ã d de recalque, Qr, e da altura manométrica total da instalação (Hm) 60 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES S Sistema elevatório ó Escolha E lh da d B Bomba: b passa pela l d determinação i ã d da vazão ã d de recalque, Qr, e da altura manométrica total da instalação (Hm) – Hm = Hg + Hs + Hr • Hm H = altura lt manométrica; ét i • Hg = desnível entre o nível mínimo no RI e a saída de água g no RS • Hs = perda de carga na sucção • Hr = perda de carga no recalque 61 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES S Sistema elevatório ó Hm (m) Q (m3/h) 62 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES S Sistema elevatório ó Considere: Hm = 62,4 m Q = 15.688 L/s 63 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES S Sistema elevatório ó Potência da Bomba: N=p potência em CV Qr = vazão recalcada (m3/s) Qr Hm N 75 Hm = altura manométrica (m) = peso específico d’água 1000 kgf/m3 = rendimento do conjunto elevatório Acréscimo da Potência sobre o calculado: Potência calculada (CV) Acréscimo (%) Até 2 50 2–5 30 5 – 10 20 10 – 20 15 Acima de 20 10 64 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES S Sistema elevatório ó Reservatório Inferior: tubulação de sucção – Para evitar a entrada de ar na tubulação de sucção da bomba: 2 h 2vg 0 ,20m 2 ,5 D 0 ,10m 1 – Para evitar arraste do material de fundo: h2 0,50 D e h2 0,30 m 65 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Barrilete e colunas de distribuição R Reservatório tó i S Superior i Extravasor E t ou ladrão Chave Bóia / Dreno Barrilete / Coluna de Distribuição Tubo de Recalque Ramais de Distribuição Alimentador Predial Hidrômetro Ramal Predial Cavalete Conjunto Moto-Bomba Ramais de Distribuição Ramais de Distribuição Tubo de Sucção Reservatório Inferior Rede Pública 66 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Barrilete e colunas de distribuição O barrilete é a solução adotada para se limitarem as ligações ao reservatório. Trata-se de uma tubulação ligando as duas seções do reservatório superior, e da qual partem as derivações correspondentes às diversas colunas de distribuição. O traçado do barrilete depende exclusivamente da localização das colunas de distribuição (não devem ser utilizados ângulos diferente de 45º e 90º no traçado do barrilete). As colunas A l d distribuição de di ib i d devem ser localizadas l li d d comum de acordo com a equipe envolvida no projeto global do edifício (arquiteto, engenheiro do cálculo estrutural, etc.). 67 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Barrilete e colunas de distribuição Dois tipos de sistema: – Sistema unificado – Sistema ramificado Ramificado Unificado 68 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Barrilete unificado f – Colocam-se dois registros que permitem isolar uma ou outra seção do reservatório. reservatório – Cada ramificação para a coluna correspondente tem seu registro próprio. Deste modo, o controle e a manobra de abastecimento, bem como o isolamento das diversas colunas, colunas são feitos num único local da cobertura. – Se o número de colunas for muito grande, prolonga-se o barrilete além dos pontos de inserção no reservatório 69 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Barrilete ramificado f – Do barrilete saem derivações, as quais por sua vez dão origem a derivações secundárias para as colunas de distribuição. – Ainda neste caso, na parte superior da coluna, ou na derivação do barrilete, próximo à descida da coluna, coloca-se um registro – Esse sistema usado por razões de economia de encanamento. – Tecnicamente, não é considerado tão bom quanto o primeiro. 70 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Parâmetros â hidráulicos á de dimensionamento: VAZÃO ÃO Ch Q4= 0,2 0 2 l/s P4= 0,4 QR QA CAF Lv Q1= 0,15 l/s P1= 0,3 03 Bd Q2= 0,1 l/s P2= 0,1 01 Critério da máxima vazão p provável: Q A 0,3 0,3 0,4 Q A 0,28 Cd Q3= 0,15 l/s P3= 0,3 03 Q 0,3. P Q 3 Q 4 0,35 ??? Essa diferença existe porque é muito improvável que tudo seja acionado conjuntamente 71 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Parâmetros â hidráulicos á de dimensionamento: VAZÃO ÃO Tabela de vazões e pesos dos aparelhos sanitários 72 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Parâmetros â hidráulicos á de dimensionamento: VELOCIDADE OC V l id d mínima: Velocidade í i Não há Velocidade máxima: Menor ou igual a 3 m/s Menor ou igual a 14 x (D)0,5 (D em metros) 73 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Parâmetros â hidráulicos á de dimensionamento: PERDA DE C CARGA G Perda de carga distribuída + Ao longo da tubulação Perda de carga locali ada localizada = Perda de carga T l Total Em conexões, peças especiais, válvulas, etc Perda de carga total é função de: Viscosidade do fluído Rugosidade das paredes Comprimento da canalização Singularidades 74 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Parâmetros â hidráulicos á de dimensionamento: PERDA DE C CARGA G Perda de carga distribuída: Perda de carga unitária (J) x Comprimento real da tubulação 75 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Parâmetros â hidráulicos á de dimensionamento: PERDA DE C CARGA G Perda de carga g localizada: Método dos comprimentos p equivalentes q Comprimento equivalente: comprimento de tubulação que produzirá uma perda de carga distribuída igual à perda de carga localizada produzida pela l peça. DN Fonte: Tigre 76 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Parâmetros â hidráulicos á de dimensionamento: PERDA DE C CARGA G Perda de carga total (H): Perda de carga unitária x (comprimento real da tubulação + comprimento equivalente) H J lr le Onde: H = perda de carga total (m.c.a ou kPa) J = perda de carga unitária (m.c.a/m ou kPa/m) lr = comprimento real da tubulação (perdas distribuídas) le = comprimento equivalente (perdas localizadas) 77 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Parâmetros â hidráulicos á de dimensionamento: PRESSÃO SSÃO Condições estáticas (Desnível geométrico): Pressões não superiores a 400 kPa Condições dinâmicas (Desnível geométrico – perdas de carga): Em qualquer ponto de utilização a pressão não deve ser inferior a 10kPa. 10kPa Exceções: P Ponto da d caixa i d de d descarga - mínimo í i d de 5 kPa kP Ponto de válvula de descarga – mínimo de 15 kPa Qualquer ponto da rede de distribuição – pressões mínima de 5 kPa. Sobre-pressões admissíveis de até 200 kPa 78 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Barrilete e colunas de distribuição Extravasor ou ladrão Reservatório Superior Chave Bóia Dreno Barrilete Coluna de Distribuição Tubo de Recalque Ramais de Distribuição Alimentador Predial Hidrômetro Ramal Predial Cavalete Conjunto Moto-Bomba Ramais de Distribuição Ramais de Distribuição Tubo de Sucção Reservatório Inferior Rede Pública 79 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Barrilete e colunas de distribuição Depende exclusivamente da localização das colunas de distribuição, que devem estar de comum acordo com a equipe envolvida no projeto global do edifício: 1. 1 2. 3. 4 4. 5. 6 6. 7. 8 8. colocar registro no início de cada coluna ; determinar em cada trecho da coluna o somatório dos pesos; calcular a vazão nos trechos da coluna; determine a P para cada trecho do barrilete e em seguida, seguida as vazões nos respectivos trechos; avaliar perdas de carga; estimativa dos diâmetros e verificações para o caso mais desfavorável, desfavorável (determinar as pressões em todas as derivações do barrilete); diâmetro mínimo do barrilete = 25 mm determinar a pressão dinâmica mínima no início de cada coluna; Deve-se levar em conta a alimentação do aparelho que apresente a condição mais desfavorável – geralmente o chuveiro do último pavimento 80 81 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES é das tubulações Pré-dimensionamento • Os diâmetros dos barriletes, colunas e ramais são determinados em ç das vazões nos trechos e dos limites de velocidade função (Velocidade máxima: menor que 3,0 m/s ou 14x D1/2, a fim de não se produzirem ruídos excessivos) • Método dos Diâmetros Equivalentes ou Vazão Máxima Possível – uso simultâneo dos pontos de utilização. Ex: quartéis, escolas, cinemas, etc. • Método da Vazão Máxima Provável – recomendado para instalações de uso residencial e considera a probabilidade de uso simultâneo das peças: Q 0 ,3 P O peso P é um dado experimental e estatístico e varia em função de três fatores: Tempo de uso do aparelho; Intervalo de tempo entre usos consecutivos; Vazão própria do aparelho. 81 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Pré-dimensionamento é das tubulações Uma mesma coluna pode ter dois ou mais trechos com diâmetros diferentes pois a vazão de distribuição diminui a medida que se atinge os pavimentos inferiores – considerando critérios de economia ao se subdividir a coluna em vários diâmetros; Deve-se colocar um registro de gaveta no início de cada coluna; Sub-ramal é a canalização ç q que liga g o ramal à p peça ç de utilização ç do aparelho sanitário; Os sub-ramais são pré-dimensionados em função do ponto de utilização que atendem; A tabela a seguir apresenta os diâmetros mínimos para os subramais para cada ponto de utilização; Em geral os construtores adotam diâmetro interno mínimo de 20mm e usam bucha de redução 20/15mm na espera para o ponto de utilização. 82 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Pré-dimensionamento é das tubulações DIÂMETROS Â MÍNIMOS Í PARA OS SUB-RAMAIS DE ÁGUA FRIA (PVC) 83 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Modelo de cálculo á – pré-dimensionamento é de tubulações Pesos Barrilete / coluna / ramal Trecho (1) (2) Vazão Unitário Acumulado P (3) P (4) (l/s) (5) Perda de Diâmetro â Velocidade carga unitária (mm) (6) (m/s) (7) (m/m) (8) Diferença de cotas S b ((-)) Sobe Comprimentos Pressão disponível Desce(+) (m) (9) (m) (10) Perda de carga Real Equivalente Total Tubos (m) (11) (m) (12) (m) (13) (m) (14) Conexões C e Registros (m) (15) Total (m) (16) Pressão Pressão requerida disponível í no ponto residual de utilização (m) (m) (17) (18) Planilha adaptada da NBR 5626 84 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Pré-dimensionamento é das tubulações Para o dimensionamento do barrilete, colunas de água fria, ramais e subpreparar p uma planilha p de acordo com o seguinte g procedimento: p ramais, p 1) Preparar o esquema isométrico da rede e numerar cada nó; Coluna 2 - Introduzir na planilha a identificação de cada trecho; C l Coluna 3 - Determinar D t i a soma d dos pesos d de cada d ttrecho h d da rede d Coluna 4 –Preencher com a soma dos pesos acumulados; para cada trecho Coluna 5 - Calcular a vazão estimada p Q 0,3 P Coluna 6 - Determinar diâmetro dos condutos em cada trecho nomograma de pesos e vazões (NOMOGRAMA EM ANEXO); g em cada trecho: Coluna 7 - Calcular a velocidade da água – V < 3,0 m/s e V< 14 x (D)0,5; Coluna 8 - Calcular perda de carga unitária ou usar nomograma para o cálculo da perda; 1,75 Para tubos de PVC: J 8,69 10 6 Q 4,75 D J (kPa/m) Q (l/s) D (mm) Coluna 9 - Determinar a diferença de cotas entre entrada e saída de cada trecho, considerando positiva quando a entrada tem cota superior à saída e negativa em caso contrário; 85 Vazões em função da soma dos pesos, e diâmetros INTERNOS indicados para v < 3,0 m/s. 86 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Pré-dimensionamento é das tubulações Coluna 10 - Determinar a pressão disponível na saída de cada trecho, somando ou subtraindo a pressão residual na sua entrada. Esta é dada pela soma da pressão residual na entrada do trecho com a diferença de cota entre entrada e saída. Coluna 11 - Preencher o comprimento real de canalização no trecho. Coluna 12 -:: Preencher com o comprimento equivalente em cada trecho. trecho (TABELAS de comprimento equivalente) Coluna 13: Preencher com a soma de Lreal e Lequiv; Coluna C l 14 Preencher 14: P h com o produto d t entre t a perda d de d carga unitária itá i (coluna ( l 8) e comprimento real; Coluna 15: Preencher com o produto entre a perda de carga unitária (coluna 8) e p equivalente q ((coluna 12); ); comprimento Coluna 16: Preencher com o produto entre a perda de carga unitária (coluna 8) e comprimento total (coluna 13): Coluna 17: Preencher com a pressão disponível residual, dada pela diferença entre pressão disponível (coluna 10) e perda de carga total (coluna 16). Coluna 18: Preencher com a pressão requerida no ponto de utilização. Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas (com escoamento) deve ser superior a 5,0 5 0 kPa (0,5 (0 5 mca). mca) Nos pontos de utilização, a pressão mínima é 1,0 mca, exceto caixa de descarga (0,5 mca) e válvula de descarga é 15 kPa (1,50 mca) 87 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Altura dos pontos de utilização • • • • • • • • • • • Válvula de descarga Caixa de descarga suspensa* Caixa de embutir Caixa tipo acoplada ao vaso* Banheira* Bidê * Chuveiro Lavatório* Lavatório Tanque Pia de cozinha Mictório 0,90 0 90 - 1,10 1 10 m 2,00 m 1,18 , – 1,38 , m 0,20 m 0,30 – 0,40 m 0,20 m 2,00 a 2,20 m 0 60 m 0,60 0,90 m – 1,10 m 1,10 , m 1,05 m * Pontos que utilizam tubo flexível para conectar até a peça de utilização. 88 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Retrossifonagem f A retrossifonagem pode ocorrer em aparelhos que apresentam a entrada de água potável abaixo do plano de transbordamento dos mesmos. Desta forma, devido a um entupimento na saída destes aparelhos p e ao aparecimento p de sub-pressões nos ramais ou subramais a eles interligados, as águas servidas podem ser introduzidas nas canalizações que conduzem água potável, contaminando-a. Pode P d ocorrer com mais i ffreqüência üê i em vasos sanitários e bidês. 89 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Proteção contra o refluxo f Dispositivo de separação atmosférica padronizada 90 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Proteção contra o refluxo f Dispositivo de proteção contra o refluxo 91 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Proteção contra a retrossifonagem f Os aparelhos possíveis de provocar retrossifonagem devem: – ser instalados em coluna, barrilete e reservatório independentes; – podem ser instalados em coluna, b il t e reservatório barrilete tó i comuns a outros aparelhos ou peças, desde que seu sub-ramal esteja protegido por dispositivo quebra de vácuo; – podem ser instalados em coluna, barrilete e reservatório comuns desde que a coluna seja dotada de coluna de ventilação. 92 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Proteção contra a retrossifonagem f Válvula de quebra-vácuo Evita a ocorrência de pressões negativas nas tubulações. Utilizada em alternativa às colunas de ventilação, em pontos susceptíveis de ocorrência de retrossifonagem retrossifonagem. São empregadas para proteção de tubulações de grande diâmetro e pequena espessura de parede. Não permite fluxo de dentro para fora da tubulação. 93 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Proteção contra a retrossifonagem f A tubulação b l ã d de ventilação il ã d deve seguir i as seguintes i características: í i – Ter diâmetro igual ou superior ao da coluna de onde se deriva; – Ser ligada à coluna a jusante do registro de passagem existente; – Haver uma tubulação de ventilação para cada coluna que serve a aparelhos lh passível í ld de provocar retrossifonagem; t if – Ter sua extremidade livre acima do nível máximo admissível do reservatório superior superior. 94 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES Proteção contra a retrossifonagem f Esquema da ventilação da coluna – NBR 5626 95 0,15 5m 2,30 m CAF 1 1 vaso sanitário c/ cx de descarga acoplada - VS 1 banheira – BA 1 Bidê – BD 1 chuveiro - CH 1 lavatório - Lav 0,30 m 1,3 30 m 2,85 m 2 e CH 0,35 m RG 0,70 m 0,10 m 10 a 0,60 m 0,90 m 0,90 m Lav 0,70 m b c 0,40 m VS RP 0,90 m 1,30 m 0,40 m d BD 0,30 m BA Isométrico dos banheiros atendidos pela CAF 1 e CAF 3