¿Métodos alternativos? O FUTURO... Contra a morte desnecessária ! Teste clássico DL50 Pode requerer 100 ou mais animais para estabelecer os limites de confiança estatísticos desejados Avalia somente a mortalidade Contra o mau estar animal! Sem preocupações de conforto animal Animais em gaiolas individuais Sem uso de anestésicos e analgésicos (pelo menos não eficazes) Contra o desperdício de recursos! Experiências muito prolongadas; Utilização excessiva de material; Custos elevados. “O desenvolvimento científico e o bem estar animal devem andar de mãos dadas” Factores que influenciaram o aparecimento dos métodos alternativos Melhor compreensão dos mecanismos de toxicidade a nível celular e molecular Avanços nas áreas da engenharia genética e cultura de células Equipamento laboratorial e computacional mais sofisticado Interesse da indústria e dos governos na criação de testes mais baratos e de menor duração Pressão da sociedade relativamente ao uso de animais Solução lógica e necessária... Métodos Alternativos Não implicam apenas substituição Podem envolver o uso de animais, mas em menor quantidade ou de maneiras diferentes Adoptam o príncipio dos 3Rs advogado por Russel e Burch: "Reduction, Refinement and Replacement". Princípio dos 3R’s “Reduction” refere-se aos métodos que resultam no uso de menos animais para adquirir a informação necessária “Refinement” refere-se a alterações de procedimentos para eliminar ou minimizar a dor e o desconforto “Replacement” refere-se aos métodos que substituem o uso de animais superiores conscientes por sistemas insensíveis. Outras vantagens Custos mais reduzidos Tempo de realização e obtenção dos resultados mais curto Permitem uma extrapolação mais segura (maior leque de informação sobre as diferentes características metabólicas das diferentes espécies) Permitem a utilização de um grande intervalo de concentrações da substância a testar Permitem uma maior sensibilidade nos ensaios (porque se pode obter respostas a nível molecular e celular quando se utilizam concentrações muito baixas dos compostos) Principais grupos de Métodos Alternativos Modelos Matemáticos (simulação de situações reais) Modelos Humanos (relacionados com factores de extrapolação) Modelos Audiovisuais (com recurso a imagem) Modelos in Vitro (utilização de cultura de tecidos e organismos inferiores) Exemplos de Métodos Alternativos Cultura de Tecidos (cultivadas fora do corpo, após a separação do seu tecido ou órgão original. Com este procedimento, não há o problema de diferença de espécies) - Embriões de galinha para avaliar teratogenicidade - Teste com Stem cell embrionárias para avaliar embriotoxicidade - Corrositex avalia a capacidade de uma substância causar corrosão na pele Organismos Inferiores - Bactérias e leveduras - Teste “Ames” para avaliar mutagenicidade procura substâncias com potencial cancerígeno usando a bactéria Salmonella typhimurium - Insectos - Fungos e moluscos Modelo QSAR (relaciona a estrutura molecular com a actividade biológica) Modelo PBPK/PD (relaciona a farmacocinética e farmocodinâmica com mecanismos fisiológicos) Local Lymph Node Assay, LLNA - (avalia a fase de indução ao invés de fase de resposta na dermatite alérgica) Sistemas de enzimas fixas em placa para avaliar efeitos biológicos – ELISA Validação Científica Linhas de orientação gerais Justificação científica do sistema de teste proposto Utilização de reagentes de referência Evidência da optimização dos métodos do teste Protocolos e resultados devem ser fornecidos de forma explícita de forma a permitir a comparação interlaboratorial com o objectividade de demonstrar a sua replicabilidade Replicabilidade, precisão, especificidade e sensibilidade do teste deverão ser demonstradas Comparação dos resultados do teste com dados já existentes Aplicabilidade em termos económicos “A Experimentação animal é um privilégio e não um direito adquirido!” Ana Cecília Marques Sheila Pedrosa José Maria Brito Paes