CAUSAS E PERCEPÇÕES DOS TRANSTORNOS MENTAIS EM IDOSOS ZANELLA, Vanessa Mara; OLIVEIRA, Thaís Alves de; GERALDI, Luciani. Curso: Psicologia Campus: Canoinhas - Núcleo Porto União - SC Email: [email protected] RESUMO Os transtornos mentais podem ser diagnosticados durante todo o ciclo vital. Porém com o aumento da população idosa vivenciada nos últimos tempos, torna-se cada vez mais crescente a preocupação com o estudo desse período e da saúde física, social e principalmente mental desses indivíduos. Objetivo: Identificar a prevalência e as principais causas dos transtornos mentais em idosos, considerando também suas percepções em relação às causas do seu transtorno. Metodologia: Foram encontrados 21 artigos na base de dados Scielo, com os descritores Transtornos Mentais em Idosos, sendo que foram utilizados para o estudo apenas 4 artigos. Os artigos não escolhidos para esta revisão tiveram suas exclusões baseadas em alguns critérios como: não serem textos completos, e não serem publicados no período entre 2004 e 2013. Os artigos estavam em idioma português. Resultados: Foi identificada alta prevalência de transtornos mentais em idosos sendo que as principais causas identificadas foram: serem do sexo feminino, apresentarem idade avançada, menor capacidade funcional e cognitiva, afastamento de suas atividades produtivas, serem portadores de doenças crônicas, pouca escolaridade, baixa renda e consequentemente moradia em locais desfavoráveis, auto avaliação da saúde como ruim ou muito ruim. Sendo que, os próprios idosos tem a percepção de que as principais causas de seus transtornos são: problemas familiares e vivenciais, físicos, de alimentação e sono, fraqueza moral e redução da capacidade funcional decorrente da debilidade atribuída ao envelhecimento. Conclusão: A partir dos artigos revisados foi possível identificar as principais causas dos transtornos mentais em idosos demonstrando que estas não são apenas físicas, mas também sociais, e ainda identificar as percepções dos próprios idosos, sendo que foram observadas diferenças em relação às causas apontadas pelas pesquisas e as causas atribuídas pelos próprios idosos ao seu transtorno.