FORMAÇÃO DOCENTE, NO ENSINO SUPERIOR, NO MODELO TECNOLÓGICO MELO, Aletéia Pereira NUNES, Silma do Carmo Faculdade Católica de Uberlândia [email protected] [email protected] RESUMO: Este trabalho procura comprovar as falhas de administração, valorização e reconhecimento das Instituições de Ensino Superior – IES, ao ministrar cursos tecnológicos no Brasil, verificando as reais causas da não preparação e atuação de docentes na própria área de formação tecnológica. Tem como princípio estudar e analisar a formação atual dos professores dos cursos tecnológicos brasileiros, bem como os significados sócio-históricos discutindo o real descrédito do título de tecnólogo. A baixa qualidade de ensino nos cursos tecnológicos aplicados, aliada a falta de uma metodologia séria e comprometida por parte das Instituições e pelos próprios docentes, despreparados para formar os discentes para se tornarem futuros profissionais, tanto para o mercado de trabalho quanto para futuros docentes, o que tem implicado, ainda mais, na credibilidade desses cursos. O curso tecnológico não é privilegiado como a licenciatura e o bacharelado por ser de duração rápida, entre dois e três anos. O novo profissional, com a formação tecnológica, tem tido dificuldade para pleitear mestrados ou cargos públicos, através de concursos, com título de tecnólogo, em determinadas Instituições. Promover a igualdade dos cursos superiores significa desfrutar de todos os direitos e deveres cabíveis como em qualquer outra formação do ensino superior considerando que a existência desses cursos foi gerada pela política de ensino superior brasileiro nos últimos anos. PALAVRAS-CHAVE: Cursos Tecnológicos; Formação Tecnológica; Formação Docente; Política de Ensino.