SINDITÊXTIL / SP SINDICATO DAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO “CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL” Engº CARLOS ROBERTO DOS SANTOS CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental São Paulo 23 de novembro de2006 CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL É cada vez mais usual o caráter compulsório da certificação para a comercialização de produtos que se relacionam com a saúde, a segurança e o meio ambiente. Instrumento solidário ao controle de poluição ambiental 2 CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL RESOLUÇÃO CONAMA Nº 306, de 5 de julho de 2002 “Requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais, objetivando avaliar os sistemas de gestão e controle ambiental nos portos organizados e instalações portuárias, plataformas e suas instalações de apoio e refinarias, tendo em vista o cumprimento da legislação vigente e do licenciamento ambiental”. PORTARIA N. 319, de 15 de agosto de 2003 Estabelece os requisitos mínimos quanto ao credenciamento, registro, certificação, qualificação, habilitação, experiência e treinamento profissional de auditores ambientais para execução de auditorias ambientais dispostas na Resolução CONAMA nº 306. 3 EVOLUÇÃO DO LICENCIAMENTO em SÃO PAULO 34.888 DECRETO 47.397 20.000 • MICROEMPRESA • LEI DE CRIMES 1995 1996 17.337 16.616 7.175 5.000 7.325 10.000 15.230 12.166 15.000 16.358 22.835 25.000 Licenciamento de Postos de Combustíveis 28.055 30.000 7.004 NÚMERO DE LICENÇAS EMITIDAS PELA CETESB 35.000 0 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Fonte: CETESB, 2006 AGÊNCIAS AMBIENTAIS DA CETESB (ESCRITÓRIOS) 35 - DISTRIBUÍDAS NO ESTADO DE SÃO PAULO LABORATÓRIOS NA CETESB •PRODUÇÃO MÉDIA ANUAL - 250.000 ensaios Marília Ribeirão Preto Limeira Campinas Sorocaba São Paulo - Sede Taubaté Cubatão CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS - SISTEMA BRASILEIRO DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL ISO 7 CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL Reconhecimento FORMAL (3ª parte) Sistema de Gestão Ambiental, conforme modelo pré - estabelecido Documentado, implementado e operando. 8 POR QUE CERTIFICAR-SE ? ? • REDUZIR CUSTOS • AUMENTAR COMPETITIVIDADE 9 ISO 14001 ? • DESEMPENHO • FERAMENTA • MINIMIZAR RISCOS • IMAGEM • RELAÇÕES COM CLIENTES • MONITORAMENTO ISO14001 • COMPROMISSO • AGREGAR VALOR • RELAÇÃO COM PESSOAL • LIDAR COM ERRO • OBTENÇÃO DE RECURSOS • MELHORIAS SISTEMA BRASILEIRO DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL - DEFINIÇÕES • CREDENCIAMENTO - reconhecimento formal (INMETRO) • CERTIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE - certificação e que atesta a qualidade de um sistema, processo, produto ou serviço (CERTIFICADORA). • CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA - dá prioridade às questões de segurança, de interesse do país e do cidadão, abrangendo as questões relativas aos animais, vegetais, proteção da saúde, do meio ambiente e temas correlatos. CERTIFICADORA). • CERTIFICAÇÃO VOLUNTÁRIA - é decisão exclusiva do solicitante e tem como objetivo garantir a conformidade de processos, produtos e serviços às normas elaboradas por entidades reconhecidas no âmbito do Sinmetro. CERTIFICADORA). • AVALIAÇÃO DE FORNECEDOR - Por organismos credenciados. 10 SISTEMA BRASILEIRO DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL INMETRO ACREDITADOR NACIONAL CRITÉRIOS / PROCEDIMENTOS PARA CREDENCIAMENTO NI-DINQP-073/R.1 NI-DINQP-077 NI-DINQP-076 ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO DE AUDITORES AMBIENTAIS ORGANISMOS DE TREINAMENTO DE AUDITORES AMBIENTAIS NI-DINQP-078/R.1 CRITÉRIOS PARA CERTIFICAÇÃO DE AUDITORES DE “SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL” 11 SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA (SÉRIE ISO 14.000) O ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO (ISO) • ISO significa “Internacional Organization for Standardization” • Organização Internacional de Normalização • Setor privado, com sede em Genebra, Suíça • Fundada em 1947 • Sua atribuição é promover a harmonização e o desenvolvimento de normas para produtos, processos, sistemas de gestão etc. 13 O INÍCIO DOS SISTEMAS DE GESTÃO ... • Em 1983, a ISO criou um Comitê Técnico 176 para desenvolver Normas de Gestão de Qualidade para organizações • Surgiu dessa forma a Série ISO 9000 • Normas ISO 9001, 9002 e 9003 de Garantia da Qualidade • uso contratual, • harmonizar as relações comerciais, • facilitar as transações no mercado globalizado. Hoje somente a ISO 9001 ISO SINDITÊXTIL 14 PORQUE A SÉRIE ISO 14.000 FOI CRIADA ?? • Crescentes pressões das comunidades de diferentes países. • Preocupação com a proteção ao meio ambiente. • Surgiram várias padronizações regionais e nacionais com respeito à Gestão e Rotulagem Ambiental (Globalização): • Inglaterra Norma BS-7750 sobre Gestão Ambiental. • Canadá, a Canadian Standards Association, normalizou um modelo próprio de Gestão Ambiental. • C.E.E. - Comunidade Econômica Européia, formulou normas para rotulagem, gestão e auditoria ambiental. • Países como EUA, Alemanha e Japão criaram programas nacionais de rotulagem ambiental. 15 BÁSICO DE UM “SGA” NA ORGANIZAÇÃO ... MELHORIA CONTÍNUA REVISÃO DO SISTEMA PELA ALTA ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA PLANEJAMENTO PDCA IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO MONITORAMENTO E AÇÃO CORRETIVA 16 BÁSICO DE UM “SGA” NA ORGANIZAÇÃO ... POLÍTICA AMBIENTAL - Diretrizes ASPECTOS - IMPACTOS AMBIENTAIS * REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES PRÁTICAS e PROCEDIMENTOS RESPONSABILIDADES INFORMAÇÕES: INVESTIGAÇÕES E INCIDENTES ANTERIORES TREINAMENTO E COMPETÊNCIA INTERPRETAÇÃO DA NORMA - Básico COMUNICAÇÃO DOCUMENTAÇÃO (ESTRUTURA CONTROLE) CONTROLE OPERACIONAL - REGISTROS MONITORAMENTO (Não conformidades) AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO ANÁLISE CRÍTICA PELA ALTA ADMINISTRAÇÃO IMPACTOS AMBIENTAIS ... EXEMPLO 01 Atividade: manuseio de produtos perigosos Aspecto ambiental: risco de vazamento / acidente Impacto ambiental: contaminação do solo / água EXEMPLO 02 Atividade: manutenção de veículos Aspecto Ambiental: emissões pelo escapamento Impacto Ambiental: poluição do ar 19 FERRAMENTAS DE GESTÃO AMBIENTAL OS SUBCOMITÊS DA ISO / TC 207 ... (FERRAMENTAS DE GESTÃO AMBIENTAL) Sistema de Gestão Ambiental Avaliação de Desempenho Ambiental Auditoria Ambiental Foco: Empresa 21 Avaliação de Ciclo de Vida Rotulagem Ambiental Projeto para o Ambiente (NOVO) Foco: Produto Comunicação Ambiental AUDITORIAS AMBIENTAIS 22 ANÁLISE DE SOLUÇÕES MÉTODO “TUPINIQUIM” ANÁLISE DE SOLUÇÕES MÉTODO “TUPINIQUIM “ INICIO SIM A COISA FUNCIONA ? NÃO MEXA NÃO SIM SE U IDIOTA VO CÊ MEXE U NELA ? NÃO SIM ALG UÉ M SABE ? SIM VAI ES TOURAR NA SUA MÃO ? ES CO NDA SIM ENTÃO NÃO HÁ PROBLEMA VO CÊ PO DE CULPAR OUTRA PE SSOA ? NÃO ENTÃO V OCÊ É UM PO BRE INFELIZ 23 NÃO FINJA QUE NÃO VIU ? AS DUAS GRANDES MENTIRAS DA AUDITORIA Bom dia, vim para ajudar ! Seja bem -vindo ! AUDITADO AUDITOR 24 É NECESSÁRIO AUDITAR / AVALIAR ?? MELHORAR A IMAGEM PÚBLICA AUMENTAR A CONSCIENTIZAÇÃO E O ENTENDIMENTO DO RISCO REDUZIR CUSTOS ATRAVÉS DE UMA OPERAÇÃO EFICIENTE E SEGURA POR QUE AUDITAR ? REDUZIR A EXPOSIÇÃO DOS EMPREGADOS E DA COMUNIDADE AOS IMPACTOS AMBIENTAIS MELHORAR A CONDIÇÃO DE CONFORMIDADE COM A LEGISLAÇÃO 25 REDUZIR A OCORRÊNCIA DE PENALIZAÇÕES PRINCIPAIS DESAFIOS • Mapeamento das condições ambientais • Controle e monitoramento • Avaliação de desempenho ambiental • Trabalho conjunto com a iniciativa privada • Gestão ambiental integrada 26 RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES • Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares, divulgado anualmente, nos termos da Resolução SMA 13, de 27.02.1998. • Informações coletadas, em cada um dos 645 municípios do Estado. EVOLUÇÃO DO “IQR” MÉDIO NO ESTADO 10,00 8,00 6,00 6,01 6,11 5,90 1999 2000 2001 5,48 6,90 7,10 7,00 2002 2003 2004 7,36 4,04 4,00 2,00 0,00 1997 1998 2005 ÍNDICE DE QUALIDADE DE ATERRO DE RESÍDUOS NO ESTADO DE SÃO PAULO - IQR - 1997 77 % dos Municípios Condições INADEQUADAS. INADEQUADO CONTROLADO ADEQUADO ÍNDICE DE QUALIDADE DE ATERRO DE RESÍDUOS NO ESTADO DE SÃO PAULO - IQR - 2005 23 % dos Municípios Condições INADEQUADAS. INADEQUADO CONTROLADO ADEQUADO SOMENTE COMPOSTAGEM BIBLIOGRAFIA [ABNT] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9001 Sistemas da gestão da qualidade – Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro: ABNT; 2000. [ABNT] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001 Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro: ABNT; 2004. [ABNT] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14015 - Gestão ambiental - Avaliação ambiental de locais e organizações (AALO). Rio de Janeiro: ABNT; 2003. 31 BIBLIOGRAFIA [ABNT] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 19011 Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental. Rio de Janeiro: ABNT; 2002. [ABNT] Associação Brasileira de Normas Técnicas. Sistemas de gestão da qualidade - Fundamentos e vocabulário. Rio de Janeiro: ABNT; 2000b. Brasil. Portaria n.319, de 15.08.2003. Estabelece os requisitos mínimos quanto ao credenciamento, registro, certificação, qualificação, habilitação, experiência e treinamento profissional de auditores ambientais para execução de auditorias ambientais que especifica. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: < URL: > [2005 out 20]. 32 BIBLIOGRAFIA [INMETRO] Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Documentos Necessários para Credenciamento de Organismos de Certificação de Sistema de Gestão Ambiental. Disponível em: < URL: > [ 2005 out 20]a. [INMETRO] Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Sistema Brasileiro de Certificação (SBC). [2005]. Rowan M. Retorno do investimento em ISO 14001. Banas Ambiental 1(3)p.36; 1999. 33 CONTATO Eng.º CARLOS ROBERTO DOS SANTOS Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345 CEP 05459-900 - São Paulo - SP Tel.: (11) e-mail: 3133-3142 [email protected]