4. Existe alguma reunião anual? Se
sim, onde e quando?
Rev. Medicina Desportiva informa, 2012, 3 (1), p. 2
Apoiou
Entrevista
esta edição
Dr. João Pedro Mendonça
Nos últimos anos, nomeadamente
desde que tomámos posse, tem
havido uma Assembleia Geral anual
em Junho. A AMEF tem intervindo
em vários eventos, como em várias
edições das Jornadas Médico – Desportivas, no encontro “Desporto e
Saúde do Fígado”, e levou a efeito
uma ação de formação, intitulada
“Um dia com a Segurança nos
Estádios” onde intervieram os Drs.
Emanuel Medeiros e Rui Araújo.
Presidente da Associação Nacional de Médicos do Futebol
5. Que atividades têm
desenvolvido?
1. O que é a AMEF? Quais são
os seus objetivos?
A AMEF é a Associação Nacional de Médicos do Futebol. Foi
fundada em 1995 pelos colegas:
Domingos Gomes, Joaquim
Agostinho, Romeu Barbosa,
José Novais de Carvalho e José
Ramos e tem como objetivos:
· Dignificar a prática da Medicina ligada ao futebol em particular e a prática da Medicina
do Desporto em geral;
·P
lanificar e realizar ações de valorização técnico – profissional e científica dos seus associados, bem como
promover a melhoria das condições
do exercício da Medicina nos Clubes
e desenvolvimento dos respetivos
departamentos médicos;
·P
romover o diálogo e relacionamento
entre os médicos dos Clubes, veiculando publicamente os problemas
que afetam a classe e deste modo
defender os seus justos interesses
junto dos órgãos competentes.
Entendemos que esta Associação não só poderá, como deverá,
desempenhar um papel importante
na informação e formação de todos
os Médicos que intervêm nesta
modalidade, bem como contribuir
para a credibilização da competição
desportiva, assumindo a responsabilidade da sua creditação para todas
as provas oficialmente organizadas.
2. Quem são os seus dirigentes?
Esta atual Direção, que assumiu
a condução desta Associação em
2 · Março 2012 www.revdesportiva.pt
finais de 2009, é composta por mim
próprio e pelos seguintes colegas é
Assembleia Geral: Presidente
– João Paulo Almeida; Vice –Presidente – Augusto Roxo; Secretário – José Carlos Esteves; Direção:
Presidente – João Pedro Mendonça;
Vice – Presidentes – Nelson Puga, J.
Gomes Pereira; Tesoureiro – Novais
Carvalho; Vogais – José Ramos,
Veloso Gomes, Rui Miller; Conselho
Fiscal: Presidente – Joaquim Agostinho; Secretário – Bento Leitão;
Relator – José Martel; Comissão de
Ética: Leandro Massada, António
Moura, Raul Maia e Silva; Conselho
Consultivo: Bernardo Vasconcelos,
Fernando Ferreira, Henrique Jones,
Narciso Oliveira, Ângelo Rui Vieira.
3. Quem pode pertencer a esta
Associação e qual o modo de o
fazer?
Podem pertencer a esta Associação todos os Médicos que assim o
entendam, nomeadamente os com
alguma afinidade com o Desporto e
mais concretamente com o Futebol.
Para que se possam filiar na AMEF
basta que contactem o nosso Secretariado pelos telefones: 226068324,
964323083, 962722366, 964010978,
pelo e-mail: [email protected],
ou visitando a nossa Sede, no Edifício
do Instituto do Desporto, na Cidade
do Porto, na Rua António Pinto
Machado, n.º 60, 4100-068 Porto. A
morada do site: www.amef.pt.
Quando tomámos posse estabelecemos algumas prioridades,
no sentido de conferir dignidade,
reconhecimento da sua importância
e viabilizarmos de forma útil esta
Associação, que uma vez a funcionar
tal como a concebemos, constitui,
incontornavelmente, um parceiro
imprescindível na Organização de
todas as competições futebolísticas.
As duas primeiras já foram conseguidas. Possuímos atualmente,
uma sede própria, devidamente
apetrechada, com um secretariado a
funcionar e terminámos uma Série
de reuniões, com várias Direções da
Liga Portuguesa de Futebol Profissional que teve como epílogo o
assumirmos a responsabilidade da
creditação dos Médicos em todas as
competições organizadas por este
Organismo, com início na próxima
época desportiva. A componente
formativa está já delineada e brevemente será divulgada.
6. Qual o posicionamento sobre a
formação e creditação do médico
para poder dar assistência ao
futebolista?
A creditação do médico para
poder dar assistência ao futebolista,
assenta em critérios perfeitamente
definidos e objetivos, e que resultam das habilitações, competência
e experiência, imprescindíveis ao
exercício das funções exigidas aos
profissionais, que têm como propósito pugnar por uma melhor saúde
do futebolista.
WORKSHOP
CARDIOLOGIA DESPORTIVA
21 DE JANEIRO DE 2012 - HOTEL TUELA PORTO
Organização da Faculdade de Medicina do Porto
Com a colaboração do Centro de Medicina
Desportiva do Porto
Decorreu no Porto um excelente
workshop de Cardiologia Desportiva, organizado pela Faculdade de
Medicina do Porto e pelo Centro de
Medicina Desportiva do Porto. O
Prof. Doutor Ovídio Costa, mais uma
vez, organizou um excelente fórum
científico, o qual teve quase uma
centena de participantes.
Foi muito enriquecedor ouvir dois
ilustres e experientes cardiologistas
suecos, os Profs. Mats Borjesson e
Mikael Dellborg, que abordaram os
temas:
“Causas de morte súbita em atletas”
“Exames cardíacos recomendados”
Miocardiopatia arritmogénica do ventrículo direito
“Miocardite e anomalias das artérias
coronárias”
“Atividade física e cardiopatias congénitas no adulto”
“O atleta veterano”
“Troponinas e biomarcadores no
exercício”
“Recomendações para a segurança
em recintos desportivos”.
O Prof. Dr. Ovídio Costa falou sobre
o “Eletrocardiograma no atleta”,
tendo descrito com muito rigor as
alterações eletrocardiográficas que
devem ser consideradas normais no
atleta, assim como aquelas que nos
devem preocupar e impedir a prática
desportiva.
O Dr. António Freitas deslocou-se
de Lisboa, onde trabalha no respetivo Centro de Medicina, para falar
sobre dois temas muito interessantes e muito atuais:
“Miocardiopatia arritmogénica do
ventrículo direito (MAVD)”
“Miocárdio não compactado”
Este último tema é relativamente
novo na cardiologia desportiva e é
muito importante, pois está relacionado com a morte súbita no atleta,
e deve-se alterações no ventrículo
aquando do desenvolvimento
embrionário. A ecografia e a RMN
são importantes para o diagnóstico.
Na MAVD, que também pode acontecer no ventrículo esquerdo, na
leitura do ECG é importante olhar
para a eventual existência de ondas
T invertidas nas derivações pré-cordiais direitas.
No final houve lugar à apresentação de vários casos clínicos,
portugueses e suecos, que originaram grande discussão e partilha
de experiências. Percebeu-se que a
Cardiologia Desportiva é uma sub-especialidade médica importante,
que necessita de evoluir bastante
e que se deve refugiar nas Recomendações internacionalmente
publicadas, pois nem sempre é fácil
tomar decisão médica final, não só
porque a verdade médica é evolutiva
e transitória, como as consequências
para o futuro profissional do atleta
podem ser muito desastrosas.
No final ficou a promessa do
Prof. Ovídio Costa para a realização
futura de mais wokshops, os quais
esta Revista recomenda.
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Presidente da Associação Nacional dos