INOVAÇÃO NO SISTEMA AGRO-INDUSTRIAL RELATÓRIO PRELIMINAR CERNAS | ESA/IPC | ESA/IPCB | IPN | CEC/CCIC 11 de Dezembro de 2013, Coimbra Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Índice in_AGRI ........................................................................................................................................4 1. Distribuição dos Consensos na Cadeia de Valor ....................................................................6 Tipologias de inovação detetadas ......................................................................................... 12 2. Evolução dos Consensos (2012 – 2013)............................................................................... 16 Perspetivas de investimento, e do seu retorno ..................................................................... 21 3. Resumos por fileira ................................................................................................................ 23 GT1 – Lacticínios ....................................................................................................................... 23 Descrição e evolução dos Consensos................................................................................... 25 Lista de participantes por sessão .......................................................................................... 26 GT2 – Vinha e Vinho .................................................................................................................. 28 Descrição e evolução dos Consensos................................................................................... 29 Lista de participantes por sessão .......................................................................................... 29 GT3 – Azeitona e Azeite ............................................................................................................ 30 Descrição e evolução dos Consensos................................................................................... 31 Lista de participantes por sessão .......................................................................................... 32 GT4 – Cereais ............................................................................................................................ 33 Descrição e evolução dos Consensos................................................................................... 37 Lista de participantes por sessão .......................................................................................... 38 GT5 – Pescado .......................................................................................................................... 39 Descrição e evolução dos Consensos................................................................................... 39 Lista de participantes por sessão .......................................................................................... 40 GT6 – Carne............................................................................................................................... 41 2 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Descrição e evolução dos Consensos................................................................................... 42 Lista de participantes por sessão .......................................................................................... 43 GT6b – Aves e Ovos .................................................................................................................. 45 Lista de participantes por sessão .......................................................................................... 46 GT7 - Hortícolas, Frutos e Flores .............................................................................................. 47 Descrição e evolução dos Consensos................................................................................... 48 Lista de participantes por sessão .......................................................................................... 50 GT8 - Mel.................................................................................................................................... 52 Lista de participantes por sessão .......................................................................................... 55 GT8 – Medronho ........................................................................................................................ 56 Descrição e evolução dos Consensos................................................................................... 59 Lista de participantes por sessão .......................................................................................... 60 GT8 – Cogumelos Silvestres ..................................................................................................... 63 Descrição dos Consensos...................................................................................................... 63 Lista de participantes por sessão .......................................................................................... 64 GTT - Consensos transversais ao sistema agro-industrial ....................................................... 66 4. Apreciação do desempenho .................................................................................................. 67 5. Conclusão .............................................................................................................................. 75 Bibliografia e referências............................................................................................................ 76 3 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar in_AGRI O in_AGRI, Rede de Oficinas de Inovação para o sistema agro-industrial, constituiu-se com o objetivo de induzir dinâmicas geradoras de valor, no contexto de uma economia do conhecimento. Para esse fim, definiu-se uma metodologia assente em processos participativos de interação entre empresas e outras organizações de direito privado, instituições do poder regional e local, e investigadores do sistema científico e tecnológico nacional. A estrutura modular da operação assenta em dois ciclos anuais (fig.1) de Sessões de Trabalho (ST) temáticas, focadas na identificação dos pares [problema, solução] de cada subsistema com relevância económica (as fileiras) na Região do Centro. Figura 1: Ciclos operativos bianuais adotados Finalizado o 1º ciclo de ST, que decorreu entre Março e Julho de 2012 nos concelhos de Pampilhosa da Serra (mel e medronho), Castelo Branco (azeite), Viseu (vinho), Guarda (lacticínios), Alcobaça (hortícolas, frutos e flores), Anadia (carne), Peniche (pescado) e Montemor-o-Velho (cereais), podemos concluir que os resultados foram plenamente alcançados, uma vez que destas ST emergiram importantes consensos de ação estratégica coletiva. Da interação entre 73 investigadores e 97 empresas e entidades governamentais resultaram 69 consensos, propostas de trabalho orientadas para a resolução de problemas 4 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar devidamente identificados e passíveis de solução, obstáculos a demover e potencial a libertar para a criação de mais valor no sistema e na Região. Este ciclo terminou com uma Sessão Plenária (SP), no IPN, em Coimbra, onde estiveram reunidos participantes de todas as ST temáticas, para discutir, quer os problemas dos diferentes sectores, quer as problemáticas comuns, que atravessam todas as fileiras do sistema agroalimentar. Durante o ano de 2013 decorreu o 2º ciclo de ST que sofreu algumas alterações relativamente ao 1º ciclo. As fileiras da Carne e do Mel e Produtos Silvestres foram divididas em “Carne” e “Aves e Ovos” e “Mel”, “Medronho” e “Cogumelos”, respetivamente. Entre os meses de Março e Julho realizaram-se as sessões das fileiras: Cereais em Montemor-oVelho, Mel em Castelo Branco, Hortícolas, Frutas e Flores no Fundão, Lacticínios em Oliveira do Hospital, Carne em Mação, Aves e Ovos em Leiria, Cogumelos Silvestres no Buçaco, Azeite na Guarda, Medronho em Proença-a-Nova e Pescado em Ílhavo. Estas 10 Sessões de Trabalho redundaram em 71 Consensos de entre propostas de trabalho provenientes do 1º ciclo de ST, consensos resultantes da agregação ou desagregação de propostas anteriores, ou novos consensos. in_Agri: Pessoa e Ideias com Valor nº participantes em sessões de trabalho 500 200 nº empresas e entidades públicas envolvidas em consensos (cada entidade pode participar em 1 ou mais que 1 consenso) 238 97 nº investigadores envolvidos em consensos (cada investigador pode participar em 1 ou mais que 1 consenso) 2012 e 2013 74 73 2012 nº pré-projectos 71 69 nº consensos 116 69 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 Gráfico 1: Número de agentes de inovação e de ideias de valor envolvidas Os 2 ciclos de ST permitiram obter (gráf.1) um total de 116 consensos que, após maturação, deram origem a 71 propostas de trabalho, com o envolvimento de 238 empresas e instituições públicas e 74 investigadores, num total de 500 participantes. Nuns casos alguns dos consensos originais agregaram-se, dando origem a novas linhas de trabalho, noutros, as 5 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar ideias originais foram desagregadas em mais do que uma proposta de trabalho. Outras vezes ainda, as propostas iniciais foram abandonadas por se considerar que não eram viáveis, ou apenas por não interessarem aos participantes das sessões, uma vez que os subscritores originais não mantiveram a intenção de lhes dar continuidade. No tratamento dos dados recolhidos, foi atribuída uma codificação aos consensos obtidos, segundo o nível da cadeia de valor em que focam a sua incidência. A figura seguinte mostra a correspondência atribuída aos consensos. 1. Distribuição dos Consensos na Cadeia de Valor Figura 2: Legenda de correspondência dos consensos nos níveis na cadeia de valor Assim, a cada código numérico (ou alfabético) associa-se uma cor e uma posição na cadeia de valor (fig.2), para onde incide o efeito do projeto consensual considerado. O diâmetro dos círculos é proporcional ao número de consensos considerados, caracterizando esta representação a incidência nas cadeias de valor respetivas e a devida intensidade de atuação no sistema e nos subsistemas considerados. Na figura 3 estão representadas as distribuições de todos os consensos obtidos (116), ao longo de 2012 e 2013, por nível de incidência na cadeia de valor (na coluna de círculos à esquerda) e por fileira na coluna de círculos à direita. Observa-se uma maior concentração de consensos relacionados com os inputs e produção primária, transformação e indústria, e 6 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar mercado. Há também um elevado número de consensos cujo âmbito tem uma repercussão em todos os elos da cadeia de valor. Estes foram agrupados com o código 15 – ação transversal à cadeia de valor. Na coluna de círculos à direita está representada a distribuição dos consensos por incidência na cadeia de valor de forma agrupada, por fileira. Figura 3: Distribuição da totalidade dos consensos obtidos (116) por incidência na cadeia de valor e por fileira Temos assim que no cômputo global (116 consensos), os pontos mais quentes da cadeia de valor incidem na vertical aos subsistemas, na produção primária e inputs específicos, na indústria e no mercado, sendo os lacticínios e a hortofrutifloricultura as atividades com maior nº de consensos, seguidos da carne, dos cogumelos e dos cereais. 7 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Figura 4: Processo de Maturação dos 116 consensos inicialmente gerados e seleção dos 71 consensos atualmente em, vigor Distribuição dos consensos em vigor (71) por incidência na cadeia de valor e por fileira Na figura 4 representa-se o processo de maturação dos consensos, que segue os 3 primeiros passos de um método em 6 tempos (Fi. 5). 8 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Figura 5: Síntese do processo Os consensos gerados (I), para que evoluam para propostas de projeto candidatáveis a financiamento (IV) exigem um acompanhamento que passa pela realização de reuniões focais (II&III), com grupos mais restritos de subscritores dos consensos. No decurso deste processo participativo, promove-se o pensamento crítico elaborando o Racional para a Ação (porquê, para quê, que consequências) (II.1), através da apresentação dos benefícios e das desvantagens associados ao desenvolvimento do projeto (na economia, na tecnologia, no ambiente, na comunidade e na sustentabilidade) e são constituídas Equipas de Trabalho (II.2), atribuindo papéis aos seus membros e determinando as lideranças (II.3). Os projetos são estruturados (III.1) com objetivos, métricas, orçamento e prazos, e o processo é calendarizado por níveis estratégicos de ação e de prioridades, para apresentação de candidaturas para investimento, preenchendo-se então os formulários de candidatura adequados (III.2). Depois de submetidos (IV.1), os projetos aprovados (IV.2) são operacionalizados (V) para que a obtenção de resultados (VI) permita a sua validação pela comunidade e o mercado. A fase de elaboração do Racional para a Ação (II) consiste em precisar a justificação para os diferentes conjuntos de ações que se evidenciarem fundamentais, determinantes do crescimento do valor daqueles produtos neste território. Assim, é fundamental precisar os contornos das operações que envolve, i.e., saber porque é necessária essa transformação e quais a suas consequências, benéficas e nefastas. 9 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Figura 6: Distribuição dos consensos em vigor (71) por incidência na cadeia de valor e por fileira Temos assim que, atualmente (71 consensos), os pontos mais quentes da cadeia de valor (fig. 6) incidem maioritariamente na vertical das cadeias de valor dos subsistemas, e mais focalizada na produção primária e nos inputs específicos, na indústria e no mercado, sendo os cogumelos, a hortofrutifloricultura e o mel as atividades com maior nº de consensos, seguidos do azeite, dos lacticínios, da carne e dos cereais. O Medronho, as aves e ovos, o 10 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar vinho e o pescado encerram os consensos por subsistema, e os consensos transversais ao sistema também se fazem representar. Figura 7: Distribuição dos consensos em vigor (71), por subsistema A figura 7, acima, apresenta o número de consensos por fileira no fim dos 2 ciclos de ST. Destacam-se as fileiras dos Cogumelos, Hortícolas, Frutos e Flores, Azeite e Mel com um maior número de propostas de trabalho. É de salientar o facto da fileira dos Cogumelos ter sido muito participada e estar menos organizada do que outras atividades, tendo sido levantadas muitas questões e apontadas possíveis soluções para resolver problemas que afetam os atores deste subsistema. Também o facto de se ter realizado apenas uma ST, 11 Dezembro 2013 Relatório Preliminar Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 durante o 2º ciclo não permitiu a maturação dos consensos obtidos (ver gráfico 3, pág. 21). Já na fileira do vinho, o facto de não ter ocorrido a 2ª ST, como inicialmente previsto, não permite comparar da mesma forma os resultados obtidos. Tipologias de inovação detetadas Agrupando os 71 consensos segundo as tipologias de inovação, de produto, organizacional, de marketing, de processo, de sistema e tecnológica, verifica-se que a maioria dos consensos são propostas de trabalho cujo objetivo principal é o de criar uma tecnologia nova ou de melhorar uma já existente, para a resolução de problemas concretos, identificados durante as sessões de trabalho. A esta tipologia, que agrupa 38% dos consensos, (ver gráfico 2) segue-se a de inovação organizacional, com 25% dos consensos e a de marketing, com 16%. Estas últimas podem ser explicadas pela tentativa de resolver problemáticas relacionadas com a colocação dos produtos no mercado, com os canais de distribuição e escoamento da produção ou com a procura de maior apropriação do valor pelos produtores, o que pressupõe alterações na organização dos subsistemas, em particular da produção, para que ganhe escala e com isso aumente o seu poder negocial. Inovação de Produto; 7; 10% Inovação Tecnológica; 27; 38% Inovação de Sistema; 3; 4% Inovação Organizacional; 18; 25% Inovação de Processo; 5; 7% Inovação de Marketing; 11; 16% Gráfico 2: Distribuição dos consensos (71), em número e percentagem, por tipologias de inovação detetadas 12 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar A tabela 1 apresenta um conjunto de gráficos com a distribuição correspondente a cada uma das tipologias identificadas no gráfico 2, respetivamente por nível de incidência na cadeia de valor e por subsistema. Verifica-se que nas tipologias de inovação de produto (Tab.1;1.) e de sistema (Tab.1;5.) há uma menor dispersão de resultados. No primeiro caso os consensos têm uma ação vertical ao subsistema na sua maioria e, quando se analisa a distribuição por fileira, observa-se que aqueles foram maioritariamente obtidos em ST do Mel como exemplificam as propostas de trabalho para “Diversificação dos Produtos da Colmeia” ou para apostar em “Produtos Gourmet”. No segundo caso, os consensos agrupados na tipologia de inovação de sistema relacionam-se todos com os níveis da cadeia de valor a montante, com os inputs primários e com a produção primária. Quando analisada a sua proveniência, distribuem-se de forma muito equitativa entre as fileiras dos cereais, lacticínios e cogumelos. A título de exemplo podem referir-se os consensos “Análise da eficiência produtiva leiteira de fêmeas resultantes do cruzamento de bovinos de leite com uma raça de carne” dos Lacticínios, o “Modo de Produção Biológico” dos Cereais e “Produção de cogumelos autóctones Ibéricos. Obtenção de Certificação Kosher/Halall” dos Cogumelos, consistindo de análises de novos sistemas produtivos. A inovação organizacional (Tab.1; 2.) encontra-se muito pulverizada quer por nível de cadeia de valor, quer por subsistema, mas maioritariamente incide sobre verticalmente aos subsistemas, tendo sido identificada a necessidade de intervenção em todas as fileiras, com a exceção da carne e das aves e ovos, onde não se colocaram questões organizativas. A inovação de marketing (Tab.1; 3.) incide principalmente no mercado, mas também vertical e transversalmente aos subsistemas, tendo alguma expressão a nível da produção primária e da indústria. Quanto aos subsistemas, ela é manifestamente necessária nos cogumelos e na carne. Equitativamente, essa necessidade reflete-se também nos subsistemas cereais, azeite, pescado e mel. As inovações de processo (Tab.1; 4.) constituem-se por ações de formação em temas inéditos e de relevância, incidindo verticalmente nos subsistemas, e em necessidades de input e produção primária, e na indústria, equitativamente distribuídos pelo azeite, as aves e ovos, o mel, os lacticínios e os cogumelos. 13 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Tabela1: Distribuição dos consensos (71), em número e percentagem, por tipologias de inovação detetadas Tipologia de por nível na cadeia de valor por subsistema inovação 1. de produto Prod ução Primária; 1; 14% Hortícolas, Frutos e Flore s; 2; 28% Mel; 3 ; 43 % Verticais ao subsistema; 3; 43% Transformação/ Indústria; 2; 29% Medron ho; 2; 29% Mercado; 1; 1 4% 2. organizacional Transversais ao Sistema; 2; 11% Input Primário; 1; 6% Azeite ; 2; 11 % Vinho; 1; 6% Produç ão Primária; 2; 11% L ogística e Serviç os; 2; 11% Vertic ais ao subsistema; 7; 39% L ogistica, Grossistas e Retalho; 1; 6% Mercado; 1; 6% 3. de marketing Z - Transversal ao Siste ma; 2; 11% Input e Produção Primária; 1; 6 % Transver sais ao Sistema; 2; 18% Retalho e Mercado; 1; 6% Cereais; 2 ; 11 % Pescado; 1; 6 % Me l; 2; 11% Cogumelos; 3; 17 % Medron ho; 1; 5% Hortíco las, Frutos e Flores; 3 ; 1 7% Lacticín ios ; 1; 5% Pr odução P rimária e Transformação; 1; 9% Z - Tran sversal ao Sistema; 2; 1 8% Azeite; 1; 9 % Carne; 2; 18% Transformação/ Indústria; 1; 9% P escado; 1; 9% Verticais ao subsiste ma; 2 ; 18 % Ce reais; 1; 9% Me l; 1; 9% Me rcado; 5; 45 % Cogumelos; 3; 28 % 14 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 4. de processo Inp ut Primário ; 1; 2 0% Me l; 1; 20% Aves e Ovos; 1; 20% Verticais ao su bsistema; 2; 40% Inp ut e Pro dução Primária; 1; 20 % L acticínios ; 1; 20% Azeite; 1; 20% Transformação/ Indústria; 1; 2 0% 5. de sistema Relatório Preliminar Cogumelos; 1; 20% Input e Produção Primária; 1; 33% C ereais; 1; 34% Lacticínios ; 1; 33% Produção Pr imária; 2; 67% Co gumelos; 1; 3 3% 6. tecnológica Verticais ao sub sistema; 1; 4% L ogística e Serviços; 1; 4% Vinho; 1; 4% Input P rimário ; 4; 1 5% Mel; 2; 7% Medron ho; 1; 4% Transfo rmação/ Indústria; 6; 22 % Aves e O vos; 2; 7% Azeite; 4; 1 5% L ac ticínios ; 3; 11 % Carne; 4; 15% Input e Produção Primária; 8; 30% Produção Primária; 7; 26% Hortíco las, Frutos e Flores; 5; 19% Cogumelos; 5; 18% As inovações tecnológicas (Tab.1; 6.) constituem o maior grupo de trabalhos em preparação. Incidem principalmente nos inputs e na produção primária, seguindo-se questões de logística e outra vertical ao subsistema carne (rastreabilidade). A maior fatia de novas tecnologias a desenvolver parte da hortofrutifloricultura, seguida pelos cogumelos, pelo azeite, pelos lacticínios, pelas aves e ovos e pelo mel. O vinho e o medronho reclamam a necessidade de uma nova tecnologia, cada um. 15 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar 2. Evolução dos Consensos (2012 – 2013) Ao longo dos dois ciclos do projeto in_Agri, até Novembro de 2013, realizaram-se 18 Sessões de Trabalho, temáticas, por fileira, 1 Sessão Plenária e 6 Reuniões Focais. Durante este processo evolutivo os consensos obtidos estiveram sujeitos a alterações, associando-se umas vezes, outras caindo por inviabilidade ou por desinteresse, como se pode constatar da observação dos esquemas apresentados nas páginas seguintes, onde constam todos os consensos obtidos e todas as Sessões e Reuniões realizadas para as 11 fileiras. No desenvolvimento das propostas de trabalho, verificou-se que umas equipas podem avançar mais depressa enquanto outras necessitam de maturar melhor os conceitos em que trabalham. De uma forma resumida o quadro seguinte apresenta as diferentes fases sequenciais do trabalho, ao longo do tempo. Quadro 1: Fases do processo evolutivo dos consensos Fase I: subscrição dos consensos resultantes das ideias que apresentaram condições para se tornar realidade e identificar a liderança associada; Fase II: elaboração do Racional para a Ação (porquê, para quê, que consequências), através da apresentação dos Benefícios e Danos associados (na economia, na tecnologia, no ambiente, na comunidade e na sustentabilidade) ao desenvolvimento do projeto; Fase III: constituição das Equipas de trabalho por consenso, atribuindo papéis aos membros da equipa do projeto, estruturar os consensos (objetivos, métricas, orçamento e prazos) e calendarizar o processo por níveis estratégicos de ação e de prioridades; Fase IV: apresentação de candidaturas e apreciação para investimento, preenchendo e apresentando o formulário de candidatura; Fase V: decurso dos projetos, operacionalização; Fase VI: obtenção de resultados; Fase VII: validação do valor gerado, pelo mercado. 16 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar 17 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar 18 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar 19 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar 20 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Pelas razões anteriormente apontadas, só a um número mais reduzido de consensos foi possível chegar mais longe, avançando o processo até à fase V, tendo a maioria dos consensos ficado na fase I, no final dos 2 ciclos de ST. VI V IV III II I 0 3 0 0 10 58 0 10 20 30 40 50 60 70 Gráfico 3: Distribuição do número de consensos (71), por fases de desenvolvimento (de I a VI) No entanto, estando os grupos identificados e unidos por um objetivo comum, o de pôr em prática uma proposta de trabalho concreta, podem os subscritores dos consensos, se assim o entenderem, dar continuidade ao processo, fazendo-o avançar. Perspetivas de investimento, e do seu retorno O processo de reflexão coletiva adotado pelo in_Agri agregou consensos (p. ex., o GT1P3, o GT1P4 e o GT1P7 fundiram-se no GT1P14), ramificou consensos (p. ex., o GT7P13 persiste e deu origem ao GT7P17), houve ainda casos mais complexos de maturações que envolveram fusões, cisões e transposição de fronteiras entre subsistemas, como o caso do 21 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GT1P17, que se filia nos lacticínios mas que vem de uma linhagem da carne, o GT6P13 que, por sua vez, sucede da fusão sinérgica dos consensos GT6P3, GT6P4, GT6P6 e GT6P10. Uns permanecem ativos e dinâmicos, outros estão em “dormência”, à espera do estímulo dos incentivos por clarificar e de uma liderança para esclarecer os limiares de investimento e apostar em cenários de ROI plausíveis. investimento previsional e cenários de ROI (milhares de euros) 0 Inv. max Inv. min ROI max max ROI max min ROI min max ROI min min 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000 9820 2592 44850 9898,07 9898,07 2701,712 Gráfico 4: Limiares de investimento a) e b) e respetivos ROI máximo e mínimo Assim, foram criados os cenários a) e b), representados nos gráficos acima. Como valor de referência foi considerado um investimento de 50 000€ por projeto. No cenário a) onde investimento é máximo (9,8 milhão €), para os melhores resultados [(44,8 - 9,9) milhão €], os valores de investimento por projeto considerados variam entre 50K€ e 300K€. Já no cenário alternativo, b), o investimento é minimizado (entre 0 e 45K€ por projeto) o que corresponde a um valor acumulado de 2,6 milhão €, garantindo a emergência de um mínimo de resultados 22 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar não negativos [(9,9 - 2,7) milhão €]. Os valores de retorno de investimento apresentados (ROI) foram calculados tendo por base o fator multiplicador de 1.3, aquele que foi alcançado com o in_Agri (ver gráfico 5), afectado de uma taxa variável calculada caso a caso. Gráfico 5: Multiplicadores de ROI máximos e mínimos aplicados aos cenários de investimento a) e b) 4. Resumos por fileira Os capítulos seguintes relatam de forma sucinta as ações realizadas para cada fileira, os consensos obtidos e os participantes das ST. GT1 – Lacticínios ST1 SP1 ST2 RF1 1 de Junho de 2012| Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA) Doze Consensos. 12 de Dezembro de 2012 | Instituto Pedro Nunes | Coimbra Quatro Consensos mantidos. 15 de Maio de 2013 | Biblioteca Municipal de Oliveira do Hospital Dois novos Consensos resultantes da agregação de vários consensos provenientes da ST1. 18 de Julho de 2013 |Escola Superior Agrária de Coimbra Três novos Consensos 23 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar A primeira Sessão de Trabalho (ST) da Fileira dos Lacticínios decorreu a 1 de Junho de 2012, na Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA), onde esteve reunido o Conselho Técnico-Científico da operação com empresários, representantes da Associação dos Produtores de Leite de Portugal (AGROLEP); da Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE) e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC). Durante a primeira Sessão Plenária (SP), que decorreu no dia 12 de Dezembro de 2012, no Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, onde esteve reunido o Conselho Técnico-Científico com alguns produtores e representantes do grupo Jerónimo Martins, foram analisados os consensos resultantes da 1ª ST e, nessa análise, os presentes consideraram algumas linhas de ação mais pertinentes e atuais do que outras, nomeadamente GT1P1 (Ação de formação), GT1P2 (Valorização do queijo de pequenos ruminantes), GT1P3 (Custos de produção de leite), GT1P4 (Eficiência energética em bovinos) e GT1P9 (Lactosoro). A segunda Sessão de Trabalho decorreu no dia 15 de Maio, na Biblioteca Municipal de Oliveira do Hospital, onde esteve reunido o Conselho Técnico-Científico do in_Agri com produtores, representantes de empresas do sector, da Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE) e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC). Nesta Sessão foram analisados os problemas que afetam o sector e as linhas de ação propostas nas Sessões anteriores. No dia 18 de Julho decorreu, na Escola Superior Agrária de Coimbra, a Reunião Focal (RF) relativa a duas propostas de trabalho, provenientes das Fileiras da Carne e do Leite, que visam a melhoria do rendimento das explorações de bovinos leiteiros: - Apresentação e discussão da proposta de trabalho “Produção de vitelos provenientes de explorações leiteiras (cruzamento entre Frísias e Angus)”. - Discussão da proposta de trabalho “Modelo de Exploração Sustentável” Desta RF resultaram três novos consensos para a fileira dos Lacticínios e outro relacionado com a produção de carne que foi integrado na fileira da Carne. 24 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar A Escola Superior Agrária de Castelo Branco e o Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas de Évora estão a investigar os efeitos de alguns parâmetros de produção na rentabilidade das explorações leiteiras. Este ano, a Escola Superior Agrária de Castelo Branco realizou uma formação autofinanciada sobre a formulação alimentar ao mínimo custo, que teve forte adesão por parte dos criadores de bovinos. Descrição e evolução dos Consensos GT1P1 Ação de formação Mantido. Com formações a decorrer Ação de formação para prestadores de serviço no meio rural em termos de: HACCP, licenciamento da atividade pecuária e das instalações agroindustriais, elaboração de planos de investimento e candidaturas GT1P2 Valorização do queijo de pequenos ruminantes Valorização do queijo de pequenos ruminantes em regime extensivo e semiextensivo enquanto alimento nutricionalmente equilibrado e Na ST2 foi agregado com P5, P6, P9, P10 e P11 ambientalmente sustentável GT1P3 Custos de produção de leite Na ST2 foi agregado com P4, P7 e P8 GT1P4 Eficiência energética bovinos Na ST2 foi agregado com P3, P7 e P8 Estudo sobre os custos de produção de leite de vaca, de modo a identificar sistemas de produção com um custo de produção mais baixo ( sistema de produção forrageira, sistema de alimentação, recria de novilhas) Melhoria da eficiência energética e ambiental das explorações de bovinos leiteiros GT1P5 Sazonal Estratégias para reduzir os impactos da sazonalidade na produção/oferta de Na ST2 foi agregado com P2, P6, P9, P10 e P11 leite de pequenos ruminantes GT1P6 Segurança alimentar leite cru de pequenos ruminantes Na ST2 foi agregado com P2, P5, P9, P10 e P11 GT1P7 Alternativas à raça frísia Na ST2 foi agregado com P3, P4 e P8 GT1P8 Efluentes Na ST2 foi agregado com P3, P4 e P7 Segurança alimentar ao nível da produção de leite cru de ovelha e cabra e relação com a segurança alimentar do queijo, produto final Avaliação da qualidade do leite e queijo de vaca de raças alternativas à Frísia como opção para as explorações de pequena e média dimensão, sem rentabilidade Solução para os efluentes das explorações leiteiras e da indústria de lacticínios GT1P9 Lactosoro Aproveitamento do lactosoro: novos produtos à base de soro, melhoria da Na ST2 foi agregado com P2, P5, P6, P10 e P11 eficiência energética do processo de fabrico de requeijão GT1P10 Flora microbiana do leite pasteurizado Na ST2 foi agregado com P2, P5, P6, P9 e P11 GT1P11 Alternativa na distribuição Na ST2 foi agregado com P2, P5, P6, P9 e P10 GT1P12 DOP e não DOP Excluído. Caracterização da flora microbiana responsável pelas propriedades dos queijos tradicionais elaborados com queijo cru de ovelha com o objetivo de definir uma cultura starter para inocular leite pasteurizado de ovelha Como criar um canal alternativo de distribuição, acrescentando valor à fileira Estudo de mercado comparativo entre queijos tradicionais com DOP e sem DOP. GT1P 13 (GT1P2 + GT1P5 + GT1P6 + GT1P9 + Criação de uma Plataforma de Produtos Regionais de produtos e subprodutos GT1P10 + GT1P11) resultantes do leite de pequenos ruminantes (com e sem certificação). Plataforma de Produtos Regionais GT1P 14 (GT1P3 + GT1P4 + GT1P7 + GT1P8) Estimar os custos inerentes à produção de leite e dos efeitos dos parâmetros 25 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Modelo de Exploração Sustentável na rentabilidade da exploração. GT1P15 Avaliação da produção leiteira de fêmeas resultantes do cruzamento de bovinos de duas raças de leite distintas. Heterose (leite x leite) GT1P16 Análise da eficiência produtiva leiteira de fêmeas resultantes do cruzamento de bovinos de leite (Holstein Frísias) com uma raça de carne. Heterose (leite x carne) GT1P17 Avaliação da eficiência produtiva leiteira de fêmeas resultantes do cruzamento triplo entre raças bovinas distintas. Cruzamento triplo Lista de participantes por sessão Participação n Nome Instituição (Sessão Trabalho 1 / Sessão Plenária 1 / Sessão Trabalho 2) ST1 SP1 ST2 Consensos subscritos P1; P2; P3; P4; P5; P6; P7; P9; 1 António Alves Morais António Anastácio&Filhos 2 António Moitinho Rodrigues ESACB 3 António Vaz Pato Produtor 4 Carlos Dias Pereira ESAC 5 Cristina José Miguel CATAA 6 Cristina Pinheiro ICAAM/Univ. Évora P13; P14 7 Cristina Santos Pintado ESACB P1; P2; P6; P7; P9; P10; P14 8 David Gomes ESAC P1; P6; P9; P10; P11 9 Edgar Vaz ESACB P10; P11; P12 P3; P4; P5; P7; P8; P9; P10; P13 P2; P4; P5; P6; P9; P10; P11; P12; P14 P1; P2; P3; P4; P5; P6; P7; P8; P9; P10; P11; P12 P1; P2; P3; P4; P5; P6; P7; P8; P9; P10; P13 10 Fernando Delgado Cernas/ ESAC 11 João Amilcar C.M. Penela 12 João Madanelo ANCOSE P1; P12; P14 13 José Manuel Guimarães Danone Portugal SA P13 14 João Manuel Lameiras Produtor 15 José Matias Queijo Matias 16 José Santos I.P. Bragança 17 Leonel Amorim DRAPC 18 Luís Fernando F. Morais Produtor 19 Manuela Dias Pimenta APROLEP P1; P2; P5; P6; P11; P12 P1; P12; P13; P14 26 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar 20 Maria de Fátima Lorena ESAC 21 Paulo Santos IPN 22 Pedro Magalhães Ancose 23 Pedro Santos Vaz APROLEP P3; P4; P7; P9; P11; P12 24 Rui Marques DELAVAL P13; P14 25 Sofia Teixeira Sonae MC P9; P11; P12; P13 27 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GT2 – Vinha e Vinho ST1 SP1 18 de Maio de 2012 | Solar do Vinho do Dão | Viseu Seis Consensos. 12 de Dezembro de 2012 | Instituto Pedro Nunes | Coimbra Dois novos Consensos resultantes da agregação de vários consensos provenientes da ST1 A primeira ST da Fileira do Vinho decorreu a 18 de Maio, no Solar do Vinho do Dão, na cidade de Viseu. Nesta Sessão, que contou com o apoio institucional da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, estiveram presentes investigadores, produtores, empresas, associações de produtores e outras organizações. A 12 de Dezembro de 2012, na primeira SP, esteve reunido o Conselho Técnico-Científico da operação com alguns produtores e representantes do grupo Jerónimo Martins. Nesta sessão foram analisados os consensos resultantes da sessão de trabalho e, nessa análise, verificou-se a existência de áreas de intervenção idênticas, fazendo todo o sentido a sua integração. Por outro lado, por ser considerada de menor interesse para os participantes, foi extinta uma linha de ação. Assim, com esta extinção e com a agregação de algumas das propostas anteriores, em novas propostas, chegou-se a consenso sobre 2 linhas de ação relativas à Fileira do Vinho e a prossecução de outra linha de ação, considerada Transversal a várias fileiras. Esta agregação fica condicionada à possibilidade de criação de uma infraestrutura capaz de implementar o projeto, o que passa pelo acordo tácito do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e pela possibilidade de elaborar um projeto âncora no âmbito do INOVCluster. Caso não se concretizem estas possibilidades, o projeto de criação do Observatório do vinho será abandonado, permanecendo isoladamente os dois restantes consensos (GT2P4 e GT2P6). 28 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Descrição e evolução dos Consensos GT2P1 Manual MPB Elaboração de Manual para o Modo de Produção Biológico (MPB) das uvas e do processo de vinificação. Extinto GT2P2 Eficiência da Produção Primária Na SP1 foi agregado com P3 Eficiência da Produção Primária. (Melhorar a produtividade e reduzir custos) GT2P3 Redução do custo de produção das Redução do custo de produção das uvas. (Pesquisa de métodos uvas alternativos para certos tratamentos fitossanitários, os quais encarecem muito o custo de produção) Na ST1 foi agregado com P2 GT2P4 Valor atribuído pelo consumidor Na ST2 foi agregado com P5 e P6 Estudos de economia experimental, para determinação do valor atribuído pelo consumidor a diferentes componentes do produto vinho, tais como: marca individual, marca coletiva, região, garrafa, rótulo, empresa, vinho, etc. (Estudos centrados em empresas e marcas da Região Centro). Criação de um observatório do mercado do vinho, para partilha de informação entre agentes económicos. GT2P5 Observatório do mercado Na ST2 foi agregado com P4 e P6 Realização de um estudo sobre a viabilidade económica, tecnológica e comercial fundamentada com estudos de consumidor (análise de potencial do mercado), para produção de vinho e bebidas à base de vinho para consumo por jovens. GT2P6 Estudo Jovens Na ST2 foi agregado com P4 e P5 GT2P7 (GT2P 2 + GT2P 3) Eficiência da Eficiência da produção primária na fileira vitivinícola Produção GT2P8 (GT2P 4 + GT2P 5 + GT2P 6) Observatório do vinho Observatório do vinho Lista de participantes por sessão Participação n Nome Instituição (Sessão Trabalho 1 / Sessão Plenária 1) ST1 1 A.S. Almeida Tapestry Software, Lda. 2 Ana Salomé Ferreira CERNAS 3 André Pardal IPN 4 António Dinis Ferreira ESAC 5 António Ramos IPCB 6 António Ribeiro Consensos subscritos GT2 Transversal SP1 P6 P2, P3 António Lopes Ribeiro Wines, Lda/ Casa de Mouraz 29 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar 7 Deolinda Alberto IPCB 8 Francisco Soares CVRBI 9 Graça Silva CVRDão P4, P5, P6 10 José Oliveira Carvalhão Torto P2, P3, P4, P5, P6 GTTP3 11 Manuel Rodrigues Quinta dos Currais P2, P3, P4, P5, P6 GTTP3 12 Miguel Menezes CVRBairrada P2, P3, P4, P5, P6 GTTP3 13 Ofélia Anjos IPCB P6 14 Orlando Simões ESAC/CERNAS P4, P5, P6 15 Paulo Nunes Casa da Passarela P2, P3, P4, P5, P6 GTTP3 16 Pedro Prata Vines&Wines P2, P3, P4, P5, P6 GTTP3 17 Pedro Soares Comissão P4, P5, P6 GTTP3 GTTP3 Vitivinícola GTTP3 da Bairrada 18 Rita Barros CVRDão P2, P4, P5, P6 19 Rui Henriques Vinícola de Nelas P2, P3, P4, P5, P6 20 Stephen Taylor SeafoodSolutuins, Lda 21 Vera Casanova Sonae MC GTTP3 GT3 – Azeitona e Azeite ST1 SP1 ST2 19 de Abril de 2012 | Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar | Castelo Branco Cinco Consensos. 12 de Dezembro de 2012 | Instituto Pedro Nunes | Coimbra Consensos mantidos. 7 de Junho de 2013 | Núcleo Empresarial da Região da Guarda (NERGA) | Guarda Três novos Consensos e mantidos os 5 consensos provenientes da ST1. A primeira ST da Fileira do Azeite decorreu no dia 19 de Abril de 2012, no Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar de Castelo Branco e contou com a participação de 20 individualidades. Esta sessão reuniu investigadores, produtores, empresas, associações de produtores e outras organizações. 30 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Na primeira Sessão Plenária o Conselho Técnico-Científico da operação reuniu com representante do grupo Sonae. No entanto, a fraca participação deste grupo não permitiu fazer avançar os trabalhos iniciados na primeira ST. A segunda ST decorreu no dia 7 de Junho de 2013, no Núcleo Empresarial da Região da Guarda (NERGA), onde esteve reunido o Conselho Técnico-Científico da operação com produtores, representantes da Associação de Agricultores para Produção Integrada de Frutos de Montanha, e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC). Nesta Sessão foram analisados os problemas que afetam o sector e as linhas de ação propostas nas Sessões anteriores. Desta Sessão nasceram três novas propostas de trabalho e foram mantidos os Consensos provenientes da primeira Sessão. Descrição e evolução dos Consensos GT3P1 Melhorar Variedades Olival Seleção e Melhoramento de Variedades (tradicionais e novas) para Mantido. A analisar em Reunião Focal aumento da Produção e da Qualidade GT3P2 Condução de Olivais Mantido. A analisar em Reunião Focal GT3P4 Efluentes e Subprodutos Novas Formas/Técnicas de Condução dos Olivais Tratamento de Efluentes e Valorização dos Subprodutos do Lagar Mantido. A analisar em Reunião Focal (valorização dos subprodutos) GT3P5 Novos Mercados Novos Mercados Mantido. A analisar em Reunião Focal GT3P6 Serviços móveis Criação de unidades móveis de embalamento, criação gráfica esclarecida Novo GT3P7 Formação Formação: Técnicas de Poda; Tratamentos fitossanitários Novo GT3P8 Organização de marketing/ design gráfico apoio ao Criação de uma organização de apoio ao marketing/ design gráfico Novo 31 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Lista de participantes por sessão n Participação Nome Instituição ST1 SP1 ST2 Consensos subscritos P1, P2, P3, P4, P5 1 Ana Domingos APABI 2 Ana Sofia Alves ESACB 3 António Ferreira ESAC P4 4 António Ramos IPCB P1, P2 5 Carla Ferreira ESAC P4 6 Celestino Almeida ESACB 7 Celso Simões Município de Penacova P7, P8 8 Cristina José Miguel Pintado CATAA P1, P3, P4, P5 9 Eduardo Leal Penazeites P1, P2, P3, P5 10 Elisa Figueiredo FCTUC 11 Fátima Peres IPCB P1, P2 12 Fernando Oliveira Lagar do Relvão P6, P7, P8 13 Filipe Brízida Índice ICT & Management, Lda P7, P8 14 Francisco Lino Confraria do Azeite P5 15 Gabriela Rodrigues IPN incubadora 16 Guida Leal Penazeites P2, P3, P4, P5 17 Inês Mansinho ISA UTL P2, P5 18 João Domingos Rodoliv P3, P4 19 João Gonçalves Sonae 20 Joaquim Santos Almeida DRAPC 21 José Dinis Assunção AAPIM 22 José Pinto Azevedo Sociedade Agrícola Horta Grande, Lda. P2, P3 23 Luís Miguel Rodrigues Vaz Viveiros Miguel Vaz P1, P2 24 Manuel Gaspar da Cunha Azeite do Mondego P6, P7, P8 25 Manuel Lourenço Câmara Municipal de Alvaiázere P3, P4 26 Maria de Fátima Lorena ESAC P3, P5 27 Maria de Fátima Soares AAPIM 28 Odete Ganilha CLDS P6 29 Patrícia Madeira Casa Agrícola de Francisco Esteves, Lda P6, P8 30 Paulo Gomes IPCB P3, P5 31 Rui Jorge Monteiro Torres Azeite Falcoeira P6, P7, P8 P6, P7 32 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GT4 – Cereais ST1 SP1 ST2 RF1 RF2 13 de Julho de 2012| Biblioteca Municipal de Montemor–o-Velho Nove Consensos 12 de Dezembro de 2012 | Instituto Pedro Nunes | Coimbra Nove Consensos mantidos. 6 de Março de 2013 | Biblioteca Municipal de Montemor–o-Velho Dois novos Consensos resultantes da agregação de vários consensos provenientes da ST1. 18 de Julho |Escola Superior Agrária de Coimbra Três novos Consensos 11 de Abril de 2013|Escola Superior Agrária de Coimbra Três novos Consensos A ST1 decorreu a 13 de Julho de 2012, em Montemor-o-Velho da qual resultaram 9 consensos, propostas de trabalho para a resolução de problemas prementes para a cerealicultura da Região. Na Sessão Plenária (SP1), no IPN, não houve representatividade para que se alcançassem muitas conclusões. Foram sim identificados os dois grandes subsistemas produtivos na orizicultura do Baixo Mondego: o ARROZ cultura biológica; e o ARROZ cultura tradicional (Problema consensual: Comercialização – colocar o produto no mercado). No dia 6 de Março de 2013, em Montemor-o-Velho, decorreu a ST2 onde estiveram em análise os 9 consensos aprovados na ST1. Nesta análise verificou-se a existência de áreas de intervenção idênticas fazendo todo o sentido a sua integração. Assim, da agregação de algumas das propostas anteriores em novas propostas e da prossecução de outra, chegouse a consenso sobre 4 linhas de ação. Por ser considerado prioritário, pela maioria dos presentes, o acordo de ação referente à criação de uma Organização representativa dos produtores do Baixo Mondego foi analisado mais profundamente, sendo identificadas as suas potenciais consequências. Este acordo pressupõe a criação de uma organização que envolva a maioria dos produtores/associações, de modo a criar maior representatividade, sendo consideradas fundamentais as seguintes linhas de ação: 33 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Organização representativa (transversal) Criar escala: . Marketing afirmativo . Custos de produção/ fatores . Definir áreas de produção . Produtos nicho de mercado (amigos do ambiente) . MARCA MONDEGO . Transformação e armazenamento No dia 22 de Março de 2013, numa Reunião Focal, estiveram reunidos na Escola Superior Agrária de Coimbra elementos do Conselho Técnico-Científico da operação com produtores de arroz do Baixo Mondego e representantes de Empresas e Associações profissionais do sector e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC). Nesta reunião foram discutidos os seguintes pontos, referentes à proposta de trabalho GT4P10 Organização Representativa dos Produtores do Baixo Mondego: a) Discussão e clarificação do processo, com a participação de Técnico da DRAPC; b) Definição da necessidade de informação a recolher e de contactos a estabelecer; c) Estruturação da Equipa de Trabalho; d) Agendamento de tarefas e marcação da próxima reunião deste grupo de trabalho. Nesta reunião o Chefe da Divisão de Desenvolvimento Rural da DRAPC e o Técnico da Divisão de Desenvolvimento Rural, com experiência na criação de organizações de produtores, elucidaram os presentes sobre a legislação aplicável e os requisitos para criação de uma organização de produtores. Foram ainda apresentados alguns condicionalismos relativamente à criação de uma organização de produtores, nomeadamente a necessidade dessa organização ter de manter um determinado volume de produção para venda, um número mínimo de produtores inscritos, a criação dos vários sectores para cada produto (arroz, batata, etc.) com regulamento e capital social próprio. Assim, foi sugerida a 34 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar reorganização das organizações já existentes, nomeadamente a distinção das cooperativas da região, diferenciando-as por produtos. No entanto, prevaleceu como fundamental a criação de uma Marca que distinga a produção de Arroz Carolino do Baixo Mondego, com visibilidade e escala. Considerou-se a possibilidade de criar a marca Mondego, em que o arroz comercializado poderia estar sujeito ao reconhecimento IGP do Baixo Mondego. No brainstorming surgiram algumas ideias para tornar atrativa a nova marca: -Criar painéis de provas para o arroz carolino; -Criar diferentes combinações de variedades de arroz carolino (ao estilo do que se faz no vinho); -Promover a marca recorrendo a financiamentos do PRODER (têm existido medidas que apoiam o desenvolvimento e competitividade). Nesta reunião, esteve ainda em discussão o consenso relativo ao Modo de Produção Biológico, em especial do arroz. Foram discutidos diversos modos de rizipiscicultura (enguias/carpas), apresentando inúmeras vantagens do cultivo do arroz irrigado em consociação com a criação de carpas (maior rendimento para o produtor, redução dos custos, melhor para o ambiente, atrativo para o turismo, etc.). Relativamente à rizipiscicultura com enguias, verificou-se ser uma opção com vários efeitos negativos quer para a produção, quer para o ambiente (por se tornar uma espécie invasora sem predadores). No dia 11 de Abril de 2013, voltaram a reunir-se na Escola Superior Agrária de Coimbra elementos do Conselho Técnico-Científico da operação com representantes de Associações profissionais do sector (ABOFMBM, Agrobio, CACMV), da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, de um Organismo Privado de Controlo e Certificação (SATIVA), da Agência para a Modernização Administrativa e de um atelier de design gráfico (FBA). Nesta reunião discutiram-se: - A pertinência do desenvolvimento da produção de cereais em MPB; - Os requisitos do processo de criação da marca representativa do Arroz Carolino do Baixo Mondego. 35 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Constatou-se a inexistência de produtores de cereais em MPB (Modo de Produção Biológico), pelo que, a indústria transformadora de cereais local não transforma produtos MPB. Torna-se claro que é importante apostar na produção de cereais em MPB, não só pela valorização do produto, como pelos benefícios ambientais. A criação de um a marca representativa do Arroz Carolino do Baixo Mondego foi considerada por todos os presentes com grande potencial para o desenvolvimento da Região. Foi então clarificado o processo de registo de uma Marca exemplificando como é feita a pesquisa do nome da Marca que se pretende registar (para investigar se já existe) e demonstrando a facilidade com que o registo de uma marca pode ser feito. Verificou-se a existência de dois registos (Novarroz e Saludães) com a nomenclatura “Arroz Carolino do Baixo Mondego”, o que entra em conflito com o facto de haver uma Indicação Geográfica Protegida (IGP) do Arroz Carolino do Baixo Mondego, conforme Artigos 13º e 14º do Regulamento (CE) n.º 510/2006 do Conselho e Artigo 3º da Primeira Diretiva 89/104/CEE do Conselho - de 21 de Dezembro de 1988. O técnico da FBA descreveu a importância do desenvolvimento de uma boa imagem (identidade e marca) no sentido de criar notoriedade ao produto e de criar relações com os consumidores, mas realçou igualmente a importância da comunicação e ações continuadas em torno dos objetivos pretendidos, não bastando a mera criação de um logotipo. Salientou a importância de existir um plano concreto de ações calendarizadas, com definição de responsáveis, objetivos e custos por ação. Sugeriu que se desenvolvesse um trabalho prevendo as seguintes fases: I - Diagnóstico do produto e seu contexto; II - Plano de Marketing (Plano de comunicação e Plano operacional); III - Execução e avaliação do plano. Foi analisada a necessidade de promover e melhorar a imagem do Arroz Carolino do Baixo Mondego – IGP como marca, envolvendo os stakeholders da fileira. Foi ainda analisada informação relativa aos financiamentos do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, PRODER, que deverão voltar a abrir em 2014 e que podem ser de interesse ao projeto. 36 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Voltou a ser discutida a ideia de realizar provas organoléticas de arroz resultante da combinação de variedades de arroz carolino, tendo sido defendida a qualidade organolética da variedade Ariete para demonstrar que não há mais-valia na mistura de variedades. Descrição e evolução dos Consensos GT4P1 Melhoram. Plantas Cereais Melhoramento de plantas em sistemas policulturais e rotações de culturas; Na ST2 foi agregado com P2 e P8 Recursos genéticos na diferenciação de produtos. Melhorar a investigação, experimentação e demonstração nas culturas do arroz e do milho disponibilizando: (a) mais recursos humanos técnicos e financeiros; GT4P2 IDE Milho e Arroz (b) mais informação e conhecimento para toda a fileira; (c) melhorar a ideologia Na ST2 foi agregado com P1 e P8 da Política Agrícola dos diferentes sectores; (d) assim como ter conhecimento dos acordos mundiais e nacionais agrícolas. Trabalho com as Cooperativas e Produtores de cereais do Baixo Mondego GT4P3 Org. Prod. Baixo Mondego orientado para a constituição e dimensionamento de unidade representativa de todo o Baixo Mondego, com capacidade negocial no mercado dos cereais, Na ST2 foi agregado com P4 e P9 estruturas de secagem, armazenamento e/ou transformação primária dos cereais. GT4P4 Arroz Carolino Mondego Valorização/Tipificação das variedades de arroz carolino no Vale do Mondego. Na ST2 foi agregado com P3 e P9 GT4P5 Zonagem Mantido Zonagem da produção Agrícola (cereais) na Região Centro, perspetivando a introdução/melhoramento de outros cereais nesta região. GT4P6 MPB no Interior Na ST2 foi agregado com P7 Plano de ação de promoção da agricultura em modo de produção biológica em sistemas rotacionais com cereais nas zonas do interior da Região Centro, em especial nos pequenos regadios tradicionais. GT4P7 Arroz Bio Vale Mondego Na ST2 foi agregado com P6 Arroz biológico no Vale do Mondego: Tecnologias adotadas (tendo por base os excelentes trabalhos conduzidos no Bico da Barca pelo Sr. Dr. Serafim Andrade). GT4P8 Novas Tecnologias Aplicação de novas tecnologias na produção de cereais na Região do Centro. Na ST2 foi agregado com P1 e P2 GT4P9 Secagem e Armaz. Arroz Instalação de um sistema de secagem e armazenamento do arroz; (unidade Na ST2 foi agregado com P3 e P4 privada). GT4P10 (GT4P3 + GT4P4 + GT4P9) Organização representativa dos produtores do Baixo Mondego GT4P11 (GT4P1 + GT4P2 + Investigação e Desenvolvimento GT4P8) GT4P12 (GT4P6 + GT4P7) Modo de Produção Biológico 37 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Lista de participantes por sessão Participação n Nome Instituição 1 Ana Seguro IPN 2 António Fonseca Produtor P8, P9 3 António José Jordão DRAPC P4, P5, P8, P9 4 Armindo Valente Produtor P8, P9 5 Berto Correia ESAC P2, P3, P9 6 Bruno Curado Lusiaves P8, P9 7 Carlos Laranjeira A. A. Vale do Mondego P8 8 Carlos Plácido Produtor P8, P9 9 Cláudia Brites ESAC P1, P2, P4, P6, P8 10 Fátima Luís IPN 11 Feliciano Costa Leal Produtor 12 Fernando Casau ESAC 13 Florbela Neves 14 Francisco Dias 15 João Monteiro Grilo Coop. Agric. de Montemor-oVelho Coop. Agric. de Montemor-oVelho ST1 SP1 ST2 Consensos subscritos P1, P4, P5, P6, P8 P3, P8, P9 Produtor P8 16 Jorge Cardoso Coop. Agric. de Soure P1, P3, P4, P5, P6, P8, P9 17 José Ferreira Santos ABOFHBM P3, P4, P5, P8, P9 18 José Júlio Correia Coop. Agric. Coimbra 19 Kiril Bahcevandz. ESAC/CERNAS P5, P6, P8 20 Leonel Amorim DRAPC P4, P8, P9 21 Luís Coelho ESAC P2, P3, P4, P5, P6, P8 22 Luís Veríssimo Produtor P8 23 Manuel Gomes RAGT P8 24 M.ª de Fátima Lorena ESAC-IPC P7, P8, P9 25 Mário Pardal EPAAD P1, P2, P3, P5, P7, P9 26 Óscar Machado ESAC P2, P3, P4, P5, P6, P8 27 Paulo Cabete Produtor P3, P8, P9 28 Pedro Mendes Moreira ESAC P1, P2, P4 29 Pinto Costa Produtor P5, P8, P9 30 Rita Matos SONAE P8 31 Serafim Andrade DRAPC P3, P4, P8, P9 32 Sérgio Pereira Produtor P2, P4, P8 38 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GT5 – Pescado ST1 SP1 ST2 11 de Julho de 2012 | Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar | Peniche Cinco Consensos 12 de Dezembro de 2012 | Instituto Pedro Nunes | Coimbra Dois Consensos mantidos 17 de Julho de 2013 | Museu Marítimo de Ílhavo | Ílhavo Mantidos os 2 consensos provenientes da SP1 A primeira Sessão de Trabalho realizou-se no dia 11 de Julho de 2012 na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, em Peniche, onde esteve reunido o Conselho TécnicoCientífico da operação com representantes de empresas do sector, de dois grupos da grande distribuição e do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território. Desta sessão resultaram 5 linhas de ação (consensos). Na Sessão Plenária esteve reunido o Conselho Técnico-Científico da operação com representantes de empresas do sector, de Associações, de dois grupos da grande distribuição e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro. Durante a sessão foram analisados os consensos subscritos na ST1 e, nessa análise, algumas linhas de ação foram consideradas mais atuais e pertinentes, enquanto outras foram abandonadas: Na segunda Sessão de Trabalho, no dia 17 de Julho de 2013, no Museu Marítimo de Ílhavo, voltou a reunir-se o Conselho Técnico-Científico da operação com representantes de Associações do sector e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC). Nesta Sessão foram analisados os problemas que afetam o sector e as linhas de ação propostas nas Sessões anteriores. Descrição e evolução dos Consensos GT5P1 Infraestruturas & mão-de-obra Extinto Identificação das áreas estratégicas em que existem infraestruturas e mãode-obra qualificada mas desaproveitadas e desenvolver linhas de produtos consistentes com esses recursos, com o objetivo de superar a concorrência da transformação em mar alto. Criação de nichos da valorização de produtos da pesca, em que sejam GT5P2 Valorização de nichos de desenvolvidas condições preferenciais para instalação de empresas que produtos forneçam serviços complementares (congelação, embalagem, etc.) e Mantido. A analisar em Reunião Focal aumentem a ligação entre produtores e consumidores. 39 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GT5P3 Organizações de produtores Extinto Análise das estruturas das organizações de produtores: dinamização visando o desenvolvimento de novas atividades. GT5P4 Percebe Extinto Promoção da aquicultura de percebe na Região Centro. GT5P5 Sector Industrial Análise sobre o sector industrial: competitividade, preços e custos. Mantido. A analisar em Reunião Focal Lista de participantes por sessão Participação n Nome Instituição (Sessão Trabalho 1 / Sessão Plenária 1) ST1 SP1 ST2 Consensos subscritos 1 A. Barroca Graça DRAPCentro 2 António Barros SONAEMC 3 Carla Domingues Oceano XXI 4 Carlos Manuel Mendes Jerónimo Martins 5 Edgar Afonso DGRM P2; P4 6 Fernando António Gonçalves APA -Associação Portuguesa Aquacultores P2 7 Hélder Luzio Rui Costa e Sousa 8 João Garriapa Fileira do Pescado 9 João Gonçalves Sonae MC P2 P2 10 João Pedrosa Sonae MC 11 Luís Pisco Jerónimo Martins P1; P2; P3; P4 12 Maria de Fátima Lorena ESAC P2; P3; P4; P5 13 Maria Manuel Gil ESTM-IPL P2; P3; P4 14 Maria Montoia Sonae MC P2 15 Miguel Duarte Baptista DGRM P3; P5 16 Paulo Sérgio Teixeira Costa Município de Ílhavo 17 Renato Leite Sonae MC P1; P2; P3 18 Rui Costa CERNAS/ESAC P1; P2 19 Rui Pedrosa ESTM - IPL P2 20 Sónia Seixas Universidade Aberta P1; P2; P3; P4 21 Stephen Tayler Sea Food Solutions, Lda. P1; P2; P3; P4 22 Vítor Lucas Lugrade P1; P2; P5 40 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GT6 – Carne ST1 26 de Junho | Biblioteca Municipal de Anadia Resultaram 12 Consensos. 12 de Dezembro de 2012 | Instituto Pedro Nunes | Coimbra SP1 Novo consenso, por agregação de 4 Consensos. Os restantes consensos foram abandonados, por falta de representatividade nos sectores da carne de suínos, de aves e de pequenos ruminantes. ST2 RF1 22 de Maio de 2013 | Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado no Vale do Tejo | Mação Um dos consensos foi agregado a outro e desta Sessão resultaram 7 consensos. 18 de Julho de 2013 |Escola Superior Agrária de Coimbra novos Consensos No dia 26 de Junho, decorreu a primeira Sessão de Trabalho da Fileira da Carne, na Biblioteca Municipal de Anadia, onde esteve reunido o Conselho Técnico-Científico com representantes de empresas do sector, de dois grupos da grande distribuição, da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, da InovCluster e da Universidade de Aveiro. Desta sessão resultaram as 12 linhas de ação (consensos). Na primeira SP o Conselho Técnico-Científico da operação esteve reunido com alguns produtores e representantes do grupo Jerónimo Martins, tendo analisado os consensos resultantes da primeira sessão de trabalho. Verificou-se a existência de áreas de intervenção idênticas, fazendo todo o sentido a sua integração. Por outro lado, por serem consideradas de menor interesse para os participantes foram abandonadas algumas linhas de ação, nomeadamente os consensos relacionados com “DOP e IGP”, “Rastreabilidade”, “Ração para leitões”, “Fitodepuração”, “Conservação produtos África”, “Transformados de aves”, “Preferências do consumidor” e “Transformados exportação”. As restantes linhas de ação evoluíram e convergiram numa nova proposta de trabalho, a produção de vitelos provenientes de explorações leiteiras, que captou o interesse de todos os participantes. 41 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar No 2º ciclo de ST, o sector das “Aves e Ovos” foi desagregado da Fileira da Carne tendo sida realizada a 2ª ST da fileira da Carne no dia 22 de Maio de 2013, no Museu de Arte PréHistórica e do Sagrado no Vale do Tejo, em Mação. Esta Sessão reuniu o Conselho TécnicoCientífico da operação com representantes de Empresas e Associações profissionais do sector e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, tendo sido analisados os problemas do sector e as 8 propostas de trabalho que chegaram a consenso nas sessões de 2012. Algumas das Linhas de Ação foram consideradas prioritárias e, por esse motivo, foram analisadas em grupo mais profundamente. O Consenso GT6P8 “Conservação de Produtos para África” foi agregado no consenso “Transformados para Exportação”, que passou a ser denominado por “Transformados para Exportação (África)”, fazendo assim a salvaguarda para a necessidade de avaliar os processos que aumentem o tempo de conservação na prateleira, sem recorrer à conservação em frio. No dia 18 de Julho decorreu, na Escola Superior Agrária de Coimbra, a Reunião Focal relativa a duas propostas de trabalho, provenientes das Fileiras da Carne e do Leite, que visam a melhoria do rendimento das explorações de bovinos leiteiros. Nesta reunião discutiuse a proposta de trabalho “Produção de vitelos provenientes de explorações leiteiras (cruzamento entre Frísias e Angus)” da qual resultaram 4 consensos. Destes, 3 incidem no subsistema dos lacticínios e um no da carne: Produção de vitelos/novilhos provenientes de explorações leiteiras, resultantes do cruzamento entre Holstein Frísias com outras raças. Descrição e evolução dos Consensos GT6P1 DOP e IGP Estudo da viabilidade da rentabilização de carnes diferenciadas (DOP e Mantido. A analisar em Reunião Focal IGP) e dinamização da organização dos produtores. GT6P2 Rastreabilidade Desenvolvimento de metodologias de rastreabilidade da carne, nas várias Mantido. A analisar em Reunião Focal fileiras de produção. Estudo de viabilidade técnica e económica da utilização de cruzamentos nas explorações leiteiras, com touros de raças de aptidão para a produção de carne, para a obtenção de vitelos valorizados em preço e capacidade Na SP1 foi agregado com P4, P6 e P10 zootécnica. GT6P3 Cruzamento bovinos de leite Estudo e investigação de matérias-primas alternativas para a formulação GT6P4 Matérias-primas para rações de rações, tendo em vista o Índice de Conversão, criando alternativas aos Na SP1 foi agregado com P3, P6 e P10 produtores de suínos e baixando os custos de produção possibilitando assim a competitividade. 42 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 GT6P5 Ração para leitões Mantido. A analisar em Reunião Focal Relatório Preliminar Formulação de ração para leitões economicamente viável, com as características da alimentação tradicional (batata cozida, farelo, etc.) responsável pela boa qualidade do produto final, o leitão assado à Bairrada. GT6P6 Fluxos de produto Estudo do efeito de associações de interesses em fluxos de produto, dos Na SP1 foi agregado com P3, P4 e P10 índices técnicos e na rentabilidade das explorações. GT6P7 Fitodepuração Mantido. A analisar em Reunião Focal Avaliação do potencial da fitodepuração como ferramenta para o tratamento dos efluentes de matadouros e explorações agropecuárias. Criação de unidades “piloto” (bio-estações) de depuração. GT6P8 Conservação produtos África Na ST2 foi agregado com P12 Estudo dos produtos ou métodos que podem ser utilizados para melhorar a conservação dos produtos cárneos transformados (ou frescos) em África, no Interior, onde não existem condições de armazenamento. GT6P9 Transformados de aves Desagregado da Fileira da Carne GT6P10 Constrangimentos logísticos Na SP1 foi agregado com P3, P4 e P6 Avaliação dos constrangimentos logísticos no sector das carnes. GT6P11 Preferências do consumidor Mantido. A analisar em Reunião Focal Estudo de mercado – preferências do consumidor: carnes de vaca, porco e borrego. GT6P12 Transformados para exportação Na ST2 foi agregado com P8 Estudo do mercado de produtos cárneos transformados, produzidos ao nível da Região Centro, avaliando as suas cotas nos diferentes sectores de distribuição, para saber quais são os produtos tradicionais nos quais se deverá apostar na certificação e qualificação, para o mercado de produtos de valor acrescentado e para a exportação. GT6P12 (P8 + P12) Avaliação de vários processos que aumentem o tempo de prateleira (Altas Transformados para exportação (África) pressões, ou outros). GT6P13 (P3 + P4 + P6 + P10) Produção de vitelos Cruzamento de Frísias com Angus para produção de vitelos com mais rendimento de carne. Lista de participantes por sessão Participação n Nome Instituição (Sessão Trabalho 1 / Sessão Plenária 1 / Sessão Trabalho 2) ST1 SP1 ST2 Consensos subscritos 1 Ana Cunha Fozovo P11 2 António Moitinho Rodrigues ESACB-IPCB P3; P5; P7; P12 3 António Simões Carnes Simões, S.A. P11; P13 4 Carla Monteiro Irmãos Monteiro S.A. P2; P7; P11; P12; P13 5 Carlos Alberto Alarcão DRAPC P1; P13 6 Carlos Almeida Montalva - Alimentação S.A. P1; P2; P12 7 Carlos Dias Pereira ESAC-IPC P3; P4; P7; P12 8 Célia Maria Dias Ferreira ESAC/ CERNAS P13 43 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 9 Eduardo Miguel Dias Relatório Preliminar Team Solutions P12; P13 10 Fernando Delgado ESAC-IPC P3; P5; P6; P12 11 Fernando Monteiro Câmara Municipal de Mação P1; P12 12 Hugo Piteira Sonae P8; P11 13 João Francisco Saramago Grupo Jerónimo Martins P11; P13 14 Jorge Oliveira Carnes da Gandara P13 15 José Fraga Jerónimo Martins P13 16 Leonel Amorim DRAPC P1; P3; P5; P7; P8 17 Luís Folhas Incarpo P2; P8 18 Luís Miguel Carvalho Salsicharia Américo Vieira P2; P11; P12; P13 19 Luís Pinto de Andrade ESACB-IPCB P2; P12 20 Mafalda Silva UA P2 21 Manuel Freitas Martins ESACB P2; P12 22 Maria Antónia Conceição ESAC-IPC P2; P12; 23 Maria de Fátima Lorena ESAC-IPC P10; P11 24 Maria João Mariano - P13 25 Milene Pereira AIM CIALA P1; P2; P4; P5; P7; P8; P11 26 Myriam Kanoun Boulé EUVG-CERNAS P7 27 Nuno Costa Recentradição P2; P8; 28 Paula Guterres ESACB/ CERNAS P12 29 R.P. Roberto da Costa ESAC/ CERNAS P2; P5; P7; P12; P13 30 Rui Cordeiro Intergados, SA P2; P4; P5; P7; P12 31 Rui Miranda IPN P13 32 Rui Serras Manuel Amaro Caetano, Lda P1; P2; P11; P12 33 Sérgio Filipe P. Monteiro Sonae P13 34 Vitor Tomás Sabores da Bairrada P3; P12 44 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GT6b – Aves e Ovos ST1 SP1 ST2 26 de Junho de 2012 | Biblioteca Municipal de Anadia | Anadia Nove Consensos. 12 de Dezembro de 2012 | Instituto Pedro Nunes | Coimbra Consensos mantidos. 29 de Maio de 2013 | MIMO - Museu de Imagem em Movimento | Leiria Três novos Consensos e extintos os Consensos provenientes da ST1. A fileira da carne, devido às especificidades do subsistema Aves e Ovos, foi subdividido, tendo decorrido a segunda Sessão de Trabalho, já com as Aves e Ovos desagregada da Carne. Esta sessão decorreu no dia 29 de Maio de 2013, no Museu de Imagem em Movimento, em Leiria, onde esteve reunido o Conselho Técnico-Científico da operação com representantes de empresas do sector e da Direção Geral Alimentação e Veterinária (DGAV) Nesta Sessão foram analisados os problemas que afetam o sector e as linhas de ação propostas nas Sessões anteriores. As linhas de ação provenientes das Sessões anteriores foram abandonadas e surgiram três novas propostas de trabalho: GT6bP13 Formação GT6bP14 Automação GT6bP15 Sexagem 45 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Lista de participantes por sessão Instituição Participação n Nome 1 Ana Coelho Comave do Zêzere, SA 2 Ana Cunha Fozovo P11 3 António Moitinho Rodrigues ESACB-IPCB P3; P5; P7; P8; P12 4 Bruno Roque Sociedade Agrícola da Quinta da Freiria, S.A. (Grupo Valouro) 5 Carla Martins Irmãos Martins S.A. P13 6 Carlos Alberto Alarcão DRAPC P13 7 Carlos Dias Pereira ESAC-IPC P3; P4; P7; P8; P12 8 Célia Maria Dias Ferreira ESAC/ CERNAS P13 9 ST1 SP1 ST2 Consensos subscritos David Henriques Zêzerovo, S.A. 10 Eduardo Miguel Dias Team Solutions P8; P13 11 Fernando Delgado ESAC-IPC P3; P5; P6; P12 12 Hugo Piteira Sonae P8; P11 13 João Francisco Saramago Grupo Jerónimo Martins P11; P13 14 Jorge Oliveira Carnes da Gandara P13 15 José Luís Gomes 17 Leonel Amorim CACII - Companhia Avicola do Centro S.A. Direção Geral de Alimentação e Veterinária de Leiria DRAPC P1; P3; P5; P7; P8 18 Licínia Duarte Compostos Lis, Lda 19 Luís Folhas Incarpo P2; P8 20 Luís Miguel Carvalho Salsicharia Américo Vieira P10; P11; P12; P13 21 Luís P. Braz Marques DGAV de Viseu 22 Luís Pinto de Andrade ESACB-IPCB 16 José N. Amaral P2; P8; P12 23 Luis Filipe Reis Pereira DGAV de Leiria 24 Luís Semeão Puroovo - Ovos e derivados,Lda 25 Mafalda Silva Universidade de Aveiro P2 26 Manuel Freitas Martins ESACB P2; P8; P12; P13 27 Maria Antónia Conceição ESAC-IPC P2; P9; P12; 28 Maria de Fátima Lorena ESAC-IPC P10; P11 29 Maria Duarte Aviliz, Lda 30 Maria Jorge Antunes Gomes DGAV 31 Micaela Soares ESAC-IPC 32 Milene Pereira AIM CIALA 33 Myriam Kanoun Boulé EUVG-CERNAS P1; P2; P4; P5; P7; P8; P11 P7 34 Nuno Costa Recentradição P2; P8; P9 35 R.P. Roberto da Costa ESAC/ CERNAS P2; P4; P7; P8; P12; P13 36 Rui Cordeiro Montalva, SA P2; P4; P5; P7; P8; P12 37 Rui Miranda IPN P13 38 Sérgio Filipe Pombal Monteiro Sonae P13 39 Vítor Tomás Sabores da Bairrada P3; P12 46 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GT7 - Hortícolas, Frutos e Flores ST1 SP1 ST2 RF1 15 de Junho de 2012 | Centro de Atividades da Fruticultura em Alcobaça | Alcobaça Onze Consensos. 12 de Dezembro de 2012 | Instituto Pedro Nunes | Coimbra Três Consensos extintos e cinco mantidos e um novo, resultante da agregação de 3 Consensos. 8 de Maio de 2013 | Biblioteca Municipal | Fundão Quatro novos Consensos e mantidos cinco consensos provenientes da ST1. 6 de Junho de 2013 | Instituto da Juventude | Guarda Um Consenso novo. A primeira ST da Fileira das Hortícolas, Frutos e Flores realizou-se dia 15 de Junho, no Centro de Atividades da Fruticultura em Alcobaça, onde esteve reunido o Conselho TécnicoCientífico da operação com alguns produtores e o Gestor da Categoria Frutas e Legumes do grupo Jerónimo Martins. Desta sessão resultaram 11 propostas de trabalho (consensos). A primeira Sessão Plenária decorreu no dia 12 de Dezembro de 2012, no Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, onde esteve reunido o Conselho Técnico-Científico da operação com alguns produtores e representantes do grupo Jerónimo Martins. Nesta sessão foram analisados os consensos da primeira sessão de trabalho e, dessa análise, decidiu-se abandonar algumas ideias iniciais e manter outras que reuniam maior consenso nesta sessão. No dia 8 de Maio de 2013, no Fundão, decorreu a 2ª Sessão de Trabalho onde estiveram em análise os consensos aprovados na sessão plenária. Nesta sessão, foram discutidas as propostas de trabalho consideradas prioritárias e atuais, nomeadamente: CONSEN SO S CONSID ER A D OS PRIORIT Á R I OS E ATUAIS GT7P 4 Propagação de fruteiras GT7P 8 GT7P11 Eficiência e sustentabilidade Mercado do pomar Internacional hortícolas e frutos de GT7P 12 Produtos Tradicionais 47 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Relativamente à “Eficiência e sustentabilidade do pomar” foi analisada a possibilidade de organizar uma formação/demonstração sobre a reconversão de um pomar no sentido de melhorar/aumentar a sua produtividade (mesmo em pomares com 5 - 6 anos).Desta sessão, resultaram ainda 4 novas propostas de trabalho: • Escalonamento da produção para garantir o escoamento do produto a um melhor preço; • Transformação e conservação de frutas (congelação vs. secagem); • Perecibilidade da fruta - melhoramento de fruteiras para aumentar o tempo de conservação em fresco; • Associativismo de produtores de Fruta para garantir o fornecimento do mercado. NOVOS CONSENS OS GT7P 13 GT7P 14 GT7P15 Agrupamento de Produtores Escalonamento da produção Conservação da fruta GT7P 16 Melhoramento do tempo de conservação em fresco A linha de trabalho relativa à mobilização para o associativismo, pressupõe a sensibilização e mobilização dos produtores, de modo a criar maior representatividade. Descrição e evolução dos Consensos GT7P 1 Atrair Prod. e cons. nacional Estudar como, para um produto nacional tradicional, pode ser atrativa a sua Agregado com P6 e P10 produção e o seu consumo. GT7P 2 Modos de produção Avaliar os custos/benefícios (socias, ambientais, para a saúde, fatores de produção, Extinto etc.) resultantes dos diferentes modos de produção. GT7P 3 Adaptação de variedades de pomóideas Estudar a adaptação de variedades de macieiras e pereiras às alterações climáticas (horas de frio, temperatura, precipitação). Extinto GT7P 4 Propagação de fruteiras Mantido. A analisar em Reunião Focal Propagar espécies fruteiras (propagação vegetativa) in vitro de porta-enxertos e variedades, para a garantia varietal e sanitária das mesmas. Fazer melhoramento genético das variedades regionais com potencial comercial. 48 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GT7P 5 Parcerias flores Criar parcerias entre os produtores de flores de corte e de plantas envasadas e dar Extinto formação aos jovens produtores para fortalecer a oferta no mercado nacional. Diversificar a produção hortícola através de “novas” espécies, incluindo espécies GT7P 6 Diversificar horticultura autóctones e/ou espontâneas, ou variedades tradicionais como alternativa à Agregado com P1 e P10 produção intensiva atual. GT7P 7 Physalis Investigar o potencial da produção de Physalis peruviana na Região Centro Mantido. A analisar em Reunião Focal (problemas fitossanitários, rega, resistências, propriedades nutracêuticas, etc.). GT7P 8 Eficiência e sustentabilidade do Conhecer a eficiência produtiva e a sustentabilidade do pomar: gestão da carga e da pomar água de rega. Mantido. A analisar em Reunião Focal Estudar os produtos que podem ser produzidos fora dos períodos de produção GT7P 9 Produtos fora de época normal, variedades e origens novas, com capacidade de produção para abastecer a Mantido. A analisar em Reunião Focal grande distribuição. GT7P 10 Altern. expl. Peq. Dimensão Estudar as alternativas (as culturas mais adequadas) para otimizar a utilização de Agregado com P1 e P6 terrenos de pequena dimensão. GT7P11 Mercado Internacional de hortícolas e frutos Compreender os diversos fatores que fazem com que o mercado internacional de frutas e legumes não seja um “mercado justo” (tendo em conta diferenças de legislação e tipo de inputs usados) e perceber o seu efeito na competitividade dos Mantido. A analisar em Reunião Focal produtos nacionais. GT7P 1: Estudar como, para um produto nacional tradicional, pode ser atrativa a sua produção e o seu consumo. GT7P12 Produtos Tradicionais GT7P 1 + GT7P 10 + GT7P 6 Mantido. A analisar em Reunião Focal GT7P 10: Estudar as alternativas (as culturas mais adequadas) para otimizar a utilização de terrenos de pequena dimensão. GT7P 6: Diversificar a produção hortícola através de “novas” espécies (autóctones e/ou espontâneas) ou variedades tradicionais como alternativa à produção intensiva. GT7P13 Agrupamento de Produtores Associativismo de produtores de Fruta para garantir o fornecimento do mercado. Mantido. A analisar em Reunião Focal GT7P14 Escalonamento da produção Escalonamento da produção para garantir o escoamento do produto a um melhor Mantido. A analisar em Reunião Focal preço. GT7P15 Conservação da fruta Transformação e conservação de frutas (congelação vs. secagem). Mantido. A analisar em Reunião Focal GT7P16 Melhoramento do tempo de conservação em fresco Perecibilidade da fruta - melhoramento de fruteiras para aumentar o tempo de conservação em fresco. Mantido. A analisar em Reunião Focal GT7P17 Negociação com Distribuição Negociação com grupo de distribuição, preferencialmente Jerónimo Martins. Novo 49 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar A primeira Reunião Focal decorreu no dia 6 de Junho de 2013, no Instituto da Juventude da Guarda. Nesta reunião foram discutidos os temas considerados prioritários, nomeadamente: • Necessidade de formação na prevenção e combate de problemas fitossanitários. • Dificuldade em escoar produtos de menor qualidade (devido a problemas fitossanitários) e excedentes. – as Estações Agrárias da DRAPC fazem experimentação nesta área (podem ser consultadas algumas publicações na Mediateca no site da DRAPC http://www.drapc.min-agricultura.pt/) • Produção escalonada por variedades: facilita a colheita, mas o escoamento nem sempre é fácil. • Agrupamento de Produtores: a grande distribuição não quer ter de negociar com vários produtores, prefere que os produtores se agrupem para só terem de negociar com um representante. Mas para que corra bem é necessário algum trabalho sociológico na construção do pensamento de forma coletiva, isto é, é necessário reunir os produtores que representam a realidade da região e debater os problemas o que é um processo lento. • A curto prazo, pretendem negociar com a grande distribuição para escoar os produtos. Assim, nasceu um novo Consenso: NOVO CONSENS O GT7P17 Negociação com grupo de distribuição, preferencialmente Jerónimo Martins. Lista de participantes por sessão Participação n Nome Instituição (Sessão Trabalho 1 | Sessão Plenária 1 | Sessão de Trabalho 2 | Reunião Focal 1) ST1 1 Alexandre Sousa Lusotecnalia 2 Ana Ferreira CERNAS 3 António Portugal FCUC 4 António Ramos ESACB/CERNAS 5 António Seiça Produtor 6 Cândido Henriques - SP1 ST2 RF1 50 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 7 Catarina Canas Click Pink 8 Cláudia Soares InovCluster 9 Cristina Catarino CERNAS 10 Daniel Nicolau Daniel Nicolau 11 Diana Paiva FITILAB 12 Eva Santos Leal ADRAB 13 Fernanda Delgado ESACB/CERNAS 14 Fernando Valério Silva Produtor 15 Filipa Bernardes Jerónimo Martins 16 Flávio Pereira AVDC 17 Francisco Fernandes DRAPC 18 Helena Bento Lourenço ADRAB 19 Hélia Sales FCUC 20 Henrique Santos CERNAS 21 Isabel Dinis ESAC/CERNAS 22 Ivo Rodrigues ESAC/CERNAS 23 Jorge Moreira ESAC/CERNAS 24 José Raimundo Jerónimo Martins 25 Justina Franco ESAC/CERNAS 27 Kiril Bahcevandz. ESAC/CERNAS 28 Letice Gonçalves FCUC 29 Maria Pedro SIlva INOVISA 30 Mário Teixeira Produtor 31 Michal Mikvtowski Jerónimo Martins 32 Miguel Malta ESAC/CERNAS 33 Nuno Passadinha SONAE 34 Otília Silva ADRAB 35 Paula Guterres CERNAS 36 Patrícia Madeira Casa Agrícola de Francisco Esteves, Lda 37 Paula Simões Agroconceito 38 Pedro Correia FCUC 33 Rui Matias SONAE 34 Rui Sousa CAF/INRB 35 Sofia Costa IPN - Fitolab 36 Susana Lourenço IPN 37 Zélia Duarte C. M. Lousã Relatório Preliminar 51 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GT8 - Mel ST1 31 de março | Casa da Cultura da Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra 6 consensos: 3 relativos ao sector do Mel. 12 de dezembro de 2012 | Instituto Pedro Nunes | Coimbra SP1 Não houve representatividade para que estes consensos evoluíssem. 20 de março de 2013 | Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar (CATAA) | Castelo Branco ST2 7 Consensos, um proveniente da primeira sessão, outro novo e os restantes resultantes da fusão e evolução de consensos obtidos no ano passado 30 de abril de 2013 | Escola Superior Agrária de Castelo Branco RF1 9 Consensos, 6 provenientes da Sessão anterior, 1 novo e 2 resultantes da divisão de 1 consenso anterior. O novo consenso propõe organizar um workshop de cosmética natural e saponária (produtos à base de mel). Na ST1, que decorreu a 31 de Março, na Casa da Cultura da Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra, obtiveram-se 3 projetos de elevada pertinência e potencial para o desenvolvimento do sector: Diversificação dos Produtos Diversificação dos Produtos da Colmeia (pólen, própolis, geleia real, etc.) - Como, GT8P2 Produtos Gourmet GT8P3 Mortalidade das abelhas GT8P6 quais, para que mercados, etc. Produtos Gourmet (do mel e do medronho; para exportação, etc.). Estudo sobre a mortalidade das abelhas (Causas, prevenção, tratamento, etc.). Na primeira Sessão Plenária SP1 de 12 de Dezembro de 2012, não houve representatividade para que estes consensos evoluíssem. No dia 20 de Março de 2013, em Castelo Branco, decorreu a 2ª Sessão de Trabalho. Os trabalhos tiveram início com um debate, onde foram analisados os problemas do sector e as três propostas de trabalho que chegaram a consenso na primeira sessão, em 2012. Desta análise resultaram 7 consensos, um proveniente da primeira sessão, outro novo e os restantes, resultantes da fusão e evolução de consensos obtidos no ano passado, mas que, ao serem agregadas, evoluíram em várias linhas de ação. Esta Sessão terminou com a visita 52 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar às instalações do Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar (CATAA), em resposta à necessidade expressa pelos produtores apícolas, na Sessão Plenária, da criação de um laboratório de análise de referência de todos os produtos da colmeia. Consensos resultantes da segunda Sessão de Trabalho da fileira do Mel: Promoção do mel nacional Mortalidade das abelhas P6 P9 Derivados do mel P8 Produtos da colmeia e gourmet P2 Ordenamento Apícola P3 Apiturismo Pólen P10 P7 P12 Cosmética P11 A primeira Reunião Focal do Mel decorreu no dia 30 de Abril de 2013, na Escola Superior Agrária de Castelo Branco. Nesta reunião estiveram reunidos os elementos do Conselho Técnico-Científico da operação com apicultores e uma representante da Associação de Apicultores do Parque Natural do Tejo Internacional (Meltagus). Nesta reunião foram analisados e mantidos os consensos vigentes, criou-se 1 novo e 2 resultantes da divisão de 1 consenso anterior. O novo consenso propõe organizar um Workshop de cosmética natural e saponária (produtos à base de mel). 53 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Ordenamento Apícola Promoção do mel nacional P7 Derivados do mel Mortalidade das abelhas Pólen P9 Cosmética Pólen P11 P10 P8 P6 Relatório Preliminar Apiturismo Workshop de cosmética natural e saponária P12 (produtos à base de mel) P14 Mortalidade das abelhas GT8P6 P Pólen: Congelamento vs. Secagem P Estudo sobre a mortalidade das abelhas (Causas, prevenção, tratamento, etc.). Ordenamento Apícola GT8P7 Ordenamento e mapeamento apícola. Dinamizador: Ofélia Anjos Derivados do Mel GT8P8 Derivados do Mel (Aguardente e Hidromel). Promoção do Mel nacional Promoção do Mel nacional. Envolver a FNAP no sentido de desenvolver soluções que GT8P9 promovam o consumo de Mel. Pólen GT8P10 Pólen: identificação; caracterização; embalagem; comercialização. Dinamizador: Ofélia Anjos Cosmética GT8P11 Cremes hidratantes e sabões. Dinamizador: Salomé Peralta Apiturismo GT8P12 Dinamizar o turismo apícola, para sensibilizar para a importância da abelha e do valor nutracêutico dos produtos da colmeia. Criação de quinta pedagógica e museu interpretativo do mel. 54 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Lista de participantes por sessão Participação n Nome Instituição (Sessão Trabalho 1 / Sessão Plenária 1 / Sessão Trabalho 2) ST1 SP1 ST2 RF1 Consensos subscritos 1 Anabela Garcia Mendes Ass. Apicultores Região Leiria P6; P7; P9 2 Ana Pedroso Mendes MENDES & MENDES, Lda P3; P12 3 Ana Salomé Ferreira CERNAS P3 4 Carla Dias Sabores do Palanque P6; P8; P9; P9; P10; P11; P12 5 Celso M. dos Reis Lopes DRAPC P7; P9 6 Cristina Miguel CATAA P6; P8; P10; P11 7 Daniel Fernandes 8 Fernanda Delgado ESACB P11 9 Filomena Gomes ESAC/CERNAS P3 ESAC/CERNAS P3 10 Goreti Botelho P3; P6 11 Isabel Figueiredo P2; P3; P6 12 João Amílcar P6; P7; P8; P9; P12 13 João Paulo Dias P3 14 João Pedro F. B. Mendes P3; P6 15 Jorge Simões P3 16 José Martins P3 17 José Vicente APILEGRE P6 18 Justina Franco P6 19 Luís Estevão P2; P3; P6 20 Luís Estrela Apistrela, Lda. 21 Manuela Ferraz C.M. Penela P2; P3; P6 22 Maria de Fátima Lorena ESAC/CERNAS P3 23 Maria Fátima Peres ESACB P8; P9; P11 24 Ofélia Anjos ESACB P2; P3; P6; P8; P10 25 Paulo Antunes CATAA P6; P8; P9; P10; P11 26 Salomé Paulino Peralta Apicultora P6; P8; P9; P10; P11; P12 27 Susana Luz R. B. Morgado Meltagus P6; P7; P8; P9; P10; P11; P12 28 Teresa Vasconcelos ESAC/CERNAS P2; P3; P6 29 Tiago Cristóvão 30 Vítor Manuel E. Claro P3 Claro’s Apicultura, Unip. Lda P6; P8; P9; P10 55 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GT8 – Medronho ST1 SP1 ST2 31 de Março de 2012 | Casa da Cultura da Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra Quatro Consensos. 12 de Dezembro de 2012 | Instituto Pedro Nunes | Coimbra Consensos mantidos. 13 de Julho de 2013 | Centro de Ciência Viva da Floresta | Proença-a-Nova Consensos mantidos. Durante o primeiro ciclo de Sessões de Trabalho, em 2012, o sector do Medronho esteve integrado na Fileira do Mel e Produtos Silvestres. A primeira Sessão de Trabalho da Fileira do Mel e Produtos Silvestres decorreu no dia 31 de Março de 2012, na Casa da Cultura da Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra, onde estiveram reunidos investigadores, empresários e demais organizações. Desta sessão resultaram seis consensos de I&D de elevada pertinência e potencial para o desenvolvimento do sector. Na primeira Sessão Plenária esteve reunido o Conselho Técnico-Científico da operação com alguns produtores e representantes do grupo Jerónimo Martins. Nesta sessão o grupo de Trabalho do Medronho teve pouca representatividade, no entanto foram analisados e reforçados os consensos resultantes da primeira Sessão de Trabalho e verificou-se a necessidade de marcar uma Reunião Focal para dar continuidade aos trabalhos. No dia 23 de Março de 2013, decorreu a Reunião Focal sobre o Futuro do Medronho, na Escola Superior Agrária de Coimbra. Nesta Reunião, onde foram analisados não só os problemas já identificados como outros bastante pertinentes para o desenvolvimento do sector, estiveram presentes 38 produtores ou futuros produtores, transformadores e interessados pela produção e comercialização do medronho. Foram identificados os seguintes problemas/soluções: 56 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 • Relatório Preliminar GT8bP1 MBP Cultura do Medronho: a elaboração de um Caderno de Boas Práticas do Medronho onde estejam bem fundamentados os diversos tipos de plantação (a análise de solos, a preparação de terrenos, adubação, as plantas e sua colocação na terra), a opção do sistema de rega, as várias formas de condução dos pomares. Pontos ótimos de colheita do fruto para os diversos fins, transporte e conservação do fruto, a sua transformação nos diversos derivados e respetivo canal de distribuição, entre outros temas; • GT8bP4 Frutos Medronho: a inexistência do reconhecimento do Medronho como uma espécie fruteira, bem como a seu reconhecimento na legislação nacional e sua menção nos programas de desenvolvimento rural; • A falta de representatividade do Medronho junto dos organismos competentes e a sua presença em feiras nacionais e internacionais para divulgação; • Campanha de Marketing e Publicidade em torno da fileira; • A urgência de um acompanhamento técnico das atuais e futuras plantações; • Criação de uma entidade que responda às sucessivas solicitações de interessados nesta fileira, capaz de captar novos agricultores. Para concretização destes objetivos, foi considerada fundamental a criação de uma Cooperativa que represente o Medronho e que acompanhe o sector de investigação e desenvolvimento. Durante a Reunião foi criada a Comissão Instaladora da Cooperativa do Medronho, da qual fazem parte: José Martins (produtor), Viriato Valente (produtor), Tiago Cristóvão (produtor), Eliseu Farinha (produtor), João Gama (produtor), Luís Estevão (produtor), Viriato Valente (produtor) Patrícia Figueiredo (produtor) e Fátima Oliveira (ESAC). No dia 12 de Junho, estiveram reunidos vários elementos da Comissão Instaladora onde foram discutidos os Objetivos e Ações da futura Cooperativa: • • • • • • Apoio Técnico agrícola aos novos e atuais produtores; Comercialização e/ou transformação do produto; Divulgação e promoção da fileira do medronho; Possuir marca, destilaria e comercialização; Incluir também os produtores/apanhadores de medronho silvestre; Criação de uma base estatística do sector. 57 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar No dia 13 de Julho de 2013, no Centro de Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova, decorreu a 2ª Sessão de Trabalho (ST2) do Medronho, onde esteve reunido o Conselho Técnico-Científico da operação com produtores, futuros produtores e representantes de associações do sector e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro. Nesta sessão, a Comissão Instaladora da Cooperativa do Medronho apresentou as perspetivas da futura Cooperativa. Durante a sessão foram analisadas as linhas de ação das sessões anteriores e os problemas do sector. Desta análise verificou-se que as propostas de trabalho continuam pertinentes e com grande potencial para o desenvolvimento do sector, alicerçadas numa ligação forte entre a produção/transformação e a investigação para a inovação. GT8bP1 Manual de Boas Práticas da Cultura do Medronho (para início de 2014) • Informação sobre as variedades. • Com o aumento de pomares de medronho espera-se um aumento de problemas fitossanitários – é necessário investigar. • Elaboração de pequenos dossiers/ relatório técnico elaborado para o produtor. GT8bP3 Produtos Gourmet • Avanços na destilação; • Regiões de proveniência – diferenciação da produção (como já existe para outras fruteiras). GT8bP4 Frutos Medronho • Informação sobre o processo de amadurecimento. • Medronho seco. GT8bP5 Melhoramento Medronho • Enxertias: opção por plantas melhoradas – clones desenvolvidos na ESAC. Potenciais linhas de ação: • Novos produtos: Cosmética; Floricultura. 58 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar • Sistema de gestão da fileira (organizar a fileira): Qualidade; Rastreabilidade. • Inventário da produção atual e da apanha de medronho espontâneo – questão da necessidade do produto versus capacidade de escoamento. • Estudar o medronheiro como cultura em modo de produção biológico. • Analisar o potencial do medronho na alimentação animal. Descrição e evolução dos Consensos GT8bP 1 M. Boas Manual de Boas Práticas na Cultura do Medronho Praticas Cultura do Medronho Aprovação do projeto do PRODER (Medronho nº 43748); Instalação ensaio de adubação. GT8bP 3 Produtos Gourmet (do mel e do medronho; para exportação, etc.) Produtos Gourmet 1º Lugar no concurso Arrisca C – produção de compotas de baixo valor calórico. GT8bP 4 Frutos Medronho (Propriedades para consumo fresco e/ou destilação; novos mercados; etc.) Frutos Medronho Estudo de propriedades do medronho. GT8bP 5 Obtenção de Plantas Melhoradas de Medronho (Identificação, seleção e produção) Melhoramento Aprovação do projeto do PRODER; Instalação de ensaio clonal; 2º Lugar no Concurso de Medronho Poliempreendedorismo – empresa para a produção de plantas. GT8bP 6 Cooperativa Medronho Criação de uma Cooperativa representativa do Medronho do 23.03.2013 Constituição da Comissão Instaladora. 12.07.2013 Deliberação dos Objetivos e Estatutos da Cooperativa do Medronho. Durante a operação In_Agri foram apresentados três posters em Congressos: 7º Congresso Florestal Nacional “Florestas - Conhecimento e Inovação” (7ª CFN) e no 8th International Symposium on In Vitro Culture and Horticultural Breeding (In vitro Culture) e aprovadas 2 candidaturas a projetos: • PRODER: Medronho nº 43748, O Medronho - Conversão da planta silvestre numa espécie fruteira rentável, aprovado em 10-04-2013. 59 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar • FCT: Referência do Projeto - PTDC/AGR - FOR/3746/2012 - Arbutus unedo plants and products quality improvement for the agro-forestry sector; (Melhoramento das plantas e da qualidade dos produtos de Arbutus unedo para o sector agro-florestal). Ainda no âmbito desta fileira do projeto in_Agri, foi defendido um relatório de estágio profissionalizante de Mestrado em Engenharia Alimentar, orientado pela Doutora Goreti Botelho e coorientação da Doutora Fernanda Ferreira com o título “Contributo para a avaliação da evolução da maturação de medronho na sua pós-colheita e estudo comparativo de produção de aguardente de medronho”, pela estudante da ESAC Carolina Patrícia Gonçalves dos Santos. Encontra-se ainda em fase de finalização outro estágio do mesmo curso, com o título “Desenvolvimento de um novo produto alimentar: doce de medronho sem adição de sacarose” pela estudante Cristina de Vasconcelos Costa Rodrigues, também sob orientação da Doutora Goreti Botelho e coorientação do Mestre e Especialista Ivo Rodrigues. Lista de participantes por sessão Participação n Nome Instituição (Sessão Trabalho 1 / Sessão Plenária 1/ Sessão de Trabalho 2) ST1 SP1 ST2 Consensos subscritos 1 Alexandrina Costa Produtor 2 Américo Lourenço Produtor P1; P4 3 Ana Pedroso Mendes MENDES & MENDES, Lda P3; P4 4 Ana Salomé Ferreira CERNAS P1; P3 5 Ana Sofia Ferreira Associação Florestal de Ansião 6 Anabela Alves Produtor 7 Carlos Alberto Miranda CASA VELHA / Instituto Vaz Serra 8 Carlos Fonseca Medronhalva, Lda. 9 Carlos Teixeira PAMAF 10 Cláudia Henriques Centro de Ciência Viva da Floresta 11 Cláudio Nuno Pestana Esteves Produtor 12 Cristina Caro ADPM - Provere Recursos Silvestres 13 Daniel Fernandes P4 P1; P3; P4 60 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Participação n Nome Instituição (Sessão Trabalho 1 / Sessão Plenária 1/ Sessão de Trabalho 2) ST1 SP1 ST2 Consensos subscritos 14 Dora Vitória Particular 15 Duarte Candeias CEVRM S.A. 16 Duarte Cardoso Produtor 17 Eduardo Alexandre Silva Município de Figueiró dos Vinhos 18 Eduardo Mendes Futuro Produtor 19 Eliseu Farinha Quinta Vale Rico,Lda P6 20 Filomena Gomes ESAC/ CERNAS P1; P3; P4; P5 21 Francisco Brás Agricervo, Lda 22 Gil Alexandre Morgado da Conceição 23 Goreti Botelho Futuro produtor ESAC/ CERNAS 24 Isabel Figueiredo P1; P3; P4 P1; P3; P4; P5 25 Ivo Rodrigues ESAC/ CERNAS P1; P4 26 João Dias Gama DRAPC/ Produtor P1; P5; P6 27 João Fernando Ribeiro Mendonça Abade e Mendonça 28 João matias Xisto Sabores 29 João Matos 30 João Miguel Félix de Sousa P1 CASA VELHA - TER 31 João Paulo Dias P1; P3; P4; P5 32 João Pedro Freire Borges Mendes P1; P3; P4 33 Jorge Simões Medronhal P3; P4 34 José Martins Produtor P3; P4; P6 35 José Paulo Lourenço P1; P5 36 José Vicente Apilegre P5 37 Justina Franco ESAC/ CERNAS P1; P4; P5 38 Luís Estevão Produtor P1; P3; P4; P5; P6 39 Luís Filipe Antunes da Silva Município de Figueiró dos Vinhos 40 Luís Mendes Produtor 41 Manuel Luís Produtor 42 Manuela Ferraz CM de Penela 43 Margarida Ribeiro ESACB/ IPCB P1; P3; P4; P5 61 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Participação n Nome Instituição (Sessão Trabalho 1 / Sessão Plenária 1/ Sessão de Trabalho 2) ST1 SP1 44 Maria de Fátima Lorena ESAC/ CERNAS 45 Mário Alves Produtor 46 Marta Cortegano ADPM - Provere Recursos Silvestres 47 Nuno Correia Particular 48 Ofélia Anjos ESACB/IPCB Orlanda de Jesus Lopes Mateus 49 Fidalgo Cavaca Futuro Produtor 50 Patrícia Figueiredo ESAC/ Produtor 51 Paulo Ferreira Particular 52 Paulo Silva SILVAPA, LDA 53 Pedro Cardoso Alves Futuro Produtor 54 Ricardo Martins Produtor 55 Rosinda Leonor dos Santos Pato ESAC 56 Rui Manuel Fernandes Luís Produtor 57 Rui Vasconcelos Questão de Liderança/ Casa Velha - TER 58 Sérgio José Fidalgo Cavaca Futuro Produtor 59 Sérgio Lopes Produtor 60 Sílvia Margarida Martins Produtor 61 Tiago Brás Agricervo, Lda 62 Tiago Cristóvão Produtor 63 Tiago Queirós Cândido dos Santos Particular 64 Vergílio F. Produtor 65 Viriato Valente Vida Ecológica, Lda. 66 Vitor Mendonça Produtor ST2 Consensos subscritos P3; P4; P6 P3; P4 P1; P4; P5; P6 P1; P3; P5; P6 P1; P5; P6 62 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GT8 – Cogumelos Silvestres ST1 31 de Maio de 2013 | Palace Hotel do Bussaco | Buçaco (Luso) 13 Consensos. No primeiro ciclo de Sessões de Trabalho, em 2012, o sector dos Cogumelos estava integrado na Fileira do Mel, Medronho e Produtos Silvestres, no entanto, este tema nunca foi debatido durante o primeiro ciclo de sessões de trabalho. A primeira Sessão de Trabalho dos Cogumelos decorreu no Palace Hotel do Bussaco, no dia 31 de Maio de 2013. Esta Sessão reuniu o Conselho Técnico-Científico da operação com Produtores e representantes de Empresas, Associações profissionais do sector, da Universidade de Coimbra e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro. Durante a Sessão foram analisados os problemas do sector e possíveis linhas de ação que consigam solucionar essas dificuldades. Desta análise resultaram 13 propostas de trabalho de elevada pertinência e potencial para o desenvolvimento do sector. Descrição dos Consensos GT8cP 1 Certificação Kosher / Halall GT8cP 2 Comercialização Produção de cogumelos autóctones Ibéricos. Obtenção de Certificação Kosher (kasher – alimento que obedece à Lei judaica) / Halall (alimento autorizado pela Lei islâmica). Possibilidade de exportação para o Médio Oriente. Criar empresas e meios de apoio e de comercialização de produtos. GT8cP 3 Campanha informativa ao consumidor, sobre as semelhanças/ diferenças entre os Campanha informativa cogumelos mais colhidos. GT8cP 4 Avaliação da perceção dos consumidores em relação aos cogumelos e promoção Perceção dos Consumidores das suas qualidades nutritivas e outras. GT8cP 5 Produção de cogumelos silvestres (saprófitas). Comercialização – definir Espécies a produzir escoamento, produtos e espécies a produzir. 63 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Criação de novos materiais: GT8cP 6 Decomposição de Plásticos GT8cP 7 - Acelerar a decomposição de plásticos e poluentes com micélio. - Produção de “esferovites” naturais e biodegradáveis usando micélio. Estudos genéticos; Estudos de produção; Viabilidade. Micorrização GT8cP 8 Produção Relatório Preliminar - Inoculação de plantas de viveiro (Tuber sp; Boletus sp; Lactarius sp) de cogumelos - Inoculação de povoamentos (Boletus sp; Lactarius sp) micorrízicos - Instalação de ensaios de produção em campo. GT8cP 9 Treino de animais (cães/ porcos) para deteção de várias espécies de cogumelos na Treino de animais floresta. GT8cP 10 Modelação ecológica Avaliação da produtividade de cogumelos silvestres em ecossistema florestal GT8cP 11 Desenvolvimento de um banco de germoplasma fúngico (micélios) de cogumelos Banco de germoplasma silvestres em Portugal. GT8cP 12 Regulamentação da colheita Regulamentação da colheita de cogumelos silvestres. GT8cP 13 Técnicas de cultivo em ambientes mediterrâneos. Técnicas de cultivo Avaliação económica da exploração. Lista de participantes por sessão n Nome Instituição Participação (Sessão Trabalho 1) ST1 Consensos subscritos P1; P2; P5; P7; P8; P11; P12; P13 1 Ana Cristina Carneiro Flor do Bairral 2 Ana Rita M. A. Barbeiro Casimiro Produtor 3 Ana Sofia Ferreira Associação Florestal de Ansião P2; P11; P12; P13 4 Bruno Casimiro Associação Florestal de Ansião P1; P2; P9; P11; P12; P13 5 Carlos Ferreira Ramos Casimiro Produtor 6 Celso Simões Município de Penacova P11 7 Daniela Rocha Bioinvitro P5; P6; P7; P11; P12; P13 8 Elsa Feiteira Bioinvitro P6; P7; P11; P12; P13 64 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 n Nome Instituição Participação (Sessão Trabalho 1) ST1 Consensos subscritos Produtor P4; P7; P9; P11; P12; P13 10 Isabel Dinis ESAC P2; P4; P7; P12; P13 11 João David Pinto Cogumelo Silvestre P1; P2; P4; P5; P6; P7; P8; P9; P10; P11; P12; P13 12 João Dias Gama DRAPC P3; P7; P8; P11; P12 13 Joaquim Brázia Robinil, Lda 14 Jorge Nuno Rico CMMira 15 José G. Marques Santos DRAPC 16 José Luís Gravito Henriques DRAPC P11; P12; P13 17 Lilia Santos Universidade de Coimbra P1; P11; P12; P13 18 Luís Pessoa Luís Filipe dos Santos Pessoa P2; P5; P7; P8; P9; P10; P11; P12; P13 19 Manuel António Costa Empresa de Cogumelos P11 20 Miguel Jorge Reis Mykes 21 Pedro Mota Rodrigues Cogumelo Silvestre 22 Ricardo da Silva Torres Fungiperfec 23 Susana Lourenço IPN 24 Vânia Pinheiro Bioinvitro P6; P7; P11; P12; P13 25 Virgílio Alexandre Carneiro Flores do Bairral P2; P5; P8; P11; P12; P13 9 Gonçalo Nuno Pinto de Figueiredo Relatório Preliminar P2; P3; P5; P7; P11; P12; P13 P1; P2; P4; P5; P7; P8; P9; P10; P11; P12; P13 P4; P5; P8; P10; P11; P12; P13 65 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar GTT - Consensos transversais ao sistema agro-industrial Durante algumas das sessões de trabalho das fileiras foram obtidos consensos cuja abordagem é transversal ao sistema agro-industrial, isto é, os seus efeitos refletem-se em todos os seus sub-sistemas. Na primeira ST da fileira dos Lacticínios foi subscrito um consenso, “Best of Portugal”, que previa um estudo de mercado para uma abordagem diferenciada, específica para produtos bandeira da Região, que, por terem uma qualidade superior e uma forte componente local, associada a pequenas produções e a métodos de transformação tradicionais, pressupõem um tratamento diferenciado. Esta linha de trabalho aplica-se a produtos resultantes de qualquer subsector do sistema agro-industrial e a qualquer contexto geográfico. Na primeira ST da fileira da carne foi discutida a possibilidade da Inovcluster encetar uma negociação com a grande distribuição para que esta disponibilize um espaço nos seus estabelecimentos comerciais, dedicado a produtos locais, dando assim algum destaque aos produtos regionais. Mais uma vez esta proposta de trabalho permite que sejam contemplados, para além da carne, quaisquer outros produtos agro-alimentares. A linha de ação transversal acordada durante a primeira sessão de trabalho da fileira do Vinho, “Análise da viabilidade de rotas do vinho (Dão e Beira Interior), com integração de outros produtos regionais, beneficiando da experiência da Bairrada (incluir outros operadores: produtores locais, hotelaria, restauração, turismo, etc.)” passou a denominar-se “Dinamização das rotas da região Centro com base na valorização dos produtos endógenos”. CONSEN SO S GTT [Gr upo de Tr a ba lho Tr a ns ve r s a l] GTTP 1 Best of GTTP 2 Espaço Grand. Sup. Projeto “Best of Portugal”. Negociação pelo InovCluster, atuando junto do poder local, para persuadir a grande distribuição a disponibilizar locais, no seu espaço comercial, para a comercialização de produtos locais. GTTP 3 Análise da viabilidade de rotas do vinho (Dão e Beira Interior), com integração de Rotas do Vinho outros produtos regionais, beneficiando da experiência da Bairrada – Incluir Dinamizador: Pedro Soares outros operadores: hotelaria, restauração, turismo, etc. 66 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar 4. Apreciação do desempenho O objetivo pragmático do in_Agri era levar equipas transdisciplinares e com atores diversos das diferentes cadeias de valor a submeterem e colocarem em prática projetos de IDI, de modo inicialmente acompanhado mas com evolução para a auto-organização plena. Gráfico 6: Investimento efetuado e captação de mais investimento Muito embora o contexto político, financeiro e económico seja incerto e depressivo, o in_Agri conseguiu captar 360 mil euros em projetos de IDI, para um investimento elegível de 287 mil euros, com um balanço positivo de 73 mil euros, e um fator multiplicador de 1,25 (ROI). Estão a decorrer 3 projetos financiados pela FCT e pelo COMPETE que nasceram deste contexto, 10 grupos com vários pré-projetos em carteira prosseguem em discussões acompanhadas, 58 consensos para a ação aguardam o seu aprofundamento, e muitas outras iniciativas em auto-organização continuam o seu curso. Cerca de 500 indivíduos participaram nos trabalhos, aproximadamente 200 em 2012 e 300 em 2013, onde puderam experimentar o espaço de aprendizagem que se institui com o in_Agri. Ao longo dos dois ciclos de sessões de trabalho foram realizados 2 questionários aos participantes, um de Motivação que foi respondido no início de cada sessão do 2º ciclo 67 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar de ST e outro, de Avaliação da Sessão, que foi respondido no final das ST dos 2 ciclos, que agruparam um total de 118 respostas. No 1º ano (2012), foi utilizada uma versão simplificada de ficha de avaliação das sessões, que foi aperfeiçoada in continuum no 2º ano (2013) (n=109), quando também se introduziu uma ficha de motivação (n=73), que veio fundamentar várias apreciações de avaliação da metodologia seguida, permitindo a identificação de tendências no universo de respostas recebidas. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Assunto Organização Documentação Oportunidade Contributo Temas Interação Excelente e Bom Satisfatório Fraco e Muito Fraco Gráfico 7: % de grau de apreciação das sessões por tipologias de caracterização As variáveis assunto, organização, documentação, oportunidade, contributo, temas e interação obtiveram sempre mais de 70% de avaliações de excelente e bom, chegando a oportunidade a ultrapassar os 90%. Uma apreciação de fraco ou muito fraco, residual, complementa a alguma apreciação somente satisfatória dos trabalhos (<25%). No gráfico seguinte estão apresentadas as mesmas respostas, das apresentadas no gráfico 7, mas desta vez por fileira, onde se podem observar algumas diferenças entre as apreciações proferidas pelos stakeholders das diferentes fileiras. Verifica-se que nas fileiras mais estruturadas, a apreciação da sessão, de um modo geral é menos positiva do que nos subsistemas mais jovens, menos organizados. Nestes, a apetência por eventos que promovam a partilha de conhecimento e a interação parece ser maior. 68 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Gráfico 8: Apreciação das sessões por tipologias de caracterização e por fileira O gráfico 9 mostra a evolução positiva da apreciação das ST do ano de 2012 (1º ciclo de ST) para o ano de 2013 (2º ciclo de ST). Esta melhoria é estatisticamente significativa na categoria de interatividade (p-value=0,036 para um nível de significância α= 0,05 no teste de chi-quadrado de Pearson). Este resultado evidencia a aprendizagem das equipas que organizaram e dinamizaram os trabalhos das ST, ao longo dos 2 ciclos de sessões. 69 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Gráfico 9: Evolução da apreciação das sessões por tipologias de caracterização ao longo dos 2 ciclos de ST Os gráficos seguintes resumem a apreciação do processo de interação entre os agentes de inovação considerados, tendo como base os resultados prévios de questionário a empresas participantes nas Sessões de Trabalho do in_Agri, no ano de 2013. 70 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 90 Relatório Preliminar 90 80 78 80 80 70 70 60 60 50 50 40 40 30 30 19 20 10 20 20 10 3 0 0 Atendimento estruturado? (%) sim n ão Ajud a especializada? (%) talvez Atendimento estruturado? (%) 90 sim n ão Ajuda especializada? (%) 81 80 70 60 60 50 50 40 40 30 53 45 30 18 20 10 20 10 1 0 2 0 Partilhar problemas? (%) s im não talvez In vestir? (%) Partilhar problemas? (%) s im talvez não Investir? (%) Figura 8: Perspetiva dos atores económicos em respostas às questões 4, 5, 6 e 8 do questionário de motivação (em %) De uma forma resumida, são apresentados seguidamente os resultados das respostas às perguntas 4 a 8 do Questionário de Motivação: (4.) Gostaria que existisse uma estrutura de atendimento nas instituições de ensino superior e de investigação, onde pudesse obter apoio, para a resolução dos problemas técnicos e científicos com que se depara na sua atividade profissional? Muito Alta desejabilidade do atendimento estruturado - Taxa de atratividade das atividades de IDI pelas empresas: 78% (5.) Nesse contexto, gostaria de poder partilhar os seus problemas com outras organizações da sua cadeia de valor? 71 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Muito Alta desejabilidade da partilha de problemas entre os agentes da cadeia de valor – Taxa de necessidade de comunicação de problemáticas, do adensar da rede: 81% (6.) Está na disposição de investir uma quantia viável para a resolução dos seus problemas profissionais? Moderada desejabilidade do investimento em IDI – Taxa de apetência pelo (co-) financiamento de atividades de IDI pelas empresas: 45%; Taxa de hesitação: 53%; Taxa de recusa de investimento: 2% (7.) Qual é o seu maior problema profissional/ empresarial, de momento? Sendo uma pergunta de resposta aberta, é aqui apresentada uma súmula das respostas apresentadas pelos participantes das ST: − − − − − − − − − − − − − − − − − − − A aquisição de enxames e a morte das abelhas A forma como se encara a cultura do medronho é numa perspetiva de ciclo fechado, produzir força-me a vender numa estrutura já criada e com fim específico A sustentabilidade da minha empresa Abertura e acesso aos mercados Acesso a informação técnica sobre espécies piscícolas com interesse comercial As obras do Baixo Mondego por concluir Aumento das questões processuais que impedem o desenrolar da atividade normal e a procura de produtividade Baixo rendimento dos produtores florestais Burocracia e a demora para resolver pequenos problemas Fiscalidade Burocracia, licenciamentos, acesso a apoios comunitários Captação de clientes Clima Colocar no mercado o produto a um preço justo Comercialização do produto Competitividade e procura interna Condicionantes do ordenamento do território Conseguir trabalhar de forma flexível e de acordo com o que podemos definir como prioritário Conseguir traçar um rumo sobre o que devo produzir e para quem 72 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − Relatório Preliminar Controlo sanitário do arroz, dificuldade de monitorização das doenças Criação de escala da produção e organização da comercialização Demasiada informação incorreta no sector e falta de conhecimento técnico e especializado a nível nacional Dificuldade na aceitação dos cogumelos silvestres pela sociedade em geral Dimensão das explorações, espírito associativo, regularidade qualitativa, organização comercial Dimensão e escala Diminuição dos custos de produção, melhorando condições de trabalho, aumentando a automatização de certas tarefas; melhorar o desempenho dos processos produtivos Encontrar o terreno com as condições ideais a um preço justo e acessível Encontrar uma atividade rentável face à solução do País Escala e mercado interno Escoamento do produto, aumento da capacidade de produção (custos elevados) Especulação financeira Exportar o mel Falta de área e preços baixos de venda do produto Falta de capital por o projeto ainda não ter sido aprovado Falta de conhecimento técnico e espacializado a nível nacional Valorização dos produtos regionais de qualidade Falta de experiência Falta de interação entre o meio académico e o tecido empresarial Falta de investimento Falta de organização do sector na (produção e comercialização) e pouco apoio Falta de procura dos produtores Falta de recursos humanos (técnicos, mão-de-obra especializada) Falta de tempo para aprofundar cada uma das funções em que está envolvido Fomentar a exportação, maior apoio laboratorial Identificação de potenciais produtores na área das conservas de peixe Identificar as características diferenciadoras do nosso azeite para as potenciar/valorizar Incerteza no que diz respeito ao tempo, às doenças e à evolução dos enxames Início de atividade, lançamento no mercado Instabilidade dos financiamentos atribuídos; falta de comunicação entre as empresas Instalações que no momento não são ideais Legislação das destilarias Legislação para este sector e comercialização Liquidez escassa Mercado, informação e o cooperativismo dos organismos 73 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 − − − − − − − − Relatório Preliminar Mercado do ovo. O custo de produção está muito acima do preço a que a dúzia de ovos é vendida. Obter parcerias proactivas Pouca duração das campanhas de frutas e legumes Redução de custos na produção mantendo uma excelente qualidade/preço Valorização do produto, conhecimento associado à plantação, falta de plantas adequadas a cada situação Valorização dos recursos lenhosos, organização do sector Venda dos cereais a justo valor, compra de fatores de produção Viabilidade da comercialização do medronho em fresco (8.) Gostaria de obter ajuda especializada para a resolução dos seus problemas profissionais? 8. Muito Alta desejabilidade do acesso a ajuda especializada – Taxa de necessidade de apoio tecnológico e científico pelas empresas: 80%. 74 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar 5. Conclusão i. Evidencia-se uma grande valorização do papel das instituições de IDI (investigação, desenvolvimento e inovação) do SCTN (Sistema Científico e Tecnológico Nacional), pelos agentes económicos e sociais das cadeias de valor, nos subsistemas mais representativos do Sistema Agroindustrial da Região Centro. ii. Há uma muito elevada recetividade e apetência pela adoção de processos participativos, na identificação de binómios problema/solução de construção de valor, estando os agentes económicos convictos da vantagem competitiva que advém do acesso estruturado a ajuda especializada em IDI. Existe, no entanto, uma hesitação significativa na adoção de práticas de co-financiamento de IDI, condicionada pela perceção de um risco significativo na ponderação do custo/benefício dessas ações, muito embora 1/3 dos agentes inquiridos se disponha a investir desde já. Estão reunidas condições para a criação de uma estrutura de atendimento especializado em rede, de base regional e local, e de incidência nacional. iii. Sobressai a necessidade consensual primária de atuar sobre 71 pontos quentes das diversas cadeias de valor abordadas, visando a otimização dos processos de afetação de recursos endógenos, a invenção e a inovação de produtos, processos e serviços de valor acrescentado, organizacional e de acesso a, e à criação, de novos mercados. Estes processos, em curso, avançam da idealização consensual à estruturação de equipas em projetos, à sua apresentação a programas de financiamento adequados, e à concretização das suas finalidades de valor. No entanto, a massa crítica de investigadores e especialistas pode revelar-se insuficiente face ao elevado número de propostas de ações coletivas firmadas, em discussão e em processo de concretização. É patente a vontade de criar e manter uma rede de geração de valor e de partilha de conhecimento, a Rede de Oficinas de Inovação, acessível aos agentes económicos, e orientada para a potenciação de PME’s gazela. 75 Dezembro 2013 Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial Código universal de operação: CENTRO-01-AC28-FEDER-004038; nº 3494 Relatório Preliminar Bibliografia e referências Bouwen, R. e Taillieu, T. (2004). Multi-party collaboration as social learning for interdependence: developing relational knowing for sustainable natural resource management. J. Commun. Appl. Soc. Psychol. 14 (3), 137–153. Bunge, M. (1979). Treatise on Basic Philosophy: Volume 4: A World of Systems; Dordrecht: Reidel. Bunge, M. (1999). Ethics and Praxiology as Technologies; McGill University; Society for Philosophy and Technology; Summer 1999, Volume 4, Number 4. Disponível em http://scholar.lib.vt.edu/ejournals/SPT/v4n4/bunge.html CCDRC (2012a). 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