Fluxo horizontal Fluxo Horizontal e radial b d Camada equivalente (de) para transformar um fluxo horizontal e radial num fluxo horizontal equivalente REGIME PERMANENTE Camada impermeável do solo é profunda Fluxo é Horizontal e Radial Drenos atingem a barreira ou a camada impermeável do solo é pouco profunda Fluxo é Horizontal Eq. de Hooghoudt Com Correção 2 2bde) 4 k ( b 2 S q Eq. de Hooghoudt ou Eq. de Donan ou da Elipse 2 2bd ) 4 k ( b 2 S q TABELA O de pode ser obtido: de d d d 2,5 ln 1 P S Para drenos abertos 1) Calcular Espaçamento por tentativas: atribuir um valor para S, calcular de e recalcular S. Se S inicial for igual ao S recalculado: Ok Se não: outra tentativa 2) Calcular Espaçamento usando o método de Van Beers S S0 C P r0 d C d ln P 3) Usar Gráficos da Soil Conservation Service Cálculo do estrato equivalente para drenos tubulares: de Rh S 1,4 d S 8 Rh Rr 2 8 d S Rh: resistência horizontal Rr: resistência vertical Rr 1 ln 0,7 d r REGIME PERMANENTE c a b d S = espaçamento Camada impermeável REGIME VARIÁVEL Fluxo é Horizontal e Radial Eq. de Glover-Dumm 2 k det S2 h 0 ln1,16 Fluxo é Horizontal Eq. de Glover-Dumm ht 2 k d t S2 h 0 ln1,16 ht 1) Calcular Espaçamento por tentativas: atribuir um valor para S, calcular de recalcular S. Se S inicial for igual ao S recalculado: Ok Se não: outra tentativa 2) Calcular Espaçamento usando o método de Van Beers S S0 C P r0 d C d ln P REGIME VARIÁVEL h0 a ht d S = espaçamento Camada impermeável 2 2bd ) 4 k ( b 2 S q d C d ln P 2 k d t 2 S 0 h ln1,16 ht S: espaçamento entre drenos; K: condutividade hidráulica; a: distância entre o dreno e a superfície do solo; b: altura do lençol sobre os drenos na parte central de seu espaçamento; c: profundidade do lençol em relação à superfície do solo, na parte central do espaçamento; d: distância entre o dreno e a camada impermeável; α:porosidade drenável; de: espessura da camada equivalente; P: perímetro molhado; r0: raio do dreno; h0: altura inicial do lençol em relação sobre os drenos, logo após cessar a recarga; ht: altura final do lençol sobre os drenos após um rebaixamento no tempo t; t: tempo. Dicas Importantes para drenagem subterrânea: Critério para saber qual o tipo de fluxo: d a d a Fluxo predominantemente horizontal d: distância entre o dreno e a camada impermeável; Fluxo horizontal e radial a: distância entre o dreno e a superfície do solo. A máxima recuperação do lençol acima dos drenos, na parte central de seu espaçamento, deve estar entre 0,3 a 0,5 m. 0,3 m < b < 0,5 m A profundidade do lençol freático será: c + b Comprimento máximo dos coletores é de 400 a 500 m. Isso limita o comprimento máximo dos drenos em cada área. Para drenos tubulares: Drenos de campo devem ser dispostos perpendicularmente ao fluxo subterrâneo quando a declividade do lençol freático > 1%. Se a declividade do lençol < 1%, drenos são dispostos paralelamente ao fluxo subterrâneo. Dicas Importantes: Para drenos abertos (valetas): Drenos de campo devem ser dispostos transversalmente (ângulo x) ao fluxo subterrâneo quando a declividade do lençol freático > 3 por mil. Se a declividade do lençol ≤ 3 por mil, drenos são dispostos longitudinalmente ao fluxo subterrâneo. Drenos de campo devem ter desnível mínimo de 0,2 %. É tolerada uma variação de 5% no espaçamento dos drenos, visando o ajuste do número de drenos em cada área. O comprimento efetivo do dreno pode ser menor que o comprimento real, pois o dreno tem uma capacidade adicional à sua montante. Não é conveniente adotar um diâmetro de dreno menor que 3” (75 mm). Nos EUA, o diâmetro mínimo é de 100 mm. É conveniente adotar seções parcialmente cheias ao invés de completamente cheia. Dimensionamento de condutos circulares parcialmente cheios Seção de descarga A Área R Raio Hidráulico F 50 % 0,393 D2 0,25 D 0,156 60 % 0,471 D2 0,277 D 0,2 70 % 0,550 D2 0,296 D 0,244 80 % 0,628 D2 0,304 D 0,284 90 % 0,707 D2 0,298 D 0,315 95 % Vazão máxima 0,746 D2 0,286 D 0,324 100 % 0,785 D2 0,25 D 0,311 Equação de Manning: D Q n 0,5 F I 0,375 F D 2,667 I 0,5 Q n D: Diâmetro do dreno, m; Q: vazão do dreno, m3/s; I: declividade do dreno, decimal; n: coeficiente de rugosidade de Manning; F: coeficiente dependente da seção de descarga Uma área plana de 400 x 1.200 m precisa ser drenada a fim de se aproveitar para cultivo anual. Investigações preliminares revelaram que o lençol freático se eleva no perfil pela recarga do solo devido às precipitações de verão. Foi observado que o seu nível máximo chegou a 40 cm da superfície, permanecendo em torno desse valor durante tempo prolongado. O solo tem porosidade drenável de 9% até a profundidade de 2,1 m, onde apresenta uma camada de impedimento argilosa. A condutividade hidráulica média é de 4 cm/h. O sistema radicular efetivo da cultura exige 80 cm de solo insaturado e no período coincidente com a elevação máxima do lençol, a planta estará num estágio de crescimento que não tolera condições anaeróbias por mais de 3 dias sem prejuízo sério à produção. O rebaixamento e controle do lençol freático deverá portanto ser efetuado por um sistema de drenagem de alívio. Admitir que o regime é de recarga permanente. Trabalhar com seção parcialmente cheia de 50%. Os drenos de campo terão desnível mínimo e os coletores uma declividade de 0,3%. Dimensionar todo o sistema com base na figura a seguir. Adote coeficiente de rugosidade de 0,013 na equação de Manning. Dimensionar todo o sistema com base na figura a seguir. 1.200 m Direção do fluxo subterrâneo 400 m Sistema de alívio: aplicado para rebaixar e controlar o lençol quando este é plano ou tem declividade menor que 1%. Os drenos de alívio seguem a direção do fluxo subterrâneo. Sistema de drenagem de intercepção: aplicado para interceptar o fluxo subterrâneo quando a declividade do lençol freático é maior que 1 %. Os drenos interceptores são dispostos perpendicularmente ao fluxo subterrâneo. c LF1 a b d S = espaçamento Camada impermeável c = 0,8 m LF1 a = 1,3 m b = 0,5 m d = 0,8 m S = espaçamento a 1,3m d 0,8m Camada impermeável d a Fluxo horizontal k 4cm / h 0,04m / h hH 2O Z Solo hH 2O 9% 0,09 (0,80 0,40)m hH 2O 0,036m 0,036 m q 0,012 m / dia 0,0005 m / h 3dias a 1,3m d 0,8m d a Fluxo horizontal Como o regime é permanente e o fluxo é predominantemente horizontal, usar a equação de Hooghoudt: 2 2bd ) 4 k ( b S2 q 2 20,5m0,8m) 4 0 , 04 m ( 0 , 5 m S2 336m2 0,0005m / h S 336 18,3318m Disposição dos drenos no campo poderia ser: 1.200 m 200 m 200 m 18 m Número de drenos no campo: Drenos coletores: 4 drenos Drenos de campo para cada coletor: 600m/18m = 33 drenos N° total de drenos de campo: 33 x 4 = 132 drenos Comprimento dos drenos coletores: 1200/2= 600 m Comprimento dos drenos de campo: ? Poderia ser 200 m, mas pode haver uma economia se considerar: S/2 L s S L 2 S/2 S/2 O dreno de campo tem uma capacidade adicional à sua montante. Ele drena um retângulo de dimensão área Basealtura S S área 2 L 2 2 S/2 L S/2 S/2 O comprimento efetivo é menor! L = Comprimento dos drenos = 200 m – S/2 = 200 – 18/2 = 200-9 = 191 m Além disso, o primeiro dreno deve ficar a 9 m da margem da parcela da área. Capacidade de um dreno de alívio: s Q q S L 2 3 m m Q qárea m2 s s 18 Q 0,0005m / h18m 191m m 2 Q 1,8m3 / h 1800L / h 0,5L / s 0,0005m3 / s Vazão de um dreno coletor: Q 0,5L / s3316,5 17L / s 0,017m3/ s Vazão total (dreno principal): Q 17L / s4 68L / s 0,068m3 / s Cálculo do diâmetro dos drenos de campo e dos drenos coletores D 0,375 Q n 0,156 I 0,5 Essa equação é válida para seção de 50%!!! Seção de 50%: altura de água até a metade da seção do dreno. Diâmetro do dreno de campo: Q : 0,0005 m3/s n : 0,013 I : 0,2% = 0,002 (declividade mínima, ver dicas) 0 , 0005 m 3 / s 0 , 013 D 0,5 0,1560,002 0,375 D 0,073m 73mm 75mm 3" Ver as dicas! Não adotar diâmetro menor que 3”. Dimensionamento de condutos circulares parcialmente cheios Diâmetro do dreno coletor: Q : 0,017 m3/s n : 0,013 I : 0,3% = 0,003 0 , 017 m 3 / s 0 , 013 D 0,5 0,1560,003 0,375 D 0,25m 250mm 10" Encontrar o espaçamento entre drenos laterais do exercício anterior, mas considerando a camada impermeável a 3 m da superfície do solo. Usar solução gráfica. c = 0,8 m LF1 a = 1,3 m b = 0,5 m d = 1,7m S = espaçamento a 1,3m d 1,7m Camada impermeável d a Fluxo horizontal e radial a 1,3m d a Fluxo horizontal e radial d 0,9m Considerar espessura da camada equivalente Encontrar o espaçamento entre drenos laterais do exercício anterior, mas considerando a camada impermeável a 3 m da superfície do solo. Usando solução gráfica: b 0,5m 0,294 d 1,7m Com o gráfico: q 0,05m / h 0,0125 K 0,04m / h S 12,5 d S 12,5d 12,51,7m 21,25m Encontrar o espaçamento entre drenos laterais do exercício anterior, mas considerando um regime variável. Usar solução de Van Beers. Adote diâmetro de 3” e seção de 50 %. Encontrar o espaçamento entre drenos laterais do exercício anterior, mas considerando um regime variável. Deseja-se que o rebaixamento do lençol ocorra em 3 dias entre os níveis de 40 cm e 80 cm da superfície do solo. Usar solução de Van Beers. Adote diâmetro de 3” e seção de 50 %. Se o regime é variável: Usar equação apropriada que considere a oscilação do lençol freático. Eq. de Glover-Dumm 2 k det S2 h 0 ln1,16 ht Como o fluxo é ‘horizontal e radial’, considerar a espessura da camada equivalente. 0,4 m h0 = 0,9 m c = 0,8 m a= 1,3 m ht = 0,5 m d = 1,7m L.F. antes do rebaixament o Encontrar o espaçamento entre drenos laterais do exercício anterior, mas considerando um regime variável. Usar solução de Van Beers. Adote diâmetro de 3” e seção de 50 %. 2 k det S2 h 0 ln1,16 ht S 2 729,28 S S 0 C 27 m C Com seção de 50%: 2 0,04m / h1,7m3 24h S2 0 , 9 m 0,09ln 1,16 0,5m S 27m d C d ln P P r0 diâmetro 3" 3 25 75mm C 1,7m ln 1,7m 4,54m 0,1178m r 0 75mm/ 2 37,5mm 0,0375m P 0,0375m 0,1178m S 27m C 27 5,54 22,5m