8QLYHUVLGDGH(VWiFLRGH6i±0DWHPiWLFD,±),0±3URIV$OGRH&ODXGLD Lê-se: “A é o conjunto formado por todos os elementos x tal que x tem a propriedade p”. Ex.: (a) $ ^[_[pSDtVGD(XURSD` o conjunto A é formado por todos os países da Europa (b) % ^[_[pPDPtIHUR` o conjunto B é formado por todos os mamíferos 5HODomRGH3HUWLQrQFLD Nos exemplos: $ ^DHLRX` % ^ 12 34 ` note que X é elemento do conjunto $ e não é elemento do conjunto %. Tais fatos serão respectivamente indicados por: X$ (lê-se “XSHUWHQFHD$”) e X% (lê-se “XQmRSHUWHQFHD%”) De um modo geral, para relacionar elemento e conjunto, só se pode usar os símbolos: (pertence) e (não pertence) 7LSRVGH&RQMXQWR 4.1. Conjunto unitário Conjunto unitário é aquele formado por um único elemento. Ex.: (a) & ^` 4.2. (b) % ^[_[pHVWUHODGRVLVWHPDVRODU` Conjunto vazio Conjunto vazio é o conjunto que não possui elemento algum. Representa-se o vazio por ou { }. Ex.: D' ^[_[ptPSDUHP~OWLSORGH` E( ^[_[pFRPSXWDGRUVHPPHPyULD` ^` 2 8QLYHUVLGDGH(VWiFLRGH6i±0DWHPiWLFD,±),0±3URIV$OGRH&ODXGLD 4.3. Conjunto finito Conjunto finito é aquele que conseguimos chegar ao “fim” da contagem de seus elementos. Ex.: D% ^` E' ^[_[pEUDVLOHLUR` F + ^[_[pMRJDGRUGDVHOHomREUDVLOHLUDGHIXWHERO` 4.4. Conjunto infinito Conjunto infinito é aquele que, se contarmos seus elementos um a um, jamais chegaremos ao “fim” da contagem. Ex.: D1 ^`RX^Q` E$ ^[1_[pSDU` ^` &RQMXQWRV,JXDLV Dois ou mais conjuntos são iguais quando possuem os mesmos elementos. Assim, se A é o conjunto das letras da palavra “arte”: A = {a, r, t, e} e B é o conjunto das letras da palavra “reta”: B = {r, e, t, a}, temos A = B, pois os conjuntos possuem os mesmos elementos, não importando a ordem em que os elementos foram escritos. Se A não é igual a B, escrevemos A z B (lê-se “A é diferente de B”). &RQMXQWR8QLYHUVR8 Conjunto universo de um estudo é um conjunto ao qual pertencem WRGRV os elementos desse estudo, ou seja, é o conjunto que possui todos os elementos com os quais se deseja trabalhar. Ex.: Quais são os números menores que 5? A resposta irá depender do conjunto universo considerado. x x Se o conjunto universo for o conjunto dos números naturais, teremos como resposta o conjunto solução 6 ^` Se o conjunto universo for o conjunto dos números naturais SDUHV, teremos como conjunto solução 6 ^` 6XEFRQMXQWR Sendo A e B dois conjuntos, diz-se que A é subconjunto de B se, e somente se, todo elemento de A pertence a B. 3 8QLYHUVLGDGH(VWiFLRGH6i±0DWHPiWLFD,±),0±3URIV$OGRH&ODXGLD Indica-se que A é subconjunto de B por: A B (lê-se “A está contido em B”), ou ainda, por B A (lê-se “B contém A”). $%^[$[%` Ex.: (a) Consideremos o conjunto B, formado por todos os brasileiros. Com os elementos de B podemos formar o conjunto A, dos homens brasileiros, e o conjunto C, das mulheres brasileiras. Dizemos que os conjuntos A e C são subconjuntos de B. (b) ^ 2 5 3 ` ^ 2 5 3 8 9 ` (c) ^ 69 7 5 ` ^ 9 6 ` (d) ^ 2 8 ` ^ 2 8 ` 3URSULHGDGHV 1 – O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto: $$ Ex.: D ^ 12 3 ` E 2 – Todo conjunto A está contido no próprio A, isto é, todo conjunto é subconjunto de si mesmo: $$$ Para indicar que um conjunto A não é subconjunto de B, escreve-se: $ % , (lê-se “$não está contido em %”) Ex.: (a) ^DEF`^DEG` 1RWDV 1 – A relação de inclusão () é usada H[FOXVLYDPHQWH para relacionar um subconjunto B com um conjunto A que contém B: %$ 2 – A relação de pertinência () é usada H[FOXVLYDPHQWH para relacionar um elemento x com um conjunto A que possui x como elemento: x A. 4 8QLYHUVLGDGH(VWiFLRGH6i±0DWHPiWLFD,±),0±3URIV$OGRH&ODXGLD &RQMXQWRFXMRVHOHPHQWRVVmRFRQMXQWRV Os elementos de um conjunto podem também ser conjuntos. Considere, por exemplo, o conjunto: 3 ^^D`^E`^DE`` Nesse caso, é elemento de P e, portanto, escrevemos P e não P. O mesmo ocorre com os outros elementos: ^D`3^E`3^DE`3 Vejamos alguns subconjuntos de P: ^`3^^D``3^^DE``3^^D`^E``3 &RQMXQWRGDV3DUWHVGHXP&RQMXQWR Considere o conjunto $ ^`. Vamos escrever os subconjuntos de A: x x x com nenhum elemento: com um elemento: ^`^` com dois elementos: ^` Chama-se “conjunto das partes de um conjunto A”, e indica-se por 3$ (lê-se P de A) ao conjunto cujos elementos são todos os subconjuntos de A. Ex.: (a) No exemplo acima, 3$ ^^`^`^`` (b) Dado um conjunto B = {m, n, p}, escrevemos P(B): 3% ^^P`^Q`^S`^PQ`^PS`^QS`^PQS`` Observe que, no primeiro exemplo (a), o conjunto A tem dois elementos e obtivemos P(A) com 4 (22) elementos, isto é, A tem 4 subconjuntos. No segundo exemplo (b), B tem três elementos e obtivemos 8 (23) subconjuntos. De um modo geral, se um conjunto A tem Q elementos, o números de elementos de P(A) é Q. Ex.: Se $ ^`, então 3$ terá 25 = 32 elementos. Nota: Na formação de um subconjunto de A, para cada um de seus elementos há duas possibilidades: ou o elemento considerado pertencerá ao conjunto a ser formado ou não. Assim, um subconjunto estará determinado quando escolhermos para cada elemento de A uma das possibilidades, sim (S) ou não (N). Escolhida a alternativa S, o elemento 5 8QLYHUVLGDGH(VWiFLRGH6i±0DWHPiWLFD,±),0±3URIV$OGRH&ODXGLD fará parte do subconjunto a ser formado. Escolhida a alternativa N, o elemento não fará parte do subconjunto. Teremos então os seguintes subconjuntos para $ ^DEF` D E F VXEFRQMXQWR S S S S N N N N S S N N S S N N S N S N S N S N {a, b, c} {a, b} {a, c} {a} {b, c} {b} {c} Na última coluna, se encontram todos os subconjuntos de A. Como A tem 3 elementos, então possui 8 subconjuntos e P(A) terá, portanto, 8 elementos. 2SHUDo}HVFRP&RQMXQWRV 10.1. Intersecção de conjuntos () Dados dois conjuntos A e B, chama-se LQWHUVHFomRGH$FRP% ao conjunto formado pelos elementos comuns ao conjunto A H ao conjunto B. A intersecção entre A e B é indicada por $ % (lê-se ”A intersecção B”). Em símbolos, define-se: $% ^[_[$H[%` $% ^[WDOTXH[SHUWHQFHD$H[SHUWHQFHD%` Ex.: D$ ^` % ^` $% ^` E$ ^` % ^` $% ^` $ F $ ^` % ^` $% Propriedades da intersecção de conjuntos: 6 8QLYHUVLGDGH(VWiFLRGH6i±0DWHPiWLFD,±),0±3URIV$OGRH&ODXGLD B A A B = B, A, B A B = B A, A, B (A B ) C = A (B C), A , B , C 10.2. União (ou Reunião) de conjuntos () Dados dois conjuntos A e B, chama-se XQLmRRX UHXQLmR GH $ FRP% ao conjunto formado pelos elementos que pertencem a A RX a B. A união de A com B é indicada por $% (lê-se ”A união B”). Em símbolos, definese: $% ^[_[$RX[%` $% ^[WDOTXH[SHUWHQFHD$RX[SHUWHQFHD%` Ex.: D$ ^` % ^` $% ^} E$ ^` % ^` $% ^` % F $ ^` % ^` $% ^` Propriedades da união de conjuntos: B A A B = A, A, B I I . A B = B A, A, B (A B ) C = A (B C), A , B , C I . 10.3. I I I . Diferença de conjuntos () Dados dois conjuntos A e B, chama-se GLIHUHQoD HQWUH $ H % ao conjunto formado pelos elementos de A e que QmR pertençam a B. A diferença entre A e B é indicada por $ % (lê-se ”A menos B”). Em símbolos, define-se: $% ^[_[$H[%` $% ^[WDOTXH[SHUWHQFHD$H[QmRSHUWHQFHD%` 7 8QLYHUVLGDGH(VWiFLRGH6i±0DWHPiWLFD,±),0±3URIV$OGRH&ODXGLD Ex.: D$ ^` % ^` $±% ^` %±$ ^` E$ ^` % ^` $±% ^` %±$ ^` F $ ^` % ^` $±% ^` $ %±$ ^` % Propriedades da diferença de conjuntos: I . I I . I I I . 10.4. % $ % $ , $, % $ % % $ %, $, % $ z % ( $ % ) z ( % $), $, % Conjunto complementar (&) Se A e B são conjuntos tais que $ %, então a diferença B – A é chamada FRPSOHPHQWDUGH$HP%. O complementar de A em B é indicado por & %$ (lê-se “complementar de A em B). Em símbolos, define-se: & %$ % $ {[ | [ % H [ $} RQGH $ % Ex.: D$ ^` % ^` &RPR $ % HQWmRQmRH[LVWH & %$ E$ ^` % ^` Existe & %$ , pois $%. & %$ ^ 2 4 6 ` Nota: Complementar de um conjunto A em relação a um conjunto universo Quando tivermos um conjunto universo previamente fixado, indicaremos o complementar de A em relação a U simplesmente por A’ (ou A ) no lugar de &8$ . 8 8QLYHUVLGDGH(VWiFLRGH6i±0DWHPiWLFD,±),0±3URIV$OGRH&ODXGLD Propriedades do complementar: I. II. III. IV. & $$ , $ & $ $, $ ( $ % )’ $’ % ’, $, % ( $ % )’ $’ % ’, $, % Nota: As propriedades III. e IV. são conhecidas como “leis de De Morgan”. Referências: 1. PAIVA, Manoel, 0DWHPiWLFD, vol. 1, São Paulo: Moderna, 1a ed., 1999. 2. BIANCHINI, Edwaldo, PACCOLA, Herval, 0DWHPiWLFD, vol. 1, São Paulo: Moderna, 2a ed., 1996. 9