UTILIZAÇÃO CONSCIENTE DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS POR
IDOSOS
A expectativa de vida da população brasileira aumenta a cada ano (média de 71 anos). Vários
fatores contribuem para isso, como melhores condições de saneamento básico e de saúde. Neste
contexto as plantas medicinais e fitoterápicos merecem destaque, pois têm grande influência na
manutenção das condições de saúde. Isso se deve, em parte, à cultura da população, que tem a
utilização destes produtos naturais difundida há gerações. Além disso, observa-se o aumento dos
estudos com plantas medicinais, levando a uma comprovação de sua ação terapêutica, o que tem
levado a um aumento de fitoterápicos no mercado farmacêutico. No entanto, diversas plantas
medicinais utilizadas popularmente não tem estudos sobre efeitos adversos, sendo assim não é
recomendado o seu uso durante a terceira idade. Há estudos comprovando que alguns fitoterápicos e
plantas medicinais podem interagir entre si e com outros medicamentos, causando efeitos
indesejáveis. Deste modo, torna-se importante a execução de atividades universitárias de extensão
na área da saúde, que visam transmitir informações a população, para que a comunidade entenda os
riscos do uso destes produtos sem acompanhamento de um profissional de saúde. Assim, o principal
objetivo deste trabalho extensionista foi fornecer subsídios para a população usuária do sistema
público de saúde, principalmente os idosos (ou seus cuidadores), sobre os potencias riscos do
consumo indiscriminado de plantas medicinais e fitoterápicos, buscando assim, a promoção da
saúde de idosos, por meio da difusão destas informações. Desta forma, o trabalho de difusão das
informações a cerca de plantas medicinais e fitoterápicos foi desenvolvido nas UBS Encontro com a
saúde (Bairro Rio Grande), Bela Vida (Bairro Bela Vista), Saúde e Vida (Bairro Bom Jesus),
Sempre Viva (Bairro da Palha) e Viver Melhor (Bairro Rio Grande), da cidade de Diamantina (MG)
no período de 22 de maio de 2013 a 04 de julho de 2013, atingindo um total de 55 usuários idosos
do SUS. A intenção do trabalho não foi a de impor mudanças de comportamento, muitas vezes
arraigado, mas foi a de informar ou educar as pessoas, para que possam fazer uso consciente desses
recursos terapêuticos ou até mesmo alterar seu comportamento, de forma natural, por
conscientização. A exucução do trabalho permitiu o contato da academia com os saberes populares,
o que possibilitou aos acadêmicos e professora envolvidos repensar alguns conhecimentos e
atitudes.
Palavras-chave: Plantas medicinais, fitoterápicos, idosos, entensão universitária.
Simara Martins Salgado
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utilização consciente de plantas medicinais e fitoterápicos