A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico progressivo e degenerativo do movimento, que afeta muitos brasileiros. Embora ela se desenvolva tipicamente após os 65 anos de idade, aproximadamente 15% das pessoas desenvolvem a doença antes de atingirem os 50 anos de idade. Conforme a doença de Parkinson progride, o paciente se torna cada vez mais incapacitado.Suas atividades diárias, como tomar banho ou vestir-se, ficam difíceis ou impossíveis de serem realizadas. A doença de Parkinson é causada pela degeneração de uma pequena parte do cérebro chamada substantia nigra. Conforme as células cerebrais da substantia nigra morrem, o cérebro começa a se privar da dopamina química. A dopamina permite que as células cerebrais envolvidas no controle dos movimentos se comuniquem, e níveis reduzidos de dopamina levam aos sintomas da doença de Parkinson. O tratamento pode ser feito com plantas que possuam substâncias neuro protetoras, que evitam a diminuição progressiva de dopamina, neurotransmissor responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos Plantas medicinais que evitam a diminuição progressiva da dopamina. Mucuña Pruriens Mucuna pruriens, Cowhage ou feijão da Califórnia pode interagir com outros medicamentos, incluindo os para o diabetes, antidepressivos (inibidores da MAO) e antipsicóticos. Pode baixar a pressão arterial também . Família: Fabaceae Origem: Proveniente da Índia. Partes utilizadas: Sementes Constituintes: Mucunina e mucunadine são os principais constituíntes. Seus componentes de princípio são L-DOPA e os alcalóides bioativos mucunine, mucunadina, mucuadinina, prurienina e nicotina como também b-sitosterol, glutationa, lecina, óleos, ácidos venólico e gálico. Usos tradicionais: Para doença de Parkinson (contém L-dopa natural). Para impotência e disfunção erétil. Como afrodisíaco e para aumentar a testosterona. Como anabólico e androgênico, fortalecendo os músculos e ajudando a estimular o hormônio do crescimento. Ajudando na perda de peso. EFEITOS COLATERAIS: Doses elevadas de Mucuna pruriens pode causar excitação, aumento da temperatura corpórea e insônia. CONTRAINDICAÇÕES: • Deve ser evitado por mulheres durante a gravidez. • Mucuna pruriens mostrou ter a habilidade de reduzir o açúcar do sangue. Aqueles com hipoglicemia ou diabetes devem fazer controle médico. • É contra indicado em combinação com inibidores M.A.O. •Mucuna pruriens possui atividade androgênica, aumentando os níveis de testosterona; pessoas com síndromes andrógenas excessivas devem evitar o uso. • Mucuna pruriens inibe a prolactina. • A semente contém alta quantidade de L-dopa. Levodopa é o medicamento usado para tratar doença de Parkinson. Pessoas com doença de Parkinson devem apenas usar sob supervisão médica ou de um profissional qualificado. DOSAGEM: Dose recomendada: 400 mg uma vez ao dia ou em doses divididas, duas vezes ao dia, ou conforme recomendação médica. Cada 400 mg deve conter em média 15% de L-dopa padronizado. TRATAMENTO PARA 1 MÊS: Mucuna Pruriens 200mg 120Cáps.............................................................. Mucuna Pruriens 400mg 60Cáps................................................................ Mucuna Pruriens 200mg Tribullus Terrestris 250mg 120Caps.................. INTERAÇÕES: • Pode potencializar medicamentos androgênicos. • Pode potencializar a insulina e medicamentos anti-diabetes. • Potencializa medicamentos com levodopa. Mulungu (Erythrina mulungu) Família: Fabaceae Origem: Nativa da parte central e Nordeste do Brasil. Partes utilizadas: Raiz e casca. Constituintes: Alanina, arginina, ácido aspártico, cristacarpina, cristadina, cristamidina, eribidina, dmietilmedicarpina, ericristagalina, ericristanol, ericristina, eridotrina, erisodienona, erisodina, erisonina, erisopina, erisotrina, erisovina, eristagalina A-C, eritrabissina ii, eritralinas, eritraminas, eritratina, eriariestireno, ácido gama-amino butírico, ácido glutâmico, lectinas hipaporinas, n-nor-orientalina, ácido oléico, ácido oleanóico, faseolidinas, proteinases, ácido ursólico e vitexina. Usos tradicionais: Doenças mentais (depressão, neurose, ansiedade, estresse, histeria, ataque de pânico, compulsões, distúrbio do sono). Doenças hepáticas (hepatite, enzimas hepáticas aumentadas, esclerose). Tratamento de doença neurodegenerativa como o Mal de Parkinson. EFEITOS COLATERAIS: Sedativo e pode causar sonolência. Em excesso pode causar depressão e paralisias musculares. CONTRAINDICAÇÕES: Pacientes que apresentam hipotensão. DOSAGEM: 1 colher de chá do extrato de Mulungu 2 vezes ao dia. 1 colher de café do pó de Mulungu 2 vezes ao dia. INTERAÇÕES: Nenhuma interação foi documentada, entretanto o Mulungu pode potencializar o efeito de alguns medicamentos ansiolíticos e anti-hipertensivos. TOXICIDADE: As sementes dos frutos são tóxicas. Canabidiol (Cannabis Indica) Uma pesquisa recente sobre o uso medicinal do canabidiol (CDB) mostrou que essa substância extraída da maconha pode ser eficaz no tratamento de pacientes com mal de Parkinson. Segundo o professor José Alexandre Crippa, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP), um dos coordenadores do estudo, pela primeira vez, o grupo de voluntários que ingeriu cápsulas contendo canabidiol apresentou melhoras na qualidade de vida e no bem-estar. Os neurônios mais afetados pela doença de Parkinson são os que produzem a dopamina, que ajuda a regular os movimentos, as emoções, o raciocínio, o sono e a memória. E é nessa região que o canabidiol atua, segundo os pesquisadores de Ribeirão Preto melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Eles acreditam que o remédio pode atrasar ou até mesmo impedir o surgimento da doença. Isso porque a agitação durante do sono costuma aparecer muito tempo antes dos outros sintomas. É como um alerta de que a doença está para aparecer. ... “Elas chutam, dão pontapés e fumam um cigarro imaginário”. Esses pacientes têm um transtorno durante a fase mais profunda do sono, o ‘sono rem’, qualquer um pode ter esse problema. Mas ele é também um dos primeiros sintomas Doença de Parkinson. Apesar de proibido no Brasil, a Anvisa liberou a importação do canabidiol para 57 famílias brasileiras, até agora. Nos Estados Unidos, em alguns estados, o canabidiol é vendido sem receita, como suplemento alimentar. Eles são disponíveis em forma de cápsulas, spray bucal, adesivo e uma pasta (feita da folha da maconha), todos livres do THC, que é a substância que dá o efeito psicotrópico. Ou seja, o canabidiol não altera os sentidos. As pesquisas com o canabidiol estão só no começo. Elas são uma esperança para quem sofre de Parkinson e uma saída para famílias com crianças que sofrem de ataques de epilepsia terem uma melhor condição de vida Brahmi (Bacopa Monniera) Monnieri Bacopa, Brahmi, Gratiola , hissopo água, erva da graça, erva rasteira nativa das zonas úmidas do sul da Índia , Austrália, Europa , África, Ásia, América do Sul e do Norte. Bacopa é uma erva medicinal importante usada na Ayurveda, onde também é conhecido como " Brahmi ", em referência a Brahma, o Deus criador do panteão hindu. Bacopa tem sido tradicionalmente utilizado como um tônico neurológico e estímulo cognitivo, e está sendo estudada por suas possíveis propriedades neuroprotetoras . Brahmi (Bacopa monniera) - é por vezes utilizado para tratar pessoas com Parkinson. Os estudos sugerem que ele melhora a circulação do cérebro, bem como melhora o humor, a função cognitiva e a função neurológica em geral. Mas tem sido pouco estudado para o Parkinson. Ginkgo Biloba Ginkgo (Ginkgo biloba) - um antioxidante que melhora o fluxo sanguíneo para o cérebro e pode ajudar com a entrega de dopamina. Gingko interage com muitos medicamentos, inclusive de sangue-diluentes tais como a varfarina (Coumadin) e clopidogrel (Plavix). Trabalha estimulando a oxigenação, que pode inibir a progressão da demência senil. Dose sugerida: 60 a 80 mg de 24% do produto com ginkgo flavo-glicosídio. HYPERICUM PERFORATUM Erva de São João contém hypericum que funciona aliviando a depressão e outros distúrbios cerebrais presentes no Mal de Parkinson e elevando certos neurotransmissores. A espécie Hypericum perforatum L. pertence à família Guttiferae sendo conhecida popularmente como hipérico ou erva-de-são-joão, possui em sua composição química: óleo essencial, taninos, resinas, pectina, naftodiantronas (hipericina, pseudohipericina), floroglucinóis (hiperforina), flavonóides (quercetina, quercetrina, isoquercetina, rutina), procianidinas (procianidina, catequina), fitosteróis, vitaminas C, carotenos, aminoácidos e saponinas (Greeson et al., 2001). Costuma ser prescrita em cápsulas de 100 mg a 300 mg, como um antidepressivo e/ou calmante natural. Em alguns países da Europa, como na Alemanha, é mais prescrita contra a distimia e depressão clínica, leve ou moderada, que a fluoxetina (o antidepressivo químico mais usado mundialmente). Outros antioxidantes naturais que estão sendo estudados para auxiliar no tratamento do Mal de Parkinson são o extrato de uva (RegrapexR®),chá verde, flavonóides contidos no cacau e no chocolate, ginseng, etc.