TEORIA COMPORTAMENTAL DA GESTÃO Isabel Santos – Raquel Cardoso – Luz Silva ÊNFASE Nas tarefas Na estrutura TEORIAS ADMINISTRATIVAS Administração científica Teoria Clássica Teoria da burocracia Teoria estruturalista Nas pessoas Teoria das relações humanas Teoria do comportamento organizacional Teoria do desenvolvimento organizacional No ambiente Teoria estruturalista Teoria da contingência Na tecnologia Teoria da contingência Na competitividade Novas abordagens na Administração PRINCIPAIS ENFOQUES Racionalização do trabalho no nível operacional Organização formal Funções do administrador Organização formal burocrática Racionalidade organizacional Múltipla abordagem: *Organização formal e informal *Análise intra-organizacional e análise interorganizacional Organização informal Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo Estilos de administração Teoria das decisões Integração dos objectivos organizacionais e individuais Mudança organizacional planeada Abordagem de sistema aberto Análise intra-organizacional e análise ambiental Abordagem de sistema aberto Análise ambiental (imperativo ambiental) Abordagem de sistema aberto Administração da tecnologia (imperativo tecnológico) Caos e complexidade Aprendizagem organizacional Capital intelectual As ciências comportamentais trouxeram à teoria administrativa diversas conclusões a respeito da natureza e características do ser humano: O ser humano é um animal social dotado de necessidades O ser humano é um animal dotado de um sistema psíquico O ser humano tem capacidade de articular a linguagem com o raciocínio abstracto O ser humano é um animal dotado de aptidão para aprender O comportamento humano é orientado para objectivos O ser humano caracteriza-se por um padrão dual de comportamento Abraham H. MASLOW 1908 – 1970 TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW NECESSIDADES SECUNDÁRIAS NECESSIDADES PRIMÁRIAS MASLOW NECESSIDADES HUMANAS TOTAIS AUTOREALIZAÇÃO ESTIMA Auto- Necessidades desenvolvimento Do ego: Orgulho SEGURANÇA Relacionamento AutoAuto-Satisfação Aceitação FISIOLÓGICAS Segurança Respeito Afeição Protecção Progresso Amizade Contra: Confiança Compreensão Alimento Perigo Necessidades Consideração Repouso Doença de Status Abrigo Incerteza Apreciação Sexo Desemprego Admiração Roubo Pelos outros SOCIAIS Frederick HERZZBERG 1923 – 2000 TEORIA DOS DOIS FACTORES TEORIA DOS DOIS FACTORES DE HERZBERG SATISFAÇÃO NÃO SATISFAÇÃO Frustações podem ser derivadas de: ∙Insucesso na profissão ∙Desprazer no trabalho ∙Baixo status ∙Baixo salário ∙Sensação de iniquidade ∙Baixa interação e relacionamento com colegas, chefia e subordinados AUTOREALIZAÇÃO (AUTOACTUALIZAÇÃO) Satisfações podem ser derivadas de: ∙ Sucesso na profissão ∙ Prazer no trabalho ∙Interacção facilitada pelo arranjo ESTIMA (EGO) fisíco ∙Prestígio na profissão SOCIAIS (AMOR) ∙Elevada interacção e relacionamento com Colegas, chefia e subordinados ∙Tipo de trabalho e ambiente de trabalho mal-estruturados ∙Políticas da empresa imprevisíveis SEGURANÇA ∙ Tipo Trabalho e ambiente de trabalho bem-estruturados ∙ Politicas estáveis e prevísiveis da empresa ∙Confinamento do local de trabalho FISIOLÓGICAS ∙Remuneração adequada para a satisfação das necessidades básicas ∙Remuneração inadequada FACTORES SATISFACIENTES E INSATISFACIENTES COMO ENTIDADES SEPARADAS Não-satisfação (neutros) Insatisfação Satisfação Não-satisfação FACTORES MOTIVACIONAIS (Satisfacientes) FACTORES HIGIÉNICOS (INSATISFACIENTES) Conteúdo do Cargo Contexto do Cargo (como o individuo se sente em relação a seu CARGO) (Como o indivíduo se sente em relação à sua EMPRESA) 1. 2. 3. 4. 5. O trabalho em si Realização Reconhecimento Progresso profissional Responsbilidade 1. 2. 3. 4. 5. As condições de trabalho Administração da empresa Salário Relações com o supervisor Benefícios e serviços sociais A Teoria dos dois factores de Herzberg ● “a satisfação no cargo é função do conteúdo ou das actividades desafiantes e estimulantes do cargo que a pessoa desempenha: são os factores motivacionais ou satisfacientes; ● a insatisfação no cargo é função do contexto, i.e., do ambiente de trabalho, do salário, dos benefícios recebidos, da supervisão, dos colegas e do contexto geral que envolve o cargo ocupado: são os factores higiénicos ou insatisfacientes Enriquecimento do cargo do cargo sentido vertical e horizontal Outras atribuições mais complexas adicionadas Atribuições básicas do cargo Enriquecimento vertical do cargo Outras atribuições incorporadas Atribuições básicas do cargo Enriquecimento horizontal do cargo Outras atribuições incorporadas EFEITOS POSSÍVEIS DO ENRIQUECIMENTO DO CARGO Efeitos desejáveis Efeitos indesejáveis . Aumento da motivação . Aumento da produtividade . Redução do absentismo . Redução do “turnover” ∙ Aumento da ansiedade . Aumento do conflito . Sentimento de exploração . Redução das relações interpessoais Enriquecimento do cargo MODELO DA HIERARQUIA DE NECESSIDADES DE MASLOW MODELO DE FACTORES DE HIGIENEMOTIVAÇÃO DE HERZBERG Motivacionais -------------------------- Necessidades de autorealização O trabalho em si Responsabilidade Progresso Crescimento -------------Realização Reconhecimento Status Necessidades do ego (estima) --------- Relações interpessoais Supervisão - Colegas e subordinados ----Necessidades de Segurança --Necessidades Higiénicos Necessidades Sociais Supervisão Técnica Políticas administrativas e empresariais Segurança no cargo Condições físicas de trabalho Salário Vida pessoal Douglas McGregor 1906 – 1964 TEORIA X e TEORIA Y Pressupostos da Teoria X . As pessoas são preguiçosas e indolentes . As pessoas evitam o trabalho . As pessoas evitam a responsabilidade, a fim de se sentirem mais seguras . As pessoas precisam ser controladas e dirigidas . As pessoas são ingénuas e sem iniciativa Pressupostos da Teoria Y . As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer . O trabalho é uma actividade tão natural, como brincar ou descansar . As pessoas procuram e aceitam responsabilidades e desafios . As pessoas podem ser automotivadas e autodirigidas . As pessoas são criativas e competentes Rensis LIKERT 1903 – 1981 SISTEMAS DE GESTÃO 1 Autoritáriocoercitivo 4 Participativo SISTEMAS DE GESTÃO 3 Consultivo 2 AutoritárioBenevolente Modelo de Organização de LIKERT Variáveis causais . Estrutural Organizacional . Controles . Políticas . Liderança Variáveis intervenientes . Atitudes, motivações e percepções de todos os membros Variáveis resultantes . Produtividade . Lucros . Custos Decorrências dos sistemas 1 e 4 Chester BARNARD 1886 – 1961 ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA SOCIAL COOPERATIVO BARNARD – Eficácia e Eficiência Alcance de objectivos organizacionais (Ex.: lucro,maior produtividade e crescimento da organização, redução de custos etc.) EFICÁCIA INDIVÍDUO Alcance de objectivos organizacionais (Ex.: promoção pessoal, carreira, maior salário e benefícios, segurança pessoal, prestigio etc.) EFICIÊNCIA Herbert SIMON 1916 – 2001 PROCESSO DECISORIAL ETAPAS DO PROCESSO DECISORIAL 1 Percepção da situação 2 Análise e definição do problema 3 Definiçao Dos objectivos 4 Procura de alternativas de solução 5 Avaliação e Comparação dessas alternativas 6 Escolha da alternativa mais adequada 7 Implementação da alternativa escolhida A ACEITAÇÃO DA AUTORIDADE AUTORIDADE DO SUPERIOR Decisão do subordinado Aceitar Não aceitar Sim, quando: Há vantagens em aceitar Há desvantagens em não aceitar Não, quando: Há desvantagens em aceitar Há vantagens em não aceitar As diferenças entre a Teoria Clássica e a Teoria da aceitação da autoridade de BARNARD Chefe Subordinado A teoria da autoridade formal enfatiza o papel do chefe A teoria da aceitação da autoridade enfatiza o papel do subordinado APRECIAÇÃO CRÍTICA DA TEORIA COMPORTAMENTAL Ênfase nas Pessoas Abordagem mais Descritiva e menos Prescritiva Profunda Reformulação na Filosofia Administrativa Dimensões Bipolares da Teoria Comportamental A Relatividade das Teorias de Motivação Profunda Influência das Ciências do Comportamento Sobre a Gestão A Organização como um Sistema de Decisões Análise Organizacional a partir do Comportamento BIBLIOGRAFIA